Loud, G3X, Furia, Nyvelados, Funkbol, Desimpedidos e Dendele carimbaram a vaga para o mata-mata
por
Davi Garcia
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04/11/2025 - 12h

Na última segunda-feira (3), a Kings League Brasil, campeonato de futebol 7 realizado em São Paulo, conheceu seus classificados para o mata-mata da competição. Loud, G3X, Funkbol e Furia entraram na última rodada já classificadas, jogando por posições e pela liderança geral, que assegurava vaga direta nas semifinais. Nyvelados, Desimpedidos e Dendele também estarão nas fases finais da liga, criada por Gerard Piqué, ex-jogador do Barcelona.

Luqueta, presidente do Dendele, comemora classificação na Kings League com Lucas Hector, jogador do Dendele. Foto: Rebeca Schumaker/Ag. Enquadrar/Kings League
Luqueta, presidente do Dendele, comemora classificação na Kings League com Lucas Hector, jogador do Dendele. Foto: Rebeca Schumaker/Ag. Enquadrar/Kings League

Na primeira partida do dia, Funkbol e Real Elite se enfrentaram sem grandes pretensões. Afinal, o “time da quebrada e do funk”, presidido por MC Hariel, Michel Elias e Kond, já estava classificado em primeiro lugar no seu grupo. Enquanto isso, o “Elite”, de Whindersson Nunes, Ludmilla e Lucas Freestyle, lutava para evitar a pior campanha da competição. No entanto, o Funkbol confirmou o favoritismo e venceu por 6 a 3.

No confronto seguinte, a Loud encarou o Desimpedidos buscando também encerrar a fase de grupos com chave de ouro. A equipe dos streamers Coringa e Renato Vicente chegou como uma das melhores equipes da atual Kings League. Por outro lado, o Desimpedidos, do influenciador Toguro, amargava um turno decepcionante, com apenas três pontos. Apesar disso, chegou com chances de classificação para o mata-mata. A partida foi tranquila para a Loud, que goleou o ‘DEC’ por 10 a 4. Mesmo assim, o Desimpedidos se classificou para a próxima fase graças à derrota do Real Elite. 

Em sequência, Furia e G3X protagonizaram o clássicoentre as equipes mais tradicionais da competição. A “Pantera”, presidida por Neymar e Cris Guedes, precisava de uma vitória no tempo normal para se classificar com a melhor campanha da competição. Enquanto isso, a equipe de Gaules necessitava dos três pontos para carimbar o segundo lugar geral. O jogo foi quente do início ao fim, contando com brilho dos craques Leleti e Chaveirinho. No entanto, foi o “rei da Kings League”, Kelvin Oliveira, que decidiu para o G3X. ‘K9’ anotou três gols para vencer a Furia por 6 a 4. A partida ainda ficou marcada por provocações entre os presidentes das equipes.

Kelvin Oliveira, do G3X, comemora gol marcado contra a Furia. Foto: Rebeca Schumaker/Ag. Enquadrar/Kings League
Kelvin Oliveira, do G3X, comemora gol marcado contra a Furia. Foto: Rebeca Schumaker/Ag. Enquadrar/Kings League

No quarto duelo da rodada, o Nyvelados, de Nyvi Estephan, encarou o Fluxo, dos streamers Cerol e Nobru. O confronto era um verdadeiro ‘jogo de seis pontos’, afinal, quem vencesse estaria nos playoffs. O ‘FX’ liderou o placar por grande parte do jogo, até que Ivo, goleiro do time de Nyvi, anotou uma pintura de sua própria área para empatar e, consequentemente, embalar a virada. LeoGol, camisa 10 do Nyvelados, fechou a conta para classificar a equipe ao mata-mata, enquanto o Fluxo acabou eliminado da Kings League.

Por fim, Dendele, de Luqueta e Paulinho ‘o Loko’, e Capim, de Jon Vlogs e Luva de Pedreiro, se enfrentaram em busca da última vaga para a próxima fase. O jogo, marcado por um verdadeiro duelo de torcidas, teve os presidentes como protagonistas. Paulinho converteu o ‘pênalti presidente’ logo no início, deixando tudo igual no placar. Jon não deixou barato e também converteu em uma linda cobrança. Porém, com uma defesa sólida, o Dendele venceu o Capim por 4 a 2 e se classificou para os playoffs.

Na próxima segunda-feira (10), Furia e Nyvelados abrem a disputa do mata-mata. Quem vencer, enfrentará a líder Loud. Em seguida, o vencedor de Funkbol e Desimpedidos encara G3X ou Dendele. A Kings League Brasil tem transmissão em seu canal oficial do Youtube.

Confrontos do mata-mata da Kings League. Foto: Divulgação/Kings League
Confrontos do mata-mata da Kings League. Foto: Divulgação/Kings League

 

Verdão supera LDU com atuação dominante no Allianz Parque e assegura vaga após vitória por 4 a 0
por
Renan Barcellos
Pedro Lima
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31/10/2025 - 12h

Nesta quinta-feira (30), o Palmeiras venceu a LDU por 4 a 0 no Allianz Parque, em São Paulo, e garantiu vaga na final da Copa Libertadores. O time paulista reverteu a derrota por 3 a 0 sofrida na ida, em Quito, e avançou para a decisão contra o Flamengo.

O primeiro tempo foi de imposição e intensidade do Palmeiras desde o apito inicial. A equipe pressionou a saída de bola e criou as principais oportunidades pelos lados do campo, com Allan participando ativamente das jogadas ofensivas. Aos 20 minutos, o atacante Ramón Sosa abriu o placar após cruzamento preciso do camisa 40. A LDU tentou responder em contra-ataques, mas parou nas intervenções de Carlos Miguel. Nos acréscimos da primeira etapa, aos 45+5, o zagueiro Bruno Fuchs ampliou após bola rebatida em cobrança ensaiada de falta.

Na volta do intervalo, o Palmeiras manteve o ritmo e controlou o jogo com posse e velocidade. O meio-campista Raphael Veiga, que começou no banco, entrou e mudou a dinâmica da partida: marcou aos 23 minutos, após tabela com o atacante Vitor Roque, em jogada de infiltração pelo centro. Mais tarde, aos 37, converteu pênalti sofrido por Allan e consolidou a virada histórica. A LDU tentou reagir nos minutos finais, mas encontrou uma defesa bem postada e pouco espaço para criar.

jogadores comemoram gol
Jogadores do Palmeiras comemorando o gol de Raphael Veiga. Foto: Divulgação / Conmebol

A vitória marcou um dos desempenhos mais consistentes da equipe nesta edição da Libertadores. O conjunto manteve equilíbrio tático, intensidade e precisão nas jogadas de ataque, com destaque para a atuação de Raphael Veiga, decisivo em um momento que exigia frieza e controle técnico.

A partida teve domínio técnico do Palmeiras. A equipe buscou as laterais e acelerou transições com Allan e Vitor Roque, além de explorar trocas rápidas no meio. As estatísticas confirmaram a superioridade: 68% de posse de bola, 25 finalizações e oito chutes no alvo pelo Palmeiras, contra duas finalizações da LDU.

A virada histórica coroou uma reação coletiva. Raphael Veiga foi o nome da noite ao transformar a entrada em contribuição direta na construção do placar. Após o apito final, o técnico Abel Ferreira destacou o comprometimento do elenco e a força mental da equipe para reverter o resultado.

O Palmeiras alcança agora a final da Copa Libertadores, que será disputada no dia 29 de novembro, no Estádio Monumental de Lima, no Peru, contra o Flamengo.

Seleção reage, confirma ótimo 2025 e já projeta o próximo confronto
por
CRISTIAN FRANCISCO BUONO COSTA
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30/10/2025 - 12h

 

A seleção brasileira feminina derrotou a Itália por 1 a 0 nesta terça-feira (28), no estádio Ennio Tardini, em Parma, na Itália. O gol da vitória saiu no segundo tempo, marcado por Luany após cruzamento de Dudinha. O resultado encerrou a Data-Fifa brasileira de outubro com 100% de aproveitamento.

O Brasil começou com dificuldades para encontrar seu ritmo, mas se ajustou ao longo da partida. As melhores chances vieram em cobranças de falta e jogadas pelo meio-campo, exigindo boas defesas da goleira italiana. Na etapa final, a equipe controlou as ações e aproveitou a oportunidade para definir o placar, segurando a vantagem até o fim.

Seleção brasileira enfrenta a Itália em amistoso
Lance do amistoso entre Itália e Brasil. Foto: Lívia Villas Boas/CBF

 

No balanço da partida, o Brasil finalizou 12 vezes contra 8 da Itália e mostrou solidez defensiva, reduzindo as chegadas perigosas das adversárias na etapa final. A posse de bola foi equilibrada, mas a seleção brasileira se mostrou mais eficiente nos momentos decisivos.

Com a vitória, a equipe soma apenas duas derrotas em 2025 e confirma o bom desempenho no ano. O resultado reforça a combinação de experiência e juventude sob o comando de Arthur Elias, com equilíbrio defensivo e velocidade nas transições. O triunfo também reafirma a superioridade brasileira diante da Itália, consolidando a fase positiva contra rivais europeias.

O próximo compromisso da seleção será em 2 de dezembro, em amistoso contra Portugal, na cidade de Aveiro, com horário ainda a ser definido.

O Rubro-Negro segurou o empate sem gols na Argentina e se classificou com a vantagem mínima do placar agregado
por
Pedro Lima
Renan Barcellos
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30/10/2025 - 12h

 

Nesta quarta-feira (29), o Flamengo foi a Avellaneda, na Argentina, enfrentar o Racing pelo jogo da volta das semifinais da Libertadores. Com a vantagem de 1x0 construída no jogo passado, no Rio de Janeiro, o clube carioca tinha a missão de segurar o time argentino, que contava com o apoio de sua torcida. 

Sem Pedro, cortado do jogo por uma fratura no antebraço, o técnico Filipe Luís optou por utilizar o atacante equatoriano Gonzalo Plata. A outra troca executada pelo técnico rubro-negro foi na zaga, Leo Ortiz no lugar de Danilo. O Racing por sua vez entrou com uma formação mais ofensiva, desta vez sem os cinco zagueiros, já que necessitava da vitória. 

O primeiro tempo começou elétrico, o Flamengo não se contentava com a vantagem no placar agregado e criou ótimas oportunidades de gol, Luiz Araújo tentou duas vezes, chutando de fora da área e levando muito perigo. Mas o jogo era lá e cá, o Racing também criava suas chances, forçando grandes defesas do goleiro Rossi e pressionando a zaga do Flamengo. Ainda no primeiro tempo, os uruguaios Varela e Arrascaeta desperdiçaram oportunidades claríssimas a favor do Flamengo, deixando escapar o que seria uma vantagem quase que irreversível para o time argentino. O primeiro tempo acabou, e o Flamengo segurava sua classificação fazendo um ótimo jogo tanto ofensivo quanto defensivo. 

Na volta do intervalo, o jogo estava mais pegado e faltoso, diferente do primeiro tempo. Aos 9 minutos da segunda etapa veio o grande divisor de águas da partida, em um lance duvidoso com o zagueiro Marcos Rojo, o juiz Piero Maza expulsou Gonzalo Plata por agressão e o Flamengo ficou com 10 jogadores em campo. 

A partir daí, a pressão do Racing foi constante. Já nos acréscimos, o atacante Vietto forçou a melhor defesa de Rossi em toda a partida, consagrando o goleiro rubro negro como o melhor jogador em campo. Com a zaga e o goleiro inspirados, o Flamengo segurou o resultado de 0x0 até o fim, evitando qualquer chance de empate do time argentino no placar agregado. 

Léo Pereira e Léo Ortiz comemorando a classificação. Foto: Divulgação/X/@Flamengo
Léo Pereira e Léo Ortiz comemorando a classificação. Foto: Divulgação/X/@Flamengo 

Depois de dois anos seguidos com eliminações amargas, para o Olimpia (do Paraguai) e para o Peñarol (do Uruguai), o Flamengo volta a final da Libertadores, o que não acontecia desde 2022, com a missão de ser o único time brasileiro com quatro troféus da competição. 

Filipe Luís destacou na coletiva de imprensa como o seu time foi aguerrido e competitivo durante os 90 minutos. Está é a quarta final de Libertadores de Filipe Luís pelo Flamengo, sua primeira como técnico. A decisão da competição está marcada para o dia 29 de novembro, em Lima, no Peru. O Flamengo aguarda o seu adversário do confronto entre Palmeiras x LDU. 

Aos 19 anos, brasileiro supera Davidovich Fokina em Basileia, entra no top-30 e garante maior título do país desde Guga
por
CRISTIAN FRANCISCO BUONO COSTA
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29/10/2025 - 12h

 

 

O tenista brasileiro João Fonseca venceu Alejandro Davidovich Fokina por 2 sets a 1 (6/3 e 6/4) e levantou o troféu do ATP 500 da Basileia, na Suiça, neste domingo (26). É o maior título de um brasileiro em simples desde Gustavo Kuerten, o Guga, em 2001. O carioca dominou a final desde o início e não deu chances ao espanhol, então 18º do ranking.

João Fonseca no ATP 500
João Fonseca comemora ponto durante ATP 500. Foto: Divulgação/@ATPTour


O resultado colocou Fonseca no 28º lugar do ranking mundial, a melhor posição da carreira. O salto confirma a temporada de afirmação do jovem de 19 anos, que começou o ano fora do top-100 e agora está entre os 30 melhores. Dentro de quadra, a vitória veio com saque potente e boa leitura dos momentos de pressão. Fonseca conseguiu quebras logo no início dos dois sets e manteve a vantagem até o fim. Na campanha, chegou a registrar um serviço de 232 km/h.

O título em Basileia rendeu 500 pontos e consolida o nome do brasileiro entre os principais do circuito. O feito encerra o jejum do tênis brasileiro em torneios acima de ATP 250 e reacende a confiança do torcedor.

O feito também teve reflexo financeiro. Com a premiação de 471 mil euros, Fonseca ultrapassou R$ 13 milhões acumulados em prêmios na carreira, marca alcançada antes de completar 20 anos. Emocionado na cerimônia, agradeceu à família e lembrou Roger Federer, dez vezes campeão no torneio suíço. Também prometeu que irá cumprir a promessa feita ao staff: raspar o cabelo após a vitória.

O calendário segue intenso. Depois de Basileia, Fonseca disputa o Masters 1000 de Paris, na França. A sequência mantém o ritmo de quem deixou o rótulo de promessa e passou a colecionar resultados contra adversários de peso. Em um ano, o brasileiro saltou do 145º lugar para o top-30. O título na Suíça é o ponto mais alto até agora e João Fonseca já projeta um 2026 com ambições ainda maiores.

Com a volta de estrelas, a seleção de Carlo Ancelotti deu show e venceu por 5 a 0. Equipe volta a campo nesta terça-feira (14).
por
Pedro Rossetti
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13/10/2025 - 12h

Na última sexta-feira (10), o Brasil foi a Seul, capital coreana, enfrentar a seleção da casa, como preparação para a Copa do Mundo de 2026 e fez cinco gols. Os destaques da partida foram Rodrygo, Vinícius Júnior e Estêvão.

Essa é a primeira das três datas FIFA de amistosos feitas pela seleção até o início do mundial, em junho do ano que vem. Com a volta da dupla de ataque do Real Madrid e algumas novidades na convocação, o técnico Carlo Ancelotti teve sua vitória mais expressiva até aqui, superando o 3 a 0 contra o Chile, na penúltima rodada das Eliminatórias.

O Brasil foi convocado com novas peças por conta de desfalques. No gol, Bento foi titular pela primeira vez no comando do italiano, junto à volta de Eder Militão, Vinícius Júnior e Rodrygo, que ficaram fora dos últimos jogos. Além disso, com a lesão do lateral Wesley, Ancelotti promoveu o teste de Vitinho, do Botafogo, e de Paulo Henrique, do Vasco, também convocado pela primeira vez.

A seleção entrou em campo com: Bento; Vitinho (Paulo Henrique), Gabriel Magalhães, Éder Militão e Douglas Santos (Carlos Augusto); Casemiro e Bruno Guimarães (André); Vinícius Júnior (Richarlison), Rodrygo e Estêvão (Paquetá); Matheus Cunha (Igor Jesus).

Já a seleção coreana, que enfrentou o Brasil na última Copa do Mundo, entrou com: Jo Hyeon-woo; Young-woo, Kim Min-jae (Park Jin-Seob), Ju-sung e Cho Yu-min; Hwang In-beom (Castrop) e Paik Seung-ho (Won Du-Jae); Lee Kang-in (Lee Dong-Gyeong), Jae-sung (Hwang Hee-Chan) e Tae-seok; Son Heung-min (Oh Hyeon-Gyu).

A equipe brasileira teve domínio total da partida, mostrando vontade de jogar. O primeiro gol saiu logo aos 13 minutos. Com um bom trabalho de bola do time, Bruno Guimarães achou um ótimo passe para o garoto Estêvão, que saiu frente a frente com o goleiro e abriu o placar. Com ameaças fortes ao gol adversário, o Brasil só conseguiu ampliar o placar no fim do primeiro tempo, com Rodrygo fazendo um corta luz para Casemiro, que só devolveu a bola para o camisa 10 fazer o dele, indo para o intervalo com 2 a 0.

Imagem jogadores comemorando
Jogadores brasileiros comemoram o primeiro gol da partida. Foto: Rafael Ribeiro / CBF

O time de Ancelotti voltou ainda mais forte para a etapa final. A pressão brasileira funcionou já no segundo minuto, com Estevão que roubou a bola do defensor coreano e chutou cruzado, anotando seu segundo gol na partida. Dois minutos depois, foi a vez de Rodrygo deixar mais um. Ele dominou e finalizou no canto do gol, após passe de Vini.

Com o resultado já sacramentado, Ancelotti mexeu no time para dar minutagem para outros jogadores. Aos 31 minutos, Paquetá, que tinha entrado há poucos minutos, roubou a bola e deixou com Matheus Cunha. O jogador do Manchester United lançou para Vinícius Júnior, que fez ótima jogada em velocidade e fechou o jogo em 5 a 0 para a Seleção Brasileira.

O resultado agradou muito a torcida, que viu um time com ótima intensidade, aproveitando as oportunidades de gol. O próximo compromisso da Amarelinha será contra o Japão, nesta terça-feira (14), em Tóquio, às 07h30 (horário de Brasília).

Com um placar de 3 a 0 no agregado, o time equatoriano garantiu vaga nas semifinais da competição
por
Giovanna Britto
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01/10/2025 - 12h

 

Na última quinta-feira (25) o São Paulo enfrentou a LDU Quito, no Morumbis, pela partida de volta das quartas de finais da CONMEBOL Libertadores. O jogo balançou o torcedor tricolor, que viu o clube brasileiro ser desclassificado por 1 a 0 em casa.

O São Paulo já entrou na partida com um revés de 2 a 0, após enfrentar o rival no jogo de ida em Quito, no Equador. As dificuldades do embate já apareciam antes, com jogadores do clube brasileiro passando mal devido a altitude da cidade, de 2.850 metros. Em campo, a LDU se destacou, com uma defesa compacta e sabendo aproveitar as oportunidades. Os visitantes até tiveram momentos de pressão, mas isso não foi o suficiente para marcar. 

O destaque da partida ficou para Bryan Ramírez e Michael Estrada, responsáveis por marcar ótimos gols aos 15 minutos do primeiro tempo e aos 38 do segundo tempo, respectivamente. O resultado foi um alívio para o time da casa, que já enxergava a vantagem como ótimo presságio para o jogo de volta.

Na esquerda, jogador do LDU faz sinal de coração em comemoração. Na direita, jogadores do São Paulo estão cabisbaixo  com a situação
Bryan Ramírez, da LDU, comemora gol contra o São Paulo, no jogo de ida em Quito. Foto: Divulgação/Instagram/@ldu_oficial

 

Para o jogo da volta, o tricolor paulista tinha o ponto positivo de estar em casa e contava com a torcida para causar pressão, mas teria que realizar um árduo trabalho de empatar no resultado agregado, e decidir nos pênaltis, ou virar o placar. A LDU estava confortável e, mesmo que o rival marcasse um gol, ainda estaria classificada.

Com o apito do juiz, o embate começou quente: aos oito minutos, Luciano recebeu passe de Rodriguinho e, na área, chutou em cima do goleiro Gonzalo Valle, que defendeu o lance. A bola continuou viva e Rigoni tentou marcar para o São Paulo, mas acertou o travessão. A jogada dava spoiler do que iria acontecer, com grandes oportunidades sendo desperdiçadas pelo clube brasileiro.

A dificuldade na finalização foi um problema para os donos da casa, principalmente por parte de Luciano, que perdeu outros dois gols: aos 19 minutos, quando recebeu passe rasteiro de Ferreirinha e ficou sozinho com o goleiro, e aos 27, quando um desvio de cabeça  assustou Valle.

 

Após as tentativas, a LDU resolveu mostrar como as noites de Libertadores no Morumbis são diferentes - seja para quem for. Aos 40 minutos, em uma roubada de bola no meio do campo, os equatorianos iniciaram o contra-ataque e Medina disparou contra o goleiro Rafael. Bobadilla perdeu na corrida e deixou margem para o atacante cravar na saída do goleiro o primeiro gol da partida.

O segundo tempo tinha gosto de tudo ou nada para o São Paulo, e a entrada de Lucas Moura fez os torcedores acreditarem. Mas, assim como em Quito, a defesa equatoriana não deixou a desejar e dificultou todos os lances dos rivais. Apesar de não terem tido nenhuma outra oportunidade grande, a LDU manteve o nível do jogo e saiu como o vencedor da partida.

Como semifinalista, os equatorianos enfrentarão o Palmeiras em casa no dia 23 de outubro e depois no Allianz Parque, em São Paulo, no dia 30 de outubro.

Jogadores do LDU correndo em direção a câmera enquanto comemoram gol
Jogadores da LDU comemoram gol no Morumbis. Foto: Divulgação/Instagram/@libertadores 

 

O Verdão tinha a vantagem do primeiro jogo, e garantiu mais uma vitória contra a equipe argentina
por
Isabella Santos
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26/09/2025 - 12h

Na quarta-feira (24), o Allianz Parque recebeu o duelo de volta das quartas de final da Libertadores, entre Palmeiras e River Plate. Com a vantagem de 2 a 1, conquistada no primeiro jogo, o Verdão venceu em casa por 3 a 1 e carimbou sua passagem para mais uma semifinal de Libertadores.

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Vitor Roque comemora gol contra o River Plate. Foto: Divulgação/Instagram/@libertadoresbr

O começo, porém, não foi nada fácil para os palmeirenses. Logo aos oito minutos, o River abriu o placar em jogada ensaiada: Quintero cobrou a falta e Salas subiu mais que todo mundo para fazer 1 a 0. O Palmeiras até tentou reagir, mas o time de Abel Ferreira fez um primeiro tempo apagado, criou pouco e com muitas reclamações – inclusive de um pênalti não marcado. A tensão aumentou quando, no fim da etapa, Castaño saiu cara a cara com Weverton, que fez uma defesa gigante para evitar o segundo gol argentino.

Depois do intervalo, o cenário mudou. O Verdão voltou mais ligado e, aos seis minutos, Piquerez cruzou na medida e Vitor Roque cabeceou, Armani defendeu, mas o Tigrinho não perdoou no rebote: 1 a 1, garantindo a explosão da torcida no Allianz Parque. Aos 13 minutos, o River quase retomou a liderança, em um lançamento longo de Acuña, que Salas finalizou na saída de Weverton, tirando tinta da trave.

Nos acréscimos, o clima foi de drama e festa. Aos 46, Facundo Torres foi derrubado por Acuña dentro da área. O lateral argentino levou o segundo amarelo, deixou o River com um a menos e o árbitro marcou pênalti para o Palmeiras. Flaco López assumiu a responsabilidade e bateu com categoria, virando o jogo. Dois minutos depois, ele ainda guardou mais um golaço: drible de letra e chute de fora da área que desviou na defesa e encobriu Armani, selando a vitória.

Com o resultado, o Palmeiras segue firme na briga pela Glória Eterna e agora encara a LDU na semifinal.

 

Título na Fissure Playground 2 encerra seca do Brasil de quase uma década
por
Ian Nurchis Ramalho
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22/09/2025 - 12h

A FURIA voltou a fazer história no cenário do Counter-Strike mundial. A equipe brasileira venceu a The MongolZ em uma decisão de 3-2 e conquistou o título da Fissure Playground 2

A Grande Final

A final do campeonato foi marcada por um jogo intenso e mapas muito apertados. A FURIA dominou o ritmo inicial, enquanto a equipe da The MongolZ aos poucos tentava reverter a situação com um estilo de jogo e táticas agressivas. No decorrer dos outros mapas o estilo dos mongóis se provou opressivo para o time brasileiro, que teve dificuldade em impor sua estratégia de jogo trocando mapas com o time rival

Porém, com a mudança de mapa para a Dust2, mapa favorito do capitão Gabriel 'FalleN' Toledo, a FURIA se mostrou demais para o time da The MongolZ e emplacou um placar dominante de 13-5, conquistando o tão aguardado título

Imagem: HLTV/Divulgação
Imagem: HLTV/Divulgação

O Simbolismo da Vitória

A vitória encerrou um jejum de quase uma década de conquistas internacionais de grande expressão para o CS brasileiro, assim reafirmou  a relevância  do país no cenário mundial. O último título havia sido em 2017, quando a SK Gaming, também capitaneada por FalleN, derrotou a FaZe na ESL Pro League Season 6. 

Além disso, a conquista resgata um interesse do público pelo cenário competitivo de CS. Com a transmissão da FURIA em parceria com a Madhouse TV e o Podpah, alcançou  um pico de 275 mil espectadores, o que prova a paixão dos brasileiros pelo jogo e suas competições internacionais.

O Impacto do Capitão

Gabriel 'FalleN' Toledo, capitão do time, foi muito celebrado pela vitória da equipe. Não apenas pelo título em si, mas pelo simbolismo de sua longevidade e impacto no cenário competitivo brasileiro, levando a emoção todos os fãs e ex-companheiros que acompanharam sua conquista, especialmente pelo último título ter sido conquistado pelo mesmo 8 anos antes.

Em uma entrevista à Madhouse TV, Fernando 'fer' Alvarenga, ex-companheiro de longa data de FalleN, o parabenizou pela vitória: 'O cara com 34 anos ainda continua dando bala, ensinando as pessoas a jogar e ensinando como ser humano também… Parabéns, Fallenzão, obrigado por tudo, você merece'. Ele finalizou destacando o amor e a dedicação do amigo pelo jogo e pela competição, afirmando que a conquista foi fruto de todo o esforço do mesmo e de seus companheiros.

 

Acordo milionário com time de futebol evidencia tensões geopolíticas no continente, enquanto países disputam recursos naturais e influências econômicas
por
Lucas Farias Oliveira
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18/09/2025 - 12h

Em julho, o Barcelona anunciou um acordo de patrocínio junto ao governo da República Democrática do Congo (RDC) pelo qual, durante os próximos quatro anos, a equipe catalã estampará um patch [adesivo na camisa] promovendo o turismo no país, que será tratado como “O coração da África”. Além do Barça, a RDC também fez negócios parecidos com o Monaco e o Milan. 

O acordo do patrocínio, segundo a TNT Sports, gira em torno de 1,6 milhão por quatro anos (aproximadamente R$ 10,3 milhões por temporada). Além disso, o negócio envolve a oferta de programas esportivos para jovens congoleses.

Fotografia do anúncio de patrocínio da República Democrática do Congo em conjunto com o FC Barcelona
Fotografia do anúncio de patrocínio da República Democrática do Congo em conjunto com o FC Barcelona / via FC Barcelona 

Da mesma forma que a República Democrática do Congo, a vizinha Ruanda também vem firmando acordos de patrocínios com gigantes do futebol europeu. Jogadores do PSG, Arsenal, Atlético de Madrid e Bayern de Munich passaram a estampar a frase “Visit Rwanda” em seus uniformes. A embaixada ruandesa em Londres apura que, desde que passou a estampar as camisas dos clubes, o turismo alcançou seu ápice histórico.

Esta disputa para patrocinar gigantes europeus se revela como um novo front de uma guerra que perdura desde julho de 2022. Ruanda e República Democrática do Congo vêm travando um conflito que já matou mais de 7 mil pessoas e gerou uma crise humanitária nos dois países. O jornalista Luís Fernando Filho, do podcast "Ponta de Lança", especializado em notícias do continente africano, destaca o empenho mútuo em controlar as narrativas midiáticas sobre a guerra civil. "O Visit Rwanda ou Visit Congo, para além de estimular o turismo nos dois países, é uma medida de posicionamento sobre os conflitos", diz.

Segundo maior país da África em extensão territorial, a República Democrática do Congo faz fronteira com nove países – por isso o slogan “coração da África”. Rica em diversos minérios, a nação é alvo de cobiça e de diversas interferências externas, o que a torna politicamente instável, resultando em levantes e revoltas de grupos armados. 

Um dos que têm interesse nos recursos minerais do país é Ruanda. Governada por Paul Kagame há 25 anos, Ruanda faz fronteira com importantes cidades congolesas, como Goma – principal região extratora de recursos minerais do país e epicentro do conflito. 

Em janeiro deste ano, a cidade foi tomada pelo grupo rebelde congolês M23. A facção alega ser fundada para proteger o direito dos povos tutsis que vivem a leste do território da RDC. O M23 acusa o governo de abrigar diversas milícias hutus, inclusive os responsáveis pelo genocídio da etnia tutsi, ocorrido em Ruanda, em 1994. De acordo com a ONU, após tomar a cidade de Goma, os rebeldes passaram a extrair minerais de forma ilegal e mandar para Ruanda, que, em troca, fornece tropas de apoio e armamento. 

Devido ao agravamento da guerra, mais de 400 mil pessoas deixaram suas casas no leste do Congo, segundo dados do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados). 

Soldados do grupo M23 marchando em meio aos civis após conquistarem a cidade de Goma
Soldados do grupo M23 marchando em meio aos civis após conquistarem a cidade de Goma, no leste do Congo / via STR/AFP

Ruanda nega o financiamento ao grupo M23 e a atuação no território da República Democrática do Congo. Porém, Estados Unidos e União Europeia impuseram sanções ao país africano, apontando a atividade militar ruandesa em território congolês.  

No meio futebolístico, os patrocínios referentes às nações sempre foram alvo de polêmicas. “Do ponto de vista político e simbólico, o futebol acaba sendo um meio de propagação política. A República Democrática do Congo se posicionou contra a guerra no leste do país durante um jogo da Copa Africana de Nações em 2024. Chamou atenção do mundo o posicionamento dos atletas durante o hino nacional. Por outro lado, Ruanda vê no sucesso da seleção nacional uma forma de propagar a imagem de estabilidade nacional. Resumindo: se o nosso país for bem no futebol, Ruanda também estará em paz social”, afirma Filho.  

A presença de Ruanda nas camisas de grandes equipes europeias passou a gerar ainda mais incômodo nos torcedores pela relação do país com conflitos sangrentos na RDC, e porque, de acordo com a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 39% da população ruandesa vive abaixo da linha da pobreza. 

Recentemente, esses patrocínios vêm sendo alvo de protestos das torcidas, que se mostram cada vez mais indignados com o negócio. O grupo de torcedores ingleses do Arsenal “Gunners for Peace” promoveu uma campanha usando até o maior rival para criticar o patrocínio. Em nota no X, o grupo manifestou sua indignação: “O Arsenal é um ótimo clube. Temos princípios. É por isso que o ‘Visit Rwanda’ precisa acabar. Este é o mesmo regime que financia uma milícia brutal com milhares de vítimas no leste do Congo. Achamos que qualquer coisa – literalmente qualquer coisa – seria melhor do que o ‘Visit Rwanda’. Até o Tottenham”. 

E, agora, a República Democrática do Congo, ao fazer negócio com diversas equipes europeias, passa a ocupar o mesmo território de conflito, usando o futebol para mostrar seu lado da história. “O Ocidente sempre foi conivente com vários conflitos civis que ocorrem em países africanos. A Europa, por exemplo, pouco fez ou se posicionou acerca da guerra entre Ruanda e República Democrática do Congo. Então, por mais que exista uma comunidade internacional batendo na tecla do sportswashing [limpeza da imagem por meio do esporte] são as mesmas que lucram com os patrocínios de ditaduras em outras partes do globo terrestre,” finaliza Filho. Em meio a esse pandemônio, os clubes, como instituição, parecem se deixar usar apenas para adicionar mais receitas milionárias aos seus cofres.