
Antigamente, algumas tribos indígenas utilizavam o fogo para fertilizar o solo, realizando queimadas controladas, sem o risco de se alastrar para o restante da floresta. No entanto, nos dias de hoje, as queimadas são utilizadas para a expansão da agricultura e agropecuária, principalmente nas regiões do cerrado e da floresta amazônica. Esta prática tornou-se uma opção atrativa devido à sua rapidez e baixo custo para limpar áreas desmatadas. As consequências dessa abordagem podem ser desastrosas, tornando extremamente difícil a recuperação das áreas afetadas. Os impactos não se limitam apenas ao Brasil, mas reverberam globalmente, representando uma ameaça irreparável para o meio ambiente.
No primeiro semestre de 2023 foram queimados 2,15 milhões de hectares, evidenciou o levantamento da MapBiomas. A pesquisa ainda mostra que 68% de todas as queimadas no Brasil aconteceram na Amazônia, 1,45 milhão de hectares queimados. O cerrado teve 639 mil hectares destruídos, representando 30% das queimadas no país, sendo o segundo bioma mais afetado. Segundo Ane Alencar, coordenadora do MapBiomas Fogo e diretora de Ciência do IPAM, a poluição do ar decorrente das queimadas é um dos maiores problemas na floresta amazônica. "É mais um indicativo da necessidade de reduzir o uso do fogo na região, principalmente em anos como esse com ondas de calor frequentes e período de seca mais intenso decorrente do El Niño, fenômeno natural caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do oceano Pacífico na sua porção equatorial" completa Alencar.

Mas, quais são as causas das queimadas no Brasil? e as consequências? Nossa equipe de reportagem decidiu ir a fundo e investigar no que as mudanças climáticas recentes têm a ver com este dano ambiental majoritariamente causado pelo homem.
Apocalipse?
Em São Paulo, maior cidade do país, faz 5 anos que, ao menos uma vez ao ano, o céu fica escuro e faz o dia virar noite. Mas não por um eclipse solar ou tempestade, ou até praga bíblica, e sim por conta dos incêndios que ocorrem por toda a flora brasileira, a maioria esmagadora dessas queimas tem origem justamente na ação humana.
Mas é verdade que as nuvens que escurecem parte do país não eram apenas “fumaça”, trata-se de dois fenômenos, um meteorológico e outro antrópico, que se juntaram. é o que afirma o professor Ricardo Marcílio em seu canal no YouTube “Trata-se de um fenômeno natural nessa época do ano. a MPA (Massa Polar do atlântico) vem do sul erguendo vapor quente e úmido onde passa e formando nuvens densas que não permitem a passagem de luz (...) junto com outro fenômeno natural e antrópico das queimadas no centro-oeste, que acaba condensando a fumaça que vinha do continente e torna tudo ainda mais ‘escuro’”
Foto tirada no dia 19/8/2019 por Bruno Ulivieri/Ofotográfico
É fato que as queimadas não são apenas causadas pela ação humana, mas as atividades mais custosas ao meio ambiente são as atividades da agropecuária. Segundo o monitoramento do MapBiomas sobre a Evolução Anual da Cobertura e Uso da Terra (1985-2022), 50% da área de mata nativa do Cerrado, o bioma brasileiro mais afetado pelo fogo nos últimos 5 anos, hoje está dedicada ao agronegócio, sendo a maior parte dedicada à criação de gado.
No pantanal, uma das regiões onde ocorreram as queimadas que escureceram o céu da capital paulista, o cenário se repete: 99% do território onde se pratica a agropecuária é atribuído a pastagem de boi. O cultivo de gado, inclusive, está totalmente atrelado a este movimento expansivo-agressivo no Brasil. Pois justamente é o boi que necessita de espaço e uma vegetação campestre para poder ser criado em massa.
Solo empobrecido
Na agricultura a técnica da queimada é usada, mas não é benéfica, visto que a queimada tem consequências praticamente irreversíveis no solo, segundo estudo publicado pela Embrapa: o incêndio altera, direta ou indiretamente, as características físicas, químicas, morfológicas e biológicas dos solos, como o pH, teor de nutrientes e carbono, biodiversidade da fauna, temperatura, porosidade e densidade.
Foto/Reprodução: Jacto
Este processo torna o campo extremamente pobre para qualquer cultivo que não seja a monocultura geneticamente modificada. Isso empobrece não somente o chão, mas também a própria qualidade do alimento, além de secar lençóis freáticos, podendo, literalmente, criar um deserto a longo prazo.
As consequências imediatas das queimadas nos últimos anos no Brasil representam um desafio complexo, envolvendo não apenas impactos ambientais, mas também sociais e econômicos. O aumento significativo dos focos de incêndio, intensificado pelo desmatamento, coloca em risco a diversidade biológica, compromete a qualidade do ar e representa uma ameaça para as comunidades locais. A relação entre as queimadas e o desmatamento, como indicado por especialistas, ressalta a necessidade urgente de estratégias integradas de preservação e conscientização. O alarmante aumento no número de incêndios na Amazônia, superando registros anteriores, requer medidas imediatas para mitigar os danos e preservar um patrimônio natural essencial não apenas para o Brasil, mas também para o equilíbrio ambiental global.
Impactos das queimadas
As queimadas têm um impacto direto na natureza brasileiro, várias espécies, tanto de planta quanto de animal, acabam sofrendo. Uma pesquisa feita entre 2001 e 2019 pela Universidade do Arizona (EUA), com participação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) analisou 11.514 espécies de plantas e 3.079 espécies de animais vertebrados, entre aves e mamíferos. Dos que já estavam ameaçados de extinção, entre 70% e 85% perderam grande parte de seus habitats naturais pelo fogo. Na Amazônia, há uma grande quantidade de plantas que têm propriedades medicinais, de alimentação, são mais de 2.000 mil registradas, de mais de 30.000 mil que participam do ecossistema, e grande parte pode ser perdida pelas queimadas.
Outros que são afetados com as queimadas são as tribos nativas, muitas de suas terras são invadidas e tomadas pelos agricultores para expandir as suas plantações. Esse número de invasões vêm aumentando nos últimos anos por conta da má fiscalização e medidas ineficientes do governo.
As queimadas também influenciam no aumento do efeito estufa, por conta da alta emissão de gás carbônico para a atmosfera e o aumento do aquecimento global. Esse calor intenso provoca queimadas naturais, principalmente no cerrado, onde é muito seco, e são muito difíceis de serem controladas, por ser em alta escala.
Redução de danos
Vários dos dados que constam nesta reportagem foram retirados do site MapBiomas, organização que monitora mensalmente as atividades benéficas e maléficas ao meio ambiente Brasileiro e mundial, lá você pode acompanhar os acontecimentos e dados atualizados do desmatamento no Brasil.
Além do MapBiomas, há também organizações sérias que ajudam no combate ao fogo nas matas brasileiras, como o instituto SOS Pantanal, uma das organizações não governamentais mais ativas e confiáveis no combate a queimadas no centro-oeste, que inclusive aceita doações, que serão convertidas de forma confiável e prestativa nesta batalha pelo meio ambiente.
A luta pelo meio ambiente próspero é de todos, inclusive dos que moram em meio urbanos, vamos cuidar para que o futuro continue a ser verde e a natureza resista.
Esta reportagem foi produzida como atividade extensionista do curso de Jornalismo da PUC-SP
A maioria das pessoas ao pensar na cidade de São Paulo imaginam um lugar caótico e lotado de prédios – o que não deixa de ser verdade, mas a cidade tem muito mais a oferecer além de edifícios e mais edifícios. Mesmo sendo uma grande metrópole, a capital paulista é a sexta cidade mais arborizada do país, contando com 113 parques e áreas verdes espalhadas por seu território.
O ensaio fotográfico a seguir mostra apenas uma pequena parcela da natureza encontrada em São Paulo, focando no centro da cidade, onde é possível encontrar diversas árvores dobrando uma esquina.







Por Laura Paro (texto) e Yasmin Solon (audiovisual)
Montanhas e montanhas de lixo, mais especificamente de materiais recicláveis. Pessoas trabalhando incessantemente, separando cada reciclável com suas próprias mãos e colocando em sacos grandes. Mais oito toneladas de lixo chegam para continuar o trabalho do dia. Essa é a rotina da Associação Vinte e Oito, uma das quase trinta cooperativas de reciclagem habilitadas em São Paulo. Localizada em um galpão atrás de uma viela na Avenida Sapopemba do bairro Jardim Adutora, no extremo da zona leste da capital paulista, a cooperativa surgiu há cerca de 10 anos. O caminho até lá, partindo do centro da capital, é longo: um ônibus, um trajeto de metrô, um trajeto de monotrilho e depois uma viagem de 20 minutos de carro, totalizando aproximadamente uma hora e meia até o destino final. Ao chegar lá, o que se vê primeiro são pilhas de lixo reciclável em um local amplo, quase todo a céu aberto, e pessoas separando manualmente, em sacos grandes, cada variedade de material.

Marlene, a presidente da entidade, lida diariamente com essas montanhas de lixo. Ela conta que a organização surgiu não só para promover melhorias no meio ambiente, mas também para ajudar pessoas necessitadas: a maioria dos funcionários é composta por mulheres que antes estavam desempregadas, com filhos e em situações difíceis. Ela conta que o trabalho na cooperativa funciona a partir da reciclagem e os funcionários, ao receberem mais de oito toneladas de lixo por dia, separam os materiais por categoria (plástico, papel, papelão, metal, entre outros). Depois de passar por muitos outros processos, o material é vendido a várias empresas, que compram por quilo e por um preço absurdamente barato comparado ao trabalho árduo, pesado e braçal que é realizado ali, por pouco mais de 70 pessoas. Quando fundou a cooperativa, o que ela mais queria era ajudar a situação do bairro e empregar as pessoas que necessitavam de ajuda, e foi exatamente isso o que foi feito – essa é a principal função da associação por trás de “somente” separar o lixo. É no sentido de que, por trás de toneladas de papelões e plásticos das mais diversas especificidades e estados, pessoas vulneráveis encontram uma forma de renda para sustentar a família e ainda de poder manter o forte compromisso com o meio ambiente.
A questão é que a invisibilidade de uma atividade importante como essa é a realidade atual da cooperativa e das pessoas que trabalham lá. Ao passarem horas embaixo de um sol escaldante ou na chuva intensa para analisar o que de fato é material reciclável e o que é lixo, dão alguma dignidade merecida para o meio ambiente – uma ação que deveria ser feita juntamente com todos os habitantes do Planeta, mas que na verdade preocupa apenas alguns cidadãos que são os que se propõem a fazer. E mesmo assim, essas pessoas não têm o reconhecimento merecido e digno, algo que faz parte do mínimo para viver bem.
Uma dessas pessoas é Patrícia, de 31 anos, que tem duas filhas pequenas e começou a trabalhar na entidade depois de se sentir na necessidade de ter uma renda mínima para sustentar suas filhas. Ela conta que, em lugares como este, as pessoas não têm valor e são tratadas como lixo; mas que mesmo assim, ela aprecia o que faz. Patrícia encontrou não só uma forma de ajudar financeiramente a família, mas também de ajudar a natureza em que ela e toda a sociedade vivem.

Além disso, ao reforçar ser possuidora de um trabalho digno como qualquer outra pessoa, Patrícia conta que não sabe como seria a vida e o ambiente caso não existissem as cooperativas. Uma atividade que deveria ser feita por todos dentro de suas próprias casas, na realidade, é um trabalho considerado invisível pela sociedade. E é com esse descuido das pessoas que vivem os catadores, com uma vida difícil e muitas vezes mínima. Patrícia diz que eles cuidam de algo que, na verdade, deveria ter sido cuidado por todas as pessoas em todos esses anos de vida; não é somente sobre as oito toneladas que a associação recebe por dia, mas sim, sobre o acúmulo de lixo e descuido que tem transformado o ambiente em um lugar quase que inabitável.
Na verdade, aqueles que lidam com o que a maioria pensa ser um problema do governo, sequer são assistidos por este. Marlene contou e Patrícia criticou o corte na distribuição das cestas básicas que contribuem para a renda e subsistência de famílias que eram fornecidas pela prefeitura. Além disso, a presidente relata que o problema principal reside nas condições que os recicladores se encontram, devido ao baixo retorno financeiro da associação, que até final do ano passado era melhor. Este ano, o preço dos materiais baixou muito e, consequentemente, a renda mensal dos trabalhadores sofreu uma grande queda. Isso tudo porque a cooperativa se mantém de forma independente, não possuindo nenhum auxílio do governo ou qualquer patrocínio, sendo o dinheiro escasso até para comprar materiais de trabalho (como luvas que seriam usadas no manuseio do lixo) ou para comprar as cestas básicas aos trabalhadores, que atualmente estão suspensas.

Marlene conta que, mesmo sendo difícil e mesmo sem o amparo necessário do governo, a entidade se mantém funcionando. De acordo com a presidente e a Patrícia, a atividade de reciclagem é feita por amor e força de vontade, pois financeiramente a entidade não obtém muito retorno. A associação tem dificuldades em manter os seus compromissos financeiros e, segundo Marlene, a situação fica ainda mais complicada com os funcionários, que precisam desse dinheiro para sobreviver.
A reciclagem deveria ser reconhecida por todas as pessoas de uma sociedade e praticada individualmente e diariamente por todos. As cooperativas, que se envolvem na pauta ambiental e executam esse trabalho indispensável ao ecossistema, não possuem o apoio e o reconhecimento que deveriam ter. É um trabalho árduo em prol de um ambiente mais saudável, mas os envolvidos não possuem sequer uma vida digna. É nesse sentido em que, infelizmente, com uma pauta tão importante e necessária como essa, se perpetua a negligência por parte do governo, o que é também uma forma de desprezar os trabalhadores envolvidos que são considerados invisíveis.
O reflorestamento feito por um dos vizinhos da Avenida Paulo Azzini em Mairinque (cidade do interior de São Paulo) é exemplo bem sucedido de uma alternativa para reverter a desertificação causada pelo desmatamento. Neste local, a duplicação da via e a retirada dos eucaliptos para venda causaram a degradação da vegetação local. O desmatamento e a perda de solo fértil e produtivo intensificam os efeitos da crise climática que o planeta enfrenta, recentemente classificada como fase de “ebulição global” pelo secretário-geral da ONU (União das Nações Unidas), pois a redução do número de árvores é uma das causas do efeito estufa. Iniciativas de reflorestamento como essa servem de inspiração para a construção de uma consciência ambiental, necessária para a desaceleração de um dos maiores problemas ambientais da atualidade.


Na última semana de setembro, dia 28, foi inaugurado o primeiro Centro de Hidrogênio Verde do Brasil, na Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em Minas Gerais.
As expectativas são de que o novo centro ajude na pesquisa do uso de hidrogênio verde como uma energia limpa alternativa para reduzir a poluição.

O investimento de quase R$ 25 milhões do governo alemão no projeto promove a análise do uso de hidrogênio em processos industriais, na produção de energia elétrica e como uma fonte alternativa sustentável para a mobilidade urbana. O Centro de Hidrogênio Verde (CH2V) será gerado exclusivamente por energia renovável (painéis fotovoltaicos) e abrigará laboratórios destinados a diferentes frentes de pesquisa focadas no uso do hidrogênio para reduzir a emissão de carbono.
Além disso, a CH2V também contará com a inserção de disciplinas ligadas à UNIFEI com foco no hidrogênio verde, com o objetivo de promover mais conhecimento, troca de experiências e qualificação profissional na área.
O professor de Engenharia Elétrica e de Controle e Automação da UNIFEI, Rondineli Rodrigues, contou que com o CH2V espera-se não apenas o fomento da pesquisa, mas também novas áreas de estudo.
O docente explica que as pesquisas não se restringem aos laboratórios do centro. Na verdade, o objetivo é ampliar o ensino para alunos da graduação, inicialmente em EAD, contemplando também outros cursos e níveis de formação, com os cursos de pós-graduação e especialização.
Para além desse leque que se abre, Rodrigues também acredita que o Brasil possa se tornar um dos “grandes players mundiais em relação à produção de hidrogênio verde e, consequentemente, no desenvolvimento da tecnologia no país”, destaca.
Repercussão local e expectativas dos estudantes
Apesar do orgulho em relação ao pioneirismo da universidade, a estudante de Engenharia Ambiental da IUNIFEI, Bárbara Novaes, comenta que o evento de inauguração “poderia ter tido um pouco mais de repercussão local”.
Na visão de Bárbara, o tema ainda se encontra fechado na “bolha da universidade”, já que a informação permanece no “boca a boca”. Para ela, “seria interessante democratizar mais essa informação e fazê-la chegar em todo mundo”, tendo em vista a relevância do assunto em escala nacional.
Como estudante, Bárbara compartilha, com orgulho, a expectativa de que seja possível obter mais oportunidades de pesquisa e parcerias com universidades nacionais e internacionais a partir dessa visibilidade.
Rodrigues, por sua vez, acrescenta que a UNIFEI poderá ser pioneira no desenvolvimento energético sustentável a partir do CH2V. O projeto ajudará na produção do hidrogênio e em seu uso cotidiano, impactando âmbitos como a mobilidade urbana e as grandes indústrias nacionais.
Com a urgência do aquecimento global e a busca por soluções aos efeitos da crise climática, o hidrogênio verde (H2V) pode entrar no mercado como uma peça-chave na descarbonização da indústria.
Não à toa, ele vem sendo chamado de combustível do futuro.
Mas, afinal, o que é o Hidrogênio Verde?
O hidrogênio verde apresenta vantagens significativas para a economia global e para o meio ambiente, tais como:
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Uma fonte totalmente sustentável, que não emite gases poluentes durante sua produção ou combustão;
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Capacidade de armazenamento que possibilita o uso em diversos setores;
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Sua versatilidade permite a conversão em eletricidade ou em combustíveis sintéticos, atendendo a demandas comerciais, industriais e de mobilidade.
No Brasil, esse projeto encontra um terreno fértil para prosperar, isso porque, segundo um estudo da Enerdata, o País se encontra em segundo lugar no ranking mundial de produção de energia renovável, com 89,2%, atrás apenas da Noruega, que lidera com 98,5%.
Parceria com a Alemanha e o futuro do Brasil
Atualmente, a Alemanha é um dos países que mais tem investido na produção de H2V, segundo o Portal Hidrogênio Verde, sendo acompanhada por Austrália, Países Baixos, China, Arábia Saudita e Chile.
A aliança Brasil-Alemanha existe desde 2020, com o objetivo de promover oportunidades de negócios entre empresas e instituições brasileiras e alemãs.
Fato é que a vantagem competitiva no setor, alinhada a investimentos de pesquisa, posiciona o País em um ponto estratégico para o cumprimento dos planos de descarbonização e mitigação dos efeitos climáticos no planeta. Conforme retificado no Acordo de Paris, em 2016, a meta brasileira propõe reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) em 37%, comparado aos níveis de 2005, até 2025.
Em paralelo a isso, o professor Rondineli conclui que o Centro de Hidrogênio Verde vem como uma oportunidade para que o Brasil ganhe notoriedade no assunto, tornando-se mais forte no setor e entrando efetivamente no debate ambiental "como um grande protagonista”, finaliza.