
Os dois últimos dias de semana do Rock in Rio, 19 e 20 de setembro, contaram com shows marcantes em comemoração aos 40 anos do festival, com Will Smith, ator vencedor do Oscar, Cindy Lauper, cantora de sucesso dos anos 80 e até o lançamento do álbum “143”, de Katy Perry. Durante a quinta e sexta-feira, os fãs puderam assistir performances de gêneros variados, mas quem reinou foi o pop.
Os shows do dia 19 alcançaram 4,9 pontos de audiência na TV Globo com o pop de Ed Sheeran e Charlie Puth, o samba de Fundo de Quintal e a renomada Joss Stone. A britânica foi a segunda a se apresentar no principal palco do festival, o Palco Mundo, e manteve a tradição de cantar com os pés descalços "Super Duper Love" e "You Had Me".
Entretanto, quem abriu o principal palco da Cidade do Rock foi Jão, no pop nacional. Ao tentar imitar um programa de auditório, o cantor convidou vários fãs para o show na estética de 1940. As músicas “Vou morrer sozinho” e “Imaturo” estavam presentes no setlist.

De volta à Cidade do Rock desde 2019, quando esteve presente no Palco Sunset do festival carioca, Charlie Puth cantou novos hits. Neste ano, o cantor foi promovido a um dos artistas do Palco Mundo e ainda emocionou com um dos maiores sucessos da carreira: ‘’See you again’’, tema do filme Velozes e Furiosos. Além disso, em homenagem ao Rio de Janeiro, o estadunidense tocou ‘’Garota de Ipanema’’ no piano.
Também no palco Sunset, Will Smith, vencedor da categoria Melhor Ator do Oscar de 2022, se apresentou no Rock in Rio 2024. No entanto, o show de rap foi curto, com exatos 18 minutos. O rapper cantou algumas de suas músicas mais conhecidas, “Man in Black” e “Work of Art”. Ele também é conhecido por ter feito a música tema de “Um Maluco no Pedaço”, sitcom que protagonizou nos anos 1990.

Sem muita surpresa, o headliner da noite, Ed Sheeran, cantou sozinho durante uma hora e 24 minutos. A voz e o violão foram os únicos aliados do artista, que, embalado pelo coro dos fãs, deixou claro que faz tudo ao vivo. Pela quarta vez no Brasil, o britânico se despediu da plateia com a promessa de uma possível turnê solo em 2025.

O mundo é das mulheres?
Na sexta-feira (20), aconteceu o “Dia Delas”, que recebeu esse nome por contar apenas com atrações femininas. Essa foi a resposta do festival à enxurrada de críticas que a organizadora Rock World recebeu por não escalar nenhuma atração principal feminina para o festival The Town, que ocorreu em São Paulo, no ano passado. Mesmo com a tentativa de reparação, é decepcionante que, com sete dias de festival, apenas um tenha uma artista feminina como headliner no palco mundo. O dia, recheado de estrelas pop, esgotou rapidamente e registrou a melhor audiência da edição na televisão, com 6,7 pontos.
Luedji Luna abriu o Palco Sunset e, com as convidadas Tássia Reis e Xênia França, entregou uma apresentação etérea, perfeita para as boas-vindas do dia. O show contou com uma energia solar que chegou ao seu pico quando Luedji e Xênia cantaram “Lua Soberana”, que estava na boca do povo, já que a canção era a abertura da novela “Renascer”, remake de Bruno Luperi para a Globo.

No Palco Mundo, Ivete Sangalo transformou a Cidade do Rock em carnaval. A cantora animou o público sem pausa para descanso, com hits do início ao fim. Com músicas desde a época da Banda Eva até seu sucesso recente “Macetando”, todos dançaram e instintivamente sabiam de cor as letras. A performance vocal ao vivo de Ivete é poderosa, e na produção é possível notar as referências que ela buscou na Renaissance Tour, quando assistiu ao show no ano passado. A baiana é nostálgica sem soar datada e se mostra um verdadeiro titã da cultura musical brasileira. Sites como o G1 citam a cantora como a “maior diva pop do Brasil”.

O ícone dos anos 80, Cyndi Lauper, trouxe um show à moda antiga, sustentando a audiência com sua banda e gogó, sem grandes estruturas e efeitos especiais. Ela parecia a escolha perfeita para o “Dia Delas” por ser grande referência para a maioria das artistas femininas que estavam no lineup. O reflexo disso foi sua volta ao palco junto com Katy Perry, que enalteceu o legado de Cyndi. “Time After Time” e “True Colors” emocionaram e mostraram ao público mais jovem o poder das composições de Lauper para além de “Girls Just Wanna Have Fun”, que fechou com chave de ouro o show.
Há alguns anos, Karol G está tentando conquistar os brasileiros, afinal, o poder da população em números de streamings e consumidores de música é o maior da América Latina. Mas o Brasil não pareceu muito interessado, nem mesmo quando entoou “Tudo OK (Remix)”. Poucos cantaram os versos em espanhol adicionados por Karol e Maluma na música e pareciam até mesmo desconhecê-los. Entretanto, a colombiana segurou o palco na coreografia e nos efeitos especiais, em músicas como “GATÚBELA” e “TQG”, em que ela fez chover no palco. Além disso, a pirotecnia sincronizada com as melodias em “TUSA” foi o auge da apresentação. Karol trouxe as participações de Pabllo Vittar, Yseult e Sevdaliza para cantar “Alibi” juntas pela primeira vez, eletrizando todos os presentes.

A headliner do dia, Katy Perry, foi o ponto alto do festival. A cantora escolheu o Brasil para receber o primeiro show de sua nova era, com o lançamento do álbum “143” no mesmo dia. Apesar das polêmicas e críticas, Katy é uma potência da música pop e mostrou que muitas das críticas feitas online não se traduzem para a vida real. A abertura com “Woman’s World” surpreendentemente foi um shot de energia nos fãs, que cantaram os versos, amplamente criticados pela superficialidade acerca do empoderamento feminino nas redes sociais.

Logo no início, a sequência de hits número #1 ilustrou a fala dela no VMA, de que “Não há acidentes que se perduram por décadas”. A roupagem mais eletrônica na produção tornou tudo mais coeso e alinhado com o som do novo álbum. Katy entregou o que um show de diva pop precisa: palco e cenografia impactantes, múltiplas trocas de figurino, coreografias com breakdowns, segmentos temáticos e surpresas. Portanto, é possível perceber de onde vêm os elogios e críticas ao trabalho de Perry, que, apesar de ser completo, pode parecer superficial em alguns momentos.
No sábado (21), o Dia Brasil foi completamente dedicado à artistas nacionais, e contou com muito sertanejo. O Rock in Rio se encerrou no domingo (22), com outros headliners como Mariah Carey. Celebrando uma edição histórica, o festival completou sua quadragésima edição com ícones como Ney Matogrosso, mas decepcionou em algumas performances, como a de Luisa Sonza e Akon, julgado em portais de notícia brasileiros como o Estadão e o GShow como “as piores apresentações”.

A 27ª Bienal Internacional do livro encerrou em setembro sua programação no Distrito Anhembi, Zona Norte de São Paulo. O evento promoveu temas sobre “Bookinfluencers: Estratégias de conteúdo para engajar”, “Romances e o poder do “felizes para sempre”, com discussões entre influenciadores e autoras nacionais.
Uma das mesas de destaque do evento foi a “Bookinfluencers: Estratégias de conteúdo para engajar”, no Estande da Amazon Kindle às 11h, mediada pelo influenciador Tiago Valente, reunindo Paulo Ratz, Patrick Torres, Milena Souza (Enevoada) e Rodrigo de Lorenzi. Com humor e troca de experiências, a conversa falou sobre o impacto da influência na formação de leitores mais jovens e das comunidades criadas nas redes sociais.
Tendo em vista a dinâmica dos conteúdos que geram engajamento na internet, Tiago questiona qual tipo de postagem consegue ultrapassar as bolhas e atingir um público ainda maior. “Eu só viralizo e meu conteúdo só engaja quando eu falo sobre racismo” diz Enevoada, que tem um público majoritariamente negro e indica livros com foco em representatividade não branca. A influenciadora também relata sobre o senso de comunidade da plataforma digital: “É um refúgio”.
Entretanto, ela contrapõe que muitos buscam seu trabalho apenas por ser negra ou por estar falando sobre raça, mas que não consomem criadores de conteúdo que são pretos em obras que não sejam relacionadas ao racismo.
Patrick Torres, que é um autor brasileiro, comenta: “Qualquer menção a raça no meu perfil funciona muito bem em números”, e explica que para ele “o exotismo engaja”, quanto mais o conteúdo for diferente e “exótico”, maior o engajamento.
A influência dos “bookinfluencers” é evidente nas escolhas literárias dos leitores, que demonstram uma crescente afinidade com a literatura nacional, e impulsionam seu reconhecimento. “A minha comunidade foi impactada com a minha indicação da Carla Madeira” (autora do livro “Tudo é Rio”), comenta Rodrigo de Lorenzi, a mesa finaliza ao discutir questões burocráticas e econômicas sobre a vivência com a literatura na internet.
“O romance só é romance se ele tem um final feliz?”

Outro bate papo com Enevoada, dessa vez no papel de mediadora, contou com a presença das autoras, Carina Rissi, Paola Aleksandra, Aione Simões e Vanessa Airallis, em um debate sobre “Romances e o poder do “‘felizes para sempre’”.
Um ponto chave na discussão foi sobre como o gênero é lido e escrito, e como as autoras encaram as críticas e a importância do romance. “Tudo que é associado ao interesse da mulher, escrito por mulheres e consumido majoritariamente por mulheres acaba parecendo como algo fútil, porque aquilo que é associado a mulheres é menor” comenta a autora Aione Simões, que cresceu como produtora de conteúdo defendendo romances.
“O que é literatura de homem? isso não existe, mas porque temos uma literatura de mulher?” diz ela também, sobre o “subgênero” chick lit, que trata de questões femininas modernas.
A autora de “Amor às causas perdidas”, Paola Aleksandra, destaca que a principal transformação no cenário literário dos romances está sendo impulsionada pelos consumidores, que consomem cada vez mais histórias de amor, incentivadas pelas mídias sociais.
O último tópico abordado pela mesa de romance foi sobre a obrigatoriedade dos finais felizes: “Eu sinto que o final feliz me faz sentir controle sobre algo” diz Aleksandra, sobre ler romances com finais que aquecem corações, “porque é o que nos motivam a ter esperança para o nosso dia a dia”.
A crítica na leitura de romances que apresentam finais idealizados e excessivamente felizes gira em torno da expectativa de alguns leitores. Sobre isso, a autora Carina Rissi menciona que a discordância de seus fãs com relação ao final de uma de suas obras a levou a questionar sobre “o que é um final feliz?”. Quando ela escreve seus livros, nem sempre o final que ela quer é o final que os leitores vão gostar: “um final feliz é aquele que a minha protagonista merece, é o que ela precisa” finaliza Carina, autora de “Perdida”.
A estreia da peça ‘Dois de Nós’ ocorreu no dia 05 de setembro, no Teatro TUCA. O elenco reúne grandes nomes do teatro e da televisão brasileira, como Christiane Torloni, Antônio Fagundes, Thiago Fragoso e Alexandra Martins. É dirigido por José Possi Neto, e concebido e escrito por Gustavo Pinheiro, jornalista que também assinou os textos de ‘Antes do Ano que Vem’ e ‘A Lista’. O palco do Teatro TUCA foi escolhido para ser a primeira casa do espetáculo, que ficará em cartaz até dia 15 de dezembro.
A premissa é de um mesmo casal, retratado em dois momentos distintos de suas vidas - na juventude, sendo interpretados por Alexandra e Thiago e na velhice, por Christiane e Antônio. Em um determinado momento, ambas as versões se encontram em um mesmo quarto de hotel, onde o passado e o futuro se entrelaçam, revelando segredos, frustrações e sonhos. O choque entre duas perspectivas de si mesmos desencadeia uma série de revelações e questionamentos.

A química e o entrosamento entre os atores é um ponto de destaque na peça. Alguns membros do elenco da peça já haviam trabalhado juntos anteriormente, como Torloni e Fagundes, que contracenaram juntos em ‘Amizade Colorida’ (1981), ‘Besame Mucho’ (1987) ‘Louco Amor’ (1983), ‘A Viagem’ (1994) e ‘Velho Chico’ (2016).
Alexandra Martins explicou, em entrevista à AGEMT, que o texto foi escolhido pelo próprio Gustavo Pinheiro, e escrito especificamente no elenco atual. Ela se apaixonou imediatamente pela obra assim que teve o primeiro contato com o roteiro, que discute a questão geracional nos relacionamentos.
Antonio Fagundes afirmou, também para a AGEMT, que o texto é “perfeito para o momento atual, em um período em que tantas pessoas estão se afastando umas das outras em meio à polarização”.
Para ele, a peça traz uma mensagem importante de união. Ao comentar sobre suas contribuições ao personagem, mencionou que “todo ator sempre contribui para além do que está no texto de alguma forma”.
Já Thiago Fragoso explicou que, embora o texto normalmente seja o primeiro fator a atrair um ator, foi o convite de Fagundes que o motivou para o trabalho. Segundo ele, que já havia trabalhado com o ator na televisão, a parceria no teatro seria um próximo passo. Rasgou elogios a Antônio, o reverenciando como “uma lenda do ofício”, como alguém que “continua a se superar”.
Por fim, mencionou que o encontro é uma honra e uma experiência muito especial, e, também fez questão de reafirmar a genialidade do texto.
A peça utiliza do recurso da metalinguagem e leva o público para uma reflexão sobre as relações humanas e suas imperfeições, mostrando como elas são, na verdade, perfeitas em sua complexidade.Ao contrário das idealizações trazidas pelas comédias românticas norte-americanas, o espetáculo confronta o espectador com a realidade.
O espetáculo é recheado de momentos de gargalhadas intensas e emoções profundas, proporcionados por uma escrita atual e sagaz, que retrata os desafios da modernidade de maneira leve e divertida. O humor, aliado à reflexão, faz também com que o público não apenas se divirta com as situações cotidianas encenadas no palco, mas também se enxergue nelas, como um autorretrato.
Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do Teatro TUCA e também no site/app do Sympla. Os valores começam a partir de R$80. Entretanto, docentes e discentes da PUC-SP pagam R$20.
Também é possível adquirir uma visita guiada pelos próprios atores aos bastidores, camarins e coxias por R$100 a mais.
Ao fim de cada sessão, há um bate-papo onde os atores interagem com a plateia e respondem respectivas dúvidas e impressões sobre o espetáculo apresentado.
A 27° edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo proporcionou um ambiente acolhedor para aqueles que lançam ou desejam lançar livros de forma independente. Diversos artistas tiveram a oportunidade de publicizar as suas obras e editoras como a Autora Mila Cassins, All Print Editora, Conejo, Proverbo e UICLAP contaram com estandes no evento.
Como exemplo, no dia 13 (sexta-feira) a Amazon fez um encontro de autores independentes que publicam suas obras no Kindle. Em seu estande, a palestrante fazia perguntas sobre o Kindle e presenteava com brindes aqueles que acertavam as respostas. A arena estava repleta de escritores e foi um momento de compartilhamento de experiências, networking e debates sobre os gêneros que escrevem.
Segundo o professor de jornalismo da PUC-SP, Fábio Fernandes, o evento teve um recorde de escritores independentes que tiveram seus livros publicados por algumas editoras também independentes que estavam na Bienal.

Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foi um dos visitantes do evento. Cantarim conversou com a escritora Kai Sodré e comprou seu livro “Sonata de Pólvora”, que foi lançado no último dia de Bienal (15) pela editora Lura, uma empresa de autopublicação de livros.
O estudante conta: “Uma assistente dela abordou a gente, uma das funcionárias da editora, falou conosco e depois apresentou para a autora, que nos explicou melhor sobre o livro. Falamos, compramos e ela até autografou pra gente. Então foi super legal essa experiência, de conversar realmente com a autora, pegar o autógrafo dela logo de cara assim.”
Mikaela Serur também foi uma das autoras que estiveram na Bienal na sexta-feira (13). A ilustradora, que também é youtuber e está escrevendo seu primeiro livro, participou de uma mesa da Arena Podcast Skeelo junto de Pedro Rhuas, autor de “O Mar me levou a Você” e Natalia Avila, escritora de “Não Direi que é Amor”.
Assim como muitas outras pessoas que aspiram publicar seus livros, Mika (como é chamada nas redes sociais) tem o desejo de publicar sua obra sobre Luca e Julian, dois meninos que se conhecem em Roma e vivem um romance italiano. Seu livro está somente no Wattpad - plataforma digital de leitura que permite a interação através de comentários - intitulado como “Livro da Mika”, mas a influenciadora já pronunciou seu interesse em lançar o livro físico.
Essa vontade foi realizada por Bruno Rodrigues, autor da série de livros “Essência e Cosmos”, e sua ilustradora Vitória. Sendo a primeira vez com um estande na Bienal, Bruno promoveu seu primeiro lançamento como escritor independente, o livro “Desejo Petrificado”, obra de romance e fantasia que narra a história de Lisa, protagonista que sofre de transtorno dissociativo de identidade e busca um amor verdadeiro.
Segundo Rodrigues, “a personalidade dominante dela é de uma moça gentil, recatada e calma, mas em outra ela é uma mulher forte, cruel e exasperada que intimida os pretendentes que ela pode ter”.
No decorrer da história, Lisa participa de um exame proposto pelo rei para fazê-lo realizar seu desejo mais profundo: o de viver uma verdadeira paixão. Assim, ela se apaixona pelo vilão da trama e entra em uma jornada de auto-aceitação, enquanto aprende a se relacionar com outras pessoas.

Ainda para Lucca, esse acesso que autores brasileiros independentes possuem é fundamental para que as pessoas passem a consumir mais livros nacionais e não permaneçam somente no monopólio norte-americano. “É muito difícil bater de frente com autores que já dominam a mídia, sabe? Como o Rick Riordan de ‘Percy Jackson’, o George Martin de ‘Game of Thrones’, e até os que já faleceram, mas ainda mantém um legado como Tolkien de ‘O Senhor dos Anéis’.”, afirma ele.
Demonstrando seu interesse em criar outros universos, já que além das matérias jornalísticas Lucca também escreve outros gêneros de texto, ele finaliza: “É muito importante que a Bienal realmente dê espaço para autores independentes brasileiros crescerem. Eu acredito que fazer isso é uma forma de dar um empurrão neles”.
2024 tem sido um ano especial para o cantor Jão, que celebra mais duas indicações ao Grammy Latino. Depois de conquistar o público com seu álbum “SUPER”, o artista concorre em duas categorias: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, com “SUPER”, e Melhor Canção em Língua Portuguesa, com o hit Alinhamento Milenar, em parceria com Pedro Tófani e Zebu. O anúncio foi feito na terça-feira (17), consolidando mais uma fase de sucesso em sua trajetória.

“SUPER”, lançado no final de 2023, combina pop, ballad, e quebrou recordes no Spotify Brasil. O álbum alcançou 8,5 milhões de streams nas primeiras 24 horas, e se tornou a estreia mais ouvida do país. A faixa Me Lambe, um dos destaques do disco, já ultrapassou 26 milhões de reproduções. A turnê do álbum, intitulada de “SUPERTURNÊ”, também fez história, com Jão se tornando o primeiro artista a esgotar dois dias de show seguidos no Allianz Parque, e uma arrecadação de mais de R$49 milhões. O cantor também esteve presente no Rock In Rio, tanto em Lisboa quanto no Brasil, no Palco Mundo, considerado o mais importante do festival.
Além do álbum, a canção Alinhamento Milenar se destaca pelo lirismo. No refrão, a música explora a ideia de uma relação única entre dois amantes, como se suas almas estivessem predestinadas a se encontrar. O conceito de "alinhamento milenar" sugere uma conexão profunda e rara, marcada pelo destino: "Tão estranho, nós estamos vivos / Nesses mesmos dias, nesses mesmos anos / Mesmo plano, hora exata / Você me ama e eu te amo, alinhamento milenar / Você não acha? Você não acha?", canta o refrão.
Nas redes sociais, Jão compartilhou sua empolgação: “Mais duas indicações ao Grammy latino! Alinhamento milenar e Super! Muito obrigado! Foi um ano muito especial. Nos vemos em Miami!”.
A cerimônia do Grammy Latino acontecerá no dia 14 de novembro de 2024, no Kaseya Center, em colaboração com o Condado de Miami-Dade e o Greater Miami Convention & Visitors Bureau. O evento celebrará as gravações lançadas entre 1º de junho de 2023 e 31 de maio de 2024, e o cantor Jão estará mais uma vez entre os grandes nomes da música latina.