A competição contará com nomes conhecidos, como os medalhistas olímpicos Rayssa Leal e Jagger Eaton
por
Larissa Isabella Araujo De Sousa
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11/11/2024 - 12h
Rayssa Leal com a bandeira do Brasil nas costas enquanto segura o troféu de campeã
Rayssa Leal com o troféu do SLS Super Crown World Championship de 2023
Foto: Reprodução/Instagram/@rayssalealsk8

Os fãs de skate de São Paulo podem se preparar para acompanhar de perto os atletas na final da Street League Skateboarding (SLS). A competição conhecida como Super Crown World Championship vai acontecer no Ibirapuera, na zona sul da cidade, nos dias 14 e 15 de dezembro. 
Esta será a terceira vez em que a final de skate street será feita no Brasil. Na edição de 2023, dois brasileiros garantiram o título da competição, Giovanni Vianna no masculino e Rayssa Leal no feminino. Agora, a fadinha do skate vai atrás do tricampeonato, para conquistar mais um troféu ela terá que apresentar duas linhas com movimentos e cinco manobras individuais, dessas notas apenas as quatro melhores são somadas para a pontuação.
Os ingressos para acompanhar o final de semana de apresentações dos atletas, com direito a medalhistas olímpicos como Jagger Eaton, já estão disponíveis. Os valores variam de 75 reais para um dia, até pacotes especiais que chegam a mais de cinco mil reais. Em 2023, o público lotou o Ginásio do Ibirapuera, com 15 mil pessoas curtindo a final.
Em 2024, algumas novidades foram introduzidas na liga de skate, entre elas a maior quantidade de etapas até a final em São Paulo. Foram seis disputas já realizadas, a próxima será sediada em Tóquio, no Japão, no dia 23 de novembro, e então o Super Crown World Championship para finalizar o calendário do ano.
Além disso, nesta temporada o retorno da classificação por pontos adquiridos ao longo das etapas foi outra marca. Fechando as atualizações na competição, os campeões da final receberão o maior prêmio individual da liga, garantindo 100 mil dólares para casa, aproximadamente 577 mil reais. 
 

O jovem de 20 anos, atualmente na Fórmula 2, foi contratado pela Sauber em um contrato multi anual
por
Juliana Bertini de Paula
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08/11/2024 - 12h

 

Na útlima quarta-feira (06) foi anunciado que Gabriel Bortoleto, de apenas 20 anos, será o novo piloto da Kick Sauber na próxima temporada da Fórmula 1. Desde 2017, quando Felipe Massa se aposentou, o Brasil não tem um representante na categoria. Atualmente, Bortoleto é o líder da Fórmula 2, e foi campeão da Fórmula 3 em 2023. 

Gabriel Bortoleto, campeão da Fórmula 3 em 2023. Foto: Joe Portlock
Gabriel Bortoleto, campeão da Fórmula 3 em 2023. Foto: Joe Portlock

 

O piloto é assessorado pela A14, empresa de Fernando Alonso, desde de 2022. O bicampeão mundial foi um dos nomes envolvidos no acordo com a Sauber e com a academia de pilotos da McLaren, onde o jovem treinou durante o ano passado e foi liberado para poder se juntar à equipe Sauber.

 

O jovem contou em uma entrevista ao Portal Uol que recebe áudios longos do veterano e que em casos de um final de semana abaixo do esperado, o espanhol o ajudava a entender os erros e como melhorar.  “Sempre brincamos sobre isso, porque ele já corria na Fórmula 1 antes de eu nascer e agora aqui estou eu, estou chegando lá. Vou pilotar com ele. Tomara que seja uma experiência divertida para nós. Ele está me ajudando muito na minha jornada, me ensinando muita coisa e me apoiando”, afirmou Bortoleto. 

 

Fernando Alonso e Gabriel Bortoleto. Foto: Reprodução/Instagram @gabrielbortoleto_
Fernando Alonso e Gabriel Bortoleto. Foto: Reprodução/Instagram @gabrielbortoleto_

 

Biografia

 

Gabriel Lourenzo Bortoleto Oliveira, nascido em São Paulo, no dia 14 de outubro de 2004, iniciou sua carreira no kart em 2011, por influência do seu irmão mais velho, Enzo. No ano seguinte, o jovem piloto foi campeão na categoria mirim do Open Brasileiro de Kart, vice-campeão no Campeonato Brasileiro de Kart e no Campeonato Paulista de Kart. 

 

Depois de conquistar mais um campeonato, o Open Brasileiro de Kart, aos 12, Gabriel foi morar na Itália para aproveitar mais oportunidades na carreira do automobilismo. Bortoleto revelou em entrevista ao SBT que foi sem avisar sua mãe e que apenas o pai sabia: “Ela não iria me deixar ir. Sempre foi muito apegada. Então, meu pai disse: ‘Daqui a um mês, vocês vão pegar um voo, e eu só vou contar que você não vai voltar quando já estiver lá’".

Gabriel e sua família em 2023. Foto: Foto: Reprodução/Instagram @gabrielbortoleto_
Gabriel e sua família em 2023. Foto: Foto: Reprodução/Instagram @gabrielbortoleto_

 

Na Europa, Bortoleto se destacou no kart internacional, disputando campeonatos conhecidos na categoria, como a WSK Final Cup, a ROK Cup International e o Trofeo delle Industrie. Após uma temporada de adaptação, Gabriel teve seus melhores resultados no kart. Em 2018, conseguiu o terceiro lugar na classe OKJ do Europeu e no Mundial da FIA, além de um vice-campeonato no WSK Super Master Series.

 

A partir de 2020, o jovem começou a competir com carros da categoria Fórmula com a Prema Racing, na Fórmula 4. Apesar da competição ter sido prejudicada pela pandemia da Covid-19, Bortoleto conseguiu quatro poles e uma vitória e terminou a temporada na 5ª colocação. 

 

No ano seguinte, o piloto já foi promovido à Formula Regional European Championship, a FRECA, o campeonato regional da categoria, onde se manteve até 2023. Na primeira temporada, terminou na 15ª posição e no ano seguinte, em 6°. 

 

Ao passar para a F3, Gabriel mostrou todo seu potencial logo na primeira corrida, vencendo a etapa do Bahrein. A partir daí, não saiu mais da liderança do campeonato e foi campeão antecipado com mais de 40 pontos de vantagem para o segundo colocado. Nesta categoria, ele conseguiu duas vitórias e mais quatro pódios.

 

Gabriel Bortoleto, campeão da Fórmula 3 em 2023. Foto: James Gasperotti
Gabriel Bortoleto, campeão da Fórmula 3 em 2023. Foto: James Gasperotti

 

O título da F3 em sua temporada como rookie – estreante na categoria – rendeu a promoção para a F2 na temporada de 2024, correndo pela equipe Invicta. Apesar do bom início de temporada, conseguindo a pole position na primeira corrida do ano, Bortoleto teve três abandonos nas duas etapas seguintes. Foi a partir de Ímola que o brasileiro começou a volta por cima, com pódios consecutivos na Itália e em Mônaco, antes de garantir sua primeira vitória na F2, na corrida principal da Áustria.

 

Em Monza deste ano, o brasileiro teve um feito inédito na categoria: largou da última posição, por conta de um acidente que sofreu na classificação, e conseguiu vencer a etapa. “Foi a melhor corrida da minha vida”, disse Bortoleto à Forbes após chegar na primeira posição. 

Gabriel Bortoleto depois de largar em último e vencer a corrida em Monza. Foto: Joe Portlock
Gabriel Bortoleto depois de largar em último e vencer a corrida em Monza. Foto: Joe Portlock

Na corrida seguinte o brasileiro assumiu a liderança da Fórmula 2, onde se mantém até agora. Com duas etapas para o fim da temporada 2024, Bortoleto está com quatro pontos de margem para seu rival mais próximo, Isack Hadjar, com 78 pontos ainda em jogo, nas provas do Catar e de Abu Dhabi – que podem dar ao brasileiro o título da F2, novamente em seu ano de estreia.

 

Apenas três pilotos venceram a F3 e a F2 de maneira consecutiva, todos eles com sua vaga na F1: Charles Leclerc (Ferrari) em 2016 e 2017, George Russell (Mercedes) em 2017 e 2018 e o mais recente, Oscar Piastri que venceu a Fórmula 3 em 2020 e a F2 em 2021. 

 

A estreia de Gabriel Bortoleto na Fórmula 1, acontecerá entre os dias 26 e 28 de fevereiro de 2025, nos testes de pré-temporada, que acontecerão no Bahrein. A primeira corrida da principal categoria do automobilismo será no dia 14 de março, na Austrália, quando Bortoleto vai estrear oficialmente, com seu futuro companheiro de equipe Nico Hulkenberg – também novato na Sauber. 

 

Com a vitória, Timão se mantém fora do Z4; equipe reserva do Galo perde pontos para o lanterna da competição
por
Victória Miranda
Júlia Polito
Pedro Premero
Philipe Mor
Tamara Ferreira
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08/11/2024 - 12h

A 32ª rodada do Campeonato Brasileiro teve início na sexta-feira (01) e terminou na quarta-feira (06). Com clássicos estaduais e nacionais, as equipes seguem disputando ponto a ponto na reta final do torneio. Confira como foram os jogos:

 

FLUMINENSE 2 X 2 GRÊMIO

Na noite da última sexta (01), o Fluminense recebeu o Grêmio no Maracanã na abertura da rodada. Com emoção até o fim, o duelo terminou empatado em 2 a 2.

Os donos da casa começaram a partida de forma ofensiva, buscando abrir o placar, enquanto o Tricolor Gaúcho se defendia e apostava nos contra-ataques. Foi em um desses contra-ataques que a equipe saiu na frente. Aos 25 minutos, Reinaldo tabelou com Aravena, que devolveu; em seguida, o camisa seis chutou para o gol. Fábio chegou a defender, mas, no rebote, Braithwaite completou para a rede.

Após o gol, o Fluminense intensificou os ataques, criando boas jogadas. Aos 29 minutos, em cobrança de falta, Arias se antecipou e finalizou de cabeça, mas a bola subiu demais e foi para tiro de meta. Nove minutos depois, Kauã Elias tocou de calcanhar para Lima, que, frente a frente com Marchesín, chutou e viu o goleiro fazer uma excelente defesa. O Tricolor Carioca empatou aos 42 minutos: Arias recebeu de Ganso, cortou para dentro e bateu firme, colocando a bola no fundo das redes.

Na etapa final, as equipes mantiveram o ritmo, com Fábio e Marchesín realizando ótimas defesas. Aravena tentou pelo Grêmio, enquanto Arias e Kauã arriscaram pelo Fluminense. Foi Kauã quem marcou o segundo gol para o Tricolor Carioca. Aos 20 minutos, em cobrança de escanteio de Lima, o jovem de Xerém subiu mais alto que a defesa e cabeceou para o gol.

Com a virada, o Grêmio teve que reunir forças para buscar o empate. Aos 25 minutos, Soteldo cruzou para a área, Fábio rebateu para o meio e, na sobra, Cristaldo tentou uma cobertura, mas Thiago Santos apareceu quase em cima da linha para salvar. Aos 36 minutos, o Fluminense perdeu uma grande chance de ampliar o placar: Nonato recebeu de Arias, mas, cara a cara com o goleiro, hesitou e permitiu que a defesa recuperasse a bola. 

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Reinaldo comemora o seu gol na partida. Foto: Lucas Uebel/Gremio FBPA

Aos 49 minutos, o árbitro marcou pênalti de Fábio em Arezo. A decisão foi contestada pelos jogadores do Tricolor Carioca, e Fábio, Arias e Thiago Santos foram advertidos com cartão amarelo. Quatro minutos depois, Reinaldo cobrou forte e garantiu o empate para os gremistas.

Ainda houve tempo para Felipe Melo, que estava no banco de reservas, ser expulso da partida. Além disso, durante o jogo, o lateral Marcelo chegou a se preparar para entrar em campo, mas, durante as últimas instruções de Mano Menezes, houve um desentendimento entre os dois, e o técnico desistiu da substituição. No dia seguinte, o Fluminense anunciou, em nota, que a instituição e o lateral haviam encerrado o contrato em comum acordo.

O empate, somado a outros resultados, deixou o Fluminense na 14ª posição, com 37 pontos, apenas três a mais que o Athletico-PR, primeiro time na zona de rebaixamento. Por outro lado, o Grêmio se manteve na 11ª posição, agora com 39 pontos.

O Fluminense volta a campo pelo Brasileirão na próxima sexta-feira (08), às 19h (horário de Brasília), contra o Internacional, no Beira-Rio. No mesmo dia, às 21h30 (horário de Brasília), o Grêmio enfrenta o Palmeiras no Allianz Parque.

RB BRAGANTINO 0 X 0 CUIABÁ

Na tarde de sábado (02), RB Bragantino e Cuiabá se enfrentaram no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), e não saíram do 0 a 0. O resultado não agradou as duas equipes, que continuam na luta contra a zona de rebaixamento. O Bragantino é o primeiro time fora do Z4, com 35 pontos. Já o Cuiabá continua na vice-lanterna com 28 pontos.

 

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A partida marcou a estreia de Fernando Seabra como técnico do RB Bragantino. Foto: Ari Ferreira/Red Bull Bragantino
 

 

Logo no primeiro minuto, Lincoln cobrou o escanteio, Eduardo Sasha dominou a bola com liberdade, mas chutou para fora. Aos quatro minutos, Pedro Henrique fez um lançamento para Sasha que, cara a cara com o goleiro, perdeu mais uma chance. O Bragantino teve mais algumas oportunidades, porém pararam em Walter. A melhor chance do Cuiabá na partida foi aos 30 minutos do segundo tempo, quando Denílson cruzou, Pitta cabeceou para o gol e obrigou Cleiton a fazer uma bela defesa.

Pela 33ª rodada, as equipes voltam a campo no sábado (09). O Cuiabá visita o líder Botafogo no Nilton Santos às 16h30 (horário de Brasília), enquanto o RB Bragantino enfrenta o lanterna Atlético-GO, em Goiânia (GO), às 19h (horário de Brasília).

JUVENTUDE 0 X 3 FORTALEZA

No sábado (02), o Fortaleza visitou o Juventude, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS), e venceu por 3 a 0. O Laion teve algumas dificuldades no início, mas conseguiu dois gols no fim da primeira etapa com Moisés e o lateral Mancuso, e no segundo tempo Kuscevic fechou o placar. Com o resultado, a equipe cearense segue firme na briga por uma vaga na Libertadores, enquanto o Juventude permanece no Z4 e vê os concorrentes ao rebaixamento se afastarem da segunda divisão.

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Moisés foi o autor do primeiro gol do Laion. Foto: Leonardo Moreira/FEC
 

Os gols do primeiro tempo saíram nos acréscimos. Aos 47 minutos, após cruzamento de Tinga, Moisés acertou um belo chute e abriu o placar. Aos 51, Hércules cruzou, Jadson “furou” a bola na tentativa de afastar o perigo da área, sobrando para Martínez que passou para Mancuso finalizar e ampliar a vantagem. O terceiro e último gol do Fortaleza saiu aos 25 minutos da segunda etapa depois de uma cobrança de falta rápida, que pegou a defesa do Juventude despreparada. Kuscevic aproveitou o cruzamento de Bruno Pacheco e se esticou para empurrar a bola para as redes.

As equipes voltam a campo no sábado (09), pela 33ª rodada, às 19h (horário de Brasília). O Fortaleza enfrenta o Vasco, no Castelão. Já o Juventude recebe o Bahia, no Alfredo Jaconi.

ATHLETICO-PR 1 X 2 VITÓRIA

No mesmo horário do jogo anterior, Athletico-PR e Vitória se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro. O Leão venceu o Athletico de virada na Ligga Arena, em Curitiba (PR).

No início do primeiro tempo, o Athletico se mostrou mais ofensivo, buscando explorar o estilo de jogo do Vitória, que se defendia e tentava contra-atacar. No entanto, os donos da casa tiveram dificuldades para chegar com perigo ao ataque adversário.

Os mandantes só conseguiram assustar aos 15 minutos, quando Pablo recebeu no meio, girou e chutou de fora da área, mas o goleiro Lucas Arcanjo fez uma boa defesa.

Aos 30 minutos, o Furacão abriu o placar. Julimar recebeu a bola e chutou direto para o gol. Sem desvios, a bola foi parar no fundo da rede. Contudo, a vantagem não durou muito tempo. Após o reinício da partida, o Vitória pressionou o adversário e, aos 32 minutos, teve sucesso. Cáceres lançou para frente, o zagueiro Kaíque Rocha chegou primeiro no lance, mas foi pressionado por Alerrandro e falhou. O artilheiro aproveitou e, na saída do goleiro, chutou no canto direito para empatar.

As equipes imprimiram mais intensidade na etapa final, mas não levaram tanto perigo nas finalizações. O gol da virada do Vitória saiu aos 19 minutos. Lucas Esteves tabelou com Alerrandro e cruzou para a área. Carlos Eduardo não conseguiu finalizar, mas Matheuzinho, livre de marcação, bateu firme para marcar o segundo gol do Leão.

 

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Jogadores do Vitória comemoram o resultado da partida. Foto: Victor Ferreira/EC Vitória
 

 

O Furacão tentou o empate, mas não conseguiu ampliar o placar. Com o resultado, o Vitória subiu para a 12ª posição, com 38 pontos. Já o Athletico permaneceu com 34 pontos e caiu para a 17ª colocação, primeiro lugar do Z4.

O Vitória volta a campo no próximo sábado (09), às 16h30, contra o Corinthians, no Barradão. Mais tarde, às 21h, o Athletico enfrenta o São Paulo no Morumbis. 

 

CORINTHIANS 2 X 0 PALMEIRAS

Na noite de segunda-feira (04) ocorreu o clássico paulista Dérbi. O Corinthians recebeu na Neo Química Arena seu rival Palmeiras em busca de objetivos diferentes. Os donos da casa ganharam por 2 a 0 e se afastaram da zona. A partida ainda contou com uma cena inusitada: uma cabeça de porco foi arremessada dentro do campo e agora a polícia está investigando o caso para punir o culpado.

A equipe de Abel Ferreira dominou as ações do primeiro tempo, organizou grandes jogadas, mas não concluiu nenhuma, enquanto o Corinthians jogava no contra-ataque e teve três chances claras de gol. Aos 41 minutos, Garro marcou para o Timão após Caio Paulista “furar” na tentativa de afastar a bola. Na sobra dentro da área, Matheuzinho rolou para o camisa dez e ele finalizou no alvo. A partir do primeiro gol do Corinthians, a equipe foi superior o restante do jogo, controlou a partida mesmo o Palmeiras tendo chegadas perigosas.

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Garro, jogador do Corinthians, comemora gol contra o Palmeiras. Foto: Rodrigo Coca
 

Na volta do intervalo, logo aos 11 minutos, o atacante Yuri Alberto aumentou o placar para o time da casa. No contra-ataque, Garro arrancou pela direita e deu o passe para o meio, o goleiro Weverton se atrapalhou e o camisa nove não desperdiçou a oportunidade, empurrando a bola para o gol.

Aos 28 minutos, antes da cobrança de escanteio, a cabeça de um porco foi arremessada a campo. Em imagens, é possível ver que o torcedor que cometeu o ato estava com capuz, impossibilitando sua identificação, e retirou a parte do animal de dentro de uma sacola. O caso está sendo investigado pela polícia para punir os autores.

O objetivo do jogo para as duas equipes foi diferente. O Corinthians jogou para se afastar da zona de rebaixamento e chegou a 13ª colocação, com 38 pontos. Já o Palmeiras entrou em campo correndo pelo título do campeonato, mas permaneceu em segundo lugar com 61 pontos somados.

O Corinthians volta a campo no sábado (09), contra o Vitória no Barradão, às 16h30 (horário de Brasília). Já o Palmeiras recebe o Grêmio no Allianz Parque, na sexta-feira (08), às 21h30 (horário de Brasília).

BAHIA 0 X 3 SÃO PAULO

Na terça-feira (06), o São Paulo viajou até Salvador (BA) para enfrentar o Bahia de Rogério Ceni na Arena Fonte Nova e superou a equipe nordestina por 3 a 0. O técnico do Esquadrão de Aço nunca conseguiu ganhar do Tricolor Paulista mesmo com passagens por Fortaleza, Flamengo e Bahia. Após a derrota dos baianos, o tabu segue mantido.

A primeira etapa contou com maiores ações do Bahia e o time construiu boas chances, mas não converteu em gols. Já a equipe paulista ficou apática em boa parte do primeiro tempo. Mesmo assim, o São Paulo marcou o primeiro gol da partida aos 41 minutos. O goleiro Marcos Felipe cometeu um erro na saída de bola e entregou nos pés de Luiz Gustavo, o meia aproveitou a chance e abriu o placar.

 

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Disputa de bola entre os jogadores de São Paulo e Bahia. Foto: Rafael Rodrigues/EC Bahia

 

Na volta do intervalo, o Bahia cresceu no jogo e obrigou boas defesas de Rafael. Com dez minutos da segunda etapa, a bola chegou na área depois de cruzamento de Caio Alexandre, Gabriel Xavier cabeceou no canto e o goleiro da equipe paulista realizou uma grande defesa. Aos 21 minutos, Wellington Rato desencantou e marcou o segundo gol do Tricolor na partida, seu primeiro nesta temporada. Após desatenção da zaga do Bahia, Luciano carregou a bola e passou para seu companheiro sozinho na área, que empurrou para o fundo das redes.

Já nos acréscimos, aos 46, Lucas Moura marcou um golaço para decretar a vitória da equipe de Zubeldía. Num contra-ataque, Rato carregou pela direita com espaço e passou para o camisa sete que pegou a bola de primeira e chutou direto no alvo, sem chances para o goleiro. O Bahia ainda tentou descontar no último lance da partida após levantamento de Everton Ribeiro para Arias, mas o lateral pegou de primeira e chutou ao lado do gol. Um dos destaques da partida foi Rafael que ajudou o time do Morumbi com importantes defesas durante o jogo.

Na próxima rodada, o Bahia viaja até Caxias do Sul (RS) para enfrentar o Juventude, no sábado (09), às 19h (horário de Brasília). O São Paulo recebe no Morumbis o Athletico-PR, também no sábado (09), às 21h (horário de Brasília).

INTERNACIONAL 2 X 0 CRICIÚMA

O confronto entre Internacional e Criciúma, válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, ocorreu na terça-feira (05), às 21h30 (horário de Brasília) no gramado do Beira-Rio.

Antes do início da partida, a diretoria do Colorado prestou uma homenagem ao adversário em reconhecimento ao apoio oferecido durante as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul, em abril e maio de 2024.

A partida começou com domínio do Internacional que impôs seu ritmo contra o Criciúma, que teve dificuldades defensivas e pouca posse de bola. O Tigre demorou para ajustar a marcação e criou apenas uma chance perigosa, com Newton aos 26 minutos. Após algumas faltas que travaram o jogo, o Inter voltou a controlar a posse e a pressionar no ataque, mas enfrentava a defesa fechada do adversário. Aos 43 minutos, Alan Patrick, camisa dez do Inter, sofreu uma falta e, ao cobrar, abriu o placar. Nos minutos finais, Felipe Vizeu, do Criciúma, foi expulso por um lance perigoso que acertou o rosto de Rogel, deixando seu time em desvantagem para o segundo tempo.

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Alan Patrick comemora seu gol contra o Criciúma. Foto: Ricardo Duarte/SC Internacional 
 

Com um a mais, o Internacional permaneceu com o domínio do jogo. Aos 35 minutos, Wesley entrou na área e após contato do jogador Allano do Criciúma, caiu no gramado. O árbitro, que já estava perto do lance, marcou pênalti a favor do Inter, gerando comemoração da torcida colorada e insatisfação dos jogadores do Criciúma, mas após recorrer ao VAR, voltou atrás na decisão e deu cartão amarelo para Wesley por simulação. Aos 47, Wesley voltou a atacar, passou da defesa adversária e acertou no canto do goleiro Alisson, ampliando para o Colorado.

Com a vitória e outros resultados da rodada, o Inter ficou na quinta colocação, com 56 pontos e ainda luta pelo G4. Já o Criciúma segue próximo da zona de rebaixamento, na 15ª posição com 37 pontos, três a mais que o Athletico-PR, o primeiro time no Z4.

BOTAFOGO 3 X 0 VASCO

Também na terça-feira (05), Botafogo e Vasco da Gama se enfrentaram no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, e o jogo terminou com uma vitória do Glorioso pelo placar de 3 a 0. 

Com o triunfo, a equipe de Luiz Henrique, Igor Jesus e companhia chegou aos 67 pontos conquistados na classificação geral e abriu seis de vantagem para o vice-líder Palmeiras. Por outro lado, o Cruzmaltino teve sua sequência de duas vitórias interrompida. O time do técnico Rafael Paiva estacionou nos 43 pontos e agora ocupa a nona colocação na tabela da competição.

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Jogadores do Glorioso comemoram gol diante do Vasco da Gama. Foto: Eurasia Sport Images/GettyImages

Empurrado por mais de 32 mil torcedores no “Tapetinho”, o Botafogo encarou o Vasco da Gama em busca de confirmar seu favoritismo rumo ao título. Para a alegria dos botafoguenses presentes no Nilton Santos, com menos de 15 minutos da etapa inicial, o roteiro do jogo já parecia apresentar um final feliz para os alvinegros. 

Savarino, aos oito minutos, aproveitou cruzamento da esquerda de Alex Telles e com um chute de primeira com a perna direita estufou as redes. Pouco tempo depois, aos 12, em contra-ataque de almanaque, Igor Jesus serviu Luiz Henrique que cara a cara com o goleiro vascaíno, Léo Jardim, não perdoou. 2 a 0 Botafogo e festa nas arquibancadas.

A primeira etapa seguiu movimentada e com chances para ambos os lados. A partir de recuperações de bola na defesa e ligações rápidas de contra-ataque os rivais construíam suas melhores oportunidades. 

Apesar da desvantagem, o Vasco não se abalou e buscou diminuir o prejuízo, mas sem sucesso. O Gigante da Colina, antes da ida ao intervalo, ainda viu o zagueiro João Victor, após falta em Igor Jesus, receber o segundo amarelo e ser expulso. A primeira metade do duelo terminou em 2 a 0 a favor dos donos da casa.

A volta dos vestiários só serviu para confirmar o roteiro. O Botafogo administrou o jogo, e apesar de desperdiçar um número considerável de chances de gol, ainda ampliou com Júnior Santos. O camisa 11 aproveitou passe de Marlon Freitas e, de cavadinha, selou o placar no Nilton Santos em 3 a 0.

Ambas as equipes voltam a campo pela 33ª rodada do Brasileirão 2024 no sábado (09). O Botafogo recebe o Cuiabá às 16h30 (horário de Brasília), no Estádio Nilton Santos. Já o Vasco, longe do Rio de Janeiro, encara o Fortaleza no Castelão, às 19h30 (horário de Brasília).

CRUZEIRO 0 X 1 FLAMENGO

Em um dos duelos que marcou o fim da 32ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2024, o Flamengo, fora de casa, venceu o Cruzeiro pelo placar de 1 a 0. O gol do confronto foi anotado pelo zagueiro rubro-negro David Luiz, em cobrança de falta. 

A vitória mantém a equipe do ex-jogador Filipe Luís no G4 com 58 pontos, 2 a mais que o Internacional – primeiro time fora da zona de classificação direta para a Copa Libertadores da América. O Cruzeiro, por sua vez, está em oitavo lugar e almeja se recuperar a fim de brigar por vagas diretas a competições internacionais. 

A equipe Celeste ainda não sabe o que é vencer no Brasileirão 2024 sob o comando de Fernando Diniz. Ao todo são três derrotas e o mesmo número de empates. 

O embate entre Cruzeiro e Flamengo, na Arena Independência, em Minas Gerais, foi marcado pela baixa efetividade nas finalizações e intensidade. Em um primeiro tempo de pouca movimentação, a Raposa começou melhor, mas logo viu o Flamengo dominar a posse de bola e tomar as rédeas do jogo, apesar de não assustar o adversário.

Com o fim do morno primeiro tempo, a emoção do duelo ficou reservada para os sete minutos após a volta dos vestiários. Em uma cobrança de falta rápida, e que pegou a barreira e o goleiro cruzeirense de surpresa, David Luiz inaugurou o placar e deu números finais a partida em Minas Gerais. 

O camisa 23 chegou ao seu terceiro gol com a camisa rubro-negra. O sétimo gol de falta da carreira do zagueiro garantiu o G4 ao time carioca e a classificação direta momentânea para a fase de grupos da Libertadores 2025.

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David Luiz comemora gol de falta. Foto: Marcelo Cortes/Flamengo
 

Os rivais voltam a campo no próximo fim de semana. O Flamengo encara o Atlético-MG, às 16h (horário de Brasília), novamente em Minas Gerais, só que dessa vez pela Final da Copa do Brasil 2024. O Rubro-Negro detém a vantagem de 3 a 1 e pode perder por até um gol de diferença para garantir a taça. Pela 33ª rodada do Brasileirão 2024, o time carioca volta a enfrentar o Galo, no Maracanã, na quarta-feira, às 20h (horário de Brasília). Na mesma rodada, o Cruzeiro recebe o Criciúma em Belo Horizonte (MG) no sábado (09), às 19h (horário de Brasília).

ATLÉTIGO-GO 1 X 0 ATLÉTICO-MG

O outro confronto das 21h (horário de Brasília) foi entre Atlético Goianiense e Atlético Mineiro, no Estádio Antônio Accioly em Goiânia (GO) e os donos da casa venceram a partida por 1 a 0 no final do segundo tempo. 

O primeiro tempo foi morno entre os Atléticos, marcado por lentidão e erros. Ambos os times pareciam desconcentrados e desmotivados, o que resultou em uma primeira etapa sem muitas jogadas de perigo ou chances reais de gol. Mesmo assim, o Dragão aproveitou o time de reservas do Galo e se manteve superior na partida.

Já na segunda etapa, os mineiros voltaram melhor e quase marcaram em duas oportunidades. Aos dois minutos, Alisson cruzou para a área, o goleiro Ronaldo desviou, Rubens pegou o rebote e chutou de primeira, mas a bola saiu pela linha de fundo. Aos nove minutos, Bruno Fuchs também tentou, mas o goleiro Ronaldo novamente salvou os goianos. Guilherme Arana ainda arriscou de fora da área aos 17 minutos, mas o goleiro do Dragão seguiu trabalhando. O Galo continuou insistindo, porém não teve sucesso. Perto do fim, aos 44 minutos, os donos da casa reagiram e Baralhas tocou para Janderson dentro da área, que finalizou rasteiro e marcou o gol da vitória.

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Guilherme Romão, lateral do Dragão, e Vargas, atacante do Galo, disputam posse de bola. Foto: Pedro Souza/CAM
 

Mesmo com a vitória, o Atlético-GO continua na lanterna do campeonato com 25 pontos e o Galo se afasta do G6 do Brasileirão, com 41 pontos na décima colocação.

O próximo desafio do Dragão será contra o Bragantino em casa, no sábado (09), às 19h (horário de Brasília), pela 33ª rodada. Já o Galo visita o Flamengo na próxima quarta-feira (13), às 20h (horário de Brasília), no Maracanã. Antes disso, no domingo (10), as equipes se enfrentam pela Copa do Brasil, às 16h (horário de Brasília) na Arena MRV, com o Atlético-MG precisando reverter o placar por até três gols de diferença para ser campeão. 

 

Campeonato tem participação de atletas olímpicos e celebra a cultura urbana
por
MANUELA AMARAL SILVA
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06/11/2024 - 12h

A Skate Total Urbe (STU), maior plataforma da modalidade, realizou na Praça Duó, localizada na Barra da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, as semifinais da competição entre os dias 16 e 20 de outubro. Com 110 inscritos, entre eles nomes conhecidos no cenário nacional e internacional, como Augusto Akio, Rayssa Leal, Pedro Barros, Isa Pacheco, Sky Brown e outros atletas populares na cena.

 Arte da pista de Park feita por João Lelo. Foto: Reprodução/Instagram @skatetotalurb
Arte da pista de Park feita por João Lelo. Foto: Reprodução/Instagram @skatetotalurbe

O evento, realizado desde 2017, é reconhecido por ser responsável pelo Circuito Brasileiro de Skate, e traz como sua característica principal, além do torneio, compartilhar a cultura urbana através dos shows, exibições, mídia e comércios.

 

A edição deste ano trouxe um olhar de inclusão social para diferentes causas, como acessibilidade, garantindo a integração do paraskate, ou seja, participação de pessoas com deficiência (PCD) – modalidade que espera competir nas Olimpíadas de Brisbane, em 2032. A projeção do evento também se preocupou com a sustentabilidade, em parceria com a uma empresa de energia, se comprometeram em compensar as emissões de carbono resultantes da locomoção do público, skatistas, trabalhadores e artistas ao local.

 

Além disso, ocorreram iniciativas para conectar comunidades marginalizadas ao esporte, como o projeto ‘Criativos da Favela’, que auxilia jovens das favelas na formação de Audiovisual com Inteligência Artificial. Foram feitos tours pela área, observação dos treinos dos competidores e as crianças também puderam andar na mini rampa de skate.

 

A assinatura da identidade visual das pistas, foi feita pelo artista João Lelo, cuja arte com suas cores vivas e alegres deram um ar descolado e original para o evento, combinado a arte às manobras radicais que foram apresentadas durante a semana.

 

Etapas da competição 

Ao todo, foram 20 baterias, organizadas em quatro femininas e seis masculinas, tanto para o Street, quanto para o Park. Os skatistas foram divididos em grupos e tiveram direito a um número específico de voltas, conforme a fase em que se encontravam — início, semifinal ou final. É importante destacar que essa 'final' se refere apenas à etapa realizada no Rio de Janeiro; a grande final do campeonato acontecerá posteriormente, em São Paulo, com os skatistas que avançaram nesta fase.

 

Park

A etapa acontece em um trajeto que tem formato de tigela, repleto de diferentes obstáculos que permite aos atletas ganhar velocidade e impulso para realizar manobras aéreas.

Nas semifinais, os 12 skatistas classificados foram divididos em três baterias, onde cada atleta teve três voltas de 45 segundos. A melhor volta de cada skatista foi contabilizada, e os primeiros e segundos colocados de cada bateria avançaram para a grande final.

A final apresentou um formato diferente, com seis skatistas competindo em duas sessões de 25 minutos cada. Durante essas sessões, eles puderam realizar suas melhores voltas, com até 45 segundos por tentativa, quantas vezes desejassem dentro do tempo disponível.

 

Street

São realizadas manobras em escadas, corrimãos, rampas e desníveis, em um percurso que remete ao ambiente urbano.

Na fase semifinal, 12 skatistas competiram em três baterias. Cada atleta teve três voltas de 45 segundos, além de 15 segundos para executar uma ‘best trick’ – uma manobra escolhida prelo atleta. A melhor volta e a nota da manobra são somadas para determinar a pontuação. Os primeiros e segundos colocados de cada bateria avançaram para a final.

A final teve uma única alteração em relação às semifinais: se um skatista errasse a execução da ‘best trick’, ele teria a oportunidade de uma segunda tentativa para tentar acertar.

 

A competição

O cronograma do campeonato foi alterado diversas vezes, por conta da ameaça de chuva, que tornaria a continuação das provas impossível, por causa do local aberto. Nos primeiros dois dias, quarta-feira (16) e quinta-feira (17), o clima foi tranquilo, que permitiu que o público conseguisse acompanhar os treinos e as classificatórias para as próximas fases.

 

Na sexta-feira (18), com um aumento dos espectadores e o clima parecia estável. No entanto, ao final da tarde, a chuva começou e paralisou as atividades. A tensão foi se dissipando aos poucos e mesmo debaixo da chuva, as pessoas se divertiram ao som do Viaduto de Madureira. Com uma melhora da temperatura e a secagem das pistas, aconteceu o retorno à programação previamente planejada.

 

No sábado (19), o campeonato ocorreu pela manhã, com uma alteração no horário por conta da chuva. A organização teve de ser improvisada e as etapas do Park do e Street aconteceram simultaneamente, o que não foi suficiente pois não foi possível terminar a fase semifinal do Park masculino. O sistema de pontuação foi prejudicado, já que faltaram duas voltas e a pontuação final não foi determinada nessa fase. 

 

No domingo (20), não foi diferente, a chuva era mais intensa e deu uma trégua no período da tarde, às 18h (horário de Brasília). A organização do evento, além dos funcionários, precisou da ajuda dos esportistas, para agilizar a secagem das pistas na tentativa de realizar a final. As etapas do Street e do Park também tiveram de ocorrer ao mesmo tempo para que o evento pudesse ser finalizado corretamente com a premiação.

 

As finais na praça Duó, apesar da incerteza e demora para acontecer, foram recompensadas para o Brasil, que comemorou três títulos: Rayssa Leal foi a melhor no Street feminino, Luigi Cini triunfou no Park masculino, e Kauê Augusto venceu a etapa no paraskate Street.

 

A nossa “fadinha do skate”, Rayssa, medalhista de bronze em Paris 2024, conquistou pela quarta vez consecutiva o Street feminino, pontuando 82.80 e mesmo com as quedas, nenhuma outra finalista alcançou 80 pontos. O pódio foi completo pela australiana Chloe Covell (79.13), em segundo, e a espanhola Daniela Terol (75.39) na terceira posição.

 

Já no Park feminino, a britânica Sky Brown, de 16 anos, também se destacou com 90.50, enquanto a australiana Arisa Trew, que ficou em segundo, teve a nota 86.67. A brasileira Raicca Ventura terminou a competição em terceiro com 80.00 pontos.

 

O Park masculino provocou fortes emoções, com a final foi marcada pela chuva, que impediu a conclusão da última sessão. O pódio se formou com os brasileiros Luigi Cini, que fez 88.11 pontos, Gui Khury (87.00) e Pedro Barros (85.50) . 

 

O Street masculino teve como vencedor, Matías Dell Olio que ganhou o título pela segunda vez, com 84.76, e superou os brasileiros Gabryel Aguilar (83.16) e Ivan Monteiro (82.82). No paraskate Street, Kaue Augusto foi campeão com 79.72, seguido por Felipe Nunes (76.00) e David Soares (75.00).

 

 

Em ritmo de festa, o Peixe volta a jogar bem e vence mais uma partida
por
Gustavo Zarza
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05/11/2024 - 12h

No sábado (02), o Santos recebeu o Vila Nova na Vila Viva Sorte, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A equipe santista saiu vitoriosa com os gols do zagueiro João Basso, do atacante Guilherme e do meia Otero. 

 

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Bicicleta de Giuliano (Foto: Guilherme Dionizio/ Gazeta Press)

 

PRIMEIRO TEMPO

O alvinegro praiano jogou com a sua torcida, pressionando e buscando o gol desde o começo, só que a bola não queria entrar. O meia Giuliano teve duas grandes chances, na primeira ele cabeceou na trave, na segunda o camisa 20 deu uma linda bicicleta e o goleiro Denis Júnior defendeu. Mesmo com algumas oportunidades, o Santos encontrava problemas para criar chances claras de marcar, por conta da boa defesa do Vila Nova. 

 

SEGUNDO TEMPO

Na segunda etapa, o meia Serginho sentiu uma lesão e foi substituído por Otero, que mudou a partida. Aos 11 minutos o jogador cobrou uma falta na medida para João Basso mandar a bola para a rede. Depois de abrir o placar, o Peixe enrolou a partida, não deixando o Vila Nova chegar, mas também não criava tantas jogadas. 

Quase no fim do jogo, Otero lutava por um lance praticamente perdido, quando o meia Alesson o derrubou na área, o árbitro revisou o lance e marcou pênalti para o Santos. Guilherme bateu e ampliou aos 50 minutos. A festa era do time da casa e ela ficou ainda mais animada quando o homem do jogo, Otero, em cobrança de falta fez o gol aos 54 minutos. O placar final foi de 3 a 0 para o alvinegro praiano.

 

DESEMPENHO GERAL

Agora o Peixe está a um passo de garantir o acesso para a Série A de 2025. Após um bom jogo, com diversas oportunidades, um placar elástico e uma festa em casa, a equipe santista se anima para a próxima partida. Em diversos momentos o torcedor ficou aflito, principalmente quando tudo ficou enrolado, mas deu para perceber que o ímpeto do Santos foi diferente. Já o Vila Nova vê que o sonho do acesso possivelmente ficará para a próxima edição. Com a derrota, o time goiano se distanciou do G4 e precisa realizar uma missão impossível para se classificar.  

 

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João Basso comemora gol (Foto: Guilherme Dionizio/ Gazeta Press)


 
PRÓXIMOS JOGOS 

O Santos volta a campo na segunda (11), às 21h (horário de Brasília), contra o Coritiba, no estádio Couto Pereira, pela 36ª rodada da Série B. Já o Vila Nova recebe a Ponte Preta, no mesmo dia, às 18h30 (horário de Brasília), pela mesma rodada.
 

Gabriel Bortoleto disputa vaga na Sauber/Audi para 2025 e revive o sonho nacional
por
Livia Veiga Andrade
Larissa Isabella Araújo de Sousa
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29/10/2024 - 12h

Não há duvidas de que, atualmente, Gabriel Bortoleto é o brasileiro mais citado no mundo da Fórmula 1. Nascido em 14 de outubro de 2004, o piloto do Programa de Desenvolvimento da McLaren é um dos principais relacionados à uma vaga na Sauber – que passará a ser Audi em 2026. Os rumores começaram apenas como uma esperança dos brasileiros, mas ganharam força nos bastidores.

Em 2023 foi campeão da Fórmula 3, pela Trident. Na temporada atual, em que defende a Invicta Racing na Fórmula 2, – onde é o grande favorito ao título – as conquistas do jovem na categoria, fizeram os olhos do alto escalão da Sauber/Audi brilharem com a possibilidade de ter o talento em seu segundo assento.

No momento, a equipe só anunciou o nome de Nico Hulkenberg para a próxima temporada, com a segunda vaga ainda em aberto. Valtteri Bottas é o outro candidato forte, e Mick Schumacher foi confirmado como opção por Mattia Binotto, o chefe da equipe. Théo Pourchaire e Franco Colapinto foram citados, mas Binotto não pareceu ter seu foco nos mesmos.

A notícia animou os brasileiros, que esperavam ter um representante do país desde 2017, quando Felipe Massa deixou a categoria.

Porém, antes de Bortoleto, existiram outros pilotos nacionais que trouxeram esperança para o Brasil, aon chegarem perto de conseguir uma vaga na principal categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1.

Sergio Sette Câmara

Enquanto Felipe Massa ainda estava na F1, em 2017, Sergio Sette Câmara era o nome que começava a se destacar. O jovem estreou pela MP Motorsport na Fórmula 2 e a contratação oficial aconteceu após um ótimo desempenho do piloto no Grande Prêmio de Macau, em 2016, enquanto ainda disputava a Fórmula 3.

Sergio era piloto da academia da Red Bull e enfrentava rumores de que deixaria o projeto. No entanto, Sette Câmara disputou a F2 por mais duas temporadas e teve a oportunidade de guiar um F1 durante uma demonstração, executada em Motorland Aragón. Mas sua estreia na categoria aconteceu em um teste oficial pela Toro Rosso, atual Racing Bulls, após o GP da Grã-Bretanha.

Sergio Sette Câmara na Fórmula E, em 2024, quando defendia a equipe ERT. Foto: Reprodução/Instagram @sergiosettecamara
Sergio Sette Câmara na Fórmula E, em 2024, quando defendia a equipe ERT. Foto: Reprodução/Instagram @sergiosettecamara

Em novembro de 2018, foi confirmado como piloto reserva da McLaren para a temporada de 2019. O brasileiro ficou no cargo ao longo de todo a temporada , mas não teve grandes oportunidades, apesar de bons feitos na F2 e algumas vitórias. No início de 2020, Sette Câmara anunciou sua saída da equipe britânica e retornou para a Red Bull.

Após assinar o contrato, Sergio fez o papel de piloto reserva da AlphaTauri (atual RB) e da Red Bull. Ao mesmo tempo, ingressou na Fórmula E, na equipe Dragon Racing, como competidor reserva e participante de testes para os novatos.

Em 2023, Sette Câmara foi transferido para a NIO 333 Racing. Atualmente, a equipe foi rebatizada como ERT Fórmula E Team, mas o brasileiro não tem certeza sobre seu futuro na categoria.

Guilherme Samaia

A carreira de Guilherme Samaia começou aos 12 anos, quando participava de competições de kart no Brasil. Em 2015, o brasileiro seguia no país e foi transferido para a Fórmula 3 Brazil Light, categoria que dava acesso à F3 Brasil. Em 16 corridas, ele venceu seis provas e conseguiu 13 pódios, se consagrando o campeão com 30 pontos de vantagem para o segundo colocado.

Essa vitória foi importante para lançá-lo para os campeonatos europeus. Ao longo de 2017, o piloto participou da F3 britânica e do Campeonato Euroformula Open e terminou a temporada como 13° e 17° nas competições, respectivamente.

Foi só em 2020 que Guilherme conseguiu alcançar a F2 e se aproximar do sonho de chegar à F1. Em sua primeira temporada, defendeu a Campos Racing, mas teve dificuldades em se adaptar ao carro e à equipe e não somou nenhum ponto.

Guilherme Samaia se despediu das pistas e prometeu tomar um novo rumo na carreira
Guilherme Samaia se despediu das pistas e prometeu tomar um novo rumo na carreira. Foto: Reprodução/Instagram @gsamaia

Em 2021, o piloto foi transferido para a Charouz Racing System, onde se tornou companheiro de equipe de Enzo Fittipaldi, que fazia sua estreia na categoria. Guilherme terminou o ano em 24° colocado, também sem somar nenhum ponto.

Em um cenário sem grandes chances e perspectivas, Samaia anunciou a despedida oficial das pistas em 2022.

Pedro Piquet

De uma família já muito relacionada ao automobilismo, Pedro Piquet iniciou sua carreira no kart aos oito anos, em 2006. Porém, foi só em 2014 que conseguiu ingressar na Fórmula 3 Brasil, quando defendeu a equipe Cesário Fórmula.

Pedro teve um ótimo desempenho e venceu três corridas consecutivas — duas etapas em Tarumã e a primeira em Santa Cruz do Sul. Ao fim da temporada, teve 11 vitórias em 18 corridas, além de cravar seis pole positions.

Pedro Piquet na Fórmula 3, pela equipe Trident
Pedro Piquet na Fórmula 3, pela equipe Trident. Foto: Divulgação/FIA F3

Piquet teve passagens pela Toyota Racing Series e a F3 Europeia, além da GP3 Series e a FIA F3 antes de chegar a F2 em 2020, anunciado pela Charaouz Racing System. Na categoria de acesso à F1, o brasileiro teve dificuldades e não conseguiu sair da 20ª posição, terminando o ano com apenas três pontos conquistados.

Ao fim daquela temporada, o piloto anunciou que sairia do automobilismo, alegando questões financeiras. Desde então, o brasileiro disputa apenas pequenas competições.

Enzo Fittipaldi

Também de uma família com um relacionamento íntimo com o automobilismo, Enzo Fittipaldi tem um extenso currículo como monoposto e passagens por diferentes categorias. A carreira teve início em 2009, ainda no kart, onde ficou até 2015.

Sua estreia nas Fórmulas aconteceu em 2016, pela Prema Powerteam, o que lhe permitiu ser anunciado como um dos pilotos da Ferrari Driver Academy. Enzo focou totalmente na Europa a partir de 2017, mas seu primeiro sucesso chegou apenas em 2018, quando foi campeão da Fórmula 4 Italiana.

No ano de 2019, Fittipaldi participou do GP de Macau na Fórmula, quando defendeu a Charaouz. Seu bom desempenho permitiu que a estreia oficial acontecesse em 2020, com a HWA Racelab.

Já em 2021, Enzo se juntou novamente à Charouz Racing e conseguiu um pódio em Hungaroring, na Hungria. Em novembro daquele mesmo ano, ele largou pela primeira vez na Fórmula 2, em Monza, na Itália.

Enzo Fittipaldi participou do programa de desenvolvimento da Red Bull Racing
Enzo Fittipaldi participou do programa de desenvolvimento da Red Bull Racing. Foto: Reprodução/Dutch Photo Agency

Enzo só passou a ser um competidor da F2 oficial em 2022, quando fez sua primeira temporada completa defendendo a Charouz. Naquele ano, o brasileiro trocou de companheiro de equipe três vezes e conseguiu terminar em oitavo na tabela de pilotos.

Em novembro de 2022, Enzo foi anunciado como piloto de desenvolvimento da academia da Red Bull. No entanto, em 2024, o brasileiro foi cortado do programa, apesar de seguir como um atleta Red Bull.

Sua terceira temporada na F2 acontece neste ano, em 2024, enquanto defende a Van Amersfoort Racing. Atualmente, o brasileiro está em 13° na tabela, tendo somado apenas 61 pontos.

Pietro Fittipaldi

Além de Enzo, a família Fittipaldi também teve muitas esperanças com Pietro, filho mais velho de Juliana Fittipaldi e Carlos da Cruz. O piloto teve o mesmo início de carreira de muitos, o kart.

Sua estreia nas Fórmulas aconteceu em 2013, na Fórmula Renault Championship, quando ficou como sexto colocado no campeonato. No ano seguinte, ele correu na Fórmula Renault 2.0 e sua atuação excepcional o garantiu na Fórmula 3 Europeia.

Ele conquistou dois títulos na Fórmula V8 3.5 Series, em 2015 e 2017. Porém, tomou um rumo diferente e começou a competir em múltiplas categorias, como a Super Fórmula na Ásia, e a LMP World Endurance Drivers.

Em 2018, mesmo com um forte acidente, que fez o brasileiro ficar afastado por meses, ele retornou às pistas, dessa vez, na Indy, disputando seis etapas.

Pietro Fittipaldi no GP do Bahrein de F1, em 2020, pela Haas
Pietro Fittipaldi no GP do Bahrein de F1, em 2020, pela Haas. Foto: Mark Thompson/Getty Images

Sua principal aproximação com a Fórmula 1 aconteceu em 2019, quando ele assinou com a Haas para se tornar piloto de testes pela equipe. Pouco tempo depois, após o acidente de Romain Grosjean no GP do Bahrein, Pietro assumiu o posto do Haas VF-20 a partir do GP de Sakhir.

Pietro acabou com o jejum de brasileiros na Fórmula 1, porém, ele seguiu apenas como piloto reserva no restante da temporada. Seu nome chegou a ser cogitado para seguir em 2021, uma vez que Kevin Magnussen e Grosjean deixariam o time. Porém, Mick Schumacher e Nikita Mazepin foram os selecionados, enquanto Fittipaldi seguiu como a terceira força.

Felipe Drugovich

Felipe Drugovich foi o último nome que trouxe esperança para os fãs de automobilismo no Brasil. O piloto teve uma carreira de sucesso e parecia chegar como um forte competidor para uma vaga no grid em 2023, um ano depois de vencer a Fórmula 2.

Drugovich fez sua estreia nos monopostos em 2016, correndo pela Neuhauser Racing na ADAC Fórmula 3. A temporada foi um pouco complicada para o piloto, que terminou apenas em décimo no quadro geral, mas foi o quarto na classificação de novatos.

O brasileiro teve mais oportunidades na F4 italiana, onde conquistou sete vitórias — mais do que qualquer outro competidor. No entanto, ele terminou o ano em terceiro e somou 236,5 pontos.

Felipe teve uma passagem positiva na Euroformula Open, e conquistou o título em Monza, com duas rodadas de antecedência. Em novembro de 2018, ele foi convidado para fazer os testes pós-temporada da GP3 Series em Yas Marina, com a ART Grand Prix.

As sessões foram boas e o piloto fez sua estreia na Fórmula 3 em 2019, defendendo as cores da Carlin Buzz Racing. À época, ele se tornou companheiro de Logan Sargeant e Teppei Natori e teve uma temporada complicada. Apesar da falta de desempenho, Drugovich ainda conseguiu uma colocação melhor que os companheiros. Ele terminou o ano em 16°, com apenas oito pontos.

Drugo foi contratado pela MP Motorsport, em 2020, para defender a equipe na Fórmula 2. Devido à COVID-19, sua estreia precisou ser adiada, mas não diminuiu o ‘brilho’ do brasileiro, que terminou o ano em nono, com 121 pontos.

Felipe Drugovich é o piloto reserva e de desenvolvimento na Aston Martin
Felipe Drugovich é o piloto reserva e de desenvolvimento na Aston Martin. Foto: Divulgação/Aston Martin

Em 2021, ele seguiu na categoria, dessa vez, na equipe UNI-Virtuosi, com Zhou Guanyu como companheiro. Drugovich não teve uma temporada fácil, mas conseguiu terminar em oitavo. Porém, seu sucesso só chegou em 2022, quando retornou à MP Motorsport e conquistou o título naquela temporada.

Logo depois do triunfo, ele rapidamente foi contratado como o primeiro piloto da Academia de Desenvolvimento da Aston Martin, equipe da F1. O competidor teve seu primeiro contato com o carro em Silverstone, usando um monoposto antigo do time em testes para conseguir a superlicença.

Felipe passou a ser piloto reserva do time, acompanhando Fernando Alonso e Lance Stroll nas etapas, enquanto divide o calendário com suas responsabilidades na European Le Mans Series.

Recentemente, Drugovich foi confirmado para fazer um treino livre no GP do México em 2024, assumindo o carro do bicampeão Alonso. Porém, o brasileiro parece ter poucas chances de conseguir ingressar na Fórmula 1 nas próximas temporadas.

A importância de jogadores e times que impuseram suas presenças diante um cenário dominado pela elite brasileira
por
Luis Henrique Oliveira
|
29/10/2024 - 12h

Após oito meses fechado para reforma, o Museu do futebol, no Pacaembu, reabriu suas portas em julho deste ano. De cara nova, o estabelecimento faz uma homenagem aos jogadores e times que foram essenciais para a história do esporte, dentre eles o Vasco da Gama, equipe de futebol que foi essencial para a luta contra o racismo na modalidade. 

 

Primeira formação do Ponte Preta
Time Ponte Preta com sua primeira formação. Foto: Up9/Reprodução

 

O futebol chegou ao Brasil no final do século dezenove, alguns anos após a abolição da escravidão, sendo algo exclusivo da elite branca do país. A inserção de pessoas negras no esporte era vista com maus olhos pela aristocracia brasileira, que não desejava dividir espaço com eles e por isso impuseram regras que dificultaram a participação desse grupo – e os que entravam estavam sujeitos a maus tratos dentro das equipes. 

Não tardou para que a luta pela inserção dessa minoria começasse: em 1900 o time Ponte Preta foi fundado por Miguel do Carmo, Migué, conhecido como o primeiro afrodescendente a jogar em um clube de futebol. O time era originalmente um clube de bairro e tinha como marca dar oportunidade a jogadores negros que não eram admitidos em outras equipes, motivo esse que levou as torcidas rivais chamarem o time de “macacas”, que, em resposta, acatou com bom-humor como mascote do time até hoje. 

O time Bangu também foi essencial na luta por igualdade racial no esporte. Em 1905, a equipe escalou o tecelão Francisco Carregal como um dos onze jogadores no elenco principal, sendo o primeiro de muitos negros que viriam a integrar o time, como Leônidas da Silva, por exemplo. Outro grande nome para o futebol afrodescendente brasileiro é Arthur Friedenreich ou El Tigre, como também era conhecido. Filho de pai imigrante alemão e mãe brasileira, Arthur conquistou o título da Sul-Americana para o Brasil em 1919, em uma partida contra o Uruguai. Por mais que fosse um nome grande, El tigre não estava livre do racismo no esporte, fato que o fazia alisar o cabelo e usar pó de arroz na intenção de parecer mais “europeu”. Em 1921 ele foi impossibilitado, junto de outros jogadores, a participar do Sul-Americano após decreto de Epitácio Pessoa, então presidente da época, que impossibilitava atletas negros e mulatos a representarem o país na seleção brasileira.  

Mesmo o Vasco da Gama não sendo o primeiro time a ter negros em sua formação, sua atuação na democracia racial no esporte foi imprescindível. Em 1922, o clube disputava a segunda divisão com um time composto por afrodescendentes e operários, um ano depois já disputava a primeira junto de times consagrados, se tornando o campeão carioca de 1923. Em 1924, a AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Atléticos) – fundada por clubes de elite, como Fluminense e Botafogo, impôs a exclusão de 12 jogadores do Vasco para aceitarem sua integração na associação, usando de justificativa a desculpa de que esses atletas não atendiam “condições sociais apropriadas para convívio esportivo”. Curiosamente, os nomes pertenciam a atletas negros e pobres. 

José Augusto Prestes, presidente do clube na época, não concordou com as exigências pedidas e redigiu uma carta a próprio punho dizendo que o time estava desistindo da participação na AMEA, preferindo disputar em campeonatos com ligas alternativas, sem os clubes de elite. A decisão acabou no desmanche da associação e a volta do Vasco da Gama no campeonato de 1925. 

A carta, que veio a ser conhecida como “Resposta Histórica”, se tornou um símbolo da luta antirracista no esporte por defender a permanência de afrodescendentes em uma época comandada pela aristocracia branca, o que culminou na popularidade do time, lotando arquibancadas sobretudo de torcedores oriundos de bairros suburbanos do Rio. Mantida hoje na sala de troféus de São Januário, a carta é o grande orgulho dos vascaínos. 

Resposta histórica do Vasco da Gama
“Resposta histórica”, escrita por José Augusto Prestes. Foto: Site do Vasco/Reprodução

 

Entretanto, a renumeração de jogadores negros só aconteceu em 1930, após clubes de elite perceberem o quão vantajoso era economicamente e estrategicamente ter atletas afrodescendentes em sua formação, pegando de referência as vitórias do Vasco. “Até então o futebol era um esporte de elite, você jogava pelo seu clube porque era rico ou de graça no amador porque não precisava do dinheiro, os negros não participavam disso, eles precisavam de um salário. Em algum momento, percebe-se que o talento desses jogadores era incontornável, os campeonatos cresceram e eles precisavam ser incorporados aos clubes” diz Renata Beltrão, monitora do museu, ao explicar a sala “origens”, incorporada ao local para contar a história do futebol, dentre elas a inserção de afrodescendentes no esporte enquanto apresenta personalidades importantes para a luta da igualdade racial, como Leônidas da Silva, jogador do Vasco mencionado acima que ganhou notoriedade durante a Copa do Mundo de 1928, na França.  

Apesar dos negros terem se inserido na modalidade e conquistado muitos títulos ao longo dos anos, a discriminação racial ainda está presente no esporte. Em 2023, os ataques racistas contra Vinicius Junior no jogo contra o time espanhol Valencia chocaram o Brasil. No ocorrido, torcedores do time rival usaram palavras de baixo calão e sons de macaco para se referirem ao jogador brasileiro.  

O caso resultou na prisão de três torcedores que praticaram a injúria racial e um pedido de desculpas para Vinicius Jr., além de uma multa para o Valencia. Aqui no Brasil se seguiram manifestações em prol do jogador na frente da baixada espanhola, enquanto na Espanha um cartaz com a foto de Vinicius foi vandalizado. 

Desde sua chegada no país, o futebol progrediu em muitos aspectos. Entretanto, os casos de injuria racial mostram que parou no tempo em alguns pontos, tendo muito o que evoluir ainda. Ao propor essa volta ao passado, o museu abre essas questões sobre a origem da negritude no esporte brasileiro e sua importância para a propagação. 

Confira os destaques e os resultados que definiram os finalistas da competição
por
Amanda Campos
|
24/10/2024 - 12h

As semifinais da Copa do Brasil 2024 foram o destaque do futebol nacional neste fim de semana, reunindo quatro gigantes do esporte em confrontos empolgantes. Vasco, Atlético-MG, Flamengo e Corinthians entraram em campo com um único objetivo: conquistar uma vaga na final do torneio. Os duelos de ida aconteceram no dia 02 de outubro e os de volta nos dias 19 e 20.

 

Vasco x Atlético-MG

No jogo de ida, na Arena MRV, casa do Galo, o início foi marcado por intensa disputa física. O Vasco teve boas oportunidades pelos lados, mas não conseguiu finalizar. O Atlético-MG assustou primeiro com Hulk, aos 10’, mas a resposta do cruz-maltino foi imediata. Após um contra-ataque, Rodríguez deu um passe para Coutinho na entrada da área que abriu o placar aos 14’. 1 a 0.

O Galo respondeu aos 37’ com Arana, que, após algumas tentativas, aproveitou uma bola viva dentro da área e finalizou de primeira, com a canhota, na gaveta: 1 a 1. Seis minutos depois, a virada. Arana recebeu na esquerda e cruzou na medida para Paulinho cabecear, marcar e encerrar o primeiro tempo: 2 a 1.

Na segunda etapa, o Atlético pressionou, mas o Vasco também teve boas chances, com Sforza e Rodríguez se destacando. O Galo continuou a buscar o gol, com oportunidades de Hulk e Battaglia, mas não conseguiu ampliar a vantagem. Fim da partida.

Agora em São Januário, no Rio de Janeiro, os times tiveram mais 90 minutos para definir o jogo. 

 

Momento da partida Vasco x Atlético-MG
Foto: Matheus Lima/Vasco

 

O Vasco começou a partida tentando pressionar, mas sem chances claras. Foi o Atlético-MG que levou perigo primeiro, com uma defesa espetacular de Léo Jardim em um chute de Battaglia que bateu na trave aos 20’. O momento decisivo veio nove minutos depois, quando o VAR confirmou um pênalti após toque de braço de Otávio. Vegetti converteu e empatou a disputa. 

Aos 38’ Após o gol, o Vasco teve duas boas chances, com Puma e Léo. Já nos acréscimos, Lyanco quase empatou na sobra após Piton cabecear mal para o meio da área, mas a bola saiu por cima do gol de Léo Jardim. O segundo tempo começou intenso, com oportunidades para ambos os lados, mas foi aos 36’ que Hulk colocou o Atlético de volta à frente no placar agregado. Gustavo Scarpa deu boa bola para o camisa 7 do Galo mandar um chutaço de fora da área. 1 a 1 no jogo, 3 a 2 no placar agregado. O time mineiro administrou a vantagem até o fim, garantindo a classificação para a final da Copa do Brasil.

 

Comemoração do gol da classificação do Atlético-MG
Foto: Pedro Souza/Atlético

 

 

 

Flamengo x Corinthians

O Flamengo dominou o primeiro tempo da partida, pressionando o Corinthians e criando diversas oportunidades. O time comandado por Filipe Luís encurralou o de Ramon Díaz e só não abriu larga vantagem no placar devido a duas ótimas defesas do goleiro Hugo Souza: um chute de fora da área de Arrascaeta aos 3’, e um toque de calcanhar de Gabigol, aos 31’. 

O único gol da etapa inicial ocorreu aos 32 minutos, quando um chute inesperado de Alex Sandro surpreendeu o goleiro, que estava preparado para um cruzamento.

O segundo tempo foi mais equilibrado. Com três substituições, o clube alvinegro deixou o meio-campo mais forte, mas ainda estava vulnerável: com 69 minutos de jogo, Gabigol chegou a marcar o segundo gol, anulado pela posição de impedimento do atacante.

Cada equipe alcançou a trave duas vezes, Arrascaeta e De la Cruz pelo Flamengo e Romero e Matheuzinho pelo Corinthians. Fim de jogo com vantagem para o time carioca.

 

Momento da partida Corinthians x Flamengo
Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

 

No primeiro tempo, o Flamengo dominou o meio-campo e anulou as jogadas do adversário. O rubro-negro abriu o placar aos 8 minutos com um gol de Alex Sandro, mas o árbitro anulou o lance após análise do VAR. A situação se complicou para o Flamengo com a expulsão de Bruno Henrique aos 28 minutos, quando ele levantou o pé e acertou a cabeça de Matheuzinho, recebendo cartão vermelho direto.

 No lado do Corinthians, Yuri Alberto se destacou, criando perigo em duas ocasiões que exigiram defesas do goleiro Rossi. Na segunda metade da partida, o Corinthians partiu para o ataque e ameaçou novamente com uma cabeçada de Pedro Henrique aos 30 minutos (que estava impedido) e um chute rasteiro de Giovane aos 42 minutos, mas nenhuma das tentativas resultou em gol. 

O Flamengo apenas controlou o jogo para garantir sua vaga na final. Fim de jogo, 0 a 0 na Neo Química Arena, 1 a 0 no agregado a favor dos rubro-negros.

 

Falta que resultou na expulsão de Bruno Henrique
Falta que resultou na expulsão de Bruno Henrique. Foto: Anderson Romano/AGIF

 

A Final

Com os resultados, Atlético-MG e Flamengo irão se enfrentar na final da Copa do Brasil em busca do título. O clube carioca chega a sua décima final e, até agora, possui quatro taças (1990, 2006, 2013 e 2022).

Já o clube mineiro, por sua vez, obtém duas taças (2014 e 2021), e está na final pela quarta vez. Os confrontos decisivos acontecerão nos dias 03 e 10 de novembro. O sorteio dos mandos de campo foram realizados nessa quinta-feira (24). O primeiro jogo será mandado pelo Flamengo, no Maracanã. A partida de volta será na Arena MRV, casa do Atlético-MG.


 

Após falhas expressivas nas últimas partidas, Gabriel Brazão faz um excelente jogo
por
Gustavo Zarza
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24/10/2024 - 12h

Na terça-feira (22), o Santos recebeu o Ceará na Vila Viva Sorte, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A equipe santista saiu vitoriosa com gol do meia Diego Pituca. 

 

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Guilherme indo ao ataque (Foto: Reinaldo Campos/AGIF)

 

PRIMEIRO TEMPO

O alvinegro praiano começou a partida pressionando a saída do Ceará e conseguiu emplacar boas chances. Não demorou para o meia Serginho acertar um belo lançamento na cabeça de Diego Pituca, que abriu o placar aos 14 minutos. A frente no resultado, o Santos enrolou o jogo do Vozão, dificultando a chegada do time visitante, mas a equipe da casa não criou boas oportunidades. 

 

SEGUNDO TEMPO

No começo da segunda etapa o Peixe teve uma chance desperdiçada por Serginho, depois o Ceará tomou conta das ações. O atacante Erik Pulga chutou forte para uma grande defesa do goleiro Gabriel Brazão. A segunda oportunidade veio com o atacante Saulo Mineiro, que saiu de frente para o gol, mas adiantou muito a bola. Por último, em uma falta cobrada na área, o zagueiro João Pedro cabeceou no cantinho para consagrar Brazão, que salvou a equipe santista de mais um empate. No fim, o Santos venceu pelo placar de 1 a 0. 

 

DESEMPENHO GERAL

O Vozão, que ainda busca o acesso para a Série A, sabia que tinha um grande desafio pela frente, não é fácil jogar contra o Santos na Vila. A equipe conseguiu fazer uma partida equilibrada e mesmo não pontuando, o time promete para as próximas rodadas. O Peixe mais uma vez jogou o seu futebol burocrático, fez o seu gol e garantiu um resultado importante na briga pelo G4, ao menos nesta oportunidade foi o suficiente para sair com a vitória. 

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Pituca marcou o único gol do jogo, disputado na Vila Belmiro, ainda no 1° tempo (Foto: Reinaldo Campos/AGIF)

 

PRÓXIMOS JOGOS

O Santos volta a campo na segunda-feira (28), às 19h (horário de Brasília), contra o Ituano, no Novelli Júnior, pela 34ª rodada da Série B. Já o Ceará recebe o Paysandu, no sábado (26), às 17h (horário de Brasília), pela mesma rodada.
 

A equipe disputa o campeonato desde sua primeira edição, em 2022
por
Ana Clara Souza
Pedro Premero
|
24/10/2024 - 12h
Jogadoras da Rise comemoram a conquista da Ignis Cup - Foto: Riot Games Brasil/flickr
Jogadoras da Rise comemoram a conquista da Ignis Cup - Foto: Riot Games Brasil/flickr

Depois de perder duas decisões para a paiN, em 2023 e no começo desse ano, a Rise enfim se tornou campeã da Ignis Cup — o campeonato inclusivo de League of Legends (LoL), onde jogam somente mulheres e membros da comunidade LGBTQIAPN+. A equipe de Sorocaba venceu a Vivo Keyd Stars por 3 a 2, em uma série pegada e com picks diferentes. A organização ainda conquistou vinte mil reais de premiação. Confira mais detalhes da final:

 

Jogo 1 - Rise na frente

O early game foi marcado por muitos abates solos e lutas nos objetivos, um começo bem disputado. A Rise saiu na frente da VKS, com boas movimentações, levou as torres e abriu o mapa para o controle de visão. Com uma team fight vencida no barão, elas conseguiram ampliar sua vantagem e cadenciar o jogo para chegar à vitória.

MVP: Millicent (Jax) 5/3/3

 

Jogo 2 - As guerreiras vieram para a batalha!

A VKS não deu chances para a Rise impor seu jogo. A Keyd teve um começo de jogo bem agressivo e, com isso, conseguiu um ótimo controle de visão e de objetivo. Ryuko acertou belas ultimates com sua Miss Fortune e garantiu que a Rise não voltasse para a partida. Com o segundo barão da partida, as Guerreiras marcharam para a base inimiga e  empataram a série.

MVP: Cristal (Orianna) 7/0/2

 

Jogo 3 - Foi no detalhe…

A Vivo Keyd esteve com vantagem no início do jogo, graças a Crystal (Diana) que fez uma lane fase agressiva para cima da Strangers (LeBlanc). Contudo, o Viego (Junny) acumulou abates e favoreceu o scaling da composição da Rise. Aos 29 minutos, as guerreiras encaixaram uma luta, conquistaram o Barão e começaram a dominar o mapa. O terceiro jogo foi decidido em um backdoor da Exiladissima (Renekton),  depois de 45 minutos e com várias reviravoltas, garantindo a vitória para a VKS.

MVP: Ryuko (Ashe) 10/1/9

 

Jogo 4 - Volta por cima

A Rise não se mostrou abalada com as duas derrotas anteriores e fez uma partidaça. A Juny trouxe uma escolha diferente para esse game, a Briar, e mostrou seu domínio com a campeã. Entre roubo de dragão e ótimas lutas, a equipe de Sorocaba dominou a VKS por completo e levou a série para o último jogo.

MVP: Juny (Briar) 5/2/9

 

Jogo 5 - Ascensão coroada!

No último jogo da série, a Rise não deixou dúvidas de quem seria a campeã. O time foi dominante desde o começo, anulando completamente a principal ameaça adversária, a Crystal (Azir), impedindo qualquer chance de reação das guerreiras. Após garantir a alma do dragão e o dragão Ancião, a Rise marchou diretamente para a base inimiga e, depois de duas finais seguidas sem sucesso, a equipe venceu e conquistou o título do segundo split do campeonato. 

MVP: Junny (Vi) 6/0/8

 

Coletiva

Junny (jungler) abriu a coletiva falando sobre a sinergia com sua equipe para conseguir um bom desempenho na série:

 

“O que mais ajuda na hora de jogar é a boa convivência que tenho com o meu time. Todo mundo costuma se ajudar muito, dentro e fora do treino, e isso é o que mais importa. Eu estava bastante confiante para jogar.’’, falou a tricampeã da Ignis Cup

Junny, jungler da Rise Gaming, eleita a melhor jogadora da final do segundo split da Ignis Cup 2024. Foto: CBLOL/flickr
Junny, jungler da Rise Gaming, eleita a melhor jogadora da final do segundo split da Ignis Cup 2024. Foto: CBLOL/flickr

 

A MVP da série também contou como é lidar com a pressão de ser uma peça chave:

 

“Eu sinto pouca [pressão], porque todo mundo espera que eu jogue sempre bem, falo para mim que ‘eu não posso jogar abaixo’, porque quero mais do que isso. É um pouco de pressão, mas tenho que deixar isso de lado.”, complementou.

 

Perguntado sobre a diferença entre as lines que já passou na Riise, Yato (adcarry) destacou a união que a equipe tem:

 

“A diferença é que nesse time a gente tem realmente um entrosamento muito grande, por que a gente realmente tem essa amizade. São pessoas que se conhecem há anos, com exceção da Millicent. Mas ela entrou no time, sabia que tinha que correr atrás e correu e entrosou com a gente e deu tudo certo . Acho que  essa é a maior diferença, o clima é realmente muito bom.”, disse

Yato entrou na Rise no segundo semestre de 2023. Foto: CBLOL/flickr
Yato entrou na Rise no segundo semestre de 2023. Foto: CBLOL/flickr

 

Glossário

Ace: Quando uma equipe abate todos os jogadores do time adversário

Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.

Bot: posição no mapa.

Buff: mais forte

Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele

Engage: Iniciação

Even: igual

Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador

Fight: luta

Gold: ouro

Jungler: caçador

Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam

Late game: terceira fase do jogo, quando passa dos 30 minutos, campeões que precisam de mais itens para ficar forte, ou personagens como Smolder, Veigar e Nasus, são mais fortes nessa etapa da partida

Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…

MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida

Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida

Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.

Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo

Pick off: emboscar e matar um jogador isolado da equipe adversária

Play: Jogada

Reverse sweep: quando um time está perdendo em uma série de partidas, mas consegue virar o placar e vencer todas as partidas restantes

Seed: classificação inicial de uma equipe em um torneio, com com base no desempenho regional e ou internacional anterior

Snowball: Efeito bola de neve

Summoner's Rift: é um dos mapas mais importantes em que acontece o jogo,  utilizado nos campeonatos profissionais

Vastilarva: criatura associada à campeã Bel'Veth, que vem do Vazio, uma região destrutiva no universo do jogo; essas criaturas, quando abatidas, concedem ao jogador e aos colegas de equipe um acúmulo do fortalecimento que chega a 6. A melhoria ajuda a derrubar mais rápido as torres

Winners bracket: Chave dos vencedores

Elder: Ancião, em inglês (Elder Dragon)