Não há duvidas de que, atualmente, Gabriel Bortoleto é o brasileiro mais citado no mundo da Fórmula 1. Nascido em 14 de outubro de 2004, o piloto do Programa de Desenvolvimento da McLaren é um dos principais relacionados à uma vaga na Sauber – que passará a ser Audi em 2026. Os rumores começaram apenas como uma esperança dos brasileiros, mas ganharam força nos bastidores.
Em 2023 foi campeão da Fórmula 3, pela Trident. Na temporada atual, em que defende a Invicta Racing na Fórmula 2, – onde é o grande favorito ao título – as conquistas do jovem na categoria, fizeram os olhos do alto escalão da Sauber/Audi brilharem com a possibilidade de ter o talento em seu segundo assento.
No momento, a equipe só anunciou o nome de Nico Hulkenberg para a próxima temporada, com a segunda vaga ainda em aberto. Valtteri Bottas é o outro candidato forte, e Mick Schumacher foi confirmado como opção por Mattia Binotto, o chefe da equipe. Théo Pourchaire e Franco Colapinto foram citados, mas Binotto não pareceu ter seu foco nos mesmos.
A notícia animou os brasileiros, que esperavam ter um representante do país desde 2017, quando Felipe Massa deixou a categoria.
Porém, antes de Bortoleto, existiram outros pilotos nacionais que trouxeram esperança para o Brasil, aon chegarem perto de conseguir uma vaga na principal categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1.
Sergio Sette Câmara
Enquanto Felipe Massa ainda estava na F1, em 2017, Sergio Sette Câmara era o nome que começava a se destacar. O jovem estreou pela MP Motorsport na Fórmula 2 e a contratação oficial aconteceu após um ótimo desempenho do piloto no Grande Prêmio de Macau, em 2016, enquanto ainda disputava a Fórmula 3.
Sergio era piloto da academia da Red Bull e enfrentava rumores de que deixaria o projeto. No entanto, Sette Câmara disputou a F2 por mais duas temporadas e teve a oportunidade de guiar um F1 durante uma demonstração, executada em Motorland Aragón. Mas sua estreia na categoria aconteceu em um teste oficial pela Toro Rosso, atual Racing Bulls, após o GP da Grã-Bretanha.
Em novembro de 2018, foi confirmado como piloto reserva da McLaren para a temporada de 2019. O brasileiro ficou no cargo ao longo de todo a temporada , mas não teve grandes oportunidades, apesar de bons feitos na F2 e algumas vitórias. No início de 2020, Sette Câmara anunciou sua saída da equipe britânica e retornou para a Red Bull.
Após assinar o contrato, Sergio fez o papel de piloto reserva da AlphaTauri (atual RB) e da Red Bull. Ao mesmo tempo, ingressou na Fórmula E, na equipe Dragon Racing, como competidor reserva e participante de testes para os novatos.
Em 2023, Sette Câmara foi transferido para a NIO 333 Racing. Atualmente, a equipe foi rebatizada como ERT Fórmula E Team, mas o brasileiro não tem certeza sobre seu futuro na categoria.
Guilherme Samaia
A carreira de Guilherme Samaia começou aos 12 anos, quando participava de competições de kart no Brasil. Em 2015, o brasileiro seguia no país e foi transferido para a Fórmula 3 Brazil Light, categoria que dava acesso à F3 Brasil. Em 16 corridas, ele venceu seis provas e conseguiu 13 pódios, se consagrando o campeão com 30 pontos de vantagem para o segundo colocado.
Essa vitória foi importante para lançá-lo para os campeonatos europeus. Ao longo de 2017, o piloto participou da F3 britânica e do Campeonato Euroformula Open e terminou a temporada como 13° e 17° nas competições, respectivamente.
Foi só em 2020 que Guilherme conseguiu alcançar a F2 e se aproximar do sonho de chegar à F1. Em sua primeira temporada, defendeu a Campos Racing, mas teve dificuldades em se adaptar ao carro e à equipe e não somou nenhum ponto.
Em 2021, o piloto foi transferido para a Charouz Racing System, onde se tornou companheiro de equipe de Enzo Fittipaldi, que fazia sua estreia na categoria. Guilherme terminou o ano em 24° colocado, também sem somar nenhum ponto.
Em um cenário sem grandes chances e perspectivas, Samaia anunciou a despedida oficial das pistas em 2022.
Pedro Piquet
De uma família já muito relacionada ao automobilismo, Pedro Piquet iniciou sua carreira no kart aos oito anos, em 2006. Porém, foi só em 2014 que conseguiu ingressar na Fórmula 3 Brasil, quando defendeu a equipe Cesário Fórmula.
Pedro teve um ótimo desempenho e venceu três corridas consecutivas — duas etapas em Tarumã e a primeira em Santa Cruz do Sul. Ao fim da temporada, teve 11 vitórias em 18 corridas, além de cravar seis pole positions.
Piquet teve passagens pela Toyota Racing Series e a F3 Europeia, além da GP3 Series e a FIA F3 antes de chegar a F2 em 2020, anunciado pela Charaouz Racing System. Na categoria de acesso à F1, o brasileiro teve dificuldades e não conseguiu sair da 20ª posição, terminando o ano com apenas três pontos conquistados.
Ao fim daquela temporada, o piloto anunciou que sairia do automobilismo, alegando questões financeiras. Desde então, o brasileiro disputa apenas pequenas competições.
Enzo Fittipaldi
Também de uma família com um relacionamento íntimo com o automobilismo, Enzo Fittipaldi tem um extenso currículo como monoposto e passagens por diferentes categorias. A carreira teve início em 2009, ainda no kart, onde ficou até 2015.
Sua estreia nas Fórmulas aconteceu em 2016, pela Prema Powerteam, o que lhe permitiu ser anunciado como um dos pilotos da Ferrari Driver Academy. Enzo focou totalmente na Europa a partir de 2017, mas seu primeiro sucesso chegou apenas em 2018, quando foi campeão da Fórmula 4 Italiana.
No ano de 2019, Fittipaldi participou do GP de Macau na Fórmula, quando defendeu a Charaouz. Seu bom desempenho permitiu que a estreia oficial acontecesse em 2020, com a HWA Racelab.
Já em 2021, Enzo se juntou novamente à Charouz Racing e conseguiu um pódio em Hungaroring, na Hungria. Em novembro daquele mesmo ano, ele largou pela primeira vez na Fórmula 2, em Monza, na Itália.
Enzo só passou a ser um competidor da F2 oficial em 2022, quando fez sua primeira temporada completa defendendo a Charouz. Naquele ano, o brasileiro trocou de companheiro de equipe três vezes e conseguiu terminar em oitavo na tabela de pilotos.
Em novembro de 2022, Enzo foi anunciado como piloto de desenvolvimento da academia da Red Bull. No entanto, em 2024, o brasileiro foi cortado do programa, apesar de seguir como um atleta Red Bull.
Sua terceira temporada na F2 acontece neste ano, em 2024, enquanto defende a Van Amersfoort Racing. Atualmente, o brasileiro está em 13° na tabela, tendo somado apenas 61 pontos.
Pietro Fittipaldi
Além de Enzo, a família Fittipaldi também teve muitas esperanças com Pietro, filho mais velho de Juliana Fittipaldi e Carlos da Cruz. O piloto teve o mesmo início de carreira de muitos, o kart.
Sua estreia nas Fórmulas aconteceu em 2013, na Fórmula Renault Championship, quando ficou como sexto colocado no campeonato. No ano seguinte, ele correu na Fórmula Renault 2.0 e sua atuação excepcional o garantiu na Fórmula 3 Europeia.
Ele conquistou dois títulos na Fórmula V8 3.5 Series, em 2015 e 2017. Porém, tomou um rumo diferente e começou a competir em múltiplas categorias, como a Super Fórmula na Ásia, e a LMP World Endurance Drivers.
Em 2018, mesmo com um forte acidente, que fez o brasileiro ficar afastado por meses, ele retornou às pistas, dessa vez, na Indy, disputando seis etapas.
Sua principal aproximação com a Fórmula 1 aconteceu em 2019, quando ele assinou com a Haas para se tornar piloto de testes pela equipe. Pouco tempo depois, após o acidente de Romain Grosjean no GP do Bahrein, Pietro assumiu o posto do Haas VF-20 a partir do GP de Sakhir.
Pietro acabou com o jejum de brasileiros na Fórmula 1, porém, ele seguiu apenas como piloto reserva no restante da temporada. Seu nome chegou a ser cogitado para seguir em 2021, uma vez que Kevin Magnussen e Grosjean deixariam o time. Porém, Mick Schumacher e Nikita Mazepin foram os selecionados, enquanto Fittipaldi seguiu como a terceira força.
Felipe Drugovich
Felipe Drugovich foi o último nome que trouxe esperança para os fãs de automobilismo no Brasil. O piloto teve uma carreira de sucesso e parecia chegar como um forte competidor para uma vaga no grid em 2023, um ano depois de vencer a Fórmula 2.
Drugovich fez sua estreia nos monopostos em 2016, correndo pela Neuhauser Racing na ADAC Fórmula 3. A temporada foi um pouco complicada para o piloto, que terminou apenas em décimo no quadro geral, mas foi o quarto na classificação de novatos.
O brasileiro teve mais oportunidades na F4 italiana, onde conquistou sete vitórias — mais do que qualquer outro competidor. No entanto, ele terminou o ano em terceiro e somou 236,5 pontos.
Felipe teve uma passagem positiva na Euroformula Open, e conquistou o título em Monza, com duas rodadas de antecedência. Em novembro de 2018, ele foi convidado para fazer os testes pós-temporada da GP3 Series em Yas Marina, com a ART Grand Prix.
As sessões foram boas e o piloto fez sua estreia na Fórmula 3 em 2019, defendendo as cores da Carlin Buzz Racing. À época, ele se tornou companheiro de Logan Sargeant e Teppei Natori e teve uma temporada complicada. Apesar da falta de desempenho, Drugovich ainda conseguiu uma colocação melhor que os companheiros. Ele terminou o ano em 16°, com apenas oito pontos.
Drugo foi contratado pela MP Motorsport, em 2020, para defender a equipe na Fórmula 2. Devido à COVID-19, sua estreia precisou ser adiada, mas não diminuiu o ‘brilho’ do brasileiro, que terminou o ano em nono, com 121 pontos.
Em 2021, ele seguiu na categoria, dessa vez, na equipe UNI-Virtuosi, com Zhou Guanyu como companheiro. Drugovich não teve uma temporada fácil, mas conseguiu terminar em oitavo. Porém, seu sucesso só chegou em 2022, quando retornou à MP Motorsport e conquistou o título naquela temporada.
Logo depois do triunfo, ele rapidamente foi contratado como o primeiro piloto da Academia de Desenvolvimento da Aston Martin, equipe da F1. O competidor teve seu primeiro contato com o carro em Silverstone, usando um monoposto antigo do time em testes para conseguir a superlicença.
Felipe passou a ser piloto reserva do time, acompanhando Fernando Alonso e Lance Stroll nas etapas, enquanto divide o calendário com suas responsabilidades na European Le Mans Series.
Recentemente, Drugovich foi confirmado para fazer um treino livre no GP do México em 2024, assumindo o carro do bicampeão Alonso. Porém, o brasileiro parece ter poucas chances de conseguir ingressar na Fórmula 1 nas próximas temporadas.
Após oito meses fechado para reforma, o Museu do futebol, no Pacaembu, reabriu suas portas em julho deste ano. De cara nova, o estabelecimento faz uma homenagem aos jogadores e times que foram essenciais para a história do esporte, dentre eles o Vasco da Gama, equipe de futebol que foi essencial para a luta contra o racismo na modalidade.
O futebol chegou ao Brasil no final do século dezenove, alguns anos após a abolição da escravidão, sendo algo exclusivo da elite branca do país. A inserção de pessoas negras no esporte era vista com maus olhos pela aristocracia brasileira, que não desejava dividir espaço com eles e por isso impuseram regras que dificultaram a participação desse grupo – e os que entravam estavam sujeitos a maus tratos dentro das equipes.
Não tardou para que a luta pela inserção dessa minoria começasse: em 1900 o time Ponte Preta foi fundado por Miguel do Carmo, Migué, conhecido como o primeiro afrodescendente a jogar em um clube de futebol. O time era originalmente um clube de bairro e tinha como marca dar oportunidade a jogadores negros que não eram admitidos em outras equipes, motivo esse que levou as torcidas rivais chamarem o time de “macacas”, que, em resposta, acatou com bom-humor como mascote do time até hoje.
O time Bangu também foi essencial na luta por igualdade racial no esporte. Em 1905, a equipe escalou o tecelão Francisco Carregal como um dos onze jogadores no elenco principal, sendo o primeiro de muitos negros que viriam a integrar o time, como Leônidas da Silva, por exemplo. Outro grande nome para o futebol afrodescendente brasileiro é Arthur Friedenreich ou El Tigre, como também era conhecido. Filho de pai imigrante alemão e mãe brasileira, Arthur conquistou o título da Sul-Americana para o Brasil em 1919, em uma partida contra o Uruguai. Por mais que fosse um nome grande, El tigre não estava livre do racismo no esporte, fato que o fazia alisar o cabelo e usar pó de arroz na intenção de parecer mais “europeu”. Em 1921 ele foi impossibilitado, junto de outros jogadores, a participar do Sul-Americano após decreto de Epitácio Pessoa, então presidente da época, que impossibilitava atletas negros e mulatos a representarem o país na seleção brasileira.
Mesmo o Vasco da Gama não sendo o primeiro time a ter negros em sua formação, sua atuação na democracia racial no esporte foi imprescindível. Em 1922, o clube disputava a segunda divisão com um time composto por afrodescendentes e operários, um ano depois já disputava a primeira junto de times consagrados, se tornando o campeão carioca de 1923. Em 1924, a AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Atléticos) – fundada por clubes de elite, como Fluminense e Botafogo, impôs a exclusão de 12 jogadores do Vasco para aceitarem sua integração na associação, usando de justificativa a desculpa de que esses atletas não atendiam “condições sociais apropriadas para convívio esportivo”. Curiosamente, os nomes pertenciam a atletas negros e pobres.
José Augusto Prestes, presidente do clube na época, não concordou com as exigências pedidas e redigiu uma carta a próprio punho dizendo que o time estava desistindo da participação na AMEA, preferindo disputar em campeonatos com ligas alternativas, sem os clubes de elite. A decisão acabou no desmanche da associação e a volta do Vasco da Gama no campeonato de 1925.
A carta, que veio a ser conhecida como “Resposta Histórica”, se tornou um símbolo da luta antirracista no esporte por defender a permanência de afrodescendentes em uma época comandada pela aristocracia branca, o que culminou na popularidade do time, lotando arquibancadas sobretudo de torcedores oriundos de bairros suburbanos do Rio. Mantida hoje na sala de troféus de São Januário, a carta é o grande orgulho dos vascaínos.
Entretanto, a renumeração de jogadores negros só aconteceu em 1930, após clubes de elite perceberem o quão vantajoso era economicamente e estrategicamente ter atletas afrodescendentes em sua formação, pegando de referência as vitórias do Vasco. “Até então o futebol era um esporte de elite, você jogava pelo seu clube porque era rico ou de graça no amador porque não precisava do dinheiro, os negros não participavam disso, eles precisavam de um salário. Em algum momento, percebe-se que o talento desses jogadores era incontornável, os campeonatos cresceram e eles precisavam ser incorporados aos clubes” diz Renata Beltrão, monitora do museu, ao explicar a sala “origens”, incorporada ao local para contar a história do futebol, dentre elas a inserção de afrodescendentes no esporte enquanto apresenta personalidades importantes para a luta da igualdade racial, como Leônidas da Silva, jogador do Vasco mencionado acima que ganhou notoriedade durante a Copa do Mundo de 1928, na França.
Apesar dos negros terem se inserido na modalidade e conquistado muitos títulos ao longo dos anos, a discriminação racial ainda está presente no esporte. Em 2023, os ataques racistas contra Vinicius Junior no jogo contra o time espanhol Valencia chocaram o Brasil. No ocorrido, torcedores do time rival usaram palavras de baixo calão e sons de macaco para se referirem ao jogador brasileiro.
O caso resultou na prisão de três torcedores que praticaram a injúria racial e um pedido de desculpas para Vinicius Jr., além de uma multa para o Valencia. Aqui no Brasil se seguiram manifestações em prol do jogador na frente da baixada espanhola, enquanto na Espanha um cartaz com a foto de Vinicius foi vandalizado.
Desde sua chegada no país, o futebol progrediu em muitos aspectos. Entretanto, os casos de injuria racial mostram que parou no tempo em alguns pontos, tendo muito o que evoluir ainda. Ao propor essa volta ao passado, o museu abre essas questões sobre a origem da negritude no esporte brasileiro e sua importância para a propagação.
As semifinais da Copa do Brasil 2024 foram o destaque do futebol nacional neste fim de semana, reunindo quatro gigantes do esporte em confrontos empolgantes. Vasco, Atlético-MG, Flamengo e Corinthians entraram em campo com um único objetivo: conquistar uma vaga na final do torneio. Os duelos de ida aconteceram no dia 02 de outubro e os de volta nos dias 19 e 20.
Vasco x Atlético-MG
No jogo de ida, na Arena MRV, casa do Galo, o início foi marcado por intensa disputa física. O Vasco teve boas oportunidades pelos lados, mas não conseguiu finalizar. O Atlético-MG assustou primeiro com Hulk, aos 10’, mas a resposta do cruz-maltino foi imediata. Após um contra-ataque, Rodríguez deu um passe para Coutinho na entrada da área que abriu o placar aos 14’. 1 a 0.
O Galo respondeu aos 37’ com Arana, que, após algumas tentativas, aproveitou uma bola viva dentro da área e finalizou de primeira, com a canhota, na gaveta: 1 a 1. Seis minutos depois, a virada. Arana recebeu na esquerda e cruzou na medida para Paulinho cabecear, marcar e encerrar o primeiro tempo: 2 a 1.
Na segunda etapa, o Atlético pressionou, mas o Vasco também teve boas chances, com Sforza e Rodríguez se destacando. O Galo continuou a buscar o gol, com oportunidades de Hulk e Battaglia, mas não conseguiu ampliar a vantagem. Fim da partida.
Agora em São Januário, no Rio de Janeiro, os times tiveram mais 90 minutos para definir o jogo.
O Vasco começou a partida tentando pressionar, mas sem chances claras. Foi o Atlético-MG que levou perigo primeiro, com uma defesa espetacular de Léo Jardim em um chute de Battaglia que bateu na trave aos 20’. O momento decisivo veio nove minutos depois, quando o VAR confirmou um pênalti após toque de braço de Otávio. Vegetti converteu e empatou a disputa.
Aos 38’ Após o gol, o Vasco teve duas boas chances, com Puma e Léo. Já nos acréscimos, Lyanco quase empatou na sobra após Piton cabecear mal para o meio da área, mas a bola saiu por cima do gol de Léo Jardim. O segundo tempo começou intenso, com oportunidades para ambos os lados, mas foi aos 36’ que Hulk colocou o Atlético de volta à frente no placar agregado. Gustavo Scarpa deu boa bola para o camisa 7 do Galo mandar um chutaço de fora da área. 1 a 1 no jogo, 3 a 2 no placar agregado. O time mineiro administrou a vantagem até o fim, garantindo a classificação para a final da Copa do Brasil.
Flamengo x Corinthians
O Flamengo dominou o primeiro tempo da partida, pressionando o Corinthians e criando diversas oportunidades. O time comandado por Filipe Luís encurralou o de Ramon Díaz e só não abriu larga vantagem no placar devido a duas ótimas defesas do goleiro Hugo Souza: um chute de fora da área de Arrascaeta aos 3’, e um toque de calcanhar de Gabigol, aos 31’.
O único gol da etapa inicial ocorreu aos 32 minutos, quando um chute inesperado de Alex Sandro surpreendeu o goleiro, que estava preparado para um cruzamento.
O segundo tempo foi mais equilibrado. Com três substituições, o clube alvinegro deixou o meio-campo mais forte, mas ainda estava vulnerável: com 69 minutos de jogo, Gabigol chegou a marcar o segundo gol, anulado pela posição de impedimento do atacante.
Cada equipe alcançou a trave duas vezes, Arrascaeta e De la Cruz pelo Flamengo e Romero e Matheuzinho pelo Corinthians. Fim de jogo com vantagem para o time carioca.
No primeiro tempo, o Flamengo dominou o meio-campo e anulou as jogadas do adversário. O rubro-negro abriu o placar aos 8 minutos com um gol de Alex Sandro, mas o árbitro anulou o lance após análise do VAR. A situação se complicou para o Flamengo com a expulsão de Bruno Henrique aos 28 minutos, quando ele levantou o pé e acertou a cabeça de Matheuzinho, recebendo cartão vermelho direto.
No lado do Corinthians, Yuri Alberto se destacou, criando perigo em duas ocasiões que exigiram defesas do goleiro Rossi. Na segunda metade da partida, o Corinthians partiu para o ataque e ameaçou novamente com uma cabeçada de Pedro Henrique aos 30 minutos (que estava impedido) e um chute rasteiro de Giovane aos 42 minutos, mas nenhuma das tentativas resultou em gol.
O Flamengo apenas controlou o jogo para garantir sua vaga na final. Fim de jogo, 0 a 0 na Neo Química Arena, 1 a 0 no agregado a favor dos rubro-negros.
A Final
Com os resultados, Atlético-MG e Flamengo irão se enfrentar na final da Copa do Brasil em busca do título. O clube carioca chega a sua décima final e, até agora, possui quatro taças (1990, 2006, 2013 e 2022).
Já o clube mineiro, por sua vez, obtém duas taças (2014 e 2021), e está na final pela quarta vez. Os confrontos decisivos acontecerão nos dias 03 e 10 de novembro. O sorteio dos mandos de campo foram realizados nessa quinta-feira (24). O primeiro jogo será mandado pelo Flamengo, no Maracanã. A partida de volta será na Arena MRV, casa do Atlético-MG.
Na terça-feira (22), o Santos recebeu o Ceará na Vila Viva Sorte, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A equipe santista saiu vitoriosa com gol do meia Diego Pituca.
PRIMEIRO TEMPO
O alvinegro praiano começou a partida pressionando a saída do Ceará e conseguiu emplacar boas chances. Não demorou para o meia Serginho acertar um belo lançamento na cabeça de Diego Pituca, que abriu o placar aos 14 minutos. A frente no resultado, o Santos enrolou o jogo do Vozão, dificultando a chegada do time visitante, mas a equipe da casa não criou boas oportunidades.
SEGUNDO TEMPO
No começo da segunda etapa o Peixe teve uma chance desperdiçada por Serginho, depois o Ceará tomou conta das ações. O atacante Erik Pulga chutou forte para uma grande defesa do goleiro Gabriel Brazão. A segunda oportunidade veio com o atacante Saulo Mineiro, que saiu de frente para o gol, mas adiantou muito a bola. Por último, em uma falta cobrada na área, o zagueiro João Pedro cabeceou no cantinho para consagrar Brazão, que salvou a equipe santista de mais um empate. No fim, o Santos venceu pelo placar de 1 a 0.
DESEMPENHO GERAL
O Vozão, que ainda busca o acesso para a Série A, sabia que tinha um grande desafio pela frente, não é fácil jogar contra o Santos na Vila. A equipe conseguiu fazer uma partida equilibrada e mesmo não pontuando, o time promete para as próximas rodadas. O Peixe mais uma vez jogou o seu futebol burocrático, fez o seu gol e garantiu um resultado importante na briga pelo G4, ao menos nesta oportunidade foi o suficiente para sair com a vitória.
PRÓXIMOS JOGOS
O Santos volta a campo na segunda-feira (28), às 19h (horário de Brasília), contra o Ituano, no Novelli Júnior, pela 34ª rodada da Série B. Já o Ceará recebe o Paysandu, no sábado (26), às 17h (horário de Brasília), pela mesma rodada.
Depois de perder duas decisões para a paiN, em 2023 e no começo desse ano, a Rise enfim se tornou campeã da Ignis Cup — o campeonato inclusivo de League of Legends (LoL), onde jogam somente mulheres e membros da comunidade LGBTQIAPN+. A equipe de Sorocaba venceu a Vivo Keyd Stars por 3 a 2, em uma série pegada e com picks diferentes. A organização ainda conquistou vinte mil reais de premiação. Confira mais detalhes da final:
Jogo 1 - Rise na frente
O early game foi marcado por muitos abates solos e lutas nos objetivos, um começo bem disputado. A Rise saiu na frente da VKS, com boas movimentações, levou as torres e abriu o mapa para o controle de visão. Com uma team fight vencida no barão, elas conseguiram ampliar sua vantagem e cadenciar o jogo para chegar à vitória.
MVP: Millicent (Jax) 5/3/3
Jogo 2 - As guerreiras vieram para a batalha!
A VKS não deu chances para a Rise impor seu jogo. A Keyd teve um começo de jogo bem agressivo e, com isso, conseguiu um ótimo controle de visão e de objetivo. Ryuko acertou belas ultimates com sua Miss Fortune e garantiu que a Rise não voltasse para a partida. Com o segundo barão da partida, as Guerreiras marcharam para a base inimiga e empataram a série.
MVP: Cristal (Orianna) 7/0/2
Jogo 3 - Foi no detalhe…
A Vivo Keyd esteve com vantagem no início do jogo, graças a Crystal (Diana) que fez uma lane fase agressiva para cima da Strangers (LeBlanc). Contudo, o Viego (Junny) acumulou abates e favoreceu o scaling da composição da Rise. Aos 29 minutos, as guerreiras encaixaram uma luta, conquistaram o Barão e começaram a dominar o mapa. O terceiro jogo foi decidido em um backdoor da Exiladissima (Renekton), depois de 45 minutos e com várias reviravoltas, garantindo a vitória para a VKS.
MVP: Ryuko (Ashe) 10/1/9
Jogo 4 - Volta por cima
A Rise não se mostrou abalada com as duas derrotas anteriores e fez uma partidaça. A Juny trouxe uma escolha diferente para esse game, a Briar, e mostrou seu domínio com a campeã. Entre roubo de dragão e ótimas lutas, a equipe de Sorocaba dominou a VKS por completo e levou a série para o último jogo.
MVP: Juny (Briar) 5/2/9
Jogo 5 - Ascensão coroada!
No último jogo da série, a Rise não deixou dúvidas de quem seria a campeã. O time foi dominante desde o começo, anulando completamente a principal ameaça adversária, a Crystal (Azir), impedindo qualquer chance de reação das guerreiras. Após garantir a alma do dragão e o dragão Ancião, a Rise marchou diretamente para a base inimiga e, depois de duas finais seguidas sem sucesso, a equipe venceu e conquistou o título do segundo split do campeonato.
MVP: Junny (Vi) 6/0/8
Coletiva
Junny (jungler) abriu a coletiva falando sobre a sinergia com sua equipe para conseguir um bom desempenho na série:
“O que mais ajuda na hora de jogar é a boa convivência que tenho com o meu time. Todo mundo costuma se ajudar muito, dentro e fora do treino, e isso é o que mais importa. Eu estava bastante confiante para jogar.’’, falou a tricampeã da Ignis Cup
A MVP da série também contou como é lidar com a pressão de ser uma peça chave:
“Eu sinto pouca [pressão], porque todo mundo espera que eu jogue sempre bem, falo para mim que ‘eu não posso jogar abaixo’, porque quero mais do que isso. É um pouco de pressão, mas tenho que deixar isso de lado.”, complementou.
Perguntado sobre a diferença entre as lines que já passou na Riise, Yato (adcarry) destacou a união que a equipe tem:
“A diferença é que nesse time a gente tem realmente um entrosamento muito grande, por que a gente realmente tem essa amizade. São pessoas que se conhecem há anos, com exceção da Millicent. Mas ela entrou no time, sabia que tinha que correr atrás e correu e entrosou com a gente e deu tudo certo . Acho que essa é a maior diferença, o clima é realmente muito bom.”, disse
Glossário
Ace: Quando uma equipe abate todos os jogadores do time adversário
Barão: um dos principais objetivos do jogo, após sua execução, cada jogador aliado recebe mais dano de ataque, e retorno acelerado à base.
Bot: posição no mapa.
Buff: mais forte
Dive: Tentativa de matar o adversário na torre dele
Engage: Iniciação
Even: igual
Farm: quantidade de tropas e monstros da selva abatido pelo jogador
Fight: luta
Gold: ouro
Jungler: caçador
Lane: Rota na qual os jogadores se deslocam
Late game: terceira fase do jogo, quando passa dos 30 minutos, campeões que precisam de mais itens para ficar forte, ou personagens como Smolder, Veigar e Nasus, são mais fortes nessa etapa da partida
Match up: Confronto direto entre os campeões de cada rota, por exemplo, Garen x Darius (Top), Orianna x Syndra (Mid)…
MVP: Sigla de Most Valuable Player, que indica o melhor jogador da partida
Nexus: Estrutura na qual a equipe precisa destruir para ganhar a partida
Over: Quando uma das equipes estende demais uma jogada que já era para ter acabado.
Patch: Atualizações que ocorrem a cada duas semanas para balancear o jogo e adicionar conteúdo
Pick off: emboscar e matar um jogador isolado da equipe adversária
Play: Jogada
Reverse sweep: quando um time está perdendo em uma série de partidas, mas consegue virar o placar e vencer todas as partidas restantes
Seed: classificação inicial de uma equipe em um torneio, com com base no desempenho regional e ou internacional anterior
Snowball: Efeito bola de neve
Summoner's Rift: é um dos mapas mais importantes em que acontece o jogo, utilizado nos campeonatos profissionais
Vastilarva: criatura associada à campeã Bel'Veth, que vem do Vazio, uma região destrutiva no universo do jogo; essas criaturas, quando abatidas, concedem ao jogador e aos colegas de equipe um acúmulo do fortalecimento que chega a 6. A melhoria ajuda a derrubar mais rápido as torres
Winners bracket: Chave dos vencedores
Elder: Ancião, em inglês (Elder Dragon)