Por Leornardo Cavazana Nunes
A popularização das apostas online começou discretamente por desconfiança da população nesse mundo de jogos de azar. Mas com a sanção da “lei de apostas” em 2018, esses sites conquistaram multidões de adeptos no País, movimentando cerca de R$ 12 bi por ano, segundo o governo federal.
Considerado no exterior por muitos como um hobby os “apostadores” já são sinônimo de profissão. Os motivos para isso são vários: comodidade, praticidade, diversão e baixo custo de investimento inicial, que pode gerar ganho a longo prazo. O cadastro é feito de maneira remota. Requer um email e senha, além da declaração de ter mais de 18 anos, e as transações são feitas por cartão de crédito, boleto ou Pix. Atualmente, mais de 400 empresas atuam no Brasil, todas elas com sede no exterior.
Entre esses muitos apostadores está Jonathan Eike Harano, 20 anos, Estudante de engenharia de produção da UTFPR. Ele relata que aposta faz dois anos, e que gosta da adrenalina. “faço, pois, é um tipo de investimento de alto risco, gosto da adrenalina, a sensação de estar correndo risco e principalmente no final quando tenho um resultado positivo”, afirma.
Fonte: acervo pessoal do Jonathan Eike Harano (print do celular no site de apostas, bet365)
Segundo o estudante ele não está correndo risco de perder dinheiro e se viciar nesse mundo. “nunca perdi dinheiro em geral, uma vez em uma conta que eu entrei com 60 reais consegui retirar 1000, hoje em dia nesses últimos meses já ganhei uns 60 % do investimento inicial. Sobre o medo de se viciar, não tenho, pois, vejo como um emprego onde eu estudo e analiso minhas opostas, não faço nenhuma loucura”, garante.
Para aumentar suas chances nesse mercado em constante crescimento, os sites de apostas investem com vigor em patrocínio, principalmente no mundo do futebol, mas existem outros tipos de apostas como de basquete, entre outros esportes.
Harano diz como é o processo para apostar. “Entrando no mercado de apostas esportivas seja qual for, eu por exemplo uso o bet365, só por hobby será muito difícil você ganhar dinheiro a longo prazo, por isso eu não aposto com as minhas intuições e sim probabilidades obtidas por um grupo vip que assino por mês, eles possuem um lucro de +800% em 17 messes considerado hoje um dos melhores grupos de consultoria de apostas do Brasil”, conta.
O mesmo termina, alertando como apostar de maneira segura. “No campo das apostas, regras e fiscalização são essenciais. Com controle rígido e de forma ponderada, esse mercado pode ser muito bem explorado", considera.
Na manhã desta quinta-feira 04/10, a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) iniciou a sessão destinada ao leilão de quatro frequências do 5G, a nova geração de internet móvel. Quinze empresas estão disputando lotes da tecnologia. O leilão acontece com a análise das propostas de quatro frequências (700 MHz (megahertz); 2,3 GHz (gigahertz); 3,5 GHz; e 26 GHz) divididas em blocos nacionais e regionais. Além disso, cada faixa tem uma finalidade específica.
As operadoras Claro, Vivo e Tim arremataram as principais faixas, ficando com as frequências de 3,5 GHz (gigahertz), que permite uma velocidade 100 vezes mais rápida que o 4G, porque trabalha com ondas mais curtas e rápidas, levando maior quantidade de dados. A Claro conseguiu o primeiro lote (B1) por R$ 338 milhões, a Vivo adquiriu o segundo lote (B2) por R$ 420 milhões e a Tim arrematou o terceiro lote (B3) por R$ 351 milhões. Não houve proposta para o quarto lote.
A Winity II Telecom Ltda , associada ao Fundo Pátria, ganhou a disputa pelo primeiro lote da faixa de 700 MHz (megahertz), que possibilita o oferecimento do serviço em todo o território nacional. Desse modo, o Brasil contará com uma nova operadora de serviço móvel autorizada a oferecer serviço em todo o país. De acordo com as obrigações previstas no edital, ela terá que levar internet a 31 quilômetros de rodovias federais e aos locais que não tem 4G.
Outra nova operadora é a Brisanet, que levou o lote C4 do Nordeste de 3,5 GHz por R$ 1,25 bilhão e o lote C5 por R$ 105 milhões. Com isso, ela se compromete a levar o 5G a todos os municípios com menos de 30 mil habitantes nos nove estados do Nordeste.
Com a ação, o governo espera levantar cerca de R$ 49,7 bilhões, sendo que do total, R$ 3,06 bilhões vão para o pagamento de outorgas, R$ 7,57 serão destinados a garantia de internet nas escolas básicas e o restante deverá ser utilizado nas demais obrigações de investimento do edital.

O que muda com essa tecnologia?
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O 5G promete conexão extremamente rápida, estabilidade e tempo de resposta ágil. Isso porque trabalha com ondas mais curtas e rápidas, levando maior quantidade de dados. Porém o fato de serem curtas traz a necessidade de haver mais antenas instaladas.
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A latência, que causa atraso em videochamadas, irá diminuir, uma vez que a informação percorrerá a rede mais rápido.
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Conexão entre vários dispositivos ao mesmo tempo, pets com coleira conectadas, semáforos, drones, relógios, etc, pois o 5G suporta mais dispositivos ligados juntos
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Possibilita a operação de carros autônomos e linhas de produção automatizadas, além do avanço da telemedicina devido a menor quantidade de atrasos na transmissão de dados
Por Julia Nogueira
Entre os virais da Internet desse ano surgiu uma menina de menos de 2 anos, Alice, que ficou conhecida por “falar palavras difíceis”. Em entrevista à BBC Brasil, sua mãe, Morgana Secco, afirma: “ela não vê nada de televisão e nem usa nada de celular, ela nem sabe que isso existe.” Mariana Fraga, estudiosa no assunto sobre o impacto das telas na vida das crianças, conta que percebeu que “as crianças estavam perdendo sua infância”, e a preocupação resultou na sua atuação como profissional ajudando famílias com o problema da dependência de telas enfrentado por muitos.
Pela visão da maioria, o cenário atual, com os chamados Nativos Digitais (crianças que já nasceram imersas nesse mundo conectado), criou-se uma lenda de que essas crianças seriam como ninjas digitais e os pontos positivos representados pelas telas seriam muito maiores que os malefícios, ideia que contraria a maioria dos estudos que vêm sendo realizados constatando os problemas de desenvolvimento infantil, como problemas na fala, no sono, emocionais, cognitivos, entre outros.
Em 2020, a Sociedade Brasileira de Pediatria atualizou as recomendações do uso de telas na infância, para crianças de 0 a 2 anos, por exemplo, a recomendação é de que não devem ser usadas. Mariana afirma que “não há nada que substitua a interação humana, as telas representam uma relação passiva, unilateral”. Ela ainda alerta sobre “o uso de telas como babá, que faz com que a criança perca a oportunidade de se desenvolver emocionalmente.”
Dados mostram que nos países ocidentais, entre 2 e 8 anos de idade, a média em frente às telas é de 2h45min diariamente; entre 13 e 18 anos, essa média chega perto de 7h15min. Fraga ainda avisa que o propósito não é demonizar as telas, elas existem e deve-se saber lidar com isso. O grande problema está em como elas são utilizadas. “Quem apresentou as telas para as crianças foi um adulto”, atenta ela, “e cabe a esse mesmo adulto tornar o brincar interessante também”, avalia.
Essa relação passiva com as telas traz outro problema: “Todo momento de criação certamente foi precedido pelo tédio. Ele é importante para a criança observar seu entorno, inventar, imaginar e usar a criatividade”, assegura a especialista em telas. A maior parte do conteúdo virtual consumido pelas crianças é ‘pronto’, se até adultos sofrem com o vício em telas, a criança com o cérebro em formação não consegue perceber esses problemas, como tem alertado os estudos.
Para além disso, mesmo com a supervisão dos pais, muitas crianças acessam conteúdos inapropriados nas plataformas que costumam utilizar. Mesmo o Youtube Kids recomenda vídeos que aparentam inofensivos, mas o algoritmo não percebe que é um conteúdo adulto. Cada vez mais os estudiosos vêm afirmando que quanto mais tempo puder afastar as telas das crianças, melhor. Afinal, ela terá muito tempo quando for adulta para lidar com elas.
Mariana também sustenta a importância do diálogo, e que a criança deve entender que o celular ou o computador é uma ferramenta para o adulto, que não deve ser entendido como forma de punição ela não ter esse acesso. E que o tempo fora das telas, dos pais com a criança, deve ser aproveitado ao máximo, como relembra ela do isolamento social causado pela Covid-19: “A pandemia veio para piorar uma situação que já não estava boa”, afirma. A falta de rede de apoio na quarentena, sem avós ou tios, com as famílias trabalhando em home office só acabou aumentando a demanda dos eletrônicos para as crianças.
Fraga também ressalta que “não existe uma idade em consenso de quando uma criança pode ter um celular, existe se o cuidador está ou não preparado para orientar o filho a ter um celular”, e que a dependência infantil das telas “é reversível, mas os pais precisam querer mudar”, apesar das sequelas no desenvolvimento, tratadas pelos estudos, serem um mistério para o futuro adiante. “Uma criança sem telas é até mais feliz, eu diria”, reflete.
Alisson Godói, professor de inglês de Taguatinga (DF), há 38 anos nunca pode enxergar com plenitude a vivacidade das cores à sua volta. Diagnosticado cedo como um caso de daltonismo - distúrbio da visão que interfere na percepção das cores causada por uma alteração no pigmento dos cones, ou a ausência dessas células fotorreceptoras - ele já havia perdido as esperanças de que algum dia enxergaria o mundo verdadeiramente como ele é. Entretanto, tudo mudou em sua vida quando foi surpreendido em junho deste ano por um ex-aluno seu.
Leo Vieira, ex-aluno de Alisson, que atualmente reside nos Estados Unidos, aproveitou sua vinda ao Brasil para presentear seu ex-professor com nada menos que um óculos especial que possibilita as pessoas com daltonismo, como é o caso de Alisson, de enxergarem as cores. A história do professor de inglês marcou tanto a vida do estudante que ele foi pessoalmente à Brasília entregar o presente e o encontro com o educador, depois de alguns anos sem se verem, foi só emoção.
“Parecia que eu tinha um filtro da rede social do Instagram nos olhos. A camiseta dele (do ex-aluno), a cor do carro, o tronco da árvore, o marrom, o verde... (...) Do lado da minha casa tem uma creche que o portão dela é todo colorido, o chão é colorido...sério, me arrepio”, descreve o professor ao utilizar pela primeira vez o acessório ainda na presença de Leo.
A visão de um daltônico
Para entender melhor como funciona a visibilidade de um daltônico, quadro que Alisson apresenta, é necessário compreender a funcionalidade dos cones. São essas células que possibilitam a percepção de cores. Cada uma delas é responsável por uma das cores primárias (azul, verde e vermelho). São estes cones que apresentam deficiência para os daltônicos e, por isso, ocorre a falta de percepção das cores. Apesar dos avanços conquistados, o daltonismo ainda não tem cura, contudo, desde que o portador esteja ciente de sua condição e saiba respeitar suas limitações, ele poderá viver sem muitas conturbações.
A condição ficou conhecida como tal devido a John Dalton (1766-1844), físico-químico inglês que apresentava a condição e descrevia seus próprios sintomas. De acordo com a OMS, a doença atinge 350 milhões de pessoas no mundo, somente no Brasil são 8 milhões. Em meios aos progressos da área, a mais famosa tecnologia atual talvez seja a dos óculos de marcas com Enchroma e Pilestone, como os que Godói recebeu. Contudo, os óculos não tornam a visão de um daltônico semelhante a visão de alguém que não apresente a condição. Além disso, esses acessórios não atendem igualmente os diferentes tipos de daltonismo, porém, não deixam de ser uma grande vitória para aqueles que não podem enxergar as cores com nitidez.
Os avanços na área
Os óculos especiais para daltônicos, como o que Alisson recebeu, possuem lentes com coloração especial, que ajudam uma pessoa com deficiência na visão das cores a enxergá-las mais nitidamente. Ainda que esse equipamento não “cure” o daltonismo, ele proporciona aos portadores a possibilidade de enxergarem as cores vibrantes ao menos enquanto estiverem fazendo uso dos óculos.
Graças aos avanços da ciência associados com o alto desenvolvimento tecnológico, existem outras formas de inovações criadas e pensadas para que haja a inclusão dos daltônicos no meio digital também. Color Enhancer, é um grande exemplo. Trata-se de uma extensão para o Google Chrome que permite que você ajuste as cores em todas as páginas para seu grau específico de dificuldade de percepção cromática. Desse modo, para quem tem dificuldades em diferenciar cores, essa extensão permite que todas as páginas acessadas via Chrome ganhem um filtro customizável de realce. O Dalton também é outra extensão que permite ajustar os níveis das cores de acordo com o tipo de daltonismo. O lema deles são: "Ajudar as pessoas a ver o mundo colorido".
Outros recursos criados para facilitar o cotidiano de quem apresenta o quadro de daltonismo inclui desde ferramentas de filtro de tela em sistemas operacionais como o Windows, que aumentam os contrastes de cores à aplicativos de celular sincronizados com os semáforos, que alertam sobre as mudanças. Portanto, já existem soluções, e muitas ainda estão por vir, cujo objetivo é facilitar e promover a inclusão social dos daltônicos.
A importância da solidariedade
Mesmo com o desenvolvimento da ciência que busca cada vez mais melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, inclusive daqueles que apresentam algum quadro de anormalidade ou de deficiência em qualquer grau ou categoria que seja, a área de estudos do daltonismo continua necessitando de grandes investimentos e devido ao alto custo desses estudos, os produtos finais elaborados a partir dessas pesquisas não saem nada baratos. Por isso, seus valores acabam sendo altos e pouco acessíveis, como foi para o professor Alisson que necessitou ser presenteado com os óculos especiais por se tratar de um produto caro. Diante disso, atos de solidariedade, como o do ex-aluno Leo Vieira, fazem a diferença para aqueles que não possuem condições financeiras para bancarem suas necessidades especiais.
Logo, são feitos assim, induzidos pela solidariedade e empatia, que podem transformar as histórias de diversas vidas e a maneira como percebem o mundo, seja na forma literal ou metafórica. Como dizia Franz Kafka, um dos escritores mais influentes do século XX: “A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana”.
Por Maria Morales
O que há em comum entre as séries que o Netflix indica a um jovem espectador, um carro sem piloto que trafega veloz por uma rodovia no meio do deserto de Mojave, o mecanismo que busca reconhecer facialmente manifestantes nas ruas Hong Kong, a oferta de pizza que pisca no celular todo domingo ao final da rodada de futebol ou o ataque por drone contra alvo alegadamente terrorista em região inóspita do Oriente Médio?
Inteligência é a resposta correta, mas não de qualquer tipo. Todos esses exemplos são aplicações da inteligência artificial, ou, mais simplesmente, IA, também conhecida como AI, do inglês Artificial Intelligence. Trata-se de um avanço tecnológico, que permite a sistemas simularem inteligência semelhante à humana, e tomar decisões independentes, precisas e apoiadas em dados digitais, de acordo com os estudiosos da área. Ela já afeta - e muito - a vida das pessoas.
Alguns avanços tecnológicos propiciaram esse protagonismo da inteligência artificial: grandes quantidades de dados e capacidade de analisá-los, também conhecidos como Big Data, são um deles. Outro, importantíssimo, também é conhecido por seu nome em inglês, machine learning, que traduz a crescente capacidade de computadores serem treinados para realizar tarefas pelo exemplo em vez da necessidade de serem programados por humanos. Quando as máquinas ficam ainda mais capazes de aprender, esse processo muda de status e passa a ser conhecido como deep learning.
As máquinas analisam grandes quantidades de dados, situações e hipóteses e chegam a suas próprias conclusões, ficando mais espertas com o tempo. É mais ou menos como se elas adquirissem a capacidade de aprender como crianças: o sistema absorve, analisa e organiza as informações (dados) de modo a entender e identificar o que são objetos, pessoas, padrões e reações de todos os tipos.
Ao mesmo tempo que trouxe novas perspectivas de conforto, como poder usar um assistente de voz para acender as luzes ao escurecer, ligar o ar condicionado pouco antes da sua chegada em casa em dias de calor ou mesmo fazer análises sofisticadas e antes inimagináveis sobre a saúde de um paciente, existe um lado sobre máquinas inteligentes que assombra até mesmo grandes cientistas.
O renomado físico britânico Stephen Hawking (1942-2018) fez diversos alertas sobre os perigos do avanço fora de controle da inteligência das máquinas: "O desenvolvimento da inteligência artificial total poderia significar o fim da raça humana", afirmou. Ele próprio foi um usuário de avançados sistemas para lidar com sua dificuldade de comunicação decorrente de ser portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma severa doença degenerativa. Para Hawking, as formas primitivas de inteligência artificial desenvolvidas até então seriam úteis, mas ele manifestou seu temor em relação a elas. Para ele, as máquinas serão capazes de avançar por conta própria e se reprojetar em ritmo sempre crescente. "Os humanos, limitados pela evolução biológica lenta, não conseguiriam competir e seriam desbancados."
Para além do cenário distópico, a inteligência artificial tem sua gênese na academia. Décadas atrás, em 1956, o professor John McCarthy em uma conferência de especialistas em Darmouth Colege, chamada “O Eros Eletrônico”, definiu como “a ciência e a engenharia de produzir máquinas inteligentes" (ver quadro abaixo). Essa ideia é a antecessora dos hoje onipresentes algoritmos, definidos de modo bastante simplificado como uma receita, ou uma sequência finita de ações, para executar uma tarefa ou resolver um problema. Do início até agora, essa tecnologia se encorpou bastante e hoje dá munição para os futurólogos de modo geral. Alguns deles já imaginam a quarta revolução industrial, marcada pela convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas, impulsionadas pela IA.
O fato é que a revolução parece estar em curso e um de seus líderes é ele, o Google. Seus produtos empregam processos de machine learning. No Google Fotos, o usuário consegue encontrar objetos e situações específicos, como “abraços”, “gatos” e “cores”. O filtro de spam do Gmail é impulsionado por machine learning e a busca usa o algoritmo RankBrain para aprimorar o ranqueamento dos links. O Facebook também faz das suas. E, naturalmente, como vários processos movidos nos Estados Unidos e Europa contra os gigantes da tecnologia, nada parece indicar que elas contam tudo que fizeram no último verão. Ao cidadão e consumidor resta ficar bem atento e afiar as garras da inteligência, aquela, a tradicional, para não comprar gato por lebre.
Linha do tempo de grandes marcos da Inteligência Artificial
1956
O Dartmouth Summer Research Project on Artificial Intelligence cunhou o nome de uma novo campo de conhecimento, que busca desenvolver software inteligente como seres humanos.
1965
O primeiro chatbot é criado por Joseph Weizenbaum no MIT. Com o nome de Eliza, ela faz as vezes de psicoterapeuta.
1975
Meta-Dendral, um programa desenvolvido na Universidade de Stanford para interpretar análises químicas, levou a que as primeiras descobertas feitas por um computador fossem publicadas em uma publicação científica.
1987
Uma perua da Mercedes com duas câmeras e alguns computadores trafegou sem piloto por 20 quilômetros em uma pista rápida alemã a mais de 80 km por hora, em um projeto acadêmico liderado pelo engenheiro Ernst Dickmanns.
1997
O computador da IBM Deep Blue derrota o campeão mundial de xadrez Gary Kasparov.
2004
O Pentágono apresenta O Darpa Grand Challenge, uma corrida para carros robôs no Deserto Mojave Desert que acelera a indústria dos carros autônomos.
2012
Pesquisadores de um campo denominado Deep Learning aceleram o interesse corporativo ao mostrar que suas ideias poderiam fazer o reconhecimento de discurso e imagem muito mais preciso.
2016
AlphaGo, criada pela unidade DeepMind, do Google, derrota um campeão mundial do jogo de tabuleiro Go.
(Fonte: Wired).
Referências para o texto: BBC, Tecnoblog e Wired.