Desde 1997, a Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ é o maior evento da comunidade e é considerada uma das maiores do mundo. Este ano, a estimativa foi de 3 milhões de pessoas , segundo a organização do evento, maior público de todas as edições anteriores. A comemoração abordou questões políticas para inclusão e inserção desse grupo da comunidade na sociedade, doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, violência psicológica e física, racismo, machismo e entre outras.
Em meio a toda essa festa de pertencimento, as cores verde a amarela também estavam presentes, ressignificando o orgulho de vestir a camiseta e ser brasileiro. Esse conceito quase foi sequestrado pelos bolsonaristas "patriotas" nas eleições presidenciais de 2018, mas desde o show da Madonna, em Copacabana no Rio de Janeiro, está em pauta. A festa contou com muita diversidade, cultura, reflexão, conscientização, animação, 16 trios elétricos, políticos, cantores e influencers.
Símbolo da modernidade, o carro é meio de transporte para muitos, objeto de desejo e envolto de paixão para outros além de representação política e econômica. Em um primeiro momento todos importados e depois nacionalizados a força, déficits e reviravoltas marcam a trajetória desse importante setor, hoje em plena efervescência e quase irreconhecível quando comparado ao passado.
Inicialmente mercado de nicho, a partir dos anos 50 com a implementação do rodoviarismo o cenário começa a mudar e os primeiros modelos nacionais são lançados. Na ditadura militar, no entanto, o protecionismo econômico fez o o mercado, ainda muito dependente da importação, encarar um déficit de décadas entre os modelos comercializados no Brasil e no mundo, com adaptações de gerações descontinuadas sendo vendidas como novas.
A partir de 1990 com a abertura comercial, novas marcas e modelos bem mais equipados chegam. Nos anos 2000 a indústria nacional começa a reagir e projetos exclusivos são desenvolvidos, apesar de ainda baseados em plataformas antigas ou de baixo custo. No início dos anos 2010 o Brasil era o quarto maior mercado do mundo e a defasagem diminuiu consideravelmente, com a modernização das instalações e casos de lançamentos simultâneos com o mundo.
A crise econômica e o cenário político impactam mais uma vez, e o início da atual década foi marcado pela retração. Porém, nos últimos dois anos, a chegada de marcas chinesas e a retomada econômica agitaram o setor, moldando seus rumos em consonância aos desafios ambientais. Hoje ao se observar ruas e lojas, releituras de clássicos, símbolos novos em meio a faróis de LED, câmeras e sensores pela carroceria, e às vezes sem ruídos, mostram o atual capítulo dos carros e da sociedade.
A força de segurança brasileira passa ser formada em 1827 com a chegada de Dom João VI, para equivaler a Guarda Real de Polícia de Lisboa no Rio de Janeiro. Ao longo do tempo se estabeleceram no resto do país. Nos seus mais de 190 anos, foi “organizada e reinventada diversas vezes” como diz a linha do tempo disponibilizada no site da Polícia Militar, com a criação de ramificações que compuseram e compõe a estrutura da instituição como o Corpo Policial Permanente, o Corpo de Bombeiros, a Radiopatrulha Aérea, Guarda Civil, Força Expedicionária Brasileira, entre outros.
Quando houve a queda do sistema escravista em 1888, no mesmo ano, é criado o 1º Batalhão de Polícia de Choque. “Abolição da escravidão. A partir de agora o Brasil tem um só povo em plena igualdade de direitos. O efetivo da Polícia Militar é triplicado nesse ano, chegando a 1480 homens.”
Em 1906, o governo do Estado de São Paulo convida militares franceses para modernizar as práticas “aliando a estética militar ao serviço de policiamento ostensivo voltado para as necessidades comunitárias” e diz que o conjunto de ideais estabelecidos “liberdade, igualdade e fraternidade que se traduzem no respeito à dignidade da pessoa humana e na defesa intransigente dos direitos humanos, persiste nos dias atuais, mantendo na Polícia Militar uma visão humanista, voltada para a formação moral e patriótica do policial militar, com dedicação incansável à instrução, para bem servir à comunidade paulista e brasileira.”
No ano de 1932 civis armados lutaram "ao lado das tropas regulares do Exército e da milícia paulista” contra o governo de Getúlio Vargas.
A polícia ainda nomeada Força Pública em 1964, há 60 anos tinha o dever “garantir a ordem pública e a estabilidade da nação” sob o comando do eleito governador de São Paulo Adhemar de Barros, deposto dois anos depois pelo governo militar por desejar o fim do período de ausência democrática. A partir do AI-5 em 1968 “coube à Força Pública garantir a paz social e proteger a sociedade paulista”. 1969: é construído o edifício que sediou o departamento de repressão vinculado ao governo militar, DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna), para perseguir integrantes de guerrilhas armadas, pessoas que poderiam ter pouca ou muita vinculação a movimentos comunistas e aqueles que se opunham ao regime.
Em 1970, a Polícia Militar é formalizada a partir da união da Guarda Civil e Força Pública.
Instaurada em 2012, a Comissão da Verdade instituída em países que passaram por supressão de direitos individuais democráticos, investigou crimes cometidos pelo Estado brasileiro durante o período militar e identificou mais de 8 mil indígenas mortos e pelo menos 434 mortos e desaparecidos políticos. Um estudo de 2019 da Human Rights Watch calculou 20.000 pessoas torturadas. E a pesquisa publicada neste ano de Gilney Viana, pesquisador colaborador da UnB desvelou mais de 1.600 camponeses mortos e desaparecidos nos 21 anos que perdurou a ditadura civil-militar.
O tempo que militares estavam no poder, acabou em 1985. A instituição permanece realizando a fiscalização de uma ordem na sociedade, e de lá acumulou histórico de ocasiões que marcaram o país, relembre algumas delas:
SP 1992, Massacre do Carandirú
111 detentos mortos
RJ 1993, Chacina da Candelária
8 crianças e adolescentes mortos
Um mês depois, o caso de assassinato de 4 policiais na Praça Catolé do Rocha, resultou na morte de 21 civis inocentes.
RJ 1998, Duque de Caxias
24 mortos
RJ 2005, Chacina da Baixada
Depois depois da troca de comandante do batalhão, policiais saíram em direção ao município de Queimados, atiraram indiscriminadamente o que resultou na morte de 29 civis. 11 policiais foram denunciados, 5 deles liberados.
SP 2006, Crimes de Maio
505 pessoas mortas pela polícia depois que o Primeiro Comando da Capital (PCC) chacinou 59 pessoas.
RJ 2007, Complexo do Alemão
24 civis mortos
RJ 2021, Chacina do Jacarezinho
Após 1 policial ser morto,
28 civis foram mortos.
SP 2023-2024, Operação Verão
56 civis mortos. Entre pessoas do crime organizado e aquelas que segundo relatórios da PM teriam entrado em confronto com os agentes, estão: uma cabeleireira, mãe de seis crianças; dois vizinhos que conversavam na rua, um deles de muleta; dois jovens no interior de uma casa onde familiares tomavam café na sala, um deles era deficiente visual e possuía um dos olhos com 20% da visão e o outro cego.
Outros eventos ocasionaram mortes decorrentes de confrontos com a força pública de segurança, que resultaram cicatrizes em muitas famílias. Em comparação com 2022, os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostraram que em 2023 a letalidade policial cresceu 18% no estado de São Paulo e chegou a 313 civis mortos, também cresceu em 63% a taxa de policiais militares que tiraram a própria vida, foram 31 suicídios de agentes enquanto 16 morreram em confronto, segundo dados obtidos através da LAI (Lei de Acesso à Informação) pela Ponte.
A virada de março para abril deste ano, marcou 60 anos do dia que os cidadãos brasileiros perderam durante 21 anos seus direitos democráticos. Grupos da sociedade fizeram atos em São Paulo, pela memória das pessoas mortas e desaparecidas por ação de forças do Estado brasileiro durante a ditadura até os dias atuais. Familiares e amigos seguraram os corpos em forma de cartazes e caminharam pelas ruas da cidade.
O Parque Amantikir, localizado em Campos do Jordão, é um refúgio de beleza natural e serenidade. Inaugurado em 2007, possui mais de 60 mil metros quadrados, o parque abriga 26 jardins temáticos, cada um inspirado em paisagens e culturas diferentes ao redor do mundo, como os Jardins Chinês e Japonês, além do encantador Labirinto Clássico. Oferecendo vistas panorâmicas deslumbrantes da Serra da Mantiqueira, o parque é um destino perfeito para contemplação e relaxamento. Ideal para amantes da natureza e botânica, o parque também promove atividades educativas e de lazer, incentivando a conscientização ambiental. Com sua arte paisagística e riqueza de espécies vegetais, o Amantikir proporciona uma experiência inesquecível de conexão com a natureza.
A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) tem como edifício o que é considerado uma das obras-primas de João Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Concebido na década de 1960, os caminhos da FAU não são apenas feitos de concreto mas, também, pela exploração da luz (artificial e natural) que integra os percursos de quem caminha pelo espaço.