Equipe do presidente Neymar Jr. superou o Dendele FC na disputa de shoot out
por
Fernando Muro Schwabe
Daniel Santana Delfino
|
19/05/2025 - 12h

 

A FURIA FC, dos presidentes Cris Guedes e Neymar Jr., é a grande campeã da primeira edição da Kings League Brazil. A equipe empatou, no último domingo (18), com o Dendele FC por 5 a 5 no tempo regular, mas venceu por 2 a 1 a disputa de shoot out, em partida realizada no Allianz Parque, em São Paulo. 

O jogo

Com mais de 30 mil pessoas presentes no Allianz Parque, o Dendele FC saiu na frente aos três minutos com Canhoto, que aproveitou o goleiro adiantado e, batendo de trás do meio-campo, abriu o placar da decisão da Kings League Brazil. Aos 16 minutos, Lipão empatou para a FURIA FC.

Canhoto abriu o placar na grande final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Canhoto abriu o placar na grande final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

Aos 18 minutos, o jogo foi parado para o sorteio do dado, que definiu que a partida seguiria em formato dois contra dois. No primeiro ataque, o Dendele voltou a ficar na frente com gol de Tuco. No lance seguinte, Lipão encontrou Leleti livre, que empurrou para o fundo das redes e empatou. No último lance do primeiro tempo, Lipão marcou mais uma vez e virou para a FURIA.

Lipão participou dos três gols da FURIA FC no primeiro tempo. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Lipão participou dos três gols da FURIA FC no primeiro tempo. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

No segundo tempo, o Dendele FC convocou seu pênalti presidente aos 26 minutos. Paulinho o Loko, apesar do chute “mascado”, encontrou o canto esquerdo do goleiro Victor, que não conseguiu impedir o empate. Aos 27 minutos, foi a vez da FURIA bater seu pênalti presidente. Um dos principais batedores da Kings League Brazil, Cris Guedes deslocou o goleiro Maikon e voltou a colocar sua equipe na frente com o placar de 4 a 3. 

Aos 28 minutos, Canhoto acertou belo chute e empatou para o Dendele FC novamente. Com a partida caminhando para o fim, o Dendele usou a carta secreta e suspendeu Dedo, camisa 14 da FURIA, por quatro minutos. Aos 34, Tuco, deitado no chão após contato na área, conseguiu tirar a bola do goleiro Victor Hugo e virou para o Dendele. Um minuto depois, a FURIA chegou a empatar com gol de Leleti, mas o lance foi anulado pelo VAR após impedimento do camisa 11.

Tuco marcou duas vezes na grande final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Tuco marcou duas vezes na grande final da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

Aos 37, a FURIA utilizou sua carta secreta e colocou Lipão na marca do pênalti. O camisa 10, eleito melhor jogador do mundo no Fut 7 em 2024, converteu e empatou a grande final mais uma vez. As equipes seguiram tentando encontrar o gol, mas acabaram empatadas no tempo regular. 

Na disputa de shoot out, a estrela do goleiro Victor Hugo brilhou. O paredão da FURIA defendeu quatro das cinco cobranças do Dendele e contou com os gols de Lipão e Nonato na disputa para consagrar a FURIA FC como grande campeã da primeira edição da Kings League Brazil.

Goleiro Victor Hugo foi o grande herói da FURIA na decisão da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil
Goleiro Victor Hugo foi o grande herói da FURIA na decisão da Kings League Brazil. Foto: Reprodução/Kings League Brazil

Após a grande final, a Kings League Brazil revelou os vencedores dos prêmios individuais. Igor Rezende, do G3X FC, ganhou o prêmio de melhor goleiro. Já Leleti, da FURIA, terminou como artilheiro e Most Valuable Player (MVP), o Jogador Mais Valioso em português, da primeira edição da competição no Brasil. 

FURIA FC e Dendele FC se juntam à Desimpedidos Goti e Fluxo FC como representantes do Brasil no Kings World Cup Clubs 2025. O torneio conta com 32 equipes e acontece em Paris, a partir de 14 de junho. 

O centroavante suiço Dan Ndoye foi o autor do gol do título
por
Guilherme Carvalho
|
16/05/2025 - 12h

 

Nesta quarta-feira (14), o Estádio Olímpico de Roma, foi palco de uma noite histórica na qual o Bologna derrotou o Milan por 1 a 0 e conquistou a Copa da Itália de forma invicta, e encerrou também um jejum de 51 anos sem título. O gol decisivo foi marcado por Ndoye no segundo tempo.

A vitória marcou o terceiro troféu do Bologna na Copa da Itália. A campanha impecável incluiu vitórias sobre Monza (4 a 0), Atalanta (1 a 0), Empoli (3 a 0 e 2 a 1) e, por fim, o Milan.

A torcida Rossoblù, com suas bandeiras vermelhas e azuis e mosaicos vibrantes, fez uma festa inesquecível no Estádio Olímpico.

Torcida do Bologna no final da Coppa Itália
Mosaico da torcida do Bologna antes do início da final. Foto: Divulgação/Letizia Fiorentini

 

A partida começou agitada, com ambas as equipes demonstrando disposição ofensiva desde os primeiros minutos. O Milan, apontado como favorito, tomou a iniciativa logo no início, criando as chances mais perigosas. 

O atacante do Milan, Jovic, foi o destaque inicial, exigindo duas defesas espetaculares do goleiro Skorupski em um mesmo lance: primeiro em um chute à queima-roupa após rebote da zaga, e depois em uma tentativa de finalização rápida. Rafael Leão também levou perigo, com sua velocidade e dribles, mantendo a defesa do Bologna em alerta.

Apesar da pressão inicial do Milan, o Bologna não se intimidou. Sob o comando de Vincenzo Italiano, a equipe explorou contra-ataques e jogadas pelas laterais. O atacante Orsolini quase abriu o placar ao invadir a área, mas o goleiro Maignan saiu com precisão nos pés do atacante, evitando o gol. 

A primeira etapa foi marcada também pelo duelo físico e disputado, com as duas equipes cometendo  faltas em busca do domínio da bola. A intensidade foi refletida nos cartões amarelos: três jogadores ao todo foram advertidos antes do intervalo, evidenciando a competitividade do confronto.

No segundo tempo, o Bologna teve mais determinação, assumindo o controle do jogo desde os primeiros minutos. A equipe exibia maior organização tática e intensidade, pressionando o Milan no campo de ataque. 

Aos 8 minutos, a pressão surtiu efeito: Orsolini recebeu na área e, embora tenha sido desarmado pela defesa milanista, a bola sobrou para Ndoye. O centroavante suíço ajeitou com calma e finalizou com precisão, colocando a bola no fundo das redes e incendiando a torcida do Bologna posicionada atrás do gol.

A equipe do Milan, que contava com a experiência de jogadores como Rafael Leão e a aposta em mudanças táticas de Sérgio Conceição, não conseguiu reagir com eficiência. Conceição tentou reforçar o ataque com as entradas de João Félix e Santiago Giménez, mas as alterações não surtiram o efeito esperado. 

O Bologna, por sua vez, adotou uma postura defensiva sólida, com Vincenzo Italiano reforçando o setor com a entrada do marcador Casale no lugar de Orsolini. A estratégia de "fechar a casinha" funcionou perfeitamente, com a defesa rossoblù neutralizando todas as tentativas do Milan.

Diante desse cenário, os  atacantes milanistas, incluindo Leão e Jovic, pareciam sem ideias diante da muralha adversária. Nos minutos finais, com seis minutos de acréscimos, o Milan tentou um último esforço desesperado, mas a falta de criatividade e a solidez defensiva do Bologna garantiram o título.

Modelo de clube-empresa vem mudando o cenário do futebol no Brasil por meio das novidades na gestão. País acumula experiências desastrosas e de sucesso.
por
Yan Gutterres Ricardi
|
16/05/2025 - 12h

Desde 2021, quando a Lei nº 14.193 foi sancionada, a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) vem crescendo rapidamente e sendo mais presente no futebol brasileiro. Com clubes cada vez mais endividados e em crise, esse modelo permite que times se reestruturem como empresas, visando garantir não só sustentabilidade e competitividade esportiva, mas também abrir novas possibilidades de gestão e captação de recursos. 

Até o fim de 2024, 63 equipes brasileiras já haviam adotado o modelo, e mais dois - Portuguesa - SP e Santa Cruz - PE - finalizaram o processo no início de 2025. Desta lista, oito times disputaram a última edição da Série A do Campeonato Brasileiro, e seis estiveram na Série B na temporada passada. Somente os estados do Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Rondônia ainda não possuem clubes-empresa.

Vinicius Lordello, executivo de comunicação da SAF do Coritiba e especialista em gestão do esporte, afirma: “Acredito que não tinha um ritmo esperado (de evolução da adoção desse modelo). O que talvez se imaginava era uma distribuição maior entre grandes e menores clubes, pois a gente imagina a SAF funcionando para os que estão na Série A, mas ela vai funcionar também para times de Série B, e eventualmente Séries C e D”

A SAF é uma estrutura jurídica que transforma um clube tradicional - geralmente em estrutura associativa - em uma empresa, com CNPJ, regras corporativas e investimento direto, inclusive via mercado de capitais. A proposta central é simples: profissionalizar a gestão, promover uma governança mais eficiente, renegociar dívidas de maneira estruturada e aumentar a transparência nos processos administrativos e financeiros. Com isso, busca-se não apenas a estabilidade financeira, mas também sua modernização e uma maior competitividade no mercado esportivo e dentro dos campos, em um formato inspirado em ligas mais desenvolvidas, como a Premier League, na Inglaterra, e a Bundesliga, na Alemanha.

O Botafogo é, no momento, o caso de maior sucesso das SAFs no país. Adquirido pelo bilionário norte-americano John Textor em 2022, foi um dos primeiros grandes clubes do Brasil a se transformar em um clube-empresa. Com investimentos que superaram os R$400 milhões, a equipe carioca, que antes da chegada de Textor se encontrava na segunda divisão e com dívidas que chegavam a casa do bilhão de reais, vem conseguindo se reestruturar e já obteve resultados significativos dentro e fora de campo. Fora, viu sua dívida diminuir em R$500 milhões. Dentro, voltou a vencer o Campeonato Brasileiro depois de 29 anos e conquistou de forma inédita a Copa Libertadores em 2024. Títulos que, além de estarem na sala de troféus, renderam mais de R$200 milhões em premiação aos cofres.

John Textor segurando e beijando o troféu da Taça Libertadores

John Textor comemorando o título do Botafogo na Libertadores. Foto: Luis Robayo/AFP

Em Minas Gerais, o Cruzeiro foi o pioneiro na transição para SAF. Em 2021, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno comprou a equipe mineira, que se tornou um símbolo de recuperação. O clube, que agonizava na Série B, voltou à elite com uma gestão focada na austeridade e no controle rígido de gastos. Apesar de ainda não ter conquistado títulos, a Raposa conseguiu reduzir dívidas, aumentar receitas e reconquistar a confiança da torcida. O time também foi pioneiro no movimento de revenda, já que em abril de 2024, Ronaldo vendeu sua parte do clube para o empresário Pedro Lourenço. Com as contas mais equilibradas, o clube celeste tem recebido aportes que ultrapassam os R$100 milhões em contratações com o intuito de retomar o protagonismo no Brasil.

Mas nem tudo são flores, já que ao mesmo tempo, virar uma SAF não é sinônimo de sucesso. Em 2022, o Vasco da Gama foi comprado pelo grupo norte-americano 777 Partners, detentor de outras equipes ao redor do mundo, com a mesma premissa dos demais clubes: reestruturação financeira, investimento no futebol e promessa de títulos. A realidade, porém, se mostrou o oposto disso. A gestão apresentou diversos problemas de planejamento, com mudanças frequentes na comissão técnica, desempenho irregular em competições e contratações que não renderam dentro de campo. Além disso, a 777 não estabilizou as finanças do clube, e se viu em dificuldades financeiras com a operação das outras equipes de sua rede, o que impactou diretamente no Cruzmaltino. Em maio de 2024, o Vasco associativo, presidido pelo ex-jogador Pedrinho, teve uma liminar concedida em seu favor, afastando a 777 Partners do controle da SAF, suspendendo o contrato, e também nomeando uma empresa para conferir se as contas estavam em dia. A equipe carioca ainda se encontra como associação, na busca de novos investidores.

Pedrinho, presidente do Vasco da Gama, olhando para o horizonte

Pedrinho, ex-jogador, ídolo e presidente do Vasco da Gama. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Em 2023 foi a vez do Coritiba sair do associativo para o empresarial. Adquirido pela Treecorp Investimentos por R$1,1 bilhão, o clube se encontrava em situação parecida com a de outros times, mas com o agravante de ter sido rebaixado para a segunda divisão do Brasileirão neste mesmo ano, dificultando uma reestruturação que já era muito complicada. A equipe paranaense foi a única a se tornar SAF estando ainda na Série A, o que afeta questões como a busca por resultados rápidos, e um ambiente sem pressão para trabalhar.

Apesar de ainda não ter obtido resultados no âmbito esportivo, o Coxa já conseguiu fazer avanços significativos na parte administrativa. Sobre isso, Vinicius diz que “o Coritiba já pagou mais de R$100 milhões em dívidas, talvez se estivesse como associação isso não teria sido feito” mostrando que apesar de sua importância, o processo de reestruturação ainda assim necessita de tempo para ser realizado.

Algo que também acompanha a discussão sobre as SAFs é o papel da torcida. Muitos questionam o papel dos fãs nessa nova realidade de um clube, dizendo que ao sair do associativo, torcedores serão deixados de lado por essa nova gestão. Vinicius discorda: “por vezes se pressupõe que profissionalizar um clube de futebol acaba com a paixão, mas na verdade é não deixar que a paixão esteja presente nas decisões que precisam ser exclusivamente racionais e de gestão.” Com isso, a principal ideia da SAF é garantir que o clube seja administrado com profissionalismo, sem perder sua essência e conexão com os fãs, maiores responsáveis pela sua história e legado.

Ascensão de ex-atletas profissionais eleva o nível técnico e visibilidade nas comunidades
por
Caio Moreira
|
15/05/2025 - 12h

 

Os campeonatos varzeanos paulistas ganharam destaque e popularidade entre o público consumidor do esporte. A prática conhecida pelo amadorismo e informalidade se transformou. Nomes como Wellington Paulista, Pará, André Santos e Jailson se destacam nos clubes amadores de São Paulo.

Em entrevista para o portal de notícias AGEMT, o treinador multicampeão, Dinho Soares, que treinou Mec Cidade Tiradentes, Marcone FC e também seu atual clube Capim FC esclarece a situação atual do futebol varzeano: “eu costumo falar que hoje ele se tornou semiprofissional”. O técnico explica que as agremiações são organizadas estruturalmente com arenas próprias, gramados sintéticos, equipes de arbitragens, competições desenvolvidas e grandes públicos, superando o Campeonato Paulista - Série A2. 

Dinho Soares, técnico de futebol amador em São Paulo, Foto: Renan Gomes
Dinho Soares, técnico de futebol amador em São Paulo, Foto: Renan Gomes

A presença desses atletas trouxe uma melhora significativa para os campeonatos amadores. A experiência profissional ajuda não só os companheiros de equipe com ensinamentos táticos e emocionais, mas também o clube em que atua, a organização dos campeonatos e a popularização do futebol varzeano. Para Carlão Carbone, jornalista que cobriu o futebol de várzea por 10 anos, inúmeras situações contribuem com a migração desses atletas para o amador. “Varia muito, existem atletas que tiveram uma má experiência com as exigências do profissional, e a várzea é aquela coisa de bater sua bolinha, tomar sua cerveja e estar na sua comunidade”. 

Além disso, há um maior conforto para os ex-profissionais, como a eliminação da necessidade de grandes viagens, a proximidade com a família e amigos e a boa remuneração oferecida pelos clubes. A importância dessas figuras presentes em times amadores é a identificação com as crianças dos bairros locais. “Você muda o dia a dia das crianças, ela quer ser a estrela do time da comunidade dela”, pontua o técnico do Capim FC. Ele conclui que as crianças sabem quem são os ídolos do futebol nacional, mas elas se preocupam mais com o time local, pois vivenciam a rotina varzeana. 

Mesmo com a tranquilidade da várzea a competitividade continua, e a solução de um clube não se baseia no número de ex-atletas contratados, mas sim na coletividade e harmonia do time.

 

Na Venezuela, Cruz-Maltino sofreu derrota acachapante e embolou o grupo G
por
FELIPE PJEVAC
|
15/05/2025 - 12h

 

Na noite da última quarta-feira (7), o Vasco foi goleado pelo Academia Puerto Cabello, da Venezuela, pelo placar de 4 a 1, em duelo válido pela quarta rodada da Copa Sul-Americana. 

Após poupar titulares na derrota contra o Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, o Vasco entrou em campo com força máxima buscando a vitória para seguir a um ponto de distância do líder Lanús, que bateu o Melgar por 1 a 0 no outro jogo do grupo G. Já o Puerto Cabello foi ao jogo com apenas um ponto conquistado, buscando a primeira vitória na competição continental.

Os venezuelanos começaram a partida pressionando no campo de ataque, e aos 11 minutos tiveram duas chances de perigo. Após rebatida na entrada da área, o atacante Paredes finalizou com desvio, e a bola saiu em escanteio. Na cobrança, o meia Daniz recebeu com liberdade, mas chutou para fora.

As equipes trocaram chances de cabeça, e o jogo não estava movimentado, até que, aos 25 minutos, o Vasco errou na saída de bola, Daniz fez o desarme, invadiu a área e foi derrubado por Hugo Moura: pênalti que Paredes cobrou com maestria para abrir o placar para o Puerto Cabello.

O Alvinegro chegou ao empate aos 37 minutos. Lucas Piton cobrou falta e o zagueiro João Victor cabeceou no canto, fora do alcance do goleiro Romero. Vegetti ainda teve uma chance dentro da pequena área minutos depois, mas chutou na trave, e o placar foi em 1 a 1 para o intervalo.

No segundo tempo, o Vasco não conseguiu ficar com a bola e apenas assistiu à exibição da equipe venezuelana. Já aos 3 minutos, após cobrança de escanteio na área, a bola sobrou para Padrón, que cabeceou encobrindo Léo Jardim e fez 2 a 1 para o Puerto Cabello.

Nos minutos seguintes, a equipe mandante acumulou chances de gol, com uma chegada perigosa de Linares pela esquerda e um chute para fora de Cedeño.

Foi aos 14 minutos que o Puerto Cabello conseguiu ampliar o placar. Após troca de passes pelo meio, Guerrero recebeu a bola na entrada da área e finalizou no canto esquerdo de Léo Jardim, sem chances para o goleiro.

O Vasco tentou chegar ao ataque, mas não conseguiu criar jogadas de perigo. Aos 19 minutos, a equipe perdeu a bola após mais uma saída errada, Paredes recebeu dentro da área e chutou forte para marcar seu segundo gol no jogo e o quarto do Puerto Cabello.

O Vasco ainda chegou com finalizações de Paulinho, Piton e Garré, mas sem perigo para a meta de Romero. A partida terminou com o placar de 4 a 1 para o Puerto Cabello.

Essa foi a primeira vez que o Vasco perdeu para uma equipe venezuelana em competições oficiais. Foi também a primeira ocasião em que uma equipe do país marcou 4 gols em uma partida contra times brasileiros.

Com o resultado, o Vasco estacionou nos 5 pontos, quatro atrás do primeiro colocado do grupo, e se complicou na briga pela vaga direta para as oitavas. Na próxima rodada, na terça-feira (13) às 21h30, o clube vai à Argentina encarar o Lanús, em busca de pelo menos garantir a segunda posição e a classificação para a fase de repescagem da competição.

O time inglês viaja a Paris pressionado precisando marcar
por
Lorrane de Santana Cruz
|
05/05/2025 - 12h

Na última terça-feira (28), Arsenal e Paris Saint Germain se enfrentaram no primeiro jogo válido pela semifinal da Champions League. As expectativas para as duas torcidas eram grandes, já que atualmente os times apresentam bons números e competitividade. E foi assim desde o início da partida.

O primeiro tempo começou com um gol do Paris aos 4 minutos, Kvaratskhelia camisa 7 da equipe francesa, recebeu um passe e tocou para Dembélé artilheiro do time abrir o placar contra o Arsenal. 

Comemoração dos jogadores do PSG após o gol
Comemoração dos jogadores do Paris após o gol- (Imagem: instagram @psg)

As ações eram todas do visitante, que aos 14 minutos levou perigo com Marquinhos, jogador brasileiro que cabeceou a bola nas mãos de Raya, goleiro do time inglês. Após a tentativa de gol, o time francês voltou a levar ameaças quando Kvaratskhelia fez fila dentro da área e foi derrubado, e apesar das reclamações o VAR mandou o jogo seguir.

Com 25 minutos, os donos da casa continuavam bagunçados e sem muitas chances criadas. O time de Luis Enrique foi muito dominante e amassou o Arsenal taticamente. Aos 30 minutos, Doué chutou para a defesa de Raya que deu rebote para Fabián Ruiz acertar a trave.

A equipe comandada por Arteta começou a demonstrar reação por volta dos 36, quando o Arsenal criou uma ótima chance de gol desperdiçada por Merino. O time inglês passou a ser mais participativo no ataque quase no fim do primeiro tempo.

Aos 40 minutos, após um contra-ataque,o brasileiro Gabriel Martinelli que estava sozinho em frente ao gol, não conseguiu alcançar a bola que foi cruzada por Saka e os gunners aumentaram ainda mais o número de gols perdidos.

O primeiro tempo terminou com outro desperdício de Martinelli, que recebeu um passe e chutou para uma defesa espetacular do goleiro Donnarumma. O Paris foi para o intervalo ganhando por 1 a 0.

A partida reiniciou com o time inglês na área adversária. Aos 2 minutos, o Arsenal cobrou uma falta na área com uma jogada ensaiada, a bola sobrou para Merino mandar para o fundo da rede. No entanto, após análise o VAR anulou o gol por impedimento.

Jogando em casa, os gunners passaram a ter mais volume de jogo e com 11 minutos o goleiro do Paris foi obrigado a fazer outra defesa difícil e com as pontas dos dedos colocou a bola de Trossard. Apesar de manter a posse de bola, o Paris Saint Germain passou a administrar a partida e tentar sair em jogadas encaixadas.

Aos 15 minutos Dembélé tocou para Hakimi, mas Saliba, zagueiro do Arsenal apareceu para interceptar. Com 20 minutos, a partida mudou muito em relação ao primeiro tempo. As duas equipes tentavam aproveitar ao máximo os contra-ataques e os erros de marcação uma da outra, porém o Arsenal estava mais pressionado pois jogava em casa.

Saka, camisa 7 do time de Londres, chutou em direção ao gol, o goleiro italiano do Paris até defendeu, mas o impedimento já havia sido marcado. No segundo tempo a quantidade de faltas cometidas também deixou o jogo mais lento e parado.

O jogo não permitia nenhuma falha enquanto os visitantes queriam voltar para casa com a vantagem o Arsenal buscava pelo menos um empate dentro de casa. Barcola recebeu um passe de Gonçalo Ramos na entrada da área aos 38 minutos, o jogador francês chutou rasteiro no canto esquerdo do gol de Raya, mas a bola foi para fora.

Momentos da partida entre Arsenal x Psg no primeiro jogo
Momentos da partida entre Arsenal x Psg (Imagem: instagram @arsenal)

A partida de volta acontece quarta-feira (7), no estádio Parc des Princes, na França. O jogo será às 16h (horário de Brasília). O Paris joga por um empate, enquanto o Arsenal tem a difícil missão de vencer o time francês fora de casa por dois gols de diferença.

A final foi no ginásio do Ibirapuera depois de 12 anos e com mais de 10 mil torcedores
por
Beatriz Brascioli
|
05/05/2025 - 12h

O Osasco Voleibol Clube conquistou seu sexto troféu da Superliga Feminina  após uma seca de 13 anos sem vitórias. Por 3 sets a 1 (26/24, 19/25, 28/26 e 25/20), a equipe do técnico Luizomar derrotou o Sesi Bauru no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, com mais de 10 mil pessoas presentes.  

O jogo foi bem disputado, caso o Sesi Bauru vencesse, seria um título inédito. Já para o Osasco, oito anos sem participar de finais e mais de 13 anos sem ser campeão. As últimas vitórias do time osasquense foram nas temporadas de 2002/03, 2003/04, 2009/10 e 2011/12. 

Esta decisão 100% paulista acaba com a hegemonia mineira. Foram seis finais pão de queijo, como é conhecida a rivalidade mineira entre Minas Tênis Clube e Praia Clube de Uberlândia. 

Natália Zilio foi eleita a MVP (Jogador Mais Valioso) da temporada, Camila Brait levou o troféu Vivavôlei de melhor jogadora da partida, a jogadora revelação ficou com Jheovana Emanuele do Paulistano Barueri, e o melhor técnico foi Luizomar de Moura do Osasco.  

A seleção da Superliga Feminina de 2024/25 ficou com:

Levantadora:  Dani Lins (Sesi-Bauru)

Oposta: Kisy Nascimento (Minas Tênis Clube)

Ponteira 01: Natália Zílio (Osasco)

Ponteira 02: Sofya Kuznetsova (Praia Clube)

Central 01: Adenízia Silva (Praia Clube)

Central 02: Thaisa Daher (Minas Tênis Clube) 

Líbero: Camila Brait (Osasco)

 

A partida 

No começo do set, o Osasco já abriu 5 pontos a 1, começando com uma boa vantagem.  Henrique Modenesi, treinador do Sesi Bauru, teve que gastar o primeiro pedido de tempo logo no início da partida, que surtiu efeito dentro de quadra e fez a equipe de Bauru encostar no placar.  O Bauru conseguiu empatar com um ace da levantadora Dani Lins e assumiu a liderança com um bloqueio de  Mayany em Natália. Porém, essa virada não desestabilizou o Osasco que salvou um set point e pontuou, de virada, fechando a primeira parcial em 26 a 24. 

O Sesi Bauru reagiu e buscou o segundo set, abrindo uma diferença de 12 a 7. O Osasco encostou com uma pontuação de 12 a 11, após uma grande sequência de erros do time bauruense. Mas não foi o suficiente para o Osasco virar e fechar o set. A partida também foi marcada pelos  rallys longos. 

No terceiro set, o time de Luizomar abriu 5 pontos a 0, com um rally de 54 segundos, o mais longo do jogo, arrancando aplausos dos torcedores e o cansaço das jogadoras. Apesar do time osasquense liderar, o Bauru incomodou e encostou no placar, 9 a 9.  O fim desta parcial foi intenso com uma série de erros dos dois lados. Destaque para a central Valquíria, do Osasco, que assumiu a responsabilidade e fechou o set por  28 a 26. 

O quarto e último set foi disputado ponto a ponto. O Osasco começou com superioridade abrindo 13 a 9 no placar, mas rapidamente o Bauru buscou uma reação e virou o placar em 19 a 18. Os nomes da partida, Natália e Tiffany, foram acionadas constantemente e assumiram a responsabilidade. Tiffany fechou o set em 25 a 20 e consagrou o Osasco hexacampeão, de virada. 

Pelo lado do Osasco, Natália foi a maior pontuadora, com 25 pontos  e Tiffany a segunda, com 24. Já do lado do Sesi-Bauru, Bruna Moraes anotou 24 pontos e Acosta, 19. 

Em um discurso super emocionada, Tiffany desabafou após se tornar a primeira mulher trans a vencer a Superliga.

Estou muito feliz de poder ter essa representatividade dentro de quadra, sendo a primeira mulher trans campeã da Superliga, depois de oito anos de muita luta, de muita transfobia. Às vezes tentar parar por medo, mas, eu tenho um Deus maior que falou: ‘Filha, não, você tem que continuar.”

 

Ex-auxiliar de Tite tem contrato até dezembro de 2025 com o clube paulista
por
Enrico Peres
|
30/04/2025 - 12h

 

Duas semanas depois da demissão de Pedro Caixinha, que aconteceu após a derrota para o Fluminense, no dia 14 de abril, e negociações falhas com Tite e Dorival Jr., o Santos finalmente achou seu novo treinador. Cléber Xavier, que trabalhou com Tite por 24 anos como auxiliar técnico, contando com a passagem pela seleção brasileira de 2016 até 2022 e o vitorioso trabalho nas duas passagens pelo Corinthians, foi anunciado na tarde desta terça-feira (29). 

 

 

O gaúcho de 61 anos contará com Matheus Bachi, filho de Tite, como auxiliar técnico. César Sampaio, que é membro fixo da comissão do Santos e comandou o clube interinamente nas últimas três partidas, também fará parte da comissão. Após 24 anos sendo auxiliar de Tite, essa será a primeira vez que Cléber Xavier assumirá o comando de uma equipe. 

Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC
Cleber Xavier realizou seu primeiro treino com o elenco do Santos. Foto: Divulgação/X/@SantosFC

Com contrato até dezembro de 2025, o técnico já comandou o treino da tarde desta quarta-feira (30). A apresentação oficial do gaúcho aconteceu às 12h30 (horário de Brasília). Com isso, ele está apto para estrear como novo técnico do alvinegro praiano na quinta-feira (01), contra o CRB, na Vila Belmiro. 

 

Galo fecha o primeiro turno da fase de grupos com uma vitória e dois empates
por
Guilherme Carvalho
|
29/04/2025 - 12h

 

Em confronto válido pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, Atlético-MG e Caracas empataram em 1 a 1, na noite de quarta-feira (23), no Estádio Olímpico de la UCV, na Venezuela. O resultado manteve o Galo na liderança do grupo H com 5 pontos, assim como o Caracas, por conta da superioridade do saldo de gols.

A primeira chance do jogo foi do time mandante. Aos nove minutos, o goleiro atleticano, Everson, teve que se esticar para defender um chute rasteiro de fora da área.

Porém, foi o time visitante que abriu o placar aos 23 minutos do primeiro tempo, com um gol contra. O jogador Bernard fez boa jogada individual e cruzou rasteiro para a área, Rony falhou ao tentar chutar de letra, mas a bola desviou em Vicente Rodríguez, capitão do Caracas, indo parar no fundo da rede.  

Ainda na etapa inicial, o Galo sofreu uma baixa importante: o volante Gabriel Menino sentiu dores no joelho e foi substituído pelo zagueiro Iván Román.

No segundo tempo, o Atlético-MG dominava a posse de bola e criava oportunidades, mas esbarrava nas boas defesas de Frankarlos Benítez. O primeiro lance da segunda etapa já mostrou esse cenário. Após um bate e rebate dentro da área da equipe venezuelana, a bola sobrou em boas condições para o meia Cuello, que tentou o gol mas foi defendido pelo goleiro adversário.

Aos 56 minutos, foi a vez do Rony, que tentou ampliar o placar ao ficar cara a cara com o goleiro, porém foi impedido novamente em defesa no canto esquerdo do gol. 

Já o Caracas, na sua primeira chance do segundo tempo, empatou o jogo aos 66 minutos. O venezuelano Echenique encontrou De Santis livre, que finalizou na saída do goleiro Everson, igualando o marcador.

O Galo continuou tentando o segundo gol, mas não conseguiu. Aos 73 minutos, quase houve gol contra novamente após Cuello ter cruzado a bola na área. Dois minutos depois, em novo cruzamento do meia argentino, o zagueiro Lyanco cabeceou por cima do gol na pequena área adversária.

Aos 85 minutos, o atleticano João Marcelo chegou a balançar as redes após receber um passe de cabeça do atacante Pedro Ataíde, porém o gol foi anulado por impedimento.

O próximo compromisso do Atlético-MG na Sul-Americana será na quinta-feira, 8 de maio, contra o Deportes Iquique, no Chile, válido pela quarta rodada da competição.

Com gol de Jules Koundé na prorrogação, os catalães conquistaram o segundo título da temporada
por
Guilbert Inácio
|
29/04/2025 - 12h

O Barcelona venceu o Real Madrid por 3 a 2 no último sábado (26) e conquistou seu 32° título da Copa do Rei. A partida no Estádio de La Cartuja, em Sevilha, foi marcada pela pressão sobre a arbitragem e o poder de reação dos dois times.

A imagem mostra o elenco do Barcelona, em frente ao gol e a torcida comemorando com a taça, e réplicas menores, da Copa do Rei. Com o elenco, há bandeiras da Catulha.
Barcelona segue forte na busca da “quádrupla” coroa / Foto: German Parga/FC Barcelona

A final entre as equipes começou antes do apito inicial. Quando a comissão de arbitragem foi divulgada na quinta-feira (24), o Real publicou um vídeo em sua TV oficial criticando a escolha do árbitro Ricardo de Burgos Bengoetxea.

Na sexta-feira (25), o árbitro de campo e Pablo González Fuertes, responsável pelo VAR, participaram de uma coletiva de imprensa organizada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFFE), algo comum antes da final. Na entrevista, ambos foram perguntados sobre o vídeo dos merengues. Ricardo Bengoetxea se emocionou ao falar dos ataques que o filho recebe na escola devido às críticas ao pai. Já o árbitro do VAR falou dos perigos gerados pelos comunicados oficiais de clubes à comunidade de árbitros.

O Real não gostou das declarações e emitiu uma nota oficial solicitando a troca da arbitragem, pois, segundo eles, as entrevistas demonstram "clara e manifesta animosidade e hostilidade destes árbitros" contra o time de Madrid. Contudo, a RFFE manteve os juízes escalados.

O jogo

As equipes entraram em campo com mudanças na escalação. Pelo lado do Barcelona, Ferran Torres entrou no lugar de Lewandowski, lesionado, e no time de Madrid, Rodrygo ficou com a vaga de Mbappé, que começou no banco, pois não estava 100%. No início da primeira etapa, a equipe blaugrana manteve a posse de bola e pressionou o rival. 

Aos 18 minutos, Yamal cortou para dentro e finalizou, a bola passou triscando a trave à direita de Courtois. Dois minutos depois, Koundé subiu sozinho na área e cabeceou na meta adversária, mas o goleiro belga fez ótima defesa e mandou para escanteio. O Real se manteve recuado, sem conseguir avançar no campo.

Aos 27, Pedri lançou para Yamal na ponta direita. O camisa 19 entrou na área puxando toda a marcação para si, porém ele devolveu para Pedri que estava entrando sozinho na meia-lua. O camisa 8 bateu no ângulo, abrindo o placar. Aos 43, Asencio puxou Curbasí na área, mas a arbitragem não viu pênalti no lance.

Para o segundo tempo, o Real trocou Rodrygo por Mbappé, e o time inverteu o cenário da primeira etapa. Aos três minutos, Vinicius Jr. finalizou, Szczesny espalmou no pé do camisa 7 que chutou novamente, mas o goleiro mandou para escanteio. Aos dez minutos, Vini, dentro da área, driblou Curbasí e finalizou, porém Koundé cortou. Os merengues reclamaram de pênalti no lance, mas o árbitro seguiu o jogo.

Com a entrada de Modrić e Arda Güler, o Real Madrid dominou o rival. Aos 21, Mbappé deu uma caneta em Martínez e armou o chute, mas foi puxado por Frenkie de Jong. Os merengues foram para cima do árbitro pedindo a expulsão do camisa 21, mas o holandês só recebeu o amarelo.

A imagem mostra Vinicius Jr., Mbappé e Tchouaméni reclamando com o Juiz
Jogadores do Real reclamam com o árbitro durante a partida. Foto: Burak Akbulut/Anadolu via Getty Images

Mbappé bateu a falta no canto direito de Szczesny e empatou o jogo. Dez minutos depois, Tchouaméni subiu sozinho na área e cabeceou para a meta, virando o jogo para o time de Madrid.

A alegria durou sete minutos, quando Yamal recebeu no lado direito e lançou para Ferran. Cara a cara com o goleiro, ele driblou Courtois e empatou o jogo novamente. Nos acréscimos, Raphinha caiu na área e o árbitro marcou pênalti para o Barcelona, mas após revisão do VAR, a decisão foi anulada e o atacante brasileiro ainda recebeu cartão amarelo por simulação. Com o empate por 2 a 2 no tempo normal, as equipes foram para a prorrogação.

Mais 30 minutos de emoção

No tempo complementar, ambas as equipes demonstraram cansaço com muitos passes errados. Nos primeiros 15 minutos, apenas uma finalização para cada lado. Na segunda parte, Kounde interceptou o passe de Modrić e bateu de fora da área no canto direito do goleiro Courtois, colocando o Barça em vantagem.

A imagem mostra Jules Koundé comemorando o gol da vitória jundo com outros jogadores do Barcelona
Jules Koundé foi eleito o melhor jogador em campo / Foto: German Parga/FC Barcelona

Dois minutos depois, Mbappé caiu na área e o árbitro apontou pênalti, mas o bandeirinha já havia marcado posição irregular no início do lance. Nos minutos finais, o banco merengue se revoltou com falta marcada de Mbappé. Rüdiger, que arremessou um cubo de gelo em direção ao juiz, e Lucas Vázquez, que invadiu o campo, foram expulsos. Após o apito final, Bellinghan também foi expulso ao se dirigir à comissão de arbitragem para reclamar.

Com o placar de 3 a 2, o Barcelona se tornou, pela 32ª vez, campeão da Copa do Rei, competição em que é o maior ganhador. Já é o segundo título blaugrana na temporada e a terceira vitória em três jogos contra o rival no mesmo período.

O próximo confronto dos culés é na próxima quarta-feira (30), quando recebe a Inter de Milão, às 16h (horário de Brasília), pela ida das semifinais da Liga dos Campeões. Já o Real Madrid volta a campo no próximo domingo (04), quando recebe o Celta De Vigo, às 09h (horário de Brasília), pela 34ª rodada da La Liga, campeonato em que está quatro pontos atrás do Barça.