Coleção especialmente desenvolvida para o nosso mercado mistura silhuetas modernas a materiais artesanais e será vendida no hemisfério sul.
por
Kiara Elias
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10/10/2024 - 12h

 

A marca espanhola comemora 25 anos em terras brasileiras  com o lançamento da coleção “Brasil Edition”, um conjunto de roupas desenvolvidas especialmente para o mercado brasileiro, que chegou na quinta-feira (10/10) ao site e na sexta (11/10) às lojas físicas.

Modelo usando um vestido curto de crochê, da coleção da Zara, posando na praia do Rio de Janeiro em frente ao morro Dois Irmãos.
A coleção possui peças em crochê em homenagem ao Brasil. FOTO: Divulgação/Zara

 

A “Brasil Edition” oferece peças femininas, masculinas e infantis que captam a “bossa local” com elementos tradicionais como crochê e renda em vestidos leves, conjuntinhos de top com saia e uma alfaiataria pouco tradicional. 

Embora a produção das roupas não seja feita no Brasil, já que segue a cadeia global da Zara, a campanha publicitária celebra  nossas paisagens naturais e a cena artística do país, com o Museu de Arte de São Paulo e o Museu de Arte Contemporânea do Rio de Janeiro de  pano de fundo.

O ensaio fotográfico ficou por conta de Ángel Castellano, Jorge Pérez e Rafael Moura e contou com a participação das modelos Catarina Guedes e Bárbara Valente. Uma outra parte da Brasil Edition tem previsão de lançamento para o dia 24 de outubro, e ambas serão comercializadas em todo o hemisfério sul. 

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De recortes dramáticos a tons pasteis clássicos, os desfiles revelam nova era de inovação e expressão, desafiando convenções e celebrando a criatividade
por
Beatriz Vasconcelos e Clara Maia
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04/10/2024 - 12h

No dia 1º de outubro, a Semana de Moda de Paris encerrou sua temporada Primavera/Verão 2025 com os desfiles de grandes nomes como Chanel, Miu Miu e Louis Vuitton. O evento, que teve início no dia 23 de setembro, é conhecido por antecipar as principais tendências que vão influenciar o mercado nas próximas estações.

Chanel

A Chanel trouxe uma coleção com uma atmosfera que evocava o tema da liberdade, refletido em sua cenografia com grades, gaiolas e pássaros. A inspiração veio de uma famosa citação de Gabrielle Coco Chanel sobre a busca por autonomia: “Sempre quiseram me prender em gaiolas, com promessas e luxos. No entanto, eu só desejava a liberdade da gaiola que eu mesma criasse”, dizia o cartão que acompanhava o desfile.

Uma grande gaiola foi posicionada no centro do Grand Palais, local icônico dos desfiles da marca, que voltou a receber eventos após uma reforma de 30 milhões de euros, financiada pela própria maison. Com sua estrutura de aço e vidro, o edifício em si funcionava como uma metáfora de jaula, algo que talvez a própria Chanel tivesse interesse em criar e habitar.

Chanel primavera/verão 2025 - Crédito: Divulgação
Chanel primavera/verão 2025 - Crédito: Divulgação

Com a saída da diretora criativa Virginie Viard em junho, a coleção foi desenvolvida inteiramente pela equipe da marca. Peças clássicas de tweed dominaram a passarela, mantendo as características tradicionais da grife. A coleção adotou uma abordagem mais comercial, destacando o domínio da marca na criação de produtos de alta qualidade. Elementos como plumas, tons de azul, tecidos leves, transparências e brilhos foram combinados com itens casuais, como o jeans, para definir o estilo do verão de 2025.

Miu Miu

Sob o comando de Miuccia Prada, a Miu Miu continua a surpreender e se manter em alta. Para o verão de 2025, a marca apostou em uma fusão de estilos, apresentando uma coleção colorida e maximalista. Elementos boho, como cintos metálicos, foram misturados com peças mais tradicionais, como casacos no estilo colegial.

Conhecida por ressuscitar a tendência das saias curtas nas últimas coleções, desta vez a marca inovou ao trazer peças longas e midi, provando mais uma vez a versatilidade de Miuccia. Maiôs, vestidos volumosos, estampas florais e geométricas, óculos arredondados e bolsas práticas compuseram o visual ousado e moderno da marca para a nova temporada.

Outro grande destaque do desfile se dá pela presença de grandes celebridades na passarela, entre elas Hilary Swank, Cara Delevigne e principalmente Willem Dafoe. Não é a primeira vez que o ator ousou na passarela, já que em 2012 participou do desfile histórico de primavera Prada. “É muito divertido…é como estar atuando em um novo personagem” declara Dafoe para a Vogue, momentos depois de desfilar.

Willem Dafoe e Cara Delevigne para Miu Miu primavera/verão 2025 - Crédito: Divulgação
Willem Dafoe e Cara Delevigne para Miu Miu primavera/verão 2025 - Crédito: Divulgação

O cenário do show foi marcado por uma instalação artística da polonesa Goshka Macuga, que recriou uma gráfica de um jornal fictício, o "The Truthless Times". A escolha provocativa convidava o público a refletir sobre a enxurrada de informações não verificadas e conteúdo enganoso amplamente disseminado nas redes sociais. Assim como a coleção da Prada, que também explorou o tema da sobrecarga de informações, a Miu Miu propôs uma abordagem que ultrapassa o universo das roupas, incentivando uma perspectiva crítica e a autonomia no pensamento – conceitos que também estavam presentes nas peças exibidas.

 

 

Louis Vuitton

A Louis Vuitton desfilou sua coleção no icônico Louvre, com uma passarela adornada por baús e malas de viagem. A coleção, assinada por Nicolas Ghesquière, deu continuidade à estética apresentada no verão de 2024, mantendo a visão exploratória da marca. A passarela, feita de baús de viagem, foi erguida diante dos convidados em um ambiente escuro. Ao fundo, "Louis Vuitton Paris" brilhava em LED. 

Listras em tons terrosos e avermelhados apareceram em tecidos fluidos que moldavam o corpo, ao lado de casacos com mangas bufantes e saias com brilho. Ghesquière também trouxe camisas oversized com estampas que remetem ao expressionismo, mantendo sua assinatura criativa ao combinar o clássico com o contemporâneo. As peças evocavam imagens históricas que iam desde trajes da Revolução Francesa até casacos militares dos anos 1940 e jaquetas esportivas dos anos 1980. Embora pareça uma combinação ousada, é exatamente o tipo de construção que o diretor criativo adora explorar.

Louis Vuitton primavera/verão 2025 - Crédito: Divulgação
Louis Vuitton primavera/verão 2025 - Crédito: Divulgação

A distopia, nesta temporada, foi representada pelas obras do artista francês Laurent Grasso, cujas pinturas da série Studies into the Past (2009) foram reproduzidas nas camisas finais do desfile. Nessas paisagens a óleo, castelos e cavaleiros medievais aparecem ao lado de eclipses solares e outros fenômenos da natureza.

Na primeira fileira estavam reunidos os amigos principais embaixadores da marca, entre eles a nossa medalhista olímpica, Raíssa Leal. A lista se estende com nomes importantes, como Zendaya, Jaden Smith, Chloe Moretz, Cate Blanchett, entre outros.

Raissa Leal no desfile da Louis Vuitton - Crédito: Divulgação
Raissa Leal no desfile da Louis Vuitton - Crédito: Divulgação

Coperni

A Coperni encerrou a Semana de Moda de Paris de maneira inesquecível, levando o público ao icônico parque temático da Disney para apresentar sua coleção. O desfile aconteceu em meio à magia da Disneyland Paris, onde a marca já havia criado burburinho anteriormente com o seu sapato que remete às famosas orelhas do Mickey. Essa conxão entre a moda e o universo lúdico do parque trouxe um toque de fantasia ao evento, criando uma atmosfera única para a exibição das peças.

A coleção, marcada pela ousadia e inovação, refletiu o estilo futurista e divertido da Coperni. Modelos desfilaram com looks que combinam elegância com uma pegada tech, apresentando tecidos metálicos, cortes geométricos e acessórios inusitados que capturaram o espírito experimental da marca. O destaque ficou por conta de peças que misturam o tradicional com a fantasia, através de formas e materiais que proporcionaram a coleção remeter aos grandes heróis e vilões tão presentes no imaginário do público.

Kylie Jenner para Coperni primavera/verão 2025 - Crédito: Divulgação
Kylie Jenner para Coperni primavera/verão 2025 - Crédito: Divulgação

Com essa coleção primavera/verão e desfile em pleno parque da Disney, a Coperni elevou ainda mais o conceito de moda como espetáculo, transformando a passarela em um palco de encantamento e criatividade. A escolha do local, aliada à presença de personalidades influentes como Kylie Jenner, consolidou o desfile como um dos mais comentados da temporada, mostrando que a marca continua a desafiar as fronteiras entre moda, tecnologia e cultura pop.

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A quinta-feira na capital francesa é contemplada pelo olhar para o passado com inspiração de criação do futuro
por
Helena Costa Haddad
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30/09/2024 - 12h

CHLOÉ

A marca francesa, que iniciou o quarto dia da Semana de Moda de Paris, apresentou uma coleção digna da estação primaveril  e importada diretamente dos anos 70. Chemena Kamali, atual diretora criativa da Chloé, dialogou  com a última coleção de inverno e apostou fortemente na  renda, transparência e feminilidade, como características principais. O resultado foi uma coleção atrativa e quente, deixando  bem claro o verão se aproximando.

Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network
Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network

Como uma forma de se integrar nas tendências, a grife inovou, de sua maneira, as famosas saias balonês, transformando-as em calças. Já os vestidos vão desde a leveza de tecidos fluídos e  esvoaçantes até os de comprimento mini - outra querida novidade. As cores claras, os caimentos despretensiosos e divertidos, o uso de laços adornando muitas peças e os acessórios nem um pouco discretos, construíram a soma de aspectos que resultaram em um desfile resposta a maior dúvida do mundo fashion atual: o boho está de volta? A Chloé confirma que sim.  

Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network
Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network

MUGLER

Personalidade. Essa seria a palavra que muitos usariam para definir a irreverente etiqueta francesa mugler. Shapes afiados e vilanescos,cores escuras e os penteados assimétricos, fizeram da nova coleção um espetáculo de  impressionar ao atravessar a  passarela. A artisticidade visionária da Mugler nunca decepciona os admiradores. 

Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network
Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network

Uma coleção que literalmente marca. Os cortes das roupas deram ênfase à estrutura dos modelos, definindo  cintura , quadris e ombros. Mas, ainda se tratando de  uma coleção primavera/verão, e apesar de sempre fugir do óbvio, o diretor criativo Casey Cadwallader referenciou jardins, não só no cenário, mas também nas roupas. A pétala se transforma em uma blusa estruturada, com camadas, e as caudas contornadas remetem ludicamente à flora. O uso de pérolas, principalmente nos sapatos, também marcam o desfile. 

Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network
Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network

SCHIAPARELLI 

A nova coleção "Future Vintage" aterrissou em Paris  completa  de corsets, blazers, listras e, claro, o jeans. O uso da malharia e da alfaiataria foram impecáveis. A cartela de cores e o uso de brilho parecem ter saído direto de uma pintura.  Os sapatos foram um toque a mais. Mules surrealistas aparecem em degradês e em tons metálicos, Daniel Roseberry brinca com o formato de pés, já muito usado e conhecido na marca. Além dos famosos acessórios dourados da couture, que finalizam os looks lindamente.

Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network
Foto: Charlotte Stouvenot. Reprodução: Instagram

Um verão sexy, define bem a coleção, muita silhueta marcada e pele à mostra. Os ombros arredondados dos blazers, o jeans finíssimo. A mistura do casual e a vibe praiana, que funcionam muito bem. 

Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network
Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network

Daniel Roseberry diz que sua proposta como diretor criativo era montar looks não apenas para as atuais clientes, mas também para suas filhas e netas, e daí o nome da coleção. O diretor criativo segue fazendo história e honrando o nome de Elsa Schiaparelli. Uma coleção inovadora. 

Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network
Foto: Launchmetrics/spotlight. Reprodução: Fashion Network




 

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A supermodelo brasileira volta de maneira triunfal na passarela da Schiaparelli, para Paris Fashion Week
por
Kiara Elias
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29/09/2024 - 12h

Desde o dia 23 de setembro,  a indústria da moda está com toda sua atenção voltada  para a cidade da luz, onde ocorre mais uma edição da Paris Fashion Week, a semana mais importante da moda mundial. Na quinta-feira (26), durante o desfile da Schiaparelli, quem concentrou todos os olhares foi a top model brasileira Adriana Lima, que retornou às passarelas após anos afastada dos desfiles. 

 

Nascida em Salvador, ela iniciou sua carreira aos 15 anos ao participar pela primeira vez do concurso de modelos "Supermodel of Brazil", organizado pela Ford Models, e vencê-lo. Esse êxito inicial a levou a competir no concurso internacional "Supermodel of the World", onde ficou em segundo lugar. Esse foi o início de sua carreira meteórica. Pouco tempo depois, Adriana mudou-se para Nova York e assinou contrato com a Elite Model Management. Desfilando para grifes renomadas como Versace, Christian Dior e Givenchy, rapidamente se estabeleceu no cenário internacional.

 

Porém, foi como uma das "Angels" da Victoria’s Secret que Adriana Lima se tornou mundialmente conhecida. Sua história com a marca iniciou em 1999, quando a jovem modelo tinha apenas 18 anos e, em 2000, foi promovida a "Angel" - um título de prestígio, reservado para os principais rostos  da icônica etiqueta  de lingerie. Adriana se destacou no Victoria's Secret Fashion Show por quase vinte anos, sendo uma das modelos que mais desfilou para a grife. Sua despedida oficial do evento, em 2018, marcou o fim de uma era de forma emocionante.

 

Modelo Adriana Lima desfilando para a Schiaparelli durante a Paris Fashion Week
Adriana Lima na passarela da Schiaparelli. Foto: REPRODUÇÃO/ Instagram Schiaparelli 

 

Em seu retorno, ao lado de Caroline Trentini, outro grande nome brasileira na indústria, a modelo desfilou para a italiana  Schiaparelli, comandada por Daniel Roseberry.  Modelando um vestido branco com estampa quadriculada, aberto na frente e com a cintura bem marcada por uma estrutura do mesmo tecido, remetendo a estética de  um corset, Adriana provou porque seu nome é um dos maiores da história das passarelas  Nas redes sociais os apreciadores de moda vibraram com seu retorno e a encheram de elogios. 

 

Vale lembrar que no ano passado, após posar com a família na pré-estreia do filme Jogos Vorazes - A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, Adriana recebeu uma enxurrada de comentários negativos sobre sua aparência por um suposto excesso de procedimentos estéticos.

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Etiquetas que desfilaram permaneceram fieis aos seu DNAs identitários
por
Liz Ortiz Fratucci
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27/09/2024 - 12h

 Na última quarta-feira (25/09), aconteceu o terceiro dia da Paris Fashion Week feminina e o destaques foram as marcas: Courrèges, Germanier e Dries Van Noten, que apresentaram desfiles marcantes e leais  às suas personalidades únicas.

 

 

Courrèges

 

O diretor criativo da Courrèges, Nicolas Di Felice, apresentou uma coleção inspirada nos ciclos e nas repetições, mas ainda capaz de manter o interesse pela coleção elevado. O designer continuou a seguir os códigos retrô-futuristas dos anos 60, estabelecidos pela marca fundada por André Courrèges, brincando com as silhuetas geométricas que fazem parte do DNA desde 1961.

Nesta temporada, Nicolas apresentou mais uma coleção no cenário característico de suas últimas apresentações: o cubo branco. Desta vez, no centro do salão, foi adicionada uma instalação de arte oriunda  da colaboração com os artistas finlandeses Tommi Grönlund e Petteri Nisunen.

A coleção apresentou uma paleta de cores reduzida, com muitos tops minúsculos, vestidos com recortes limpos e detalhes subversivos nas cores preto, branco, cinza e azul escuro. O styling incluiu novamente nessa temporada os óculos de armações grandes.  A novidade ficou com  os saltos de bico aberto que apareceram na maioria dos looks e pareciam fazer parte das calças leggings que saíam por baixo das saias das modelos.

Desfile Courreges
Reprodução: Vogue Runway
Desfile Courreges
Reprodução: Vogue Runway

 

Germanier

 

A coleção de primavera/verão apresentada na última quarta-feira (25/09) por Kevin Germanier foi inspirada no zodíaco e recebeu o nome “Les Désastreuses”, que significa desastre em francês. Nesta temporada, o designer trouxe o casamento entre o caos e a beleza dos astros, criando looks extremamente maximalistas e opulentos, com o uso de materiais descartados da indústria da moda.

Um dos fatores mais interessantes do desfile foi a participação de designers emergentes de outros países que colaboraram com ele nesta coleção. Entre eles, Gustavo Silvestre, brasileiro criador do Projeto Ponto Firme,  proposta também  ligada a questões sustentáveis e, de maneira semelhante à de Kevin, trabalha com cores e texturas. Desde 2023, os dois firmaram uma união criativa. Além da participação de Gustavo em mais de uma dúzia de looks, a marca brasileira Havaianas colaborou com a Germanier , oferecendo seus chinelos — sinônimo de brasilidade — para a criação de um look inteiro composto  apenas pelos calçados brasileiros.

Em 2024, no contexto climático mundial em que vivemos, Kevin Germanier mostrou as possibilidades da moda sustentável e como ela pode ser excêntrica e divertida, sem ser necessariamente uma das maiores indústrias poluentes do mundo, como é atualmente.

Modelo com vestido feito de Havaianas no desfile da Germanier
Reprodução: Instagram
Modelo no desfile da Germanier
Reprodução: Instagram

Dries Van Noten

 

Em junho deste ano, o designer homônimo da marca anunciou que a temporada masculina de verão 2025 seria sua última coleção, assim, posteriormente, se aposentando do posto de diretor criativo. Nesta quarta-feira (25/09), ocorreu o desfile de verão feminino da grife, assinado pela equipe de estilo, já que ainda não foi nomeado um substituto para o cargo. Ainda assim, com o papel de conselheiro da marca,o ex-diretor criativo aprovou cada um dos 60 looks desfilados.

 

A coleção refletiu uma homenagem à trajetória do designer, revisitando elementos que definiram seu trabalho ao longo dos anos, como a mistura de estampas vibrantes, a alfaiataria descontraída, e o uso criativo de bordados. Ao pesquisar nos arquivos da marca, a equipe buscou inspiração no inverno de 1977, que combinava códigos da moda oriental e ocidental. 

 

 Embora recorrer a recriação do arquivo da marca tenha se tornado uma estratégia um pouco desgastada na moda, a grife consegue usar essa abordagem com frescor, evitando que suas criações pareçam previsíveis. O futuro da marca parece promissor.

Modelo no desfile da Dries Van Noten
Foto: Alessandro Lucioni. Reprodução: Vogue Runaway
Modelo no desfile da Dries Van Noten
Foto: Alessandro Lucioni. Reprodução: Vogue Runaway

 

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"Inside the Dream: Mugler" celebra a trajetória icônica da grife e seu impacto cultural
por
Pietra Nelli Nóbrega Monteagudo Laravia
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25/09/2024 - 12h

Em 2024, a renomada grife Mugler celebra cinco décadas de inovação e criatividade no mundo da moda. Para marcar essa data especial, será lançado, em 25 de setembro, o documentário "Inside the Dream: Mugler", dirigido por Matthieu Menu, conhecido por seu trabalho em "Inside The Dream" (2023), sobre a Dior.

Reprodução: Instagram Mugler

Reprodução: Instagram Mugler 

 Com uma duração de 60 minutos, o filme traça a trajetória impactante do francês Manfred Thierry Mugler, criador da marca.

A trama abraça estes desfiles extravagantes até a icônica fragrância Angel, que se destaca pelo seu frasco em forma de estrela, lançado em 1992. O documentário também abrange as coleções sob a direção criativa de Casey Cadwallader, que assumiu o cargo em 2017.

 Entre os momentos de destaque, o filme revisita peças que marcaram a grife, como o famoso vestido de sereia "Chimère", além da recente aparição de Zendaya no tapete vermelho de "Duna: Parte Dois", em que vestiu o traje cyborg Maschinenmensch, da coleção de Inverno 1995/1996. A atriz é conhecida pelo método dressing, em que incorpora elementos dos papeis que interpreta nas premières e eventos pré-lançamento.

A estreia está agendada para 25 de setembro no Canal+ na França, seguida por lançamentos em plataformas de streaming como Prime Video.

Reprodução: Vogue Scandinavia

Reprodução: Vogue Scandinavia 

 O documentário oferece uma visão abrangente da evolução da Mugler, e inclui arquivos inéditos que refletem a influência duradoura da marca. A grife tem um histórico de exposições em museus ao redor do mundo, incluindo a recente "Thierry Mugler: Couturissime" no Brooklyn Museum, em 2022. A estreia do filme ocorre estrategicamente na véspera do desfile da coleção de verão 2025, programado para a Semana de Moda de Paris.

 Fundada em 1973 por Thierry Mugler em Paris, a marca rapidamente se destacou pela fusão de estética punk e silhuetas inspiradas em uniformes militares, em um visual urbano e sofisticado. Reconhecida por sua incessante busca por inovação, a Mugler Combina tecnologias modernas com técnicas tradicionais, inovando a moda através de suas peças.

Reprodução: Vogue Singapore

Reprodução: Vogue Singapore

 "Inside the Dream: Mugler" destaca a criação de campanhas icônicas de fragrâncias como Angel e Alien, e apresenta participações de figuras notáveis, como Pat Cleveland, Iman Bowie e Paris Hilton. A produção também mostra o desfile da Primavera/Verão 2024, liderado por Cadwallader.

Danièle Lahana-Aidenbaum, atual presidente global da Mugler, enfatiza que "os 50 anos da Mugler são um testemunho do poder da criatividade audaciosa", ressaltando a continuidade do legado de Manfred Thierry Mugler e a visão futurista da marca, reconhecida por ícones como Beyoncé e Lady Gaga.

Com uma narrativa rica em história e inovação, "Inside the Dream: Mugler" promete uma celebração única de meio século de moda revolucionária.

Veja o trailer completo:

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Nostalgia e Futurismo em contraste denotam mais um dia da Semana de moda italiana
por
Gabriela Jacometto
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24/09/2024 - 12h

 O terceiro dia da Fashion Week em Milão foi marcado por desfiles de grandes marcas, tanto tradicionais no evento, quanto as que buscam novos ares com seus novos diretores criativos. Como é o exemplo da MOSCHINO, que apresentou sua coleção Spring/Summer 2025 assinada por Adrian Appiolazza.

 Appiolazza, que assumiu a pouco tempo a direção criativa da marca italiana, fez a coleção apresentada  em tempo recorde. Diferentemente da MOSCHINO que estávamos acostumados com Jeremy Scott no comando, a essência  de Appiolazza mostra uma face mais semelhante com a do criador da marca, Franco.

  O novo diretor trouxe um desfile lúdico, com a irreverência característica da etiqueta. Um dos temas centrais foi o uso do branco em diferentes texturas e formas, desde vestidos de algodão popeline, até conjuntos de alfaiataria descontraída. Moschino transformou elementos do dia a dia, como roupas penduradas em varais, em inspiração para looks descontraídos e contemporâneos, refletindo um espírito de leveza e diversão.

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Imagem: Vogue Runway.

 

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Imagem: Vogue Runway.

  PRADA

  E por falar em marcas tradicionais, a PRADA se fez presente mais uma vez. Miuccia Prada e Raf Simons, diretores criativos da grife, apresentaram um desfile esquisito, futurista e nostálgico com referências dos principais sucessos da casa.  

   A coleção cheia de dualidades, combinou o utilitário com o sofisticado. Simons e Prada exploraram o contraste entre peças de outerwear funcionais e detalhes luxuosos. O desfile da grife trouxe uma das apresentações mais ousadas dos últimos tempos, com uma vibe futurista de super-herois espaciais. Os chapéus com óculos embutidos e as saias em formato de vigia deram um toque excêntrico e inesperado, enquanto detalhes inspirados no estilo BDSM e faroeste americano surgiram em peças como saias suspensas por arreios e franjas longas de couro branco. 

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Detalhes da coleção. Imagens: Armando Grillo/ Gorunway.com
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Imagem: Filippo Fior/ Gorunway.com 

 

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Imagem: Filippo Fior/ Gorunway.com 

 

 MAX MARA

 Ian Griffiths, diretor criativo da Max Mara desde 1987, começou a refletir sobre a marginalização da ciência em comparação com as artes após ler e assistir Lessons in Chemistry. Com esse momento de iluminação, Griffiths passou a criar sua coleção mais recente, inspirada na busca pela ordem em meio ao caos, misturando ciência e arte em seu processo criativo.

 A marca apresentou uma coleção dominada por silhuetas clássicas, com peças estruturadas em tons neutros, perfeitas para a mulher contemporânea que busca elegância atemporal. Os cortes foram limpos e precisos, em linha com a estética refinada da marca, enquanto tecidos luxuosos garantiram um toque de opulência discreta​.

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Imagem: Isidore Montog/ Gorunway.com 

 

 

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Imagem: Isidore Montog/ Gorunway.com 

 

 MM6 MAISON MARGIELA

  Ter acesso ao arquivo da Margiela é como receber uma dádiva preciosa no mundo da moda; com poucos recursos, é possível renovar completamente uma coleção da MM6. Para a temporada de primavera, o coletivo de design mergulhou profundamente nesse vasto inventário, vasculhando minuciosamente folhas de contato da fotógrafa Marina Faust, que documentou todos os desfiles de Martin Margiela, em busca de novas referências. A inspiração também veio de um compromisso genuíno de preservar o legado da marca, garantindo que seu patrimônio e a história da moda continuem a influenciar as gerações futuras.

 Eles revisitaram e reorganizaram peças icônicas do repertório da Margiela, adaptando-as para os verões cada vez mais intensos. O efeito de tinta branca seca, uma marca registrada da casa, retornou em calças masculinas e femininas, bem como nas botas cowboy, além da sacola de compras reinventada como um top.

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Imagem: Filippo Fior/ Gorunway.com

 

 A coleção foi arrematada com saltos dourados para as mulheres e chinelos para os homens, além de uma gama de ternos oversized, jeans folgados, shorts curtos e coletes sem mangas, criando uma variedade de looks sem qualquer traço de nostalgia.

 

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Imagem: Filippo Fior/ Gorunway.com

 

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Versace, Gucci, Tod's e Missoni marcam a disputa entre clássico e moderno nas passarelas
por
Luiza Zequim
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23/09/2024 - 12h

Os desfiles desta sexta-feira (20), da Semana de Moda de Milão, exibiram o contraste entre tradicional e inovação. Com marcas luxuosas clássicas como Gucci e Versace reafirmando sua notoriedade, tributos ao artesanato italiano na Tod’s e mudanças criativas de Missoni, as apresentações marcaram um dia repleto de novidades no mundo da moda. 

 

Gucci —  na estética Casual Grandeur - Grandiosidade Casual -  a grife italiana trouxe como tema a mágica do por do sol 

Regado de celebridades e sob direção de Sabato De Sarno, a clássica italiana trouxe em seu desfile a reafirmação da “antiga Gucci”.  A passarela em tons terrosos, localizada no Triennale, foi palco para uma coleção que mistura textura, tecidos, tonalidades e cores. 

 

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Gucci primavera/verão 2025 (Reprodução: Gucci Fashion Network)

 

As peças trouxeram a essência da moda dos anos 60, com casacos estruturados, tops simétricos, saias e vestidos longos com rendas, transparência e fendas elegantes. A mistura entre tons neons e terrosos e a alternância entre conjuntos casuais e formais fizeram o desfile atender às expectativas criadas.    

 

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Gucci primavera/verão 2025 (Reprodução: Gucci Fashion Network)

 

Sem dúvidas, o artigo mais aclamado foi o retorno da Gucci Bamboo 1947, a tradicional bolsa clutch com a alça de bambu curvada. Todos os designs foram regados de acessórios  —  bolsas atrativas, óculos coloridos, chapéus volumosos, e colares pesados, todos alinhados com a paleta escolhida. Para finalizar as composições, foram incorporadas botas na altura dos joelhos, saltos e sapatilhas triangulares e sapatos esportivos. 

 

Versace se mantém na estética clássica sem grandes mudanças e diferenciação

Donatella Versace, umas das estilistas mais imponentes do mundo da moda e dona da marca, comentou que a intenção do desfile era focar no “otimismo e na alegria”. Analistas e críticos colocaram em questão o mantimento de inspirações e falta de inovação na exposição. A tradição é importante no mundo da moda, mas com o surgimento de ateliês novos e modernos, esse conceito precisa ser incorporado à modernidade para que as criações não se tornem repetitivas. 

As peças desfiladas apresentaram saias florais e tops com recortes assimétricos ou com padrões de zig zag, além da mistura entre cores vivas e tons pastéis. Os principais tecidos trajados incluíram sedas e rendas transparentes, realçando a estética dos anos 90 presente. Para compor os designs, os sapatos femininos incluíram saltos finos ou plataformas com tons vibrantes. 

 

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Versace primavera/verão 2025 (Reprodução: Versace)

 

As roupas masculinas acompanharam o mesmo padrão, criando uma conexão natural, com enfoque em ternos e jaquetas, completados com sapatos esportivos e meias com sandálias.

Por fim, o desfile ainda contou com algumas peças em dourado com traços de ouro exibindo a sensualidade e tradição da marca italiana. 

 

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Versace primavera/verão 2025 (Reprodução: Versace)

 

Tod’s contra o conceito de Inteligência Artificial e a favor da Artisanal Intelligence (Inteligência Artesanal)

Matteo Tamburini, diretor criativo da marca, comentou pouco antes do desfile: “A inteligência artesanal vai contra o que todos falam, o foco está em um produto muito elevado, o Made in Italy.”

O desfile apresentou peças formais e lineares, combinando saias e calças com blusas oversized. Os casacos assimétricos com grandes proporções, mistura entre tecidos de couro e linho, e os clássicos sapatos Gommino trouxeram elegância e casualidade para a coleção.  

 

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Tod’s primavera/verão 2025 (Reprodução: Instagram/@Tod’s)

 

A locação do desfile seguiu uma das tendências mais presentes nesta Semana de Moda de Milão, a passarela e suas instalações brancas, destacando a paleta de cores e os formatos das roupas.

 

Missoni com padrões artísticos, memórias culturais e  zig zag volta a sua essência

Se diferenciando da última apresentação em 2023, a coleção de Filippo Grazioli trouxe cores primárias e vibrantes, além de formatos assimétricos únicos, tecidos fluídos e bufantes e acessórios que remetem a povos originários,  trazendo de volta o espírito criativo e divertido. 

Todas as criações foram acompanhadas por sandálias de dedo coloridas que alongam e dão continuidade aos designs. 

 

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Missoni primavera/verão 2025 (Reprodução: Vogue Runway)

 

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O ateliê carioca transforma tecidos naturais em peças atemporais, unindo conforto e sustentabilidade
por
Pietra Nelli Nóbrega Monteagudo Laravia
Natália Matvyenko
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20/09/2024 - 12h

A Handred, marca nacional, estará na 58º edição do São Paulo Fashion Week, que neste ano homenageará Regina Guerreiro - editora que fez história no cenário da moda brasileiro. Situado no vibrante cenário carioca, o ateliê Handred, fundado em 2012 por André Namitala, destaca-se por traduzir a leveza e a estética da praia em um vestuário contemporâneo e confortável. A marca é conhecida por sua abordagem cuidadosa na seleção de materiais, utilizando tecidos naturais como linho, seda, algodão e lã. Cada um desses materiais é escolhido não apenas por sua beleza, mas também por suas propriedades que proporcionam uma sensação de bem-estar ao usuário, criando peças que remetem a memórias afetivas e desejos pessoais.

(Foto: Reprodução Instagram @handredstudio)

(Foto: Reprodução Instagram @handredstudio)

O espaço do ateliê é projetado para ser acolhedor e intimista, refletindo um profundo compromisso com a produção artesanal. Desde o início do processo criativo, há uma valorização significativa dos detalhes. Cada textura é considerada e cada forma cuidadosamente elaborada. O resultado são cortes amplos e designs fluidos que caracterizam as coleções, permitindo liberdade de movimento e conforto. As criações são versáteis, adaptando-se a diferentes estilos e ocasiões, e transcendem as limitações de estações e gêneros.

(Foto: Reprodução Instagram @handredstudio)

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A grife se destaca pelo seu compromisso inabalável com a produção local, mantendo toda a fabricação dentro do Brasil. Atualmente, a marca conta com três lojas que servem como espaços não apenas de venda, mas também de interação e troca com os clientes. A produção artesanal e a qualidade das peças continuam a ser prioridades, mesmo em um mercado que muitas vezes prioriza a produção em massa e a velocidade. O modelo de negócios da Handred é sustentado por práticas que respeitam o meio ambiente e as comunidades locais, promovendo um ciclo de consumo consciente.

Recentemente, a marca expandiu sua presença com a abertura de uma nova loja em São Paulo, no shopping Pátio Higienópolis. Além disso, a etiqueta  lançou a linha 'Reconstrução', uma iniciativa que representa seu forte compromisso com a sustentabilidade. Essa coleção é composta por peças criadas a partir de materiais excedentes do ateliê, resultantes de um processo de reaproveitamento que ganhou força durante a pandemia. A 'Reconstrução' não apenas minimiza o desperdício, mas também celebra a criatividade ao transformar sobras de tecidos e materiais não utilizados em peças únicas e limitadas.

A marca também adota diversas práticas sustentáveis, como a confecção de sacolas feitas a partir de restos de tecido e a reutilização de embalagens. Essas ações visam reduzir o impacto ambiental da marca e demonstram um compromisso com a responsabilidade social. Sua clientela é diversificada, composta por pessoas que valorizam a autenticidade e a qualidade das peças, atraindo tanto aqueles que buscam uma estética limpa e atemporal, quanto clientes mais velhos que possuem memórias afetivas ligadas a tecidos clássicos e que apreciam a durabilidade e o cuidado na confecção das roupas.

(Foto: Reprodução Instagram @handredstudio)

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Com um enfoque que harmoniza estética, funcionalidade e responsabilidade ambiental, Handred se estabelece como uma referência no cenário da moda. Suas criações vão além do simples ato de vestir; são expressões de histórias que respeitam o planeta e as pessoas, demonstrando que é possível unir estilo e consciência em cada peça.

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A grife paraense fará sua estreia no dia 16, com uma coleção de materiais sustentáveis e forte vínculo com a Amazônia.
por
NINA JANUZZI DA GLORIA
Maria Luiza Costa
|
20/09/2024 - 12h

 

Acontece em outubro, do dia 14 a 21 a 58ª edição do São Paulo Fashion Week (SPFW N58). Ao todo, a semana de moda paulista contará com 40 desfiles, distribuídos entre o Parque Ibirapuera, o Shopping Iguatemi e outras locações externas, como o Pavilhão Japonês e o Complexo Cultural Júlio Prestes. 

Essa edição prestará homenagem à jornalista e editora Regina Guerreiro, com uma exposição intitulada "As Joias da Rainha" no Pavilhão das Culturas Brasileiras. No dia 14, Alexandre Herchcovitch fará seu retorno, abrindo o evento com seu desfile no Complexo Cultural Júlio Prestes. O encerramento ficará por conta de Fernanda Yamamoto, no Pavilhão Japonês, celebrando os 70 anos desse espaço.

Entre as marcas que irão passar pela São Paulo Fashion Week, está a grife paraense Normando, que irá estrear nas passarelas no dia 16 de outubro (quarta-feira) no Pavilhão das Culturas Brasileiras, às 19h30.

Normando

A marca que surgiu na Amazônia, foi criada pelos paraenses Marco Normando, que é diretor criativo da grife, e Emídio Contente, artista visual e publicitário, responsável pela concepção das coleções e da apresentação delas aos consumidores.  

Lançada em 2020, a Normando construiu sua base de clientes online, porém em 2024 abriu sua primeira loja física em São Paulo. Com o conceito “slow fashion” - que busca equilibrar narrativas, qualidade e o uso de matéria-prima - seus designs conquistaram o coração do público. 

 

Foto: Thiago Santos
Foto: Thiago Santos

Dois anos após sua criação, foi uma das marcas celebradas na primeira edição do "Vogue Celebra", evento que enaltece nomes nacionais que geram impacto positivo na sociedade, promovido pela Vogue Brasil/Globo Condé Nast.

A grife já vestiu diversos nomes importantes, como Xuxa, Rebeca Andrade e Claudia Raia. Além disso, um ponto alto para a visibilidade do trabalho dos artistas, foi o início de setembro, quando a cantora Luísa Sonza vestiu peças Normando para a abertura do jogo da NFL no Brasil.

A marca paraense apresentará sua coleção no Pavilhão das Culturas Brasileiras, o que encaixa perfeitamente com a promessa do designer de trazer para suas criações a forte conexão que tem com suas raízes amazônicas. 

Foto: Thiago Santos
Foto: Thiago Santos

 

Conhecida por sua alfaiataria refinada e pela utilização de materiais orgânicos, que refletem uma fusão entre a tradição e inovação, a coleção irá destacar o uso de matérias-primas sustentáveis como o látex amazônico e a jarina, uma semente que substitui o marfim animal. 

A apresentação da grife no SPFW será uma oportunidade para ampliar sua visibilidade no cenário nacional e mostrar ao público o resultado de suas pesquisas sobre a cultura da Amazônia e da moda sustentável. 

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