O cantor porto-riquenho Bad Bunny conquistou sucesso no país por meio de trend no Tiktok
por
Mariane Beraldes
Thainá Brito
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10/06/2025 - 12h

Artistas latinos dominam as paradas mundialmente, mas no Brasil, a presença só cresce impulsionada por trends no TikTok. Bad Bunny e a capa de seu novo álbum "Debí Tirar Más Fotos" confirma isso. Sua música viralizou na plataforma com a produção de memes e vídeos curtos em Janeiro de 2025. "DTMF", uma de suas músicas que ficou famosa, finalmente fez o artista aparecer entre as mais ouvidas no Spotify Brasil, um cenário marcado pela forte presença do funk e sertanejo. 

Rafael Silva Noleto, antropólogo, cantor e compositor, além de professor adjunto da Universidade Federal de Pelotas, em entrevista à AGEMT, explica o porquê do Brasil, mesmo tão próximo geograficamente, não ter costume de ouvir música hispânica. Apesar dos sinais de mudanças no país, ainda há resistência por parte do público brasileiro em consumir músicas em espanhol.

Circo de rua no Ceará leva alegria e risadas em quatro rodas
por
Juliana Bertini de Paula
Maria Eduarda Cepeda
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09/06/2025 - 12h

Em 2019, Henrique Rosa e Amanda Santos, um casal de artistas no Ceará, voltavam depois de mais um expediente de espetáculos que faziam como palhaços no Parque Aquático de Aquiraz, quando uma ideia, misturada com um sonho, dá origem a um projeto: um circo itinerante em um fusca. Na entrevista, conhecemos mais sobre a história do projeto e seu trabalho pelas ruas do Ceará. 

 

Entenda como as redes sociais podem afetar o desenvolvimento psicológico dos jovens
por
Julia Naspolini
Liz Ortiz
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09/06/2025 - 12h

Recentemente, as redes sociais foram tomadas por uma “treta teen”. Por dois dias o grande assunto entre adultos e adolescentes foi uma briga envolvendo um grupo de meninas tiktokers. Liz Macedo, Antonella Braga, Júlia Pimentel e Duda Guerra, jovens na faixa de 15, 16 anos, que somam milhões de seguidores nas redes e tiveram um desentendimento envolvendo os namorados, levando a discussão para internet ao gravarem pronunciamentos de suas versões.

Pelo grande número de seguidores, a história viralizou, levando a rede a se dividir em lados na briga e fazendo com que as meninas recebessem muitos comentários de ódio. Toda essa polêmica fez muitos pais se preocuparem com essa superexposição digital que os jovens presenciam. É inegável que as redes sociais têm se expandido cada vez mais entre o público juvenil - tanto no consumo do conteúdo, quanto na produção dele. No mundo de hiperconexão é difícil impedir que as crianças tenham contato com a internet, mas é necessário que haja algum controle, ou no mínimo uma orientação parental do que os filhos estão consumindo ou produzindo.

Foto de Duda Guerra, Julia Pimentel, Liz Macedo e Antonella Braga
Duda Guerra, Julia Pimentel, Liz Macedo e Antonella Braga
Foto:Reprodução Instagram

Crescer já é, por si só, um processo delicado. Agora, crescer lidando com uma plateia invisível que pode curtir, compartilhar e criticar suas ações, leva a vulnerabilidade da adolescência a um novo nível.  A internet é uma terra de ninguém, onde há muita desinformação e muitas pessoas escondidas no anonimato que não possuem filtro algum para xingamentos. 

Antes das redes sociais,  cada um era exposto a uma quantidade pequena de pessoas. Hoje, com a vida online tudo que é postado de forma pública, pode ser acessado e comentado por qualquer um. Durante a fase de desenvolvimento em que o cérebro busca constante aprovação, essa superexposição pode ser  extremamente prejudicial à saúde mental, podendo levar o adolescente a desenvolver transtornos como a ansiedade e a depressão.

Além das plataformas digitais reforçarem uma autoimagem baseada na aprovação externa, onde os jovens buscam validação através de curtidas e comentários, elas também fazem com que eles consumam as postagens de outras pessoas que podem gerar constantes comparações com padrões irreais de beleza, sucesso e felicidade. 

A psicóloga Bruna Marchi Moraes, formada pela Faculdade São Francisco, em entrevista à AGEMT, comenta sobre a diferença entre o uso saudável da internet e de um uso prejudicial. Para Bruna, "o uso saudável é aquele que é intencional, equilibrado e supervisionado — contribui para aprendizado, lazer e socialização, sem substituir as experiências offline. Já o uso prejudicial envolve excesso de tempo de tela, isolamento, consumo passivo de conteúdo, dependência emocional das redes e prejuízo nas atividades do cotidiano como sono, escola e convívio familiar".

A autoestima não é o único aspecto abalado pela exposição em excesso às redes sociais, ela pode afetar também a forma que o adolescente se relaciona com os outros, gerar mudanças bruscas de humor, isolamento, queda no rendimento escolar, desinteresse em atividades que antes eram prazerosas e irritabilidade. Bruna ainda alerta que “estudos apontam correlações entre uso excessivo de telas desde cedo e sintomas de ansiedade, depressão e dificuldades de atenção. A hiperestimulação digital pode afetar o funcionamento do cérebro em desenvolvimento, especialmente em crianças com predisposições genéticas ou ambientais para esses transtornos.”

Para evitar que uma ferramenta valiosa como a internet se transforme em algo negativo, ela defende que o papel dos pais, é  de orientar, supervisionar e modelar o uso responsável da internet. Limites saudáveis envolvem horários pré-estabelecidos, escolha de conteúdos adequados, conversas abertas sobre os riscos e incentivo a atividades offline. Mais do que proibir, é importante ensinar o uso consciente e equilibrado.

Um recado de Bruna aos adolescentes, “Gostaria que soubessem que a internet pode ser uma ferramenta incrível, mas também pode influenciar seus pensamentos, emoções e autoestima de maneira sutil e profunda. Que não precisam se comparar com os outros o tempo todo, e que os momentos desconectados também são essenciais para se conhecer, descansar e crescer com mais equilíbrio”.

Do palco às telas, rainha do rock continua a ensinar que liberdade se escreve com batom, guitarra e desobediência
por
Luane França
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09/06/2025 - 12h

Rita Lee voltou aos cinemas em maio, mas talvez nunca tenha saído de cena. Em Ritas, dirigido por Oswaldo Santana e Karen Harley, a artista emerge por meio de arquivos pessoais, cartas, registros caseiros e entrevistas que atravessam décadas. O filme costura fragmentos de uma mulher que cantou liberdade em tempos de censura. Em paralelo, o documentário Mania de Você, disponível no serviço de streaming Max, amplia esse mergulho: com depoimentos inéditos da própria cantora, reafirma sua relevância na construção de um feminismo brasileiro que se fez também em acordes, guitarras e provocações. Chegou o momento de relembrar — o Brasil que Rita cantava e o Brasil que ela deixou.

 

Evento reúne empresas e estudantes em três dias de atividades voltadas à carreira
por
Leonardo Gomes
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09/06/2025 - 12h

Entre os dias 20 e 22 de maio, ocorreu o Recrutamento e Carreira 2025, na Universidade de São Paulo (USP), no campus da capital. A feira teve como objetivo ajudar estudantes a planejar suas carreiras, elaborar seus currículos e se preparar para entrevistas de emprego. O primeiro dia foi realizado exclusivamente online, com mais de mil visitantes. Nos dois dias seguintes, o evento foi presencial e reuniu cerca de duas mil pessoas por dia.

Segundo Ingrid Belloni, uma das organizadoras, a dica é aproveitar ao máximo: chegando cedo, visitando todos os estandes, conversando com os expositores, pegando brindes, participando das palestras e interagindo, perguntando aos recrutadores para tirar dúvidas e descobrir como aplicar seus conhecimentos na prática. O Recrutamento contou com várias empresas nacionais de internacionais.

Evento destacou a revolução tecnológica nas empresas e a inclusão de adolescentes no mundo da tecnologia
por
João Pedro Lopes
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03/06/2024 - 12h

Aconteceu em São Paulo em abril uma das maiores convenções de tecnologia, inovação e comércio digital da América Latina, VTEX DAY. O evento reúne líderes empresariais, especialistas em tecnologia, empreendedores e entusiastas para discutir tendências emergentes, compartilhar conhecimento e explorar soluções inovadoras que estão moldando o futuro do e-commerce e da digitalização empresarial. Com uma programação rica em palestras, workshops e exposições, o congresso oferece uma plataforma única para networking, aprendizado e inspiração, destacando-se como um ponto de encontro essencial para aqueles que buscam estar na vanguarda da transformação digital.

Entre os dias 11 e 12 de abril no São Paulo Expo, com um público diversificado e engajado, as palestras contaram com a participação de renomadas mulheres, como Laysa Peixoto, astronauta brasileira da NASA e Malala Yousafzai, ativista paquistanesa, que compartilharam suas experiências e visões sobre o futuro da tecnologia.

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Laysa Peixoto, uma jovem brasileira reconhecida por seu trabalho em inteligência artificial e robótica, compartilhou sua trajetória e projetos inovadores que estão ajudando a transformar o cenário tecnológico no Brasil. Sua história de superação e sucesso inspirou muitos jovens presentes no evento, mostrando que é possível alcançar grandes feitos com dedicação e paixão pela tecnologia.
Foto: João Lopes.

 

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Malala Yousafzai, ativista paquistanesa e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, trouxe uma mensagem poderosa sobre a importância da educação e da inclusão tecnológica para todas as crianças e adolescentes, especialmente meninas. Em sua palestra, Malala destacou como a tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa para a transformação social e para a promoção da igualdade de gênero.
Foto: João Lopes.

Um dos principais tópicos discutidos foi o impacto da inteligência artificial (IA) nas operações empresariais. A IA está revolucionando a maneira como as empresas operam, oferecendo soluções inovadoras para otimização de processos, personalização de experiências do cliente e tomada de decisões baseadas em dados. Empresas de diversos setores estão adotando tecnologias de IA para se manterem competitivas em um mercado cada vez mais dinâmico.

Durante o evento, especialistas apresentaram casos de sucesso e discutiram as melhores práticas para a implementação de IA. Empresas como Magazine Luiza, Natura e Banco do Brasil destacaram como estão utilizando inteligência artificial para melhorar a eficiência operacional, prever demandas e oferecer um atendimento mais personalizado aos clientes. A tecnologia está permitindo uma transformação digital que antes parecia impossível, tornando-se uma ferramenta essencial para o crescimento e inovação nos negócios.

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O VTEX DAY 2024 reforçou a importância de preparar as empresas para a transformação digital e de garantir que as novas gerações tenham acesso às ferramentas tecnológicas necessárias para prosperar em um mundo em constante evolução.
Foto: João Lopes.

 

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O congresso atraiu grande público em São Paulo. Palestras inspiradoras e workshops dinâmicos marcaram o encontro, destacando a importância da inteligência artificial e da inclusão tecnológica para jovens e empresas.
Foto: João Lopes.

Outro tema de grande relevância foi a inclusão de crianças e adolescentes no mundo da tecnologia. Programas de educação tecnológica voltados para jovens estão ganhando cada vez mais importância, preparando as novas gerações para um futuro onde a tecnologia estará presente em todas as esferas da vida. Iniciativas como, por exemplo, cursos de programação, oficinas de robótica e clubes de ciência foram destaque no evento. Essas atividades não só desenvolvem habilidades técnicas, mas também estimulam o pensamento crítico, a criatividade e a resolução de problemas. Empresas e organizações educacionais apresentaram projetos que buscam democratizar o acesso à tecnologia, especialmente para jovens de comunidades carentes. "A tecnologia, quando utilizada de maneira consciente e educativa, pode ser uma ferramenta poderosa para estimular o aprendizado, a criatividade e o pensamento crítico. É essencial que integremos essas ferramentas no cotidiano dos jovens de forma equilibrada. Aqui destacamos como a educação tecnológica pode preparar nossos jovens para os desafios do futuro, oferecendo-lhes oportunidades iguais e incentivando a inovação desde cedo", diz Ilda Aparecida, psicóloga convidada pelo evento.

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Corredores lotados durante todo o dia. Foto: João Lopes. 

 

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Grafite da Malala feito no evento minutos antes de sua palestra começar. Foto: João Lopes.  

 

A Capela dos Aflitos é um símbolo de resistência ao apagamento histórico do bairro
por
Ana Julia Bertolaccini
Maria Elisa Tauil
Raissa Santos Cerqueira
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03/06/2024 - 12h

O bairro da Liberdade, localizado no centro da cidade de São Paulo, é conhecido pela população paulistana por sua história diretamente ligada a imigração japonesa ocorrida principalmente entre os anos de 1917 e 1940. A Liberdade hoje é tomada pela cultura oriental, desde sua arquitetura com diversas referências às construções japonesas como as luminárias presentes na Praça da Liberdade que se estendem pela a Rua Galvão Bueno, o comércio local voltado principalmente para produtos de origem asiática e os festivais realizados no bairro que celebram a cultura dos imigrantes que ocupam o lugar. Mas as ruas hoje repletas de referências a população nipônica ocupante do bairro ocultam uma história que não possui nenhuma relação com a população amarela. 

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Luminaria japonesa e detalhes da Capela dos Aflitos. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT 

Muito antes da ocupação japonesa, o bairro da Liberdade foi palco de muitas das atrocidades cometidas durante o período escravocrata. A praça da Liberdade situada no centro do bairro está onde um dia foi a forca na qual os negros escravizados eram mortos por seus senhores durante o período. Há 350 metros da praça da Liberdade, na praça Dr. João Mendes, já no bairro da Sé, é onde estava situado o pelourinho da cidade, lugar utilizado para aplicar castigos físicos aos escravos. A Igreja da Santa Cruz, ou Igreja das Almas que está também no ponto central do bairro recebe seu nome em homenagem aos homens que foram mortos onde hoje ela se situa e tem por nome inteiro: Igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados. Mais à frente, seguindo pela Rua dos Estudantes, a direita, na Rua dos Aflitos - popularmente conhecida pelos frequentadores do bairro como Rua do Mijo - está localizada a Capela dos Aflitos. 

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Capela dos Aflitos. Foto: Raisa Santos Cerqueira/AGEMT

Construída em 1779, em cima do Cemitério dos Aflitos, que ali funcionou de 1775 a 1858, ela é um ponto de devoção e adoração ao santo popular Francisco José das Chagas, Chaguinhas, que foi morto no ano de 1821 em uma execução pública feita na Praça da Liberdade. “Tentaram enforcar ele três vezes e três vezes a corda arrebentou” conta Sandra, que trabalha como monitora na Capela: “Esse martírio durou o dia todinho, e só no final do dia ele foi morto a pauladas. Durante as tentativas de enforcamento, havia um coro de pessoas gritando “liberdade, liberdade" e a partir daí surgiu o nome do bairro” explicou ela. 

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Sandra, monitora da Capela. Foto: Ana Julia Bertolaccini/AGEMT

Apesar da denominação de capela e possuir uma arquitetura que muito se assemelha às construções católicas, a Capela dos Aflitos não é um território dedicado ao catolicismo. O espaço possui diversos simbolismos que são ligados às religiões de matriz africana, Haroldo de Xangô, como gosta de ser chamado, é um dos responsáveis pela administração do  lugar. Conta que apesar das ligações com a igreja católica o território da capela ainda pertence aos negros e indígenas e acrescenta que “A cruz vazada é a cruz utilizada dentro dos cemitérios pagãos, aqueles que não acreditavam em Cristo, ou que acreditavam em outras divindades e não em uma só e a cruz pagã está centralizada bem no meio da porta, ou seja esse território é pagão.”

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Detalhes da Capela dos Aflitos. Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

Mesmo com sua grande importância histórica a Capela dos Aflitos foi negligenciada pelo poder público durante anos e embora seu prédio seja tombado como patrimônio histórico de São Paulo sua estrutura ficou sem manutenção por muito tempo. O projeto de restauração da capela foi aprovado em 2011, mas só foi iniciado no final de 2023. Esse novo projeto prevê muitas mudanças tanto no interior quanto no exterior do prédio e também visa construir o Memorial dos Aflitos, que tem como objetivo se tornar um centro cultural e um espaço em que os remanescentes humanos sejam guardados de maneira correta. 

Os fiéis se movimentam pelo restauro da capela desde 2018 quando um sobrado ao lado foi demolido fazendo surgir novas rachaduras no prédio. Diante do ocorrido os frequentadores da capela se uniram e fundaram a Unamca (União dos Amigos da Capela dos Aflitos) a fim de pressionar o poder público para que enfim dessem andamento no projeto de restauração. A proprietária do terreno ao lado pretendia construir ali um centro comercial, mas irregularidades no obra foram denunciadas pela Unamca e por possuir valor arqueológico o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) e o Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) exigiram que o local fosse fechado para estudo; que revelou nove ossadas que estavam enterradas ali. 

A Unamca também se esforça para manter a memória do local viva e realiza diversos eventos na região tais como: a Festa do Chaguinhas, a Festa de São Benedito e a Festa de Santo Antônio do Categeró. Eles também disponibilizam palestras e oficinas que incentivam a educação e o reconhecimento sobre a resistência negra e indígena do bairro. 

Antes de ser fechada para reforma o horário de funcionamento da capela era das 09:00 às 16:00 e recebia fiéis, pesquisadores e visitantes de diferentes lugares. “A capela é importante pra gente porque ela guarda e preserva a nossa história, aquela que não está nos livros” afirma Sandra “Toda vez que a gente vem aqui e conta essa história, a gente tá revivendo aquele tempo e tá dizendo: A história presente é importante, mas história passada também é importante porque a gente tem que saber de onde a gente veio.” 

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Foto : Raissa Santos Cerqueira/AGEMT
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Foto: Maria Elisa Tauil/AGEMT

 

O podcast é uma conversa com a diretora de cinema Tatiana Lohmann, sobre a aprovação da cota de tela para o cinema
por
Annanda Deusdará
Maria Luisa Lisboa
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03/06/2024 - 12h

O podcast é uma conversa com a diretora de cinema Tatiana Lohmann, sobre a aprovação da cota de tela para o cinema e qual o impacto dessa medida para o setor audiovisual brasileiro. Além da nova lei, o papo também aborda a importância que o governo atual e o anterior deram para cinema. Ouça aqui:

Créditos: Entrevistada - Tatiana Lohmann -

Repórter- Maria Luisa Lisboa

Roteiro - Annanda Deusdará e Maria Luisa Lisboa 

Edição - Annanda Deusdará 

Imagem - Divulgação Ancine 

Descubra as maravilhas que existem no território caribenho
por
Júlia Takahashi
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29/05/2024 - 12h

“Sou América Latina, um povo sem pernas, mas que caminha”. Esse trecho faz parte da música “Latinoamérica”, do grupo Calle 13, em parceria com diferentes cantoras latinas como Maria Rita, brasileira, Susana Baca, peruana, e Totó la Momposina, colombiana. A música traz a beleza e diversidade da América Latina em contraponto com a dominação e exploração de grandes potências. Calle 13 é um grupo porto-riquenho que exalta a cultura latina, mas principalmente seu país de origem, e é para lá que AGEMT vai: Porto Rico.

Localizado na América Central, no Nordeste do Caribe, Porto Rico é um ilha com várias ilhas menores, repleto de montanhas, floresta tropical, praias e uma das maiores redes de cavernas da América. O território pertence aos Estados Unidos desde 1898, porém, os moradores da ilha não têm direito de votar nas eleições presidenciais do país e não tem representação eleitoral no Congresso, mas respondem às leis norte-americanas.

 

ruelas do centro antigo
Ruelas do centro antigo / por Dennisvdw

A capital, San Juan, foi fundada em 1521, é a segunda cidade mais antiga das Américas e considerada Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. A arquitetura da cidade é  chamativa, coberta por casas coloniais coloridas do século XVII e XVIII.

O centro e as praças são pontos que chamam a atenção dos visitantes por suas ruelas antigas, tradicionais e arborizadas e a sua. Mas, não podemos deixar a natureza porto-riquenha de lado: o Parque Las Cavernas del Río Camuy é o maior sistema de cavernas do mundo, com cerca de 220 na região, além da Playa Flamenco, que está entre as 10 mais bonitas do mundo pelo Traveler’s Choice 2015 TripAdvisor.

Porto Rico é muito procurada pelas suas águas bioluminescentes, causado pela presença de microrganismos que criam um efeito natural quando são manifestados, hipnotizando todos seus visitantes. A Baía dos Mosquitos, localizada na Ilha de Vieques, é a mais famosa e é considerada a mais brilhante do mundo.

Mosquitos Bay
Mosquitos Bay - foto por Daniela Paolucci 

 

Em San Juan, é possível encontrar os principais museus do território. O Museu de Arte de Puerto Rico é um dos maiores museus de arte do Caribe e abriga 24 galerias em alas históricas e modernas, além da arquitetura e o jardim serem uma verdadeira obra-prima. O Museo de las Américas também não fica de fora. Com exposições sobre a colonização, povos indígenas e africanos, o museu está localizado em uma antigo alojamento de soldados espanhóis, construído no século XIX.

Ainda, para os amantes do modernismo, o Museo de Arte y Diseño de Miramar chama a atenção pelo seu impressionante prédio, construído em 1913. Suas exposições percorrem a relação forma e função da arte por objetos modernos de eletrodomésticos. A ilha também é berço de Jennifer Lopez e do antigo grupo dos anos 80, Menudo, do qual Ricky Martin fazia parte.

Outro ponto turístico histórico são as fortificações da Velha San Juan, instituído como Patrimônio Mundial da UNESCO, em 1983. Essas estruturas são importantes  para a cidade de San Juan, pelo papel de defesa da região contra o Império Espanhol no Caribe, durante o período colonial.

Forte de Velha San Juan
Forte de Velha San Juan - foto por caribbbeanislands

Com certeza, Porto Rico é um território importante da América Latina, mesmo pertencendo aos Estados Unidos. O grupo Calle 13 engrandece não só a região de origem, mas nos faz ter orgulho do nosso sangue latino. AGEMT segue pelo mundo, e já temos encontro marcado no próximo destino. Até lá!

Artistas periféricos exibem suas obras na construção clássica da Avenida Rio Branco, com destaque para o trabalho da artista visual Lidia Lisbôa.
por
Livia Vilela
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29/05/2024 - 12h

Na busca por dar voz e visibilidade às comunidades periféricas, assentamentos, ocupações, quilombolas e populações ribeirinhas, o Museu das Favelas surge para redefinir o papel tradicional dos museus na sociedade. Em um esforço de construção coletiva, este espaço propõe uma série de iniciativas voltadas para a aproximação, diálogo e reflexão com diversos artistas. Localizado no Palácio dos Campos Elíseos,  que serviu como sede do governo estadual entre 1935 e 1965. O Museu das Favelas está agora em um espaço historicamente simbólico e associado à elite política e cafeeira. O objetivo desta ocupação é aproximar a cultura do povo e criar novos espaços de inclusão, abrindo portas para um novo momento da arte brasileira.

Internamente, a obra de Lidia Lisboa toma conta do ambiente. O processo de criação das esculturas envolveu mulheres locais, unindo o trabalho têxtil ao artístico em uma fusão de habilidades e histórias. A arte de Lidia abrange escultura, gravura, pintura, costura e crochê. Seus trabalhos de grandes dimensões provocam reflexões sobre a sensibilidade humana e a resistência física. Para conferir a exposição, acesso o link.