Banda se apresenta em fevereiro de 2026; taxas extras geram críticas e frustrações entre os fãs
por
Maria Clara Palmeira
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27/06/2025 - 12h

A espera acabou! Na segunda-feira (23), foi anunciado que, após 17 anos, a banda americana My Chemical Romance retornará ao Brasil em 2026 pela segunda vez. O único show da banda em solo brasileiro será no dia 5 de fevereiro, no Allianz Parque, em São Paulo, como parte de sua turnê pela América Latina. 

A apresentação contará com a abertura da banda sueca The Hives e irá reunir brasileiros que acompanham a trajetória do grupo desde os anos 2000.

Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance
Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance


Formada em Nova Jersey nos Estados Unidos, em 2001, o My Chemical Romance tornou-se uma das bandas mais representativas do rock alternativo e símbolo do movimento emo. A formação atual é composta por Gerard Way nos vocais, Ray Toro e Frank Iero na guitarra, e Mikey Way no baixo.

O grupo lançou seu álbum de estreia, “I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love”, em 2002, mas o sucesso internacional veio em 2004, com “Three Cheers for Sweet Revenge”. No entanto, foi em 2006 com o disco “The Black Parade” que a banda atingiu o auge. O single “Welcome to the Black Parade” se tornou um hino da geração emo, alcançando o primeiro lugar nas paradas britânicas e consolidando o grupo no cenário global.

Após diversos sucessos, a banda entrou em hiato e anunciou sua separação em março de 2013. O retorno foi anunciado em outubro de 2019, com um show em Los Angeles. Em 2022, após dois anos de adiamentos devido à pandemia, a banda embarcou em uma extensa turnê, passando pelos EUA, Europa, Oceania e Ásia.

Desde a quarta-feira (25), início da pré-venda, fãs relataram insatisfação com o preço dos ingressos, que variam entre R$ 197,50 e R$ 895,00, além das cobranças de taxas adicionais. A revolta se intensificou com a cobrança da taxa de processamento, considerada uma novidade pela bilheteria oficial, a Eventim. A empresa alegou que essa tarifa garante a segurança dos dados dos consumidores, mas a justificativa não convenceu o público. 


Mesmo com a revolta, a expectativa de alta demanda se confirmou: a venda geral, aberta nesta quinta-feira (27) ao meio-dia, resultou em ingressos esgotados em 10 minutos.

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Nova exposição na Pinacoteca Contemporânea revela o papel político da pop arte brasileira no período de ditadura.
por
Maria Luiza Pinheiro Reining
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25/06/2025 - 12h

Por trás da explosão de cores, imagens familiares e estética publicitária da pop art brasileira, havia ruído, ambiguidade e protesto. Essa é a premissa da exposição Pop Brasil: Vanguarda e Nova Figuração, 1960-70, em cartaz na nova sede da Pinacoteca Contemporânea, em São Paulo. Mais do que uma exibição de obras pop, a mostra constrói um retrato crítico de uma década marcada por ditadura, censura e modernização desigual, e de como a arte respondeu a esse cenário.

A exposição celebra os sessenta anos das mostras Opinião 65 e Propostas 65, marcos da virada estética e política na produção brasileira. O percurso curatorial, assinado por Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, reúne obras que reagiram diretamente ao avanço da indústria cultural, à opressão do regime militar e à transformação dos modos de vida. Em vez de apenas absorver os códigos da cultura de massa, os artistas incorporaram sua linguagem para tensionar o que ela ocultava: a violência da ditadura, o apagamento de subjetividades e a precarização das relações sociais.

Contra a censura
Tônia Carreiro, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Benghel e Cacilda Becker protestam contra censura, em 1968

A ideia de que “a pop arte é o braço avançado do desenvolvimento industrial das grandes economias” é ressignificada no Brasil, onde a modernização industrial coexistia com a informalidade, a desigualdade e a repressão. Em vez do otimismo norte-americano, a arte pop brasileira surge como crítica: reapropria slogans, transforma marginais em heróis, imprime silhuetas de bandeiras como gesto de manifestação coletiva. A visualidade sedutora do consumo encontra a resistência política camuflada nas superfícies gráficas.

A exposição percorre núcleos como Poder e Resistência, Desejo e Trivialidade, Criminosos e Cultura Marginal, entre outros. Em comum, todos os conjuntos partem de imagens produzidas ou apropriadas do cotidiano: televisão, jornal, embalagem; para apontar fissuras entre aparência e estrutura. Hélio Oiticica, Rubens Gerchman, Wanda Pimentel, Antonio Manuel e muitos outros traduzem a tensão entre censura e invenção por meio de performances, happenings e obras gráficas que confundem arte e ação direta.

Helio Oiticica
Hélio Oiticica, 1968

Se nos Estados Unidos a pop art celebrava o consumo, no Brasil ela revelou o que havia por trás dele. A mostra explicita como a arte brasileira dos anos 1960 e 70 operou sob risco, incorporando elementos populares para criticar os próprios instrumentos de controle e espetáculo.

Mais do que rever o passado, Pop Brasil propõe um exercício de leitura do presente. Diante da repetição de discursos autoritários, da estetização da política e da crise na democracia, o gesto pop reaparece como estratégia de sobrevivência, uma forma de dizer muito com imagens que, à primeira vista, parecem dizer pouco.

 

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A incerteza quanto ao fim das salas de cinema e início da diminuição em massa de consumidores
por
Chiara Renata Abreu
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18/06/2025 - 12h

A recente chegada dos streamings pode acabar com os cinemas. Internacionalmente, as plataformas têm se mostrado cada vez mais aptas a abalar seus concorrentes. 

Depois da pandemia, os donos dos cinemas sentiram a diminuição de movimento, que preocupa não só a indústria, mas a sociedade em si. Filmes e curtas fazem parte da formação da cultura de civilizações, e a incerteza de sua existência atormenta. Os streamings ganharam força no período de quarentena, ocupando o espaço que as salas obtinham. O conforto de estar em sua própria casa, poder parar o filme a qualquer momento e a variedade no catálogo são alguns dos principais motivos do aumento da modalidade segundo pesquisas da Cinepop, site especializado em cinema. 

De acordo com pesquisas da revista O Globo, a área do cinema conseguiu em 2023 superar as dificuldades e recuperar alguns de seus fregueses, mas os números seguem abaixo do que estavam antes da pandemia. Segundo o analista de mercado Marcelo J. L. Lima em entrevista para a revista, a crise é mundial, com ressalvas em países como França, Índia, Coreia do Sul e China, que tem menor influência de Hollywood. Ainda, a reportagem aponta que parte da fraqueza hoje encontrada na indústria se fez depois de 1980, a partir do início da migração dos cinemas de rua para os de shopping. Em 2008 apenas 27% deles eram fora dos centros de comércio. 

Em entrevista para O Globo, Marcos Barros, presidente da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), apontou que os cinemas estão em apenas 8% dos municípios brasileiros, apenas 451 de um total de 5.565 cidades. A volta dos cinemas de rua poderia diminuir o desequilíbrio das salas, gerando uma maior popularização do cinema. Segundo Raíssa Araújo Ferreira, estudante de cinema na Belas Artes, “os cinemas estão se perdendo. Antigamente existiam vários cinemas de rua, de mais fácil acesso. Hoje está acontecendo uma elitização das salas. Elas estão, por exemplo, muito longe das periferias e concentradas nos shoppings, então existe todo o gasto com a locomoção. O cinema se torna um lugar de privilégio”. 

“O cinema é a sétima arte. Ela é um conjunto de todas as outras artes, e o cinema é vivo. Ele é sempre atual. Ele é sempre de todas as épocas. Então nada que é vivo vai desaparecer sem deixar vestígios. O cinema tem muito o que falar. É como se as salas estivessem adormecidas. Elas não estão mortas, mas sim apagadas”, comenta a aluna. 

A jovem complementa com ideias para a volta do triunfo das salas de cinema. “Acho que precisamos reinventar as salas. Apostar em programações mais diversas, ingressos mais acessíveis, novas salas mais perto da periferia e espalhar o cinema pelas cidades do Brasil. Criar o desejo de ir ao cinema, como um acontecimento, e trazer experiências mais imersivas, como convidar atores para, antes da sala de cinema, falarem sobre o filme. Trazer também eventos para apoiar o cinema de rua, investindo nas produções independentes e criando lugares públicos. Assim, as salas vão se reposicionar e oferecer algo que o sofá de casa ou a cama não oferece”. 

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A história do grupo que ultrapassou as barreiras sonoras pode ser vista no centro de SP até o fim de agosto
por
Por Guilbert Inácio
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26/06/2025 - 12h

A exposição “O Quinto Elemento”, em homenagem aos 35 anos do notório grupo de rap Racionais MC’s, está em cartaz desde o dia 06 de dezembro de 2024, no Museu das Favelas, no Pátio do Colégio, região central da cidade de São Paulo. A mostra era para ter sido encerrada em 31 de maio de 2025, mas, devido ao sucesso, vai agora até 31 de agosto.

A imagem mostra um painel os quatros membros dos Racionais MC's
Em 2024, o museu ganhou o prêmio de Projeto Especial da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) pela exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Museu das Favelas

O Museu das Favelas está localizado no Centro histórico de São Paulo, mas esse nem sempre foi o seu endereço. Inaugurado no dia 25 de novembro de 2022, no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu das Favelas ficou 23 meses no local até trocar de lugar com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, no dia 26 de agosto de 2024.  

Fechado por três meses, o museu reabriu no dia 06 de dezembro de 2024, já com a nova exposição dos Racionais MC’s. Em entrevista à AGEMT, Eduardo Matos, um dos educadores do museu, explicou que a proposta da exposição chegou neles por meio de Eliane Dias, curadora da exposição, CEO da Boogie Naipe, produtora dos Racionais e esposa do Mano Brown. Eduardo complementou que o museu trocou de lugar para ter mais espaço para a mostra, já que no Campos Elísios não teria espaço suficiente para implantar a ideia. 

Tarso Oliveira, jornalista e historiador com pós-graduação em Africanidades e Cultura Afro-Brasileira, comentou que a gratuidade do museu é um convite para periferia conhecer a sua própria história e que, quando falamos de Racionais MC's, falamos de uma história dentro da história da cultura hip-hop, que salvou várias gerações fadadas a serem esquecidas e massacradas pelo racismo estrutural no Brasil. “Nós temos oportunidades de escrever a nossa narrativa pelas nossas mãos e voltada para o nosso povo. Isso é a quebra fundamental do epistemicídio que a filósofa Sueli Carneiro cita como uma das primeiras violências que a periferia sofre.”, afirma o historiador. 

O Quinto Elemento

Basta subir as escadas para o segundo andar do museu, para iniciar a imersão ao mundo dos Racionais. Na entrada, à sua direita, é possível ouvir áudios do metrô, com o anúncio das estações. Uma delas, a estação São Bento da linha 1-Azul, foi o berço do hip-hop em São Paulo, na década de 1980. À esquerda está um som com músicas dos Racionais, uma trilha que você irá ouvir em todos os espaços da exposição.

A imagem apresenta três placas, em sequência, com os dizeres "X", "Racionais MC's" e "Vida Loka".
Placas semelhantes às placas com nomes de rua trazem as letras do grupo. Foto: Guilbert Inácio.

No primeiro espaço, podemos ver o figurino do Lorde Joker, além de uma breve explicação da presença recorrente na obra do grupo da figura do palhaço em apresentações e músicas como “Jesus Chorou”, em que Mano Brown canta: “Não entende o que eu sou. Não entende o que eu faço. Não entende a dor e as lágrimas do palhaço.”

A imagem mostra uma fantasia laranja de um palhaço. Ao lado, há uma televisão.
O figurino é usado em shows pelo dançarino de break Jorge Paixão. Foto: Guilbert Inácio. 

Ao adentrar o segundo espaço, você mergulha na ancestralidade do grupo. Primeiro vemos imagens e um pouco da história das mães dos quatro membros, Dona Benedita, mãe e avó de Ice Blue; Dona Ana, mãe do Mano Brown; Dona Maria José, mãe de KL Jay e Dona Natalícia, mãe de Edi Rock. Todas elas são muito importantes para o grupo e ganharam, inclusive, referências em músicas como “Negro Drama” em que Brown canta: “Aí Dona Ana, sem palavra. A senhora é uma rainha, rainha”. 

É nessa área que descobrimos o significado do nome da exposição. Há um painel no local com um exame de DNA dos quatro integrantes que revela o ponto de encontro entre eles ou o quinto elemento – a África.

A imagem mostra um painel com o exame de DNA dos quatro membros dos Racionais MC's
Na “Selva de Pedra”, antes de todos se conhecerem, todos já estavam conectados por meio da ancestralidade. Foto: Guilbert Inácio.

O título se torna ainda mais significativo quando lembramos que a cultura hip-hop é composta por quatro elementos: rap, beat, break dance e grafite. O quinto elemento seria o conhecimento e a filosofia transmitida pelos Racionais, grupo já imortalizado na cultura brasileira, sobretudo na cultura periférica. 

Na terceira área, podemos conhecer um pouco de Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown; Paulo Eduardo Salvador, mais conhecido como Ice Blue; Edivaldo Pereira Alves, o Edi Rock e, por fim, Kleber Geraldo Lelis Simões, o KL Jay. Entre os inúmeros objetos, temos o quimono de karatê de Blue e o trombone de seu pai, a CDC do KL Jay, rascunhos de letras de Brown e Edi Rock.

A imagem mostra um bicicleta BMX azul
Primeira BMX de Edi Rock. Foto: Guilbert Inácio. 

O próximo espaço é o “Becos do som e do Tempo”, que está dividido em vários pequenos slots que mostram a trajetória musical do grupo. Podemos ver rascunhos de letras, registros de shows e a história de algumas músicas, além de alguns prêmios conquistados durante a carreira do grupo. 

Algumas produções expostas são “Holocausto Urbano” (1990); “Escolha seu Caminho” (1992); “Raio X do Brasil” (1993); “Sobrevivendo no Inferno” (1997); “Nada Como um Dia Após o outro Dia” (2002).

A imagem mostra um painel com os dizeres "Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição" e uma foto dos quatro membros dos Racionais MC's. Ao lado, há fotos individuais dos membros.
O grupo confirmou um novo álbum para este ano, mas ainda não divulgou o título da obra nem a data de lançamento. Foto: Guilbert Inácio.

Nos próximos espaços, tem uma área sobre o impacto cultural, um cinema que exibe shows e o local “Trutas que se Foram” em homenagem a várias personalidades da cultura hip-hop que já morreram. A exposição se encerra no camarim, onde estão disponíveis alguns papéis e canetas para quem quiser deixar um registro particular na exposição.

A imagem mostra uma pequena placa com a foto da Dina Di e os dizeres: "Dina Di. Cria da área 019, como as quebradas conhecem a região de Campinas, no interior de São Paulo, Viviane Lopes Matias, a Dina Di, foi uma das mulheres mais importantes do rap no Brasil. Dina era a voz do grupo Visão de Rua. Dona de uma voz forte, assim como sua personalidade, a rapper nasceu em 19 de fevereiro de 1976 e morreu em 19 de março de 2010. Foi uma das primeiras mulheres a conquistar espaço no rap nacional. Dina nos deixou por causa de uma infecção hospitalar, que a atingiu 17 dias após o parto de sua segunda filha, Aline."
Nomes como Sabotage, Chorão, WGI, entre outros são homenageados na exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Segundo Eduardo, a exposição está movimentando bastante o museu, com uma média de 500 a 800 pessoas por dia. Ele conta que o ápice da visitação foi um dia em que 1500 pessoas apareceram no local. O educador complementa que, quando a exibição chegou perto da sua primeira data de encerramento, em maio, as filas para visitar o espaço aumentaram consideravelmente. O que ajudou a administração a decidir pela prorrogação.  

Eduardo também destaca que muitas pessoas vão ao museu achando que ele é elitizado, mas a partir do momento em que eles veem que o Museu das Favelas é acolhedor, com funcionários dispostos a tirar suas dúvidas e com temas que narram o cotidiano da população brasileira, tudo muda. 

 “Dá para sentir que o pessoal se sente acolhido, e tendo um movimento desse com um grupo que é das favelas, das quebradas, que o pessoal se identifica, é muito melhor. Chama atenção e o pessoal consegue ver que o museu também é lugar da periferia”, conclui. 

Impacto Cultural

Os Racionais surgiram em 1988 e, durante todo o trajeto da exposição, podemos ver o quão importante eles são até hoje para a cultura brasileira, seja por meio de suas músicas que denunciaram e denunciam o racismo, a violência do Estado e a miséria na periferia – marcada pela pobreza e pela criminalidade –, seja ocupando outros espaços como as provas nacionais e vestibulares.

A imagem mostra duas provas do Exame do Ensino Médio de 2023 com os trechos "Até no lixão nasce Flor" e É só questão de tempo, o fim do sofrimento".".
Trechos de Vida Loka, parte I e II nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 (ENEM). Foto: Guilbert Inácio. 

Em 2021, foi ao ar a primeira temporada do podcast Mano a Mano, conduzido por Brown e a jornalista Semayat Oliveira, que chegou a sua terceira temporada em 2025.

Inclusive, o podcast, que já teve inúmeros convidados da cultura e da política vai virar  um livro, homônimo. A publicação sairá pela Companhia das Letras, que já publicou o livro “Sobrevivendo no Inferno”, em 2017. 

Segundo Tarso, o grupo representa a maior bandeira que a cultura negra e periférica já levantou nesse país, visto por muitos como super-heróis do gueto contra um sistema racista e neoliberal; além de produtores de uma música capaz de mudar a atitude e a perspectiva das pessoas, trazendo autoestima, além de muito conhecimento. 

“Um dos principais motivos do grupo se manter presente no cenário cultural é não se acomodar com a "força da camisa", como cita o Blue.  E sempre buscar ir além artisticamente, fazendo com que seus fãs tendam a ir para o mesmo caminho e continuem admirando sua arte e missão.”, finaliza Tarso. 

 

Serviço

O Museu das Favelas é gratuito e está aberto de terça a domingo, das 10h às 17h, com permanência permitida até às 18h. A retirada dos ingressos pode ser online ou na recepção do museu. Além da exposição “O Quinto Elemento”, também é possível visitar as exibições “Sobre Vivências” e “Favela é Giro”, nos mesmos horários.

Temáticas são abordadas desde os anos 60 no Japão e continuam exploradas até hoje
por
LUCCA CANTARIM DOS SANTOS
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16/06/2025 - 12h

“O sonífero”, projeto criado por Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) , tem por objetivo combater a visão reacionária a respeito de temas de gênero no entretenimento.

Trazendo a história da presença de personagens de diversas sexualidades e gêneros nos mangás e animes dentro da mídia japonesa, o autor trás uma reflexão leve, descontraída, porém importante a respeito de uma representatividade tão importante.

Os sete artigos que compõem o projeto estão disponíveis para serem lidos no site “Medium”, no perfil autoral de Lucca. Os textos contém entrevistas com pesquisadores, fãs e até mesmo leitores de dentro da comunidade LGBT que se identificam e se abrem sobre a importância da representatividade para eles.

Disponível em: https://medium.com/@luccacantarim/list/o-sonifero-d19af775653e

 

Evento gratuito acontecerá nos dias 17 e 18 e conta com programação cultural completa em São Paulo
por
Victor Trovão
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16/08/2024 - 12h

No sábado e domingo (17 e 18), ocorrerá o Festival da Cultura Coreana que inicia sua 17ª edição no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. O evento, com entrada gratuita, promete uma rica programação cultural que abrange shows, literatura, esportes, dança, oficinas de arte e culinária. As atividades serão distribuídas entre o Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB), localizado no espaço Oswald de Andrade, e a Praça Cel. Fernando Prestes (Praça Tiradentes).

Realizado pela Associação Brasileira dos Coreanos com o apoio do Centro Cultural Coreano no Brasil, do Comitê de Desenvolvimento do Bom Retiro (Feira do Bom Retiro) e da Prefeitura de São Paulo, o festival reunirá milhares de apreciadores da cultura, arte e gastronomia coreana. 

Entre os destaques do festival está a performance da boy band NTX, no sábado, seguida por um Meet & Greet em que os os fãs interagem com os membros do grupo. No mesmo dia, ocorre a final do Concurso K-Pop (gênero musical de pop coreano) Festival, que reunirá os melhores covers brasileiros de K-pop na disputa pelo prêmio principal.

O festival também proporcionará uma variedade de experiências culturais, incluindo literatura coreana e demonstrações de Taekwondo. Para completar, haverá barracas oferecendo comidas típicas, como kimbap e topokki, e produtos de beleza coreanos, permitindo aos visitantes uma imersão ainda mais completa na cultura da Coreia.

O evento tem como propósito celebrar a cultura e a  data da primeira imigração coreana registrada no Brasil, que em 2024 completa 61 anos. O primeiro grupo de imigrantes chegou no município de Santos, a princípio, com 109 pioneiros partindo de Busan, em 1963. Ao longo dos anos, os estados que mais receberam a população coreana foram São Paulo e o Paraná, respectivamente. 

Arte para divulgação do festival
Arte para a divulgação do evento, Imagem por Associação Brasileira dos Coreanos, divulgação 


 
Cancelamento de atividades no domingo 

O evento, inicialmente programado para acontecer durante todo o final de semana, teve as atividades programadas para o segundo dia (domingo) de festival - na Praça Coronel Fernando Prestes - canceladas, devido ao Concurso Público Nacional Unificado. A razão é que nenhum evento público poderá ser realizado no dia do concurso. Em um comunicado oficial, as redes sociais do encontro lamentaram o cancelamento. 

“Embora seja uma situação além do nosso controle, lamentamos profundamente os transtornos causados por esta decisão. No Oswald de Andrade, as atividades ficam mantidas no sábado e no domingo. Estamos solidários com todos os participantes, especialmente aqueles que já haviam feito planos de viagem de outras cidades e estados para prestigiar o evento. Entendemos o quanto este festival significa para a comunidade e para todos os fãs da cultura coreana, e estamos comprometidos em fazer o nosso melhor para compensar esta perda com mudanças na programação de sábado na Praça Coronel Fernando Prestes para que seja um dia mais que especial”, informou a organização do festival. 

Programação completa

Sábado (17) 

14h – Nabilera in Samba (espaço Oswald de Andrade)

15h – Apresentação dos alunos de Taekwondo e K-pop (espaço Oswald de Andrade)

15h30 – K-Debate / Literatura (espaço Oswald de Andrade)

16h – Oficina de arte em carvão (espaço Oswald de Andrade)

17h – Bate-papo HOME DUO 

17h – K-pop Festival (palco principal)

17h – K-Debate / K-Drama (espaço Oswald de Andrade)

19h – DJ Sung Ju No (espaço Oswald de Andrade)

19h – Show do NTX (palco principal) 
 

Domingo (18) 

13h30 – Meet & Greet NTX (espaço Oswald de Andrade)

14h – Gayageum – Gayagatos (espaço Oswald de Andrade)

15h – EMMSP e Coral Sejong (espaço Oswald de Andrade)

16h – Apresentação HOME DUO (espaço Oswald de Andrade)

16h – Oficina de arte com tinta (espaço Oswald de Andrade) 
 
17h – DJ Sung Ju No (espaço Oswald de Andrade) 
 
- Informações importantes 

Datas e horários:  17 de agosto, das 11h às 20h

Custo: Gratuito 

Endereço:  Praça Tiradentes -  Av. Tiradentes, 551 - Luz (Estação Tiradentes - Linha Azul) 

Festival
Última edição do Festival da Cultura Coreana, foto por Victor Trovão 

 

Barracas
Barracas de gastronomia coreana do Festival, foto por Victor Trovão 

 

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Maior evento de animes do país ocorreu no último mês, no Distrito Anhembi
por
Lucca Cantarim dos Santos
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07/08/2024 - 12h

Anime Friends, um dos maiores eventos de anime e cultura japonesa do país, marcou seu retorno nos dias 18 a 21 de julho. Sediado no Distrito Anhembi, o encontro reuniu cosplayers, - pessoas que se fantasiam e interpretam um personagem - artistas independentes, fãs, dubladores e muito mais.

Um diferencial importante do encontro há anos é a existência do primeiro dia (quinta-feira, 18) gratuito, mediante ingresso reservado previamente no sistema Ticket 360, permitindo que uma ampla parcela da população possa frequentar e usufruir das diferentes atrações oferecidas pelos organizadores.

 

Uma oportunidade para os artistas

O evento oferece diversas atividades e atrações como karaokê, shows, palestras, entre outras. Entre elas, destaca-se o Beco dos Artistas (também chamado de “Artists Alley”, em inglês), uma área dedicada para artistas independentes que alugam espaços para a venda de produtos autorais, como broches, cartazes e adesivos.

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Visitantes comprando no "Beco dos Artistas"                       Foto: Lucca Cantarim/Agemt

Sarah Souza, frequentadora assídua do evento, afirma que o Artists Alley é sua atração favorita: “Os artistas são muito receptivos e atenciosos, sempre me sinto abraçada estando ali”. Sendo artista, ela completa que sempre se sente inspirada pela diversidade de produtos e estilos quando visita as mesas.

Outra artista que também foi ao Anime Friends como visitante, Mel Duarte Munhoz, comenta: “Como eu mesma sou artista, adorei ir no Artists Alley. Poder ver diversos artistas maravilhosos vendendo desde adesivos a posters e ainda, broches, que têm vários estilos diferentes e únicos, e ter acesso a tanta arte é simplesmente fenomenal.”

A comitiva do Anime Friends aumentou a quantidade de artistas desde o ano passado, fator importante para que mais artistas possam ter a oportunidade de divulgar seus trabalhos.

 

Visitas de fora

Além do Beco dos Artistas, frequentadores também tiveram acesso a diversas palestras e shows. Na quinta-feira, por exemplo, a banda cover brasileira Senpai Old School se apresentou no palco principal do Anhembi.

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Show da banda "Senpai Old School", na quinta-feira (18)           Foto: Lucca Cantarim/Agemt

Já na sexta, ocorreu a visita do “Seiyuu” (termo usado para se referir aos dubladores japoneses) Yuki Kaji, responsável pela voz de Eren Yeager, do anime “Attack on Titan”, Ver o dublador foi para Sarah “uma experiência sem tamanho”.

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Dublador Kaji Yuki             Foto: Dick Thomas Johnson/Flickr

Os organizadores seguem trazendo atrações inéditas e amadas pelo público, como a banda ClariS, que fez a primeira abertura do anime “Madoka Magica” ou o “Bandai Namco Live Music Festival”. Nas palavras de Sarah: “foi uma quantidade bem generosa de atrações e uma experiência incrível poder vê-los aqui, espero que mais oportunidades como essas venham a acontecer no futuro!”.

 

Acessibilidade e Locomoção

Apesar de ser um lugar muito extenso, se locomover pelo auditório é uma tarefa simples. O lugar não tinha escadas, o que facilitava a acessibilidade de pessoas com deficiência motora, por exemplo.

Além disso, o aumento do espaço desde o ano passado garantiu um ambiente tranquilo e menos lotado, até mesmo com a grande quantidade de visitantes no dia gratuito. Mel disse que não se sentiu sufocada em nenhum momento, e Sarah reforçou: “Senti que o espaço estava muito bem distribuído, permitindo assim um ambiente mais agradável para se locomover entre os estandes e palcos.”

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Quinta-feira, 18 de Julho, dia gratuito na Anime Friends          Foto: Lucca Cantarim/Agemt

Os organizadores também oferecem um ônibus gratuito da estação Portuguesa-Tietê do metrô até o Anhembi, o que facilita o acesso ao evento.

 

Uma experiência memorável

O Anime Friends é uma experiência inesquecível para muitos dos fãs de Cultura Pop asiática, seja por encontrar diversas pessoas fantasiadas de personagens amados, ou para elas mesmas apresentarem seus cosplays pelos corredores e no desfile. Para Mel, esse foi o ponto alto do evento: “É incrível ver o trabalho e amor que as pessoas colocam nas fantasias e como elas interpretam os personagens”.

“Em geral, poder ter contato com pessoas que compartilham dos mesmos interesses que você é maravilhoso, principalmente porque muitos desses interesses são mais incomuns”, finalizou ela, reforçando a importância desse encontro para muitas pessoas.

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Conheça um pouco mais sobre o país sede das Olimpíadas em 2024.
por
Julia Takahashi
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22/07/2024 - 12h

Estamos em contagem regressiva para o início dos jogos Olímpicos 2024, e o AGEMT pelo Mundo vai à França para percorrer as cidades que serão palcos das mais de 40 modalidades e desfrutar o melhor da história e da cultura francesa.

Vamos conhecer mais sobre cidades como Lille, Vaires-sur-Marne, Marselha, Lyon, Bordeaux, Saint-Étienne, Versailles, Nice, Nantes, Nanterre e, claro, Paris.

Conhecida como cidade do amor, a capital francesa será a cidade-sede desta edição dos jogos, recebendo a modalidades como: basquete, ginástica artística e de trampolim, vôlei, tênis de mesa, boxe, entre outros que você pode conferir ao final da matéria.

Uns dos mais impressionantes são a Esgrima e o Taekwondo que serão disputados no monumento histórico: o Grand Palais, considerado um dos principais museus da capital. A Torre Eiffel não fica de fora, e será plano de fundo do vôlei de praia.

fachada do Grand Palais
Vista da fachada do Grand Palais | por Sortiraparis

 

Versalhes sediará o hipismo, o palácio é o principal ponto da cidade e foi símbolo de poder e riqueza durante a monarquia absolutista da França, sendo casa da coroa francesa até 1789, início da Revolução Francesa, e que levou o Rei Luís XVI e Maria Antonieta a se mudarem para Paris.

De fato, a França é rica em histórias, curiosidades e, principalmente, castelos. Um deles é o Chenonceau, ao norte do país, a 230km de Versalhes. A cidade não está na lista das olimpíadas, mas vale a pena a curiosidade: Esse palácio carrega sete histórias de mulheres e uma delas é a disputa entre a Rainha Catarina de Médicis e a amante do Rei, Diana de Poitiers.

Na época, o Rei Henrique II construiu o castelo para sua amante, se dedicando até na ponte sobre o rio para facilitar a entrada e saída da caça a cavalo que Diana gostava de realizar, deixando a Rainha furiosa. Quando o rei morreu, Catarina expulsou a amante do castelo e construiu ao lado um jardim mais bonito para ela.

castelo de chenonceau
Vista do Castelo de Chenonceau e de ambos os jardins disputados | Fonte: Pinto Lopes  

 

Um século depois, sob cuidados da Rainha Luísa de Lorena, após a morte do marido Henrique III, ordenou que o todo seu aposento fosse pintado de preto como forma de luto e a mulher só caminhava de branco pelo palácio. Quando a Rainha faleceu, a filha do casal, Francisca, recebeu o castelo como herança, tendo apenas 6 anos, e continuou morando mesmo quando casou com o Duque de Vendôme. Já no século XVIII, o palácio foi comprado pela estudiosa Louise Dupin, que acolheu grandes pensadores do Iluminismo, inclusive Rousseau. Depois passou a ter um hospital dentro do castelo, durante a Primeira Guerra Mundial, passando para os cuidados de Simone Menier.

Entre as cidades das olimpíadas está Lyon. Berço do cinema, que se originou pelos irmãos Lumière, Auguste e Louis, crescidos na cidade, também conhecida como capital culinária do mundo. Já o Surfe vai acontecer fora da França, na ilha do Taiti, na Polinésia Francesa, em Teahupo’o, que significa "Crânios Esmagados" e é um dos destinos mais desejados pelos surfistas.

Confira as localidades que sediarão os jogos:

Cidades que acontecerão os jogos Olímpicos 2024

Em Paris, na Arena Bercy, acontecerá o basquete, a ginástica artística e de trampolim, a ginástica rítmica ficará na Arena Porte de la Chapelle, junto com o badminton. Na Arena do Campo de Marte, o judô, ao lado da Torre Eiffel, com o vôlei de praia.

O boxe e o pentatlo moderno acontecerão na Arena Paris Norte, e o handebol, levantamento de peso, tênis de mesa e vôlei na Arena Paris Sul. A natação e o polo aquático ocorrerão na Arena Paris la Défense.

Ainda em Paris, o Parc des Princes será palco do futebol. Na Ponte Alexandre III terá o ciclismo de estrada, maratona aquática e o triatlo, já o boxe e o tênis no Estádio Roland Garros. Na Place de la Concorde, acontecerá o basquete 3x3, o breaking, o ciclismo BMX freestyle e o skate.

O atletismo acontecerá no Hotel de Ville, próximo ao Rio Sena, onde fica a prefeitura, na Esplanada des Invalides, um dos jardins mais bonitos de Paris, junto com o ciclismo de estrada e o tiro com arco, e no Trocadéro, junto com o ciclismo de estrada.

O atletismo vai ter disputas em Saint-Denis, a 10 km da capital francesa, no Estádio de France, com o Rugby Sevens. No Centro Aquático, acontecerá o nado artístico, polo aquático e os saltos ornamentais. O tiro esportivo será em Chateauroux, o ciclismo de mountain bike, na Colina de Elancourt, o ciclismo BMX racing e o ciclismo de pista, em Montigy-le-Bretonneux.

Na Marinha de Marselha, ao sul da França, acontecerá a Vela e no Estádio da cidade, o futebol. O futebol também terá como palco o Estádio de la Beaujoire, em Nantes, no Geoffroy Guichard, em Saint-Etienne, no Estádio de Lyon, no Estádio de Nice, e no Estádio Bordeaux.

Por fim, a escalada acontecerá a 20 km da capital parisiense, em Le Bourget, no Estádio Pierre Mauroy. Na Villeneuve-d’Ascq, acontecerá o basquete e também o Handebol, e no Estádio náutico de Vaires-sur-Marne, a canoagem de velocidade, canoagem slalom e o remo. O Hóquei sobre grama em Colombes e o Golfe de Saint-Quentin-en-Yvelines.

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A mostra traz sete obras que retratam a década de 50 na Coreia do Sul
por
Victor Trovão
|
05/07/2024 - 12h

Entre os dias 4 e 7 de julho a Cinemateca Brasileira, em parceria com o Korean Film Archive (KOFA), apresenta a mostra “Coreia do Sul, anos 50: clássicos restaurados”. O projeto contará com a exibição de sete obras produzidas durante a década de 1950 no país, e tem como propósito a celebração dos 50 anos de trabalhos feitos pelo KOFA na preservação e restauração de filmes. 

De acordo com a divulgação da Cinemateca, a curadoria selecionou filmes históricos para a mostra: “produzidos à sombra da Guerra da Coreia (1950-1953), resultado da divisão da península coreana em dois países no contexto da Guerra Fria, muitos dos filmes refletem a dura realidade do conflito armado”, relata. 

No período em que as obras foram produzidas, a Coreia do Sul engatinhava em seus primeiros projetos cinematográficos. Com o passar dos anos, a nação coreana foi inteiramente transformada, à medida que viveu um milagre econômico e entrou para o time das nações desenvolvidas, bem como uma das maiores potências na exportação de cultura, especialmente pelo cinema e K-pop.

Nesse sentido, a maioria dos filmes selecionados para a mostra foram produzidos durante as fases complexas que o país passou, marcadas pelos conflitos no contexto da Guerra Fria. As obras ilustram e contam a história dos cidadãos sul-coreanos e a realidade de suas vidas inseridas em um contexto de guerra. 

Dessa forma, sete filmes completam a mostra ao contar a história da Coreia do Sul pelo cinema. São eles: Rio Nakdong (Jeon Chang-keun, 1952), Piagol (Lee Kang-cheon, 1955), A viúva (Park Nam-ok, 1955),  Madame Liberdade (Han Hyeong-mo, 1956), O dia do casamento (Lee Byeong-il, 1956), Dinheiro (Kim So-dong, 1958), e A flor no inferno (Shin Sang-ok, 1958). 

Para os interessados em participar e assistir a exibição dos projetos, vale lembrar que a programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes de cada sessão.  Os filmes serão transmitidos na Sala Grande Otelo da Cinemateca, localizada na rua Largo Sen. Raul Cardoso, 207, no bairro Vila Clementino em São Paulo. 

O KOFA é o único arquivo de filmes na Coreia do Sul com cobertura nacional. Foi fundado em Seul em 1974 como uma organização sem fins lucrativos. Em 1976, ingressou na Federação Internacional de Arquivos de Filmes (FIAF) como observador e tornou-se membro pleno em 1985. Suas principais funções são coletar, preservar e categorizar filmes e materiais relacionados, bem como promover a acessibilidade às suas coleções. Desse modo, a maioria dos originais e cópias restantes de filmes coreanos são preservados no instituto.

Confira a programação, horários e mais informações dos filmes abaixo: 

 

Programação 

- Quinta-feira | 04/07 

O Dia do casamento | 20h

Mestre Maeng está animado com o casamento iminente de sua filha, Sip-bun, com uma família influente. Antes da cerimônia, ele ouve um rumor de que o noivo tem uma deficiência física. Preocupado com isso, ele decide casar sua empregada, Ip-bun, no lugar de Sip-bun. No entanto, quando o noivo chega ao casamento, ele se revela muito diferente do que Maeng esperava.

 

Cena do filme “O Dia do Casamento”. Foto: Cinemateca/Reprodução 
Cena do filme “O Dia do Casamento”. Foto: Cinemateca/Reprodução 

 

- Sexta-feira | 05/07

Rio Nakdong | 19h 

Depois de se graduar, Il-ryeong volta para sua cidade natal, uma pequena vila próxima ao rio Nakdong. Ok-Nam, seu amante, também é o professor da aldeia. A obra  retrata como eles, juntos, colaboram para educar os moradores e melhorar a qualidade de vida na comunidade.

Cena do filme “Rio Nakdong”. Foto: Cinemateca/Reprodução
Cena do filme “Rio Nakdong”. Foto: Cinemateca/Reprodução 

 

Piagol  | 20h 

Após o término da Guerra da Coreia, um grupo de guerrilheiros da Coreia do Norte se esconde em uma área rural do Sul. A trama é contada por meio do conflitos de ciúmes e rivalidades entre os personagens, que começam a prejudicar suas relações, enquanto um dos membros do grupo planeja secretamente desertar.

 

Cena do filme “Piagol”. Foto: Cinemateca/Reprodução
Cena do filme “Piagol”. Foto: Cinemateca/Reprodução 

 

- Sábado | 06/07

A Viúva | 17h  

O quarto longa-metragem que compõe a mostra conta a história de Shin-ja, que vive com sua filha Ju e tem o apoio financeiro de Sung-jin, amigo de seu marido morto na Guerra da Coreia. Sung-jin se apaixona por Shin-ja, fazendo com que sua esposa fique com ciúmes e corra atrás do jovem Taek. No entanto, uma reviravolta acontece na trama quando ele salva Ju de um afogamento, e pouco a pouco Shin-ja se apaixona por ele.

 

Cena do filme “A Viúva”. Foto: Cinemateca/Reprodução
Cena do filme “A Viúva”. Foto: Cinemateca/Reprodução 

 

Madame Liberdade |19h  

Neste filme, a esposa do professor universitário Tae-yeon, deseja trabalhar em uma boutique para ter seu próprio dinheiro. Apesar da relutância inicial de seu marido, ela eventualmente concorda. A partir de então, sua esposa Seon-yeong conhece Chun-ho, um jovem vizinho, e passa a se sentir atraída por ele. Ao mesmo tempo, ela começa a frequentar bailes de soldados americanos com sua amiga Yoon-joo, entrando em uma explosão de sentimentos, desejos e sonhos. 

 

Cena do filme “Madame Liberdade ”. Foto: Cinemateca/Reprodução
Cena do filme “Madame Liberdade ”. Foto: Cinemateca/Reprodução 

 

- Domingo | 07/07

Dinheiro | 16h 

O penúltimo título retrata Bong-soo, um fazendeiro honesto e trabalhador, em uma situação financeira delicada ao modo que não apresenta sinais de melhora, mesmo com o seu esforço. Por isso, ele teve que adiar repetidamente o casamento de sua filha devido a dificuldades, fazendo-o vender sua colheita que acaba sendo perdida inteiramente em jogos de azar. Em seguida, desesperado e influenciado pela pressão das dívidas, ele vende o gado da família, apenas para perdê-lo todo para um trapaceiro.

 

Cena do filme “Dinheiro”. Foto: Cinemateca/Reprodução
Cena do filme “Dinheiro”. Foto: Cinemateca/Reprodução 

 

A Flor no Inferno | 19h 

Por último, em “A Flor no Inferno” Dong-shik é um jovem do campo ingênuo que acaba de chegar à capital à procura de seu irmão. Na agitação das ruas e na presença das bases do exército americano na cidade pós-guerra, Dong-shik descobre que seu irmão Young-shik se envolveu em atividades criminosas e está romanticamente ligado a Sonya, uma prostituta. Dong-shik tenta persuadi-lo a retornar juntos para sua cidade natal, mas logo se encontram em um complexo triângulo amoroso.

 

Cena do filme “A Flor no Inferno”. Foto: Cinemateca/Reprodução
Cena do filme “A Flor no Inferno”. Foto: Cinemateca/Reprodução

 

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Recheada de exposições, a cidade oferece diversas opções para curtir neste inverno
por
Victória da Silva
|
02/07/2024 - 12h

 

Após a grande quantidade de festas juninas do mês anterior, julho chega com as férias e o clima ainda mais frio que não impede os passeios e a diversão. Confira aqui algumas atrações interessantes para visitar na capital paulista e fora dela:

Diversão:

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Apresentação de uma das orquestras do Festival em evento anterior. Foto: Reprodução site do Festival de Inverno de Campos do Jordão.

 

Festival de Inverno de Campos do Jordão 2024

Essa será a 54ª edição do Festival de Inverno de Campos do Jordão, um dos maiores festivais de música da América Latina, possuindo mais de 60 concertos de diferentes artistas. Pela primeira vez o evento não só receberá sinfônicas nacionais, mas também internacionais.

Quando: 29 de junho até 28 de julho. 

Onde: Três espaços em Campos do Jordão e dois na capital (Sala São Paulo e Instituto Mackenzie).

Ingressos: Entrada gratuita.

Festa Julina no Memorial da América Latina

Assim como as festas juninas, o Memorial da América Latina será repleto de barracas de comidas típicas como cachorro quente, canjica, milho cozido e maçã do amor. A festa contará, claro, com muita música e será um ambiente agradável e uma boa opção para quem não conseguiu curtir em junho.

Quando: 27 e 28 de julho. 

Onde: Memorial da América Latina

Ingressos: Entrada gratuita.

Neon Brush

Antes conhecido como Paint in the Dark, o Neon Brush é um workshop de pintura em um ambiente retrô-futurista. A atividade consiste em pintar no escuro, já que o espaço possui luz negra permitindo uma experiência artística diferente. Além do mais, o local tem decoração fluorescente que contribui para a vivência e disponibiliza diversas bebidas incluídas na compra do ingresso.

* Evento permitido apenas para maiores de 18 anos.

Quando: 10 de julho até 01 de setembro. 

Onde: Teatro da Rotina.

Ingressos: Inteira - R$180,00 e Meia Entrada - R$90,00.

Exposições:

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Uma das áreas da exposição do Michelangelo. Foto: Governo do Estado de São Paulo

 

Michelangelo o mestre da Capela Sistina

Essa exposição imersiva que duraria somente até junho foi prorrogada para o dia 30 de julho. Emocionando os fãs de Michelangelo, a experiência é repleta de projeções e uma infraestrutura que faz o espectador se transportar para dentro das obras.

Quando: Até 30 de julho. 

Onde: MIS EXPERIENCE

Ingressos: Entrada gratuita nas terças-feiras;

Efeito Japão: moda em 15 atos

A exposição apresenta por meio de peças de designers renomados as transformações da moda do Japão entre 1950 e os anos 2000. Exibição interessante para aqueles que apreciam moda, beleza e vestuário.

Quando: Até 01 de setembro. 

Onde: Japan House

Ingressos: Entrada gratuita.

Colecionismo: o belo, o raro, o único

Exposição que aborda o tema da coleção de objetos, possuindo um grande acervo dos mais variados utensílios, peças, instrumentos e acessórios. Por um lado, a abordagem trazida é o valor sentimental que tal objeto tem para ser colecionado, por outro a patologia de não conseguir se desfazer dos artefatos.

Quando: Até 14 de julho. 

Onde: Farol Santander

Ingressos: Santander - R$36,00, Meia Entrada - R$20,00 e Inteira - R$40,00.

A. R. L. Vida e Obra

Onças, galos, vacas, bêbados, mulheres e até mesmo presidentes são temas retratados por Antônio Roseno de Lima, personalidade destaque da exposição. Segundo o CCBB, o autor foi um “artista outsider” descoberto por outro curador da mostra, Geraldo Porto, professor doutor do Instituto de Artes da UNICAMP.

Quando: Até 19 de agosto. 

Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)

Ingressos: Entrada gratuita.

Teatro:

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Cena do Teatro “A Filha Perdida”. Foto: Julio Aracack

A Filha Perdida

A Oceânica Cia apresenta uma adaptação do romance de Elena Ferrante, autora conhecida por tratar de temas sobre a opressão feminina. Na trama a personagem Leda, professora bem sucedida, vai para a praia e se depara com traumas e dilemas que a aflige relacionados ao abandono do marido e suas filhas.

Quando: 05 de julho até 28 de julho.

Onde: SESC Bom Retiro.

Ingressos: Credencial - R$15,00, Meia Entrada - R$25,00 e Inteira - R$50,00.

Memorável: História Notáveis

O espetáculo conta as ações dos Palhaços Sem Fronteiras (PSFB) e suas mais variadas aventuras que são memoráveis e provocam discussões.

Quando: 07 de julho até 28 de julho.

Onde: SESC Bom Retiro.

Ingressos: Credencial - R$9,00, Meia Entrada - R$15,00 e Inteira - R$30,00.

Cinema:

A animação Divertidamente 2 está em evidência levando muitas pessoas para as salas de cinema. Contudo, não só esse filme é destaque para o mês de julho, já que outros dos mais diferentes gêneros estão e entrarão em cartaz, como ‘Deadpool e Wolverine’, ‘Meu Malvado Favorito 4’, ‘Um Lugar Silencioso: Dia Um’ e ‘Como Vender a Lua’, tornando-se uma boa alternativa para lazer.

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Filmes em cartaz do mês de julho. Foto: colagem das capas de divulgação dos filmes por Victória da Silva

Para as crianças:

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Poster de divulgação do show. Foto: Site Mundo Bita

 

Show do Bita - “Vamos Cultivar Amizades”

Muito querido pelas crianças, o Mundo Bita fará um único show em São Paulo. O evento, voltado para a família com crianças até 10 anos, é uma ótima opção para alegrar as férias dos pequenos.

Quando: 21 de junho às 13h.

Onde: Kidzhouse Festival.

Ingressos: A partir de R$110,00 (segundo lote)

Patrulha Canina - Campo de Treinamento

Os queridos cãezinhos da Nickelodeon irão invadir o Shopping Metrô Tatuapé e divertir as crianças que amam assistir o desenho. Os participantes enfrentarão um circuito com obstáculos de treinamento do esquadrão dos filhotes e ainda terão diversas oficinas para brincar.

Quando: A partir de 06 de julho.

Onde: Shopping Metrô Tatuapé.

Ingressos: Segunda a Sexta - R$30,00 para a criança + R$10,00 para acompanhante.

Sábado e Domingo - R$40,00 para a criança + R$15,00 para acompanhante.

Se Joga nas Férias - Aula Aberta de Atletismo

Aulas gratuitas para os interessados na prática desse esporte contendo corridas, lançamento de objetos e saltos. A ação contempla todos os públicos, não se restringindo somente às crianças.

Quando: 10 de julho até 24 de julho.

Onde: SESC Belenzinho.

Ingressos: Entrada gratuita.

 

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