Jose Rodrigues dos Santos, nascido em 02 de março de 1936 no município de Caitité, no interior da Bahia, mudou-se para São Paulo no final de 1959 em busca de oportunidades melhores de emprego. Na capital o baiano passou a trabalhar como auxiliar de pedreiro e se desenvolveu na área até passar a trabalhar como pedreiro por conta própria, profissão que exerceu até seus 65 quando se aposentou. Entretanto, hoje aos 87 anos, Jose ainda se dispões de usar de seus conhecimentos como pedreiro para ajudar familiares.
O bairro da Liberdade, localizado na região central de São Paulo, é um verdadeiro enclave cultural que preserva as tradições da comunidade japonesa. Suas ruas estreitas são adornadas por lanternas vermelhas e abrigam uma variedade de lojas, restaurantes e mercados que oferecem produtos típicos do Japão. Aos finais de semana, a feira livre torna-se um ponto de encontro para apreciadores da culinária oriental e entusiastas da cultura japonesa. Além disso, o bairro é palco de festivais anuais, como o Tanabata Matsuri, que celebram as raízes nipônicas. A arquitetura peculiar dos prédios e a atmosfera vibrante fazem da Liberdade um destino único, onde tradição e modernidade se entrelaçam de maneira fascinante, proporcionando uma experiência única aos visitantes.






A pichação é uma forma que grupos que muitas vezes são marginalizados encontraram para se expressar, serem ouvidos e deixarem a sua marca. Na Roma Antiga, nos muros e paredes se encontravam frases e desenhos de cunho político e satírico, declarações de amor e insultos. Já as pichações no Brasil ganharam força em uma das épocas mais repressivas do país, a Ditadura Militar. Os pichadores manifestavam suas ideias nos muros em que escreviam “Abaixo a ditadura” ou pediam a prisão de torturadores.
Nos anos 80, o punk influenciou a pichação com as grafias presentes nas capas dos discos de banda de rock, que por sua vez se inspiraram na escrita Futhorc, alfabeto antigo dos anglo-saxões. E ainda mantinham seu teor político e de denúncia.
Muitos pichadores fazem suas assinaturas, sejam elas as iniciais de seus nomes, logotipos ou siglas, e colocam a data em que foi feita para ver quanto tempo irá durar. A intenção dos pichadores é denunciar os problemas sociais e afrontar a sociedade.







Na correria do dia-a-dia ou envoltos por uma multidão que domina o metrô de São Paulo nos horários de pico, não é comum prestar atenção nos funcionários e nas figuras que movem a cidade. Possivelmente são essas algumas das pessoas que fazem acontecer seu deslocamento até o trabalho, faculdade, de volta pra casa ou pro passeio do final de semana.







Vagando sem dono, esses felinos desenvolvem uma notável autonomia, navegando pelas esquinas da cidade com destreza. Apesar da aparente solidão, encontram apoio inesperado nas comunidades locais. Os "stray cats" referem-se a gatos que vivem nas ruas sem um lar fixo ou proprietário. Esses felinos, muitas vezes, são abandonados ou nasceram nas ruas, adotando uma vida independente. Diferentemente dos gatos de rua, que podem ser alimentados e cuidados por comunidades locais, eles geralmente não têm uma fonte consistente de apoio humano.
Moradores generosos, ao longo de seus trajetos, oferecem abrigo improvisado e alimentação, tecendo uma rede silenciosa de cuidado para esses seres independentes. O paradoxo da liberdade nas ruas encontra, assim, um contraponto afetuoso nos gestos compassivos daqueles que compartilham seus espaços urbanos com esses misteriosos companheiros de quatro patas. Sua independência notável é evidenciada pela habilidade de buscar alimento e abrigo nas ruas, refletindo uma adaptação única ao ambiente urbano. Os "stray cats" desenvolvem estratégias próprias para sobreviver, destacando sua autonomia felina. Além disso eles desempenham um papel vital no controle de pragas urbanas, mantendo populações de roedores em cheque, sua presença destaca a necessidade de conscientização sobre o abandono animal e a importância da adoção responsável.



































































