Banda se apresenta em fevereiro de 2026; taxas extras geram críticas e frustrações entre os fãs
por
Maria Clara Palmeira
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27/06/2025 - 12h

A espera acabou! Na segunda-feira (23), foi anunciado que, após 17 anos, a banda americana My Chemical Romance retornará ao Brasil em 2026 pela segunda vez. O único show da banda em solo brasileiro será no dia 5 de fevereiro, no Allianz Parque, em São Paulo, como parte de sua turnê pela América Latina. 

A apresentação contará com a abertura da banda sueca The Hives e irá reunir brasileiros que acompanham a trajetória do grupo desde os anos 2000.

Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance
Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance


Formada em Nova Jersey nos Estados Unidos, em 2001, o My Chemical Romance tornou-se uma das bandas mais representativas do rock alternativo e símbolo do movimento emo. A formação atual é composta por Gerard Way nos vocais, Ray Toro e Frank Iero na guitarra, e Mikey Way no baixo.

O grupo lançou seu álbum de estreia, “I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love”, em 2002, mas o sucesso internacional veio em 2004, com “Three Cheers for Sweet Revenge”. No entanto, foi em 2006 com o disco “The Black Parade” que a banda atingiu o auge. O single “Welcome to the Black Parade” se tornou um hino da geração emo, alcançando o primeiro lugar nas paradas britânicas e consolidando o grupo no cenário global.

Após diversos sucessos, a banda entrou em hiato e anunciou sua separação em março de 2013. O retorno foi anunciado em outubro de 2019, com um show em Los Angeles. Em 2022, após dois anos de adiamentos devido à pandemia, a banda embarcou em uma extensa turnê, passando pelos EUA, Europa, Oceania e Ásia.

Desde a quarta-feira (25), início da pré-venda, fãs relataram insatisfação com o preço dos ingressos, que variam entre R$ 197,50 e R$ 895,00, além das cobranças de taxas adicionais. A revolta se intensificou com a cobrança da taxa de processamento, considerada uma novidade pela bilheteria oficial, a Eventim. A empresa alegou que essa tarifa garante a segurança dos dados dos consumidores, mas a justificativa não convenceu o público. 


Mesmo com a revolta, a expectativa de alta demanda se confirmou: a venda geral, aberta nesta quinta-feira (27) ao meio-dia, resultou em ingressos esgotados em 10 minutos.

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Nova exposição na Pinacoteca Contemporânea revela o papel político da pop arte brasileira no período de ditadura.
por
Maria Luiza Pinheiro Reining
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25/06/2025 - 12h

Por trás da explosão de cores, imagens familiares e estética publicitária da pop art brasileira, havia ruído, ambiguidade e protesto. Essa é a premissa da exposição Pop Brasil: Vanguarda e Nova Figuração, 1960-70, em cartaz na nova sede da Pinacoteca Contemporânea, em São Paulo. Mais do que uma exibição de obras pop, a mostra constrói um retrato crítico de uma década marcada por ditadura, censura e modernização desigual, e de como a arte respondeu a esse cenário.

A exposição celebra os sessenta anos das mostras Opinião 65 e Propostas 65, marcos da virada estética e política na produção brasileira. O percurso curatorial, assinado por Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, reúne obras que reagiram diretamente ao avanço da indústria cultural, à opressão do regime militar e à transformação dos modos de vida. Em vez de apenas absorver os códigos da cultura de massa, os artistas incorporaram sua linguagem para tensionar o que ela ocultava: a violência da ditadura, o apagamento de subjetividades e a precarização das relações sociais.

Contra a censura
Tônia Carreiro, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Benghel e Cacilda Becker protestam contra censura, em 1968

A ideia de que “a pop arte é o braço avançado do desenvolvimento industrial das grandes economias” é ressignificada no Brasil, onde a modernização industrial coexistia com a informalidade, a desigualdade e a repressão. Em vez do otimismo norte-americano, a arte pop brasileira surge como crítica: reapropria slogans, transforma marginais em heróis, imprime silhuetas de bandeiras como gesto de manifestação coletiva. A visualidade sedutora do consumo encontra a resistência política camuflada nas superfícies gráficas.

A exposição percorre núcleos como Poder e Resistência, Desejo e Trivialidade, Criminosos e Cultura Marginal, entre outros. Em comum, todos os conjuntos partem de imagens produzidas ou apropriadas do cotidiano: televisão, jornal, embalagem; para apontar fissuras entre aparência e estrutura. Hélio Oiticica, Rubens Gerchman, Wanda Pimentel, Antonio Manuel e muitos outros traduzem a tensão entre censura e invenção por meio de performances, happenings e obras gráficas que confundem arte e ação direta.

Helio Oiticica
Hélio Oiticica, 1968

Se nos Estados Unidos a pop art celebrava o consumo, no Brasil ela revelou o que havia por trás dele. A mostra explicita como a arte brasileira dos anos 1960 e 70 operou sob risco, incorporando elementos populares para criticar os próprios instrumentos de controle e espetáculo.

Mais do que rever o passado, Pop Brasil propõe um exercício de leitura do presente. Diante da repetição de discursos autoritários, da estetização da política e da crise na democracia, o gesto pop reaparece como estratégia de sobrevivência, uma forma de dizer muito com imagens que, à primeira vista, parecem dizer pouco.

 

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A incerteza quanto ao fim das salas de cinema e início da diminuição em massa de consumidores
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Chiara Renata Abreu
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18/06/2025 - 12h

A recente chegada dos streamings pode acabar com os cinemas. Internacionalmente, as plataformas têm se mostrado cada vez mais aptas a abalar seus concorrentes. 

Depois da pandemia, os donos dos cinemas sentiram a diminuição de movimento, que preocupa não só a indústria, mas a sociedade em si. Filmes e curtas fazem parte da formação da cultura de civilizações, e a incerteza de sua existência atormenta. Os streamings ganharam força no período de quarentena, ocupando o espaço que as salas obtinham. O conforto de estar em sua própria casa, poder parar o filme a qualquer momento e a variedade no catálogo são alguns dos principais motivos do aumento da modalidade segundo pesquisas da Cinepop, site especializado em cinema. 

De acordo com pesquisas da revista O Globo, a área do cinema conseguiu em 2023 superar as dificuldades e recuperar alguns de seus fregueses, mas os números seguem abaixo do que estavam antes da pandemia. Segundo o analista de mercado Marcelo J. L. Lima em entrevista para a revista, a crise é mundial, com ressalvas em países como França, Índia, Coreia do Sul e China, que tem menor influência de Hollywood. Ainda, a reportagem aponta que parte da fraqueza hoje encontrada na indústria se fez depois de 1980, a partir do início da migração dos cinemas de rua para os de shopping. Em 2008 apenas 27% deles eram fora dos centros de comércio. 

Em entrevista para O Globo, Marcos Barros, presidente da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), apontou que os cinemas estão em apenas 8% dos municípios brasileiros, apenas 451 de um total de 5.565 cidades. A volta dos cinemas de rua poderia diminuir o desequilíbrio das salas, gerando uma maior popularização do cinema. Segundo Raíssa Araújo Ferreira, estudante de cinema na Belas Artes, “os cinemas estão se perdendo. Antigamente existiam vários cinemas de rua, de mais fácil acesso. Hoje está acontecendo uma elitização das salas. Elas estão, por exemplo, muito longe das periferias e concentradas nos shoppings, então existe todo o gasto com a locomoção. O cinema se torna um lugar de privilégio”. 

“O cinema é a sétima arte. Ela é um conjunto de todas as outras artes, e o cinema é vivo. Ele é sempre atual. Ele é sempre de todas as épocas. Então nada que é vivo vai desaparecer sem deixar vestígios. O cinema tem muito o que falar. É como se as salas estivessem adormecidas. Elas não estão mortas, mas sim apagadas”, comenta a aluna. 

A jovem complementa com ideias para a volta do triunfo das salas de cinema. “Acho que precisamos reinventar as salas. Apostar em programações mais diversas, ingressos mais acessíveis, novas salas mais perto da periferia e espalhar o cinema pelas cidades do Brasil. Criar o desejo de ir ao cinema, como um acontecimento, e trazer experiências mais imersivas, como convidar atores para, antes da sala de cinema, falarem sobre o filme. Trazer também eventos para apoiar o cinema de rua, investindo nas produções independentes e criando lugares públicos. Assim, as salas vão se reposicionar e oferecer algo que o sofá de casa ou a cama não oferece”. 

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A história do grupo que ultrapassou as barreiras sonoras pode ser vista no centro de SP até o fim de agosto
por
Por Guilbert Inácio
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26/06/2025 - 12h

A exposição “O Quinto Elemento”, em homenagem aos 35 anos do notório grupo de rap Racionais MC’s, está em cartaz desde o dia 06 de dezembro de 2024, no Museu das Favelas, no Pátio do Colégio, região central da cidade de São Paulo. A mostra era para ter sido encerrada em 31 de maio de 2025, mas, devido ao sucesso, vai agora até 31 de agosto.

A imagem mostra um painel os quatros membros dos Racionais MC's
Em 2024, o museu ganhou o prêmio de Projeto Especial da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) pela exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Museu das Favelas

O Museu das Favelas está localizado no Centro histórico de São Paulo, mas esse nem sempre foi o seu endereço. Inaugurado no dia 25 de novembro de 2022, no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu das Favelas ficou 23 meses no local até trocar de lugar com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, no dia 26 de agosto de 2024.  

Fechado por três meses, o museu reabriu no dia 06 de dezembro de 2024, já com a nova exposição dos Racionais MC’s. Em entrevista à AGEMT, Eduardo Matos, um dos educadores do museu, explicou que a proposta da exposição chegou neles por meio de Eliane Dias, curadora da exposição, CEO da Boogie Naipe, produtora dos Racionais e esposa do Mano Brown. Eduardo complementou que o museu trocou de lugar para ter mais espaço para a mostra, já que no Campos Elísios não teria espaço suficiente para implantar a ideia. 

Tarso Oliveira, jornalista e historiador com pós-graduação em Africanidades e Cultura Afro-Brasileira, comentou que a gratuidade do museu é um convite para periferia conhecer a sua própria história e que, quando falamos de Racionais MC's, falamos de uma história dentro da história da cultura hip-hop, que salvou várias gerações fadadas a serem esquecidas e massacradas pelo racismo estrutural no Brasil. “Nós temos oportunidades de escrever a nossa narrativa pelas nossas mãos e voltada para o nosso povo. Isso é a quebra fundamental do epistemicídio que a filósofa Sueli Carneiro cita como uma das primeiras violências que a periferia sofre.”, afirma o historiador. 

O Quinto Elemento

Basta subir as escadas para o segundo andar do museu, para iniciar a imersão ao mundo dos Racionais. Na entrada, à sua direita, é possível ouvir áudios do metrô, com o anúncio das estações. Uma delas, a estação São Bento da linha 1-Azul, foi o berço do hip-hop em São Paulo, na década de 1980. À esquerda está um som com músicas dos Racionais, uma trilha que você irá ouvir em todos os espaços da exposição.

A imagem apresenta três placas, em sequência, com os dizeres "X", "Racionais MC's" e "Vida Loka".
Placas semelhantes às placas com nomes de rua trazem as letras do grupo. Foto: Guilbert Inácio.

No primeiro espaço, podemos ver o figurino do Lorde Joker, além de uma breve explicação da presença recorrente na obra do grupo da figura do palhaço em apresentações e músicas como “Jesus Chorou”, em que Mano Brown canta: “Não entende o que eu sou. Não entende o que eu faço. Não entende a dor e as lágrimas do palhaço.”

A imagem mostra uma fantasia laranja de um palhaço. Ao lado, há uma televisão.
O figurino é usado em shows pelo dançarino de break Jorge Paixão. Foto: Guilbert Inácio. 

Ao adentrar o segundo espaço, você mergulha na ancestralidade do grupo. Primeiro vemos imagens e um pouco da história das mães dos quatro membros, Dona Benedita, mãe e avó de Ice Blue; Dona Ana, mãe do Mano Brown; Dona Maria José, mãe de KL Jay e Dona Natalícia, mãe de Edi Rock. Todas elas são muito importantes para o grupo e ganharam, inclusive, referências em músicas como “Negro Drama” em que Brown canta: “Aí Dona Ana, sem palavra. A senhora é uma rainha, rainha”. 

É nessa área que descobrimos o significado do nome da exposição. Há um painel no local com um exame de DNA dos quatro integrantes que revela o ponto de encontro entre eles ou o quinto elemento – a África.

A imagem mostra um painel com o exame de DNA dos quatro membros dos Racionais MC's
Na “Selva de Pedra”, antes de todos se conhecerem, todos já estavam conectados por meio da ancestralidade. Foto: Guilbert Inácio.

O título se torna ainda mais significativo quando lembramos que a cultura hip-hop é composta por quatro elementos: rap, beat, break dance e grafite. O quinto elemento seria o conhecimento e a filosofia transmitida pelos Racionais, grupo já imortalizado na cultura brasileira, sobretudo na cultura periférica. 

Na terceira área, podemos conhecer um pouco de Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown; Paulo Eduardo Salvador, mais conhecido como Ice Blue; Edivaldo Pereira Alves, o Edi Rock e, por fim, Kleber Geraldo Lelis Simões, o KL Jay. Entre os inúmeros objetos, temos o quimono de karatê de Blue e o trombone de seu pai, a CDC do KL Jay, rascunhos de letras de Brown e Edi Rock.

A imagem mostra um bicicleta BMX azul
Primeira BMX de Edi Rock. Foto: Guilbert Inácio. 

O próximo espaço é o “Becos do som e do Tempo”, que está dividido em vários pequenos slots que mostram a trajetória musical do grupo. Podemos ver rascunhos de letras, registros de shows e a história de algumas músicas, além de alguns prêmios conquistados durante a carreira do grupo. 

Algumas produções expostas são “Holocausto Urbano” (1990); “Escolha seu Caminho” (1992); “Raio X do Brasil” (1993); “Sobrevivendo no Inferno” (1997); “Nada Como um Dia Após o outro Dia” (2002).

A imagem mostra um painel com os dizeres "Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição" e uma foto dos quatro membros dos Racionais MC's. Ao lado, há fotos individuais dos membros.
O grupo confirmou um novo álbum para este ano, mas ainda não divulgou o título da obra nem a data de lançamento. Foto: Guilbert Inácio.

Nos próximos espaços, tem uma área sobre o impacto cultural, um cinema que exibe shows e o local “Trutas que se Foram” em homenagem a várias personalidades da cultura hip-hop que já morreram. A exposição se encerra no camarim, onde estão disponíveis alguns papéis e canetas para quem quiser deixar um registro particular na exposição.

A imagem mostra uma pequena placa com a foto da Dina Di e os dizeres: "Dina Di. Cria da área 019, como as quebradas conhecem a região de Campinas, no interior de São Paulo, Viviane Lopes Matias, a Dina Di, foi uma das mulheres mais importantes do rap no Brasil. Dina era a voz do grupo Visão de Rua. Dona de uma voz forte, assim como sua personalidade, a rapper nasceu em 19 de fevereiro de 1976 e morreu em 19 de março de 2010. Foi uma das primeiras mulheres a conquistar espaço no rap nacional. Dina nos deixou por causa de uma infecção hospitalar, que a atingiu 17 dias após o parto de sua segunda filha, Aline."
Nomes como Sabotage, Chorão, WGI, entre outros são homenageados na exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Segundo Eduardo, a exposição está movimentando bastante o museu, com uma média de 500 a 800 pessoas por dia. Ele conta que o ápice da visitação foi um dia em que 1500 pessoas apareceram no local. O educador complementa que, quando a exibição chegou perto da sua primeira data de encerramento, em maio, as filas para visitar o espaço aumentaram consideravelmente. O que ajudou a administração a decidir pela prorrogação.  

Eduardo também destaca que muitas pessoas vão ao museu achando que ele é elitizado, mas a partir do momento em que eles veem que o Museu das Favelas é acolhedor, com funcionários dispostos a tirar suas dúvidas e com temas que narram o cotidiano da população brasileira, tudo muda. 

 “Dá para sentir que o pessoal se sente acolhido, e tendo um movimento desse com um grupo que é das favelas, das quebradas, que o pessoal se identifica, é muito melhor. Chama atenção e o pessoal consegue ver que o museu também é lugar da periferia”, conclui. 

Impacto Cultural

Os Racionais surgiram em 1988 e, durante todo o trajeto da exposição, podemos ver o quão importante eles são até hoje para a cultura brasileira, seja por meio de suas músicas que denunciaram e denunciam o racismo, a violência do Estado e a miséria na periferia – marcada pela pobreza e pela criminalidade –, seja ocupando outros espaços como as provas nacionais e vestibulares.

A imagem mostra duas provas do Exame do Ensino Médio de 2023 com os trechos "Até no lixão nasce Flor" e É só questão de tempo, o fim do sofrimento".".
Trechos de Vida Loka, parte I e II nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 (ENEM). Foto: Guilbert Inácio. 

Em 2021, foi ao ar a primeira temporada do podcast Mano a Mano, conduzido por Brown e a jornalista Semayat Oliveira, que chegou a sua terceira temporada em 2025.

Inclusive, o podcast, que já teve inúmeros convidados da cultura e da política vai virar  um livro, homônimo. A publicação sairá pela Companhia das Letras, que já publicou o livro “Sobrevivendo no Inferno”, em 2017. 

Segundo Tarso, o grupo representa a maior bandeira que a cultura negra e periférica já levantou nesse país, visto por muitos como super-heróis do gueto contra um sistema racista e neoliberal; além de produtores de uma música capaz de mudar a atitude e a perspectiva das pessoas, trazendo autoestima, além de muito conhecimento. 

“Um dos principais motivos do grupo se manter presente no cenário cultural é não se acomodar com a "força da camisa", como cita o Blue.  E sempre buscar ir além artisticamente, fazendo com que seus fãs tendam a ir para o mesmo caminho e continuem admirando sua arte e missão.”, finaliza Tarso. 

 

Serviço

O Museu das Favelas é gratuito e está aberto de terça a domingo, das 10h às 17h, com permanência permitida até às 18h. A retirada dos ingressos pode ser online ou na recepção do museu. Além da exposição “O Quinto Elemento”, também é possível visitar as exibições “Sobre Vivências” e “Favela é Giro”, nos mesmos horários.

Temáticas são abordadas desde os anos 60 no Japão e continuam exploradas até hoje
por
LUCCA CANTARIM DOS SANTOS
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16/06/2025 - 12h

“O sonífero”, projeto criado por Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) , tem por objetivo combater a visão reacionária a respeito de temas de gênero no entretenimento.

Trazendo a história da presença de personagens de diversas sexualidades e gêneros nos mangás e animes dentro da mídia japonesa, o autor trás uma reflexão leve, descontraída, porém importante a respeito de uma representatividade tão importante.

Os sete artigos que compõem o projeto estão disponíveis para serem lidos no site “Medium”, no perfil autoral de Lucca. Os textos contém entrevistas com pesquisadores, fãs e até mesmo leitores de dentro da comunidade LGBT que se identificam e se abrem sobre a importância da representatividade para eles.

Disponível em: https://medium.com/@luccacantarim/list/o-sonifero-d19af775653e

 

A paralisação terminou após 118 dias de filmes e séries suspensos.
por
Giovanna Montanhan
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16/11/2023 - 12h

O comitê representante dos atores (SAG-AFTRA) divulgou na última quarta-feira (08), em suas redes sociais, que conseguiu alcançar um acordo com os estúdios de cinema representados pela AMPTP - Alliance of Motion Picture and Television Producers. Uma das maiores problemáticas era a demora de atingir um consenso entre as partes, a melhora salarial e como articular da melhor forma a questão que envolve a regulamentação da Inteligência Artificial (IA) e o quanto isso afetaria as futuras performances dos profissionais da área. 

De acordo com a revista norte-americana Hollywood Reporter, tudo aconteceu de forma unânime. Isso permite que todas as atividades de trabalho sejam retomadas normalmente. Na última sexta-feira (10), essa decisão foi submetida ao conselho nacional do sindicato para aprovação.

Segundo a revista norte-americana Deadline, o novo acordo apresenta um modelo para criar, usar e modificar as  "réplicas digitais" de artistas, ou seja, a imitação da voz ou a imagem, usadas em cenas ou trilhas sonoras em que o mesmo não participou fisicamente, por meio da IA. O pacto diferencia as representações simuladas feitas por grandes estúdios e por produtoras independentes, permitindo que os atores negociem seu pagamento de forma individual. 

Porém, os atores vinculados diretamente aos estúdios serão compensados pela produção da criação e do uso dessas réplicas em inteligência artificial em diferentes meios e produtos resultantes. No que tange à reprodução de atores coadjuvantes, o contrato resguarda esses artistas de serem substituídos por réplicas digitais, estipulando que tais processos não serão empregados para substituir figurantes nem para contornar a contratação destes profissionais. O consentimento do intérprete também é necessário para iniciar o desenvolvimento de replicação, incluindo para alterações digitais em materiais já gravados. 

As principais reivindicações foram os requerimentos por salários mais justos, que conforme relatado para a revista Variety, foi acordado pelo sindicato com um aumento de ao menos 7%, o que representa 2% a mais do que o acordado pelo WGA - Writers Guild of America (sindicato dos roteiristas) e pelo DGA - Directors Guild of America (sindicato dos diretores). Além de um bônus adicional de U$40 milhões previsto para artistas envolvidos em produções de streaming que atinjam um nível específico de popularidade. E mais de U$1 bilhão para incrementar medidas de proteção contra o uso de inteligência artificial, aumentar a exigência de coordenadores de cenas íntimas, como as de nudez e as de simulação de sexo, e proporcionar uma garantia de serviços adequados de cabelo e maquiagem para artistas com variadas tonalidades de pele e cabelos, entre outras medidas.

Após o encerramento, muitos artistas celebraram este dia especial e tão aguardado em suas redes, como a atriz e presidente do comitê, Fran Drescher, que postou o seguinte texto: "Conseguimos!!!! O negócio de mais de um bilhão de dólares! Três vezes maior que o último contrato! Novos caminhos foram abertos em todos os lugares! Obrigada aos membros do SAG-AFTRA por aguentarem e resistirem a este acordo histórico! Obrigada comitê de negociações, capitães de ataque, equipe, Duncan & Ray, nossos advogados, a equipe de IA, família e amigos. Nossos sindicatos irmãos por seu apoio incansável! E à AMPTP por nos ouvir e chegar a esse momento!"

Alguns atores demonstraram publicamente seu envolvimento direto durante os quase quatro meses de greve, como: Jane Fonda, Sarah Jessica Parker, Jennifer Coolidge, Jessica Lange, entre outros. 

 

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Foto: VALERIE MACON/AFP - Getty Images

 

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Foto: GC Images

 

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Foto: BauerGriffin - INSTARImages

 

 

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Foto: Getty Images

 

 

 

 

 

 

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Mesmo sem tapete vermelho ou apresentações, evento consagrou artistas, incluindo Anitta e Matuê
por
Victória da Silva
Vitor Nhoatto
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16/11/2023 - 12h

 

Criado em 1994 pela MTV, se opondo aos prêmios estadunidenses, o European Music Awards (EMA) é uma importante premiação musical internacional. Este ano, apesar do cancelamento da entrega de troféus pela primeira vez em sua história devido às tensões mundiais, os vencedores foram divulgados neste domingo (5).

Eleitos pelo público, artistas como Nicki Minaj, Maneskin, Taylor Swift, JungKook e Anitta foram os destaques deste ano nas categorias principais. Já em relação às premiações locais, Matuê ganhou como melhor artista brasileiro.

Apreensão Europeia

Multidão de pessoas brancas em manifestação em uma rua de Londres com um semáforo ao fundo, segurando bandeiras da Palestina com uma mulher em foco de jaqueta vermelha e bandana branca e vermelha com os braços para o alto segurando um cartaz escrito: um genocídio não justifica o outro, em inglês.
Imagem: Manifestação pró Palestina em Londres - Foto: Henry Nicholls / AFP

A cerimônia, que já havia sido divulgada e seria realizada em Paris, foi cancelada uma semana antes de sua concretização. Em comunicado, a MTV alegou não ser um momento de celebração da música mediante à crise entre Gaza e Israel, mas de luto pelas milhares de mortes e devastação.

A emissora também destacou a mobilização de pessoas necessária para a realização da festa: “Dada a volatilidade dos eventos mundiais, decidimos não avançar com os MTV EMAs de 2023 por precaução com os milhares de funcionários, membros da equipe, artistas, fãs e parceiros que viajam de todos os cantos do mundo para trazer o show para a premiação.''

A tensão no oriente médio, que mistura razões geopolíticas, históricas e religiosas há mais de 70 anos, reverbera não só no evento, mas também em várias manifestações que vêm acontecendo em países europeus — como Reino Unido, Alemanha e França. Alguns artistas se pronunciaram sobre a grave crise humanitária como Dua Lipa, Zayn e Selena Gomez.

Vitórias e surpresas 

Cantora brasileira Anitta à esquerda, escorada em uma trave branca vestindo um top e um short preto com detalhes brancos nas bordas, além de estar com um óculos escuros no cabelo, o qual está amarrado e por fim, está usando brincos de argolas prateadas. À direita, está o cantor coreano JungKook em pé em um cenário de fundo claro e chão escuro, vestindo um terno oversized preto, o qual está desabotoado, calça social oversized cinza clara e um sapato social tratorado preto.
Foto Anitta: Gabriela Schmidt - Foto Jungkook: Reprodução/Bighit Music

Representando o Brasil em uma das categorias principais, Anitta desbancou grandes nomes como Shakira, Bad Bunny e Rosália, levando a estatueta de melhor artista latino. A ganhadora de dois VMAs também estava indicada em Maiores Fãs ao lado de Billie Eilish, Olivia Rodrigo e BLACKPINK. No entanto, tal qual Melhor Grupo, a categoria não teve vencedores, visto que a votação aconteceria durante a cerimônia.

Além da nossa garota do Rio, o dono de sucessos como “Máquina do tempo”, “Quer Voar” e  “Anos Luz”, Matuê, fez história ao vencer em Melhor Artista Brasileiro. Concorrendo com Anavitória, Kevin O Chris, Luisa Sonza e Manu Gavassi, ele alegrou os apreciadores de trap.

Conhecida pelo grande número de vitórias, Taylor Swift fez jus à fama, e das 7 categorias em que havia sido indicada, faturou 3. Ainda colhendo os frutos do seu último projeto inédito, Midnights, ganhou em Melhor Vídeo com o clipe de  “Anti-Hero”, Melhor Artista ao Vivo e Artista do Ano.

Apesar de toda a expectativa com relação à loira, a categoria de Melhor Artista Americano ficou com Nicki Minaj, primeira mulher negra a levar o prêmio. A rapper ainda faturou Melhor Artista de Hip-Hop, superando Travis Scott e Cardi B.

Outro destaque foi a vitória da banda Måneskin em Melhor Artista de Rock e Melhor Artista Italiano. A banda, que viralizou em 2021 com o remake de “Beggin’”, canção do grupo The Four Seasons liderado por Frankie Valli, está cada vez mais conquistando os adeptos do Rock e se realçando no cenário musical. 

A consagração do projeto solo de JungKook, integrante da boy band sul-coreana BTS, fez com que o artista de 26 anos ganhasse em Melhor Artista de K-pop e na categoria de  Melhor Música com o smash hit 'Seven' em parceria com a rapper americana Latto. Reforçando a ideia global da premiação e o foco em diversidade, Peso Pluma ganhou em Melhor Artista Novo e a categoria de Melhor Colaboração ficou com o sucesso 'TQG' de Karol G e Shakira. Na recém criada categoria Afrobeats, o nigeriano Rema levou o prêmio.

Billie Eilish ganhou em Melhor Artista Pop, David Guetta em Melhor Artista Eletrônico, Lana del Rey como Melhor Artista Alternativo e,  superando a cantora SZA, Chris Brown acabou levando Melhor Artista de R&B. Por fim, o grupo de K-pop TOMORROW X TOGETHER faturou o prêmio de Melhor Artista Push.

Museus em São Paulo apresentam mostras imperdíveis neste mês; confira!
por
Giulia Palumbo
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14/11/2023 - 12h

Com destaque para Melissa Cody no MASP, 35 anos da Mão Afro-Brasileira no MAM,  BLOW-UP no Parque Ibirapuera e Van Gogh Live 8k no Shopping Lar Center, confira cinco exposições que você não pode deixar de visitar na capital paulista.

pinacoteca
Procurando um programa cultural em SP hoje? Bora aproveitar a exposição “Marta Minujín

1. Melissa Cody: céus tramados – MASP 

De 20 de outubro a 21 de janeiro de 2024, o MASP recebe a mostra “Melissa Cody: céus tramados”, que reúne 26 obras têxteis da artista norte-americana, mesclando símbolos e padrões tradicionais da tapeçaria navajo com referências pessoais que vão do mundo pixelado dos computadores às paisagens do Arizona. 

A artista, nascida em 1983 na reserva Navajo no Arizona, EUA, cresceu entre sua cultura navajo e a era digital dos anos 1980. Atualmente, vive na Califórnia e é uma artista da quarta geração de sua família, destacando-se na tecelagem transmitida às mulheres pela figura sagrada da Mulher-Aranha na cosmovisão navajo. Sua exposição no Brasil custa 30 reais para meia entrada, e 60 para inteira.

2. Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira – MAM e Museu Afro Brasil Emanoel Araújo  

A partir de 19 de outubro (até março de 2024), o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu Afro Brasil Emanoel Araújo apresentam a exposição “Mãos: 35 anos da Mão Afro-Brasileira“, que estará exposta simultaneamente nas duas instituições, reunindo pinturas, gravuras, fotografias, esculturas e documentos de mais de 30 artistas afrodescendentes brasileiros, populares, acadêmicos, modernos e/ou contemporâneos.

A exposição celebra e revisita o legado de A Mão Afro-Brasileira, mostra realizada no MAM, em 1988 – ano do centenário da abolição da escravidão – com curadoria de Emanoel Araújo e que marcou a história da arte no pais. 

exposicao

3. “Marta Minujín: Ao vivo” – Pinacoteca 

A exposição “Marta Minujín: Ao vivo” é a primeira mostra panorâmica no Brasil de uma das artistas latino-americanas mais relevantes da sua geração. Exposta na Pinacoteca de São Paulo, a mostra articula mais de 100 obras da argentina Marta Minujín, que transitam entre diversas linguagens, escalas, circuitos artísticos e sociais.

A artista se transformou em um grande fenômeno ainda nos primeiros anos de carreira, na  década de 1960. Reconhecida internacionalmente como a pioneira do happening e da arte  participativa, Minujín produz incansavelmente até os dias de hoje, transitando entre diversas  linguagens, escalas, circuitos artísticos e sociais. Com seus óculos espelhados e a personalidade  extravagante, a artista-personagem figura em capítulos importantes da história da arte, passando pelo  novo realismo, pela pop art, pelos conceitualismos, pela arte pública e multimeios. Dessa vez, a exposição da artista fica na Pinacoteca até dia 28 de janeiro de 2024, e os ingressos custam a partir de 150 reais. 

4. BLOW-UP: um sopro de diversão – OCA, Parque Ibirapuera 

BlowUp: um sopro de diversão é um passeio que passa por diversas e gigantescas estruturas infláveis e projeções que unem criatividade e interatividade em um ambiente multissensorial. O público será convidado a embarcar e percorrer um espaço imersivo de mais de 10 mil metros quadrados, organizados em 15 módulos temáticos que apresentam um universo de fantasia, lúdico e interativo. 

A exposição acontece de terça a sexta-feira, das 11h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h. Os ingressos custam R$ 50,00 durante a semana e R$ 70,00 nos fins de semana e feriados. Pacotes de ingressos estão disponíveis, e a exposição fica em cartaz até 11/2/24.


5. Van Gogh Live 8k – Shopping Lar Center 

Van Gogh retorna a São Paulo em nova exposição imersiva com tecnologia inédita no Shopping Lar Center. Com primeira temporada de grande sucesso na exposição “Beyond Van Gogh”, por onde passaram mais de 380 mil pessoas, a nova exposição Van Gogh Live 8k chega a São Paulo e funciona até o dia 30 de novembro, de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 11:00 às 21:00. 

Foto Reprodução

Os ingressos para a exposição variam de R$ 60,00 a R$ 90,00 (inteira) e de R$ 30,00 a R$ 45,00 (meia) de segunda a quinta-feira e nos fins de semana, respectivamente. Para uma experiência VIP, que inclui acesso rápido sem filas e um presente especial, os valores são de R$ 100,00 e R$ 130,00 durante a semana e nos fins de semana, respectivamente. A variedade de opções visa atender às preferências dos visitantes.

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Dj 's como Alok, Mochakk, Valentina Luz e outros vem cada vez mais agitando as pistas mundo afora e a busca por brasileiros parece estar cada vez mais.
por
Ian Valente
José Pedro dos Santos
|
13/11/2023 - 12h

A música eletrônica no Brasil experimentou um crescimento notável nas últimas décadas e se consolidou como um dos gêneros musicais mais populares do país. Esse fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, que incluem a influência da cultura local, a criatividade de produtores e artistas, bem como o poder das festas e festivais de música eletrônica. 

Evolução da Música Eletrônica no Brasil:

A música eletrônica chegou ao Brasil na década de 1980, trazida por meio de fitas cassetes e vinis importados. Inicialmente, o gênero era associado a clubes underground e uma cena musical de nicho. No entanto, ao longo dos anos, a música eletrônica se espalhou por todo o país, encontrando um público cada vez maior e mais diversificado.

capa do album do Dj Patife
Capa do álbum Cool Steps Drum ‘N’ Bass Grooves do Dj Patife, um dos maiores expoentes brasileiros do DnB em terras brasileiras / foto: reprodução

Na década de 1990, o Brasil testemunhou o surgimento de uma cena eletrônica que inclui subgêneros como o House, Trance, o Techno e o Drum 'N' Bass, entre outros estilos. Isso coincidiu com o crescimento de festas ao ar livre, conhecidas como "raves", que rapidamente se tornaram parte da cultura jovem brasileira.

Glossário de termos relacionados à música eletrônica:

DJ (Disc Jockey): Um indivíduo que mixa e reproduz músicas eletrônicas ao vivo

em festas, clubes e eventos.

Produtor Musical: A pessoa que cria, grava, mixa e masteriza músicas. Eles são responsáveis pela produção das faixas.

DJ Set: Um DJ cria um set escolhendo e mixando faixas pré-gravadas em um conjunto contínuo de música, muitas vezes usando equipamento como CDJs (reprodutores de CD) ou controladores de software.

B2B (Back-to-Back): Dois ou mais DJs atuam juntos em um mesmo set, compartilhando o controle das mixagens. Eles frequentemente alternam entre si durante o set.

Drop: O ponto de uma música onde a batida principal e os elementos sonoros mais intensos entram em ação, muitas vezes acompanhados por uma grande energia na pista de dança.

Remix: Uma versão alternativa de uma música existente, geralmente criada por um produtor para adicionar elementos novos ou modificar o arranjo original.

Synth (Sintetizador): Um instrumento eletrônico que gera sons por meio de osciladores, filtros e moduladores, permitindo a criação de uma ampla variedade de timbres.

BPM (Batidas Por Minuto): Uma medida da velocidade ou ritmo de uma música eletrônica, indicando quantas batidas ocorrem em um minuto.

Samples: Muitas músicas eletrônicas usam trechos de áudio de outras fontes, como gravações antigas, filmes ou gravações de campo.

Efeitos Sonoros: Efeitos como reverb, delay e filtros são comuns na música eletrônica, criando atmosferas e texturas únicas.

Principais Gêneros:

O Brasil desenvolveu uma cena eletrônica diversificada, abraçando uma ampla variedade de gêneros. Alguns dos principais gêneros e suas características incluem:

Tropical Bass: Uma fusão de música eletrônica com elementos de música brasileira e latina, resultando em batidas exuberantes e vibrantes.

Techno: Conhecido por suas batidas repetitivas e hipnóticas, o techno tem uma base sólida de fãs no Brasil, com diversos clubes e festivais dedicados a esse gênero.

House: O house é um gênero com raízes profundas no Brasil, e suas variações, como o deep house e o tech house, são muito populares.

Trance: O trance é um dos gêneros mais icônicos das festas ao ar livre, e suas melodias envolventes atraem multidões para festivais de música em todo o país.

Drum and Bass: Com uma cena dedicada, o drum and bass é apreciado por seus ritmos acelerados e baixos poderosos.

Bass Music: Inclui subgêneros como dubstep, trap e future bass, que se tornaram populares entre os jovens.

O Brasil produziu diversos artistas de renome internacional na cena eletrônica. Alguns deles incluem:

Alok: Um dos DJs mais famosos do Brasil, conhecido por seus hits de música eletrônica que alcançaram as paradas em todo o mundo, apesar de ser taxado como  um DJ que toca músicas muito comerciais que ficam populares entre os não ouvintes de música eletrônica, o produtor é respeitado internacionalmente, classificado como o quarto melhor DJ do mundo segundo a reconhecida revista sobre música eletrônica DJ Mag, foi o primeiro DJ a se apresentar no palco mundo, principal palco do Rock in Rio , maior festival do Brasil. 

Vintage Culture: Celebrado por sua fusão de house e techno, Vintage Culture é uma figura proeminente na cena eletrônica global, graças a sua essência brasileira que mistura samba e batidas ancestrais em suas músicas, ele é classificado como o décimo primeiro pela revista DJ Mag, além disso ele é uma das principais caras do festival Só Track Boa, que tem diversas versões incluindo fora do país.

DJ Vhoor: Natural de Belo Horizonte, o DJ vem ganhando reconhecimento mundial pela sua musicalidade em que mistura funk e disco, apresentando-se no Primavera Sound em Barcelona neste ano, esse set foi gravado para o conhecido canal Boiler Room. Produziu o álbum “BAILE” do rapper FBC que dominou as paradas musicais.

Valentina Luz: Ficou conhecida primeiramente como modelo, que esteve por muitos anos nas passarelas e que foi se envolvendo com a música eletrônica a partir do momento em que ela se mudou para São Paulo e começou a dançar em algumas festas da cidade, como a Mamba Negra, Odd e no festival Dekmantel. Agora se aventura como DJ misturando house com funk, este ano Valentina foi convidada a fazer um set para o DGTL de Amsterdam em parceria com o Boiler Room, plataforma de streaming de sets que fazem set transmitidos pela internet, ao vivo, sendo gravado em diversos lugares do mundo, além disso ela fez um set B2B com a Eli Iwasa na Tomorrow Land Brasil deste ano. 

Mochakk: É a última revelação da música eletrônica brasileira, sua forma de dançar e conduzir  seus shows cativaram o público. Pedro tem uma sonoridade única que mistura batidas latinas com house, soul com funk e diversas outras alquimias. Hoje possui uma agenda lotada passando pelas melhores festas e clubs do mundo, além de ter sido o segundo brasileiro a fazer um set para a produtora Cercle, produtora francesa que faz show em diversas localidades do mundo, sempre buscando misturar o som com ambiente maravilhoso, o seu set foi na Plaza de Spaña em Sevilla.

Além da turnê e do grande sucesso de bilheteria, o filme aproxima o público da cantora
por
Giulia Cicirelli
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13/11/2023 - 12h

Após a grande demanda por ingressos da "The eras tour", a equipe da cantora Taylor Swift resolveu criar uma alternativa que aproximasse os fãs da cantora, o filme, que está sendo exibido em mais de 100 países, faz com que os admiradores da cantora que não conseguyiram ingressos para a tour, tenham a oportunidade de presenciar esse grande marco na carreira da cantora.

Com direito à cantorias ao vivo acompanhando as músicas, pulseiras da amizade e muita emoção, milhares de fãs já se reuniram nos cinemas para ver Taylor nas telonas.

Atualmente o filme já arrecadou cerca de R$ 485 milhões de bilheteria só no Canadá e nos Estados Unidos. 

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https://x.com/herfightandfury/status/1723016184793333802?s=46&t=lKvkS3pcKb9yISM3U587jw