Aconteceu esta terça-feira, a 39ª edição do Video Music Awards (VMA) em New Jersey, EUA. A premiação da MTV tem como foco os videoclipes e músicas de maior sucesso dos últimos meses. Como de costume, várias estrelas da música e artistas renomados do ramo estiveram presentes.
Composta por visuais que saíram de “archive” das marcas e modelos diretamente da semana de moda de Nova York, as aparições marcaram a noite com ousadia e elegância. Veja alguns dos looks que passaram pelo Pink Carpet, o tapete vermelho da premiação:
Anitta
A cantora brasileira foi indicada na categoria “Melhor Videoclipe Latino” por seu trabalho "Funk Rave". Anitta apostou em um look exibido nas passarelas de Paris em julho deste ano. Com um recorte que lembra uma fechadura, o vestido da marca Schiaparelli foi acompanhado por maxibrincos de cores vibrantes e uma faixa de cabelo para incorporar o look. Segundo a cantora, o intuito da escolha polêmica foi para que ela representasse a chave do cadeado na composição.
Lil Nas X
O ícone do rap americano desfilou pelo tapete vermelho usando Palomo Spain, marca do designer de moda espanhol Alejandro Gómez Palomo, que veio diretamente da edição 24 da semana de moda de Nova York. Lil postou na tendência de rendas, plumas e transparência para acompanhá-lo na premiação.
Ayra Starr
A cantora nigeriana dona do hit “Rush”, lançado em 2021, participou da premiação usando um vestido curto de veludo preto. A peça do “archive”, do estilista Thierry Mugler, era composta por babados de seda retorcidos cor salmão, além de uma gargantilha de brilhantes e um scarpin nas cores da peça principal.
Megan Thee Stallion
A rapper que estourou no mundo da música com o hit “Savage”, usou um modelo exclusivo da marca Brandon Blackwood, o vestido com modelagem justa ao corpo esbanjava transparência. Megan também investiu em acessórios e maquiagem que realçaram os pontos de luz da combinação.
Olivia Rodrigo
A princesa do pop brilhou no tapete da premiação usando um vestido exclusivo da marca Ludovic De Saint Sernin, feito inteiro de cristais Swarovski prateados. Os únicos acessórios usados foram os anéis escrito “GUTS”, promovendo o novo álbum da artista.
Bebe Rexha
Indicada a categoria “Melhor Colaboração” e após se apresentar no segundo dia do festival “The Town”, em São Paulo, Bebe compareceu na premiação de forma deslumbrante, com um vestido de couro sexy da marca The Uncommonist. A peça era composta por recortes ousados na parte traseira e um aplique que simulava um rabo de cavalo.
Coco Jones
A atriz e cantora, arrasou no look que couro feito exclusivamente pela Moschino. Ela apostou na tendência da cintura baixa e da fivela como top.Coco usou jóias grandes na composição que se casaram perfeitamente com os metais maximizados do look, os brilhantes nos levam a uma futura tendência de jóias ousadas no mundo da moda.
Sabrina Carpenter
A cantora pop e ex-atriz da Disney, que abrirá a turnê “The eras tour”, da cantora Taylor Swift, na américa latina, andou pelo tapete vermelho usando um vestido exclusivo da grife Vera Wang. O look entregou muita transparência e brilho, deixando a artista com uma estética angelical.
Doja Cat
A rapper estreou no tapete vermelho sua nova fase de rock alternativo. Doja pôs fim a era do pop em sua carreira e marcou presença na premiação usando um vestido com recortes da marca Monse. A peça branca com transparências remete ao efeito de “teia de aranha”.
Selena Gomez
A cantora, atriz e empresária, que esteve afastada dos holofotes por um tempo, usou nessa edição do VMA um vestido vermelho vibrante, composto por recortes de folhas, flores, bordados e uma saia desconstruída da marca Oscar de La Renta, designer dominicano também conhecido como o mestre da Prêt-à-Porter (movimento “pronto para vestir”).
Nick Minaj
A rainha do rap também apostou na tendência da transparência e tecidos leves. Com um look pink composto de rendas, tule e alguns detalhes de seda, Nick fez uma referência ao seu próximo álbum intitulado “Pink Friday 2” com a peça custom-made Dolce&Gabanna.
Shakira
A homenageada da noite que recebeu o prêmio “Video Vanguard”, e diva dos hits do pop latino “Hips don't lie” e “TGQ”, foi a premiação usando um look metálico da Versace. O vestido ousado tinha recortes na laterais, um ultra decote na parte traseira, fenda e uma cauda curta.
Taylor Swift
A cantora que apresentará no brasil com a turnê “The eras tour” no mês de novembro e dona dos principais hits do pop atual, Taylor apostou em um look sexy e ousado para a cerimônia do VMA desse ano. O vestido da grife Versace era composto por recortes drapeados, assimetria e detalhes dourados, clássicos da marca.
Demi Lovato
Apostando na tendência do couro, a cantora usou um look gótico da marca Buerlangma esbanjando sua nova fase de mulher mais madura e, segundo a própria, “retornando às raízes”. Demi causou bastante impacto ao anunciar a transição pelos estilos musicais. Deixando o pop para investir na carreira do rock, a cantora mudou seu estilo e anunciou que gravaria novamente alguns de seus maiores sucessos versão rock.
Cardi B
Com o look mais autêntico da noite, a rapper usou um vestido metálico composto por mais de 1000 clipes de cabelo, da designer de moda turca-britânica Dilara Findikoglu. A marca de Dilara ganhou destaque no mundo da moda a partir de 2022, por inovar suas criações as compondo de objetos fora do tradicional.
Nelly Furtado
Ícone pop dos anos 2000 e dona dos hits “Maneater” e “Promiscuous”, a cantora marcou presença no tapete vermelho com um vestido sensual de textura lisa e decote na parte traseira, algo bem característico da marca Dundas, do designer norueguês Peter Dundas. A marca, que foi lançada em 2017, é conhecida por ser audaciosa e por valorizar as mulheres e seus próprios corpos.
Flo Milli
O recente sucesso do rap americano com o hit “Rodeo”, Flo Milli usou no tapete vermelho um look rosa extravagante, composto por um top e uma mini saia feitos de recortes assimétricos e franjas da marca AREA, fundada em 2014 pelas designers Piotrek Panszczyk e Beckett Fogg. A marca americana é especializada em designs feitos a mão, tornando a peça uma verdadeira obra de artesanato. AREA também é especialista em desenvolvimento têxtil, o que explica a utilização de materiais que vão além dos clichês, tornando a marca uma das principais referências em inovação no mundo da moda.
Depois de “Lobos” representando a terra, “Anti-Herói” o ar e “Pirata” a água, chega a vez de “Super”: o álbum de fogo. João Vitor Romania Balbino (28), mais conhecido como Jão, começou sua carreira com o lançamento de covers na internet, enquanto era graduando de publicidade e propaganda na USP. Com 5 anos de carreira, ele se tornou um nome em ascensão no cenário do pop nacional. Sua última turnê “Pirata”, contou com 40 apresentações — sendo 6 dessas esgotadas no Espaço das Américas. Já a “Super Turnê”, seu novo projeto, começa no dia 10 de Janeiro de 2024, no Allianz Parque, com a proposta de ser uma tour de estádios e arenas. Antes disso, Jão se apresenta no festival The Town no dia 2 de Setembro. “Coisas gigantes estarão presentes”, disse ele durante a audição exclusiva do álbum “Super”.
Seu novo lançamento tem referências oitentistas aparentes em sua sonoridade, trazendo novas histórias de amor nas composições inéditas, que também exploram a vida amorosa do cantor. No “lado a”, o disco busca ser mais leve, com instrumentais mais animados, como forma de revisitar sua juventude no interior, mas também suas histórias na atualidade, finalizando com a sétima faixa “Julho” – sendo também o lado mais comercial do disco. Os destaques deste lado do projeto ficam para “Escorpião”, que cria uma atmosfera intensa que permeia a gravação e “Gameboy”, quando o cantor exibe sua autoestima dentro de um relacionamento e como toda aquela situação parece um jogo que ele está disposto a jogar. Já o “lado b”, abraça composições mais sóbrias e sombrias – como por exemplo sua mudança do interior para a cidade de São Paulo em 2015 – além de muitas referências aos seus lançamentos anteriores. Destaca-se “Eu posso ser como você”, com outro ponto de vista da história da faixa anterior “Julho” e também uma resposta faixa “Eu quero ser como você”, do seu disco de estreia.
O artista disse que já escolheu o single que iniciará a divulgação do álbum, mas que o clipe ainda não foi gravado. A audição exclusiva do “Super” ocorreu no dia 13/08, no Ginásio do Ibirapuera – com 12 mil ingressos distribuídos de forma gratuita pelo cantor. O evento foi apresentado pela jornalista Valentina Pulgarin, amiga pessoal do cantor. Ao fim da apresentação do trailer do disco, a apresentadora iniciou uma contagem regressiva para a 1ª audição do material inédito com vizualizers. Após a escuta do material, o artista agradeceu emocionado a recepção dos fãs e foi entrevistado por Pulgarin. Jão diz não ter tido férias após a última turnê e que “Super” foi sua prioridade, uma vez que o trabalho só faz sentido quando chega à seus fãs. Seu novo trabalho chegou às plataformas digitais na última Segunda (14).
The Last Of Us, a nova série distópica da HBO Max, está quebrando números de audiência no streaming, ultrapassando inclusive House of the Dragon, e tornando-se a adaptação de jogo para série mais bem avaliada do IMDb (Internet Movie Database), com uma média de 9.4/10.
Baseada no jogo premiado da Naughty Dog com a Playstation, a produção de Neil Druckmann e Craig Mazin conta com 9 episódios que retratam a jornada de Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey) tentando sobreviver em um mundo pós-apocalíptico.
A trama se passa 20 anos após o colapso da humanidade devido à pandemia de uma variante do fungo Cordyceps. A mutação ataca o cérebro do hospedeiro humano, transformando-o em "Infectado" - um ser ainda vivo mas incapaz de controlar suas ações. Os níveis de infecção se desenvolvem ao longo do tempo após a mordida — ou no caso do jogo, a inalação de esporos.
Joel, o personagem masculino principal, é um contrabandista que se depara com o roubo de sua carga. Para recuperá-la, ele deveria levar Ellie, a jovem protagonista, para o quartel general dos Vagalumes (grupo paramilitar opositor ao governo). Mais tarde, ele descobre que Ellie é imune ao vírus, revelando o interesse dos Vagalumes por ela. Com esta missão, um homem sem esperanças e uma criança provocadora encaram barreiras que vinte anos de caos trouxeram.
O Jogo
O jogo – lançado em 2013 para o Playstation 3 e remasterizado em 2014 – começou sua produção em 2009, depois do último sucesso da empresa Naughty Dog com Uncharted 2, e desde então revolucionou a indústria de jogos. Com inovação na criação do enredo, grande desenvolvimento de trilha sonora e protagonismo feminino, o jogo ganhou 196 prêmios de mídia especializada, incluindo 3 BAFTAs (British Academy of Film and Television Arts).
A trilogia, que conta também com The Last Of Us: Parte II, lançada em 2020, segue sendo a mais premiada no universo dos games. O jogo abriu um caminho carregado de dramaturgia em um mundo antes populado somente por cenas de ação e personagens rasos. A utilização de cut scenes mais longas e a manipulação da jogabilidade dos personagens – junto de artifícios novos para a época, como finitude de recursos e exploração de histórias laterais – foi o que trouxe a beleza do cinema para o universo dos consoles.
Outro ponto importante do jogo é a trilha sonora original – criada pelo argentino Gustavo Santaolalla e que ganhou o prêmio BAFTA – contando com composições mais naturais nas cenas de ação, que conquistou os jogadores e os críticos especializados na área. Gustavo também foi o criador da trilha sonora da série.
A Série
O aspecto de ação é mais presente no começo, com as primeiras aparições dos Infectados, e vai diminuindo gradativamente no decorrer da história. Apesar disso, a série ilustra todos os tipos de infectados presentes no primeiro jogo: Corredores, Espreitadores, Estaladores e Baiacus.
A obra segue uma linha narrativa mais dramática, focando nas frágeis relações dos personagens, tanto de Ellie e Joel, quanto deles com outros personagens. The Last of Us também explora histórias paralelas, como no episódio 3, onde é retratada a vida de Bill e Frank, meros coadjuvantes no jogo, que proporcionaram na obra da HBO uma nova perspectiva sobre o amor em um mundo apocalíptico.
Sobre os personagens principais, é possível entender as multifacetas que representam tanto Joel quanto Ellie. Ele perde sua filha, Sarah, no início do surto pandêmico — vinte anos antes da trama —, o que torna perceptível a barreira entre ele e Ellie desde o primeiro encontro dos dois. Porém, com o passar dos episódios, nota-se a aproximação entre eles e o desenvolvimento de uma relação afetuosa de “pai e filha” que Joel acreditava ter perdido. Este vínculo vai se intensificando a cada novo desafio apresentado e é assertivamente demonstrado pela atuação de Pedro Pascal e Bella Ramsey.
A adaptação também chamou uma atenção detalhista quanto à fidelidade ao jogo. Diversas cenas foram reproduzidas de forma idêntica, fazendo uso dos mesmos diálogos e até o mesmo enquadramento. Grande parte disso se deve ao fato da equipe produtora do jogo — especialmente Druckmann e Mazin — estarem envolvidos na produção da série.
Apesar disso, houveram críticas por parte dos fãs do jogo em relação a pouca exploração dos Infectados, como as frequentes "hordas de zumbis”. Porém, havia, por parte dos diretores, a preocupação em não ser repetitivo e a necessidade de adaptação para televisão.
Opinião
A ausência da já conhecida e cansativa “horda de zumbis” e de um Joel “à prova de balas” cria uma atmosfera muito mais crível e dramática na obra. Tudo isso é combinado ao talento de Bella Ramsey, que tira completamente a Ellie de um papel passivo e prepara o espectador para o que está por vir. A criação de uma atmosfera de suspense e um novo take no estilo zumbi são os pontos essenciais para a fórmula de sucesso da série.
Outro ponto importante de The Last of Us é o jeito como Druckmann explora as diversas facetas de um mesmo personagem. Nenhum daqueles que se opõem aos personagens principais é inerentemente mau, mas sim só um ser humano lutando por sua sobrevivência e pela vida daqueles que ama. Tanto a série como o jogo se aprofundam na característica mais humana de todas: a busca por um motivo para sobreviver. A inevitabilidade da missão é a beleza da dramaturgia de Druckmann – e da HBO.
Em 1988, surgia um dos maiores grupos de rap no Brasil. Mano Brown, Ice Blue, KL Jay e Edi Rock, quatro amigos pretos, com vivências de periferias, que queriam levar as reflexões a respeito do país através de suas letras autorais para as próprias quebradas. Hoje, com mais de 30 anos de carreira, eles não deixam de fazer história.
Inspirados pelo disco Tim Maia Racional, o síndico do Brasil, definiram juntos um nome para o grupo: “Racionais”. Já na década de 80, gravaram as primeiras músicas que entrariam para a coletânea Consciência Black - Vol. I, Tempos Difíceis e Pânico Na Zona Sul.
Em 1990, lançam o primeiro EP, Holocausto Urbano e em seguida Escolha O Seu Caminho. Em ambas primeiras obras escritas pelo grupo, eles já abordavam os principais problemas que até hoje mais atingem as comunidades: a desigualdade social, o racismo escancarado e a violência policial exacerbada direcionada às pessoas periféricas.
Diretamente de São Paulo, os quatro integrantes são considerados por muitos os pais do hip hop no Brasil. Respeitados dentro e fora das periferias, são referências para aqueles com as mesmas origens, que possuem consciência de quem são e principalmente daqueles que almejam por mudanças significativas para si e para os semelhantes das favelas.
Agora, o legado de luta é eternizado também em formato documentário. "Racionais: Das Ruas de São Paulo pro Mundo", lançado em 16 de novembro pela plataforma Netflix, mostra as origens e ascensão do grupo. No longa, os quatro mc’s “passam a visão” sobre a realidade do Brasil que tanto difundiram ao longo dos anos através do rap. A produção se trata de uma espécie de testamento para o estilo que acima de tudo é político.
Hoje, com todos acima dos 50 anos e no auge, seguem fazendo shows pelo país e esgotando as bilheterias.
Entre os mais velhos e inclusive entre a nova geração, os prediletos do rap continuam sendo uma das referências máximas quando o assunto é “mandar a real” sobre Brasil.
Resistência no Brasil sempre foi pauta de quem luta para existir. Para existir além das estatísticas, além dos números de vítimas do feminicídio, do ódio, do racismo, da homofobia, da intolerância. Para existir em vida, e não em lembrança.
Resistiram aqueles que sobreviveram à Covid-19. Mas não respiram mais aqueles que dependiam do oxigênio até seu último suspiro. Antes fosse todo esse luto da extrema direita, luto por essas vidas.
Resistiram aqueles que levantaram bandeiras coloridas, que brilhavam na Avenida Paulista. Infelizmente, muitos desses agora só brilham como estrelas de gente que se foi - e que não estará aqui para ver que o arco íris aparece depois da chuva.
Resistiram os de pele preta, de cabelo armado. Ora que ironia, quantos negros foram vistos armados sem arma na periferia? Foram acertados como alvos perfeitos por balas supostamente perdidas?
Resistiram os estudantes, aqueles que comiam merenda de menos de um real por dia. Aqueles que não sabiam mais se a educação ainda podia ser a saída. Eis aqui os que tinham medo de faculdades serem invadidas.
Resistiram também aqueles que desde que Brasil significa “vermelho como uma brasa” assistem as florestas queimarem. Infelizmente, nem todos estarão aqui para um dia ver a mata poder respirar.
Enfim, resistiu o jornalismo. E mostrou que sempre existiu para esse fim. Que a caneta ainda é a arma mais poderosa e que a voz de um povo em meio a tanto silêncio pode incomodar.
Re – existir. Prefixo, aquilo que antecede.
Exist - ência – sufixo, aquilo que sucede.
E aqui estão sucessões daqueles que nos antecederam, que lutaram antes, que re (exisitiram) antes disso – que ficaram para a história depois de tudo isso.
Só quem viu as ruas com corpos nas valas e a fila do osso cheia, sabe o que significa, ao mínimo, ainda existir nesse país. Só quem perdeu alguém para a Covid-19 sabe o prazer de respirar. Só quem espera 30 de outubro há 4 anos, sabe a importância de ir para a rua e gritar: Fora Bolsonaro! Só quem conhece bem o vermelho de sangue, sabe como ver os espaços públicos vermelhos – agora de esperança, gratificante.
Foram 4 anos que reavivaram o que existe de pior na história do Brasil há mais de 500. E serão mais 4 em que, apesar da derrota nas urnas, o bolsonarismo ainda assombrará a democracia como uma alma penada – um espírito de alguém falecido, mas que não se conforma com tal condição. Uma figura que tem o poder de assustar e estar em todos os lugares.
E é por isso que se anseia que os tambores ainda toquem, que os chocalhos ainda evoquem, que os livros ainda contem e que o povo ainda provoque.
Que continuemos sendo resistência. Que o Brasil re (exista) nessa nova vigência.