A defesa do ex-presidente obteve autorização do ministro do STF Alexandre de Moraes para receber a visita dos filhos, noras e netos, no último domingo (10)
por
Marcelo Barbosa
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09/08/2025 - 12h

Preso em casa desde o dia 4 de agosto, o ex-presidente Jair Bolsonaro conseguiu autorização do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes para receber a visita dos filhos, noras e netos, no último domingo (10). No próximo sábado (16), ele também poderá sair para realizar exames médicos. Monitorado por uma tornozeleira eletrônica desde 18 de julho, o antigo chefe do executivo descumpriu regras cautelares, como o impedimento do uso das redes sociais e passou à prisão domiciliar, há pouco mais de uma semana. 

As medidas aplicadas a Jair Bolsonaro, antes de qualquer decreto de prisão domiciliar, foram referendadas pela Primeira Turma do STF entre os dias 18 e 21 de julho. As restrições incluíam o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de ausentar-se da comarca e o recolhimento domiciliar noturno das 19h às 6h durante a semana e integral, nos fins de semana e feriados. 

Na quarta-feira passada (6), os advogados de Bolsonaro apresentaram recursos contra a prisão, mas não tiveram sucesso. Eles alegam que Bolsonaro deve ser julgado pela primeira turma do STF e não apenas por Alexandre de Moraes e que o ex-presidente não estava impedido de dar entrevistas ou fazer pronunciamentos públicos.

 

Reprodução: AFP | Bolsonaro morde os lábios em frente à bandeira do Brasil
Reprodução: AFP | Bolsonaro aparece aflito em frente a um pedaço borrado da bandeira do Brasil.

Entenda a decisão  

O ministro do STF, por outro lado, afirma que a condenação responde às condutas de Eduardo Bolsonaro, que foi aos Estados Unidos pouco antes do anúncio do tarifaço de Trump. Sob a óptica do judiciário, Jair Bolsonaro cometeu os crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O ex-presidente ficou impedido de usar as redes sociais e foi obrigado a usar a tornozeleira eletrônica.

Após o rompimento das regras impostas, Alexandre de Morais alegou em despacho emitido no dia 4 que “Bolsonaro produziu material para a publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com o claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”. Durante as manifestações que aconteceram no domingo (3) em São Paulo, o ex-presidente apareceu em uma ligação de vídeo ao celular do deputado Nikolas Ferreira e na rede social de Flávio Bolsonaro – senador e filho do ex-governante.

O documento de Moraes também se refere às tentativas do presidente dos Estados Unidos Donald Trump de intervir no caso de Bolsonaro. Após articulações de Eduardo Bolsonaro e de outros bolsonaristas com acesso à Casa Branca, Trump anunciou um tarifaço ao Brasil e sanções contra Alexandre de Moraes. 

Bolsonaro está oficialmente impedido de receber visitas, com exceção de seus advogados e de pessoas autorizadas pela Justiça. No Instagram, no último domingo, Michelle Bolsonaro publicou a foto de um bolo decorado com imagens da família Bolsonaro e a frase “Feliz dia dos pais”.

O estigma associado a pessoas em situação de vulnerabilidade social
por
Mayara Pereira
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23/06/2025 - 12h

Esse trabalho tem a função de ampliar a visibilidade da população em situação de rua por meio de informações, quebra de estigmas, leis e entrevistas com quem vive nessa situação de vulnerabilidade. 

https://medium.com/@mayaramay838

Um lugar onde a leitura também é um gesto de resistência
por
Nicole Domingos
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16/06/2025 - 12h

A literatura sempre foi um território de disputa simbólica, um espaço onde narrativas dominantes se impõem, mas também onde vozes dissidentes encontram brechas para existir. No caso da literatura LGBTQIAPN+, essas brechas são preciosas. O site palavras em trânsito, feito por Nicole Domingos, trata exatamente disso, desses pequenos espaços que já existiram e que existem hoje. É um lugar dedicado ao estudo, à crítica e à celebração da literatura LGBTQIAPN+.

Ao longo do site, vamos tratar especialmente sobre os corajosos que escrivam e gritavam dentro de deus próprios livros, ainda que estivessem dentro dos períodos de repressão, como a ditadura militar brasileira — esses autores utilizaram a palavra como forma de resistência.

A literatura não apenas narra experiências — ela reescreve a história a partir de corpos e afetos antes excluídos. Ela cura feridas simbólicas, questiona heranças opressoras e cria novos imaginários de existência. Ao nos colocar diante de personagens que amam, sofrem, resistem e sonham fora da norma, ela nos lembra de algo fundamental: toda existência merece ser narrada. E lida.

Para acessar esse mundo, basta clicar no link abaixo:

https://literatura-lgbt.my.canva.site/

 

 

Site Entrelinhas: em meio a arranha céus e vielas a natureza vai escorrendo
por
Vítor Nhoatto
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16/06/2025 - 12h

Apesar de viver-se um tempo de emergênciua climática e sentir seus efeitos na prática, nem todos são afetados da mesma forma. Para isso se dá o nome de racismo ambiental, tema central do novo site Entrelinhas. Idealizado e produzido pelo aluno de jornalismo, Vítor Nhoatto para a disciplina de Jornalismo Contra-Hegemônico, conta com a orientação da professora e doutora Anna Flávia Feldmann.

O projeto se desenvolve ao longo de uma série de quatro reportagens, que contam com entrevista de especialistas de norte a sul do Brasil e relatos de quem sente na pele o peso de viver em uma sociedade que precisa de mudança. É proposto um espaço de letramento racial e ambiebtal, baseado em dados e fatos, que muitas vezes são ofuscados pelos outdoors, ou ignoados por empresas e governos.

Com uma linguagem que se aproxima do dia a dia do leitor, o site ainda conta com reportagens especiais desenvolvidas pelo estudante, demonstrando como tudo está interligado. E para saber mais sobre as entranhas ambientais, é só acessar o Entrelinhas pelo link abaixo:

https://entrelinhasambiental.my.canva.site/

Com um compilado de quatro reportagens, textos trazem diferentes perspectivas sobre o tema
por
Nathalia de Moura
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16/06/2025 - 12h

O site Donas da Bola, idealizado por Nathalia de Moura para a disciplina de Jornalismo Contra-Hegemônico, lecionada pela Professora Doutora Anna Flávia Feldmann, visa, a partir de dados, imagens, entrevistas e diferentes perspectivas, mostrar a desvalorização do futebol feminino, além de impulsionar e dar voz à luta e às atletas.

Com um compilado de quatro reportagens, o primeiro texto contextualiza historicamente o futebol feminino, trazendo o olhar de Renata Beltrão, Mestre em Museologia e Coordenadora de Comunicação do Museu do Futebol. O segundo texto aborda a realidade das categorias de base feminina de clubes brasileiros. Com depoimentos das atletas Laryssa Lourenço e Giovanna Holanda, temos um panorama das equipes jovens e o sentimento das jogadoras perante a realidade enfrentada.

A terceira reportagem foca na cobertura jornalística na modalidade feminina, os desafios enfrentados e o que pode ser feito para melhorar, tudo isso com a ajuda da Jornalista do jornal Lance!, Juliana Yamaoka. Na quarta e última reportagem, uma entrevista com a goleira do Corinthians, Kemelli Trugilho, mostra um panorama do futebol profissional feminino e a situação dos clubes da elite brasileira, além das medidas que podem ser tomadas para alavancar e valorizar o esporte.

Para acessar as reportagens, basta clicar no link a seguir: https://donasdabola.my.canva.site/

A Republica Democrática do Congo - herança colonial em meio a sangue e cobalto.
por
Pedro Bairon
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16/06/2025 - 12h

 

“Da borracha à maçã” é um documentário que traça a longa linha de continuidade entre a violência colonial imposta ao Congo e os horrores da guerra civil que ainda hoje assombram o país. A partir da exploração genocida promovida pela Bélgica no século XIX, o filme revela como as feridas abertas pelo colonialismo jamais cicatrizaram — apenas se transformaram em novas formas de conflito, exclusão e disputa por poder.

O documentário mergulha nas causas históricas e étnicas da guerra civil congolesa, dando atenção especial à tensão entre tutsis e hutus, grupos marcados por rivalidades que ultrapassam fronteiras e carregam os traumas do genocídio em Ruanda. A entrada de milícias hutus no leste do Congo após 1994, e a resposta armada dos tutsis, reacenderam conflitos internos, arrastando a população civil para o centro de uma guerra prolongada, brutal e muitas vezes esquecida pelo olhar internacional.

“Da borracha à maçã” não é apenas um registro de tragédias; é uma crítica à forma como a história se repete quando as raízes da violência são ignoradas. Mostra que o mesmo sistema que arrancou borracha das florestas a golpes de chicote, e que hoje arranca cobalto das minas congolesas, deixou um legado de instabilidade, impunidade e sofrimento. Um chamado à memória e à justiça, diante de um conflito que não começou nos anos 1990 — mas sim nos porões do colonialismo europeu

 

Duração: 26:10 

Autor: Pedro Bairon 

Para visualizar o documentário acesse o link:  

.https://youtu.be/kqtTs-vZCwo

Episódios contam histórias reais de jovens que morreram por tiros com armas das
por
Khauan Wood
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16/06/2025 - 12h

Idealizado, produzido, dirigido e apresentado por Khauan Wood, estudante do curso de jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), o podcast tem o intuito de contar histórias reais de jovens que morreram em decorrência da violência policial do Brasil.

Dados de um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado em abril de 2025, mostram que a taxa de mortalidade de crianças e adolescentes pela PM cresceu 120% entre 2022 e 2024, apenas no estado de São Paulo.

Com uma imersão sonora, o áudio é pensado para ser rápido. Tudo no podcast é pensado para se assemelhar a um tiro. Além disso, conta com músicas que retratam justamente a violência policial no país.

Ficha técnica

  • Idealização, direção e apresentação: Khauan Wood

  • Duração: 5min22seg

  • Orientação: Prof.ª Dra. Anna Flavia Feldmann

 

Conheça o podcast gol de pátria
por
Matheus Henrique
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16/06/2025 - 12h

O Gol de Pátria é um podcast universitário e independente, produzido por Matheus Henrique, estudante de Jornalismo da PUC-SP.

O objetivo do projeto é discutir política a partir do futebol, mostrando como clubes, torcidas e seleções carregam identidades nacionais e disputas históricas. A proposta aqui é investigar de que forma o esporte reflete e influencia noções políticos, culturais e sociais.

No primeiro episódio do Gol de Pátria, falamos sobre a fundação de alguns clubes e o contexto político em que surgiram. Na primeira parte, analisamos como a ditadura franquista na Espanha se relacionou com times como o Barcelona F.C. e o Athletic Bilbao. Na parte final do episodio, vamos até a Escócia para entender como a rivalidade entre Celtic F.C. e Rangers F.C. expressa questões profundas entre unionismo e separatismo no país.

Trabalho realizado para a disciplina de Jornalismo Contra-hegemônico, lecionada pela professora Anna Flávia Feldmann.

Ficha técnica:

Produção, locução, direção e edição: Matheus Henrique

Trabalhos técnicos: Ernesto Foschi

Duração: 25:56

Professor de Relações Internacionais Igor Alves comenta cenário geopolítico, após a morte do Papa Francisco e a eleição do Cardeal Prevost
por
Khadijah Calil
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09/06/2025 - 12h
Fonte: Reprodução/ Metrópoles
                                                        Fonte: Reprodução/ Metrópoles  

 

Dias antes do resultado do Conclave, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou em suas redes sociais uma imagem gerada por inteligência artificial em que ele aparecia vestido com uma batina papal branca, coroado com a mitra e usando a cruz de ouro. Desde seu primeiro mandato (2017-2021), Trump manteve uma relação marcada por divergências públicas com o Papa Francisco, tanto em temas políticos quanto eclesiásticos. O último pontífice chegou a receber o vice-presidente dos EUA, JD Vance, após fazer duras críticas à política de deportações de migrantes do governo Trump, alertando sobre uma "grave crise" que "começa mal e terminará mal".  

A foto e os comentários do presidente alimentaram a discussão sobre o peso que os Estados Unidos e outras nações poderiam ter na escolha do novo pontífice. Porém, como explica Igor Alves, Doutor em História da Cultura e Professor de Relações Internacionais na FAAP, apesar das tentativas de pressionar os cardeais do Colégio Cardinalício, o Conclave possui uma blindagem que impede que essas influências políticas interfiram no futuro da Igreja. “O resultado mostra, inclusive, que o Papa Leão XIV é antagônico em praticamente tudo ao que fala Donald Trump. Se Trump soubesse que o Cardeal Prevost seria eleito, provavelmente não teria feito tanta pressão para a eleição de um papa estadunidense”, completa Igor.  

Sobre outras influências, apesar de não ser ativamente ofensivo e invasivo ao processo religioso, o professor destaca que há na Itália um clamor popular pela escolha de um Papa de origem italiana devido ao fato de o Vaticano estar no centro da capital romana.  

Do ponto de vista eclesiológico, o professor de Teologia da PUC-SP, Reuberson Rodrigues, destaca que o consenso entre os cardeais há de ser que o conflito não se torne maior que a necessidade de unidade, como expressou Papa Leão XIV: “Em Cristo somos um’. Reuberson ainda define o Conclave como uma espécie de parlamentarismo da Igreja, um momento no qual os principais representantes elegem o representante máximo. “Na minha visão, ainda é um processo predominantemente espiritual, mesmo que se expresse por meios humanos, e a humanidade leve em consideração os aspectos geopolíticos. Os bispos optaram por um Papa da América do Norte que trabalhou no Peru, mas, se fosse outra pessoa com o perfil dele e de outro lugar, também poderia ser Papa”, comenta o teólogo.  

 O Arcebispo de São Paulo, Odilio Scherer, em entrevista concedida ao programa “Canal Livre”, da TV Bandeirantes, também comentou sobre o viés da escolha do Conclave: ‘os cardeais não se orientam pelos critérios da opinião pública”, afirmou.  

Habemus papam  

O novo Papa, Leão XIV, deve manter a presença da Igreja Católica nos debates políticos da agenda internacional de diversos países. Igor Alves aponta que ele será capaz inclusive de servir de balanceador da política norte-americana e se fará presente com seus discursos diplomáticos. “Isto é fundamental em um tempo em que a Europa volta a se armar, Rússia e Ucrânia continuam em guerra, Israel e o Hamas seguem em conflito, e Índia e Paquistão voltam a se desentender”, reitera o historiador.  

Como desafios no papado, Reuberson Rodrigues traz propostas do próprio Leão XIV:  revolução tecnológica e a ecologia integral, que seguem como pautas neste pontificado. O teólogo ainda menciona que o meio acadêmico pode contribuir oferecendo suporte, como já fazia o Papa Francisco, que consultava pesquisadores para a elaboração de sua encíclica: “O meio científico pode oferecer uma reflexão esclarecida, arejada e sem parcialidades sobre a situação do mundo, as guerras, os problemas internos da Igreja que precisam de reflexão e mediação sociológica”, conclui o professor.  

Prevost foi líder da ordem dos agostinianos e tem uma atuação que ultrapassa as fronteiras, sendo uma figura que não se alinha nem com os progressistas mais radicais, nem com os tradicionalistas católicos. Embora não compartilhe o mesmo carisma e popularidade de Francisco, o novo papa escolheu o nome de Leão XIV em homenagem a Leão XIII, pontífice que escreveu a encíclica Rerum Novarum, marcando o início da doutrina social da Igreja.  

Logo após o anúncio de sua eleição, começaram a circular nas redes sociais antigas publicações de Prevost, com críticas a Trump e a Vance, principalmente sobre o conceito católico de Ordo Amoris, que o vice-presidente usava para justificar as deportações, hierarquizando o amor ao próximo.  

O conclave é para os católicos uma manifestação da ação de Deus na história e a fé na igreja é fundamental para entender essa eleição. Para Cristiane Padilha, de 49 anos, o processo todo é valioso: “todo católico espera ansiosamente pela escolha de seu pastor, cuja responsabilidade, como líder espiritual, é instruir e orientar os cristãos na prática do evangelho, independentemente das condições específicas de cada país.” A oficial de registro afirma que, em momentos como esse, sua fé cristã se fortalece e cresce. “O Papa pode cometer equívocos como ser humano, mas quando fala em nome da Igreja, representa o próprio Cristo”, completa Cristiane.  

 

Andrea Dip, jornalista ativista pelos direitos humanos conta sua experiência de investigação de grandes figuras extremistas
por
Maria Clara Palmeira
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29/05/2025 - 12h

Na última quinta-feira (27), a jornalista investigativa Andrea Dip compareceu à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo para um bate-papo com os alunos do curso de jornalismo sobre cobertura de extrema-direita. Um dos temas enfatizados foi a questão da importância do jornalismo de campo e a segurança do profissional.
Andrea compartilhou sua experiência em uma conferência ultranacionalista em Bruxelas. O local do evento foi alterado pouco antes de começar, numa tentativa de afastar jornalistas e opositores. Ao relatar o ambiente, ela destacou momentos que só a presença no local poderia captar. “No banheiro, ouvi mulheres comentando sobre um jantar em que Nikolas Ferreira fez uma chamada de vídeo com Bolsonaro, falando sobre censura no Brasil. Isso não se descobre numa entrevista”, contou.

Aula magna com a Andrea Dip na PUC - SP. Reprodução: Maria Clara Palmeira
Aula magna com a Andrea Dip na PUC - SP. Reprodução: Maria Clara Palmeira


A jornalista relata sobre as medidas de segurança para proteger sua identidade. “Tenho um sobrenome que não uso como jornalista. Me credencio com ele, e, se alguém buscar no Google, não me encontra.” Também destacou a retórica constante de medo presente nesses ambientes. “O discurso é sempre o mesmo: ‘a esquerda está avançando, precisamos reagir’. Eles nunca admitem que estão vencendo. É um discurso para gerar pânico e mobilização interna.” Essa estratégia, segundo a jornalista, fortalece o senso de urgência entre os apoiadores.
Atualmente na Agência Pública e colunista da UOL, Andrea Dip continua sua pesquisa sobre extremismo com foco na ética e na escuta ativa. Para ela, o jornalismo precisa continuar investigando, mesmo em ambientes hostis. “Nosso papel é contar o que não querem que seja contado, com responsabilidade e coragem.” Em tempos de desinformação e radicalização, sua atuação representa um exemplo do valor do jornalismo de campo.