Por Beatriz Camargo Vasconcelos
Todo ano no Brasil cerca de 700 mil pessoas recebem o diagnóstico de câncer e 225 mil morrem por conta da doença, conforme aponta um levantamento feito pelo Instituto Oncoguia, em 2020. Um dos principais procedimentos para o diagnóstico do câncer, as biópsias, tiveram uma redução de 39,11%, quando comparados os meses de março a dezembro de 2019 e 2020. Esses números em situações comuns no Brasil já são baixos, considerando que o país tem uma alta taxa de diagnósticos tardios, porém com a condição atípica mundial, a pandemia da COVID-19, esses números tendem a diminuir.
A startup Onkos, criada em 2015 em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, torna este processo de diagnósticos mais simples e eficiente. “O laboratório foi criado com o intuito de minimizar ou evitar terapias, procedimentos e cirurgias desnecessárias. ” diz Mirela Prates, Analista Pleno de Laboratório. Em parceria com o Hospital de Câncer de Barretos, diversos laboratórios e universidades como UNICAMP, USP, UNESP, a Onkos utiliza de uma plataforma tecnológica para evitar que pacientes com neoplasias passem por tratamentos agressivos.
Os exames realizados são feitos por sistemas de computador que aprendem à medida que recebem novas informações e criam escalas de risco baseadas no material genético das células que sofreram as mutações. “Todos os exames são desenvolvidos a partir de uma plataforma tecnológica proprietária chamada de Gene Expression Profiling, unindo o conhecimento de técnicas de Biologia Molecular com sofisticadas análises de Inteligência Artificial. Esta plataforma visa identificar assinaturas genéticas específicas e personalizadas que respondam com maior acurácia e precisão dúvidas diagnósticas não solucionadas por completo pelas técnicas atuais. ” explica Prates.

O objetivo desses testes é eliminar qualquer incerteza da classificação dos riscos que o paciente corre e evitar tratamentos agressivos desnecessários. Para isso, os pesquisadores investigam a atividade de moléculas chamadas microRNAs. Elas são como pequenos RNAs que não traduzem a informação do DNA em proteína com função específica, mas com capacidade de controlar a atividade do próprio RNA. Em alguns processos patológicos, como o câncer, essas moléculas reprimem ou desregulam uma expressão gênica para ter atividade oncogênica ou mesmo suprimi-la.
Nódulos da tireoide
O diagnóstico dos nódulos de tireoide é o principal trabalho realizado pela Onkos. A Analista, responsável técnica na realização e análise de todos os exames realizados pelo laboratório (mir-THYpe full e mir-THYpe pre-op), conta como funciona o processo da realização dos exames por meio dessa plataforma tecnológica. “O exame de classificação molecular de nódulo de tireoide indeterminado é indicado para pacientes com nódulos de tireoide indeterminados, ou seja, que na análise citológica da(s) lâmina(s) de PAAF (Punção Aspirativa por Agulha Fina) tiveram classificação no Sistema de Bethesda categorias III ou IV e, em casos selecionados, V. [...] O exame analisa também um perfil de expressão de microRNAs e, através de um algoritmo, auxilia de forma acurada na classificação de nódulos de tireoide indeterminados avaliando o comportamento molecular da amostra para malignidade em “positivo” ou “negativo”. A performance do exame foi calculada com base em um estudo de validação que comparou os resultados obtidos pelo mir-THYpe utilizando o material genético extraído de amostras de lâminas de citologia de PAAF de pacientes com nódulos de tireoide indeterminados, com os resultados do exame histológico pós-cirúrgico dos mesmos nódulos. O exame também faz a análise isolada da expressão dos microRNAs miR-146b (biomarcador preditor de comportamento potencialmente mais agressivo em carcinoma papilífero) e miR-375 (biomarcador de carcinoma medular de tireoide). O teste possui 94% de sensibilidade e 81% de especificidade”.

Antes da iniciativa da startup, os exames de diagnóstico para os nódulos de tireoide tinham uma significativa parte dos laudos com resultado indeterminado. “A classificação Bethesda III e Bethesda IV, são denominadas indeterminadas, isso significa que ela não conseguiu identificar se aquele nódulo é benigno ou maligno (câncer), uma prática geral é a de realizar cirurgia em casos de nódulos indeterminados, e é aí que nosso exame mir-THYpe® full é indicado. Utilizando a PAAF já coletada o teste molecular “reclassifica” o nódulo “benigno” ou “maligno” com uma alta precisão. Quando nosso teste reclassifica um nódulo, que era indeterminado em “benigno”, pode-se evitar uma cirurgia diagnóstica e manter a tireoide do paciente intacta!” explica a assessoria da empresa.
Todo esse processo da realização dos exames para diagnósticos mais precisos são muito importantes na tomada de decisões do médico. Quando se trata de pacientes com tumores, essas escolhas feitas, seja por uma clínica ou pelo próprio médico são cruciais para a vida dessa pessoa. Por isso, para que o profissional possa deliberar com certeza e precisão, é preciso que os exames tenham muita acurácia e precisão. Nesse quesito a tecnologia é uma ajuda muito bem-vinda. “O exame pode ajudar a prevenir cirurgias desnecessárias através da reclassificação do nódulo indeterminados na tireoide em potencialmente negativo (benigno) ou positivo (maligno) para malignidade, facilitando a tomada de decisão do médico. ” conclui Prates.
Os benefícios do teste não acabam por aí, a assessoria da Onkos conta mais alguns pontos positivos do exame. “[...]geralmente quando um nódulo é classificado como indeterminado isso causa muitas dúvidas, incertezas e medo para ao paciente e seus familiares e, ao usar o teste molecular para “reclassificar” o nódulo, o médico consegue diminuir esse sentimento de angústia e dúvida e proporcionar um diagnóstico mais preciso ao paciente. Para nódulos com indicação cirúrgica, a personalização da cirurgia que os teste moleculares proporcionam é muito vantajosa ao médico, pois economiza tempo, recursos, proporciona uma assertividade melhor na cirurgia além de trazer mais segurança ao paciente, pois indica se aquela cirurgia precisará ser urgente ou não. ”
Atualmente a empresa está desenvolvendo um novo tipo de exame, ainda não disponível no mercado, “Nossa equipe de pesquisa e desenvolvimento em parceria com a FAPESP estão desenvolvendo um novo teste para identificação de origem tumoral para cânceres metastáticos de origem primária desconhecida será lançado em breve.[...] Nosso exame visa a partir de biomarcadores realizar a identificação do sítio primário do câncer para um tratamento mais adequado.” conta a assessoria.
Testes moleculares como os disponibilizados pela Onkos trazem muitos benefícios tanto para os pacientes quanto para os médicos. “Além de serem pioneiros no país, nossos exames são validados com pacientes brasileiros e proporcionam inovação na área médica brasileira. A medicina de precisão é o futuro da área médica, pois consegue analisar paciente por paciente, diminuindo tratamentos generalistas e proporcionando mais acurácia nos diagnósticos.” conclui.
Por Nathalia Cristina Teixeira Bezerra
Nos últimos anos, os casos de crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA) aumentaram significativamente. Dados do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostram que, em 1970 a proporção de crianças autistas era de uma a cada dez mil. Já em 1995 aumentou para uma a cada mil. Em 2018 os números começaram a ficar preocupantes: uma a cada 59 crianças eram portadoras desse transtorno de neurodesevolvimento. Em 2020 foi registrado um para cada 54 e agora, em 2022, uma a cada 44 crianças é autista.
Com a ascensão nos números de crianças neuroatípicas, cientistas do mundo inteiro passaram a estudar o que pode ter ocasionado esse boom do TEA. Apesar das pesquisas ainda estarem em um estágio inicial, profissionais da área se dividem em sugestões do que pode ser a explicação para o fenômeno. Uma das principais hipóteses envolve a alimentação e a quantidade de substâncias pesadas que os seres humanos passaram a ingerir nos últimos anos, como por exemplo os metais. No Brasil, a ingestão de metais pesados como mercúrio, chumbo, cádmio e outros, pode ter sido decorrente do acidente da Vale, que aconteceu em 2014. Outro ponto é a contaminação dos peixes, principalmente nas regiões ribeirinhas do Espírito Santo, que pode estar promovendo problemas de saúde diversos na população brasileira.
Ao relacionar autismo e nutrição há um outro aspecto que também é importante ressaltar. Após o diagnóstico, a alimentação passa a ser um fator determinante no tratamento. Isso porque portadores do TEA, principalmente crianças, possuem intolerância à glúten, lactose e outras restrições alimentares a depender de cada caso. Viviane de Oliveira, estudante de medicina e mãe de Luiz Filipe, um menino autista de cinco anos de idade, fala um pouco melhor sobre como descobriu que a alimentação de seu filho poderia influenciar no TEA: “após quatro meses de vida ele já começou a apresentar reações alergênicas. [...] Ele tomou muitos corticoides, antibióticos e outros remédios, pois sempre estava com rinite alérgica, sempre com problemas pulmonares que liberavam muito muco. Isso já foi um alerta para eu ter uma atenção especial à saúde dele”, relembrou a estudante. “Quando ele teve o diagnóstico de autismo, comecei a pesquisar sobre e descobri uma médica cujo filho é autista e que começou um tratamento de disbiose intestinal, que seria a desinflamação do intestino. Achei super interessante e vi que a primeira coisa que se fazia nesse tratamento era a retirada do glúten, que é um agente inflamatório pro intestino e o leite, que provocava toda essa mucosidade nele”, disse. A partir daí, ela contou que assim que retirou o leite percebeu que seu filho nunca mais teve problemas com mucosidade. Depois, ao retirar o glúten, as crises de dermatite acabaram e inicialmente a ideia era essa de que a retirada desses alimentos iria curar apenas as alergias.
A terapia alimentar é bastante eficiente para o tratamento de autistas. Estudos recentes apontam que, além de reduzir as alergias típicas do TEA, a restrição de certos alimentos para crianças autistas faz com que elas se desenvolvam mais rápido do que outros indivíduos com a mesma condição. No caso de Luiz Filipe de Oliveira, a terapia alimentar fez com que ele desenvolvesse a fala. Como contou Viviane, “com a retirada do glúten e do leite percebi uma grande melhora nele na questão da saúde mesmo. Só que aí eu e os médicos começamos a perceber que o Luiz passou a ter um avanço cognitivo. As terapeutas começaram a elogiar ele, alegando que estava mais atento, fazendo as atividades corretamente e com maior tempo de concentração. Foi aí que me deu mais força de continuar a seguir nesse padrão, juntamente com uma médica ortomolecular que ajudou a fazer uma suplementação específica para ele e com isso eu só tenho visto melhoras”, sendo uma dessas melhorias a questão da fala. Ela contou que, conversando com outras mães, elas afirmaram que ao aderir o tratamento, tiveram ganhos e avanços no tratamento dos filhos. “Não só sobre autismo, conheço mães com filhos com TDAH (Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) e com TOD (Transtorno opositor desafiador), que ajuda muito também a criança a se acalmar, tranquilizar e prestar mais atenção nas atividades”, pontuou.
Seletividade alimentar
A nutricionista Patrícia Ferraz explicou que a terapia alimentar auxilia também na questão da seletividade alimentar. A seletividade é uma característica típica de crianças autistas, que vale ressaltar, também possuem transtorno comportamental. Basicamente, ela consiste na rejeição de certos alimentos, como por exemplo legumes e verduras, que pode prejudicar diretamente as vitaminas e os nutrientes necessários para a alimentação da criança.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Medicina de Massachusetts apontou que que crianças com TEA expuseram mais recusa alimentar do que as crianças com desenvolvimento típico, sendo representado cerca de 41%. Além disso, o repertório alimentar dos que participaram do estudo é bastante limitado: apenas 19% dos alimentos apresentados foram aceitos pelo grupo.
Segundo a profissional, “as crianças que não se alimentam corretamente, chegam com queixa de dores e irritações que são decorrentes da má alimentação [...]. Cada caso é único e é preciso analisar o contexto em que o pequeno está inserido, para estudar qual o melhor tipo de alimentação e como superar a seletividade alimentar”, isso porque, como disse a nutricionista, não existe um tipo de alimento específico que seja benéfico para o autista. Cabe ao profissional estudar e entender o que funciona para aquele indivíduo e proporcionar um plano alimentar adequado ao paciente.
A eficácia da nutrição é comprovada pela ciência?
Atualmente o tratamento com maior índice de estudos dentro da questão do autismo está baseado em intervenções dietéticas e nutricionais, O objetivo é minimizar qualquer tipo de efeitos deletérios causados pela má metabolização de substâncias alimentares agravadoras do espectro, como por exemplo o glúten.
O que ocorre é que os estudos, por estarem em fase inicial, ainda são bastante controversos e contraditórios. Ainda não há uma ciência que comprove a efetiva melhora ou não no quadro clínico da criança, por isso a necessidade da avaliação de casos individuais. Tudo que se sabe relacionado à autismo e nutrição é baseado em casos específicos e relatos de pessoas que vivem na pele as melhorias. Apesar de profissionais da saúde acompanharem - e até mesmo indicarem - esse tipo de tratamento, a grande problemática é que os cientistas não conseguiram comprovar a efetividade através das pesquisas.
Em suma, a nutrição dentro do autismo é um tema que vai demandar muito a ciência nos próximos anos. Tanto pelo aumento do número de casos, quanto pela complexidade do assunto, são diversos os fatores que ligam a nutrição e o Transtorno do Espectro Autista, sendo os principais a ingestão de substâncias maléficas para o corpo humano, que é o fator mais provável - de acordo com as pesquisas que saíram até o momento - que causou o aumento repentino de crianças autistas, a prevenção de alergias e mal estar à autistas e a luta contra a seletividade alimentar, aspecto comportamental que é potencializado neste grupo.
Por João Pedro dos Santos Lindolfo
É quase impossível pensar em uma sociedade sem as tecnologias digitais hoje em dia, principalmente levando em conta de que praticamente tudo que fazemos e usamos no nosso dia a dia, é preciso uma plataforma, seja para pagar contas, jogar jogos eletrônicos e até fazer compras online. O que poucos pensam sobre o caso é de que todas essas tecnologias possuem alguém por trás, um alguém para criá-las e aperfeiçoá-las. Esses são chamados de programadores e eles fazem parte de uma profissão em constante crescente no mercado de trabalho atual.
É até autoexplicativo o porquê desse crescimento em massa da procura de emprego no mercado de programação. Devido à alta procura por empregados, são mais ofertas de trabalho do que profissionais qualificados. Além disso, a boa remuneração é o que chama muitos a procurarem seguir carreira na programação, isso se deve a quantidade de empresas estrangeiras procurando jovens aqui no Brasil, o que causa na remuneração em moeda estrangeira e assim ganharem um bom dinheiro mesmo não possuindo um cargo tão alto. Outro caso é da facilidade de trabalhar em qualquer lugar em que esteja, com a presença de um notebook ou um smartphone, você trabalha onde bem entender.
Alguns especialistas resumem a profissão de programador como democrática, visto que não importa questões como raça, gênero, cor, idade ou localização, apenas sua eficiência e produtividade vão te definir no mercado de trabalho de programação. Além disso, vários profissionais da área afirmam sua profissão como sendo nada monótona e com isso, aprendem muito enquanto trabalham, seja em áreas como design, cálculos, você em algum momento usará ferramentas que não possui nada de conhecimento e assim será forçado a aprender, podendo até agregar em algum trabalho no futuro.
Algo que impulsionou o mercado de programação nos últimos anos foi a pandemia do COVID-19. Visto que a quarentena tomou conta do mundo, diversas pessoas não tinham escolha a não ser se adaptar ao estilo do home office e isso não foi diferente para os programadores, na verdade a pandemia não atrapalhou seu estilo de vida e trabalho e sim impulsionou, pois foi nesse período que começou a maior parte da procura pelo cargo de programação, seja de adolescentes que estavam sem nada o que fazer em casa até adultos que queriam de alguma forma ampliar seu conhecimento e acabaram levando a carreira adiante.
Lucas Ribeiro, programador júnior explica que sua rotina em casa pós ensino médio e na pandemia era basicamente assistir vídeos e jogar videogame, porém para ele, essa vida estava monótona e sem frutos algum na sua vida depois do fim da escola. Começou a ter interesse em programação após ver alguns vídeos sobre o assunto e antes de começar a faculdade já começou a aprender sozinho como começar nessa área. Como uma forma de passar o tempo, Lucas achou sua profissão no meio desses vídeos. Ele explica que conforme foi conhecendo a área, percebeu que a profissão de programador de nada era monótona e que sim era muito ampla, visto que o mercado de trabalho hoje procura além de apenas programadores que ficam sentados na cadeira digitando e digitando. A grande procura veio também nas áreas mais mecânicas como a criação de softwares, computadores e diversos outros aparelhos. Lucas diz que nessa área, aprendeu que você, independente de quantos anos possui ou de sua experiência, você sempre será um aprendiz, porque é uma área que os conhecimentos são infinitos, a ponto de o tempo todo você estar aprendendo algo que nunca viu antes.
O nosso mundo de hoje é impossível de ser visto sem essas tecnologias. Tudo que usamos, todos que contactamos é por meio da tecnologia e isso tende a apenas aumentar para o futuro. A carreira no mercado de programação tende a crescer junto.
Por Gabriel Schiavoni
Cada vez mais em alta no Brasil, as apostas esportivas virtuais se tornam presentes nas vidas de milhares de brasileiros. Um desses casos é o de Lucas, estudante universitário que usa seu tempo livre para divulgar dicas de apostas pelas redes sociais. Lucas, que diariamente veste roupas de clubes de futebol de times de todo o mundo, conta em vídeo chamada sobre seu envolvimento com apostas: - “Desde pequeno assisto de forma exaustiva todos os jogos de futebol que consigo (..) minhas primeiras lembranças vêm da época do time do Guardiola, no Barcelona, quando era muito pequeno ainda, porém mesmo dessa forma, acompanhava religiosamente todas as partidas do time que passavam na televisão (...), hoje com a facilidade do acesso das partidas de futebol ao redor do mundo, assisto jogos o dia todo, todos os dias (...) por conta dessa minha paixão, um dia em meados de 2020, no auge da pandemia de covid-19, meu pai após ouvir histórias de pessoas que ganhavam a vida com recomendações de apostas esportivas na internet, me sugeriu de abrir uma página para divulgar apostas, visto meu conhecimento na área, e o meu habito prévia de colocar uma fezinha nos jogos que assistia”, conta.
Lucas lembra que semanas após isso criou uma conta no Instagram, da qual ele e seu pai divulgaram para seus amigos. Hoje 2 anos depois, a página conta com 3700 seguidores e um grupo fechado no Telegram.
Lucas diz que consegue obter sucesso nas apostas graças sua paixão pelo esporte: - “O primeiro passo para obter sucesso apostando é acompanhar frequentemente e conhecer os times em que você coloca seu dinheiro (...) além disso, é importante ser moderado em suas apostas, colocar valores baixos em cada aposta e fazer somente as apostas com mais chance de darem certo (...) normalmente recomendo somente duas apostas por dia, com odds próximas de 1,80”.
Entretanto Lucas conta que ao contrário da intenção o pai, as apostas são levados por ele somente como forma de divertimento, uma vez que em meses Lucas disse ter ganho quantias, mas em outros obtendo margens pequenas de retorno.
Por Gisele Cardoso dos Santos
O fundador da Tesla e da SpaceX, concretizou a compra do Twitter um dia antes de acabar o período passível de acordo, ele se demostrava interessado na rede social desde abril deste ano, pois segundo ele o Twitter era uma importante arena de discussão pública que precisava ser modificada para que oferecesse mais liberdade de expressão aos usuários. As negociações tiveram altos e baixos marcados por polêmicas, ele chegou a desistir nas fases finais do acordo e seria processado pela empresa caso não tivesse efetivado a compra até 28 de outubro deste ano.
Em uma de suas declarações antes da compra, ainda sobre sua preocupação com a liberdade individual, Elon declarou que retiraria os banimentos permanentes da rede como o que Donald Trump sofreu por publicar fake news em seu perfil, abrindo a discussão sobre quão saudável seria dar carteira branca para que todos publicassem o que quisessem, independente da veracidade dos conteúdos.
Mesmo após a concretização da compra, as decisões do novo dono continuam gerando alvoroço, Elon chegou a entrar na sede do Twitter em São Francisco carregando uma pia, ele não se explicou, mas os internautas entenderam como um trocadilho com a frase “kitchen sinking”, “cozinha afundando” em português, pois “sink” significa pia e no mundo dos negócios essa frase é usada quando se toma uma atitude radical dentro de uma empresa. Atualmente, metade dos funcionários foram demitidos, incluindo a equipe de combate à desinformação e todos os executivos da empresa.
Seguindo na linha das polêmicas, uma delas é a nova cobrança de oito dólares mensais para se adquirir o símbolo de perfil verificado na plataforma. Uma das preocupações iniciais foi a banalização do selo, visto que qualquer pessoa poderia usá-lo mesmo que não fosse de fato a conta oficial de alguém ou de alguma marca.
O empresário não se demonstra abalado com as críticas, mas já demonstrou ter tolerância zero, todos os funcionários que ficaram na primeira leva de demissões e se expressaram de forma contaria a nova política foram dispensados em seguida.