O dilema das redes é um documentário lançado pela Netflix em 2020 e aborda sobre a manipulação existente entre redes sociais e usuário nos dias atuais. Esse ensaio de fotos procura expor a dualidade entre assistir um documentário que aborda os perigos do uso excessivo de telas e redes sociais, enquanto utiliza a mesma e de que modo os usuários vem gradativamente mais se tornando meros produtos das redes sociais.







Hoje, com a maioria da população completamente imersa no meio digital, excluir as crianças deste grupo parece excluí-las do mundo real. Proteger a infância das telas seria atrasar a nova geração, privando os jovens de desenvolver habilidades que no futuro serão necessárias para se relacionar e trabalhar na internet. Acima de tudo, não inserir os filhos no meio digital seria como ter pequenos adultos em casa, interessados em atividades “ultrapassadas”, como a leitura e os jogos de tabuleiro.
O motivo do comportamento e mentalidade dos responsáveis em relação a um dos tópicos mais importantes da paternidade contemporânea não mostrar sinais de mudança são ideias como esta, mesmo estudos mostrando que um tempo excessivo de tela está associado a um comprometimento das habilidades de vida diária. Deixando os riscos de lado, o futuro é de jovens mentalmente atrasados, roubados da chance de se desenvolver da maneira que realmente deveriam.







Neste ano, muito se tem falado sobre invisibilidade, na aula de conflitos sociais brasileiros, na aula de fotojornalismo, na aula de produção de texto, e até na própria redação do Enem. Em uma segunda feira comum (06/11/2023), na PUC-SP é difícil encontrar jovens que não andem com os olhos para baixo, a cabeça curvada e o braço estendido, segurando o celular, sozinhos, andando, conversando com amigos ou até mesmo comendo, o anel de giges está em nossas mãos, mas com o efeito inverso.





Em meio ao cinza e barulhento bairro da Barra Funda, o Parque da Água Branca serve como refúgio para os moradores da região. Criado em 1929, ele possui 79 mil metros quadrados de área verde além de alamedas e pátios. Mas o seu diferencial, que contrasta com a realidade industrializada do bairro, é a Feira do Produtor Orgânico, que existe desde 1991. Todas as terças, sábados e domingos, das 7h às 12h, os vendedores locais reunidos na Associação de Agricultura Orgânica do Brasil organizam barracas com todos os tipos de produtos orgânicos: verduras, legumes, frutas, e também queijos, pães, bolos, doces, sucos e até as flores.
O conceito de orgânico se expandiu muito além de “produto sem agrotóxicos” e engloba diversas práticas que abrangem os benefícios para o corpo, mas também para a comunidade e o meio ambiente. E isso fica claro como objetivo do funcionamento também do parque, já que ele é casa de mais de 2 mil aves, englobando galos, patos, galinhas e pavões. Isso permite uma conexão diferenciada do público da capital com a natureza, como se eles estivessem no interior.
Na correria rotineira presente na vida de mais de 12 milhões de paulistanos, muitos passam pelas ruas sem se darem conta do que está a sua volta. Dentre estas pessoas, comerciantes, moradores de rua e funcionários diversos só recebem a devida atenção quando são úteis para as vidas dos habitantes da cidade, caso contrário, passam despercebidos e invisíveis. Esse, senhoras e senhores, é o lado oculto do mundo:




