Banda se apresenta em fevereiro de 2026; taxas extras geram críticas e frustrações entre os fãs
por
Maria Clara Palmeira
|
27/06/2025 - 12h

A espera acabou! Na segunda-feira (23), foi anunciado que, após 17 anos, a banda americana My Chemical Romance retornará ao Brasil em 2026 pela segunda vez. O único show da banda em solo brasileiro será no dia 5 de fevereiro, no Allianz Parque, em São Paulo, como parte de sua turnê pela América Latina. 

A apresentação contará com a abertura da banda sueca The Hives e irá reunir brasileiros que acompanham a trajetória do grupo desde os anos 2000.

Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance
Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance


Formada em Nova Jersey nos Estados Unidos, em 2001, o My Chemical Romance tornou-se uma das bandas mais representativas do rock alternativo e símbolo do movimento emo. A formação atual é composta por Gerard Way nos vocais, Ray Toro e Frank Iero na guitarra, e Mikey Way no baixo.

O grupo lançou seu álbum de estreia, “I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love”, em 2002, mas o sucesso internacional veio em 2004, com “Three Cheers for Sweet Revenge”. No entanto, foi em 2006 com o disco “The Black Parade” que a banda atingiu o auge. O single “Welcome to the Black Parade” se tornou um hino da geração emo, alcançando o primeiro lugar nas paradas britânicas e consolidando o grupo no cenário global.

Após diversos sucessos, a banda entrou em hiato e anunciou sua separação em março de 2013. O retorno foi anunciado em outubro de 2019, com um show em Los Angeles. Em 2022, após dois anos de adiamentos devido à pandemia, a banda embarcou em uma extensa turnê, passando pelos EUA, Europa, Oceania e Ásia.

Desde a quarta-feira (25), início da pré-venda, fãs relataram insatisfação com o preço dos ingressos, que variam entre R$ 197,50 e R$ 895,00, além das cobranças de taxas adicionais. A revolta se intensificou com a cobrança da taxa de processamento, considerada uma novidade pela bilheteria oficial, a Eventim. A empresa alegou que essa tarifa garante a segurança dos dados dos consumidores, mas a justificativa não convenceu o público. 


Mesmo com a revolta, a expectativa de alta demanda se confirmou: a venda geral, aberta nesta quinta-feira (27) ao meio-dia, resultou em ingressos esgotados em 10 minutos.

Tags:
Nova exposição na Pinacoteca Contemporânea revela o papel político da pop arte brasileira no período de ditadura.
por
Maria Luiza Pinheiro Reining
|
25/06/2025 - 12h

Por trás da explosão de cores, imagens familiares e estética publicitária da pop art brasileira, havia ruído, ambiguidade e protesto. Essa é a premissa da exposição Pop Brasil: Vanguarda e Nova Figuração, 1960-70, em cartaz na nova sede da Pinacoteca Contemporânea, em São Paulo. Mais do que uma exibição de obras pop, a mostra constrói um retrato crítico de uma década marcada por ditadura, censura e modernização desigual, e de como a arte respondeu a esse cenário.

A exposição celebra os sessenta anos das mostras Opinião 65 e Propostas 65, marcos da virada estética e política na produção brasileira. O percurso curatorial, assinado por Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, reúne obras que reagiram diretamente ao avanço da indústria cultural, à opressão do regime militar e à transformação dos modos de vida. Em vez de apenas absorver os códigos da cultura de massa, os artistas incorporaram sua linguagem para tensionar o que ela ocultava: a violência da ditadura, o apagamento de subjetividades e a precarização das relações sociais.

Contra a censura
Tônia Carreiro, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Benghel e Cacilda Becker protestam contra censura, em 1968

A ideia de que “a pop arte é o braço avançado do desenvolvimento industrial das grandes economias” é ressignificada no Brasil, onde a modernização industrial coexistia com a informalidade, a desigualdade e a repressão. Em vez do otimismo norte-americano, a arte pop brasileira surge como crítica: reapropria slogans, transforma marginais em heróis, imprime silhuetas de bandeiras como gesto de manifestação coletiva. A visualidade sedutora do consumo encontra a resistência política camuflada nas superfícies gráficas.

A exposição percorre núcleos como Poder e Resistência, Desejo e Trivialidade, Criminosos e Cultura Marginal, entre outros. Em comum, todos os conjuntos partem de imagens produzidas ou apropriadas do cotidiano: televisão, jornal, embalagem; para apontar fissuras entre aparência e estrutura. Hélio Oiticica, Rubens Gerchman, Wanda Pimentel, Antonio Manuel e muitos outros traduzem a tensão entre censura e invenção por meio de performances, happenings e obras gráficas que confundem arte e ação direta.

Helio Oiticica
Hélio Oiticica, 1968

Se nos Estados Unidos a pop art celebrava o consumo, no Brasil ela revelou o que havia por trás dele. A mostra explicita como a arte brasileira dos anos 1960 e 70 operou sob risco, incorporando elementos populares para criticar os próprios instrumentos de controle e espetáculo.

Mais do que rever o passado, Pop Brasil propõe um exercício de leitura do presente. Diante da repetição de discursos autoritários, da estetização da política e da crise na democracia, o gesto pop reaparece como estratégia de sobrevivência, uma forma de dizer muito com imagens que, à primeira vista, parecem dizer pouco.

 

Tags:
A incerteza quanto ao fim das salas de cinema e início da diminuição em massa de consumidores
por
Chiara Renata Abreu
|
18/06/2025 - 12h

A recente chegada dos streamings pode acabar com os cinemas. Internacionalmente, as plataformas têm se mostrado cada vez mais aptas a abalar seus concorrentes. 

Depois da pandemia, os donos dos cinemas sentiram a diminuição de movimento, que preocupa não só a indústria, mas a sociedade em si. Filmes e curtas fazem parte da formação da cultura de civilizações, e a incerteza de sua existência atormenta. Os streamings ganharam força no período de quarentena, ocupando o espaço que as salas obtinham. O conforto de estar em sua própria casa, poder parar o filme a qualquer momento e a variedade no catálogo são alguns dos principais motivos do aumento da modalidade segundo pesquisas da Cinepop, site especializado em cinema. 

De acordo com pesquisas da revista O Globo, a área do cinema conseguiu em 2023 superar as dificuldades e recuperar alguns de seus fregueses, mas os números seguem abaixo do que estavam antes da pandemia. Segundo o analista de mercado Marcelo J. L. Lima em entrevista para a revista, a crise é mundial, com ressalvas em países como França, Índia, Coreia do Sul e China, que tem menor influência de Hollywood. Ainda, a reportagem aponta que parte da fraqueza hoje encontrada na indústria se fez depois de 1980, a partir do início da migração dos cinemas de rua para os de shopping. Em 2008 apenas 27% deles eram fora dos centros de comércio. 

Em entrevista para O Globo, Marcos Barros, presidente da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), apontou que os cinemas estão em apenas 8% dos municípios brasileiros, apenas 451 de um total de 5.565 cidades. A volta dos cinemas de rua poderia diminuir o desequilíbrio das salas, gerando uma maior popularização do cinema. Segundo Raíssa Araújo Ferreira, estudante de cinema na Belas Artes, “os cinemas estão se perdendo. Antigamente existiam vários cinemas de rua, de mais fácil acesso. Hoje está acontecendo uma elitização das salas. Elas estão, por exemplo, muito longe das periferias e concentradas nos shoppings, então existe todo o gasto com a locomoção. O cinema se torna um lugar de privilégio”. 

“O cinema é a sétima arte. Ela é um conjunto de todas as outras artes, e o cinema é vivo. Ele é sempre atual. Ele é sempre de todas as épocas. Então nada que é vivo vai desaparecer sem deixar vestígios. O cinema tem muito o que falar. É como se as salas estivessem adormecidas. Elas não estão mortas, mas sim apagadas”, comenta a aluna. 

A jovem complementa com ideias para a volta do triunfo das salas de cinema. “Acho que precisamos reinventar as salas. Apostar em programações mais diversas, ingressos mais acessíveis, novas salas mais perto da periferia e espalhar o cinema pelas cidades do Brasil. Criar o desejo de ir ao cinema, como um acontecimento, e trazer experiências mais imersivas, como convidar atores para, antes da sala de cinema, falarem sobre o filme. Trazer também eventos para apoiar o cinema de rua, investindo nas produções independentes e criando lugares públicos. Assim, as salas vão se reposicionar e oferecer algo que o sofá de casa ou a cama não oferece”. 

Tags:
A história do grupo que ultrapassou as barreiras sonoras pode ser vista no centro de SP até o fim de agosto
por
Por Guilbert Inácio
|
26/06/2025 - 12h

A exposição “O Quinto Elemento”, em homenagem aos 35 anos do notório grupo de rap Racionais MC’s, está em cartaz desde o dia 06 de dezembro de 2024, no Museu das Favelas, no Pátio do Colégio, região central da cidade de São Paulo. A mostra era para ter sido encerrada em 31 de maio de 2025, mas, devido ao sucesso, vai agora até 31 de agosto.

A imagem mostra um painel os quatros membros dos Racionais MC's
Em 2024, o museu ganhou o prêmio de Projeto Especial da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) pela exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Museu das Favelas

O Museu das Favelas está localizado no Centro histórico de São Paulo, mas esse nem sempre foi o seu endereço. Inaugurado no dia 25 de novembro de 2022, no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu das Favelas ficou 23 meses no local até trocar de lugar com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, no dia 26 de agosto de 2024.  

Fechado por três meses, o museu reabriu no dia 06 de dezembro de 2024, já com a nova exposição dos Racionais MC’s. Em entrevista à AGEMT, Eduardo Matos, um dos educadores do museu, explicou que a proposta da exposição chegou neles por meio de Eliane Dias, curadora da exposição, CEO da Boogie Naipe, produtora dos Racionais e esposa do Mano Brown. Eduardo complementou que o museu trocou de lugar para ter mais espaço para a mostra, já que no Campos Elísios não teria espaço suficiente para implantar a ideia. 

Tarso Oliveira, jornalista e historiador com pós-graduação em Africanidades e Cultura Afro-Brasileira, comentou que a gratuidade do museu é um convite para periferia conhecer a sua própria história e que, quando falamos de Racionais MC's, falamos de uma história dentro da história da cultura hip-hop, que salvou várias gerações fadadas a serem esquecidas e massacradas pelo racismo estrutural no Brasil. “Nós temos oportunidades de escrever a nossa narrativa pelas nossas mãos e voltada para o nosso povo. Isso é a quebra fundamental do epistemicídio que a filósofa Sueli Carneiro cita como uma das primeiras violências que a periferia sofre.”, afirma o historiador. 

O Quinto Elemento

Basta subir as escadas para o segundo andar do museu, para iniciar a imersão ao mundo dos Racionais. Na entrada, à sua direita, é possível ouvir áudios do metrô, com o anúncio das estações. Uma delas, a estação São Bento da linha 1-Azul, foi o berço do hip-hop em São Paulo, na década de 1980. À esquerda está um som com músicas dos Racionais, uma trilha que você irá ouvir em todos os espaços da exposição.

A imagem apresenta três placas, em sequência, com os dizeres "X", "Racionais MC's" e "Vida Loka".
Placas semelhantes às placas com nomes de rua trazem as letras do grupo. Foto: Guilbert Inácio.

No primeiro espaço, podemos ver o figurino do Lorde Joker, além de uma breve explicação da presença recorrente na obra do grupo da figura do palhaço em apresentações e músicas como “Jesus Chorou”, em que Mano Brown canta: “Não entende o que eu sou. Não entende o que eu faço. Não entende a dor e as lágrimas do palhaço.”

A imagem mostra uma fantasia laranja de um palhaço. Ao lado, há uma televisão.
O figurino é usado em shows pelo dançarino de break Jorge Paixão. Foto: Guilbert Inácio. 

Ao adentrar o segundo espaço, você mergulha na ancestralidade do grupo. Primeiro vemos imagens e um pouco da história das mães dos quatro membros, Dona Benedita, mãe e avó de Ice Blue; Dona Ana, mãe do Mano Brown; Dona Maria José, mãe de KL Jay e Dona Natalícia, mãe de Edi Rock. Todas elas são muito importantes para o grupo e ganharam, inclusive, referências em músicas como “Negro Drama” em que Brown canta: “Aí Dona Ana, sem palavra. A senhora é uma rainha, rainha”. 

É nessa área que descobrimos o significado do nome da exposição. Há um painel no local com um exame de DNA dos quatro integrantes que revela o ponto de encontro entre eles ou o quinto elemento – a África.

A imagem mostra um painel com o exame de DNA dos quatro membros dos Racionais MC's
Na “Selva de Pedra”, antes de todos se conhecerem, todos já estavam conectados por meio da ancestralidade. Foto: Guilbert Inácio.

O título se torna ainda mais significativo quando lembramos que a cultura hip-hop é composta por quatro elementos: rap, beat, break dance e grafite. O quinto elemento seria o conhecimento e a filosofia transmitida pelos Racionais, grupo já imortalizado na cultura brasileira, sobretudo na cultura periférica. 

Na terceira área, podemos conhecer um pouco de Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown; Paulo Eduardo Salvador, mais conhecido como Ice Blue; Edivaldo Pereira Alves, o Edi Rock e, por fim, Kleber Geraldo Lelis Simões, o KL Jay. Entre os inúmeros objetos, temos o quimono de karatê de Blue e o trombone de seu pai, a CDC do KL Jay, rascunhos de letras de Brown e Edi Rock.

A imagem mostra um bicicleta BMX azul
Primeira BMX de Edi Rock. Foto: Guilbert Inácio. 

O próximo espaço é o “Becos do som e do Tempo”, que está dividido em vários pequenos slots que mostram a trajetória musical do grupo. Podemos ver rascunhos de letras, registros de shows e a história de algumas músicas, além de alguns prêmios conquistados durante a carreira do grupo. 

Algumas produções expostas são “Holocausto Urbano” (1990); “Escolha seu Caminho” (1992); “Raio X do Brasil” (1993); “Sobrevivendo no Inferno” (1997); “Nada Como um Dia Após o outro Dia” (2002).

A imagem mostra um painel com os dizeres "Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição" e uma foto dos quatro membros dos Racionais MC's. Ao lado, há fotos individuais dos membros.
O grupo confirmou um novo álbum para este ano, mas ainda não divulgou o título da obra nem a data de lançamento. Foto: Guilbert Inácio.

Nos próximos espaços, tem uma área sobre o impacto cultural, um cinema que exibe shows e o local “Trutas que se Foram” em homenagem a várias personalidades da cultura hip-hop que já morreram. A exposição se encerra no camarim, onde estão disponíveis alguns papéis e canetas para quem quiser deixar um registro particular na exposição.

A imagem mostra uma pequena placa com a foto da Dina Di e os dizeres: "Dina Di. Cria da área 019, como as quebradas conhecem a região de Campinas, no interior de São Paulo, Viviane Lopes Matias, a Dina Di, foi uma das mulheres mais importantes do rap no Brasil. Dina era a voz do grupo Visão de Rua. Dona de uma voz forte, assim como sua personalidade, a rapper nasceu em 19 de fevereiro de 1976 e morreu em 19 de março de 2010. Foi uma das primeiras mulheres a conquistar espaço no rap nacional. Dina nos deixou por causa de uma infecção hospitalar, que a atingiu 17 dias após o parto de sua segunda filha, Aline."
Nomes como Sabotage, Chorão, WGI, entre outros são homenageados na exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Segundo Eduardo, a exposição está movimentando bastante o museu, com uma média de 500 a 800 pessoas por dia. Ele conta que o ápice da visitação foi um dia em que 1500 pessoas apareceram no local. O educador complementa que, quando a exibição chegou perto da sua primeira data de encerramento, em maio, as filas para visitar o espaço aumentaram consideravelmente. O que ajudou a administração a decidir pela prorrogação.  

Eduardo também destaca que muitas pessoas vão ao museu achando que ele é elitizado, mas a partir do momento em que eles veem que o Museu das Favelas é acolhedor, com funcionários dispostos a tirar suas dúvidas e com temas que narram o cotidiano da população brasileira, tudo muda. 

 “Dá para sentir que o pessoal se sente acolhido, e tendo um movimento desse com um grupo que é das favelas, das quebradas, que o pessoal se identifica, é muito melhor. Chama atenção e o pessoal consegue ver que o museu também é lugar da periferia”, conclui. 

Impacto Cultural

Os Racionais surgiram em 1988 e, durante todo o trajeto da exposição, podemos ver o quão importante eles são até hoje para a cultura brasileira, seja por meio de suas músicas que denunciaram e denunciam o racismo, a violência do Estado e a miséria na periferia – marcada pela pobreza e pela criminalidade –, seja ocupando outros espaços como as provas nacionais e vestibulares.

A imagem mostra duas provas do Exame do Ensino Médio de 2023 com os trechos "Até no lixão nasce Flor" e É só questão de tempo, o fim do sofrimento".".
Trechos de Vida Loka, parte I e II nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 (ENEM). Foto: Guilbert Inácio. 

Em 2021, foi ao ar a primeira temporada do podcast Mano a Mano, conduzido por Brown e a jornalista Semayat Oliveira, que chegou a sua terceira temporada em 2025.

Inclusive, o podcast, que já teve inúmeros convidados da cultura e da política vai virar  um livro, homônimo. A publicação sairá pela Companhia das Letras, que já publicou o livro “Sobrevivendo no Inferno”, em 2017. 

Segundo Tarso, o grupo representa a maior bandeira que a cultura negra e periférica já levantou nesse país, visto por muitos como super-heróis do gueto contra um sistema racista e neoliberal; além de produtores de uma música capaz de mudar a atitude e a perspectiva das pessoas, trazendo autoestima, além de muito conhecimento. 

“Um dos principais motivos do grupo se manter presente no cenário cultural é não se acomodar com a "força da camisa", como cita o Blue.  E sempre buscar ir além artisticamente, fazendo com que seus fãs tendam a ir para o mesmo caminho e continuem admirando sua arte e missão.”, finaliza Tarso. 

 

Serviço

O Museu das Favelas é gratuito e está aberto de terça a domingo, das 10h às 17h, com permanência permitida até às 18h. A retirada dos ingressos pode ser online ou na recepção do museu. Além da exposição “O Quinto Elemento”, também é possível visitar as exibições “Sobre Vivências” e “Favela é Giro”, nos mesmos horários.

Temáticas são abordadas desde os anos 60 no Japão e continuam exploradas até hoje
por
LUCCA CANTARIM DOS SANTOS
|
16/06/2025 - 12h

“O sonífero”, projeto criado por Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) , tem por objetivo combater a visão reacionária a respeito de temas de gênero no entretenimento.

Trazendo a história da presença de personagens de diversas sexualidades e gêneros nos mangás e animes dentro da mídia japonesa, o autor trás uma reflexão leve, descontraída, porém importante a respeito de uma representatividade tão importante.

Os sete artigos que compõem o projeto estão disponíveis para serem lidos no site “Medium”, no perfil autoral de Lucca. Os textos contém entrevistas com pesquisadores, fãs e até mesmo leitores de dentro da comunidade LGBT que se identificam e se abrem sobre a importância da representatividade para eles.

Disponível em: https://medium.com/@luccacantarim/list/o-sonifero-d19af775653e

 

O inesquecível Chandler Bing de "Friends" tinha mais de 30 anos de carreira
por
Mohara Ogando Cherubin
|
31/10/2023 - 12h

O ator Matthew Perry morreu neste sábado (28) aos 54 anos. Segundo a polícia, Matthew foi encontrado sem vida em casa, em Los Angeles. A causa da morte não foi divulgada, porém de acordo com o site TMZ, o ator parece ter se afogado na banheira.

arquivo 1
Reprodução: O Globo

Natural de Williamstown, Massachusetts, Matthew nasceu em 19 de agosto de 1969 e era filho do ator John Bennett Perry e da jornalista Suzanne Perry. Com o divórcio repentino dos pais, o ator se mudou com a mãe para Ottawa, no Canadá, ainda na infância. 

Durante sua morada no Canadá, Matthew passou a praticar tênis e se tornou um tenista de primeira categoria no país, mas foi no decorrer de sua adolescência que descobriu a paixão pela atuação, o que o levou a morar com o pai em Los Angeles.

Matthew fez sua estreia nas telas aos dez anos de idade, quando interpretou Arthur na série de drama "240-Robert" em 1979. Nos anos seguintes o ator participou de outros seriados, como Bob em "Not Necessarily the News" (1983), Ed em "Charles in Charge" (1985) e Davey em "Silver Spoons" (1986).

O primeiro papel de Matthew no cinema foi ainda no Ensino Médio. O ator deu vida ao personagem Fred Roberts no filme “Uma Noite na Vida de Jimmy Reardon” (1988). No ano seguinte, ele viveu Timothy no filme "Não mexa com a minha filha" (1989). 

“Friends” 

arquivo 2
Matthew Perry como Chandler Bing em “Friends” (1994)

Foi no ano de 1994, após participações em alguns seriados e filmes, que Matthew recebeu o convite para viver o personagem que mudaria sua vida.

O seriado de comédia "Friends" foi lançado em 22 de setembro daquele ano. A trama girava em torno do cotidiano de um grupo de amigos de Nova York. Matthew interpretou o sarcástico Chandler Bing durante 10 temporadas – com um total de 234 episódios produzidos pela Warner Bros.

Com falas memoráveis e momentos hilários, o personagem de Perry se tornou um dos favoritos dos fãs da série, o que lhe rendeu uma indicação ao Primetime Emmy, em 2002. 

Após 17 anos do fim da série, o episódio especial reuniu o elenco novamente, intitulado Friends: The Reunion, em 2021.

"Estamos todos totalmente arrasados com a perda de Matthew. Éramos mais do que apenas colegas de elenco. Somos uma família. Há muito a dizer, mas agora vamos reservar um momento para lamentar e processar esta perda incalculável. Com o tempo diremos mais, como e quando pudermos e, por enquanto, nossos pensamentos e nosso amor estão com a família de Matty, seus amigos e todos que o amavam ao redor do mundo", disse o elenco da série em comunicado conjunto para a revista People nesta segunda (30).


Mais da carreira do ator

Com o reconhecimento de sua atuação em "Friends", Matthew participou de outros filmes e séries como Nicholas 'Oz' em "Meu vizinho mafioso" e "Meu vizinho mafioso 2", Alex Whitman em "E agora, meu amor?", Mike O'Donnell em "Dezessete Outra Vez", Matt Albie em "Studio 60 on the Sunset Strip" e Ryan King "Go On", dentre outras produções.

O polêmico livro de memórias de Matthew Perry 

O ator publicou o livro “Friends, Lovers, and the Big Terrible Thing: A Memoir” ("Amigos, amores e aquela coisa terrível") em 1º de novembro de 2022. A obra tem mais de 300 páginas, nas quais o ator conta sobre seu vício com drogas e álcool durante as gravações de "Friends", seus amigos e o namoro com a atriz Julia Roberts. 

Matthew brinca com o fato de Julia Roberts ter aceitado participar da série, em 1995, desde que contracenasse com o personagem do ator. A partir daí, os dois trocaram diversos fax "românticos" até se envolverem de verdade. Desse modo, quando a atriz participou do episódio de Friends, ela e Matthew já eram namorados.

"Nosso beijo no sofá foi tão real que as pessoas acharam que era real. Foi mesmo", contou ele. Matthew revela em seu livro o quão profunda foi a paixão sentida por Julia Roberts, ao mesmo tempo que lidava com seus vícios. Com medo de perder a atriz, Matthew foi o responsável por terminar o relacionamento. Segundo o ator, ela ficou muito confusa com sua decisão.

"No dicionário, a palavra 'viciado' devia vir acompanhada de uma foto minha, olhando ao redor, muito atordoado", escreve. Matthew expõe que passou metade da vida em centros de reabilitação, ao todo foram 15, e revela que seu abuso de opioides levou à ruptura do cólon aos 49 anos. Os médicos lhe deram 2% de chance de sobrevivência, de acordo com o ator, e ele ficou em coma por duas semanas. Em seguida, permaneceu internado por meses no hospital.

Em meio a momentos sombrios, a obra também intercala entre memórias mais positivas, quando o ator diz ser um dos homens mais sortudos do planeta, e que apesar de tudo, com uma vida divertida.

"Agora me sinto melhor porque acabou. Está em um pedaço de papel. O 'porquê' de ainda estar vivo é definitivamente para ajudar as pessoas", disse Matthew sobre a obra. 

 

 

 

Tags:
Nove anos após o lançamento do primeiro "Five Nights at Freddy's", a saga de jogos ganhou o aguardado longa metragem no dia 26 de outubro.
por
Natália Perez
João Pedro Lopes
|
31/10/2023 - 12h

A adaptação em longa metragem da série de jogos “Five Nights at Freddy’s” foi um dos filmes mais esperados do ano, pelo menos para os fãs que aguardavam desde seu anúncio em 2016. Estreado em 26 de outubro e com produção de Jason Blum e Scott Cawthon, criador dos jogos, o filme tem duração de 110 minutos e foi dirigido por Emma Tammi. Os estúdios envolvidos são a Universal Studios e a gigante do terror, Blumhouse. Custando 20 milhões de dólares, FNAF já arrecadou 35% do valor investido no dia de estreia somente nos cinemas americanos. Estima-se que já em seu primeiro fim de semana, a arrecadação alcance 50 milhões de dólares, colocando o filme como um sucesso do terror em 2023. No Brasil, ocupou o primeiro lugar nas bilheterias já na estreia.

Os números e a aprovação dos fãs impressionaram os críticos. No Rotten Tomatoes, o filme agradou somente 29% dos críticos contra 89% de satisfação do público. Para o jornal americano Associated Press, o analista Mark Kennedy escreveu que FNAF “deve ser considerado um dos filmes mais pobres de qualquer gênero desse ano”. Entretanto, as criticas parecem ter pouco efeito, principalmente contra os dados de bilheteria. Assim, a produção entra na lista dos filmes de terror amados pelo público e odiados pela crítica, como o clássico Jogos Mortais (2004) e Halloween Ends (2022).

 

Five Nights at Freddys
Capa oficial do segundo trailer do filme. Imagem: Universal Pictures/Distribuição.

 

A recepção positiva do público é fundamental para o sucesso comercial, e eles esperam que o filme não apenas satisfaça os fãs de longa data, mas também conquiste aqueles que estão sendo introduzidos ao universo pela primeira vez. A história se passa na pizzaria “Freddy Fazbear's Pizza”, onde animatrônicos – robôs que entretém as crianças durante o dia - ganham vida própria e um desejo sanguinário à noite. Assim como nos jogos, o personagem principal do filme: o vigia noturno Mike (Josh Hutcherson), deve tentar sobreviver até o amanhecer.

Desesperado por um emprego, Mike aceita a oferta de ser o vigia noturno de uma pizzaria abandonada após o sumiço de 5 crianças. Assombrado pelo sequestro de seu irmão anos atrás, o personagem começa a acreditar que há uma ligação entre os animatrônicos e o sequestro. Tudo se complica quando ele se descobre que sua irmã Abby (Piper Rubio) de 10 anos parece se relacionar com Freddy, Chica, Bonnie e Foxy (animatrônicos). Com a ajuda da policial local Vanessa (Elizabeth Lail), Mike descobre que no Freddy Fazbear’s Pizza nada é o que parece.

 

Five Nights at Freddys
Os animatrônicos envolta dos personagens de Abby (Piper Rubio), Mike (Josh Hutcherson) e Vanessa (Elizabeth Lail) contracenando em cena do filme. Imagem: Reprodução/Twitter.

 

“Five Nights at Freddy's” conta com onze jogos oficiais de survival horror, isto é, jogos com atmosfera de mistério e perigo constante. Além de um jogo em realidade virtual, a franquia dispõe de HQs e 23 livros que se aprofundam ainda mais no universo criado pelo, na época, desenvolvedor independente Scott Cawthon. Desde seu primeiro lançamento em 2014, a saga rapidamente se tornou uma sensação global, principalmente em decorrência das gameplays de sucesso. Tanto que o longa conta com a participação especial de youtubers famosos entre os fãs da saga: Cory (CoryxKenshin), que foi revelado ainda nos trailers e MatPat (The Game Theorists), que chega a dizer seu bordão em cena.

Markiplier, o autoproclamado “Rei de FNAF” também foi chamado para participar. Entretanto por um conflito de agendas, anunciou que não estaria no filme alguns dias antes da estreia. No Brasil, Alanzoka se destaca. O vídeo de sua primeira vez jogando, nove anos atrás, passa de 4,5 milhões de visualizações. Sobre o filme, Renan Souzones do canal HUEstation disse em vídeo "Pra quem é fã de FNAF vai ser bem legal aproveitar, tem teorias criadas por fãs e muitas referências aos jogos, o que é uma forma muito inteligente de colocar essa cultura no filme. Além de surpresas bem legais, como convidados e músicas.”

 

fnaf
Durante uma gameplay em 2015, Markiplier criou o icônico meme "Was that the bite of 87??" Nos cinemas, telespectadores reportaram que muitos falaram a frase do youtuber quando o filme fez referência a essa cena, o que demostra o alcance de seus vídeos entre os fãs do jogo. Imagem: Reprodução/Youtube "Markiplier"

 

O lançamento do filme gerou uma onda de entusiasmo entre os fãs, que aguardavam ansiosos para ver seus personagens favoritos ganharem vida na tela grande do cinema. As redes sociais estão repletas de discussões, teorias e especulações sobre como a história será adaptada para o cinema. Muitos fãs estão particularmente empolgados para ver como o diretor e a equipe de produção capturarão a essência do jogo, incluindo os elementos de suspense e a caracterização única dos animatrônicos, que se tornaram ícones da cultura pop desde o lançamento.

fnaf
Fotos tirada nos bastidores da diretora Emma Tammi conversando com Justin Michael Terry, o ator por baixo da fantasia de Freddy. Imagem: JonnyBlox no Twitter/X

Ao contrário do esperado e do que cada vez mais se tem visto, o filme conta com baixa presença de imagens geradas por computador, o famoso CGI. Grandes estúdios como a Marvel tem sido cada vez mais criticados pelo seu exagero de efeitos e telas verdes, que faz com que a internet vire um mar de memes a cada nova produção. Alguns exemplos recentes, como o fracasso de She-Hulk (2022), são atribuído ao CGI “mal acabado” presente em praticamente todas as cenas. Visando evitar essa insatisfação e trazer mais realidade a filmagem, todos os animatrônicos de FNAF foram construídos como robôs e fantasias gigantes que foram vestidas por atores.

Há alguns anos, observamos produções baseadas em jogos eletrônicos ganhando cada vez mais espaço nas bilheteiras e nos streamings. 2023 parece estar sendo um ano exemplar para mostrar as diferentes maneiras de se traduzir a tensão e jogabilidade para o audiovisual - seja como a série The Last of Us, ou em animações como Super Mario Bros e Sonic. O sucesso de bilheteria de Five Nights at Freddy’s só concretiza o que já era nítido: o público quer e está interessado em ver os vídeo games ultrapassando a barreira dos computadores e chegando nas telonas. 

 

 

Tags:
Localizado no Parque Villa-Lobos, o equipamento aquático tem 15 metros de altura
por
Giulia Palumbo
|
31/10/2023 - 12h

Recentemente inaugurado no Parque Villa-Lobos, o Hippo,está fazendo sucesso entre os moradores da Capital. Com 15 metros de altura e 55 de comprimento, a atração promete uma subida íngreme repleta de energia, vistas deslumbrantes lá de cima e uma descida cheia de adrenalina. 

Foto Reprodução
As crianças vão se encantar com a oportunidade de enfrentar o enorme brinquedo com 15 metros de altura e 56 metros de comprimento. (Créditos: divulgação)

Além disso, o inflável conta com três pistas para disputas divertidas entre a garotada. E isso não é tudo - o Família no Parque oferece uma variedade de outras atividades aquáticas e de lazer, incluindo Futebol de Sabão, Bungee Trampolim, Laser Combat, Tirolesa e muito mais, em um ambiente acolhedor e alegre ao ar livre.

No local, também há opções de alimentação, desde sanduíches até sorvetes e guloseimas, e espaços ideais para as fotos das redes sociais. A programação inclui uma equipe de animadores oferecendo brincadeiras gratuitas ao longo do dia. 

Os ingressos para os brinquedos custam a partir de R$ 8, com a opção de combos e o VipPass para acesso ilimitado às atrações. Você pode comprar seus ingressos com antecedência no site www.familianoparque.com.br ou diretamente na bilheteria do evento.

Pra chegar ao Parque Villa-Lobos em São Paulo, uma das opções mais práticas é utilizar o transporte público, como ônibus ou metrô. O parque está localizado na zona oeste da cidade, próximo à estação de metrô Butantã (Linha 4-Amarela), que oferece acesso direto ao parque. Além disso, você pode optar por táxis ou aplicativos de transporte para chegar lá com facilidade. O Parque Villa-Lobos é um local muito popular para atividades ao ar livre, como caminhadas, ciclismo e piqueniques, e oferece uma ótima opção de lazer para os moradores e visitantes de São Paulo.

Os organizadores sugerem que os pais tragam roupas de reserva para as crianças que não desejam ficar molhadas, bem como acessórios de proteção solar, como bonés e roupas com fator de proteção

Servico: Família no Parque no Villa-Lobos

@oficialfamilianoparque

Quando: sábados e domingos, das 10h às 18h

Onde: Parque Villa Lobos, entrada principal

Tickets: a partir de R$ 8 – combo com 10 tickets por R$ 60, VipPass por R$ 150

 

Tags:
"Festas, sambas e outros carnavais": Sesc Casa Verde é a segunda unidade da Zona Norte e abre com exposição que dialoga com as raízes do bairro
por
Maria Luisa Lisboa Alves
|
30/10/2023 - 12h
foto1
'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves

O Sesc Casa Verde é a segunda unidade localizada na Zona Norte de São Paulo. Para receber o público, o local apresenta a exposição 'Festas, sambas e outros carnavais', que procura celebrar  diversas festividades brasileiras, como o carnaval e Bumba-Meu-Boi. A nova unidade procurou dialogar com as raízes da região, reduto de várias escolas de samba, como Império de Casa Verde, Morro da Casa Verde e Unidos do Peruche, além de ser sede do sambódromo de São Paulo. As exposições também trazem as origens africanas que foram fundamentais para a formação do bairro da Casa Verde, em que homenageiam artistas e figuras importantes para a história do bairro e também do país.

 

foto2
'Festas, sambas e outros carnavais': exposições do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
foto3
"Roda de Bumba-Meu-Boi" (sem data), de Nhozim/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
foto4
Velha Guarda da Unidos do Peruche/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
foto5
Exposição sobre 'Seu Carlão', fundador da Unidos Do Peruche/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
foto6
'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
foto 7
'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
foto8
'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
foto9
'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
foto10
Moradores do bairro da Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves

 

Desde 2013, o centro promove o intercâmbio cultural entre Coreia do Sul e Brasil por meio de exposições, performances, cursos e festivais.
por
Natália Perez
|
30/10/2023 - 12h

Além de estreitar os laços entre os países, o Centro Cultural Coreano no Brasil tem como objetivo apresentar mais sobre a culinária, língua, artes e tradições da Coreia do Sul. Localizado próximo ao metrô Brigadeiro na Av. Paulista, 460 o CCCB completou 10 anos na segunda-feira 23 de outubro.

Com programação especial no sábado (29), o aniversário contou com apresentações musicais. Além de workshops de taekwondo, artesanato e caligrafia. Em comentário oficial o diretor do centro, Cheul Hong Kim, disse ficar feliz com a crescente busca pela cultura coreana. “Esse interesse tem se expandido para áreas como música, arte, gastronomia, cinema e literatura, abrangendo tanto tradições quanto aspectos contemporâneos. Em resposta, prometemos nos aproximar ainda mais com programas mais diversos e enriquecedores.”

Disponível até janeiro de 2024, a principal atração da comemoração é a amostra floral de Hanji kkot que é arte com papel coreano. O papel Hanji vindo da árvore asiática amoreira-de-papel, é produzido a mais de mil e quinhentos anos. Por ser uma fibra resistente e de alta qualidade, eles dizem que esse papel representa o desejo humano pela conservação. “Na cultura coreana elas são produzidas para eventos da corte, religiosos ou entre as pessoas como forma de gratidão a quem sempre nos protege e permanece ao nosso lado” disse o diretor Cheul Hong Kim, a Billboard Brasil. Assinada pela artista Mina Lee a exposição “Florescer” tem entrada gratuita.

Endereço: Av. Paulista, 460

Horário de Funcionamento: Seg-Sex: 10:00 – 19:00 e Sábado: 12:00 - 18:00

Para mais informações acesse: https://brazil.korean-culture.org/pt

10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Mesa de recepção do Centro Cultural Coreano no Brasil. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Árvore dos desejos: tradição de pendurar papéis com desejos e votos escritos em uma árvore para que se realizem, comumente encontrado em eventos de recomeço como ano novo, casamentos e aniversários. A origem é japonesa, mas também popular na Coreia. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Entrada e primeira obra da exposição "Florescer" da artista Mina Lee usando o papel tradicional coreano Hanji. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Segunda obra da exposição, lavandas feitas com Hanji. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Painéis de pano na entrada com explicações da exposição e um poema. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Explicação do Hanji e seu processo de fabricação junto a amostras do papel. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Quatro tipos de carimbos que o público poderia experimentar no Hanji e levar para casa. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Arranjos florais de papel Hanji estão no centro do espaço. Na parede poemas. Foto: Natália Perez 
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Diversos arranjos florais feitos com de Hanji. Foto: Natália Perez 
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Dois sapatos tradicionais coreanos, os Hwahye. Foto: Natália Perez