A maioria das pessoas ao pensar na cidade de São Paulo imaginam um lugar caótico e lotado de prédios – o que não deixa de ser verdade, mas a cidade tem muito mais a oferecer além de edifícios e mais edifícios. Mesmo sendo uma grande metrópole, a capital paulista é a sexta cidade mais arborizada do país, contando com 113 parques e áreas verdes espalhadas por seu território.
O ensaio fotográfico a seguir mostra apenas uma pequena parcela da natureza encontrada em São Paulo, focando no centro da cidade, onde é possível encontrar diversas árvores dobrando uma esquina.







São Paulo é uma metrópole pulsante, palco de movimentos incessantes, mas há uma categoria profissional cujo trabalho muitas vezes passa despercebido: os porteiros. Esses guardiões silenciosos dos edifícios residenciais desempenham um papel crucial na segurança e funcionamento dos condomínios, mas frequentemente enfrentam a invisibilidade em meio ao cenário urbano.
Em uma cidade que nunca dorme, os porteiros mantêm uma vigilância constante, controlando o acesso, recebendo entregas, que aumentaram muito, depois da explosão dos aplicativos de entrega de comida e mercado, e garantindo a ordem nos condomínios. No entanto, a natureza discreta de suas resposabilidades os coloca nas sombras, deixando seu trabalho essencial muitas vezes subestimado.
As fotos aqui compartilhadas são para lembrar que em cada uma dessas caixas com vidros pretos há um trabalhador essencial, que merece reconhecimento.
O trabalho feminino doméstico é costumeiramente associado à lavar banheiros, roupas, cuidar dos filhos, cozinhar, entre outros. Atividades como trocar uma lâmpada, fazer serviços de reparo elétrico e/ou hidráulico, conhecer e manusear ferramentas são tidos como papéis masculinos. Todavia, essas tarefas são habilidades que podem ser desenvolvidas por quaisquer pessoas e não devem estar ligadas a estereótipos de gênero.
Em um mundo que está constantemente em movimento, as rotinas diárias tornaram-se um elemento central na vida de cada indivíduo. No entanto, o que torna esse fenômeno tão intrigante é a notável diversidade de rotinas que existe entre as pessoas. Cada indivíduo, com suas próprias peculiaridades e circunstâncias, tece um padrão diário que molda sua vida de maneiras únicas.
A natureza do trabalho desempenha um papel significativo na formação da rotina diária. Profissionais de escritório muitas vezes seguem um padrão de 9 às 5, enquanto trabalhadores autônomos podem ter uma flexibilidade única para moldar seus dias de acordo com suas preferências. Além disso, as profissões que exigem viagens constantes ou trabalhos em turnos desregulados trazem consigo desafios únicos na construção de uma rotina estável.

As pausas ao longo do dia representam uma oportunidade para recarregar as energias e se reconectar consigo mesmo. Algumas pessoas escolhem almoçar com colegas de trabalho para fortalecer laços sociais, enquanto outras preferem momentos de solidão para recarregar suas energias. Alguns podem se perder em um breve cochilo, enquanto outros aproveitam o tempo para atividades criativas ou de lazer.

Em um mundo dinâmico, as rotinas pessoais estão sempre sujeitas a mudanças. Seja devido a circunstâncias profissionais, eventos pessoais ou simplesmente uma busca constante por otimização, as pessoas frequentemente ajustam suas rotinas para se adaptarem às exigências em constante evolução da vida.
Em última análise, a riqueza da experiência humana é refletida nas diversas maneiras como cada pessoa constrói e adapta sua rotina diária. Cada despertar, jornada de trabalho, intervalo e despedida da noite são pinceladas individuais em um quadro que retrata a riqueza da diversidade humana. A compreensão e celebração dessa diversidade não apenas enriquecem nossas vidas diárias, mas também nos conectam uns aos outros através de nossa singularidade compartilhada.



A Capela Nossa Senhora das Almas dos Aflitos, fundada em 27 de junho de 1779, é um dos poucos símbolos históricos que restaram do período que antecedeu a imigração japonesa do século XX no Bairro da Liberdade em São Paulo. O local foi de 1175 até 1858, um cemitério, onde eram enterrados pobres, escravizados, criminosos e indígenas. Segundo os monitores da capela, o nome do bairro se deu pela história de Francisco José das Chagas, cabo do primeiro batalhão de Santos que foi condenado à morte por enforcamento depois de liderar uma revolta causada pela falta de pagamento a 5 anos. “Liberdade” era o que gritavam na praça em que Chaguinhas ou “Protetor do Excluídos”, como é conhecido, foi colocado à forca pela terceira vez e a corda arrebentou.

