Na correria rotineira presente na vida de mais de 12 milhões de paulistanos, muitos passam pelas ruas sem se darem conta do que está a sua volta. Dentre estas pessoas, comerciantes, moradores de rua e funcionários diversos só recebem a devida atenção quando são úteis para as vidas dos habitantes da cidade, caso contrário, passam despercebidos e invisíveis. Esse, senhoras e senhores, é o lado oculto do mundo:
"Existe a expressão ‘pária’, que no mundo dos homens é utilizada para se referir a pessoas derrotadas, miseráveis ou perversas. Mas sinto como se eu fosse um pária desde o momento em que nasci."
É assim que Dazai, ou seu alter ego Yozo, descreve a si próprio. Nascido em 1909, no interior do Japão, Shūji Tsushima – mais conhecido por seu pseudônimo Osamu Dazai – é reconhecido por ser um dos maiores escritores da literatura japonesa no século XX. Tendo uma vida curta, o escritor acabou não finalizando sua última obra, “Guddo bai”, ou “Adeus” em português. Sua obra mais conhecida, escrita nos últimos anos de vida, “Declínio de um homem”, aborda sua obsessão com o suicídio, além de suas complicadas relações com mulheres – em virtude dos abusos que sofreu quando criança.
Durante as 148 páginas, Dazai sangra suas tripas entre as linhas de um estudante de artes em Tóquio, Yozo. Ele relata, por meio do alter ego, os problemas que enfrenta com a bebida e, mais tarde, morfina, além do que ele chama de "uma tristeza doente". E na efemeridade da tristeza é onde mora o bucólico brutal e descritivo de Dazai – seu poder de descrever algo que, naquela época, não se entendia: a depressão. Ele vê seu mundo cair por diversas vezes, fruto dos próprios atos (ou o que julga que sejam) e revolve-se em um redemoinho de solidão sem fim e sem escapatória.
O personagem se envolve com diversas mulheres, que parecem intensificar seu modo de vida moribundo cada vez mais. Dentre prostitutas e bebidas, o que degringola o livro – e que pode ser considerado um clímax dentro de si mesmo – é a tentativa de suicídio duplo do personagem com uma garçonete de restaurante que ele conhece ao longo da trama, da qual apenas ele acaba sobrevivendo. Após ser indiciado pela cumplicidade ao suicídio, Yozo se vê preso mais uma vez na própria vida, vítima de um sentimento de inutilidade e de atrapalho que o circunda de todas as maneiras.
Existe, na literatura do autor, um certo aconchego na tristeza, que nos motiva como leitores a entrar na mente do personagem e compreendê-lo. Dazai vê na tristeza algo como um conforto sórdido; talvez até mesmo uma maneira de lidar com as adversidades que enfrenta e com os traumas pelos quais passa. É meio como a picada da anestesia, um amortecedor para a única certeza inevitável: a morte.
“A ideia de morrer não me incomodava, mas tinha horror da possibilidade de me ferir, perder sangue, tornar-me aleijado ou coisas do gênero”.
A leveza com que o autor declara seu desprezo pela vida – na linha tênue da aceitação da própria morte e do desgosto – nos leva a questionar, por muito, as relações sociais que cultivamos e a individualidade no modo de se enxergar a vida. É como um sapo que ferve lentamente em uma panela d’água e que só repara que vai morrer quando já é tarde demais. E nessa tristeza doentia e congênita que o autor se conforta, a alergia pela felicidade – como uma língua estrangeira, uma incapacidade de absorver qualquer emoção positiva.
“É que os covardes temem até mesmo a felicidade”.
O que faz a literatura de Dazai atemporal – mesmo 75 anos após a publicação do livro – é justamente o exercício de descrever o mais profundo e primitivo dos sentimentos. Mudam-se as palavras; trocam-se os olhos, a língua, as mãos; remodelam-se os trens, ônibus, carros; as vestes, os sapatos; transmuta-se tudo: ainda nos sobra a inerente e inata tristeza de carregar o fardo de ser humano.
Tendo tido seu auge no fim dos anos 90 e início dos anos 2000, quando foi líder de audiência, o programa “Linha Direta” voltou a ser exibido no dia 4 de maio pela TV Globo. Apresentado originalmente pelo jornalista Domingos Meirelles, o programa abordava casos criminais e sobrenaturais com um tom sombrio que permanece até hoje no imaginário dos telespectadores.
Inspirado em atrações americanas, como “Yesterday” e “The Unsolved Mysteries”, Linha Direta se tornou um sucesso ao misturar a realidade com a encenação de fatos. Por mais de uma década, prendeu a atenção do público com uma linguagem clara e elementos de suspense.
Comandada pelo jornalista Pedro Bial, a nova versão propõe exibir ocorrências policiais que repercutiram nacionalmente, retratando os acontecimentos com simulações e entrevistas. Além de abordar o desfecho judicial dos casos, no fim de cada episódio, imagens de foragidos pela justiça serão divulgadas.
No dia em que Eloá completaria 30 anos, o programa de estreia exibiu a tragédia que resultou na morte da jovem. O sequestro, que durou aproximadamente 100 horas, é um dos exemplos mais conhecidos de sensacionalismo midiático, um dos principais pontos abordados por Bial.
Além da reconstituição, reportagens da época e entrevistas com especialistas são fundamentais para o entendimento do impacto da imprensa sobre o caso. Ligações de apresentadores para o sequestrador, atuando como negociadores sem o mínimo preparo, e a transmissão do cárcere em tempo real são apresentados como fatores contribuintes para o trágico desfecho de um dos casos de feminicídio mais famosos do país.
Em entrevista à revista CartaCapital, a cineasta e pesquisadora Lívia Perez, diretora do documentário “Quem matou Eloá” (2015), opinou sobre a cobertura jornalística do caso: “Houve uma postura muito machista por parte da imprensa, que enalteceu a personalidade do criminoso e romantizou o tipo de crime”. A diretora afirmou que esse comportamento midiático colabora nos altos índices de casos de violência contra a mulher.
O segundo episódio de “Linha Direta” exibiu um caso que chocou a Paraíba, a invasão a uma festa de aniversário que resultou no estupro coletivo de cinco mulheres e no assassinato de duas delas. Após as investigações, concluiu-se que tudo havia sido planejado pelo aniversariante e seu irmão, com o intuito de abusar sexualmente das convidadas da festa.
Buscando por culpados, familiares das duas vítimas fatais seguiram a crença popular e colocaram uma moeda debaixo da língua dos cadáveres para que os corpos sangrassem se o assassino estivesse por perto. assim feito, com a presença dos próprios no velório, os corpos de Izabella e Michele sangraram. O momento, retratado no “Linha Direta”, repercutiu nas redes sociais.
Uma das entrevistadas foi a irmã de Izabella, Ismênia Monteiro, que mesmo receosa decidiu se manifestar. "Eu não queria estar aqui, fazendo isso. Eu sei que de alguma forma expõe demais. Expõe a minha imagem. Me deixa de certa forma insegura. Mas neste momento eu não posso silenciar pelo meu sangue que foi derramado.”
O terceiro episódio contou a história de luta de um pai por justiça: o caso Henry, que impactou o país pela frieza da mãe e do padrasto do menino de apenas 4 anos. Ao ser entrevistado por Bial, o pai de Henry, Leniel, narrou detalhadamente o fim de semana fatídico e contou como tem sido sua vida após a tragédia. Lenielfundou a Associação Henry Borel, instituição com foco na proteção de crianças e adolescentes no Rio de Janeiro.
Simulando situações de violência à criança, o programa expôs a omissão da mãe, Monique, e a violência do padrasto, Jairinho. Além da troca de mensagens entre Monique e a babá de Henry, vídeos antigos mostraram lesões supostamente causadas pelo padrasto, em episódios anteriores à tragédia.
Com o processo ainda em curso, a Justiça do Rio censurou o episódio, preocupada com a exibição em canal aberto e a reação do júri popular. Entretanto, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a medida e o “Linha Direta” exibiu a reconstituição daquela noite. Ainda enfatizou a luta do pai do menino, responsável pela aprovação da Lei Henry Borel, que tornou o homicídio de menores de 14 anos um crime hediondo.
"Maré de Cheiro" o segundo disco de estúdio da carioca Amanda Magalhães, conta com 8 faixas e foi lançado na última quarta (10), nas plataformas digitais. O disco transborda as expectativas criadas pelos visuais de divulgação. É escrito e produzido por Amanda e o engenheiro de som Tuto Ferraz. Conta com colaborações de Vico, Assucena, Lurdez da Luz, As Filhas de Baracho e da Banda Black Rio, fundada pelo avô da artista. O projeto é lançado com o selo "Boia Fria Produções" e conta com apoio da 5ª edição do programa de fomento à música do município de São Paulo.
Amanda, 31 anos, ganhou destaque como atriz na série "3%", produção brasileira da Netflix. Formada pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP), começou sua carreira musical em 2018 com o single “Fazer Valer” com Rincon Sapiência e mais tarde em 2020, lançou “Fragma” seu primeiro disco autoral.
O projeto “Brasil em Brasa” do qual a gravação faz parte, foi contemplado pela 5ª edição do programa de fomento à música do município de São Paulo. Esse programa fomenta a criação de obras musicais, que serão apresentadas em centros culturais, por essa razão, a musicista fez apresentações gratuitas na Casa de Cultura do Campo Limpo e no Teatro Sérgio Cardoso.
Composto por 8 faixas, o álbum é construído por uma produção intimista, com a proposta de apresentar o amadurecimento musical da artista. A gravação busca referências brasileiras de norte a sul, mescladas por elementos de música eletrônica. O repertório tropical tem instrumentação potente e vocais bem trabalhados, cheios de camadas e texturas, descrito por Amanda como "minha mais doce pira de verão" em publicação no seu Instagram.
A faixa “Doce Encanto”, na qual Amanda evoca afetividade, amor e a guia Oxum, rainha das águas doces, inicia o álbum. O lead-single é a faixa principal do projeto e já conta com videoclipe.
Amanda constrói um repertório novo, que fala sobre amor, ancestralidade e religiosidade de forma expressiva, bem construída e fiel a seus próprios sentimentos. A versatilidade encontrada nas canções é surpreendente, a diversidade identitária é construída faixa a faixa, como em “Queria te Ter”, onde os vocais da artista são mais inerentes, ou em “Com Ela Eu Vou”, colaboração com a Banda Black Rio, que encerra o disco em alto-astral.
Por Bruna Galati e Letícia Galatro
A sociedade brasileira foi criada sob um viés machista, que acredita na superioridade masculina. Um dos primeiros traços da desigualdade aparece na educação, quando apenas na reforma educacional pombalina (1759) ocorreu a primeira tentativa de introduzir o ensino para as mulheres. Devido a esse tipo de pensamento preconceituoso, pessoas do gênero feminino vêm sofrendo há décadas.
As discriminações ocorrem de diversas formas, desde serem rebaixadas e diminuídas para servir e depender dos homens até serem agredidas fisicamente e virarem vítimas de feminicídio. O machismo enraizado se estende a todas as áreas da vida. Seja nas relações interpessoais, no acesso aos direitos fundamentais dos cidadãos ou nas ofertas de cultura e trabalho.
Durante muitos anos a figura feminina foi proibida de trabalhar e estudar, sendo responsável pelo cuidado da casa e criação dos filhos. Embora a Lei de 15 de outubro de 1827, conhecida como Lei Geral, tratou de diversos assuntos, como a remuneração dos mestres, o currículo mínimo, a admissão de professores e as escolas para meninas. No entanto, as mulheres seguiram sendo discriminadas. Nem todas matérias eram ensinadas para elas, sobretudo as consideradas mais racionais, como geometria, e no lugar deveriam aprender as "artes do lar".
Apenas durante a Primeira Guerra Mundial, por necessidade, as mulheres entraram no mercado de trabalho para exercerem o cargo de enfermeiras. O pós conflito, obrigou muitas delas a buscarem um emprego formal, como condutoras de bondes, garçonetes em cafés, funcionários de correio, etc, já que quem sustentava a casa havia morrido em combate. As condições de tratamento nesses ambientes eram péssimas e mesmo trabalhando muito, os salários eram escassos. Até hoje, em pleno 2021, mulheres ainda encontram dificuldades para alcançar posições de destaque e ganhos mensais iguais aos homens.
Por mais que muitos avanços venham ocorrendo, algumas profissões como a de policial, ainda reforçam ações retrógradas. Patrícia Sales conta que quando entrou na polícia a 26 anos atrás, mulheres ficavam restritas às áreas administrativas. Isso só mudou em 1999. Mesmo assim, algumas situações machistas continuam acontecendo.
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Pior do que a falta de conhecimento, é ser tratada como idiota e se sentir impotente. Situação que Morgana Weber, estudante e profissional da área de TI, vivenciou diversas vezes no ambiente de trabalho. Ela escolheu trocar de roupa para não ser assediada, sem contestar que isso não tinha a ver com o que usava. Weber se sentiu frustrada quando seu chefe desenhou caminhões para explicar que a função deles era levar objetos de um lugar para o outro, sendo que ela havia perguntado algo sobre softwares.
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A falta de imposição de Weber pode ter acontecido por diversos motivos, mas o que ocorre com muitas mulheres é que elas não acreditam na força das suas vozes. Existem mulheres que tiveram oportunidade de crescer profissionalmente, mas a dificuldade de se expressar, de usar uma voz fraca e soar insegura na hora de resolver questões, foram grandes desafios em suas trajetórias.
Um dos maiores ataques a voz da mulher aconteceu no nascimento da Inglaterra moderna, onde o termo "gossip", atualmente traduzido como "fofocar", que antes indicava amizade entre as mulheres, virou o posto e resultou na destruição da sociabilidade feminina.
No século XVI, a posição social das mulheres começou a se deteriorar e veio no lugar a guerra contra mulheres, especialmente das classes baixas, que costumavam ser acusadas de bruxaria e agressões contra esposas tidas como "rabugentas" e dominadoras. Nesse mesmo período, o significado bom de "gossip" começou a mudar, cada vez mais designando a mulher envolvida em conversas fúteis.
Na Idade Média tardia, uma esposa ainda poderia confrontar seu marido, mas no fim do século XVI, ela poderia ser punida por apenas levantar a voz ou fazer críticas em relação a ele. A punição era usar a rédea ou freios das rabugentas, uma engenhosa sádica de metal e couro que rasgaria a língua da mulher se ela tentasse falar.
Tratava-se de uma estrutura de ferro que circulava a cabeça, um bridão (utilizado em cavalos) de cinco centímetros de comprimento e dois centímetros e meio de largura projetado para dentro da boca e voltado para baixo sobre a língua, sendo impossível de falar. Muitas vezes, o instrumento era chamado de "gossip bridle", mostrando a mudança no sentido da palavra.
Esse foi apenas um exemplo resumido de alguns acontecimentos que impediam a mulher de ter sua própria voz, suas amizades e não depender de ninguém. É claro que nos dias atuais, a "gossip bridle" foi aposentada, mas as formas psicológicas de calar as mulheres ainda existem.
Se a mulher cresce em uma família que a trata como um ser frágil, que precisa ser superprotegido do mundo perigoso, ela terá uma voz infantilizada ou existem criações que não reconhecem a liderança feminina e a mulher é adjetivada durante a vida como teimosa, briguenta, bocuda, mandona, etc, neste caso a voz perde sua potência e brilho.
O Instituto Converse citou um exemplo desse acontecimento, uma mulher, com 38 anos, chegou com queixas de que seus funcionários não aceitaram suas ordens. Ela ocupava a chefia de um departamento na secretaria e a sua voz era "presa na garganta", quase sem projeção no ambiente. Ela não permitia a sua imposição, mesmo com a sua formação acadêmica, sendo a melhor entre todos os funcionários, o que por si só já facilitava uma postura de se impor. A pesquisa mostrou que no seu histórico familiar havia uma figura de um pai autoritário que não deixava as meninas da casa falarem. Através de exercícios vocais, em pouco tempo a insegurança foi colocada de lado e ela perdeu o medo de se posicionar com uma voz firme, argumentar suas necessidades, desejos, ideias e paixões.
Trabalhando a autoconfiança, as mulheres conseguem se posicionar na sua vida profissional e é claro pessoal, mas o que acontece quando dentro do mercado de trabalho existe uma desigualdade de oportunidades e reconhecimento constante? Exercendo a mesma função de um homem, a mulher ainda ganha cerca de 70% do salário do homem.
Infelizmente, cenários como esse no qual a profissão é predominada pela presença masculina e os tratamentos são feitos de formas diferenciadas são mais comuns do que deveriam. Um exemplo claro disso é o ramo da aviação civil. Segundo dados da Anac, dos mais de 70 mil profissionais de aviação com licenças ativas em 2018, contando comissários, pilotos e mecânicos, apenas 13% eram mulheres. Ao analisar apenas as mulheres presentes no setor de manutenção, o número cai para 3%.
Gregory Fabbri, piloto formado em 2020, conta que essa diferença discrepante pode ser notada desde a faculdade, onde a sala era majoritariamente formada por homens, assim como o grupo de docentes. O ambiente intimidador era reforçado por comentários machistas, que os próprios professores encaravam como piadas.
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Nessa mesma área, podemos analisar o machismo por um outro lado. Iara Calegari, comissária a mais de 10 anos, conta que a sua profissão ainda é vista como o lugar ideal apenas para mulheres, que são maioria no setor. Essa ideia parte do pressuposto de que a figura feminina é a que deve servir e cuidar. Tal cargo surgiu da enfermagem, uma vez que devido a falta de tecnologia, os aviões vibravam muito e causavam náuseas nos passageiros. Porém, além de cuidar daqueles que estivessem passando mal, as profissionais ainda tinham e seguem tendo que se preocupar com os padrões estéticos impostos por cada companhia aérea.
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A verdade é que mesmo com as evoluções promissoras das últimas décadas, mulheres continuam sendo discriminadas das mais diversas formas em todos os espaços. Isso acontece porque como as sociedades vêm sendo criadas sob um viés machista a milênios, alguns pensamentos e ações estão tão naturalizados e enraizados na educação que fica difícil perceber a problemática em volta da questão.
Uma solução prática para resolver a começar a resolver o problema e alcançar a equidade é dar oportunidades para as mulheres alcançarem espaços de poder, seja em cargos públicos, nos mais diversos trabalhos ou sendo uma voz ativa de grande relevância para seu meio. Essas instituições são um reflexo da organização social na qual se encontram inseridas, mas ao contrário também é verdadeiro. É possível que com essas ações mais pontuais e efetivas alcancem e alterem toda a filosofia de vida de uma sociedade.
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