Banda faz uma pausa na carreira, suspende shows em novembro e apresentação na COP30
por
Lucca Andreoli
João Pedro Lindolfo
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26/05/2025 - 12h
Foto do show em Manchester, 3 de junho de 2023 Imagem: Raph_PH
Foto do show em Manchester, 3 de junho de 2023
Imagem: Raph_PH

A banda Coldplay cancelou a turnê que faria no Brasil em novembro deste ano, que incluiria cerca de dez apresentações. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o grupo decidiu fazer uma pausa na carreira e, por isso, suspendeu toda a agenda na América do Sul. 

No entanto, não houve pronunciamento ou qualquer confirmação oficial até agora. A banda era aguardada para uma apresentação na COP30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Belém (PA). 

Em 2022 a banda passou pelo festival Rock in Rio e em 2023 esteve no Brasil pela última vez para 11 shows. A apresentação na COP30 seria a primeira vez da banda no Pará, algo que Chris Martin, vocalista do grupo, já demonstrava interesse. 

No ano de 2021, em uma postagem no X (antigo twitter) sobre ações climáticas, o cantor mencionou o governador do Pará, Helder Barbalho, convidando-o para assistir ao show deles no Global Citizen.

Durante a passagem da banda no Brasil em 2023, os integrantes tiveram um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que o convite para a COP30 foi feito.

Lula, Chris Martin e Janja reunidos em 2023— Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução
Lula, Chris Martin e Janja reunidos em 2023 — Foto: Ricardo Stuckert/Reprodução

De acordo com o colunista, a apresentação em Belém ainda deve acontecer, informação garantida pelo governo paraense. A dúvida que resta é se Chris Martin estará sozinho ou acompanhado pelo grupo.

Reconhecido por projetos globais e atuação ambiental, deixa seu legado em imagens
por
Iasmim Silva
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23/05/2025 - 12h

Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos da história, morreu aos 81 anos nesta sexta-feira (23). A informação foi confirmada em nota pelas redes sociais do projeto ambiental, Instituto Terra, fundado por ele e sua esposa, a ambientalista Lélia Wanick.

A causa da morte foi leucemia grave decorrente de complicações da malária que contraiu na Indonésia, em 2010, quando trabalhava no seu ensaio “Gênesis”.

Nascido em 1944, em Aimorés (MG), formou-se em economia pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Com mestrado pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado pela Universidade de Paris, trabalhava na Organização Internacional do Café (OIC) quando em 1973 deixou o emprego para se dedicar exclusivamente à fotografia, o que até o momento era apenas um hobbie incentivado por sua esposa que, em 1970, o presenteou com a câmera Pentax Spotmatic 2. 

foto, Xamã Yanomami em ritual antes da subida do Pico da Neblina
Xamã Yanomami em ritual antes da subida do Pico da Neblina. Reprodução: Instagram/Sebastião Salgado.

Além de percorrer 120 países, ser reconhecido mundialmente, ter livros publicados, documentários e exposições eternizando seus feitos fotográficos, assumiu, com o Instituto Terra, uma autorresponsabilidade ativa abrindo frentes de ação prática para o reflorestamento da Mata Atlântica, educação ambiental e promoção do desenvolvimento sustentável da bacia do Rio Doce.

Suas obras buscam elevar a dignidade humana com um olhar sensível para os povos originários, as raízes da Amazônia e a dura vida dos trabalhadores rurais. Com esse objetivo, registrou diferentes realidades ao redor do mundo com um foco voltado à pobreza, às injustiças e à beleza humana, retratadas em seus ensaios mais reconhecidos nos livros “Trabalhadores” (1993), “Terra” (1997), “Êxodos” (2000), “Gênesis” (2013) e “Amazônia” (2021).

Imagem em preto e branco da serra pelada mostrando milhares de garimpeiros
Serra Pelada, 1986. Reprodução: Instagram/Sebastião Salgado.

Conhecido pela sua marca registrada com fotos em preto e branco, contou histórias do Brasil e de outros países através dos seus ensaios fotográficos documentais, sendo o mais emblemático deles o da Serra Pelada, a maior mina de ouro a céu aberto do mundo, localizada no leste do Pará. Salgado a visitou em 1986 e capturou com maestria um cenário brutal em termos sociais, ambientais e econômicos.

Em “Trabalhadores”, seu registro histórico mundialmente conhecido, ele retrata trabalhadores industriais e agrícolas oprimidos da América do Sul, buscando reconhecer homens e mulheres em condições precárias de trabalho e má remuneração, na obra é exposta a resistência dessas pessoas contra as probabilidades ao seu redor.

Trabalhadores de empurrando uma carroça, um deles com um bebê na costa. Alguns andando ao lado. Trabalhadores da industria de carvão na India. Foto em preto e branco
Trabalhadores de indústria de carvão na Índia, 1994. Reprodução: Instagram/Sebastião Salgado.
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“Minhas fotografias são um vetor entre o que acontece no mundo e as pessoas que não têm como presenciar o que acontece. Espero que a pessoa que entrar numa exposição minha não saia a mesma” o fotógrafo relatou em entrevista ao jornal Zero Hora, no ano de 2014.  

Foi membro da Academia de Belas-Artes de Paris, embaixador da Boa Vontade do UNICEF, membro honorário estrangeiro da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos desde 1992, recebeu a Medalha do Centenário e Bolsa Honorária da Royal Photographic Society (HonFRPS) em 1993, e a Comenda da Ordem do Rio Branco no Brasil.

Sebastião morava em Paris, na França, com sua esposa, com quem teve dois filhos, Juliano e Rodrigo. Juliano Salgado é cineasta e foi codiretor do documentário “O Sal da Terra”, premiado no Festival de Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Documentário de Longa-Metragem, a obra retrata a trajetória de Salgado desde seus primeiros ensaios até “Gênesis”. 

Chegou à França com a esposa, no final da década de 1960, como exilado político. Fugindo da repressão imposta pela ditadura militar no Brasil, o casal teve seus passaportes cassados pelo regime. Para permanecer legalmente no país, precisaram recorrer a uma liminar na Justiça. “Nós nos tornamos refugiados aqui na França, e depois imigrantes”, relembrou Salgado em postagem no Instagram, ao falar sobre seus sentimentos em relação à situação de imigrantes refugiados.

Sebastião Salgado construiu um dos mais importantes legados para a história do fotojornalismo e deixa documentada em suas fotografias uma vida de luta através do ativismo humanitário e ambiental.

 

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Festival ocupa o Parque Ibirapuera com programação que inclui música pop e eletrônica
por
João Pedro Lindolfo
Lucca Fresqui
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21/05/2025 - 12h

O C6 Fest 2025, que acontece entre os dias 22 e 25 de maio no Parque Ibirapuera, em São Paulo, chega à sua quarta edição neste ano. O festival busca em sua curadoria, focar na diversidade de estilos e valorizar nomes tanto do cenário nacional, quanto do internacional.

Nesta edição, o evento mantém o mesmo formato: dois dias dedicados ao jazz e a uma programação de shows em palcos tanto ao ar livre quanto em espaços fechados.

Apesar do nome recente, a história do C6 Fest começou há exatos 40 anos, com o famoso Free Jazz Festival, formado pelas irmãs Sylvia e Monique Gardenberg, fundadoras da Dueto Produções. Nos anos 2000 o projeto assumiu o nome de Tim Festival, e ressurgiu em 2023 com apoio da agência C6 Bank.

A curadoria continua ainda sob a supervisão de Monique Gardenberg, que aposta em um formato mais intimista e artístico. O festival se destaca por promover shows baseados no contexto mais artístico do que no entretenimento de massa.

A expectativa para esse ano é de que o público alcance mais de 27 mil visitantes, número superior ao da edição anterior(2024).

Para acomodar melhor as atrações e facilitar a parte técnica, o festival ampliou a programação para quatro dias. Os shows ao ar livre acontecem em diferentes áreas do parque, como a Arena Heineken (em frente ao auditório) e a Tenda Metlife, próxima ao edifício Pacubra.

Entre os nomes internacionais confirmados estão os franceses do Air, que apresentam o icônico “Moon Safari” na íntegra, além da lenda do funk Nile Rodgers acompanhado da banda Chic. O festival também traz Wilco, referência do rock alternativo norte-americano, e os britânicos do Pretenders. Outros destaques incluem o retorno explosivo do Gossip, liderado por Beth Ditto, e o pop de Perfume Genius.

O produtor britânico A.G. Cook, conhecido pelo trabalho com Charli XCX no disco “Brat”, representa a vanguarda da música eletrônica, enquanto o grupo The Last Dinner Party, revelação do art pop britânico, marca presença com um show bastante aguardado. 

Completam a seleção internacional nomes como Stephen Sanchez, jovem norte-americano que resgata o charme retrô das baladas dos anos 50, a cantora Cat Burns com seu soul pop intimista, a paquistanesa Arooj Aftab fundindo tradição e jazz contemporâneo, Brian Blade com sua Fellowship Band, a inventiva Meshell Ndegeocello, e o coletivo ganês SuperJazzClub, trazendo uma visão afro-futurista da música urbana.

Já entre os artistas brasileiros, destaca-se o show especial de Seu Jorge, intitulado “Baile à La Baiana”, o pianista Amaro Freitas, um dos maiores nomes do jazz nacional, a cantora Agnes Nunes, com sua nova MPB, o bandolinista Hamilton de Holanda, o multi-instrumentista Mestrinho, além dos DJs Marky e Della Juices, representantes da cena eletrônica nacional.

 

Line-up e horários de cada show no festival.
Line-up e horários de cada show no festival. Foto: Divulgação/C6Fest

 

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No início de maio, o evento em São Paulo contou com diversos influencers e atividades durante 5 dias
por
Lucca Cantarim dos Santos
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20/05/2025 - 12h

 

A Gamescom Latam, edição latino-americana da Gamescom, feira de jogos que acontece anualmente na Alemanha, retornou ao Brasil entre os dias 30 de abril e 4 de maio em São Paulo, juntando fãs dos mais variados estilos de games para celebrar esse universo.

O sábado (03/05), terceiro dia do evento, estava bem cheio, mas o espaço do Distrito Anhembi, lugar escolhido para sediar a feira ajudou a dispersar as pessoas, fazendo com que as filas se acumulassem mais nos estandes, deixando os corredores livres para acesso.

Diversos influenciadores apareceram para ver seus fãs e conversar com eles, no meio do evento havia o Creator 's Lounge, espaço com paredes de vidro onde os criadores de conteúdo podiam ficar.   Além disso, a Supercell, empresa de jogos para celular, famosa pelos jogos Clash of Clans, Clash Royale e Brawl Stars, trouxe as streamers “Bagi” e “Malena” para um encontro com os fãs. Ambos os encontros tiveram distribuição de pulseiras uma hora antes e filas contornando o estande. 

 

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Palestra dos Streamers "Bagi" e "Felps" na quinta (01/05) no estande da Warner     Foto: Juliana Bertini de Paula

 

Muitas empresas marcaram presença com seus estandes, como a Nintendo, que trouxe alguns jogos do Switch, como Mario Party Jamboree e Princess Peach: Showtime. Além deles, a Bethesda trouxe o jogo Indiana Jones e o Grande Círculo, além de uma pequena “gincana”, que era frequente nos estandes. As regras eram: Jogar o remake do jogo The Elder Scrolls: Oblivion; jogar os jogos da Xbox Gamepass, serviço de assinatura da Microsoft; e um jogo de discos inspirado no seu futuro título Doom: the dark ages, para colecionar carimbos e retirar prêmios. Também havia estandes de patrocinadores, como a Seara, que permitia jogar o jogo Doom em uma Airfryer, e o Banco do Brasil.

 

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Estande da Nintendo, que oferecia o jogo Just Dance para testar      Foto: Juliana Bertini de Paula

 

O grande diferencial da Gamescom foi a atenção e carinho que deram para os jogos independentes, com um setor do evento dedicado apenas a jogos brasileiros, onde títulos como “Ritmania”, do estúdio Garoa, e “Hellclock”, do estúdio Rogue Shell, estavam sendo apresentados. Além de várias ilhas onde era possível jogar os jogos finalistas do Best International Games Festival (BIG Festival), competição de jogos também independentes, na qual o jogo “Mechanines tower defense”, desenvolvido por alunos da Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP) estava concorrendo a melhor jogo brasileiro e melhor jogo estudantil.

 

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"Panorama Brasil", área do Banco do Brasil dedicada à Indies brasileiros  Foto: Lucca Cantarim dos Santos

 

Em entrevista para a AGEMT, Mel Duarte Munhoz, estudante de Animação na Faculdade Meliés, fala sobre a importância desse tipo de atenção para ela: “Achei muito legal que tinha uma área só com os jogos indies e com os desenvolvedores para jogar e conversar. Esse evento me ajudou a conhecer vários jogos indies, principalmente brasileiros, que eu nunca teria visto antes".

Outros dias do evento também tiveram muitas atrações, como a presença da empresa CD Projekt Red, responsável por títulos como Cyberpunk 2077 e The Witcher, em dois paineis do evento, um sobre desenvolvimento externo, no dia 30 de Abril, e um no próprio sábado. Fãs também tiveram a oportunidade de encontrar o streamer Gaulês na sexta (02/05) e os criadores de conteúdo Chef Otto e Mustache no domingo (04/05)

 

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Estande dedicado ao jogo Fortnite                                                                             Foto: Juliana Bertini de Paula

 

A edição de 2026 do evento já tem data marcada e vai ocorrer entre os dias 30 de abril e 3 de maio, além disso, a edição alemã da Gamescom acontecerá em agosto, nos dias 20 a 24.

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Filme quebra paradigmas sobre originalidade e ancestralidade no cinema
por
Isabelle Rodrigues
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07/05/2025 - 12h

“Pecadores”, a nova aposta do diretor, roteirista e co-produtor Ryan Coogler - a mente por trás dos sucessos “Creed” e “Pantera Negra” - estreou em abril de 2025. O longa acompanha uma história de liberdade e conflitos raciais com muito Blues e dança, sem perder o terror e o suspense de sua atmosfera surrealista.

Os gêmeos Stack e Smoke utilizam cores distintas durante o longa, como forma de demonstrar suas posições ao longo da narrativa. Foto / Reprodução IMDB
Os gêmeos Stack e Smoke utilizam cores distintas durante o longa, como forma de demonstrar suas posições ao longo da narrativa. Foto / Reprodução IMDB

O filme, situado em 1932, acompanha em seu elenco principal os gêmeos Fumaça e Fuligem, ambos interpretados por Michael B. Jordan. Tudo se centraliza no clube de Blues criado pelos gêmeos, o terreno que foi comprado de um senhor envolvido na Ku Klux Klan, com dinheiro roubado em Chicago com a ajuda do gangster norte americano, Al Capone, além do vinho e a cerveja importados que serviram como atrativo para a comunidade cansada da região. Mas claro, nada disso não importa para os gêmeos, até o fim da noite todos os envolvidos no clube serão pecadores. Como dito pelo pastor e pai do personagem Sammie, “Se você continuar a dançar com o diabo, um dia ele vai te seguir até em casa".

Durante o desenrolar do longa, surgem outros personagens relacionados ao passado da dupla e o conflito central, como Sammie (Miles Caton), primo e filho do pastor local, Mary (Hailee Steinfeld), irmã de criação e Annie (Wunmi Mosaku), curandeira local. Todos têm seu lugar naquela sociedade, que situa de forma aguçada seu papel historicamente bem pensado. 

Destaque especial para Sammie, que demonstra a dualidade entre a religião e o conformismo, na qual, para ele, a música representa liberdade e salvação, o que fica ainda mais evidente após a chegada do personagem Remmick (Jack O'Connell). O roteiro utiliza diversos contextos históricos, que o torna um prato culturalmente cheio.

Por exemplo, o passado de Remmick demonstra ter relação com a opressão irlandesa, durante colonização dos ingleses no século XII, além das implicações a um proselitismo forçado, por conta das citações do personagem sobre ter sido obrigado a aprender hinos e cânticos religiosos no passado pelo homem que roubou as terras de sua família.

A ideia do vampiro, em uma narrativa banhada de elementos religiosos é uma escolha pensada e calculada aos mínimos detalhes, seja no batismo feito em Sammie ou na visão tida por Fumaça no ato final. O movimento do afro-surrealismo tem muita influência nessa decisão, em que os elementos do sobrenatural servem como analogia direta ao período de apagamento histórico e cultural que aconteceu com a população negra, o que torna ainda mais simbólica a representação do Blues na trama.

Outro elemento que vale a pena destacar é a posição da trilha sonora na narrativa.  O mérito vem da parceria entre Ludwig Göransson e Coogler que entraram em sintonia em todos os seus projetos. Mesmo não sendo um musical, a trilha sonora e seus números musicais fazem parte do âmago da história, principalmente nas músicas tocadas durante a sequência do clube, como “Lie to You” e “Rocky Road to Dublin”, performadas pelos atores.

Pecadores se torna uma das maiores apostas para o oscar de 2025, segundo a critica especializada Foto / Reprodução IMDB
Pecadores se torna uma das maiores apostas para o Oscar de 2025, segundo a critica especializada Foto / Reprodução IMDB

A recepção da crítica e público foi representativa, fazendo história além da tela, estando com 84% de aclamação no Metacritic. Além de ter conquistado uma das maiores bilheterias do ano, totalizando 230 milhões arrecadados por todo o mundo. 

O diretor Ryan Coogler conseguiu deixar um legado na indústria cinematográfica, com o contrato histórico feito para a produção do filme, no qual em vinte e cinco anos, todos os direitos relacionados a sua obra serão retornados para o diretor. 

Veja abaixo o trailer da produção: 

Título original: Sinners
Direção: Ryan Coogler
Roteiro: Ryan Coogler
Trilha sonora original: Ludwig Göransson
Produção: Ryan Coogler, Zinzi Coogler, Kevin Feige

Elenco principal: Michael B. Jordan, Miles Caton, Hailee Steinfeld, Wunmi Mosaku e Jack O’Connell.

Localizado no Parque Villa-Lobos, o equipamento aquático tem 15 metros de altura
por
Giulia Palumbo
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31/10/2023 - 12h

Recentemente inaugurado no Parque Villa-Lobos, o Hippo,está fazendo sucesso entre os moradores da Capital. Com 15 metros de altura e 55 de comprimento, a atração promete uma subida íngreme repleta de energia, vistas deslumbrantes lá de cima e uma descida cheia de adrenalina. 

Foto Reprodução
As crianças vão se encantar com a oportunidade de enfrentar o enorme brinquedo com 15 metros de altura e 56 metros de comprimento. (Créditos: divulgação)

Além disso, o inflável conta com três pistas para disputas divertidas entre a garotada. E isso não é tudo - o Família no Parque oferece uma variedade de outras atividades aquáticas e de lazer, incluindo Futebol de Sabão, Bungee Trampolim, Laser Combat, Tirolesa e muito mais, em um ambiente acolhedor e alegre ao ar livre.

No local, também há opções de alimentação, desde sanduíches até sorvetes e guloseimas, e espaços ideais para as fotos das redes sociais. A programação inclui uma equipe de animadores oferecendo brincadeiras gratuitas ao longo do dia. 

Os ingressos para os brinquedos custam a partir de R$ 8, com a opção de combos e o VipPass para acesso ilimitado às atrações. Você pode comprar seus ingressos com antecedência no site www.familianoparque.com.br ou diretamente na bilheteria do evento.

Pra chegar ao Parque Villa-Lobos em São Paulo, uma das opções mais práticas é utilizar o transporte público, como ônibus ou metrô. O parque está localizado na zona oeste da cidade, próximo à estação de metrô Butantã (Linha 4-Amarela), que oferece acesso direto ao parque. Além disso, você pode optar por táxis ou aplicativos de transporte para chegar lá com facilidade. O Parque Villa-Lobos é um local muito popular para atividades ao ar livre, como caminhadas, ciclismo e piqueniques, e oferece uma ótima opção de lazer para os moradores e visitantes de São Paulo.

Os organizadores sugerem que os pais tragam roupas de reserva para as crianças que não desejam ficar molhadas, bem como acessórios de proteção solar, como bonés e roupas com fator de proteção

Servico: Família no Parque no Villa-Lobos

@oficialfamilianoparque

Quando: sábados e domingos, das 10h às 18h

Onde: Parque Villa Lobos, entrada principal

Tickets: a partir de R$ 8 – combo com 10 tickets por R$ 60, VipPass por R$ 150

 

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"Festas, sambas e outros carnavais": Sesc Casa Verde é a segunda unidade da Zona Norte e abre com exposição que dialoga com as raízes do bairro
por
Maria Luisa Lisboa Alves
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30/10/2023 - 12h
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'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves

O Sesc Casa Verde é a segunda unidade localizada na Zona Norte de São Paulo. Para receber o público, o local apresenta a exposição 'Festas, sambas e outros carnavais', que procura celebrar  diversas festividades brasileiras, como o carnaval e Bumba-Meu-Boi. A nova unidade procurou dialogar com as raízes da região, reduto de várias escolas de samba, como Império de Casa Verde, Morro da Casa Verde e Unidos do Peruche, além de ser sede do sambódromo de São Paulo. As exposições também trazem as origens africanas que foram fundamentais para a formação do bairro da Casa Verde, em que homenageiam artistas e figuras importantes para a história do bairro e também do país.

 

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'Festas, sambas e outros carnavais': exposições do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
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"Roda de Bumba-Meu-Boi" (sem data), de Nhozim/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
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Velha Guarda da Unidos do Peruche/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
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Exposição sobre 'Seu Carlão', fundador da Unidos Do Peruche/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
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'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
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'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
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'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
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'Festas, sambas e outros carnavais': exposição do Sesc Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves
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Moradores do bairro da Casa Verde/ Foto: Maria Luisa Lisboa Alves

 

Desde 2013, o centro promove o intercâmbio cultural entre Coreia do Sul e Brasil por meio de exposições, performances, cursos e festivais.
por
Natália Perez
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30/10/2023 - 12h

Além de estreitar os laços entre os países, o Centro Cultural Coreano no Brasil tem como objetivo apresentar mais sobre a culinária, língua, artes e tradições da Coreia do Sul. Localizado próximo ao metrô Brigadeiro na Av. Paulista, 460 o CCCB completou 10 anos na segunda-feira 23 de outubro.

Com programação especial no sábado (29), o aniversário contou com apresentações musicais. Além de workshops de taekwondo, artesanato e caligrafia. Em comentário oficial o diretor do centro, Cheul Hong Kim, disse ficar feliz com a crescente busca pela cultura coreana. “Esse interesse tem se expandido para áreas como música, arte, gastronomia, cinema e literatura, abrangendo tanto tradições quanto aspectos contemporâneos. Em resposta, prometemos nos aproximar ainda mais com programas mais diversos e enriquecedores.”

Disponível até janeiro de 2024, a principal atração da comemoração é a amostra floral de Hanji kkot que é arte com papel coreano. O papel Hanji vindo da árvore asiática amoreira-de-papel, é produzido a mais de mil e quinhentos anos. Por ser uma fibra resistente e de alta qualidade, eles dizem que esse papel representa o desejo humano pela conservação. “Na cultura coreana elas são produzidas para eventos da corte, religiosos ou entre as pessoas como forma de gratidão a quem sempre nos protege e permanece ao nosso lado” disse o diretor Cheul Hong Kim, a Billboard Brasil. Assinada pela artista Mina Lee a exposição “Florescer” tem entrada gratuita.

Endereço: Av. Paulista, 460

Horário de Funcionamento: Seg-Sex: 10:00 – 19:00 e Sábado: 12:00 - 18:00

Para mais informações acesse: https://brazil.korean-culture.org/pt

10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Mesa de recepção do Centro Cultural Coreano no Brasil. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Árvore dos desejos: tradição de pendurar papéis com desejos e votos escritos em uma árvore para que se realizem, comumente encontrado em eventos de recomeço como ano novo, casamentos e aniversários. A origem é japonesa, mas também popular na Coreia. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Entrada e primeira obra da exposição "Florescer" da artista Mina Lee usando o papel tradicional coreano Hanji. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Segunda obra da exposição, lavandas feitas com Hanji. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Painéis de pano na entrada com explicações da exposição e um poema. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Explicação do Hanji e seu processo de fabricação junto a amostras do papel. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Quatro tipos de carimbos que o público poderia experimentar no Hanji e levar para casa. Foto: Natália Perez
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Arranjos florais de papel Hanji estão no centro do espaço. Na parede poemas. Foto: Natália Perez 
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Diversos arranjos florais feitos com de Hanji. Foto: Natália Perez 
10 anos do Centro Cultural Coreano no Brasil
Dois sapatos tradicionais coreanos, os Hwahye. Foto: Natália Perez

 

Fã ou não do “mestre do terror”, Misery se torna uma leitura obrigatória e também uma excelente escolha para quem deseja conhecer melhor Stephen King e suas histórias
por
Beatriz Alencar
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23/10/2023 - 12h
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Foto: Debb Cabral/GatoQueFlutua

 

Os amantes pela literatura sinistra podem se demonstrar mais ativos agora com a chegada de outubro, mês do halloween e das maratonas de terror. Se possui um gosto pelas obras de Stephen King, recomendações de obras dele é o que não faltam para essa estação do mês/Dia das Bruxas. Se tornando filmes e até mesmo peças de teatro, as escritas do “mestre do horror” nunca saem de moda no mundo das escritas “dark”. Classificado como um dos livros mais conceituados e clássicos do autor, “Misery - Louca Obsessão” foi, e ainda é, muito bem aclamado pela crítica.

Seguindo um de seus traços de compor sua obra com reviravoltas que podem chegar a ser um pouco “revoltantes” para seus leitores, o livro traz a história de Paul Sheldon, um escritor “reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain” (sinopse). Conseguindo escrever mais uma parte de um manuscrito, decide comemorar fora de casa. Sozinho. Numa grande nevasca. O fim do que era para ser uma comemoração, acaba sendo o início da tortura de vida de Paul. Após sofrer um acidente de carro, devida às más condições climáticas, o escritor é socorrido pela enfermeira aposentada Annie Wilkes. O que ele mal sabe, é que a moça que se diz sua fã número 1, está em tamanha indignação com o final da série bem-sucedida do autor, que é capaz de tentar de tudo para conseguir Paul só para si.

Annie leva seu ídolo para sua casa e o prende em um quarto com a condição de: em troca de seus cuidados, o escritor refaça o final do livro para um que faça sentido” e abandone a sua, então nova obra, sobre Carros Velozes. O autor está extremamente dependente: devido ao acidente, ficou sem o movimento das pernas e ainda recuperando o dos braços. Quando não a obedece, fica sem os remédios para dor, comida ou mesmo penico (tendo que urinar em si mesmo).

A forma como o cenário é construído, imerge o leitor como se estivesse participando da história, e o agoniza junto com o personagem. Apresenta diversas faces que nos prendem na história: desde a Annie solícita que quer ajudar, que admira seu autor favorito e diz que o ama em contraste com o desespero que provoca, à resistência de Paul em querer fugir, e em outros momentos querer desistir. Stephen King não deixa nenhuma ponta solta, e como na maioria de seus livros, cada personagem pode carregar um significado para além do que está escrito nas páginas.

Estar diante de uma mulher com diversas faces de personalidade por meio das palavras de King, faz com que você sinta aversão e pena na mesma medida. O sadismo da vilã se demonstra em diversas cenas e a facilidade de como ela esconde rapidamente contando lembranças boas que ela tem da vida, baqueiam.

Como uma maneira de tentar não ficar sem os tratamentos de Annie, Paul tenta convencê-la e encantá-la de diversas maneiras; a elogiando, deixando que ela conte sobre sua vida e seus gostos, e dizendo o quanto estava grato por ter sido Annie a sua salvadora. Aos poucos melhorando sua condição física, o autor explora o restante da casa da enfermeira nos momentos em que ela não está. A agonia do leitor volta novamente, sempre afobado, achando que a sádica pode chegar a qualquer momento.

A cada cena em que ocorre um diálogo com Annie, o receio sobre ela aumenta, mas de uma maneira que sempre nos surpreende com tamanha facilidade em ser tão complicada e tão assustadoramente real. Traduzindo, “misery” seria o sofrimento prolongado, física e mental sem fim que persegue Paul, e, de certa forma, piora a situação psicológica instável de Annie.

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Kathy Bates como Annie Wilkes; Foto: reprodução/filme

Para quem gosta de ler, imaginar essas cenas agonizantes já são suficientes, mas para aqueles que preferem obras mais cinematográficas, temos o filme “Louca Obsessão”, de 1993. Kathy Bates entendeu o que é Annie Wilkes em um nível, que sua atuação lhe rendeu um Oscar. O próprio Stephen King a elogiou. Claro, filmes tem suas adaptações e releituras, mas a mesma agonia desse suspense psicológico que você encontra nas páginas, encontra nas cenas reproduzidas.

Resumidamente, diria que é um terror claustrofóbico. Se quer dormir tranquilo (ou não), adicione “Misery – Louca Obsessão” na sua lista de leitura e assista ao filme, para ótimo sonhos.

 

Esta reportagem foi produzida como atividade extensionista do curso de Jornalismo da PUC-SP.

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Nas profundezas do metrô paulistano, obras de arte revelam narrativas silenciosas da cidade e de seu povo.
por
João Pedro Lopes Oliveira
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23/10/2023 - 12h

Nas entranhas do metrô de São Paulo, onde milhões de passageiros se cruzam diariamente em um frenesi urbano, há um mundo silencioso esculpido em mármore, ferro e bronze. Ao descer pelas escadas rolantes e passar pelas plataformas movimentadas, os viajantes atentos podem testemunhar uma coleção rica e diversificada de estátuas e esculturas, cada uma contando sua própria história sobre a cidade, sua gente e sua cultura.


Essas obras de arte não apenas embelezam as estações de metrô, mas também servem como lembretes silenciosos da rica herança da cidade. Enquanto os trens rugem e os anúncios ecoam pelos corredores, essas esculturas permanecem imóveis, oferecendo uma pausa na corrida frenética da vida urbana, convidando os passageiros a contemplar, mesmo que por um breve momento, a riqueza cultural que permeia cada centímetro quadrado desta cidade cosmopolita.

Nas plataformas das principais linhas de metrô de São Paulo, 1-azul, 2-verde e 3-vermelha, presenciamos uma grande variedade dessas esculturas em algumas de suas estações, todas feitas por artistas diferentes que passam uma mensagem única.

 

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"Sem Título" - Alfredo Ceschiatti / Estação Sé linha 1-azul
Nesta estrutura ele mostra seu trabalho figurativo, com traços leves em uma escultura bem grande, pesando meio tonelada.
Foto: João Pedro Lopes
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"Equilíbrio" - Renato Brunello / Estação Paraíso linha 1-azul 
A obra busca o equilíbrio formal das peças encaixadas e representar o equilíbrio psíquico.
Foto: João Pedro Lopes
foto 2
"A Sagração da Primavera" - Luiz Gonzaga M. Gomes / Estação Ana Rosa linha 1-azul
O tema principal é a "exuberância da vida" na explosão da primavera. Embora as figuras estejam fixas, sugerem movimento.
Foto: João Pedro Lopes
foto 3
"Esfera" - Marcos Garrot / Estação Santos-Imigrantes linha 2-verde
Ilusão de ótica que representa o vazio olhando por trás e sua verdadeira cor olhando de frente.
Foto: João Pedro Lopes 
foto 4
"Pássaro Rocca" - Francisco Brennand / Estação Trianon-Masp linha 2-verde
Inspirado nas aves gigantes descritas no livro "Simbad, O Marinheiro"
Foto: João Pedro Lopes
foto 5
"A Roda" - Emanoel Araujo / Estação Palmeiras-Barra Funda linha 3-vermelha
Inspirado em uma roda em movimento dando justamente essa impressão de uma forma que se desloca no espaço.
Foto: João Pedro Lopes
foto 6
"Trilho, Ritmo e Vibração" - Caciporé Torres / Estação Santa Cecília linha 3-vermelha
Feita de mármore, aço e ferro a escultura representa a cidade de São Paulo e suas ferrovias.
Foto: João Pedro Lopes
foto 7
"Século XXI-Resíduos e Vestígios" - Luiz Hermano / Estação República linha 3-vermelha
Tem como ponto de partida o "esqueleto estrutural da arquitetura da construção do metrô"
Foto: João Pedro Lopes
foto 9
"Estudo de Homem" - José Guerra / Estação Santa Cecília linha 3-vermelha
Sem descrição.
Foto: João Pedro Lopes
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foto 10
"Estudo de Mulher" - José Guerra / Estação Santa Cecília linha 3-vermelha
Sem descrição.
Foto: João Pedro Lopes