Discussão vem à tona após estadunidense arrecadar US$10 milhões com bandas fictícias
por
Catharina Morais
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12/11/2024 - 12h
The Weeknd, Billie Eilish, Drake e Taylor Swift, artistas que figuram o top 10 global no Spotify. Foto (da esquerda para a direita): Reprodução/@theweeknd @billieeilish @champagnepapi @taylorswift/ Instagram
The Weeknd, Billie Eilish, Drake e Taylor Swift, artistas que figuram o top 10 global no Spotify. Foto (da esquerda para a direita): Reprodução/@theweeknd @billieeilish @champagnepapi @taylorswift/ Instagram

A Inteligência Artificial (IA) transforma constantemente  inúmeras indústrias, e uma das mais afetadas— talvez a mais vulnerável quando se trata de questões legais e criativas—é a da música. A discussão sobre a importância da regulamentação da IA surgiu quando Michael Smith, um americano de 52 anos, foi acusado de utilizar a IA para criar músicas de bandas fictícias, e publicá-las em plataformas de streaming. 
Damian Williams, procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, e Christie M. Curtis, diretora assistente interina do escritório de campo do FBI em Nova York, publicaram no site oficial da Justiça do governo dos EUA (United States Attorney’s Office- Southern District of New York) que Smith foi formalmente acusado em três processos criminais relacionados ao esquema. Segundo a diretora, para o site oficial da Justiça do governo dos EUA (United States Attorney’s Office- Southern District of New York),  ele arrecadou cerca de US$10 milhões em royalties através do uso de inteligência artificial e bots automatizados. 
Smith não apenas criou centenas de milhares de faixas com auxílio da IA, mas também usou bots para simular ouvintes, que reproduziam as músicas repetidamente para inflar os números de streaming. O golpe, que durou sete anos, permitiu que ele desviasse milhões de dólares, com suas bandas fictícias — que atendiam com nomes como Callous Post, Calorie Screams e Calvinistic Dust — e figuraram nas paradas das principais plataformas de música. A data ainda não foi divulgada mas seu julgamento será analisado por um magistrado dos EUA na Carolina do Norte. 

Tribunal de Condado de Nova York, onde o caso está sendo julgado. Foto: Reprodução/Viajando Para Nova Iorque
Tribunal de Condado de Nova York, onde o caso está sendo julgado. Foto: Reprodução/Viajando Para Nova Iorque

A escala massiva permitida pela IA foi crucial para que o crime passasse despercebido por tanto tempo, o que serviu como alerta para as plataformas de streaming reforçarem suas medidas de prevenção de fraudes. Embora algumas plataformas já tivessem sinalizado atividades suspeitas relacionadas a Smith em 2018, ele conseguiu operar até 2024.  
Essa combinação resulta na perda de uma fatia maior da receita de streaming, que prejudica aqueles que dependem de uma remuneração justa pelo seu trabalho criativo. A tecnologia de IA, capaz de compor melodias, harmonias e letras, está expandindo os horizontes criativos, mas gera debate entre os artistas. Em entrevista para a AGEMT, o artista e produtor Silvera comenta sobre benefícios, mas alerta: "Eu me divirto usando [IA] para fazer música. Para mim, o fator humano é quem faz e fará sempre a diferença".
No entanto, Pablo Cândido, que também trabalha na área de produção musical, vê a IA uma perda de autenticidade e da alma do trabalho humano. “Atualmente, as músicas feitas por IA são como hambúrgueres de fast food: sem gosto, parecem que estão lá pra preencher um vazio, enquanto a música ‘de verdade’ se tornou como um [hambúrguer] artesanal”, compara ele, também para a AGEMT.

O produtor musical Silvera, que produziu a música “Viver é sentir”. Foto: Reprodução/@silveramusic/Instagram
O produtor musical Silvera, que produziu a música “Viver é sentir”. Foto: Reprodução/@silveramusic/Instagram


A fraude do streaming e o papel da IA 


A música gerada pela IA se tornou um ponto de discórdia na indústria. A fraude do streaming reúne duas grandes preocupações dos artistas: a diluição dos royalties e o uso de bots para manipular os números de reprodução. O guitarrista Ney Silva comentou, em entrevista para a AGEMT sobre o assunto: "Com o uso da IA, perdemos o princípio de que música é a arte de expressar os sentimentos contidos em nossas almas... É sobre tocar vidas". 

Internacionalmente, músicos como Slash, do Guns N' Roses, já expressaram preocupação com a perda da autenticidade na música gerada por IA: "fria, sem alma e confusa". Ed Sheeran também falou sobre o impacto no mercado de trabalho, para a Audacy Live: "Se você está tirando o emprego de um ser humano, provavelmente é algo ruim". Embora a IA possa abrir portas para novas formas de criação, o futuro da música ainda enfrenta o desafio de definir até que ponto a tecnologia pode melhorar a produção musical sem comprometer sua essência.

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Evento é francês, apresenta 20 filmes inéditos e mostra de realidade virtual no Brasil
por
Sophia Razel
Letícia Alcântara
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12/11/2024 - 12h

Entre os dias 7 e 20 de novembro, os amantes de cinema poderão conferir a décima quinta edição do Festival Varilux de Cinema Francês. O evento contará com a exibição de 20 filmes inéditos em 60 cidades do Brasil. 

 Em São Paulo, os filmes serão exibidos nos seguintes espaços: Cine Marquise, Cine LT3, Cinemark Iguatemi, Cinépolis Jardim Pamplona, Espaço de Cinema Augusta, Cinesystem Frei Caneca, Cinesystem Pompeia, Kinoplex Itaim e REAG Belas Artes, sempre das 14h às 21h.

 Além da programação regular, o Varilux tem a segunda edição de uma Mostra de Realidade Virtual, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro – com entrada gratuita. O evento exibirá oito filmes selecionados na competição oficial de conteúdo criativo de realidade virtual da Bienal de Veneza. As sessões contam com cadeiras giratórias e óculos de RV, que proporcionam uma imersão completa ao espectador.  

Na capital paulista, os filmes da mostra serão exibidos no Espaço Augusta de Cinema, de 7 a 13 de novembro, e no Centro Cultural São Paulo, de 21 a 28 de novembro. Já no Rio de Janeiro, as exibições acontecem no Estação Net Rio, entre os dias 7 e 13 de novembro, e no Cinesystem Botafogo, de 14 a 20 de novembro, das 14h às 21h.

O Festival Varilux foi criado em 2008 pela Unifrance – organização que promove o cinema e a televisão franceses – com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Delegação das Alianças Francesas. Fora da França, tornou-se o maior festival de cinema francês do mundo. Este ano, a curadoria dos filmes foi realizada por Michel Reilhac, produtor especializado em narrativas interativas.  

Confira mais informações sobre os curtas da Mostra de Realidade Virtual abaixo:   

All unsaved progress will be lost, de Melanie Courtinat (Venice Immersive 2022) – 10 min
O filme é uma viagem introspectiva a uma cidade abandonada e envolta em névoa, inspirada pela história de uma mulher que se recusou a deixar sua vila natal após um desastre. Uma presença ameaçadora continua a pairar de forma enigmática, criando um espaço onde o espectador pode projetar seus próprios medos e inseguranças.

Campo verde no entardecer, com uma ponte à direita, encoberto por névoa
Pôster do filme “All unsaved progress will be lost”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Astra, de Oriane Hurard (Venice Immersive 2024) – 60 min
Uma imersão no universo da astronomia, em que se exploram diversos planetas, além de suas paisagens e atmosferas. O longa oferece uma abordagem interativa que permite aos espectadores entender o sistema solar de maneira direta.

Planeta, céu estrelado e formações rochosas
Pôster do filme “Astra”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Champ de bataille, de François Vautier (Venice Immersive 2024) – 20 min
No ano de 1916, os campos de Verdun, na França, vivenciaram momentos de extrema violência. Em meio a esse cenário desolador, um soldado, chamado Julien, vivencia o horror da guerra, deixando para trás sua juventude e alegria. A experiência é no formato de um vídeo 360º e oferece uma imersão na vida nas trincheiras durante a Batalha de Verdun.

Homem caminhando num campo de batalha ao entardecer
 Pôster do filme “Champ de bataille”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Empereur, de Marion Burger e Ilan Cohen (Prêmio Melhor Realização Venice Immersive 2023) – 40 min
Uma jornada ao interior da mente de um pai que perdeu a capacidade de se comunicar devido à afasia. Apresentada em uma estética monocromática, a narrativa íntima se desenrola como uma viagem com elementos surrealistas, enquanto explora a transformação emocional e mental do protagonista.

Imagem de uma mão encoberta por névoa
Pôster do filme “Empereur”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Ito Meikyu, de Boris Labbé (Grande Prêmio de Venice Immersive 2024) – 15 min
Interior e exterior, exibição e observação, feminino e masculino; todas essas dualidades se confrontam ou se entrelaçam no interminável ciclo de um labirinto sem fim. A vida, neste contexto, se revela como uma tela viva, onde cada fio e cada caminho ramificado formam uma trama complexa e em constante evolução.

Linhas brancas que compõem uma imagem abstrata
Pôster do filme “Ito Meikyu”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Mamie Lou, de Isabelle Andreani (Venice Immersive 2024) – 25 min
Mergulhado no universo espiritual dos ancestrais, o público acompanha Nana Lou em sua última jornada. Enquanto sua neta, Clémentine, dá à luz em uma maternidade em Tóquio, Nana Lou sofre um derrame em sua casa, na França, e é levada ao hospital, onde se encontra entre a vida e a morte. Como uma presença luminosa ao seu lado, o espectador a guia em uma viagem pelas suas lembranças, ajudando-a a encontrar serenidade e a fazer a passagem em paz. O filme promove uma reflexão sobre a morte e a maneira de enfrentá-la.

Senhora Idosa sentada em uma cadeira posicionada em um jardim, observando um porta retrato
Pôster do filme “Mamie Lou”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Oto’s planet, de Oriane Hurard (Prêmio especial do Juri Venice Immersive 2024) – 28 min
Uma fábula animada que narra a colonização de um astronauta em um microplaneta habitado por uma preguiça gentil. O filme explora as diferentes barreiras que separam as culturas ao invés de promover a convivência harmoniosa entre diferentes modos de vida.

Duas pessoas observando uma árvore em um planeta no espaço
Pôster do filme “Oto’s Planet”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Une eau la nuit, de Chelanie Beaudin-Quintin (Venice Immersive 2024) – 23 min
Filme de cine-dança de realidade virtual subaquática, com coreografia de Caroline Laurin- Beaucage. Com os bailarinos Léonie Bélanger, Luca Lazylegz Patuelli, Rowan Mercille, Jimmy Chung, Rachel Harris e Emmanuel Jouthe.

Mulher nadando
 Pôster do filme “Une eau la nuit”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

A programação completa, dias e horários das exibições do Festival Varilux podem ser conferidas AQUI.  

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Referência no mundo musical e da cultura pop, o produtor faleceu em sua residência na Califórnia
por
João Pedro Lindolfo
Fabricio De Biasi
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11/11/2024 - 12h

 

O compositor, empresário e ativista social Quincy Jones morreu no último domingo, 3 de novembro, em sua residência em Bel Air, Califórnia, aos 91 anos de idade. Sua carreira, que se estendeu por mais de sete décadas, foi marcada por uma série de colaborações históricas com nomes relevantes da música, como Frank Sinatra, Michael Jackson, Ray Charles, Sarah Vaughan, entre outros. Até o momento, a causa da morte ainda não foi divulgada.

A jornada musical de Quincy Jones começou no jazz, gênero em que ele deu seus primeiros passos como trompetista e arranjador para Lionel Hampton. Seu envolvimento com esse tipo musical moldou seu olhar para a música, servindo de base para ele se aventurar e dominar outros estilos ao longo da vida.

Jones também quebrou barreiras na indústria musical ao se tornar um dos primeiros afro-americanos em posição executiva em uma grande gravadora, a Mercury Records. Em uma época com poucas oportunidades para negros no setor, essa conquista marcou um avanço significativo na luta por representatividade. Como pioneiro, ele abriu portas para que outros artistas e produtores afro-americanos também pudessem ocupar espaços importantes na indústria fonográfica.

Quincy Jones e Michael Jackson
Michael Jackson e Quincy Jones(Foto:Getty images)

O arranjador inovou ao reunir talentos diversos para suas produções, incluindo o icônico guitarrista Eddie Van Halen e o ator Vincent Price. Sua capacidade de combinar sons e estilos diferentes criou uma experiência envolvente para os ouvintes, solidificando sua reputação como um mestre na produção musical. Os álbuns “Off the Wall,” “Thriller” e “Bad,” de Michael Jackson e produção de Jones, não apenas moldaram o pop da década de 80, mas também quebraram barreiras culturais, integrando elementos de vários gêneros musicais. Em especial, “Thriller” se destacou ao vender milhões de cópias e estabelecer novos marcos para a indústria musical.

Além de sua carreira musical, Quincy Jones também se aventurou no cinema e no entretenimento, contribuindo com mais de 35 trilhas sonoras ao longo de sua trajetória. Ele produziu filmes como “A Cor Púrpura”, que recebeu várias indicações ao Oscar, e o programa de televisão “Um Maluco no Pedaço”, que revelou o ator Will Smith ao mundo e trouxe uma nova abordagem à representação afro-americana na TV. 

Embora alguns prêmios tenham escapado, seu impacto cultural foi inegável. Jones via a composição de trilhas sonoras como uma fusão de ciência e emoção, oferecendo profundidade e atmosferas aos filmes e programas que produzia. Sua adaptabilidade e colaboração em diferentes projetos cinematográficos demonstraram sua versatilidade e visão inovadora.

Com uma carreira repleta de conquistas, o produtor acumulou 28 prêmios Grammy e mais de 80 indicações, tornando-se um dos artistas mais premiados da história. Além dos Grammys, ele recebeu honrarias como o Kennedy Center Honors e a Legião de Honra da França, consolidando-se como uma figura de enorme impacto cultural e artístico no cenário mundial.

Cena do documentário "Quincy"
Cena do documentário "Quincy"


Na esfera pessoal, Quincy Jones foi um defensor ativo de diversas causas sociais. Ele fundou a “Quincy Jones Listen Up! Foundation”, voltada a conectar jovens com música, cultura e tecnologia. Esse envolvimento filantrópico foi motivado pela convicção de que a fama deve ser utilizada como um meio para ajudar os necessitados.

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Beyoncé se destaca como o grande nome da premiação com 11 indicações
por
Gisele Cardoso
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08/11/2024 - 12h

Nesta sexta-feira (8), o site oficial do Grammy divulgou a lista dos indicados de 2025 que conta com Shakira, Taylor Swift, Sabrina Carpenter,Anitta e muitos outros artistas. A premiação se iniciou em 1959 e se prepara para sua 67ª edição, programada para o dia 2 de fevereiro, em Los Angeles.

 

A cantora Beyoncé alcançou a marca de 99 indicações com as 11 categorias em que foi citada. Além de ser a maior indicada da edição, ela também se torna a maior da história do Grammy, ultrapassando seu marido Jay-z, que liderava com 88. O álbum que lhe rendeu todos esses marcos foi “Cowboy Carter”, sendo “Texas Hold’em” sua principal faixa.

 

Beyoncé e Jay-z no Grammy Awards 2024, empatados com 88 prêmios Grammy.

Foto: Instagram/Recording Academy

 

Outros destaques da lista foram Kendrick Lamar, Billie Eilish, Charli XCX e Post Malone, com oito indicações cada. Além de Sabrina Carpenter, também com oito indicações em sua primeira citação nas categorias da premiação, incluindo a disputa de Álbum do Ano, grande categoria da noite.

 

Sabrina no MTV Music Awards 2024.  Foto: Taylor Hill

 

Representando o Brasil e o funk, Anitta foi indicada como melhor álbum de pop latino por “Funk Generation”, que traz faixas em português, inglês e espanhol e parcerias como Sam Smith, Pedro Sampaio e Brray.

 

Confira as principais categorias:

Álbum do Ano

     “New Blue Sun” — André 3000

     “Cowboy Carter” — Beyoncé

     “Short N’ Sweet” — Sabrina Carpenter

     “Brat” — Charli XCX

     “Djesse Vol. 4” — Jacob Collier

     “Hit Me Hard And Soft” — Billie Eilish

     “The Rise And Fall Of A Midwest Princess” — Chappell Roan

     “The Tortured Poets Department” — Taylor Swift

Canção do Ano

     “A Bar Song” (Tipsy)” — Shaboozey

     “Birds Of A Feather” — Billie Eilish

     “Die With A Smile” — Lady Gaga e Bruno Mars

     “Fortnight” — Taylor Swift e Post Malone

     “Good Luck, Babe!” — Chappell Roan

     “Not Like Us” — Kendrick Lamar

     “Please Please Please” — Sabrina Carpenter

     “Texas Hold’ Em” — Beyoncé

 

Artista Revelação

     Benson Boone

     Sabrina Carpenter

     Doechii

     Khruangbin

     Raye

     Chappell Roan

     Shaboozey

     Teddy Swims

Melhor Performance Solo de Pop

     “Bodyguard” — Beyoncé

     “Espresso” — Sabrina Carpenter

     “Apple” — Charli XCX

     “Birds Of A Feather” — Billie Eilish

     “Good Luck, Babe!” — Chappell Roan

Melhor Álbum Vocal de Pop

     “Short N’ Sweet” – Sabrina Carpenter

     “Hit Me Hard And Soft” – Billie Eilish

     “Eternal Sunshine” – Ariana Grande

     “The Rise And Fall Of A Midwest Princess” — Chappell Roan

     “The Tortured Poets Department” — Taylor Swift

Melhor Álbum de Country

     “Cowboy Carter” — Beyoncé

     “F-1 Trillion” — Post Malone

     “Deeper Well” — Kacey Musgraves

     “Higher” — Chris Stapleton

     “Whirlwind” — Lainey Wilson

Melhor Álbum de Pop Latino

     “Funk Generation” — Anitta

     “El Viaje” — Luis Fonsi

     “García” — Kany Garcia

     “Las Mujeres Ya No Lloran” — Shakira

     “Orquídeas” — Kali Uchis

Melhor Trilha Sonora para Mídia Visual

     “A Cor Púrpura”

     “Deadpool & Wolverine”

     “Maestro”

     “Saltburn”

     “Twisters”

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Mês de estreias muito esperadas no cinema nacional e internacional, além de diversos shows e Dia da Consciência Negra
por
Juliana Bertini de Paula
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08/11/2024 - 12h

 

A última programação cultural do ano está recheada de eventos na cidade de São Paulo. Esse é o mês de estreias do cinema aguardadas por muito tempo, como o musical “Wicked” e o filme nacional “Ainda estou aqui”. Além do cinema, a cidade estará movimentada com shows e eventos para o dia da Consciência Negra(20).

 

O mês começou agitado logo nos primeiros dias com o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, que contou com shows de José Aragão, Alok e o grupo carioca SIBC (Samba Independente dos Bons Costumes). Confira o que mais a cidade promete para novembro:

 

Peter Pan - musical da Broadway

Espetáculo da Broadway Peter Pan. Foto: Divulgação/Peter Pan
Espetáculo da Broadway Peter Pan. Foto: Divulgação/Peter Pan

Depois de 2 anos, o espetáculo internacional volta a terras paulistas.Na sua última passagem, foram mais de 130 mil ingressos vendidos. Com direção de José Possi Neto e  estrelado por Mateus Ribeiro e Saulo Vasconcelos, a apresentação reconta o clássico infantil em forma de musical. 

 

Quando: A partir de 6 de novembro;

Onde: Teatro Liberdade, Rua São Joaquim 129, Liberdade;

Ingressos: A partir de R$90,00.

 

LEGO Jurassic World

Exposição Jurassic World LEGO no Shopping Eldorado. Foto: Divulgação/Jurassic World LEGO
Exposição Jurassic World LEGO no Shopping Eldorado. Foto: Divulgação/Jurassic World LEGO 

Criado por Ryan McNaught, conhecido como The Brickman, o maior evento de Lego da história do Brasil chegou em São Paulo. A exposição traz dinossauros da franquia Jurassic Park construídos totalmente por peças de lego. 

 

Quando: A partir de 7 de novembro;

Onde: Shopping Eldorado, Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo;

Ingressos: a partir de R$49,00

 

Shows:

 

Show Liniker

Poster da turnê Caju da cantora Liniker. Foto: Divulgação/Liniker
Poster da turnê Caju da cantora Liniker. Foto: Divulgação/Liniker

A artista, que se tornou uma das principais vozes da música contemporânea brasileira traz aos palcos seu segundo álbum “Caju” e no show, os fãs poderão contemplar a vasta gama de estilos que vão do pop ao samba, passando pelo jazz, house, pagode, arrocha, disco e reggae. O disco é uma obra completamente autoral e conta com participação de grandes nomes da música brasileira, como Lulu Santos, BaianaSystem, ANAVITÓRIA, Pabllo Vittar e Priscila Senna.

 

Quando: 8, 13 e 19 de novembro;

Onde: Espaço Unimed, R. Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo;

Ingressos: A partir de R$80,00.

 

Boogie Week 

Poster do evento Boogie Week de 2024. Foto: Divulgação/Boogie Week
Poster do evento Boogie Week de 2024. Foto: Divulgação/Boogie Week

A quarta edição do evento, que traz a valorização da herança afro-brasileira, acontece na semana do dia 20 para celebrar o Dia da Consciência Negra. Além de shows da banda Racionais MC, há o Prêmio Griô que reconhece grandes personalidades negras para o fomento da cultura na sociedade  e ainda, uma feira cultural com muita arte, música, dança, literatura e gastronomia de empreendedores negros. 

 

Quando: 20 a 29 de novembro;

Onde: Centro Cultural Tendal da Lapa,  R. Guaicurus, 1100 - Água Branca, São Paulo; e Espaço Unimed, R. Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo

Ingressos: Gratuitos para o evento e entre R$100 e R$300 para o show. 

 

Show Bring Me The Horizon

Poster da banda Bring Me The Horizon para o show em São Paulo. Foto: Divulgação/30e
Poster da banda Bring Me The Horizon para o show em São Paulo. Foto: Divulgação/30e

A banda britânica se apresenta como headliner pela primeira vez em um estádio no Brasil. A apresentação será  realizada pela 30e e terá três bandas de abertura: Motionless In White, Spiritbox e The Plot In You.

 

Quando: 30 de novembro;

Onde: Allianz Parque, Rua Palestra Itália, 200, São Paulo, SP;

Ingressos: A partir de R$125,00.

 

Cinema: 

 

Ainda estou aqui

Poster do filme nacional "Ainda estou aqui”. Foto: Divulgação/RT Features
Poster do filme nacional "Ainda estou aqui”. Foto: Divulgação/RT Features

O filme nacional dirigido por Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, é a grande aposta do Brasil para o Oscar de 2024. A produção é baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva e conta a história de uma mulher que busca pelo marido sequestrado durante a ditadura militar no Brasil da década de 1970.

 

Quando: A partir de 7 de novembro. 

 

Gladiador 2

Poster do filme “Gladiador 2”. Foto: Divulgação/Scott Free Productions
Poster do filme “Gladiador 2”. Foto: Divulgação/Scott Free Productions

A continuação do clássico dos anos 2000 foi dirigida por Ridley Scott, conhecido por “Alien: o 8° passageiro”, e conta com um elenco de peso com Paul Mescal, Denzel Washington e Pedro Pascal. O longa irá apresentar a história vingativa de Lucius anos depois de testemunhar a morte do venerado heroi Maximus nas mãos de seu tio.

 

Quando: A partir de 14 de novembro. 

 

Wicked 

Poster de “Wicked” que estreia este mês. Foto: Divulgação/Marc Platt Productions
Poster de “Wicked” que estreia este mês. Foto: Divulgação/Marc Platt Productions

O filme, baseado no musical da Broadway, é o prelúdio da história de Dorothy e do Mágico de Oz. Com Cynthia Erivo e Ariana Grande no elenco, o longa é muito esperado pelos fãs de musicais e pelos fãs da cantora pop.

 

Quando: A partir de 21 de novembro.

 

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O festival aconteceu no Allianz Parque, nos dias 19 e 20 de outubro
por
Juliana Mello
|
06/11/2024 - 12h

 

Após dois anos de preparação e um adiamento, a segunda edição do Knotfest Brasil abriu suas portas para dois dias de shows. O festival é idealizado pelo Slipknot e reuniu, nos dias 19 e 20 de outubro, uma multidão de mais de 60 mil pessoas no Allianz Parque, em São Paulo.
 
Bandas como Ratos de Porão, Black Pantera, BabyMetal, P.O.D e Bad Omens também tocaram no evento. O festival teve dois palcos: o KnotStage, maior e dedicado às atrações principais, e o Maggot Stage, voltado para as bandas nacionais. As apresentações começaram com pontualidade.
 
No primeiro dia, algumas bandas brasileiras tiveram problemas técnicos, como falta de som e de luz no palco. João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, reclamou no microfone para a produção sobre a situação, mas tocaram normalmente em seguida.
 
O Slipknot tocou nos dois dias do festival com setlists diferentes. No sábado (19), fizeram um repertório só de hits de sua carreira. Entre as músicas escolhidas, estavam “Wait and Bleed”, “Eyeless”, “Duality”, “Psychosocial”, e “Before I Forget”.

Foi a primeira vez que Eloy Casagrande, novo baterista do grupo, tocou com em solo brasileiro: aclamado do início ao fim por um coro de um estádio enlouquecido. O musicista é conhecido por seu trabalho no Sepultura, e completa a equipe do Slipknot desde abril de 2024.

Eloy Casagrande durante apresentação com o Slipknot. Foto: Reprodução/Anderson Carvalho/89FM

Já no domingo (20), os integrantes transportaram o Allianz diretamente para 1999. Em comemoração aos 25 anos de seu álbum de estreia, “Slipknot”, a banda tocou apenas as músicas do álbum. Corey Taylor, vocalista, disse, durante o show: “Quero que vocês se sintam em 1999”. Músicas como “Spit it Out”, “Liberate” e “(sic)” tiveram sua versão em solo brasileiro.


 Corey Taylor - foto: Anderson Carvalho - 89FM


No fechamento da última noite, Corey demonstrou carinho aos fãs brasileiros quando beijou a bandeira do país com o símbolo do Slipknot. Ele declarou que o Brasil é um presente para a banda.

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Dj e etnomusicólogo, Felipe Maia comenta sobre o sucesso de “Brat” e do gênero
por
Nicole Conchon
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06/11/2024 - 12h
Primeiro show da turnê BRAT. Reprodução: Henry Redcliffe
Primeiro show da turnê BRAT na Inglaterra. Reprodução:Henry Redcliffe

 

 

O dicionário inglês Collins anunciou na última sexta-feira (28) que a palavra do ano é “brat”. O termo em tradução livre, significa “pirralho” ou “mimada” e foi usado pela cantora britânica Charli XCX em seu último álbum, reafirmando sua contribuição na música e volta do gênero hyperpop

Dúvidas sobre maternidade, consumo de drogas, inseguranças, autoestima, garotas malvadas, festas frenéticas, mensagens de texto e redes sociais: essa é a pista de dança na cor verde que Charli XCX lançou em seu oitavo disco de estúdio. A chamada “Era Brat” trouxe um retorno da estética “party girl” de Lady Gaga, e marca um ponto chave para o hyperpop, tipo musical caracterizado pela extravagância e abordagem maximalista da música pop

A cor verde que estampa o álbum esteve presente nas mais variadas críticas da indústria da música, memes, sites, trends e até no meio político, como na campanha de Kamala Harris, nos Estados Unidos, e na de Guilherme Boulos, que concorreu para prefeito de São Paulo. O título "Brat" se destaca por sua abordagem experimental e impacto significativo na cultura pop.

A cantora e DJ Charlotte, cujo nome artístico é Charli XCX, se propõe a trazer uma alternativa para o pop, moldada a partir de uma perspectiva britânica voltada à cultura clubber e à música eletrônica feita por sintetizadores. É nesse submundo britânico que o álbum abraça um pop "frenético" e plástico, nomeado hyperpop.

E isso só foi possível porque Charli ousou em trazer produtores que aceitaram o desafio experimental, o que acabou se tornando um dos principais e mais influentes discos do ano de 2024. Nessa era de avanços tecnológicos cada vez mais presentes na indústria da música, "a cultura digital não vira só uma ferramenta, mas também um arcabouço estético e discursivo", explica o DJ e etnomusicólogo, Felipe Maia, para a AGEMT.

Com timbres constantes e uma estética festiva, o hyperpop nunca de fato parou, mas voltou com tudo após o lançamento do álbum.“O hyperpop talvez nunca tenha saído de moda ao longo dos anos desde que se configurou. Ele foi se transformando em uma linguagem, vai ser explorado ora como um gênero, ora como referencial", completa ele.

Felipe conta que entrevistou Charli em seu primeiro show no Brasil, em meados de 2012. A música "I Don´t Care" havia completado poucos meses de lançamento, uma composição da artista que ficou conhecida pelas vozes da dupla Icona Pop. 

Após ser questionada por Felipe sobre o sucesso da música que ganhou os charts da Billboard em outra interpretação, ela respondeu que não se importava: "Eu gosto dessa música assim. Eu gosto de escrever, eu gosto de gravar". 

"Nessa época ela já destoava muito de seus pares, como uma grande compositora e que tinha sacado isso na geração dela", ele conclui.  

Em de carreira, Charli XCX construiu sua imagem como uma diva pop não convencional, mas frenética, irônica e misteriosa. Junto de seus amigos e também de artistas como Sophie e Danny Harle, a DJ se colocou  sempre como uma figura que desafia as normas esperadas das cantoras pop. 

 

Capa do álbum de Charli XCX. Reprodução: Spotify
Capa do disco de Charli XCX. Reprodução: Spotify 

 

Com sua cor verde e letras simples, o disco se tornou um fenômeno pop evidente. "Brat" é um disco que percorre caminhos diversos, mas também subjetivos e particulares de uma mulher cansada, um pouco esquecida pela indústria da música, mas que ainda está na capa da Vogue, fazendo a pista de dança tremer. 

A artista faz esse elo entre o pop e a cultura cluubber que cria um movimento "disruptivo" e de grande sucesso, e que influenciou de forma irreversível a forma de fazer música, com outros lançamentos como as participações especiais do próprio e em outros artistas que se voltaram para o gênero. 

"Brat" é uma marca, não só musical, mas também estética. A cor verde neon, que agora recebe o nome de “verde brat”, se torna também parte da comunicação global. Muito mais do que um adjetivo, “brat” agora é parte da cultura pop internacional.  

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Caçadas Arriscadas e o passado Secreto de JJ, marcam a primeira parte da temporada
por
Annanda Deusdará
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06/11/2024 - 12h

A primeira parte da quarta temporada de Outer Banks chegou à Netflix no dia 10 de outubro de 2024, com cinco episódios. A série trata sobre um grupo de adolescentes que vivem em uma ilha e se tornam caçadores de tesouros perdidos, como El Dorado e Barba Negra. Além da ação, a trama também valoriza a amizade entre os personagens e os conflitos naturais da idade, como se apaixonar e relações conturbadas com os pais.

A última temporada acaba com os pogues voltando para Outer Banks, depois dos acontecimentos com o ouro encontrado na cidade de El Dorado, sendo celebrados pelo prefeito. Após isso, aparece um novo personagem que pede ajuda dos personagens para fazer uma investigação a partir do diário de bordo do Barba Negra, a música fica um pouco mais alta e os créditos sobem.

 

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A uma semana do lançamento da segunda parte da 4 temporada, Outer Banks segue no top 10 - Foto: Reprodução/Netflix 

Na 4° temporada, a história volta 18 meses antes do encontro com Wes Genrette. O grupo volta à cidade após encontrar um pacote de ouro, que equivale aproximadamente a 1 milhão e 770 mil dólares e fazem aquisições para levarem uma vida normal enquanto administram uma loja de pesca, surfe e passeios de barco, que apelidaram de Poguelândia 2.0, mas acabam sendo envolvidos em novos problemas e mais aventuras: uma tempestade queima os fusíveis, o que põe em risco a principal fonte de renda. 

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Poguelândia 2.0, grupo posando em frente à loja de surfe - Foto: Reprodução/Netflix

 

Em uma tentativa desesperada, JJ decide apostar o pouco ouro que sobrou nele mesmo em uma corrida de motos, Rafe faz de tudo para atrapalhar e eles perdem o dinheiro (US$ 20 mil). Sem reserva, eles precisam pagar US$ 13 mil de impostos em sete dias. Nesse meio tempo o jornal local escreve sobre o grupo, o que os leva a ser premiados pela prefeitura e a história retorna ao mesmo lugar em que termina a temporada anterior.

No segundo episódio, o objetivo da nova busca se esclarece, um amuleto que seria capaz de quebrar a maldição que assombra a família Genrette há 300 anos, causando mortes violentas aos descendentes que assinaram o Barba Negra, incluindo a filha de Wes (Larissa), este que está disposto a pagar 50 mil mais as despesas e 5 mil adiantado pelo trabalho. 

Sem ter para onde correr eles aceitam, apesar do desafio de ir até um navio a 30 m de profundidade, sem coordenadas precisas e localizado na área da guarda costeira. Em meio a tudo isso a situação deles piora, o zoneamento da Poguelândia 2.0 irá mudar, o que vai exigir mais dinheiro para manterem o lugar.

A busca pelo amuleto se torna cada vez mais urgente e eles se organizam para realizar de noite. Kiara e JJ mergulham no navio do Barba Negra, no entanto eles não eram os únicos atrás do artefato, outro mergulhador os encontra e tenta matá-los. Embora eles tenham recuperado o amuleto, ambos sofrem de mal de descompressão e precisam ir para o hospital. 

Enquanto isso, os outros vão até a Ilha Golf (casa do Wes) e ao chegarem lá encontram o Xerife Shoup,descobrindo que o Sr. Genrette foi morto na noite da busca e agora eles se tornam suspeitos do assassinato.

No hospital, JJ e Kiara encontram o homem que tentou matá-los na noite anterior, desesperados eles fogem do local e roubam a ficha médica para tentar encontrá-lo. Enquanto isso, Sarah e John B se esforçam para descobrir o que está escrito no amuleto e que pistas ele contém. Cleo é sequestrada pelo corsário que estava atrás do tesouro, ação bem criticada pelos fãs que alegam um enfraquecimento da personagem.Pela primeira vez é retratado o passado de Sofia, personagem que ingressou na terceira temporada e agora recebeu um foco maior.

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Sofia (Fiona Palomo),ouvindo o Rafe dizer para os amigos que não assumiria ela - Foto: Reprodução/Netflix

No quarto episódio vemos o retorno do Terrance, que está trabalhando para o grupo adversário dos pogues, entretanto o personagem faz todo o possível para manter Cleo viva, a qual ele considera como filha. Alheios a tudo, o grupo vai surfar na praia e entra em conflito com os Kooks, enquanto Pope tenta decifrar o enigma presente no artefato achado no navio. Feita de refém e ameaçada de morte, Cleo é obrigada a entregar o amuleto para os bandidos, mas a tensão aumenta quando ela percebe que o objeto não está na casa, para tentar salvá-la,Terrence luta com o bandido e acaba morto.

Seguindo a tradição, o último episódio (até dia 7) apresenta 1h de duração, vinte minutos a mais que os anteriores. De forma inconveniente, Shoupe chega na residência dos personagens atrás de JJ, devido a um vídeo em que ele aparece ameaçando os Kooks. O problema é que eles têm um corpo no meio da sala, o que os leva a tomar uma decisão urgente: ou contar a verdade ou se livrar das provas.

Devido ao histórico deles com o Xerife, os personagens optam pela segunda opção. Com o problema financeiro ainda em pauta, o grupo decide ir para Charleston para achar o tesouro escondido por Barba Negra e quitar suas dívidas. Após receber uma carta escrita por Wes antes de morrer, JJ fica para trás para procurar seu pai e esclarecer algumas questões, o que acaba entregando um dos maiores plot twists da série: JJ não é um Maybank e sua mãe biológica é a Larissa Genrette, o que o transforma em um Kook (elite de Outer Banks), grupo de pessoas que ele sempre criticou.

Em Charleston, Sara e Pope passam por apuros na procura do tesouro, ao ficarem presos em uma tumba, Cleo reencontra o responsável pela morte de Terrance e tenta matá-lo, porém ela quase é morta e John B o segue para terminar o trabalho da amiga. Quando o personagem mira no assassino de Terrance, a lembrança de seu pai vem à tona, e o público observa John B lutando para não se tornar o próprio pai. 

O uso de filtros na série e a construção dos personagens são fatores de destaque. Apesar de acontecer nas outras temporadas, nessa todas as cenas noturnas externas são extremamente azuis e as internas não sofrem alterações. Outro ponto importante, foi o início do arco de redenção de Rafe Cameron, com mais de uma cena dele afirmando que pretende fazer as pazes com sua irmã (Sarah Cameron) e discordando de atitudes de alguns Kooks, além de que, no trailer da segunda parte - que será lançada em breve -, o personagem aparece junto com os Pogues

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JJ Maybank (Rudy Pankow), em uma cena externa a noite - Foto: Reprodução/Netflix

Alguns personagens ainda não retornaram nessa temporada e isso foi notado pelos fãs, entre eles estão a Wise Cameron, Rose Cameron (só aparece a sua voz mas não a atriz) e o Barry (que é citado por JJ).

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Tweets sobre a ausência do personagem Barry - Foto: Reprodução/Twitter

Agora, os fãs aguardam a segunda parte da temporada, que será lançada no dia 7 de novembro, às 4h da manhã no Brasil. Com mais cinco episódios, a temporada será concluída com um total de 10 capítulos.

A banda teve sua última passagem pelo Brasil em 2009 e agora retorna para celebrar sua volta aos palcos
por
Beatriz Vasconcelos
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06/11/2024 - 12h

Após semanas de suspense e expectativa entre os fãs, o Oasis anunciou nesta terça-feira (5) que retornará ao Brasil como parte de sua turnê de reunião em 2025. A banda britânica se apresentará em São Paulo nos dias 22 e 23 de novembro de 2025, no estádio MorumBIS. Os ingressos estarão disponíveis a partir de 13 de novembro deste ano, às 10h, pelo site da Ticketmaster.

Espera-se uma alta demanda, considerando que esta será a primeira passagem do Oasis pelo Brasil depois de 16 anos. O retorno da banda, após um longo período de separação, tem movimentado fãs do rock britânico em todo o mundo, que aguardam ansiosos pela oportunidade única de reviver ao vivo clássicos como “Wonderwall” e “Don’t Look Back in Anger” .

Antes do anúncio oficial, o Oasis já havia deixado pistas estratégicas sobre sua passagem pelo Brasil e outras cidades da América Latina. Na segunda-feira (4), a movimentada Estação da Sé, localizada no centro de São Paulo, foi palco de uma ação promocional que deixou os fãs em alerta. A estação exibiu imagens e frases enigmáticas ligadas à banda, insinuando a possibilidade de shows no país.

A mesma ação foi replicada em Buenos Aires, na Argentina, e em Santiago, no Chile, confirmando que essas cidades também farão parte da aguardada turnê sul-americana. Além disso, nas redes sociais oficiais da banda foram postados vídeos que mostravam os inúmeros pedidos dos fãs para a banda vir ao Brasil, insinuando que novas datas da turnê seriam anunciadas.

 

 

Após 15 anos Oasis retorna aos palcos

O retorno do Oasis aos palcos marca um dos reencontros mais esperados da história do rock moderno. Em agosto deste ano, a banda, formada pelos irmãos Liam e Noel Gallagher, anunciou que faria uma turnê especial para celebrar os 30 anos do álbum “What’s the Story (Morning Glory)”, lançado em 1995 e considerado uma das maiores influências do britpop. O anúncio veio através das redes sociais, com a frase “É isso, está acontecendo!”, que rapidamente se espalhou pela internet, gerando uma onda de euforia e nostalgia entre fãs de diferentes gerações.

A turnê, intitulada “Oasis Live ’25”, terá início em 4 de julho em Cardiff, no País de Gales, e incluirá uma série de quatro shows em Manchester, cidade natal dos Gallagher. O grupo também fará quatro apresentações no icônico estádio de Wembley, em Londres, além de shows em Edimburgo e Dublin.A turnê inclui, ainda, apresentações em outros continentes, como América do Norte e Oceania, antes de chegar à América Latina.

Esse retorno aos palcos ocorre em um momento simbólico, 15 anos após a separação da banda, que em 2009 se desfez em meio a conflitos entre os irmãos Gallagher. Na época, Noel afirmou publicamente que não conseguia mais trabalhar ao lado de Liam, um rompimento que parecia definitivo e que foi marcado por troca de farpas em entrevistas e nas mídias sociais. Essa reconciliação para a turnê de 2025 trouxe surpresa para  muitos fãs, especialmente considerando declarações anteriores de Noel, que havia descartado a possibilidade de uma reunião.

A última passagem do Oasis pelo Brasil e o fim de uma era

A última passagem da banda no Brasil aconteceu  durante a turnê do álbum “Dig Out Your Soul”. Na ocasião, os irmãos Liam e Noel estavam acompanhados pelo baixista Andy Bell e o guitarrista Gem Archer, que também faziam parte da formação final da banda.

A turnê incluiu quatro apresentações no país: a primeira no Rio de Janeiro, que foi transmitida ao vivo pelo canal pago Multishow, seguida de shows em São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Os fãs brasileiros compareceram em peso e puderam assistir à performance ao vivo de grandes canções da banda, que já acumulava hits e uma sólida base de seguidores no país.

O rompimento definitivo do grupo ocorreu em Paris, durante o festival “Rock en Seine”, quando uma discussão nos bastidores levou Noel a decidir abandonar o grupo. Com isso, o show foi cancelado de última hora, deixando fãs decepcionados e encerrando uma era do britpop.

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Relançado em 2024, o filme-concerto ofereceu aos fãs a oportunidade de reviver o auge da banda Talking Heads
por
Rafaela Eid
Nicole Conchon
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04/11/2024 - 12h

“Stop Making Sense”, o filme-concerto da banda Talking Heads, de 1984, é considerado um dos maiores registros musicais da história. Neste ano, quatro décadas após seu lançamento original, o longa voltou às salas de cinema. Foi restaurado em 4K pela produtora A24 e relançado no Brasil pela O2 Play, oferecendo aos fãs a oportunidade de reviver o auge da banda com qualidade cinematográfica aprimorada.

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Pôster do filme original de 1984. Reprodução: Arquivos Adelle Lutz.

Dirigido por Jonathan Demme, que mais tarde assinaria clássicos como “O Silêncio dos Inocentes” e “Filadélfia”, Stop Making Sense foi filmado em dezembro de 1983, no Pantages Theater, em Hollywood, e lançado em 1984. 

A obra captura a energia da banda nova-iorquina, em turnê de divulgação do álbum “Speaking in Tongues”. O filme apresenta o quarteto formado pelo vocalista David Byrne, Tina Weymouth, Chris Frantz e Jerry Harrison, além de artistas convidados como Bernie Worrell e Edna Holt, performando sucessos que definiram os anos 1980, como “Psycho Killer,” “Take Me to the River” e “Once in a Lifetime”.

O que faz Stop Making Sense ser do cinema? 

Existem diversos fatores que contribuem para a obra ser considerada cinematográfica, e isso se dá principalmente aos jogos e ângulos de câmera e a edição das imagens, passando pela preocupação de focar apenas no palco, construindo uma perspectiva única. 

O maior diferencial se dá pela ideia do diretor, que já era cineasta na época, de situar o espectador para o palco, revelando o que acontecerá gradativamente. Ele introduz os outros membros em uma sequência pensada, como se fosse parte da narrativa. A cada música, um novo integrante aparece e, assim, se desenvolve um cenário diferente a cada cena. 

Em entrevista para a Time Magazine, quando a obra fez 30 anos, Demme revelou que sua decisão de filmar os Talking Heads nasceu após assistir a uma apresentação deles no Hollywood Bowl. “O show foi como ver um filme que estava esperando para ser filmado”, declarou. 

Segundo Byrne, Demme enxergava no palco elementos que os próprios membros da banda ainda não haviam notado. “Ele observou a interação das pessoas no palco, que funcionava como se todos tivessem a mesma importância em cena, se víssemos como um roteiro de cinema. Ele também percebeu que, para trazer o espectador para essa percepção, o filme não teria entrevistas ou imagens do público até quase o final”, explicou Byrne para a Time.

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Talking Heads durante performance da música "This Must Be the Place (Naive Melody)". Reprodução: NPR Pins.

40 anos depois, ainda é impactante

Em 2021, “Stop Making Sense” foi adicionado ao Registro Nacional de Filmes da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, em reconhecimento à sua importância cultural e histórica. Um marco importante, anterior a esse, aconteceu em 1985, quando, um ano após seu lançamento, a obra levou o prêmio de Melhor Documentário da National Society of Film Critics.

Em 2024, em seu relançamento, a A24 tem a mesma intenção de trazer a vibração sentida por quem assistiu os shows em 1984, tendo a experiência completa através  de uma produção cinematográfica de qualidade, que transporta os telespectadores diretamente ao Hollywood Pantages Theatre, ação que somente o cinema é capaz de fazer e ser, de fato, a máquina do tempo possível para a humanidade. 

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