Banda se apresenta em fevereiro de 2026; taxas extras geram críticas e frustrações entre os fãs
por
Maria Clara Palmeira
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27/06/2025 - 12h

A espera acabou! Na segunda-feira (23), foi anunciado que, após 17 anos, a banda americana My Chemical Romance retornará ao Brasil em 2026 pela segunda vez. O único show da banda em solo brasileiro será no dia 5 de fevereiro, no Allianz Parque, em São Paulo, como parte de sua turnê pela América Latina. 

A apresentação contará com a abertura da banda sueca The Hives e irá reunir brasileiros que acompanham a trajetória do grupo desde os anos 2000.

Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance
Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance


Formada em Nova Jersey nos Estados Unidos, em 2001, o My Chemical Romance tornou-se uma das bandas mais representativas do rock alternativo e símbolo do movimento emo. A formação atual é composta por Gerard Way nos vocais, Ray Toro e Frank Iero na guitarra, e Mikey Way no baixo.

O grupo lançou seu álbum de estreia, “I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love”, em 2002, mas o sucesso internacional veio em 2004, com “Three Cheers for Sweet Revenge”. No entanto, foi em 2006 com o disco “The Black Parade” que a banda atingiu o auge. O single “Welcome to the Black Parade” se tornou um hino da geração emo, alcançando o primeiro lugar nas paradas britânicas e consolidando o grupo no cenário global.

Após diversos sucessos, a banda entrou em hiato e anunciou sua separação em março de 2013. O retorno foi anunciado em outubro de 2019, com um show em Los Angeles. Em 2022, após dois anos de adiamentos devido à pandemia, a banda embarcou em uma extensa turnê, passando pelos EUA, Europa, Oceania e Ásia.

Desde a quarta-feira (25), início da pré-venda, fãs relataram insatisfação com o preço dos ingressos, que variam entre R$ 197,50 e R$ 895,00, além das cobranças de taxas adicionais. A revolta se intensificou com a cobrança da taxa de processamento, considerada uma novidade pela bilheteria oficial, a Eventim. A empresa alegou que essa tarifa garante a segurança dos dados dos consumidores, mas a justificativa não convenceu o público. 


Mesmo com a revolta, a expectativa de alta demanda se confirmou: a venda geral, aberta nesta quinta-feira (27) ao meio-dia, resultou em ingressos esgotados em 10 minutos.

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Nova exposição na Pinacoteca Contemporânea revela o papel político da pop arte brasileira no período de ditadura.
por
Maria Luiza Pinheiro Reining
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25/06/2025 - 12h

Por trás da explosão de cores, imagens familiares e estética publicitária da pop art brasileira, havia ruído, ambiguidade e protesto. Essa é a premissa da exposição Pop Brasil: Vanguarda e Nova Figuração, 1960-70, em cartaz na nova sede da Pinacoteca Contemporânea, em São Paulo. Mais do que uma exibição de obras pop, a mostra constrói um retrato crítico de uma década marcada por ditadura, censura e modernização desigual, e de como a arte respondeu a esse cenário.

A exposição celebra os sessenta anos das mostras Opinião 65 e Propostas 65, marcos da virada estética e política na produção brasileira. O percurso curatorial, assinado por Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, reúne obras que reagiram diretamente ao avanço da indústria cultural, à opressão do regime militar e à transformação dos modos de vida. Em vez de apenas absorver os códigos da cultura de massa, os artistas incorporaram sua linguagem para tensionar o que ela ocultava: a violência da ditadura, o apagamento de subjetividades e a precarização das relações sociais.

Contra a censura
Tônia Carreiro, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Benghel e Cacilda Becker protestam contra censura, em 1968

A ideia de que “a pop arte é o braço avançado do desenvolvimento industrial das grandes economias” é ressignificada no Brasil, onde a modernização industrial coexistia com a informalidade, a desigualdade e a repressão. Em vez do otimismo norte-americano, a arte pop brasileira surge como crítica: reapropria slogans, transforma marginais em heróis, imprime silhuetas de bandeiras como gesto de manifestação coletiva. A visualidade sedutora do consumo encontra a resistência política camuflada nas superfícies gráficas.

A exposição percorre núcleos como Poder e Resistência, Desejo e Trivialidade, Criminosos e Cultura Marginal, entre outros. Em comum, todos os conjuntos partem de imagens produzidas ou apropriadas do cotidiano: televisão, jornal, embalagem; para apontar fissuras entre aparência e estrutura. Hélio Oiticica, Rubens Gerchman, Wanda Pimentel, Antonio Manuel e muitos outros traduzem a tensão entre censura e invenção por meio de performances, happenings e obras gráficas que confundem arte e ação direta.

Helio Oiticica
Hélio Oiticica, 1968

Se nos Estados Unidos a pop art celebrava o consumo, no Brasil ela revelou o que havia por trás dele. A mostra explicita como a arte brasileira dos anos 1960 e 70 operou sob risco, incorporando elementos populares para criticar os próprios instrumentos de controle e espetáculo.

Mais do que rever o passado, Pop Brasil propõe um exercício de leitura do presente. Diante da repetição de discursos autoritários, da estetização da política e da crise na democracia, o gesto pop reaparece como estratégia de sobrevivência, uma forma de dizer muito com imagens que, à primeira vista, parecem dizer pouco.

 

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A incerteza quanto ao fim das salas de cinema e início da diminuição em massa de consumidores
por
Chiara Renata Abreu
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18/06/2025 - 12h

A recente chegada dos streamings pode acabar com os cinemas. Internacionalmente, as plataformas têm se mostrado cada vez mais aptas a abalar seus concorrentes. 

Depois da pandemia, os donos dos cinemas sentiram a diminuição de movimento, que preocupa não só a indústria, mas a sociedade em si. Filmes e curtas fazem parte da formação da cultura de civilizações, e a incerteza de sua existência atormenta. Os streamings ganharam força no período de quarentena, ocupando o espaço que as salas obtinham. O conforto de estar em sua própria casa, poder parar o filme a qualquer momento e a variedade no catálogo são alguns dos principais motivos do aumento da modalidade segundo pesquisas da Cinepop, site especializado em cinema. 

De acordo com pesquisas da revista O Globo, a área do cinema conseguiu em 2023 superar as dificuldades e recuperar alguns de seus fregueses, mas os números seguem abaixo do que estavam antes da pandemia. Segundo o analista de mercado Marcelo J. L. Lima em entrevista para a revista, a crise é mundial, com ressalvas em países como França, Índia, Coreia do Sul e China, que tem menor influência de Hollywood. Ainda, a reportagem aponta que parte da fraqueza hoje encontrada na indústria se fez depois de 1980, a partir do início da migração dos cinemas de rua para os de shopping. Em 2008 apenas 27% deles eram fora dos centros de comércio. 

Em entrevista para O Globo, Marcos Barros, presidente da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), apontou que os cinemas estão em apenas 8% dos municípios brasileiros, apenas 451 de um total de 5.565 cidades. A volta dos cinemas de rua poderia diminuir o desequilíbrio das salas, gerando uma maior popularização do cinema. Segundo Raíssa Araújo Ferreira, estudante de cinema na Belas Artes, “os cinemas estão se perdendo. Antigamente existiam vários cinemas de rua, de mais fácil acesso. Hoje está acontecendo uma elitização das salas. Elas estão, por exemplo, muito longe das periferias e concentradas nos shoppings, então existe todo o gasto com a locomoção. O cinema se torna um lugar de privilégio”. 

“O cinema é a sétima arte. Ela é um conjunto de todas as outras artes, e o cinema é vivo. Ele é sempre atual. Ele é sempre de todas as épocas. Então nada que é vivo vai desaparecer sem deixar vestígios. O cinema tem muito o que falar. É como se as salas estivessem adormecidas. Elas não estão mortas, mas sim apagadas”, comenta a aluna. 

A jovem complementa com ideias para a volta do triunfo das salas de cinema. “Acho que precisamos reinventar as salas. Apostar em programações mais diversas, ingressos mais acessíveis, novas salas mais perto da periferia e espalhar o cinema pelas cidades do Brasil. Criar o desejo de ir ao cinema, como um acontecimento, e trazer experiências mais imersivas, como convidar atores para, antes da sala de cinema, falarem sobre o filme. Trazer também eventos para apoiar o cinema de rua, investindo nas produções independentes e criando lugares públicos. Assim, as salas vão se reposicionar e oferecer algo que o sofá de casa ou a cama não oferece”. 

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A história do grupo que ultrapassou as barreiras sonoras pode ser vista no centro de SP até o fim de agosto
por
Por Guilbert Inácio
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26/06/2025 - 12h

A exposição “O Quinto Elemento”, em homenagem aos 35 anos do notório grupo de rap Racionais MC’s, está em cartaz desde o dia 06 de dezembro de 2024, no Museu das Favelas, no Pátio do Colégio, região central da cidade de São Paulo. A mostra era para ter sido encerrada em 31 de maio de 2025, mas, devido ao sucesso, vai agora até 31 de agosto.

A imagem mostra um painel os quatros membros dos Racionais MC's
Em 2024, o museu ganhou o prêmio de Projeto Especial da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) pela exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Museu das Favelas

O Museu das Favelas está localizado no Centro histórico de São Paulo, mas esse nem sempre foi o seu endereço. Inaugurado no dia 25 de novembro de 2022, no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu das Favelas ficou 23 meses no local até trocar de lugar com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, no dia 26 de agosto de 2024.  

Fechado por três meses, o museu reabriu no dia 06 de dezembro de 2024, já com a nova exposição dos Racionais MC’s. Em entrevista à AGEMT, Eduardo Matos, um dos educadores do museu, explicou que a proposta da exposição chegou neles por meio de Eliane Dias, curadora da exposição, CEO da Boogie Naipe, produtora dos Racionais e esposa do Mano Brown. Eduardo complementou que o museu trocou de lugar para ter mais espaço para a mostra, já que no Campos Elísios não teria espaço suficiente para implantar a ideia. 

Tarso Oliveira, jornalista e historiador com pós-graduação em Africanidades e Cultura Afro-Brasileira, comentou que a gratuidade do museu é um convite para periferia conhecer a sua própria história e que, quando falamos de Racionais MC's, falamos de uma história dentro da história da cultura hip-hop, que salvou várias gerações fadadas a serem esquecidas e massacradas pelo racismo estrutural no Brasil. “Nós temos oportunidades de escrever a nossa narrativa pelas nossas mãos e voltada para o nosso povo. Isso é a quebra fundamental do epistemicídio que a filósofa Sueli Carneiro cita como uma das primeiras violências que a periferia sofre.”, afirma o historiador. 

O Quinto Elemento

Basta subir as escadas para o segundo andar do museu, para iniciar a imersão ao mundo dos Racionais. Na entrada, à sua direita, é possível ouvir áudios do metrô, com o anúncio das estações. Uma delas, a estação São Bento da linha 1-Azul, foi o berço do hip-hop em São Paulo, na década de 1980. À esquerda está um som com músicas dos Racionais, uma trilha que você irá ouvir em todos os espaços da exposição.

A imagem apresenta três placas, em sequência, com os dizeres "X", "Racionais MC's" e "Vida Loka".
Placas semelhantes às placas com nomes de rua trazem as letras do grupo. Foto: Guilbert Inácio.

No primeiro espaço, podemos ver o figurino do Lorde Joker, além de uma breve explicação da presença recorrente na obra do grupo da figura do palhaço em apresentações e músicas como “Jesus Chorou”, em que Mano Brown canta: “Não entende o que eu sou. Não entende o que eu faço. Não entende a dor e as lágrimas do palhaço.”

A imagem mostra uma fantasia laranja de um palhaço. Ao lado, há uma televisão.
O figurino é usado em shows pelo dançarino de break Jorge Paixão. Foto: Guilbert Inácio. 

Ao adentrar o segundo espaço, você mergulha na ancestralidade do grupo. Primeiro vemos imagens e um pouco da história das mães dos quatro membros, Dona Benedita, mãe e avó de Ice Blue; Dona Ana, mãe do Mano Brown; Dona Maria José, mãe de KL Jay e Dona Natalícia, mãe de Edi Rock. Todas elas são muito importantes para o grupo e ganharam, inclusive, referências em músicas como “Negro Drama” em que Brown canta: “Aí Dona Ana, sem palavra. A senhora é uma rainha, rainha”. 

É nessa área que descobrimos o significado do nome da exposição. Há um painel no local com um exame de DNA dos quatro integrantes que revela o ponto de encontro entre eles ou o quinto elemento – a África.

A imagem mostra um painel com o exame de DNA dos quatro membros dos Racionais MC's
Na “Selva de Pedra”, antes de todos se conhecerem, todos já estavam conectados por meio da ancestralidade. Foto: Guilbert Inácio.

O título se torna ainda mais significativo quando lembramos que a cultura hip-hop é composta por quatro elementos: rap, beat, break dance e grafite. O quinto elemento seria o conhecimento e a filosofia transmitida pelos Racionais, grupo já imortalizado na cultura brasileira, sobretudo na cultura periférica. 

Na terceira área, podemos conhecer um pouco de Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown; Paulo Eduardo Salvador, mais conhecido como Ice Blue; Edivaldo Pereira Alves, o Edi Rock e, por fim, Kleber Geraldo Lelis Simões, o KL Jay. Entre os inúmeros objetos, temos o quimono de karatê de Blue e o trombone de seu pai, a CDC do KL Jay, rascunhos de letras de Brown e Edi Rock.

A imagem mostra um bicicleta BMX azul
Primeira BMX de Edi Rock. Foto: Guilbert Inácio. 

O próximo espaço é o “Becos do som e do Tempo”, que está dividido em vários pequenos slots que mostram a trajetória musical do grupo. Podemos ver rascunhos de letras, registros de shows e a história de algumas músicas, além de alguns prêmios conquistados durante a carreira do grupo. 

Algumas produções expostas são “Holocausto Urbano” (1990); “Escolha seu Caminho” (1992); “Raio X do Brasil” (1993); “Sobrevivendo no Inferno” (1997); “Nada Como um Dia Após o outro Dia” (2002).

A imagem mostra um painel com os dizeres "Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição" e uma foto dos quatro membros dos Racionais MC's. Ao lado, há fotos individuais dos membros.
O grupo confirmou um novo álbum para este ano, mas ainda não divulgou o título da obra nem a data de lançamento. Foto: Guilbert Inácio.

Nos próximos espaços, tem uma área sobre o impacto cultural, um cinema que exibe shows e o local “Trutas que se Foram” em homenagem a várias personalidades da cultura hip-hop que já morreram. A exposição se encerra no camarim, onde estão disponíveis alguns papéis e canetas para quem quiser deixar um registro particular na exposição.

A imagem mostra uma pequena placa com a foto da Dina Di e os dizeres: "Dina Di. Cria da área 019, como as quebradas conhecem a região de Campinas, no interior de São Paulo, Viviane Lopes Matias, a Dina Di, foi uma das mulheres mais importantes do rap no Brasil. Dina era a voz do grupo Visão de Rua. Dona de uma voz forte, assim como sua personalidade, a rapper nasceu em 19 de fevereiro de 1976 e morreu em 19 de março de 2010. Foi uma das primeiras mulheres a conquistar espaço no rap nacional. Dina nos deixou por causa de uma infecção hospitalar, que a atingiu 17 dias após o parto de sua segunda filha, Aline."
Nomes como Sabotage, Chorão, WGI, entre outros são homenageados na exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Segundo Eduardo, a exposição está movimentando bastante o museu, com uma média de 500 a 800 pessoas por dia. Ele conta que o ápice da visitação foi um dia em que 1500 pessoas apareceram no local. O educador complementa que, quando a exibição chegou perto da sua primeira data de encerramento, em maio, as filas para visitar o espaço aumentaram consideravelmente. O que ajudou a administração a decidir pela prorrogação.  

Eduardo também destaca que muitas pessoas vão ao museu achando que ele é elitizado, mas a partir do momento em que eles veem que o Museu das Favelas é acolhedor, com funcionários dispostos a tirar suas dúvidas e com temas que narram o cotidiano da população brasileira, tudo muda. 

 “Dá para sentir que o pessoal se sente acolhido, e tendo um movimento desse com um grupo que é das favelas, das quebradas, que o pessoal se identifica, é muito melhor. Chama atenção e o pessoal consegue ver que o museu também é lugar da periferia”, conclui. 

Impacto Cultural

Os Racionais surgiram em 1988 e, durante todo o trajeto da exposição, podemos ver o quão importante eles são até hoje para a cultura brasileira, seja por meio de suas músicas que denunciaram e denunciam o racismo, a violência do Estado e a miséria na periferia – marcada pela pobreza e pela criminalidade –, seja ocupando outros espaços como as provas nacionais e vestibulares.

A imagem mostra duas provas do Exame do Ensino Médio de 2023 com os trechos "Até no lixão nasce Flor" e É só questão de tempo, o fim do sofrimento".".
Trechos de Vida Loka, parte I e II nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 (ENEM). Foto: Guilbert Inácio. 

Em 2021, foi ao ar a primeira temporada do podcast Mano a Mano, conduzido por Brown e a jornalista Semayat Oliveira, que chegou a sua terceira temporada em 2025.

Inclusive, o podcast, que já teve inúmeros convidados da cultura e da política vai virar  um livro, homônimo. A publicação sairá pela Companhia das Letras, que já publicou o livro “Sobrevivendo no Inferno”, em 2017. 

Segundo Tarso, o grupo representa a maior bandeira que a cultura negra e periférica já levantou nesse país, visto por muitos como super-heróis do gueto contra um sistema racista e neoliberal; além de produtores de uma música capaz de mudar a atitude e a perspectiva das pessoas, trazendo autoestima, além de muito conhecimento. 

“Um dos principais motivos do grupo se manter presente no cenário cultural é não se acomodar com a "força da camisa", como cita o Blue.  E sempre buscar ir além artisticamente, fazendo com que seus fãs tendam a ir para o mesmo caminho e continuem admirando sua arte e missão.”, finaliza Tarso. 

 

Serviço

O Museu das Favelas é gratuito e está aberto de terça a domingo, das 10h às 17h, com permanência permitida até às 18h. A retirada dos ingressos pode ser online ou na recepção do museu. Além da exposição “O Quinto Elemento”, também é possível visitar as exibições “Sobre Vivências” e “Favela é Giro”, nos mesmos horários.

Temáticas são abordadas desde os anos 60 no Japão e continuam exploradas até hoje
por
LUCCA CANTARIM DOS SANTOS
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16/06/2025 - 12h

“O sonífero”, projeto criado por Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) , tem por objetivo combater a visão reacionária a respeito de temas de gênero no entretenimento.

Trazendo a história da presença de personagens de diversas sexualidades e gêneros nos mangás e animes dentro da mídia japonesa, o autor trás uma reflexão leve, descontraída, porém importante a respeito de uma representatividade tão importante.

Os sete artigos que compõem o projeto estão disponíveis para serem lidos no site “Medium”, no perfil autoral de Lucca. Os textos contém entrevistas com pesquisadores, fãs e até mesmo leitores de dentro da comunidade LGBT que se identificam e se abrem sobre a importância da representatividade para eles.

Disponível em: https://medium.com/@luccacantarim/list/o-sonifero-d19af775653e

 

Exposição do Chaves, festivais de música e muito mais, confira para garantir seus ingressos
por
Luana Galeno
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01/03/2024 - 12h

Neste mês de março, os programas de lazer na cidade de São Paulo prometem agradar a todos os públicos. Do grande Lollapalooza até a nostalgia de Chaves, a agenda cultural está cheia de novidades, confira:

SHOWS
 

I wanna Be Tour
Poster do evento. Divulgação/I Wanna Be Tour

As duas principais atrações musicais da cidade são os festivais I Wanna Be Tour (02/03) e o anual Lollapalooza (22, 23, 24). O primeiro tem como intenção atingir o público emo, contemplando bandas internacionais como Simple Plan e A Day To Remember, enquanto o segundo tem um público mais diverso, trazendo artistas que variam do pop ao alternativo.

A I Wanna Be Tour tem seus ingressos esgotados para o evento principal, que ocorre no Allianz Parque. Mas ainda há a possibilidade de ter um gostinho do festival com o sideshow do Nx Zero e Simple Plan que rola na sexta-feira, 1º de março. 

I Wanna Be Tour

Data: 02/03
Local: Allianz Parque - R. Palestra Itália, 200 - Água Branca
Horário: 11h
Confira mais no site (clique aqui)


O Lollapalooza ainda tem ingressos como o Lolla Day disponíveis. Com blink-182, Titãs, Sza e Sam Smith, o evento promete grandes apresentações e infraestrutura. A expectativa é grande para o show do Blink na sexta (22), pois a banda cancelou o mesmo evento no ano anterior após a notícia da fratura na mão do baterista, Travis Barker. Sza também é muito aguardada em sua estreia no país no domingo (24).

Lollapalooza

Data: 22, 23 e 24/03
Local:  Autódromo de Interlagos - Senador Teotônio Vilela, 261 - Interlagos
Horário: 12h
Confira mais no site (clique aqui)

Os artistas nacionais também permeiam a cidade para fazer os paulistas dançarem. Com diferentes ritmos, não haverá desculpa para não aproveitar apresentações na cidade. Confira:


Alcione
Data: 08/03
Local:  Espaço Unimed - Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda
Horário: 22:00
Ingressos disponíveis a partir de R$80,00


Djonga
Data: 09/03
Local:  Áudio - Av. Francisco Matarazzo, 694 - Barra Funda
Horário: 22:00
Ingressos disponíveis a partir de R$80


O Terno
Data: 22 e 23/03
Local:  Espaço Unimed - Rua Tagipuru, 795 - Barra Funda
Horário: 22:00
Data extra (23) disponível a partir de R$80 

Fundo de Quintal
Data: 23/03
Local:  Tokio Marine Hall - R. Bragança Paulista, 1281 - Várzea de Baixo
Horário: 22:00
Ingressos disponíveis a partir de R$70 

EXPOSIÇÕES
 

CHAVES
Poster do evento. Divulgação/MIS

Entre diversas exposições em março, duas delas alimentam nossa criança interior: a Hot Wheels City Experience começa durante o mês de março, enquanto Chaves: A Exposição finaliza a estadia em São Paulo dia 30/03. 

Hot Wheels City Experience

Uma nova aventura está chegando a São Paulo com toda velocidade! É a ‘Hot Wheels City Experience’, uma exposição perfeita para quem é apaixonado por carros. São mais de dez estações dedicadas a entregar uma experiência imersiva para toda a família, com exposições, pistas de kart, workshops de design e muito mais.


Data: 21/03
Local:  Oca, Parque Ibirapuera -  Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 2 - Moema
Ingressos disponíveis a partir de R$49,90

 

Chaves: A Exposição

Vem aí uma mostra inédita sobre um dos ícones mais amados da televisão. Você poderá conferir ‘Chaves: A Exposição’, dedicada ao programa mexicano, até dia 30/03. Com mais de vinte cenários, a visita promete ser uma viagem repleta de nostalgia pelo seriado, perfeita para aqueles que amam as aventuras de Chaves, Quico, Chiquinha, entre outros personagens.

Data: Até 20/03
Local:  MIS Experience - R. Cenno Sbrighi, 250 - Água Branca
Ingressos disponíveis a partir de R$20 
 

TEATRO

MISERY
Cartaz Misery. Divulgação/TUCA

 

Nos palcos, dois espetáculos dão as últimas chances para visita.

Frida Kahlo – Viva la Vida
Enquanto prepara um jantar para seus convidados, vivos ou mortos, Frida Kahlo passeia por sua vida e relembra personagens que passaram por sua história, como Diego Rivera, Trotsky e Rockfeller.

Data: Até 07/03
Local:  Teatro Sérgio Cardoso - R. Rui Barbosa, 153 - Bela Vista
Ingressos disponíveis a partir de R$20 

Misery – Louca Obsessão
Adaptação teatral do romance de Stephen King, a peça conta a história de um famoso escritor que sofre um acidente de carro e é resgatado por uma enfermeira, fã número um de seus romances. A partir daí, a vida do escritor passará por uma intensa reviravolta.

Data: Até 31/03
Local:  TUCA - R. Monte Alegre, 1024 - Perdizes
Ingressos disponíveis a partir de R$60 
 

LAZER E DIVERSÃO

4 amigos
Os 4 amigos. Divulgação/uhull

Para os fãs de humor, a indicação é a estreia do Stand Up Comedy de Dihh Lopes, Thiago Ventura, Afonso Padilha e Márcio Donato, conhecidos como os "4 Amigos".

4 Amigos - Fila de Piadas
O quadro "Fila de Piadas" faz parte da história dos “4 Amigos” e se tornou um sucesso na internet, acumulando milhões de views no YouTube e viralizando nas redes sociais. Em fila, os comediantes se revezam no palco contando piadas e improvisando a partir de uma temática que muda conforme o espetáculo avança.

Data: 11/03
Local:  Teatro Bradesco - R. Palestra Itália, 500 - 3° Piso - Perdizes
Ingressos disponíveis a partir de R$50 

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Como os caminhos da vida do artista o levaram aos seus atuais modelos artísticos
por
Eduarda Teixeira Basso
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05/12/2023 - 12h

 

Nascido em Michigan nos Estados Unidos,  formado em arquitetura pela universidade de Maryland, com mestrado na Parson, o artista Evan Roth traz ao ambiente artístico um novo aspecto, moldando assuntos atuais com sua vida pessoal e criando obras originais e inusitadas. 

Atualmente morando na cidade de Berlim, Roth lembra sobre seu começo no ambiente artístico mencionando o período escolar: não tinha interesse em seguir um caminho nas artes, o que acabou o levando para o curso de arquitetura. Durante esse período,  ocorreu o surgimento da internet, que fez Roth se interessar mais pelas artes através das redes. Ele comenta: “ Em um certo ponto, eu percebi que eu estava tendo muito mais satisfação criativa fazendo isso depois do trabalho, criando coisas na internet, do que no escritório de arquitetura.” 

Assim, após terminar a faculdade, ele decidiu se dedicar à sua nova paixão. Procurou cursos que estavam começando a fazer design digital, o que acabou o levando a fazer um mestrado na faculdade de Comunicação, Design e Tecnologia da Parsons. No período acadêmico, já estava desenvolvendo projetos, como Taxonomia de Graffiti, Ilustração Tipografia, entre outros. 

Atualmente, Roth dá aulas em um curso de graduação na mesma faculdade em que completou seu mestrado, no programa de arte midiática. Ele trabalha em projetos de tese com os alunos, ao longo do último ano de graduação deles. Sobre dar aulas, ele consta: “ Eu gosto de ensinar. (...) Eu gosto de estar perto de estudantes e jovens, é um bom entretenimento”. 

Em palestras passadas, o americano tinha comentado sobre sua relação conturbada com a internet. Como foi um ponto inicial para sua inspiração nas artes, a forte mudança no ambiente tecnológico trouxe uma alteração pessoal no modo de observar esse fenômeno. Ele comenta sobre como antes o ambiente trazia um aspecto fortalecedor, o fato de tudo estar ao seu alcance foi algo que ele descreveu como “fascinante”. 

Com o tempo, o cenário do espaço virtual foi se modificando, assim como sua concepção. De algo leve e descontraído, em que era quase irônico chamar de um negócio, a internet foi logo se adaptando ao que é hoje. Essa perda de descontração e, de certa forma, liberdade, foi uma característica que impactou Roth. Ele menciona, “Acho que também a Internet estava mudando porque as pessoas estavam descobrindo, muito rapidamente, que muito dinheiro poderia ser feito lá.”

Ele também comenta sobre como essa modificação o fez questionar sua carreira artística: “Essa dinâmica mudou totalmente, e foi meio decepcionante assistir, porque meus olhos não previram isso (...) Eu passei por uma fase em que foi decepcionante, e então fiquei meio que questionando minha própria prática artística, tipo, pensando que não preciso que a Internet seja o ponto central da minha prática”

Mesmo ela não sendo o ponto central de todos seus trabalhos artísticos, o início da sua juventude, que de certa forma foi determinada pelo seu uso da internet, trouxe inspirações que até hoje é destacada em suas criações.

Algumas de suas obras podem ser definidas como um trabalho que visualiza a cultura através da tecnologia. Ele é capaz de misturar arte em sua forma estética, com seu interesse pela internet e seu funcionamento.  

 

PROJETOS 

 

Em seu projeto mais longínquo, a série “Landscape” (Paisagens) Evan Roth trabalha com a ideia da fisicalidade da internet, e assim, constrói imagens de paisagem da natureza, modificadas pelo uso da tecnologia. Iniciado em 2014, o americano visitava instalações de cabos submarinos de fibra óptica da internet que emergiram do oceano. 

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Imagem retirada do site Evan-roth.com - Cabos saindo do oceano na Australia

 

Ele menciona sua busca em mudar seu relacionamento e sua forma de pensar com a internet, e como esse projeto foi uma busca por esse movimento. Na época em que o projeto começou, não existiam tantas discussões sobre a infraestrutura da internet como há hoje, o artista relembra. Ele complementa: “E essa foi outra maneira interessante de pensar de forma diferente sobre a web. Em vez de apenas pensar nisso como uma espécie de fenômeno social, pensar nisso como algo físico, e através da compreensão da fisicalidade da web, não apenas como ela funciona tecnicamente, mas onde ela funciona.”

No começo da série, ele utilizava instrumentos de caça fantasma e tirava fotografias em preto e branco das paisagens encontradas. Todavia, ao pesquisar sobre o assunto de forma técnica, ele chegou aos fundamentos das fibras ópticas, e procurou entender as faixas de frequência, o que o levou ao espectro infravermelho.  Essa descoberta modificou o projeto, que passou a ser reproduzido através de imagens na frequência semelhante à internet, por modificações manuais das câmeras.  

 

De outro modo, essa série se destaca em sua vida, que de forma não intencional, se relaciona com o atual funcionamento da internet. Roth explica: “A outra coisa que fiz com aquela série, que foi diferente de outros projetos, foi permitir que fosse um pouco lento. Na minha experiência com artes midiáticas, socialmente, eu diria que há esse impulso de ‘o que vem a seguir? Qual é o próximo?’ (...)“

Sobre a intencionalidade de desacelerar com o projeto, que continua até hoje, ele complementa “ Aquele projeto que foi importante para mim, foi como pensar na lentidão como uma forma de combater alguns dos tipos de impulso que sei que sinto. Acho que muitas pessoas sentem, sempre tendo que seguir em frente rapidamente para a próxima coisa”.​

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Imagem tirada por Alexandre Delmar- exposição em Portugal do projeto "Red Lines with Landscapes"

 

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Imagem por Alexandre Delmar - exposição em Portugal em 2020 

Outro projeto do artista é o intitulado “Since you were born” (desde que você nasceu), em que ele expõe seus dados de navegação na internet, desde o dia que sua segunda filha nasceu, em 29 de junho de 2016, até preencher a Atrium Gallery, contabilizando em torno de quatro meses de pesquisa na rede. 

Do chão ao teto a sala é coberta por imagens. As cores vibrantes que nos prendem na tela de aparelhos tecnológicos tomam outros significados ao serem apresentadas em uma galeria. Utilizando páginas da internet, uma história é traçada da forma mais pessoal possível, ao mesmo tempo, demonstra como a internet passou a traçar a história da nossa vida, através do que consumimos nela no dia a dia. 

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Imagem retirada do site Evan-roth.com- Exposição em Red Brick Art Museum em Beijin, China

 

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Imagem: Fred Dott- Exposição “Give and Take” parte do projeto "Since you were born" na Alemnhã em 2022

Mesmo a tecnologia sendo grande parte de sua arte, ao tratar de sua relação com ela, ele expõe um alívio em não ter nascido nos dias atuais, e ter evitado crescer com as redes sociais, “Eu tenho tantos problemas, como me forçar a não ficar preso nesses pergaminhos de destruição infinita, penso como é para os jovens.”

Mas sua relação com o assunto, deixou de ser algo preto e branco. De fascinado com esse novo mundo em seu início à uma relação turbulenta com sua mudança, atualmente ele se encontra em outro lugar: “Não é que eu ache que seja apenas um lugar incrível e fortalecedor. Eu não acho que seja pura maldade ou algo assim. Mas eu acho que é assim, você sabe, é como qualquer outra coisa, como se você devesse sempre questionar quem se beneficia com o sistema de participação.”


 

NOVO PROJETO

 

Evan Roth varia quando se trata de formas de arte. Ele navega por diferentes criações artísticas, sendo a mais nova delas, a música. Em 2023 ele começou um projeto chamado “Rotary Farm”. Sobre isso, ele comenta: “Para mim, música é algo que estou fazendo apenas como um projeto de paixão.”. Ele mencionou que ao contrário do seu trabalho artístico, no qual leva de forma mais séria e profissional, com a música ele procura se divertir. 

Sobre sua relação com a música, Roth expressa: “A música é incrível (...) Para mim, a música é a arte original, na qual você pode fazer algo divulgá-lo. Você não precisa dizer nada sobre isso. Pode afetar o humor de alguém, pode mudar o pensamento de alguém. Para mim a música é realmente. Não sei. Há algo na música que é muito difícil de descrever e simplesmente poderoso.”

 

Com influências do Pop e no Hip Hop, (artistas como Killer Mike e André 3000 estão em seu repertório musical) ele se vê recorrendo a interesses do passado em seu projeto. Ao discorrer sobre o assunto, ele comenta: “ a música também é estranha, porque é tão baseada na nostalgia, o que geralmente sou crítico, em relação à nostalgia, mas muitas das minhas práticas de ouvir música vêm de crescer com música hip hop, então muitos dos meus pontos de contato para ouvir música pop contemporânea são de escutar muito rap dos anos 80, 90 e início dos anos 2000, o que para mim foi muito interessante.”

 

A obsessão do mundo pela tecnologia, fez com que muitas coisas acabassem mudando junto com sua chegada. Uma delas foi a arte, que como apresentada, é um dos temas principais tratados na obra de Evan Roth. Ao discorrer sobre o significado de arte, Roth desenvolve a ideia da importância de obras que não estão baseadas na necessidade de “resolver os problemas do mundo”. Ele conclui: “Acho que uma coisa à qual estou voltando cada vez mais ultimamente é a sinceridade. Eu acho que se os artistas estão fazendo coisas de um ponto de vista sincero, e estão fazendo algo porque estão entusiasmados com isso e amam isso, para mim, no final das contas, isso comunica mais e isso é mais comovente do que muitas outras coisas.”

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Composto por performances e discursos gravados, evento não é mais o que se espera de uma premiação
por
Victória da Silva
Vitor Nhoatto
|
23/11/2023 - 12h

Estreando seu novo formato totalmente digital e acontecendo em nova data, o Billboard Music Awards 2023 consagrou neste domingo (19) artistas como Karol G, Drake e Taylor Swift. No entanto, formado por vídeos pré-gravados e sem  tapete vermelho ao vivo. A premiação foi marcada pela baixa repercussão midiática e desapontamento com o modelo adotado.

Tradicionalmente realizado nos Estados Unidos, desde 2011, anualmente em maio, o evento promovido pela revista Billboard este ano foi reagendado para substituir o American Music Awards (AMAs). A empresa Dick Clark Production, dona de ambas as premiações, realocou o AMAs para o ano de 2024, o que gerou certa estranheza dos espectadores desde o início.

Somado a isso e a configuração inédita de performances e discursos gravados, o público ainda foi surpreendido pela transmissão não televisionada do evento pela primeira vez, tendo ficado restrita ao site da Billboard. A lista de vencedores foi divulgada durante o evento. No entanto, os artistas já haviam sido informados semanas antes do programa, e já estavam com as estatuetas nos vídeos de agradecimento. 

Performances

Cantora americana Bebe Rexha durante uma performance da música I’m Good (Blue) com os braços abertos em um cenário escuro profundo com fumaça ao fundo e uma orquestra sinfônica. Ela está em frente a um microfone e veste um vestido preto com detalhes em prateado e luvas de renda preta e com um cabelo platinado liso.
Performance de Bebe Rexha da sua música "I'm Good (Blue)” feat. David Guetta. - Foto: Reprodução/Youtube

Abrind os trabalhos da noite de domingo, Karol G apresentou um medley das músicas ‘QLONA’, ‘Labios Mordidos’ e ‘OJOS FERRARI’. Gravada em Los Angeles, a performance da cantora colombiana contou com vários dançarinos e coreografia afiada em um palco coberto por água, sendo marcada por movimentos sensuais e belos efeitos no molhado cenário.

Mesmo com o ‘flop’ do evento, fãs de Mariah Carey conseguiram apreciar a performance da aclamada música natalina ‘All I Want For Christmas Is You’ que teve pela primeira vez uma apresentação em premiações. Além disso, a cantora foi homenageada pelo prêmio Billboard Chart Achievement, já que marcou a lista Hot 100 da Billboard em várias décadas diferentes, em especial com a canção de natal apresentada — que todo final de ano volta a aparecer na parada de sucesso norte-americana.

Com direito à orquestra sinfônica e efeitos cinematográficos, Bebe Rexha entregou uma performance impecável do seu estrondoso sucesso 'I'm Good (Blue)' em parceria com David Guetta. Em seguida, em um cenário diferente e com várias dançarinas, a cantora americana cantou o seu último lançamento em conjunto ao DJ, 'One In A Million', indicada ao Grammys 2024. 

Outro destaque foi a apresentação de Tate McRae com a música 'Greedy', que viralizou no TikTok recentemente e domina as paradas de sucesso do mundo todo. Gravada em um hotel em Los Angeles, a performance foi marcada pela intensa coreografia por parte de Tate e das dezenas de dançarinos.

Para a felicidade dos stays, o grupo sul-coreano Stray Kids apresentou as faixas “S-Class” e “LALALA” com uma performance coreografada, figurinos impactantes e vários dançarinos. Mesmo não sendo ao vivo, a apresentação foi um marco para os fãs do octeto e para o próprio grupo de K-pop, já que foi sua estreia no palco da Billboard Music Awards.

Sendo o maior vencedor da edição deste ano com 11 estatuetas no total, o cantor country Morgan Wallen também se apresentou. Envolvido em polêmicas com falas racistas em 2021, ele fechou a premiação cantando sua música em homenagem ao time de baseball Atlanta Braves intitulada '98 Braves'. 

Premiações

Cantora norte-americana Karol G em um vestido de látex quase transparente bem colado ao corpo com cabelo loiro molhado segurando um troféu do Billboard Music Awards na mão esquerda com o braço para baixo, e com um microfone na mão direita para cima ao comemorar a recepção do prêmio em um estúdio de gravação totalmente branco com luzes dando um efeito degradê levemente alaranjado
Karol G durante vídeo de agradecimento ao receber prêmios no BBMAs 2023. -  Foto: Gilbert Flores 

Mesmo com a informação de que os ganhadores da BBMAs haviam sido notificados com antecedência sobre seus prêmios e não com os gritos e reação do público, ainda houve a curiosidade de quais foram os principais vencedores. De várias partes do mundo, os ganhadores enviaram vídeos já com os troféus em mãos, muitos nos cenários de suas performances e com o mesmo look do tapete vermelho.

Nessa noite de domingo, Taylor Swift levou para casa 10 das 20 estatuetas que estava concorrendo, se igualando ao rapper Drake como artista com mais BBMAs, cada um com 39 no total. Ela faturou categorias como Melhor Artista e Melhor Música em Vendas com 'Anti-Hero'. Enquanto isso, o rapper norte-americano ganhou 5 das 14 indicações que teve, dentre elas Melhor Artista de Rap e Melhor Artista Masculino de Rap. 

Tendo sido o grande vencedor da noite, o cantor Morgan Wallen ganhou 11 categorias das 17 indicações que teve, incluindo: Melhor Artista Masculino, Melhor Álbum da Billboard 200 com ‘One Thing at a Time’ e ainda, Melhor Música Hot 100 e Melhor Música em Streaming com a canção “Last Night”.

Zach Bryan se destacou ganhando 4 prêmios, dentre eles Melhor Artista Novo e Melhor Álbum de Rock com “American Heartbreak”. Além disso, Karol G marcou presença além da performance ao faturar dois prêmios, sendo eles Melhor Artista Feminina Latina e Melhor Artista Latino de Turnê, enquanto Bebe Rexha junto a David Guetta levou em Melhor Música Dance/Eletrônica por I'm Good (Blue).

SZA ganhou 4 das 17 categorias em que havia sido indicada, incluindo Melhor Artista de R&B, Melhor Artista Feminina de R&B, Melhor Álbum de R&B com ‘SOS’ e Melhor Música de R&B com a faixa “Kill Bill”. The Weeknd também brilhou na edição deste ano, recebendo a estatueta de Melhor Artista Masculino de R&B.

No gospel, pela terceira vez consecutiva, Kanye West ganhou a categoria de Melhor Artista Gospel, causando um certo alvoroço nas redes sociais. O rapper competiu pela estatueta devido às suas composições de Hip-Hop Cristão presentes no álbum “Jesus is King” de 2019 e “Donda” de 2021. Como em todas as categorias da premiação, somente o desempenho em vendas e streams nas plataformas musicais é levado em consideração, não havendo votação aberta. 

Ganhando como Melhor Trilha Sonora, “Barbie: The Album” recebeu prestígio depois de todo o sucesso cinematográfico do filme de Greta Gerwig. Contando com artistas como Sam Smith, Dua Lipa, Tame Impala e Nicki Minaj, o trabalho também está indicado ao Grammys 2024.

Uma polêmica que repercutiu entre os kpoppers foi a nova categoria de Melhor Música de K-pop, que teve como ganhador o single “Seven” do cantor Jungkook em parceria com a rapper norte-americana Latto. No momento em que o prêmio foi anunciado, somente a imagem da cantora aparece, causando revolta nas armys que tanto admiram o compositor sul-coreano.

Abaixo a lista completa de vencedores das 71 categorias:

MELHOR ARTISTA
Drake
Luke Combs
Morgan Wallen
SZA
Taylor Swift (VENCEDORA)

ARTISTA REVELAÇÃO
Bailey Zimmerman
Ice Spice
Jelly Roll
Peso Pluma
Zach Bryan (VENCEDOR)

MELHOR ARTISTA MASCULINO
Drake
Luke Combs
Morgan Wallen (VENCEDOR)
The Weeknd
Zach Bryan

MELHOR ARTISTA FEMININA
Beyoncé
Miley Cyrus
Olivia Rodrigo
SZA
Taylor Swift (VENCEDORA)

MELHOR DUO/GRUPO
Eslabon Armado
Fifty Fifty
Fuerza Regida (VENCEDOR)
Grupo Frontera
Metallica

MELHOR ARTISTA BILLBOARD 200
Drake
Luke Combs
Morgan Wallen
SZA
Taylor Swift (VENCEDORA)

MELHOR COMPOSITOR HOT 100 [NOVA CATEGORIA]
Ashley Gorley
Jack Antonoff
SZA
Taylor Swift (VENCEDORA)
Zach Bryan

MELHOR PRODUTOR HOT 100 [NOVA CATEGORIA]
Jack Antonoff
Joey Moi (VENCEDOR)
Metro Boomin
Taylor Swift
Zach Bryan

MELHOR ARTISTA HOT 100
Drake
Luke Combs
Morgan Wallen (VENCEDOR)
SZA
Taylor Swift

MELHOR ARTISTA – STREAMING
Drake
Morgan Wallen (VENCEDOR)
SZA
Taylor Swift
Zach Bryan

MELHOR ARTISTA – VENDAS
Jason Aldean
Miley Cyrus
Morgan Wallen
Oliver Anthony Music
Taylor Swift (VENCEDORA)

MELHOR ARTISTA – RÁDIO
Miley Cyrus
Morgan Wallen
SZA
Taylor Swift (VENCEDORA)
The Weeknd

ARTISTA GLOBAL 200
Bad Bunny
Morgan Wallen
SZA
Taylor Swift (VENCEDORA)
The Weeknd

ARTISTA GLOBAL (EXCLUSIVO NOS EUA)
Bad Bunny
Ed Sheeran
NewJeans
Taylor Swift (VENCEDORA)
The Weeknd

MELHOR ARTISTA R&B
Beyoncé
Chris Brown
Rihanna
SZA (VENCEDORA)
The Weeknd

MELHOR ARTISTA R&B MASCULINO
Chris Brown
Miguel
The Weeknd (VENCEDOR)

MELHOR ARTISTA R&B FEMININA
Beyoncé
Rihanna
SZA (VENCEDORA)

MELHOR TURNÊ R&B
Beyoncé (VENCEDORA)

Bruno Mars
The Weeknd

MELHOR ARTISTA RAP
21 Savage
Drake (VENCEDOR)
Lil Baby
Metro Boomin
Travis Scott

MELHOR ARTISTA RAP MASCULINO
21 Savage
Drake (VENCEDOR)
Travis Scott

MELHOR ARTISTA RAP FEMININA
Doja Cat
Ice Spice
Nicki Minaj (VENCEDORA)

MELHOR TURNÊ RAP
50 Cent
Drake (VENCEDOR)
Snoop Dogg & Wiz Khalifa

MELHOR ARTISTA COUNTRY
Bailey Zimmerman
Luke Combs
Morgan Wallen (VENCEDOR)
Taylor Swift
Zach Bryan

MELHOR ARTISTA COUNTRY MASCULINO
Luke Combs
Morgan Wallen (VENCEDOR)
Zach Bryan

MELHOR ARTISTA COUNTRY FEMININA
Lainey Wilson
Megan Moroney
Taylor Swift (VENCEDORA)

MELHOR DUO/GRUPO COUNTRY
Old Dominion
Parmalee
Zac Brown Band (VENCEDOR)

MELHOR TURNÊ COUNTRY
George Strait
Luke Combs
Morgan Wallen (VENCEDOR)

MELHOR ARTISTA ROCK
Jelly Roll
Noah Kahan
Stephen Sanchez
Steve Lacy
Zach Bryan (VENCEDOR)

MELHOR DUO/GRUPO ROCK [NOVA CATEGORIA]
Arctic Monkeys (VENCEDOR)

Foo Fighters
Metallica

MELHOR TURNÊ ROCK
Coldplay (VENCEDOR)

Depeche Mode
Elton John

MELHOR ARTISTA LATINO
Bad Bunny (VENCEDOR)

Eslabon Armado
Fuerza Regida
Karol G
Peso Pluma

MELHOR ARTISTA LATINO MASCULINO
Bad Bunny (VENCEDOR)

Peso Pluma
Rauw Alejandro

MELHOR ARTISTA LATINA FEMININA
Karol G (VENCEDORA)

ROSALÍA
Shakira

MELHOR DUO/GRUPO LATINO
Eslabon Armado
Fuerza Regida (VENCEDOR)
Grupo Frontera

MELHOR TURNÊ LATINA
Daddy Yankee
Karol G (VENCEDORA)
RBD

MELHOR ARTISTA GLOBAL K-POP [NOVA CATEGORIA]
Jimin
NewJeans (VENCEDOR)
Stray Kids
TOMORROW X TOGETHER
TWICE

MELHOR TURNÊ K-POP [NOVA CATEGORIA]
BLACKPINK (VENCEDOR)

SUGA
TWICE

MELHOR ARTISTA AFROBEATS [NOVA CATEGORIA]
Burna Boy (VENCEDOR)

Libianca
Rema
Tems
Wizkid

MELHOR ARTISTA DANCE/ELETRÔNICA
Beyoncé (VENCEDORA)

Calvin Harris
David Guetta
Drake
Tiësto

MELHOR ARTISTA CRISTÃO
Brandon Lake
Elevation Worship
for KING & COUNTRY
Lauren Daigle (VENCEDORA)
Phil Wickham

MELHOR ARTISTA GOSPEL
CeCe Winans
Elevation Worship
Kanye West (VENCEDOR)
Kirk Franklin
Maverick City Music

ÁLBUM BILLBOARD 200
Drake & 21 Savage, Her Loss
Metro Boomin, HEROES & VILLAINS
Morgan Wallen, One Thing at a Time (VENCEDOR)
SZA, SOS
Taylor Swift, Midnights

MELHOR TRILHA SONORA
Barbie: The Album (VENCEDORA)

Pantera Negra: Wakanda para Sempre
ELVIS
Homem-Aranha Através do Aranhaverso
Top Gun: Maverick

MELHOR ÁLBUM R&B
Beyoncé, RENAISSANCE
Brent Faiyaz, WASTELAND
Drake, Honestly, Nevermind
Steve Lacy, Gemini Rights
SZA, SOS (VENCEDOR)

MELHOR ÁLBUM RAP
Drake & 21 Savage, Her Loss (VENCEDOR)

Future, I Never Liked You
Lil Baby, It’s Only Me
Metro Boomin, HEROES & VILLAINS
Travis Scott, UTOPIA

MELHOR ÁLBUM COUNTRY
Luke Combs, Gettin’ Old
Luke Combs, Growin’ Up
Morgan Wallen, One Thing at a Time (VENCEDOR)
Taylor Swift, Speak Now (Taylor’s Version)
Zach Bryan, American Heartbreak

MELHOR ÁLBUM ROCK
HARDY, the mockingbird & THE CROW
Jelly Roll, Whitsitt Chapel
Noah Kahan, Stick Season
Steve Lacy, Gemini Rights
Zach Bryan, American Heartbreak (VENCEDOR)

MELHOR ÁLBUM LATINO
Bad Bunny, Un Verano Sin Ti (VENCEDOR)

Eslabon Armado, DESVELADO
Ivan Cornejo, Dañado
Karol G, MAÑANA SERÁ BONITO
Peso Pluma, GÉNESIS

MELHOR ÁLBUM K-POP [NOVA CATEGORIA]
Jimin, FACE
NewJeans, 2nd EP ‘Get Up’
Stray Kids, 5-STAR (VENCEDOR)
TOMORROW X TOGETHER, The Name Chapter: TEMPTATION
TWICE, READY TO BE: 12th Mini Album

MELHOR ÁLBUM DANCE/ELETRÔNICO
Beyoncé, RENAISSANCE (VENCEDOR)

Drake, Honestly, Nevermind
ILLENIUM, ILLENIUM
Kim Petras, Feed the Beast
Tiësto, DRIVE

MELHOR ÁLBUM CRISTÃO
Anne Wilson, My Jesus (VENCEDOR)

Brandon Lake, House of Miracles
CAIN, Rise Up
Elevation Worship, LION
Lauren Daigle, Lauren Daigle

MELHOR ÁLBUM GOSPEL
Jonathan McReynolds, My Truth
Maverick City Music x Kirk Franklin, Kingdom Book One (VENCEDOR)
Tye Tribbett, All Things New
Whitney Houston, I Go to the Rock: The Gospel Music of Whitney Houston
Zacardi Cortez, Imprint (Live in Memphis)

MÚSICA HOT 100
Metro Boomin, The Weeknd & 21 Savage, “Creepin’”
Miley Cyrus, “Flowers”
Morgan Wallen, “Last Night” (VENCEDORA)
SZA, “Kill Bill”
Taylor Swift, “Anti-Hero”

MELHOR MÚSICA – STREAMING
Miley Cyrus, “Flowers”
Morgan Wallen, “Last Night” (VENCEDORA)
SZA, “Kill Bill”
Taylor Swift, “Anti-Hero”
Zach Bryan, “Something in the Orange”

MÚSICA MAIS VENDIDA
Jason Aldean, “Try That in a Small Town”
Jimin, ‘Like Crazy”
Miley Cyrus,“Flowers”
Oliver Anthony Music, “Rich Men North of Richmond”
Taylor Swift, “Anti-Hero” (VENCEDORA)

MELHOR MÚSICA – RÁDIO
Metro Boomin, The Weeknd & 21 Savage, “Creepin’”
Miley Cyrus, “Flowers” (VENCEDORA)
Rema & Selena Gomez, “Calm Down”
Taylor Swift, “Anti-Hero”
The Weeknd & Ariana Grande “Die for You”

MELHOR COLABORAÇÃO
David Guetta & Bebe Rexha, “I’m Good (Blue)”
Metro Boomin, The Weeknd & 21 Savage, “Creepin’” (VENCEDORA)
Rema & Selena Gomez, “Calm Down”
Sam Smith & Kim Petras, “Unholy”
The Weeknd & Ariana Grande, “Die for You”

MÚSICA GLOBAL 200
Miley Cyrus, “Flowers” (VENCEDORA)

Rema & Selena Gomez, “Calm Down”
SZA, “Kill Bill”
Taylor Swift, “Anti-Hero”
The Weeknd & Ariana Grande, “Die for You”

MÚSICA GLOBAL (EXCLUSIVO NOS EUA)
David Guetta & Bebe Rexha, “I’m Good (Blue)”
Harry Styles, “As It Was”
Miley Cyrus, “Flowers” (VENCEDORA)
Rema & Selena Gomez, “Calm Down”
The Weeknd & Ariana Grande, “Die for You”

MELHOR MÚSICA R&B
Metro Boomin, The Weeknd & 21 Savage, “Creepin’”
Miguel, “Sure Thing”
The Weeknd & Ariana Grande, “Die for You”
SZA, “Kill Bill” (VENCEDORA)
SZA, “Snooze”

MELHOR MÚSICA RAP
Coi Leray, “Players”
Drake & 21 Savage, “Rich Flex” (VENCEDORA)
Gunna, “fukumean”
Lil Durk ft. J. Cole, “All My Life”
Toosii, “Favorite Song”

MELHOR MÚSICA COUNTRY
Bailey Zimmerman, “Rock and a Hard Place”
Luke Combs, “Fast Car”
Morgan Wallen, “Last Night” (VENCEDORA)
Morgan Wallen, “You Proof”
Zach Bryan, “Something in the Orange”

MELHOR MÚSICA ROCK
Jelly Roll, “Need A Favor”
Stephen Sanchez, “Until I Found You”
Steve Lacy, “Bad Habit”
Zach Bryan ft. Kacey Musgraves, “I Remember Everything”
Zach Bryan, “Something in the Orange” (VENCEDORA)

MELHOR MÚSICA LATINA
Eslabon Armado x Peso Pluma, “Ella Baila Sola” (VENCEDORA)

Fuerza Regida x Grupo Frontera, “Bebe Dame”
Grupo Frontera x Bad Bunny, “un x100to”
Karol G & Shakira, “TQG”
Yng Lvcas x Peso Pluma, “La Bebe”

MELHOR MÚSICA K-POP [NOVA CATEGORIA]
Fifty Fifty, “Cupid”
Jimin, “Like Crazy”
Jungkook ft. Latto, “Seven” (VENCEDORA)
NewJeans, “Ditto”
NewJeans, “OMG”

MELHOR MÚSICA AFROBEATS [NOVA CATEGORIA]
Ayra Starr, “Rush”
Libianca, “People”
Oxlade, “KU LO SA”
Rema & Selena Gomez, “Calm Down” (VENCEDORA) 
Victony, Rema, & Tempoe ft. Don Toliver, “Soweto”

MELHOR MÚSICA DANCE/ELETRÔNICA
Bizarrap & Shakira, “Shakira: Bzrp Music Sessions, Vol. 53”
David Guetta, Anne-Marie & Coi Leray, “Baby Don’t Hurt Me”
David Guetta & Bebe Rexha, “I’m Good (Blue)” (VENCEDORA)
Elton John & Britney Spears, “Hold Me Closer”
Tiësto ft. Tate McRae, “10:35”

MELHOR MÚSICA CRISTÃ
Brandon Lake, “Gratitude” (VENCEDORA)
Chris Tomlin, “Holy Forever”
for KING & COUNTRY with Jordin Sparks, “Love Me Like I Am”
Lauren Daigle, “Thank God I Do”
Phil Wickham, “This Is Our God”

MELHOR MÚSICA GOSPEL
CeCe Winans, “Goodness of God” (VENCEDORA)

Crowder & Dante Bowe ft. Maverick City Music, “God Really Loves Us”
Elevation Worship ft. Chandler Moore & Tiffany Hudson, “More Than Able”
Maverick City Music & Kirk Franklin ft. Brandon Lake & Chandler Moore, “Fear is Not My Future”
Zacardi Cortez, “Lord Do It for Me (Live in Memphis)”

Entenda por quê a 15a. retomada indígena foi marcada pela resistência e quais as dificuldades encontradas por alunos indígenas da PUC-SP
por
Eduarda Teixeira Basso
Gusthavo Sampaio
Maria Clara Aoki
|
21/11/2023 - 12h

A 15ª Retomada Indígena ocorreu nos dias 9 e 10 de novembro na PUC-SP, no Campus Monte Alegre. O evento, que teve como tema “Decolonialidade, Terra e Ancestralidade”,  tem um papel importante para os indígenas que estudam na universidade, e o ato procura mostrar a diversidade que a cultura do grupo traz para o ambiente acadêmico. Assim, a reportagem em vídeo a seguir mostra como foi a décima quinta retomada, e sua magnitude.

 

Mostra em homenagem a Othon Bastos e peça sobre Bossa Nova estão entre as opções culturais
por
Giulia Palumbo
|
20/11/2023 - 12h

À medida que o ano se aproxima do fim, muitas pessoas estão planejando escapar da agitação da cidade e aproveitar os dias de folga. No entanto, para aqueles que optarem por ficar em São Paulo no fim de semana, há diversas oportunidades para relaxar e explorar a vida cultural da capital. Aqui estão cinco opções de passeios culturais gratuitos para aproveitar durante o fim de semana.


6ª Mostra de Dança

O evento chega à sua última semana, que neste ano tem como tema a memória do corpo. Na programação estão as apresentações de obras como "D’Existir", da coreógrafa pernambucana Mariana Muniz, "Movendo o Solo de Terrenos Submersos", do baiano Neemias Santana, "CorpoCatimbó", do multiartista cearense Zé Viana Junior e "Angelim Vermelho", da coreógrafa amazonense Francis Baiardi, entre outros. As apresentações acontecem no palco e na calçada. 

Onde: Itaú Cultural - av. Paulista, 149, Bela Vista, região central. De terça a sábado, das 11h às 20h; domingo e feriados, das 11h às 19h. 

90 Anos de Othon Bastos

A mostra celebra as nove décadas de vida do ator baiano com a exibição de alguns filmes clássicos de sua trajetória, entre eles o histórico "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, "Triste Trópico", de Arthur Omar, "Bicho de Sete Cabeças", de Laís Bodanzky e "S. Bernardo", de Leon Hirszman.

Onde: Cinemateca Brasileira - lgo. Senador Raul Cardoso, 207, Vila Clementino. De sexta-feira as 19h, sábado das 16h às 19h30 e domingo às 18h. 

Foto Reprodução

Bardot

Os amantes do cinema clássico da primeira metade do século 20 poderão acompanhar a exibição gratuita de "Bardot", série que narra a ascensão meteórica da atriz Brigitte Bardot na França do pós-guerra. A série busca explorar os caminhos que tornaram a atriz uma estrela mundial e também aqueles que fizeram com que ela se tornasse uma figura reclusa, avessa à vida pública e que coleciona acusações de antissemitismo e racismo.

Onde: Cine Marquise - av. Paulista, 2.073, Cerqueira César, região oeste. De sábado e domingo, das 18h às 20h.

Bossa Nova Cabaret

Livremente inspirado em fatos e passagens da história da criação da bossa nova, o espetáculo é uma comédia de variedades retratada em formato de um show, que traz ainda personagens e músicas do movimento fundado por Johnny Alf, João Gilberto e Antônio Carlos Jobim. A produção é do grupo Circo Grafitti e tem no elenco nomes como Rosi Campo, Conrado Caputo e Rachel Ripani.

Onde: Teatro do Sesi - av. Paulista, 1.313, Cerqueira César, região oeste. De quinta a sábado, às 20h, aos domingos a partir das 19h. 

Foto Reprodução
Elenco da peça de teatro que promete entreter o público (foto divulgação)

Divas do Jazz


A cantora Graça Cunha interpreta, como o título do show faz supor, o repertório de divas do jazz americano, entre elas Ella Fitzgerald, Billie Holiday, Sarah Vaughan e Nina Simone. A diva soul Aretha Franklin entra no repertório também, ao lado de nomes contemporâneos do pop jazz, como Norah Jones e Diana Krall. Na setlist, clássicos como "Fever", "My Baby Just Cares for Me" e "Night and Day".

Onde: Sesc Campo Limpo - r. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, Chácara Nossa Senhora do Bom Conselho, região sul. De sexta-feira, às 20h

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