“Pecadores”, a nova aposta do diretor, roteirista e co-produtor Ryan Coogler - a mente por trás dos sucessos “Creed” e “Pantera Negra” - estreou em abril de 2025. O longa acompanha uma história de liberdade e conflitos raciais com muito Blues e dança, sem perder o terror e o suspense de sua atmosfera surrealista.

O filme, situado em 1932, acompanha em seu elenco principal os gêmeos Fumaça e Fuligem, ambos interpretados por Michael B. Jordan. Tudo se centraliza no clube de Blues criado pelos gêmeos, o terreno que foi comprado de um senhor envolvido na Ku Klux Klan, com dinheiro roubado em Chicago com a ajuda do gangster norte americano, Al Capone, além do vinho e a cerveja importados que serviram como atrativo para a comunidade cansada da região. Mas claro, nada disso não importa para os gêmeos, até o fim da noite todos os envolvidos no clube serão pecadores. Como dito pelo pastor e pai do personagem Sammie, “Se você continuar a dançar com o diabo, um dia ele vai te seguir até em casa".
Durante o desenrolar do longa, surgem outros personagens relacionados ao passado da dupla e o conflito central, como Sammie (Miles Caton), primo e filho do pastor local, Mary (Hailee Steinfeld), irmã de criação e Annie (Wunmi Mosaku), curandeira local. Todos têm seu lugar naquela sociedade, que situa de forma aguçada seu papel historicamente bem pensado.
Destaque especial para Sammie, que demonstra a dualidade entre a religião e o conformismo, na qual, para ele, a música representa liberdade e salvação, o que fica ainda mais evidente após a chegada do personagem Remmick (Jack O'Connell). O roteiro utiliza diversos contextos históricos, que o torna um prato culturalmente cheio.
Por exemplo, o passado de Remmick demonstra ter relação com a opressão irlandesa, durante colonização dos ingleses no século XII, além das implicações a um proselitismo forçado, por conta das citações do personagem sobre ter sido obrigado a aprender hinos e cânticos religiosos no passado pelo homem que roubou as terras de sua família.
A ideia do vampiro, em uma narrativa banhada de elementos religiosos é uma escolha pensada e calculada aos mínimos detalhes, seja no batismo feito em Sammie ou na visão tida por Fumaça no ato final. O movimento do afro-surrealismo tem muita influência nessa decisão, em que os elementos do sobrenatural servem como analogia direta ao período de apagamento histórico e cultural que aconteceu com a população negra, o que torna ainda mais simbólica a representação do Blues na trama.
Outro elemento que vale a pena destacar é a posição da trilha sonora na narrativa. O mérito vem da parceria entre Ludwig Göransson e Coogler que entraram em sintonia em todos os seus projetos. Mesmo não sendo um musical, a trilha sonora e seus números musicais fazem parte do âmago da história, principalmente nas músicas tocadas durante a sequência do clube, como “Lie to You” e “Rocky Road to Dublin”, performadas pelos atores.

A recepção da crítica e público foi representativa, fazendo história além da tela, estando com 84% de aclamação no Metacritic. Além de ter conquistado uma das maiores bilheterias do ano, totalizando 230 milhões arrecadados por todo o mundo.
O diretor Ryan Coogler conseguiu deixar um legado na indústria cinematográfica, com o contrato histórico feito para a produção do filme, no qual em vinte e cinco anos, todos os direitos relacionados a sua obra serão retornados para o diretor.
Veja abaixo o trailer da produção:
Título original: Sinners
Direção: Ryan Coogler
Roteiro: Ryan Coogler
Trilha sonora original: Ludwig Göransson
Produção: Ryan Coogler, Zinzi Coogler, Kevin Feige
Elenco principal: Michael B. Jordan, Miles Caton, Hailee Steinfeld, Wunmi Mosaku e Jack O’Connell.
Em um contexto onde a inteligência artificial (IA) está se desenvolvendo rapidamente em várias áreas criativas, duas grandes referências em animação foram vítimas da falta de pagamento dos direitos autorais pelas big techs. Recentemente, as redes sociais foram inundadas por imagens produzidas por IA que replicaram o estilo inconfundível da Turma da Mônica, resultando em uma reação imediata da Maurício de Sousa Produções, que divulgou uma nota condenando o uso não autorizado de sua propriedade intelectual. Ouvir matéria em áudio.
Paralelamente, o renomado Studio Ghibli também se viu no centro das atenções quando a nova funcionalidade da OpenAI viralizou ao permitir que os usuários transformassem qualquer imagem em ilustrações na estética das animações japonesas. A situação gerou desconforto em artistas e fãs do estúdio que trouxeram à tona uma fala de Hayao Miyazaki (co-fundador do Studio Ghibli) em 2016, que ao ser apresentado a proposta de animação com IA, classificou o uso da tecnologia como “um insulto à própria vida”. Para entender melhor esse embate entre a tradição artística e a inovação tecnológica, conversamos com o cartunista Maurício Pinheiro e com o advogado Danilo Brum, que nos ajudaram a entender as questões éticas e jurídicas deste novo cenário.

As fronteiras entre a criação humana e a geração automatizada vem se tornando cada vez mais tênues e o debate ganha novos contornos quando abordamos a preservação da identidade artística. “A partir do momento que você muda a maneira de como fazer arte, você também muda a maneira como o profissional executa aquele trabalho. Então, corre sim o risco de você extinguir toda uma classe de artistas", afirma o cartunista Maurício Pinheiro em entrevista à AGEMT. E acrescenta: "você faz com que o artista não precise mais aprender aquele ofício, porque vai ser uma situação de digitar dados e você não vai precisar mais de todo aquele conhecimento", diz Pinheiro.
Além do dano causado aos artistas, o uso da inteligência artificial levanta questões legais complexas, como explica o advogado Danilo Brum. "O conceito jurídico de 'obra derivada', previsto no art. 5º, I da Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98), inclui adaptações, traduções, arranjos e outras formas de transformação de obras originais. No entanto, um grande desafio atual é determinar se conteúdos gerados por inteligência artificial — que muitas vezes não copiam diretamente uma obra, mas se inspiram fortemente em seu estilo, estética ou estrutura narrativa — também podem ser enquadrados como obras derivadas não autorizadas", preocupa-se Brum.
Para o advogado, "essa análise revela uma lacuna legislativa que precisa ser urgentemente abordada, especialmente considerando que a tecnologia avança mais rapidamente do que as leis que deveriam regulá-la". A trend com imagens geradas artificialmente começou no final de março. depois de uma atualização da OpenAI, que permitia a criação de imagens a partir de fotos e instruções do usuário. Desde então, foram milhares de posts nas redes sociais que imitavam o estilo de “Meu amigo, Totoro”.
“O Serviço de entregas de Kiki” e “O menino e a Garça” – obras do estúdio Ghibli. Logo após o ‘boom’ dos desenhos feitos com ferramentas de IA, a série de quadrinhos ‘‘Turma da Mônica’’ virou tendência no X (antigo Twitter) com os traços do estúdio Mauricio de Sousa sendo replicados por modelos generativos em diversas versões que associam os personagens com discursos que vão contra os valores do Estúdio. Maurício Pinheiro explica que a simplicidade de criar arte em poucos minutos desqualifica os anos de estudo que o artista teve e promove o desinteresse monetário no trabalho dele. “O artista vai simplesmente digitar o texto certo e a inteligência artificial vai fazer o trabalho para ele. Sendo assim, ele perde a utilidade e também perde o princípio de tudo aquilo que foi aprendido e conquistado durante anos de trabalho, de talento e de estudo”, afirma.
Nos Estados Unidos, as obras feitas por inteligência artificial já são reconhecidas como artes autorais pela United States Copyright Office (USCO), que concedeu a primeira proteção de direitos autorais para a obra “A Single Piece of American Cheese”, criada por Kent Keirsey, CEO da plataforma Invoke. A imagem foi gerada por IA, mas editada pelo autor, que precisou comprovar sua autoria por meio de vídeos, comandos e outros processos de criação que evidenciassem uma contribuição significativa de sua autoria na produção final da arte.

No Brasil, “a Lei 9.610/98 parte da premissa de que a criação é fruto de um ato intelectual humano (a lei fala em "criações do espírito"), com subjetividade e intencionalidade”. De acordo ainda com Brum, a inteligência artificial no Brasil desafia os “pilares clássicos do Direito Autoral”, indo em contrapartida aos três pilares principais, autoria, originalidade e fixação. Ao produzir conteúdos que já existem e que muitas vezes são protegidos por direitos autorais, analisam padrões estatísticos, como o traço de um estilo de desenho, gerando algo “parecido” com a criação humana. Além disso, existe a questão jurídica acerca do fornecimento de dados biométricos daqueles que usaram a OpenAI para a criação das imagens sem o devido consentimento.
Danilo Brum destaca que “do ponto de vista jurídico, o consentimento válido pressupõe liberdade, informação clara e específica sobre a finalidade do uso dos dados”, conforme determinado pela Lei geral de proteção de Dados (Lei 13.709/2018). Segundo Pinheiro, existe um desafio ligado à revogação do consentimento e controle de dados já utilizados para treinar inteligências artificiais. “Em muitos casos, uma vez incorporados aos datasets, os dados não podem ser facilmente extraídos ou desvinculados, o que compromete o exercício dos direitos dos titulares, como o direito à exclusão ou à limitação do tratamento”, explica.
Diante de um avanço tecnológico que supera o ritmo da legislação, os casos relacionados à IA e a violação de direitos autorais levantam um debate sobre como considerar e regular tanto obras originais, criadas por humanos quanto aquelas geradas por máquinas, com o objetivo de enfrentar os desafios atuais e futuros para uma avaliação que ofereça segurança jurídica e ética para todos os envolvidos.
A criação da Paulista partiu da ideia de se formar um eixo sofisticado, voltado para a burguesia endinheirada da cidade, capaz de enfrentar os altos preços dos terrenos e das construções. O engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima foi o responsável pelo projeto. O nome foi escolhido em homenagem à população paulistana, a região encontra- se em uma aérea elevada, 900 metros acima do nível do mar, com vista panorâmica da cidade. Seu projeto foi inovador para a época, São Paulo tinha cerca de 100 mil habitantes, mas já começava a ser um polo comercial e industrial. A Avenida é considerada uma das vias mais importantes e um dos principais centros financeiros e culturais da cidade.
A via abriga um grande número de sedes de empresas, bancos, consulados, hotéis, hospitais e instituições científicas, como o Instituto Pasteur, culturais, como o MASP e o SESC Avenida Paulista. Diariamente, milhares de pessoas circulam pela Avenida, oriundas de todas as regiões da cidade e de fora dela, demonstrando uma das maiores diversificações culturais de São Paulo. Por ser a primeira rua pública asfaltada e arborizada da cidade, foi projetada bem larga, com três vias separadas por magnólia e plátanos, com imensos lotes de cada lado.
Uma curiosidade sobre a Avenida Paulista é que foi a primeira via a ser asfaltada na capital, em 1909, com material importado da Alemanha. As primeiras mansões construídas na nova avenida da cidade, ainda no final do século XIX e início do século XX, eram de propriedades da elite paulistana que crescia pouco a pouco e continha desde os novos ricos industriais, passando por grandes comerciantes e até os nobres barões do café. Os palacetes localizados nesse endereço tinham os mais variados estilos arquitetônicos – florentino, neoclássico. Na atualidade, poucos desses históricos casarões seguem de pé na Avenida Paulista e os que sobraram se tornaram prédios comerciais ou públicos (como o do Instituto Pasteur e a Escola Estadual Rodrigues Alves).
Uns dos principais intuitos da Paulista é gerar maior qualidade de vida, estimular o convívio social e reunir pessoas em grandes eventos como shows. Segundo a entrevistada Juliana Gomes de 29 anos, gerente de relacionamento no Banco Safra, a Avenida Paulista representa um importante centro financeiro, cultural e de lazer da cidade de São Paulo. É o local onde realiza compras e passa o final de semana com a família. Trabalha na empresa a 3 anos e frequenta a Paulista de segunda a sexta. A jovem paulistana menciona a eficiência do transporte público e facilidades de acesso ao metrô e pontos de ônibus. A respeito da festa de 133 anos da Paulista Juliana Gomes enfatiza que a festa foi incrível com a presença da banda cover da Linkin Park que realizou um show belíssimo de Rock para diversas pessoas. Teve a realização de shows para todos os gostos musicais e culinária impecável. Ao ser questionada sobre o fechamento da Avenida Paulista aos domingos Juliana diz que é a favor devido á possibilidade de realizar caminhadas matinais, compras nas feirinhas de artesanato e refeições nos diversos restaurantes por perto de uma maneira prática e eficiente.
Um dos últimos eventos sediados na Avenida Paulista que ocorreram em 2025 foi a manifestação de apoio a anistia para condenados do 8 de janeiro, com a presença de diversas autoridades como o ex-presidente Jair Bolsonaro, o atual governador de São Paulo Tarcísio de Freitas e o governador de Minas Gerais Romeu Zema. A manifestação reuniu cerca de 44,9 mil pessoas, segundo a metodologia utilizada pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com o Cebrap e a ONG More in Common, que consiste em usar imagens da multidão, capturadas por drones. De acordo com o site G1.globo houve discursos em defesa do projeto de lei em tramitação na Câmara que concede anistia a condenados pelos atos antidemocráticos. Os manifestantes presentes vestiam roupas verde e amarela em alusão aos apoiadores do ex -presidente Jair Bolsonaro.
Malévola Alves, influenciadora digital e mulher trans, denunciou ter sido vítima de transfobia no Teatro Renault, em São Paulo, no dia 26 de março de 2025, ao ser tratada pelo pronome masculino e chamada de “homem” por uma espectadora. O incidente ocorreu antes do início do musical “Wicked”. Malévola, com mais de 840 mil seguidores, publicou trechos do episódio em suas redes, que rapidamente viralizaram.
Segundo relatos de testemunhas e da própria vítima, a confusão começou quando Malévola esperava uma nota fiscal e a mulher atrás dela mostrou impaciência. As duas trocaram palavras e, ao se afastar, a mulher teria gritado "isso é homem ou mulher?" em sua direção. A vítima então se sentiu ofendida e levou a denúncia à plateia, apontando a espectadora como autora do ataque transfóbico, causando um tumulto que paralisou a plateia.
A reação do público foi de imediato apoio a Malévola, com vaias à agressora e pedidos para que ela fosse retirada do teatro. “A gente não vai começar a assistir a um espetáculo que é extremamente representativo para a diversidade com uma mulher dessa aqui. Não faz o menor sentido”, afirmou um dos espectadores durante o protesto.
Diante da pressão da plateia, a apresentação atrasou cerca de 30 minutos. A mulher acusada acabou saindo do teatro sob escolta policial, levada à delegacia para realizar um boletim de ocorrência, recebendo aplausos e vaias dos demais presentes. Miguel Filpi, presente no evento, celebrou nas redes sociais: “Justiça foi feita!! Obrigado a todo mundo nessa plateia que fez a união para que isso acontecesse.”
Carlos Cavalcanti, presidente do Instituto Artium (Produtor do musical), pediu desculpas pelo ocorrido antes de dar início ao espetáculo: “Peço desculpas por esse acontecimento e por esse atraso. Tudo o que a gente pode admitir, é bom que a gente admita na vida, mas transfobia em Wicked, não dá”. A atriz Fabi Bang, também se manifestou durante e após o espetáculo: “Transfobia jamais” - uma improvisação durante a música “Popular”.

Viviane Milano, identificada como a espectadora acusada, negou as acusações em um pronunciamento, alegando que a confusão na fila da bombonière não foi sobre identidade de gênero, mas sobre uma tentativa de furar fila. Ela afirmou: “Perguntei em voz alta: ‘Era o homem ou a mulher que estava na fila?’”, dizendo que sua pergunta foi mal interpretada.
A produção de Wicked e membros do elenco reiteraram seu compromisso com a diversidade e repudiaram o incidente. A nota oficial da produção destacou: “Nosso espetáculo é e continuará sendo um espaço seguro para todas as pessoas, independentemente de identidade de gênero ou orientação sexual.”
Tiveram início na última sexta-feira (11) os shows em São Paulo da turnê “Tempo Rei”, de Gilberto Gil, a última da carreira do lendário artista. O evento, que teve início em março, na cidade de Salvador (BA), chegou neste mês à capital paulista com quatro datas, duas neste final de semana e mais duas ao fim do mês.

Reunindo participações especiais, cenários característicos e grandes sucessos da carreira do cantor, a turnê é uma grande celebração da história de Gil, enquanto seus últimos shows ao vivo. Desde os visuais até a performance do artista, tudo é composto de forma detalhada para transmitir a energia da obra de Gilberto, que se renova em apresentações vívidas e convidados de diversos gêneros musicais brasileiros.
Ao longo de mais de 60 anos de carreira, Gil conquistou uma das trajetórias mais consolidadas e respeitadas da música brasileira. Com mais de 50 álbuns gravados, sendo 30 de estúdio, ele se tornou uma lenda da bossa nova e do samba, com produções que se provam atemporais, além de participações em movimentos políticos e artísticos que marcaram o Brasil.

Na década de 60, após se popularizar em meio a festivais, Gil fez grande parte da luta contra as opressões da Ditadura Militar no Brasil, tornando-se peça importante no movimento da Tropicália. Ao lado de artistas como Caetano Veloso e Gal Costa, Gilberto foi protagonista na revolução da arte brasileira, além de compor grandes canções de resistência.
Em 1969, após o lançamento de um de seus maiores clássicos, “Aquele Abraço”, Gil se exilou fora do Brasil para fugir da Ditadura, em Londres. Na Inglaterra, ele seguiu produzindo e performando, ao lado de outros grandes gênios tropicalistas, até retornar em 1971, lançando no ano seguinte o álbum “Expresso 2222” (1972). Três anos após o grande sucesso, Gil lança o álbum “Refazenda” (1975), primeiro disco de uma trilogia composta por “Refavela” (1977) e “Realce” (1979).
Todos os grandes momentos da vida do cantor são representados na turnê, tanto com sua performance, dirigida por Rafael Dragaud, quanto na cenografia, montada pela cineasta Daniela Thomas. Na setlist, Gil ainda presta homenagens a grandes figuras da música, como Chico Buarque (que faz participação em vídeo tocado ao fundo de Gilberto, durante a apresentação) quando interpreta “Cálice”, canção de sua autoria ao lado do compositor carioca, e até Bob Marley, no momento que toca “Não Chore Mais” (versão da música “No Woman, No Cry” do cantor jamaicano) com imagens da bandeira da Jamaica ao fundo.

Nas apresentações no Rio de Janeiro, o artista convidou Caetano e Anitta para comporem a performance, enquanto em São Paulo, na sexta-feira (11) MC Hariel e Flor Gil, a neta do cantor, deram as caras, além de Arnaldo Antunes e Sandy terem participado do show de sábado (12).
A turnê “Tempo Rei” aproxima Gilberto Gil do fim de sua carreira, celebrando sua história nos shows que rodam o Brasil inteiro. A reunião de artistas já consolidados na indústria para condecorar o cantor em suas apresentações prova a grandeza de Gil e como sua obra é imortal, movimentando a música de todo o país ao seu redor. Sua performance é energética e vívida, como toda a carreira do compositor, fazendo dos brasileiros os súditos do Tempo Rei.

As apresentações de Gil seguem ao longo do ano, encerrando em novembro, na cidade de Recife (PE). Em São Paulo, o cantor ainda se apresenta em mais duas datas, nos dias 25 e 26 de abril, no Allianz Parque.