Compositor e cantor vivia com sequelas decorrentes de um AVC que sofreu em março de 2017
por
Bianca Novais
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08/08/2025 - 12h

A família de Arlindo Cruz anunciou a morte do compositor, cantor e instrumentista nesta sexta-feira (8), através das redes sociais do artista. Considerado um dos maiores sambistas do país, Arlindo vivia com a saúde debilitada desde março de 2017, devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico.

“Mais do que um artista, Arlindo foi um poeta do samba, um homem de fé, generosidade e alegria, que dedicou sua vida a levar música e amor a todos que cruzaram seu caminho", diz a nota de falecimento. O sambista morreu no hospital Barra D'Or, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

 

 

Arlindo Domingos da Cruz Filho nasceu na capital fluminense em 14 de setembro de 1958, no bairro de Madureira, Zona Norte da cidade. Em homenagem a ele, escreveu uma de suas canções mais conhecidas, “Meu Lugar”, parte do álbum “Hoje tem samba” (2002).

Tocava cavaquinho, banjo e ainda na juventude começou a se apresentar profissionalmente, enquanto estudava teoria musical na escola Flor do Méier. Nesse período, foi apadrinhado musicalmente por Candeia, outro renomado sambista carioca.

Estudou na escola preparatória para Cadetes do Ar aos 15 anos, em Barbacena (MG), mas logo voltou ao Rio. Passou a frequentar a roda de samba do Cacique de Ramos, onde tocou com Jorge Aragão, Beth Carvalho, Ubirany e Almir Guineto. Lá, conheceu Zeca Pagodinho e Sombrinha, que, à época, também eram revelações no mundo do samba.

Escreveu algumas músicas para outros intérpretes - “Lição de Malandragem” (David Correa), “Grande Erro” (Beth Carvalho), “Novo Amor” (Alcione) - antes de entrar no Grupo Fundo de Quintal, em 1981.

 

 

Ganhou notoriedade nacional durante os 12 anos na banda e gravou sucessos como “Só Pra Contrariar”, “O Mapa da Mina” e “Primeira Dama”. Em 1993, seguiu carreira solo e continuou nos holofotes, com várias músicas em parceria com outros gigantes do samba. Entre seus álbuns de maior destaque recente estão “MTV ao Vivo Arlindo Cruz” (2009) e “Batuques do Meu Lugar” (2012).

Sombrinha foi uma de suas parcerias mais frutíferas. Escreveram “O Show Tem Que Continuar” e “Alto Lá", também com Zeca Pagodinho. Com este, assinou a autoria de sucessos atemporais da música brasileira como “Bagaço da Laranja”, “Dor de Amor” e “Camarão que Dorme a Onda Leva".

 

Sombrinha e Arlindo Cruz em apresentação. Imagem: Instagram @arlindocruzobem.
Sombrinha e Arlindo Cruz em apresentação. Imagem: Instagram @arlindocruzobem.

 

Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho cantando juntos. Imagem: Instagram @arlindocruzobem.
Arlindo Cruz e Zeca Pagodinho cantando juntos. Imagem: Instagram @arlindocruzobem.

 

Arlindo compôs mais de 500 músicas, segundo seu site oficial, incluindo sambas-enredo para escolas de samba do Rio de Janeiro: Grande Rio, Vila Isabel, Leão de Nova Iguaçu e Império Serrano, sua escola de coração e que o homenageou no enredo do carnaval de 2023. Mesmo com a saúde fragilizada, ele participou do desfile no último carro alegórico, com ajuda de amigos e familiares.

Em 2015, ganhou o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Músico de Samba e é reconhecido como um dos responsáveis pela revitalização do gênero nos anos 1980. Seu último lançamento foi ao lado do filho Arlindinho, em 2017, gravado pouco antes de sofrer o AVC.

Arlindo Cruz em carro alegórico da Império Serrano, durante desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro no carnaval de 2023. Imagem: Instagram @arlindocruzobem.
Arlindo Cruz em carro alegórico da Império Serrano, durante desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro no carnaval de 2023. Imagem: Instagram @arlindocruzobem.

 

Ele foi apelidado de “o sambista perfeito” por amigos e admiradores, em referência a uma de suas composições, em parceria com Nei Lopes. O apelido virou o título da biografia do músico, escrita pelo jornalista Marcos Salles e publicada em junho deste ano.

Arlindo Cruz era candomblecista, filho de Xangô, e atuava contra a intolerância religiosa. Ele deixa esposa, Babi Cruz, e três filhos: Arlindinho, Flora e Kauan.

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Banda mineira trouxe show inédito para a capital paulista com mistura de sentimentos e surpresas
por
Giovanna Britto
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06/08/2025 - 12h

No último sábado (02) a banda Lagum se apresentou no Espaço Unimed com a turnê “As cores, as curvas e as dores do mundo”. Com ingressos esgotados, o espetáculo contou com todas as músicas do novo álbum, que dá nome à  apresentação, e com diversos outros hits do grupo, como “Deixa”, “Oi”, “Ninguém me ensinou” e “Bem melhor”.

Banda Lagum no palco do Espaço Unimed
Banda Lagum durante show no Espaço Unimed. Foto: Reprodução/Instagram/@lagum

O quinto disco, lançado em maio de 2025, teve uma recepção calorosa pelos fãs e gerou expectativas em torno da subida de Pedro, Chico, Jorge e Zani ao palco. Cada momento do show condiz com a proposta da nova fase da banda: questionar o mundo moderno, ao mesmo tempo em que aproveita o momento e enxerga a beleza no cotidiano.

Em entrevista à AGEMT, Pedro Calais, o vocalista, comenta sobre a experiência: “A vida é agora, a gente só tem essa chance de viver e não vamos nos privar de fazer uma coisa maneira, de estar com as pessoas que querem o nosso bem e pessoas que queremos o bem, como nossos fãs”.

O pré-show já exalava a energia do que estava por vir, com uma setlist, que ia de Charlie Brown Jr. até Jão. Com a entrada marcada para às 22:30, o grupo manteve a exaltação do público com “Eterno Agora”, “Dançando no escuro” e “Universo de coisas que desconheço”, a última em parceria com a dupla AnaVitória, presente na plateia para apoiar os amigos. 

Atenciosos, os músicos estavam atentos ao bem-estar do público e parando as canções para pedir ajuda aos socorristas quando necessário. Os momentos de conexão foram compostos de falas com piadas internas entre a fanbase - como a ausência do hit queridinho dos fãs “Fifa” - até ao chá revelação de Chico, baixista, que espera uma menina com a esposa e influenciadora Marina Gomes.

Baixista Chico falando ao microfone enquanto coloca a mão na barriga da sua esposa grávida Marina
Foto: Reprodução/Instagram/@portallagum

 

Pedro também comentou sobre essa relação cada vez mais próxima entre os fãs: “De uma hora pra outra, a gente começou a ser visto como artista, como alguém importante. Essa quebra de mostrar para as pessoas que o que a gente tá fazendo é pela essência, é pelo produto musical em si, vai total de encontro com o nosso conceito. É descer um pouco dessa coisa da cabeça de, ‘pô, tamo querendo fazer isso aqui pra tá aqui em cima’, sabe? Vai bem de encontro com o que a gente tá propondo”.

O momento mais esperado da noite foi com a penúltima música “A cidade”, terceira faixa do novo álbum, que viralizou  no TikTok com pessoas retratando perdas e saudades de entes queridos. A emoção tomou conta do público, que cantava e chorava por todo o Espaço.

Visão ampla do palco, telões e plateia no espaço Unimed
Visão do fundo na plateia com Pedro interagindo no microfone. Foto: AGEMT/Giovanna Britto

 

Algumas canções, como “Tô de olho”, possuem sonoridades diferentes das gravações divulgadas nas plataformas digitais. Isso complementa a sensação de estar presenciando algo especial, pensado com carinho e a dedo.  Esses aspectos reafirmam mais uma vez a intenção do grupo de fazer com que as pessoas se conectem com o agora, vivenciando momentos marcantes e de forma original.

O show, sem dúvida, é uma experiência emocional e musical única. A escolha das performances e timbres é preparada exclusivamente para cada noite e cidade, de forma a impactar e proporcionar um momento sensorial muito mais imersivo. A Lagum volta à cidade de São Paulo no dia 3 de outubro para uma data extra devido à grande procura de ingressos.

Painel fotográfico com a divulgação da turnê "As cores, as curvas e as dores do mundo" e patrocínios do show.
Painel de divulgação da turnê para tirar fotos. Foto: AGEMT/Giovanna Britto

 

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Banda se apresenta em fevereiro de 2026; taxas extras geram críticas e frustrações entre os fãs
por
Maria Clara Palmeira
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27/06/2025 - 12h

A espera acabou! Na segunda-feira (23), foi anunciado que, após 17 anos, a banda americana My Chemical Romance retornará ao Brasil em 2026 pela segunda vez. O único show da banda em solo brasileiro será no dia 5 de fevereiro, no Allianz Parque, em São Paulo, como parte de sua turnê pela América Latina. 

A apresentação contará com a abertura da banda sueca The Hives e irá reunir brasileiros que acompanham a trajetória do grupo desde os anos 2000.

Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance
Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance


Formada em Nova Jersey nos Estados Unidos, em 2001, o My Chemical Romance tornou-se uma das bandas mais representativas do rock alternativo e símbolo do movimento emo. A formação atual é composta por Gerard Way nos vocais, Ray Toro e Frank Iero na guitarra, e Mikey Way no baixo.

O grupo lançou seu álbum de estreia, “I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love”, em 2002, mas o sucesso internacional veio em 2004, com “Three Cheers for Sweet Revenge”. No entanto, foi em 2006 com o disco “The Black Parade” que a banda atingiu o auge. O single “Welcome to the Black Parade” se tornou um hino da geração emo, alcançando o primeiro lugar nas paradas britânicas e consolidando o grupo no cenário global.

Após diversos sucessos, a banda entrou em hiato e anunciou sua separação em março de 2013. O retorno foi anunciado em outubro de 2019, com um show em Los Angeles. Em 2022, após dois anos de adiamentos devido à pandemia, a banda embarcou em uma extensa turnê, passando pelos EUA, Europa, Oceania e Ásia.

Desde a quarta-feira (25), início da pré-venda, fãs relataram insatisfação com o preço dos ingressos, que variam entre R$ 197,50 e R$ 895,00, além das cobranças de taxas adicionais. A revolta se intensificou com a cobrança da taxa de processamento, considerada uma novidade pela bilheteria oficial, a Eventim. A empresa alegou que essa tarifa garante a segurança dos dados dos consumidores, mas a justificativa não convenceu o público. 


Mesmo com a revolta, a expectativa de alta demanda se confirmou: a venda geral, aberta nesta quinta-feira (27) ao meio-dia, resultou em ingressos esgotados em 10 minutos.

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Nova exposição na Pinacoteca Contemporânea revela o papel político da pop arte brasileira no período de ditadura.
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Maria Luiza Pinheiro Reining
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25/06/2025 - 12h

Por trás da explosão de cores, imagens familiares e estética publicitária da pop art brasileira, havia ruído, ambiguidade e protesto. Essa é a premissa da exposição Pop Brasil: Vanguarda e Nova Figuração, 1960-70, em cartaz na nova sede da Pinacoteca Contemporânea, em São Paulo. Mais do que uma exibição de obras pop, a mostra constrói um retrato crítico de uma década marcada por ditadura, censura e modernização desigual, e de como a arte respondeu a esse cenário.

A exposição celebra os sessenta anos das mostras Opinião 65 e Propostas 65, marcos da virada estética e política na produção brasileira. O percurso curatorial, assinado por Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, reúne obras que reagiram diretamente ao avanço da indústria cultural, à opressão do regime militar e à transformação dos modos de vida. Em vez de apenas absorver os códigos da cultura de massa, os artistas incorporaram sua linguagem para tensionar o que ela ocultava: a violência da ditadura, o apagamento de subjetividades e a precarização das relações sociais.

Contra a censura
Tônia Carreiro, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Benghel e Cacilda Becker protestam contra censura, em 1968

A ideia de que “a pop arte é o braço avançado do desenvolvimento industrial das grandes economias” é ressignificada no Brasil, onde a modernização industrial coexistia com a informalidade, a desigualdade e a repressão. Em vez do otimismo norte-americano, a arte pop brasileira surge como crítica: reapropria slogans, transforma marginais em heróis, imprime silhuetas de bandeiras como gesto de manifestação coletiva. A visualidade sedutora do consumo encontra a resistência política camuflada nas superfícies gráficas.

A exposição percorre núcleos como Poder e Resistência, Desejo e Trivialidade, Criminosos e Cultura Marginal, entre outros. Em comum, todos os conjuntos partem de imagens produzidas ou apropriadas do cotidiano: televisão, jornal, embalagem; para apontar fissuras entre aparência e estrutura. Hélio Oiticica, Rubens Gerchman, Wanda Pimentel, Antonio Manuel e muitos outros traduzem a tensão entre censura e invenção por meio de performances, happenings e obras gráficas que confundem arte e ação direta.

Helio Oiticica
Hélio Oiticica, 1968

Se nos Estados Unidos a pop art celebrava o consumo, no Brasil ela revelou o que havia por trás dele. A mostra explicita como a arte brasileira dos anos 1960 e 70 operou sob risco, incorporando elementos populares para criticar os próprios instrumentos de controle e espetáculo.

Mais do que rever o passado, Pop Brasil propõe um exercício de leitura do presente. Diante da repetição de discursos autoritários, da estetização da política e da crise na democracia, o gesto pop reaparece como estratégia de sobrevivência, uma forma de dizer muito com imagens que, à primeira vista, parecem dizer pouco.

 

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A incerteza quanto ao fim das salas de cinema e início da diminuição em massa de consumidores
por
Chiara Renata Abreu
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18/06/2025 - 12h

A recente chegada dos streamings pode acabar com os cinemas. Internacionalmente, as plataformas têm se mostrado cada vez mais aptas a abalar seus concorrentes. 

Depois da pandemia, os donos dos cinemas sentiram a diminuição de movimento, que preocupa não só a indústria, mas a sociedade em si. Filmes e curtas fazem parte da formação da cultura de civilizações, e a incerteza de sua existência atormenta. Os streamings ganharam força no período de quarentena, ocupando o espaço que as salas obtinham. O conforto de estar em sua própria casa, poder parar o filme a qualquer momento e a variedade no catálogo são alguns dos principais motivos do aumento da modalidade segundo pesquisas da Cinepop, site especializado em cinema. 

De acordo com pesquisas da revista O Globo, a área do cinema conseguiu em 2023 superar as dificuldades e recuperar alguns de seus fregueses, mas os números seguem abaixo do que estavam antes da pandemia. Segundo o analista de mercado Marcelo J. L. Lima em entrevista para a revista, a crise é mundial, com ressalvas em países como França, Índia, Coreia do Sul e China, que tem menor influência de Hollywood. Ainda, a reportagem aponta que parte da fraqueza hoje encontrada na indústria se fez depois de 1980, a partir do início da migração dos cinemas de rua para os de shopping. Em 2008 apenas 27% deles eram fora dos centros de comércio. 

Em entrevista para O Globo, Marcos Barros, presidente da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), apontou que os cinemas estão em apenas 8% dos municípios brasileiros, apenas 451 de um total de 5.565 cidades. A volta dos cinemas de rua poderia diminuir o desequilíbrio das salas, gerando uma maior popularização do cinema. Segundo Raíssa Araújo Ferreira, estudante de cinema na Belas Artes, “os cinemas estão se perdendo. Antigamente existiam vários cinemas de rua, de mais fácil acesso. Hoje está acontecendo uma elitização das salas. Elas estão, por exemplo, muito longe das periferias e concentradas nos shoppings, então existe todo o gasto com a locomoção. O cinema se torna um lugar de privilégio”. 

“O cinema é a sétima arte. Ela é um conjunto de todas as outras artes, e o cinema é vivo. Ele é sempre atual. Ele é sempre de todas as épocas. Então nada que é vivo vai desaparecer sem deixar vestígios. O cinema tem muito o que falar. É como se as salas estivessem adormecidas. Elas não estão mortas, mas sim apagadas”, comenta a aluna. 

A jovem complementa com ideias para a volta do triunfo das salas de cinema. “Acho que precisamos reinventar as salas. Apostar em programações mais diversas, ingressos mais acessíveis, novas salas mais perto da periferia e espalhar o cinema pelas cidades do Brasil. Criar o desejo de ir ao cinema, como um acontecimento, e trazer experiências mais imersivas, como convidar atores para, antes da sala de cinema, falarem sobre o filme. Trazer também eventos para apoiar o cinema de rua, investindo nas produções independentes e criando lugares públicos. Assim, as salas vão se reposicionar e oferecer algo que o sofá de casa ou a cama não oferece”. 

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O sucesso da cantora consolida sua posição como uma das artistas mais influentes e aclamadas do cenário musical contemporâneo.
por
Amanda Campos
Manuela Schenk Scussiato
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30/04/2024 - 12h

 

A cantora estadunidense Taylor Swift lançou seu 11° álbum de estúdio “The Tortured Poets Department”, no dia 19 de abril. Nas últimas semanas, a obra vem impressionando a internet com seus números exorbitantes e aclamação tanto da crítica quanto do público.

Capa do álbum "The Tortured Poets Department"

 

"The Tortured Poets Department” (abreviado como TTPD) foi lançado à uma da manhã no horário de Brasília com 16 faixas, porém a artista surpreendeu seus fãs ao publicar uma segunda versão da obra com 15 músicas adicionais, indo ao ar às três da manhã, nomeado “The Tortured Poets Department: The Anthology”. Swift escreveu e produziu o álbum com Jack Antonoff e Aaron Dessner, que trabalharam anteriormente com a compositora em 2014 com “1989” e 2020 com “folklore”, respectivamente.

 

Spotify

A cantora vem quebrando inúmeros recordes históricos com o ‘TTPD’. Na plataforma ‘Spotify’, a obra acumulou mais de 313 milhões de streams logo nas primeiras 24 horas desde seu lançamento, ultrapassando ‘Midnights’ com 186 milhões, se tornando o álbum com o maior debut da história. Além disso, Taylor Swift agora possui as seis maiores estreias de músicas na plataforma - sendo cinco delas do novo álbum - com as seguintes faixas:

#1 Fortnight (Feat. Post Malone) – 25.2M

#2 The Tortured Poets Department – 19.0M

#3 Down Bad – 17.43M

#4 Anti-Hero – 17.39M

#5 So Long, London – 17.17M

#6 My Boy Only Breaks His Favorite Toys – 17.1M

 

Taylor conseguiu, com as 31 músicas da versão deluxe, o maior número de streams acumulados em uma semana na história dos Estados Unidos, com 891 milhões, ultrapassando “Scorpion” de Drake, que segurava o recorde de 745 milhões. O álbum fez história e se tornou o trabalho mais rápido a atingir um bilhão de streams na plataforma, com um período de cinco dias.

 

Billboard

"The Tortured Poets Department" se torna o álbum mais vendido do ano em apenas um dia nos Estados Unidos com impressionantes 1.4 milhão de cópias, segundo relatório da Billboard. A cantora continua a chocar ao alcançar a segunda maior estreia na história da Billboard 200, com um total de 2.6 milhões de cópias vendidas, ficando atrás apenas da obra ‘25’ de Adele, que lidera com 3.4 milhões de cópias.

Com o lançamento de seu novo disco, Swift igualou o recorde de Jay-Z e se tornou a artista solo com mais álbuns debutando no topo da Billboard 200, com 14 obras alcançando essa marca, todos os trabalhos feitos a partir de ‘Fearless’ em 2008, contando álbuns e regravações, estrearam em primeiro lugar. Os dois se encontram atrás apenas do grupo “The Beatles”, com 19 discos chegando a tal marco.

Em 2022, a cantora ocupou o Top 10 da Billboard Hot 100 com o álbum ‘Midnights’ se tornando a primeira artista na história a conseguir tal feito. Dois anos depois, Swift quebra seu próprio recorde dominando o Top 14 da lista divulgada pela Billboard nesta segunda-feira (29), com o "The Tortured Poets Department".

Entre inúmeros outros recordes, Taylor Swift, na primeira semana de lançamento de seu novo disco, consagrou-o como o álbum mais vendido do ano, com 1.9 milhão de cópias vendidas. Para nível de comparação, em segundo lugar está “Cowboy Carter” de Beyoncé, que desde seu lançamento, em 29 de março, acumulou 228 mil cópias no total.

 

Top 14 da Billboard Hot 100
Lista divulgada pela Billboard. (Reprodução: Internet/Twitter)

 

Apple Music

 

Taylor também conseguiu marcos históricos na Apple Music, no seu primeiro dia, ‘The Tortured Poets Department: The Anthology’, a versão estendida da obra, teve todas as suas 31 faixas simultaneamente dentro do Top 40 da plataforma no país norte-americano, ela se tornou a primeira artista na história a alcançar esse marco. O álbum se tornou a maior estreia de todos os tempos na Apple Music.

Top da plataforma Apple Music
Top da plataforma Apple Music. (Reprodução: Internet/Twitter)

 

 

Variety

O apelido carinhoso “indústria musical” dado à cantora pelos seus fãs, a cada lançamento se torna mais concreto. Para completar as conquistas dela com seu novo álbum, o “The Tortured Poets Department” é o disco com a  maior nota conquistada pela Variety da artista até hoje, conquistando a histórica nota 94.

A artista evidentemente impressiona nos altíssimos números de vendas não somente a indústria musical como a ela mesma também. Ela vem constantemente batendo recordes estabelecidos por si própria. Seu último álbum, “Midnights”, obteve incríveis resultados tanto nas críticas quanto nas vendas, e com “Tortured Poets” o padrão subiu ainda mais. Sua carreira se prova cada vez mais incomparável a qualquer outro artista contemporâneo.

Comparação Entre os álbum da Artista
Primeira semana de vendas dos álbuns da Taylor Swift. (Reprodução: Internet/Twitter)

 

Taylor Swift revolucionou a indústria da música com sua capacidade inigualável de se reinventar. Sua habilidade de se conectar emocionalmente com seu público juntamente com sua forma única  de criar histórias através de letras profundas garantem que ela não apenas siga as normas da indústria, mas as defina. Ela se consolidou como uma artista que desafia constantemente os limites da criatividade e do sucesso.

 

 

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Exposição parte da programação sobre divertidade LGBT+ discute e expõe os traumas vividos na epidemia da AIDS
por
Jorge Nagib Koike
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29/04/2024 - 12h

"Indivíduos unidos pela raiva e dedicados a explorar o poder da arte para acabar com a crise da AIDS", o coletivo de artistas Gran Fury foi fundado em 1988. Consistindo em uma variedade de artistas que trabalhavam próximos ao ACT UP de Nova Iorque, a proposta do Gran Fury era a de produzir imagens (geralmente acompanhadas de textos) propagandísticas para acompanhar as demonstrações do ACT UP. O coletivo produziu trabalhos de protesto em uma variedade de mídias - propagandas de ônibus, jornais falsos, vídeos, cartazes - almejando chocar e surpreender o público a agir e se conscientizar sobre a crise da AIDS. O grupo parou de existir oficialmente em 1992. 

Para uma maior contextualização, o ACT UP (AIDS Coalition to Unleash Power) foi um grupo político que surgiu na epidemia da AIDS que  buscava melhorias através de protestos e ações diretas. Desde o seu começo no fim dos anos 1980, o ACT UP se utilizou de táticas de confronto que buscavam melhorias em diversos aspectos da crise. Preços altos de remédios, falta de fundos do governo e a escassez de honestidade da mídia são alguns exemplos. O ACT UP continua ativo até hoje em cidades como Nova Iorque e Filadélfia.

 

  Membros do ACT UP protestando. Foto: Peter Ansin/Getty Images.
Membros do ACT UP protestando. Foto: Peter Ansin/Getty Images.

Como parte de sua programação anual dedicada às histórias da diversidade LGBT+, o MASP apresenta uma mostra dedicada ao Gran Fury. A mostra conta com diversas obras do grupo, demonstrando a diversidade de seus trabalhos com textos, discursos, pôsteres e as imagens pelas quais o grupo se tornou conhecido. Além disso, também é possível observar fotos tiradas em diversos protestos. 

 

Dentre as artes expostas no museu, podemos observar algumas impactantes como: "Read My Lips", onde o grupo transformou uma promessa de campanha do republicano George H.W. Bush em uma imagem para combater a homofobia com dois homens expostos se beijando;  "Welcome to America", uma imagem feita para um outdoor, na qual o coletivo denuncia a falta de acesso à saúde nos Estados Unidos, com a frase "Bem-vindos à América. O único país industrializado sem assistência nacional à saúde." exposta entre o corpo de um recém nascido; o cartaz intitulado You've Got Blood on Your Hands, Ed Koch, uma denúncia ao prefeito de Nova Iorque da época, que ignorava a necessidade do reconhecimento e do investimento em relação ao tratamento da AIDS.

You've Got Blood On Your Hands, Ed Koch. 1988
Você tem sangue nas mãos (You've Got Blood On Your Hands), Ed Koch. 1988.

Explorando as outras mídias que o Gran Fury utilizavam, o público pode conhecer o anúncio feito para o metrô de Berlim "When A Government Turns Its Back On Its People", uma manifestação demandando o fim do apartheid médico que as pessoas vítimas da epidemia enfrentavam. A audiência da mostra é também apresentada a textos e discursos realizados durante os protestos do ACT UP, entre eles o discurso Let the Record Show, realizado em 1987 e Que la historia muestre, escrito na década de 1980.

 

When a Government Turns Its Back on Its People, Is It Civil War? no metro de Berlim. Foto disponível em The New York Public Library.
Quando o Governo vira as Costas à sua População (When a Government Turns Its Back on Its People) no metro de Berlim. Foto disponível em The New York Public Library.

Em uma das seções da exposição são expostas diversas fotos tiradas nos protestos que o ACT UP realizava em diversas cidades dos Estados Unidos. Em uma dessas imagens, seis pessoas estão sentadas em uma escada protestando a negligência do governo americano vestindo roupas com o slogan que marcou a crise da AIDS, Death = Silence.

 

Para Benjamin, inglês que mora em São Paulo desde 2023, a exposição se mostrou uma excelente forma de introdução ao coletivo e aos desafios enfrentados pela população LGBT+ durante a epidemia e crise da AIDS. Segundo ele, "a mostra, além de ótima, despertou uma curiosidade não apenas pelo movimento que protestava as injustiças do governo, mas também pela arte que surgiu de um momento tão doloroso".  

 

A exposição, com curadoria de André Mesquita, ocupa a galeria localizada no primeiro subsolo do MASP e se encerra no dia 9 de Junho de 2024. Às terças-feiras a entrada é gratuita.

 

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Avenida Paulista: mais de 90 mil carros todos os dias. Domingos, sem o cinza da fumaça, pode ser admirada com olhos coloridos!
por
Beatriz Alencar
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08/05/2024 - 12h

 Na megalópole que conhecemos como São Paulo capital, não temos somente trânsito parado, buzinas a todo momento e ternos desfilando nas calçadas e faixa de pedestres. 

 Na Avenida Paulista, lugar onde se mais frequentam meios de transporte e abrigam maior parte dos prédios comerciais da cidade que fazem um peso na taxa da economia do país, também podemos ver arte, cor e diversidade. Se a arte é definida como uma maneira de ser ou de agir, aqui encontramos desde adultos voltando à infância, a crianças sem medo e preocupação com a finitude da vida.

A intenção em fotografar a paulista foi registrar, em poucos retratos que, quando ampliados ou ao menos ganhando mais de um minuto de atenção, consegue descrever o que a própria capital é e nos proporciona: uma pluralidade de povo, cultura e dons. E porque não, admirar um lado "romantizado" da vida? Arte é sentimento. Não um só. Mas pode ser resumida em amor. Então, afinal, podemos colocar que "existe amor em SP".

 

 

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A infância não devia acabar; a idade vem, mas antes brinca de tudo o que quer ser. E porque não continuar assim quando for grande? Um homem adulto formando uma enorme bolha de sabão brilhando com o sol, mas captura o reflexo da vida que é planejada para muitos: os prédios comerciais da grande São Paulo.
​​​​​​Foto: Beatriz Alencar
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Sem medos bestas: sendo feliz com coisas tão pequenas | Foto: Beatriz Alencar
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Sons que evocam a comunhão com a natureza; um chamar para o despertar. Da realidade, do preconceito, do processo da arte ancestral que vive | Foto: Beatriz Alencar
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Entre o antigo e o moderno, relíquias e cacarecos; toda a sorte de quem os guardou mas também a quem os comprou. Novos admiradores, novos donos, novas histórias, novos relíquias | Foto: Beatriz Alencar
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As ruas que abrigam veículos fumacentos todos os dias a todo momento, abre alas para que o povo, sua curiosidade e seu lazer tomem conta; novo cenário: seres humanos no lugar das máquinas de transporte
Foto: Beatriz Alencar 
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Confecção, concentração e admiração: a criação ainda nas mãos de seu autor | Foto: Beatriz Alencar
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Antigamente a areia era alojada dentro de ampulhetas para marcar o tempo toda vez que era colocada de cabeça para baixo. Agora, está disposta em diferentes formas e cores, não para que marque o tempo. Como reinventado, utiliza-se das horas que antes marcada, para formar arte | Foto: Beatriz Alencar
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Existem boas ilusões? Apesar de todos termos uma em particular, ver a mágica ainda nos provoca a sensação de mistério. Com apenas uma mão falsa e um martelo, o artista cria um universo de fantasia | Foto: Beatriz Alencar
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Coreografadas ou não, a expressão artística do corpo vai para além da saúde física, é uma forma de divertimento para o coração | Foto: Beatriz Alencar
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Pausas sem movimento, controle sobre o corpo: em meio a tantos deslocamentos, não lhe é preciso palavras para criar diversas emoções em seu veste branco como a paz | Foto: Beatriz Alencar
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Discos em telas. Música em forma visual. Partituras que tocam no cérebro ao remeter a imagem do artista no que seria o responsável por tocá-las | Foto: Beatriz Alencar
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Não necessita de presença em grandes palcos para aclamar. Pela rua, o "Porquinho da Paulista", Jonathan Oliveira, canta transformando o caos em musical | Foto: Beatriz Alencar 

 

A história por trás de um dos teatros mais emblemáticos da história de São Paulo, bem como para o Brasil.
por
João Pedro Stracieri Fareleiro
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25/04/2024 - 12h

O Museu do Memorial da Resistência de São Paulo, inaugurado em 2009, conta uma linha de tempo virtual interativa que traz a cronologia de atos de repressão e movimentos de resistência históricos no Brasil, desde a Proclamação da República (1889) até hoje. 

No dia 9 de março de 2024, o museu inaugurou a exposição Resistências na PUC-SP, que mostra a luta e a resistência na PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) diante do autoritarismo, da violência e da censura da Ditadura Civil-Militar (1964-1985). 

A exposição está dividida em cinco eixos: Invasão da PUC-SP e a resistência à ditadura; Docentes, artistas e intelectuais acolhidos pela PUC-SP; Comissão da Verdade da PUC-SP Reitora Nadir Gouvêa Kfouri; Arte e resistência no TUCA; e A defesa radical da democracia.

 

O Teatro TUCA

Durante vários momentos a instituição PUC-SP se assumiu enquanto um suspiro de liberdade e, em 1965, inaugurou o Teatro da Universidade Católica de São Paulo (TUCA) com a peça “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, e testemunhou Caetano Veloso cantando “É proibido proibir”, em 1968.

 

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Incêndio no Tuca em 1984. Crédito: CEDIC-PUC. 

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Após 19 anos da inauguração, em 1984, o teatro sofreu dois incêndios, um em setembro e o outro em dezembro. O primeiro incêndio muito provavelmente criminoso dado às condições em que ocorreu. Na noite de sábado, 22/9/1984, cerca das 19h30min horas, mesmo dia da invasão da PUC-SP pelas forças da repressão 7 anos antes, em 1977, o TUCA é incendiado. O teatro estava vazio porque era intervalo entre dois espetáculos. Aproximadamente às 22:00 horas “o fogo e o TUCA estavam acabados”, conforme descreve o jornal Porandubas. 

Aberta as investigações, constatou-se que o incêndio foi ocasionado por uma falha termoelétrica, contudo para muitos não se tratava de uma falha, mas de um ato criminoso. 

“O incêndio de setembro de 1984 foi um “atentado terrorista que” deu certo". Era o dia do sétimo aniversário da grande invasão. Enquanto na rampa se comemorava a vitória da PUC, um grupo da extrema direita, provavelmente com elementos da própria Universidade, tramou e executou uma manobra bem mais profissional da qual resultou um terceiro incêndio nascido em vários focos simultâneos. Dessa vez deu certo: tudo foi destruído”, afirmou o Padre João Edênio Reis Valle, pró-reitor comunitário da universidade, em trecho retirado da Comissão da Verdade da PUC-SP. 

Após os incêndios, comunidade externa e interna à universidade se comoveram e logo foi iniciada uma campanha pela reconstrução do TUCA. Logo em seguida foi criada a SOS TUCA, um projeto em que artistas e estudantes promoveram eventos e incentivos para a coleta de recursos, para que então, o teatro pudesse ser reconstruído.  

“O TUCA não pode ficar no meio da caminhada como uma estátua de sal... Que este momento prove quem somos, a que viemos e o que iremos fazer no futuro”, declarou Dom Paulo Evaristo Arns, franciscano e escritor brasileiro.

 

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Apresentação da Orquestra Sinfônica de São Paulo. Foto retirada do site: Comissão da Verdade da PUC-SP

 

Dois anos após os incêndios e 9 anos da invasão, no dia 21 de setembro, com a presença do D. Paulo e uma plateia improvisada, a Orquestra Sinfônica de São Paulo compareceu ao teatro e fez uma bonita apresentação. No dia seguinte, mais de 3 mil pessoas compareceram no TUCA para assistir a uma apresentação da Oficina de Dança do TUCA e mais cinco grupos musicais. Ainda no final desse ano, o teatro seria reaberto, entretanto, em situação precária. 

 

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Imagem teatro TUCA nos dias atuais. Foto retirada do site: Teatro Tuca

 

Reconstruído pelo arquiteto Joaquim Guedes, na sua concepção arquitetônica e em seu ambiente cultural, o espaço do teatro preserva não só as marcas da violência institucional, mas também a memória de inúmeros momentos da resistência à ditadura civil-militar. Lugar de criação cultural de vanguarda, de protagonismo do movimento estudantil e de militância de diversos movimentos de resistência, o TUCA tornou-se marco simbólico e lugar da geografia política da história da cidade naquele período. 

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O golpe de 1964 que ainda ecoa como uma ferida aberta na história do Brasil
por
Bruna Domingos Beserra Da Silva
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25/04/2024 - 12h

Desaparecido político na América Latina refere-se a militantes que participaram de organizações opositoras à ditadura civil-militar, cujo paradeiro é desconhecido após sequestro e assassinato, sem esclarecimento das circunstâncias nem localização de seus corpos, configurando-se como "crimes continuados". 

Todos esses desaparecimentos eram realizados em espaços legais, como a “Casa da Morte” na cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro que foi utilizada pelo Centro de Informações do Exército (CIE) como aparelho clandestino de tortura e foi localizada por Inês Etienne Romeu, única prisioneira política a sair viva da casa, conforme declarações prestadas ao Conselho Federal da OAB.  

Conforme a “Comissão da Verdade da PUC-SP” 191 brasileiros que resistiram ao golpe foram mortos e 210 estão desaparecidos até os dias atuais, em 22 de setembro de 1977 Policiais Militares comandados pelo coronel do Exército Erasmo Dias invadiram a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, estudantes, professores e funcionários foram presos e agredidos, além de causar um incêndio proposital no teatro da universidade TUCA. Dias afirmava: “Ato público é proibido. Está tudo mundo preso. 

     

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Aluna desmaiada na PUC pós incêndio no TUCA - — Foto: Memorial da Resistência/ Bruna Domingos  

Na entrada do teatro TUCA da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, há um memorial permanente dedicado aos cinco militantes que estudaram na Universidade e foram vítimas da ditadura civil-militar no Brasil, eles fazem parte da lista de mortos e desaparecidos políticos do país, os nomes deles podem ser encontrados também na página da comissão da verdade-mortos e desaparecidos da PUC. 

A história dos desaparecidos políticos é um triste testemunho das violações aos direitos humanos durante a ditadura civil-militar. O memorial da resistência é um lembrete contundente das injustiças e da luta pela democracia nesse período da história brasileira. Os números da "Comissão da Verdade da PUC-SP" ressaltam a gravidade dos crimes cometidos e a necessidade contínua de buscar justiça e memória para as vítimas desses regimes autoritários. Este memorial não apenas preserva a história, mas também nos convoca a defender os valores democráticos e os direitos humanos em nosso país e em todo o mundo. 

 

Esta matéria foi produzida como parte integrante das Atividades Extensionistas do curso de Jornalismo da PUC-SP.  

 

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