Na última terça-feira (28), Arsenal e Paris Saint Germain se enfrentaram no primeiro jogo válido pela semifinal da Champions League. As expectativas para as duas torcidas eram grandes, já que atualmente os times apresentam bons números e competitividade. E foi assim desde o início da partida.
O primeiro tempo começou com um gol do Paris aos 4 minutos, Kvaratskhelia camisa 7 da equipe francesa, recebeu um passe e tocou para Dembélé artilheiro do time abrir o placar contra o Arsenal.

As ações eram todas do visitante, que aos 14 minutos levou perigo com Marquinhos, jogador brasileiro que cabeceou a bola nas mãos de Raya, goleiro do time inglês. Após a tentativa de gol, o time francês voltou a levar ameaças quando Kvaratskhelia fez fila dentro da área e foi derrubado, e apesar das reclamações o VAR mandou o jogo seguir.
Com 25 minutos, os donos da casa continuavam bagunçados e sem muitas chances criadas. O time de Luis Enrique foi muito dominante e amassou o Arsenal taticamente. Aos 30 minutos, Doué chutou para a defesa de Raya que deu rebote para Fabián Ruiz acertar a trave.
A equipe comandada por Arteta começou a demonstrar reação por volta dos 36, quando o Arsenal criou uma ótima chance de gol desperdiçada por Merino. O time inglês passou a ser mais participativo no ataque quase no fim do primeiro tempo.
Aos 40 minutos, após um contra-ataque,o brasileiro Gabriel Martinelli que estava sozinho em frente ao gol, não conseguiu alcançar a bola que foi cruzada por Saka e os gunners aumentaram ainda mais o número de gols perdidos.
O primeiro tempo terminou com outro desperdício de Martinelli, que recebeu um passe e chutou para uma defesa espetacular do goleiro Donnarumma. O Paris foi para o intervalo ganhando por 1 a 0.
A partida reiniciou com o time inglês na área adversária. Aos 2 minutos, o Arsenal cobrou uma falta na área com uma jogada ensaiada, a bola sobrou para Merino mandar para o fundo da rede. No entanto, após análise o VAR anulou o gol por impedimento.
Jogando em casa, os gunners passaram a ter mais volume de jogo e com 11 minutos o goleiro do Paris foi obrigado a fazer outra defesa difícil e com as pontas dos dedos colocou a bola de Trossard. Apesar de manter a posse de bola, o Paris Saint Germain passou a administrar a partida e tentar sair em jogadas encaixadas.
Aos 15 minutos Dembélé tocou para Hakimi, mas Saliba, zagueiro do Arsenal apareceu para interceptar. Com 20 minutos, a partida mudou muito em relação ao primeiro tempo. As duas equipes tentavam aproveitar ao máximo os contra-ataques e os erros de marcação uma da outra, porém o Arsenal estava mais pressionado pois jogava em casa.
Saka, camisa 7 do time de Londres, chutou em direção ao gol, o goleiro italiano do Paris até defendeu, mas o impedimento já havia sido marcado. No segundo tempo a quantidade de faltas cometidas também deixou o jogo mais lento e parado.
O jogo não permitia nenhuma falha enquanto os visitantes queriam voltar para casa com a vantagem o Arsenal buscava pelo menos um empate dentro de casa. Barcola recebeu um passe de Gonçalo Ramos na entrada da área aos 38 minutos, o jogador francês chutou rasteiro no canto esquerdo do gol de Raya, mas a bola foi para fora.

A partida de volta acontece quarta-feira (7), no estádio Parc des Princes, na França. O jogo será às 16h (horário de Brasília). O Paris joga por um empate, enquanto o Arsenal tem a difícil missão de vencer o time francês fora de casa por dois gols de diferença.
O Osasco Voleibol Clube conquistou seu sexto troféu da Superliga Feminina após uma seca de 13 anos sem vitórias. Por 3 sets a 1 (26/24, 19/25, 28/26 e 25/20), a equipe do técnico Luizomar derrotou o Sesi Bauru no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com mais de 10 mil pessoas presentes.
O jogo foi bem disputado, caso o Sesi Bauru vencesse, seria um título inédito. Já para o Osasco, oito anos sem participar de finais e mais de 13 anos sem ser campeão. As últimas vitórias do time osasquense foram nas temporadas de 2002/03, 2003/04, 2009/10 e 2011/12.
Esta decisão 100% paulista acaba com a hegemonia mineira. Foram seis finais pão de queijo, como é conhecida a rivalidade mineira entre Minas Tênis Clube e Praia Clube de Uberlândia.
Natália Zilio foi eleita a MVP (Jogador Mais Valioso) da temporada, Camila Brait levou o troféu Vivavôlei de melhor jogadora da partida, a jogadora revelação ficou com Jheovana Emanuele do Paulistano Barueri, e o melhor técnico foi Luizomar de Moura do Osasco.
A seleção da Superliga Feminina de 2024/25 ficou com:
Levantadora: Dani Lins (Sesi-Bauru)
Oposta: Kisy Nascimento (Minas Tênis Clube)
Ponteira 01: Natália Zílio (Osasco)
Ponteira 02: Sofya Kuznetsova (Praia Clube)
Central 01: Adenízia Silva (Praia Clube)
Central 02: Thaisa Daher (Minas Tênis Clube)
Líbero: Camila Brait (Osasco)
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— Osasco Voleibol Clube (@OsascoVC) May 1, 2025
A partida
No começo do set, o Osasco já abriu 5 pontos a 1, começando com uma boa vantagem. Henrique Modenesi, treinador do Sesi Bauru, teve que gastar o primeiro pedido de tempo logo no início da partida, que surtiu efeito dentro de quadra e fez a equipe de Bauru encostar no placar. O Bauru conseguiu empatar com um ace da levantadora Dani Lins e assumiu a liderança com um bloqueio de Mayany em Natália. Porém, essa virada não desestabilizou o Osasco que salvou um set point e pontuou, de virada, fechando a primeira parcial em 26 a 24.
O Sesi Bauru reagiu e buscou o segundo set, abrindo uma diferença de 12 a 7. O Osasco encostou com uma pontuação de 12 a 11, após uma grande sequência de erros do time bauruense. Mas não foi o suficiente para o Osasco virar e fechar o set. A partida também foi marcada pelos rallys longos.
No terceiro set, o time de Luizomar abriu 5 pontos a 0, com um rally de 54 segundos, o mais longo do jogo, arrancando aplausos dos torcedores e o cansaço das jogadoras. Apesar do time osasquense liderar, o Bauru incomodou e encostou no placar, 9 a 9. O fim desta parcial foi intenso com uma série de erros dos dois lados. Destaque para a central Valquíria, do Osasco, que assumiu a responsabilidade e fechou o set por 28 a 26.
O quarto e último set foi disputado ponto a ponto. O Osasco começou com superioridade abrindo 13 a 9 no placar, mas rapidamente o Bauru buscou uma reação e virou o placar em 19 a 18. Os nomes da partida, Natália e Tiffany, foram acionadas constantemente e assumiram a responsabilidade. Tiffany fechou o set em 25 a 20 e consagrou o Osasco hexacampeão, de virada.
Pelo lado do Osasco, Natália foi a maior pontuadora, com 25 pontos e Tiffany a segunda, com 24. Já do lado do Sesi-Bauru, Bruna Moraes anotou 24 pontos e Acosta, 19.
Em um discurso super emocionada, Tiffany desabafou após se tornar a primeira mulher trans a vencer a Superliga.
Estou muito feliz de poder ter essa representatividade dentro de quadra, sendo a primeira mulher trans campeã da Superliga, depois de oito anos de muita luta, de muita transfobia. Às vezes tentar parar por medo, mas, eu tenho um Deus maior que falou: ‘Filha, não, você tem que continuar.”
Duas semanas depois da demissão de Pedro Caixinha, que aconteceu após a derrota para o Fluminense, no dia 14 de abril, e negociações falhas com Tite e Dorival Jr., o Santos finalmente achou seu novo treinador. Cléber Xavier, que trabalhou com Tite por 24 anos como auxiliar técnico, contando com a passagem pela seleção brasileira de 2016 até 2022 e o vitorioso trabalho nas duas passagens pelo Corinthians, foi anunciado na tarde desta terça-feira (29).
O gaúcho de 61 anos contará com Matheus Bachi, filho de Tite, como auxiliar técnico. César Sampaio, que é membro fixo da comissão do Santos e comandou o clube interinamente nas últimas três partidas, também fará parte da comissão. Após 24 anos sendo auxiliar de Tite, essa será a primeira vez que Cléber Xavier assumirá o comando de uma equipe.

Com contrato até dezembro de 2025, o técnico já comandou o treino da tarde desta quarta-feira (30). A apresentação oficial do gaúcho aconteceu às 12h30 (horário de Brasília). Com isso, ele está apto para estrear como novo técnico do alvinegro praiano na quinta-feira (01), contra o CRB, na Vila Belmiro.
Em confronto válido pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, Atlético-MG e Caracas empataram em 1 a 1, na noite de quarta-feira (23), no Estádio Olímpico de la UCV, na Venezuela. O resultado manteve o Galo na liderança do grupo H com 5 pontos, assim como o Caracas, por conta da superioridade do saldo de gols.
A primeira chance do jogo foi do time mandante. Aos nove minutos, o goleiro atleticano, Everson, teve que se esticar para defender um chute rasteiro de fora da área.
Porém, foi o time visitante que abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo, com um gol contra. O jogador Bernard fez boa jogada individual e cruzou rasteiro para a área, Rony falhou ao tentar chutar de letra, mas a bola desviou em Vicente Rodríguez, capitão do Caracas, indo parar no fundo da rede.
Ainda na etapa inicial, o Galo sofreu uma baixa importante: o volante Gabriel Menino sentiu dores no joelho e foi substituído pelo zagueiro Iván Román.
No segundo tempo, o Atlético-MG dominava a posse de bola e criava oportunidades, mas esbarrava nas boas defesas de Frankarlos Benítez. O primeiro lance da segunda etapa já mostrou esse cenário. Após um bate e rebate dentro da área da equipe venezuelana, a bola sobrou em boas condições para o meia Cuello, que tentou o gol mas foi defendido pelo goleiro adversário.
Aos 56 minutos, foi a vez do Rony, que tentou ampliar o placar ao ficar cara a cara com o goleiro, porém foi impedido novamente em defesa no canto esquerdo do gol.
Já o Caracas, na sua primeira chance do segundo tempo, empatou o jogo aos 66 minutos. O venezuelano Echenique encontrou De Santis livre, que finalizou na saída do goleiro Everson, igualando o marcador.
O Galo continuou tentando o segundo gol, mas não conseguiu. Aos 73 minutos, quase houve gol contra novamente após Cuello ter cruzado a bola na área. Dois minutos depois, em novo cruzamento do meia argentino, o zagueiro Lyanco cabeceou por cima do gol na pequena área adversária.
Aos 85 minutos, o atleticano João Marcelo chegou a balançar as redes após receber um passe de cabeça do atacante Pedro Ataíde, porém o gol foi anulado por impedimento.
O próximo compromisso do Atlético-MG na Sul-Americana será na quinta-feira, 8 de maio, contra o Deportes Iquique, no Chile, válido pela quarta rodada da competição.
O Barcelona venceu o Real Madrid por 3 a 2 no último sábado (26) e conquistou seu 32° título da Copa do Rei. A partida no Estádio de La Cartuja, em Sevilha, foi marcada pela pressão sobre a arbitragem e o poder de reação dos dois times.

A final entre as equipes começou antes do apito inicial. Quando a comissão de arbitragem foi divulgada na quinta-feira (24), o Real publicou um vídeo em sua TV oficial criticando a escolha do árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea.
Na sexta-feira (25), o árbitro de campo e Pablo González Fuertes, responsável pelo VAR, participaram de uma coletiva de imprensa organizada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFFE), algo comum antes da final. Na entrevista, ambos foram perguntados sobre o vídeo dos merengues. Ricardo Bengoetxea se emocionou ao falar dos ataques que o filho recebe na escola devido às críticas ao pai. Já o árbitro do VAR falou dos perigos gerados pelos comunicados oficiais de clubes à comunidade de árbitros.
O Real não gostou das declarações e emitiu uma nota oficial solicitando a troca da arbitragem, pois, segundo eles, as entrevistas demonstram "clara e manifesta animosidade e hostilidade destes árbitros" contra o time de Madrid. Contudo, a RFFE manteve os juízes escalados.
O jogo
As equipes entraram em campo com mudanças na escalação. Pelo lado do Barcelona, Ferran Torres entrou no lugar de Lewandowski, lesionado, e no time de Madrid, Rodrygo ficou com a vaga de Mbappé, que começou no banco, pois não estava 100%. No início da primeira etapa, a equipe blaugrana manteve a posse de bola e pressionou o rival.
Aos 18 minutos, Yamal cortou para dentro e finalizou, a bola passou triscando a trave à direita de Courtois. Dois minutos depois, Koundé subiu sozinho na área e cabeceou na meta adversária, mas o goleiro belga fez ótima defesa e mandou para escanteio. O Real se manteve recuado, sem conseguir avançar no campo.
Aos 27, Pedri lançou para Yamal na ponta direita. O camisa 19 entrou na área puxando toda a marcação para si, porém ele devolveu para Pedri que estava entrando sozinho na meia-lua. O camisa 8 bateu no ângulo, abrindo o placar. Aos 43, Asencio puxou Curbasí na área, mas a arbitragem não viu pênalti no lance.
Para o segundo tempo, o Real trocou Rodrygo por Mbappé, e o time inverteu o cenário da primeira etapa. Aos três minutos, Vinicius Jr. finalizou, Szczesny espalmou no pé do camisa 7 que chutou novamente, mas o goleiro mandou para escanteio. Aos dez minutos, Vini, dentro da área, driblou Curbasí e finalizou, porém Koundé cortou. Os merengues reclamaram de pênalti no lance, mas o árbitro seguiu o jogo.
Com a entrada de Modrić e Arda Güler, o Real Madrid dominou o rival. Aos 21, Mbappé deu uma caneta em Martínez e armou o chute, mas foi puxado por Frenkie de Jong. Os merengues foram para cima do árbitro pedindo a expulsão do camisa 21, mas o holandês só recebeu o amarelo.

Mbappé bateu a falta no canto direito de Szczesny e empatou o jogo. Dez minutos depois, Tchouaméni subiu sozinho na área e cabeceou para a meta, virando o jogo para o time de Madrid.
A alegria durou sete minutos, quando Yamal recebeu no lado direito e lançou para Ferran. Cara a cara com o goleiro, ele driblou Courtois e empatou o jogo novamente. Nos acréscimos, Raphinha caiu na área e o árbitro marcou pênalti para o Barcelona, mas após revisão do VAR, a decisão foi anulada e o atacante brasileiro ainda recebeu cartão amarelo por simulação. Com o empate por 2 a 2 no tempo normal, as equipes foram para a prorrogação.
Mais 30 minutos de emoção
No tempo complementar, ambas as equipes demonstraram cansaço com muitos passes errados. Nos primeiros 15 minutos, apenas uma finalização para cada lado. Na segunda parte, Kounde interceptou o passe de Modrić e bateu de fora da área no canto direito do goleiro Courtois, colocando o Barça em vantagem.

Dois minutos depois, Mbappé caiu na área e o árbitro apontou pênalti, mas o bandeirinha já havia marcado posição irregular no início do lance. Nos minutos finais, o banco merengue se revoltou com falta marcada de Mbappé. Rüdiger, que arremessou um cubo de gelo em direção ao juiz, e Lucas Vázquez, que invadiu o campo, foram expulsos. Após o apito final, Bellinghan também foi expulso ao se dirigir à comissão de arbitragem para reclamar.
Com o placar de 3 a 2, o Barcelona se tornou, pela 32ª vez, campeão da Copa do Rei, competição em que é o maior ganhador. Já é o segundo título blaugrana na temporada e a terceira vitória em três jogos contra o rival no mesmo período.
O próximo confronto dos culés é na próxima quarta-feira (30), quando recebe a Inter de Milão, às 16h (horário de Brasília), pela ida das semifinais da Liga dos Campeões. Já o Real Madrid volta a campo no próximo domingo (04), quando recebe o Celta De Vigo, às 09h (horário de Brasília), pela 34ª rodada da La Liga, campeonato em que está quatro pontos atrás do Barça.