A atriz norte-americana, Zendaya, tem chamado atenção em suas aparições públicas por usar a técnica de “method dressing”, que consiste em trazer o estilo de personagens fictícios, ou o enredo de filmes para a vida real, como uma forma de promover as produções.
Outras personalidades já aderiram à mesma estratégia em algumas estreias pontuais, como Halle Bailey, em A Pequena Sereia e Margot Robbie nas estreias de Barbie, onde sempre utilizava peças inspiradas em versões da boneca, desde as mais atuais, até as da década de 60.
Porém, Zendaya se dedica na inspiração cinemática por trás de suas peças desde 2017, ano em que fez a sua primeira aparição vestida de acordo com o filme que estava promovendo na época, O Rei do Show, um musical biográfico que se passa nos Estados Unidos durante o século 19, inspirado na história de P. T. Barnum, um empresário circense.
![Zendaya usando um terno vermelho em estreia de filme](/sites/default/files/inline-images/greateshsowman.jpg)
A atriz aparece no tapete vermelho da estreia mexicana usando um terno vermelho assinado pela grife Ralph Lauren, inspirado na vestimenta masculina tradicional do século 19, em cores vívidas circenses como um mestre de cerimônias prestes a introduzir um espetáculo. A partir desse momento, percebe-se um padrão em todas as suas turnês: as peças sempre são relacionadas e interpretadas de forma conjunta com o tema dos filmes.
Essa dedicação à temática também se dá graças ao trabalho de seu estilista pessoal – ou arquiteto de imagem, como ele se autointitula - Law Roach, que trabalha com a atriz há 13 anos, enquanto ela ainda protagonizava uma série infanto-juvenil no canal Disney Channel. Ao longo dessa década, ambos desenvolveram uma parceria sólida. Law Roach afirmou recentemente em entrevista à revista Vogue que mesmo estando aposentado continua vestindo Zendaya.
![Zendaya e o estilista Law Roach sorrindo um pro outro](/sites/default/files/inline-images/law-roach-and-zendaya-attend-2021-cfda-fashion-awards-news-photo-1711127888.jpg)
As escolhas de peças para as estreias de Duna: Parte 2 seguiram uma estética distópica, de acordo com a temática do filme de ficção científica, dirigido por Denis Villeneuve. Zendaya chamou todos os holofotes para si durante a estreia de Duna, a atriz surpreendeu o público ao usar uma peça de arquivo, da grife Thierry Mugler, alta costura da coleção de 1995.
O traje robótico de ciborgue fez parte de um desfile lendário para a história da moda: a coleção outono/inverno de 1995 comemorava o aniversário de 20 anos da marca Thierry Mugler e a temática do desfile era a beleza através dos anos. Além de contar com a presença de modelos famosas, como Naomi Campbell, Eva Herzigova e Kate Moss, o evento fazia uma cronologia da moda, desde os vestidos extravagantes usados em bailes no passado, até uma visão de futuro distópico que era representada pelo traje robótico, todo revestido em metal e acrílico, usado por Nadja Auermann. A peça levou cerca de 6 meses para ser confeccionada.
![Zendaya com traje robótico da grife Thierry Mugler](/sites/default/files/inline-images/zendaya-cyborgue.jpg)
A estreia mais recente que contou com a presença de Zendaya foi para promover seu novo filme, Rivais, do diretor italiano Luca Guadagnino. Na trama, a atriz dá vida à Tashi Duncan, uma jogadora de tênis que busca se profissionalizar no esporte e tem a carreira interrompida por uma lesão.
Inspirada pelo universo do esporte, a protagonista têm adotado o uso de peças que remetem à estética dos uniformes de tênis, se assemelhando a tendência que, recentemente, passamos a conhecer como “Old Money”, uma estética sutil da elite, baseada em paletas claras, blazers, suéteres, e outros elementos de grife, porém, sem logos. As marcas escolhidas também refletem essa estética, Ralph Lauren, Thom Browne, Louis Vuitton, todas trabalham com artigos de alfaiataria clássicos com maestria.
![Zendaya usando vestido branco em estreia de seu novo filme](/sites/default/files/inline-images/imagem4_8.jpg)
Uma das peças que se destacou durante o período de promoção do filme foi um vestido personalizado para a atriz, assinado pela marca Thom Browne, especializada em alfaiataria. Com pequenos desenhos de raquetes de tênis bordadas por todo o vestido, a silhueta da peça também remete aos clássicos vestidos usados por jogadoras de tênis, popularizados por marcas esportivas como Nike e Puma.
A artista não tem medo de se arriscar nas peças, já em sapatos, o modelo é sempre igual. Segundo Law Roach, Zendaya usa o mesmo sapato em todos os eventos que vai, um salto da grife francesa, Christian Louboutin. O modelo “So Kate” já virou sua marca registrada. No entanto, para promover o filme em Roma, a artista decidiu ousar e apostou em um calçado personalizado da marca Loewe, com uma bola de tênis no salto. Mais uma vez chamou a atenção da mídia pela sua criatividade e dedicação, ao “method dressing” e além disso, à moda, como um todo.
![Zendaya usando vestido salto com bola de tênis](/sites/default/files/inline-images/imagem5_4.jpg)
A 77º Edição do Festival de Cannes, que aconteceu entre os dias 14 e 25 reuniu uma gama de celebridades internacionais, inclusive brasileiras, para a exibição dos filmes cotados deste ano nas principais categorias de premiação. O festival, tradicionalmente localizado na Riviera Francesa, é considerado um dos mais importantes na história do cinema.
Além da relevância audiovisual, o evento também chama a atenção pelos looks desfilados pelas celebridades que passam pelo tapete vermelho. Reunimos aqui algumas produções que mais tiveram impacto durante os 10 dias de premiação.
Começando pelo Brasil, a atriz Nataly Rocha, estrela do longa “Motel Destino” – vencedor da Palma de ouro, dirigido por Karim Aïnouz e ovacionado de pé por 12 minutos após sua exibição no festival — comemora usando um vestido assinado por Lino Villaventura, estilista brasileiro que completa 46 anos de carreira neste ano.
![Atores do filme Motel Destino posando para foto](/sites/default/files/inline-images/whatsapp-image-2024-05-25-113131-4_0.jpeg)
Além desse modelo, o paraense também assinou o longo escultural usado por Taís Araújo.
![Taís posando para foto no tapete vermelho](/sites/default/files/inline-images/whatsapp-image-2024-05-28-004527.jpeg)
A presidente do júri de Cannes 2024 foi a diretora, atriz e produtora Greta Gerwig. Sendo a segunda mulher a ocupar este cargo na história do festival depois de Jane Campion, Greta apostou em um vestido Maison Margiela, assinado por John Galliano. O modelito cativou o olhar do público por remeter ao estilo de uma das maiores produções da diretora até agora: o filme da Barbie, lançado no ano de 2023.
![Greta posando no tapete vermelho com vestido rodado](/sites/default/files/inline-images/whatsapp-image-2024-05-25-120500_0.jpeg)
O que também chamou a atenção foram os “Tabi Shoes” – peça figurinha carimbada da grife de Margiela. O estilista se inspirou em sapatos japoneses que dividiam as meias no meio dos dedos para desenhá-los em 1988 – dessa vez em versão Louboutin, resultado de uma parceria entre as marcas.
![Sapatos Tabi brancos com sola vermelha](/sites/default/files/inline-images/whatsapp-image-2024-05-25-120459_0.jpeg)
Cate Blanchett vestiu um Jean-Paul Gaultier desenhado por Haider Ackermann e causou burburinho por conter as cores da bandeira da Palestina. Nem a marca ou a atriz se pronunciaram sobre um possível protesto. Muitos internautas nas redes sociais consideraram o ato corajoso, pois desde 2022, manifestações são proibidas no festival. A regra foi determinada pelo governo municipal de onde ocorre o evento, a fim de evitar distúrbios aos cidadãos da cidade. Inteligente forma de manifestar apoio a uma pauta de forma silenciosa, não?
![Cate posando segurando a barra do vestido](/sites/default/files/inline-images/cate.jpeg)
Hunter Schafer – que faz parte do elenco de Kinds of Kindness de Yorgos Lanthimos, também exibido na ocasião – apostou em um modelo que alude à ideia de verão na Riviera Francesa em meados dos anos 60, da grife italiana Prada.
![Hunter posando para foto](/sites/default/files/inline-images/hunter.jpg)
A volta da super modelo Bella Hadid aos tapetes vermelhos, que recentemente se manteve fora dos holofotes e das passarelas por estar lutando contra a doença inflamatória de Lyme, foi marcada por composições marcantes, como o vestido minimalista de alta costura da Versace.
![Bella posando para as fotos sorrindo e com as mãos próximas ao colo](/sites/default/files/inline-images/whatsapp-image-2024-05-25-130253.jpeg)
Figuras como Selena Gomez, Emma Stone, Naomi Campbell e Anya Taylor-Joy também deixaram sua presença registrada com looks belíssimos ao longo do festival.
![atrizes posando para fotos no tapete vermelho, todas de vestidos longos](/sites/default/files/inline-images/111.jpg)
Fotos: Reprodução/Pinterest
Há quatro anos consecutivos, o principal evento do mundo da moda, o Met Gala, conta com a presença de ídolos da Coreia do Sul. Este ano, o grupo “Stray Kids” chamou atenção pela presença dos oito membros. É a primeira vez que um grupo inteiro de K-pop comparece junto ao tapete vermelho.
Embaixadores da Tommy na Ásia, o Stray Kids dividiu mesa com o estilista Tommy Hilfiger, sua esposa Dee Ocleppo e a atriz americana Madelyn Cline. Para o tema do ano “Belas Adormecidas: O despertar da moda”, o grupo apostou nos sobretudos. Nas escadarias, reverenciaram nas peças a paleta de cores característica da marca: vermelho, branco e azul escuro, com detalhes em dourado. Cada terno apresentava detalhes individuais para combinar com o estilo do respectivo membro, mas ainda de forma que o grupo combinasse como um todo.
“Eles são tão modernos quanto se pode imaginar. São super estrelas globais e uma banda de K-pop que lota estádios com 80 mil pessoas com uma base de fãs por todo mundo” foi como Tommy Hilfiger os apresentou em entrevista à Vogue.
A Lefty, plataforma de gerenciamento de influenciadores, elegeu o Stray Kids em décimo lugar como convidados com maior visibilidade da noite. Duas posições abaixo de Jennie do BLACKPINK, outra grande estrela do gênero musical, que participava do evento pela segunda vez. No ano passado, foi a convite da Chanel. Agora, pela marca Alaïa.
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As parcerias de moda com celebridades sempre fizeram parte do marketing das principais grifes de luxo. Com o crescimento cultural exponencial da Coreia nos últimos anos, era só questão de tempo até o casamento entre o mundo da moda e o da música coreana.
Atualmente, o K-pop é considerado um fenômeno cultural mundial com impacto digital que ultrapassa o de figuras ocidentais conhecidas há anos. De acordo com a base de dados oficial do X/Twitter, foram 20 milhões de publicações durante o MET (85% a mais do que no ano passado). Com cerca de 2 milhões de posts, o Stray Kids foi a celebridade mais mencionada durante a cerimônia, seguidos por Zendaya, Ariana Grande, Lana del Rey e Kim Kardashian.
No começo do ano, a maior presença de cantores sul-coreanos em desfiles já havia sido notada durante a Semana de Moda de Paris. Todas as seis grifes mais comentadas nas redes sociais durante a semana contavam com a presença de mais de um artistas de K-pop como embaixador. Com praticamente o dobro de menções, a Louis Vuitton disparou em primeiro lugar depois de colocar Felix do Stray Kids para desfilar em sua passarela.
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Agora no MET, Felix foi considerado pela Lefty o terceiro convidado com maior valor de exposição midiática dessa edição, por gerar cerca de 10,4 milhões de dólares, atrás somente de Ariana Grande (20,5M) e Kendall Jenner (11,6M). Assim, sendo o artista sul-coreano mais alto na lista e também o único homem no top 10.
“Eles significam muito para muitas, muitas pessoas” explica Steffi Cao, repórter de cultura da internet da Forbes, a revista Nylon. “Ver alguém não-branco e não-americano, especialmente fazendo música que não toca nas rádios nesses eventos é um reconhecimento de que o mundo é realmente global e que as estrelas vem de todos os lugares.”
Mesmo com influência crescente, a quebra do padrão americano segue acompanhada de preconceitos. Em um dos vídeos da transmissão, fotógrafos do MET foram flagrados fazendo comentários desrespeitosos para os membros: “Nunca vi rostos tão inexpressivos” e “Como se fala fica reto na Coreia?” Em publicação online, a Billboard expressou a urgência para que a organização da cerimônia repense as credenciais de fotógrafos para o próximo ano.
O famoso MET Gala aconteceu nesta segunda-feira (06/05), na primeira segunda do mês de maio, fazendo jus a tradição do evento. A edição de 2024, em sinergia com a exposição realizada anualmente no Anna Wintour Costume Center - Ala no The Metropolitan Museum of Art especialmente voltada para exposição de moda, sempre no tema do MET Gala - tem como tema deste ano “Belas Adormecidas: O despertar da Moda”.
O tema é uma analogia sobre roupas frágeis e delicadas demais para serem usadas novamente. A exposição, assim como o tapete vermelho do MET, conta com peças da Loewe, patrocinadora do evento, Alexander McQueen, Dior e muito mais. E teve como co-anfitriões, Bad Bunny, Chris Hemsworth, Zendaya, Jennifer Lopez ao lado da diretora e organizadora do evento: Anna Wintour.
Já o tema dos figurinos faz alusão ao conto ‘O Jardim do Tempo’, do escritor inglês J.G Ballard. O conto reflete sobre a passagem do tempo e as mudanças que o mesmo carrega. O jardim envelhece rapidamente, as plantas crescem e morrem em um ritmo acelerado, tudo isso acompanhado das reflexões do narrador.
O tapete vermelho do jantar, foi marcado por roupas florais e elementos botânicos, que remetem à natureza, além das interpretações de peças antigas de famosos designers e seus arquivos.
Roupas que fazem metáfora com a passagem de tempo marcaram presença, como o vestido que a cantora Tyla utilizou, da marca Balmain, feito inteiramente de areia esculpida, acompanhado de uma bolsa no formato de ampulheta.
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Um dos destaques da noite foi a presença de celebridades como Ariana Grande, Taylor Russell, entre outros, que deslumbraram com looks da marca Loewe, como mencionado antes, patrocinadora do evento.
Com um vestido todo branco, a cantora Ariana Grande tirou o fôlego dos presentes ao passar pelo tapete. A peça foi feita sobre medida, com um corpete feito inteiro com madrepérolas.
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Novamente investindo no corpete, a Loewe produziu para a atriz Taylor Russell uma peça esculpida em madeira e pintada à mão.
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Outro ponto alto da noite foi a presença da atriz Zendaya, que brilhou com não uma, mas duas interpretações únicas do tema. Em seu primeiro look, ela usou um vestido azul royal e verde esmeralda, com ornamentos que pareciam inspirados em árvores frutíferas, uma criação de John Galliano, diretor criativo da marca Maison Margiela.
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Em seu segundo look, a atriz reapareceu com um vestido preto, uma peça de 1996 da era Givenchy de John Galliano, combinando com um chapéu da marca Alexander Mcqueen, que remete a um buquê inteiro de flores.
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A cantora Lana del Rey também se destacou no retorno deslumbrante ao evento, após 5 anos ausente. Ela usou um custom-made da marca Alexander Mcqueen, inspirado em uma peça de archive da grife. O vestido em tule com detalhes que imitavam galhos espinhentos por toda a peça, e o mesmo tecido do vestido transpassado pelo rosto e cabeça.
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Prestigiando o Brasil, a atriz Bruna Marquezine fez sua estreia no tapete do evento. Usando um vestido longo branco da marca Tory Burch, com silhueta marcada e flores na barra retratando o tema.
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O evento também foi marcado por uma performance artística da cantora Ariana Grande, que vestia Maison Margiela feito pelo designer atual da marca: John Galliano. Instalações interativas e discursos inspiradores que destacaram a importância da criatividade, e do poder da moda como uma forma de expressão e de contar histórias.
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O Met Gala foi criado em 1948 pela publicitária e fundadora da semana de moda de Nova York, Eleanor Lambert, com o objetivo de arrecadar fundos para o departamento de moda do Metropolitan Museum (The Costume Institute). Na época, o ingresso custava 50 dólares e era apenas um jantar beneficente. O evento costuma não ser realizado no próprio museu, como nos dias de hoje, mas em espaços como o Central Park e Waldorf Astoria. Somente em 1962, quando Diana Vreeland se tornou editora chefe da Vogue, o evento mudou sua localização para as famosas escadarias do MET e passou a contar com a presença de celebridades convidadas como Elizabeth Taylor, Diana Ross, Elton John, Cher, Andy Warhol, Jackie Kennedy, Lady Di e Bianca Jagger. A instauração do dresscode como conhecemos ocorreu apenas no ano de 1973. O marco inaugural dessa prática foi "O mundo da Balenciaga", uma homenagem para o designer Cristobal Balenciaga que havia falecido no ano anterior (1972).
![Cher e Paulette Bettes no Met Gala de 1974](/sites/default/files/inline-images/historia-da-moda-met-gala-steal-look_0.jpeg)
Em 1995, a atual editora chefe, Anna Wintour, assume e desde então comanda a festa. O evento sempre ocorre na primeira semana de maio, com exceção da edição de 2021 que foi em setembro em decorrência da pandemia. O ingresso individual custa $30.000 (aproximadamente R$150.000) e as mesas a partir de $275.000 (aproximadamente R$1.400.000), porém boa parte das celebridades são financiadas por grandes marcas, que as vestem por publicidade. Ainda assim, todos convidados e suas roupas têm que ser pré-aprovados pela Anna Wintour e a lista passa por uma peneira meticulosa, deixando muitas celebridades e pessoas influentes frustradas ao serem barrados do evento.
![Hosts do Met Gala: JLO, Bad Bunny, Anna Wintour, Chris Hemsworth e Zendaya](/sites/default/files/inline-images/whatsapp-image-2024-05-02-170354.jpeg)
Além de temas distintos, há também o papel de co-anfitriões. Podem variar em número – entre dois a quatro por ano – e algumas das suas responsabilidades incluem auxiliar a lista de convidados, no menu e na decoração. Apenas o tapete vermelho é transmitido ao público; o resto do evento acontece a portas fechadas, onde os convidados são proibidos de usarem seus celulares e redes sociais. O Met Gala deste ano acontecerá no dia 6 de maio, sob comando dos co-anfitriões Zendaya, Bad-Bunny, Jennifer Lopez e Chris Hemsworth.
O dresscode, intitulado "The Garden of Time", foi inspirado em um conto de mesmo nome do autor J.G. Ballard de 1961 e segue a exibição nova “Sleeping Beauties: Reawakening Fashion”. A exibição conta com 250 obras raras diretamente da reserva permanente do departamento de moda do Metropolitan Museum, abrangendo mais de 400 anos de história da moda. Andrew Bolton, um dos curadores responsáveis, disse que a exposição é um ode à natureza e à poesia emocional do mundo da moda e estará dividida entre três zonas: Mar, Terra e Céu. A lista de convidados oficial ainda não foi divulgada e o evento poderá ser acompanhado ao vivo pela Vogue.com