Por Eleonora de Almeida Marques
No início de outubro, o Ministério da Ciência e Tecnologia teve sua verba quase zerada. A pasta - que vem passando por cortes importantes em seu orçamento nos últimos anos - já estava em situação crítica mesmo antes dessa decisão.
O valor dos repasses para o Ministério atingiram seu ápice durante o governo Dilma, no ano de 2015. Na ocasião, o orçamento disponível para financiar a ciência brasileira era de R$15,1 bilhões.
De lá para cá, pesquisadores, universidades e toda a gama de profissionais da ciência precisaram se adaptar a um orçamento muito menor: antes dos cortes do último mês, o Ministério da Ciência e Tecnologia já tinha orçamento inferior a R$1 bilhão, ou seja, um quinto do encontrado em 2015. Hoje, não chega nem a R$ 100 milhões.
O enxugamento da verba impossibilita a conclusão de pesquisas e o avanço científico do país, além de impactar pessoalmente a vida dos cientistas.
Para Clara Andrade, mestranda de 24 anos, o valor pago na bolsa de mestrado foi crucial para que ela decidisse seus caminhos profissionais. “Quando entrei na faculdade, meu objetivo era me dedicar somente à vida acadêmica. Mas nunca ‘rolou’, o valor da bolsa de mestrado é muito baixo pra trabalhar só com isso”, diz.
Hoje, Clara trabalha em uma multinacional farmacêutica em período integral e se dedica ao mestrado durante a noite e nos finais de semana. Para ela, o fato de ter um emprego “das 9 às 6”, prejudica bastante seu desempenho no mestrado e quanto ela consegue avançar na pesquisa.
Para além desses impactos, o baixo orçamento do Ministério da Ciência também colabora com o fenômeno da “fuga de cérebros”. Segundo dados da Receita Federal, o número de brasileiros a migrar para o exterior passou de 8.170 por ano em 2011 para 23.271 em 2018, um crescimento de 184%.
A pesquisadora Ana Maria Carneiro, do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) falou - em reportagem para a BBC -
De acordo com o geólogo Atlas Correa Neto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em entrevista para a BBC, "é um dreno geral", que inclui desde doutores mais antigos a candidatos ao mestrado e também ao doutorado. Não se trata apenas de pessoas indo para realizar um curso, uma especialização ou realizar um projeto de pesquisa.
"Quem tem possibilidade está indo, mesmo sem manter a ocupação de cientista. Esse movimento não se restringe à área tecnológica e também afeta as ciências sociais. Aliás, se eu pudesse, se tivesse condições financeiras e sociais adequadas, iria embora também.", diz.
Esse cenário faz com que o Brasil tenha um número baixo de doutores a cada 100 mil habitantes. Enquanto por aqui eles são 7,6 a cada 100 mil, em alguns países da Europa, como Portugal e Alemanha, se aproximam dos 40.
O número de doutores na população é apenas um sintoma de um problema muito mais grandioso: o atraso no desenvolvimento científico do País.
Por Luiza Fernandes
Empresas como Nubank, Spotify, Uber, Twitter e Amazon são nomes recentes de grandes empresas de tecnologia que adentraram o nosso dia a dia, com propostas inovadoras e pautadas pelo uso da tecnologia.
O que se imagina quando se fala de gigantes da tecnologia, é de que se trata de uma receita exorbitante, que seriam empresas com uma alta margem de lucro e que são bem colocadas na bolsa. O que acontece é que dentro desse mercado, há uma outra lógica.
Lucro ou prejuízo são o que traduzem a última linha da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) das empresas com capital aberto que divulgam seu desempenho ao fim do trimestre. Os analistas financeiros se atentam a esses valores para calcular e analisar qual é a saúde financeira de determinada companhia, ou seja, se ela arrecada mais do que gasta para existir.
Na bolsa americana, empresas que valem bilhões de dólares e tem um grande número de investidores, mas fecham no vermelho já se tornou um fenômeno frequente. Um levantamento feito pela Universidade da Flórida apontou que 81% das ofertas públicas de ações, realizadas nos Estados Unidos em 2018 foram de companhias que registraram prejuízo nos 12 meses anteriores à abertura do capital.
O caso Twitter
A empresa Twitter, por exemplo, só foi registar sua primeira sequência de quatro trimestres de lucro em outubro de 2019, mais de uma década depois de ser criado e mesmo já sendo o principal canal de comunicação escolhido por diversos políticos ao redor do mundo.
Por anos as ações da rede social operaram em forte queda no mercado, mesmo que os seus números de usuários não parassem de aumentar.
Para o Twitter, o problema na equação entre prejuízo e lucro é o de como fazer com que os seus usuários se tornassem consumidores de algo, uma vez que o uso da rede é gratuito. A venda de publicidade na plataforma não era visto como algo atrativo, uma vez que não era permitido vídeos, áudios e havia um limite de 140 caracteres, além disso, era uma rede que facilitava a presença de discursos de ódio.
A solução encontrada pela empresa foi a de alterar completamente sua plataforma, mudando a quantidade de caracteres permitidos e promovendo canais específicos para áudio e vídeo. Além disso, uma política de remover contas que promovessem discursos de ódio ou conteúdo impróprio foi implementada.
Segundo um levantamento do estudo "Twiplomacy 2013", atualmente 77% dos líderes globais ou seus governos usam o Twitter como uma ferramenta de comunicação institucional. O usuário mais seguido dentro da rede social é o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que tem 130 milhões de seguidores.
Esses dados revelam o caráter oficial e institucional que a plataforma adquiriu, o Twitter se tornou no imaginário de muitos uma forma de se ter acesso a informação de qualidade e verificada. O que chama atenção é o fato de uma companhia que detém um poder tão grande ter recentemente alterado suas características em razão de seu desempenho na bolsa de valores.
Streamings de música
A primeira vez que o faturamento por streaming de músicas superou a venda de discos foi em 2016. Um dos grandes responsáveis por essa mudança na forma de consumir música é uma startup fundada na Suécia em 2008, o Spotify.
O aplicativo oferece milhares de músicas e álbuns de forma gratuita, mas com propagandas e serviço limitado, há também planos de até R$40,00 reais que oferecem músicas ilimitadas e sem propaganda.
O Spotify é a empresa que mais atingiu “sucesso” no ramo de streaming de músicas, é o aplicativo que tem mais usuários registrados, já são 354 milhões entre pagantes e não-pagantes. O sucesso da plataforma em transformar a forma como as pessoas consomem música não é, no entanto, o suficiente para que a empresa tenha resultados positivos na bolsa de valores, no último trimestre de 2020 a empresa fechou no vermelho.
A resposta para isso, segundo a companhia, seriam os altos valores cobrados por gravadoras e artistas independentes por direitos autorais em suas músicas. Por exemplo, no ano de 2018 a empresa divulgou que teve um faturamento de 2,9 bilhões de euros, mas que 2,5€ bilhões foram utilizados para o pagamento de artistas.
Em Março de 2021, artistas e profissionais da indústria da música se reuniram em sedes do Spotify, em grandes cidades de cinco continentes, eles pediam por mudanças na monetização de suas músicas dentro da plataforma.
De acordo com os manifestantes, atualmente é pago US $0,00348 por cada “play” em uma música e o objetivo dos artistas é que esse valor passe a ser US $0,01 e não mais sobre cada play, mas sim, sobre cada usuário que se relaciona com o perfil do artista, fazendo com que a lógica de remuneração passe a ser menos popularidade e mais a relação.
Entrevista com o economista Claudemir Galvani
AgeMT- Esses exemplos revelam um fenômeno recente do mercado de ações, empresas que apesar de serem avaliadas em bilhões de dólares, não dão lucro na bolsa. Como o senhor explicaria a existência desse fenômeno?
Antigamente, o lucro de uma empresa era tangível, era em função da taxa de lucro. Se uma empresa tivesse uma taxa de retorno de por exemplo 5% ao ano, significava que em 20 anos o retorno voltaria a partir disso. Hoje em dia, pode se dizer que, essas empresas de tecnologia são avaliadas pela expectativa, já não mais o lucro de curto prazo, mas sim, o de longo prazo. Há a existência de um novo fenômeno no capitalismo atrelado a isso, seria como uma nova forma de capitalismo financeiro, Rosa de Luxemburgo e Marx já tinham comentado sobre isso, e hoje em dia, o capitalismo de ações dominam completamente a produção de um país, os fundos de investimento controlam a massa de capital. E esse capital passou a ser tão significativo que existe uma bolsa nos Estados Unidos, a Nasdaq, que opera exclusivamente com empresas de tecnologia e mercado financeiro. É uma nova era do capitalismo financeiro.
AgeMT- Há uma relação exclusiva então entre esse fenômeno e as empresas de tecnologia?
Sim. É importante levar em consideração que existe o mercado secundário, por exemplo, eu compro uma ação da Amazon e ela pode não me dar lucro por 5 anos, mas tenho a certeza que vou vender ela por um preço maior do que eu comprei, (justamente pelos investimentos em tecnologia que essa companhia está fazendo) é uma forma de produzir lucro financeiro sem ter tido o que chamávamos de lucro tangível. Isso está totalmente ligado às novas tecnologias e ao inevitável sumiço de antigos serviços, por exemplo, a Uber acaba com o mercado de táxi, o Airbnb põe em risco as hotelarias e a Amazon fecha livrarias. São todos exemplos de empresas que investiram no futuro, que vendiam a expectativa daquilo que elas poderiam ser, para seus acionistas.
AgeMT- E com relação a quem investe, não há nenhum retorno a curto prazo? Qual seria a perspectiva de alguém que compra essas ações?
Um bom exemplo são as novas empresas de tecnologia financeira, novos bancos. São empresas que começam geralmente guiadas por pessoas jovens e que vêem na tecnologia a possibilidade de revolucionar esse mercado. Essas empresas não abrem capital na Bovespa, mas sim, diretamente na Nasdaq nos Estados Unidos e quem vai comprar essas ações sabe que não haverá retorno a curto prazo, entre 4 e 5 anos, mas sim que vai obter lucro na operação de compra e venda dessa ação, justamente quando o modelo de negócio prosperar e mudar a forma como aquele mercado acontece.
AgeMT- Há uma reflexão na academia atrás da problemática de pessoas que enriquecem na bolsa sem gerar emprego e pagamento de impostos. O que o senhor pensa sobre isso? Pode-se dizer que há consequências para a economia nacional, nesse modelo de negócio?
O Barack Obama tem uma declaração muito interessante em que ele diz que o mercado financeiro é um cassino. Acredito que essa concepção está sendo substituída, por essa nova forma de gerar recursos não produtivos, ou seja, quando alguém compra uma ação que não dá lucro a curto prazo mas te garante lucro na venda, não existe a geração de emprego e o dinheiro rodando, existe somente uma grande movimentação na bolsa e um aumento de renda das pessoas que especulam. Essas novas formas de tecnologia são o que provavelmente vai definir o capitalismo do futuro, um capitalismo que se alimenta de expectativas. Os problemas disso são que não sabemos o que vai acontecer no futuro com a manutenção e ampliação dessa realidade, existe uma desvalorização em massa do emprego e uma valorização de tecnologias que sempre se renovam.
Por Renan Silva de Mello
A profissão de Relações Públicas ou como é mais conhecida "RP" existe à mais de cem anos e dentro dela o cargo de assessor de imprensa. O cargo nasceu com um objetivo, ajudar a melhorar a imagem das empresas, mas com o passar do tempo alguns recursos surgiram junto com os avanços tecnológicos, e essas melhorias trouxeram facilidades para a vida do profissional de comunicação.
Luana Pellizzer é uma jornalista que trabalha com diversas empresas, e nos deu a oportunidade de fazer algumas perguntas sobre o ramo. Pellizzer disse que o avanço das redes sociais é de extrema importância para o RP, logo é essencial para o assessor também, já que os "recebidos" dos influencers ajudam com as vendas e a popularidade dos produtos. Com isso podemos ver de uma forma mais clara que o avanço da tecnologia tem um papel crucial dentro da comunicação, ajudando as pequenas empresas crescerem e as grandes a se tornarem maiores em todos os aspectos, e os profissionais que não se atualizam ficam para trás, porque não conseguem prestar um bom serviço. Luana usa um bom exemplo dizendo que o assessor não pode se prender apenas a imprensa como mídia, é de extrema importância ele adquirir conhecimentos de outros cargos de RP.
A assessora pronunciou uma frase crucial para o ramo; "o profissional de assessoria de imprensa, tem que ter como melhor amigo o jornalista". Luana enfatiza que a assessoria precisa mudar junto com os jornais, e como a imprensa está caminhando para o meio digital, as empresas de assessoria também precisam migrar para lá, porque só assim poderá fazer um trabalho efetivo. E hoje as redes sociais são cruciais para a imagem pública de uma empresa.
Por Laura de Almeida Mello
A questão ambiental é um dos maiores problemas mundiais e um dos assuntos mais discutidos atualmente. Problemas como contaminação do solo e de corpos d’água por óleos, metais ou outros contaminantes causam risco para a biodiversidade local, que pode levar anos para ocorrer a descontaminação natural. Assim, a biorremediação entra em cena como o processo mais limpo e seguro para a descontaminação destas áreas, contando com microrganismos locais que degradariam os contaminantes. Esse processo é similar com o que aconteceria na natureza, mas utiliza técnicas específicas para aumentar a população destes microrganismos, fazendo com que o contaminante se degrade mais rapidamente. Desse modo, não gera resíduos ou agride mais uma área previamente sensível.
Em um levantamento feito por graduandos da Universidade Católica de Santos em Engenharia Ambiental em 2013, somente no Estado de São Paulo há 32 empresas que tratam de biorremediação e/ou remediação. Destas, 8 já ofereciam serviços de biorremediação há mais de 5 anos, e 7 passaram a oferecer nos últimos 5 anos. “As vantagens e desvantagens da biorremediação variam de acordo com o processo e os contaminantes.”, explica Gustavo Gregoracci, doutor em Microbiologia pela Universidade Estadual de Campinas. “Precisamos observar antes, fazer análises dos microrganismos presentes para descobrir qual degradaria o contaminante, sem tornar o ambiente mais tóxico do que inicialmente”. A pós doutora em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (USP) Elen Aquino explica ainda todas as etapas do processo: “Primeiro é preciso levantar o histórico da área, descobrir quais contaminantes estão presentes, se são orgânicos ou inorgânicos, como metais, a profundidade e o nível da contaminação, e o solo. Depois disso, podemos começar a analisar os microrganismos presentes no local para saber qual degradaria melhor o contaminante. Então, fornecemos fontes que façam estes microrganismos aumentarem sua população, aumentando a velocidade da descontaminação.”.
Gunther Brucha, pós doutor no Departamento de Tecnologia Ambiental na Universidade de Wageningen, Holanda, conta que, durante seu pós doutorado, fez a remediação de algumas áreas utilizando fontes de carbono e microrganismos locais, mostrando que na Europa este processo biológico já é uma realidade, mesmo demandando mais tempo do que os processos físicos ou químicos. “Aqui no Brasil eu não conheço muitos processos de biorremediação,” comenta “mas é uma área que realmente precisa avançar para que possamos, efetivamente, tratar áreas com ajuda de microrganismos.”. Atualmente faz uma pesquisa em conjunto com pesquisadores da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL), tentando analisar o impacto dos rejeitos do desastre de Brumadinho, que despejou aproximadamente 12 milhões de toneladas de resíduos tóxicos, principalmente metais, no Rio Paraopeba, mais precisamente no Reservatório de Retiro Baixo, localizado a 300km do local do desastre. A pesquisa analisa o Reservatório antes e depois da chegada dos rejeitos, observando sua precipitação e seu impacto na comunidade microbiana presente, tendo chances de se tornar um projeto de biorremediação.
De acordo com os profissionais, as maiores dificuldades para a implantação geral da biorremediação no País são a falta de investimento em pesquisas e falta de pessoal, principalmente microbiologistas, para encabeçar os projetos. “A pesquisa para começar um projeto de biorremediação requer paciência, tempo e dinheiro para se pôr em prática”, explica Gustavo, “e com a ciência recebendo cada vez menos estímulo do Governo fica cada vez mais difícil. Muitos casos analisados em laboratórios nunca vão para campo”.
Por Mayara de Moares Neudl
Basta sair às ruas - ou até mesmo ficar dentro de casa - para perceber o quão a vida atual tornou-se dependente das telas. Esse contato constante com dados faz com que, em apenas uma leitura de jornal, possamos ter acesso à mais informação do que uma pessoa comum no século 17. Agora imagine tudo isso dentro da cabeça de uma criança de 5 anos de idade, ou menos.
De acordo com uma pesquisa com 510 crianças, feita pela Globosat em parceria com o Instituto Play, “81% delas se informam por meio de sites de canais infantis e 83% pela TV por assinatura. Além disso, 61% acessam o YouTube, 42% o Facebook e 40% até navegam em sites de compra online.”, porém os resultados de todo esse acesso podem não ser tão positivos assim para seus pequenos processadores cerebrais.
Em conversa com Maria Ângela Barbato Carneiro, professora coordenadora do Núcleo de Cultura e Pesquisas do Brincar da PUC-SP, a pedagoga afirmou que o uso de gadgets na primeira infância tem provocado problemas de cunho motor e social. “Elas esbarram nas coisas, não são ágeis, elas não conseguem correr… Até porque os espaços externos, dificilmente elas frequentam. O impedir a socialização, também, de alguma maneira faz com que elas sejam mais individualistas, que elas sejam mais voltadas para si, não sejam tão cooperativas, às vezes até mais agressivas em relação aos outros.”, afirma.
Foi o caso da Manuela, de 2 anos. Seu pai, Christopher, relatou que, aos 5 meses de vida, a criança passou a assistir o desenho musical “Mundo Bita” e apresentar mudança de comportamento. “Em determinado momento começou a fazer muita birra, principalmente quando ficava sem os vídeos, nervosa. Foi quando diminuímos o acesso às telas e hoje ela se relaciona melhor com isso.”.
Dois psicólogos estadunidenses, Jean Twenge, da Universidade Estadual de San Diego e Keith Campbell, da Universidade da Geórgia, realizaram um estudo que relacionou o uso de aparelhos eletrônicos por indivíduos de até 4 anos à maiores chances de perda de paciência, ansiedade, irritabilidade e estresse.
Para Maria Ângela, o uso apropriado das telas depende única e exclusivamente dos responsáveis. “Até que ponto isso beneficia ou traz malefícios depende tudo da maneira como a família lida com a questão.”. Ela explica que as crianças e adolescentes imitam a sociedade adulta, então hoje, proibir o uso já não é mais uma possibilidade, mas sim a condução da prática.
Para essa problemática da atualidade, o comprometimento dos tutores de buscarem alternativas como solução é imprescindível. É preciso lembrar sempre que celulares, tablets, computadores e televisões são ferramentas que proporcionam acesso à acervo praticamente infinito de livros, ilustrações, filmes, músicas e muito mais, e ensinar os pequenos a utilizarem sempre como veículo para obtenção de um conhecimento, afinal a tecnologia é um meio para um fim específico, e não um fim em si mesma.