A vida cotidiana é cheia de altos e baixos. Ora estamos apressados para chegar em casa, ora preferimos caminhar mais devagar conversando com amigos. Independente do momento, vida é passar por cima das adversidades e se lembrar de pequenas coisas que fazem a diferença no nosso dia, como fazer carinho num gato que encontramos na rua. As imagens a seguir são registros feitos do caminho a partir da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo até a Barra Funda e retratam o cotidiano de diversos estudantes.
Em reportagem do Metrópoles, foi divulgado que, na cidade de São Paulo, são erguidos 2 prédios por dia em 2022. Em 2025, a previsão é que chegue à 1.700 novos prédios, sendo aproximadamente 300 só na Zona Oeste da capital paulista.
Com isso, surgirão 168 mil apartamentos com uma capacidade de abrigar mais de 600 mil pessoas! Novas vidas e novos lares!
O registro é de uma viela localizada no bairro do Inocoop, na região do Campo Limpo, zona sul de São Paulo. Denominada pelos próprios moradores como “Viela 32”, o local apesar de seu estreitamento, transborda vida com as adaptações projetadas pelos residentes, que fazem o que podem com o espaço que têm. As fotografias foram feitas em março de 2023.
Visão de dentro para fora da viela. Ao lado direito encontra-se uma adega, ao esquerdo uma casa e em frente é o postinho “Alto do Umuarama” que atende os moradores da região. A foto, diferentemente das outras, é feita na horizontal para dar uma sensação de algo amplo.
Entrada da viela, onde localizam-se as escadas e corrimão que dão acesso ao conglomerado residencial. Os postes competem espaço com as construções e piches. É visto na fotografia a paisagem que muitas das janelas dessas casas evidenciam.
Identidade da viela registrada na parede com tinta cinza. Ao dar nome a viela, os moradores afirmam a identidade do local e facilitam a organização geográfica do bairro.
Um garoto com mochila caminha no meio da viela. Quem estiver atrás, não conseguirá andar lado a lado com ele, já que as dimensões do local não permitem. Quem anda por aí, pode ver o percurso de encanamentos, fios e corrimões soltos.
Visão de cima de um trajeto da viela. Um prédio residencial evidencia a diferença de moradia em menos de 30 metros de distância. É possível os olhares de cada realidade se encontrarem esforço.
Um dos únicos trajetos da viela com iluminação. São duas lâmpadas, uma mais alaranjada e outra branca mais à frente. A primeira, segundo moradores, foi instalada pelo governo dez anos atrás, a segunda, mais clara, foi improvisada pelo morador da respectiva casa .
Garoto dividindo espaço entre a viela e uma escada laranja com grades de proteção. Entre eles ainda existe um pequeno poste.
Recado deixado por morador da casa 27 em sua porta que diz: “ Sem mais visita hoje evite esculacho”
Uma pessoa olhando os arredores dentro da sua casa, que possui cor salmão, um portão de segurança e com o número 41 de identificação. O emaranhado de fios predomina na parte superior da fotografia.
A sociedade civil na luta pela mobilidade urbana mais sustentável é o tema do episódio em formato podcast ¨CicloCidade e Cidadeapé: organizações civis na reivindicação por um deslocamento mais acessível e democrático." O episódio traz entrevistas com dois especialistas no assunto: Yuri Vasquez e Oliver Cauã. Yuri é associado da CicloCidade, Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo, já Oliver é diretor da Cidadeapé, Associação pela Mobilidade a Pé em São Paulo. Eles contam quais são os principais desafios que as Associações enfrentam enquanto mediadoras entre o cidadão e a prefeitura quando a pauta é promover a mudança e a melhoria do espaço urbano aos que se deslocam por meios alternativos, como a pé e a bicicleta. Para conferir o podcast na integra.
A votação que revisaria o Plano Diretor Estratégico de SP nesta quinta-feira (25), foi adiada pelo Ministério Público de São Paulo. Cinco promotores assinaram uma ação que tirou a votação de pauta. O texto inicial enviado pela Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal no mês de março autorizava construções acima dos limites da legislação nas áreas mais próximas do transporte público.
No último texto do Plano Diretor paulistano, feito em 2014 pelo então prefeito Fernando Haddad, as áreas que são consideradas eixos de transporte estão no limite de 600 metros das estações de trem e Metrô, e na nova proposta, o limite poderia ser de até 1 quilômetro, sem análise prévia do impacto do adensamento do terreno. No novo plano, os locais de concessões públicas também foram incluídos: As propriedades como o Estádio do Pacaembu e o Parque do Ibirapuera teriam suas próprias regras de verticalização.
Mais um ponto do texto refere-se à Transferência do Direito de Construir, um ativo que autorizaria as construtoras erguerem edificações com metragens acima dos parâmetros permitidos pela sem a necessidade de pagar adicionais à prefeitura, utilizando do método do “potencial construtivo” de um terreno que não seria utilizado. Além dos empreendimentos privados, as igrejas também poderão ser beneficiadas pelo novo Plano Diretor, com isenção fiscal das igrejas construídas em áreas que inicialmente foram designadas para a construção de moradias populares.
Na terça-feira (23), o primeiro turno da discussão foi iniciado na Câmara. O relatório apresentado foi elaborado por Rodrigo Goulart (PSD) e após a leitura do texto a primeira a opinar foi a vereadora Luana Alves (PSOL). Segundo ela, o relatório lido por Rodrigo não foi o mesmo discutido ao longo de outras audiências realizadas pela cidade de São Paulo, tendo como principal crítica os termos das zonas de concessão. Quem sucede Luana é Silvia da Bancada Feminista (PSOL) que critica a desorganização da realização dos debates públicos sobre a revisão do PDE dizendo “a maioria das propostas feitas pela maioria da população não foram acatadas”.
O presidente da Sessão Plenária, Milton Leite (UNIÃO) pede a palavra e rebate Silvia. Classifica como “importante” o fato das imobiliárias poderem ter liberdade para atuarem nas regiões, chamando a cidade de “cidade-dormitório” e pede respeito às entidades que defendem a revisão do Plano Diretor Estratégico.
Encerrando a Sessão, Rodrigo Goulart volta ao microfone e apresenta uma projeção tecnológica feita pelo mesmo, apresentando números relacionados à participação popular na discussão e alguns termos do texto que o próprio sugere revisão.
O documento enviado ao Ministério Público pede a suspensão do andamento do projeto e a nova votação ainda não tem data definida.