Galo faz três gols e garante a primeira vitória no Brasileirão
por
Fernando Muro
Mariane Beraldes
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29/04/2024 - 12h

Na noite do último sábado (20), Atlético-MG e Cruzeiro se enfrentaram em jogo válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. A Raposa vinha de uma invencibilidade sob o comando do novo técnico, Fernando Seabra, que assumiu o time após a derrota para o Galo na final do estadual, há duas semanas. Já o Atlético-MG, sob o comando do argentino Gabriel Milito, buscava sua primeira vitória em cima do rival na Arena MRV, inaugurada no dia 15 de abril de 2023, e também seu primeiro triunfo no Brasileirão.

 

PRIMEIRA ETAPA

A partida iniciou equilibrada, com as duas equipes mineiras criando e finalizando pouco. Ao longo do primeiro tempo, o Atlético-MG começou a avançar ofensivamente e, aos 14 minutos, o lateral-esquerdo Arana realizou a primeira finalização do Galo, defendida pelo goleiro Anderson. 

Apesar das dificuldades para criar chances de gol, aos 25 minutos, em uma jogada estratégica do meia Scarpa, Zaracho recebeu a bola e, de bicicleta, fez o primeiro gol da equipe alvinegra, emocionando o torcedor atleticano.

Com as falhas defensivas do Cruzeiro, que abriu espaços para que o Atlético-MG chegasse com facilidade no ataque, aos 35 minutos, o segundo gol foi marcado. Após outra jogada tática dos jogadores do Galo, Arana recebeu a bola, tocou para Hulk, que finalizou para o meio da área e Paulinho completou, acertando a rede adversária.

A Raposa, nos minutos finais do primeiro tempo, tentou reagir e chegar mais ao gol, mas encontrou dificuldades para se organizar e marcar. Assim, aos 47 minutos, o Galo aproveitou o controle da posse de bola e as falhas do rival, para realizar o terceiro gol do triunfo histórico. Novamente Scarpa, com uma boa visão de jogo, lançou a bola ao lateral Arana, que recebeu do outro lado do campo e finalizou com o pé esquerdo de fora da área, acertando a rede do rival, após falha grave do goleiro Anderson.

Arana, do Atlético-MG, provocando a torcida cruzeirense após marcar o terceiro gol do Galo.
Arana, do Atlético-MG, provocando a torcida cruzeirense após marcar o terceiro gol do Galo. - Foto: Pedro Souza

 

SEGUNDO TEMPO

Com grande vantagem no placar, o Galo administrou bem o jogo. Sem grandes ameaças, o Cruzeiro chegou a diminuir no fim do segundo tempo, mas o gol acabou anulado por impedimento. A chance mais perigosa da Raposa, foi aos 44 minutos da etapa final, com o argentino Álvaro Barreal chutando em cima do goleiro Everson.

O treinador Gabriel Milito optou por poupar algumas peças no fim da segunda etapa, pensando na sequência do Campeonato Brasileiro e da Libertadores. A primeira vitória do Galo coloca a equipe entre as primeiras posições da tabela, com cinco pontos, dos nove disputados até então.

 

PÓS-JOGO

Em coletiva, Fernando Seabra lamentou a derrota para o Atlético-MG. "Tivemos um primeiro tempo muito abaixo. Precisamos aprender com esses erros, para que esse comportamento da primeira etapa não se repita", disse o técnico do Cruzeiro.

Para as próximas partidas, o técnico revelou ser cedo para tomar decisões, mas que algumas mudanças estão sendo feitas para treinar os jogadores. "Quando a gente tira um jogador da relação, a gente 'ta dando oportunidade de treinar ele", disse o comandante cruzeirense.

 

PRÓXIMOS CONFRONTOS

Pelo Brasileirão, os próximos jogos serão válidos pela 4ª rodada. O Atlético-MG e o Cuiabá se enfrentam no próximo sábado (27), às 18h30, na Arena Pantanal, no Mato Grosso. E o Cruzeiro enfrenta o Vitória no domingo (28), às 16h, no Estádio Mineirão, em Minas Gerais.

Tricolor Carioca derrota o Vasco da Gama em jogo disputado e põe fim à sequência negativa frente a rivais do estado
por
Philipe Mor
Vinícius Evangelista
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29/04/2024 - 12h

No sábado (20), Fluminense e Vasco da Gama se enfrentaram em partida válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro de 2024. O confronto ocorreu no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, e terminou com um placar de 2 a 1 a favor do Tricolor das Laranjeiras. Com a vitória, o time comandado pelo técnico Fernando Diniz conquistou seu primeiro triunfo nesta edição do torneio. Além disso, o resultado positivo colocou fim a um jejum de 13 jogos em que a equipe tricolor não vencia seus rivais cariocas. Pelo lado adversário, o Vasco amargou sua segunda derrota consecutiva na competição.

O Fluminense entrou em campo em busca de seus primeiros três pontos no Brasileirão de 2024. Após estrear com um empate diante do Bragantino e perder fora de casa para o Bahia, a equipe recebeu o Vasco no Maracanã para o primeiro clássico carioca da competição.

O Time de Guerreiros, que se aproveitou do início conturbado de jogo por parte do adversário, abriu o placar logo aos 9 minutos do primeiro tempo. Marcelo apareceu pelo lado esquerdo e cruzou para Ganso, que de cabeça inaugurou o marcador. O lance foi a primeira e única grande chance do Fluminense no confronto, que seguiu inofensivo até o fim da etapa inicial.

No segundo tempo, porém, o Fluminense teve sua primeira chance logo no primeiro minuto. O atacante Marquinhos apareceu dentro da área pelo lado direito e finalizou em cima do goleiro, no rebote Germán Cano ainda tentou, mas não conseguiu alcançar a bola. Empurrados pela torcida, o Tricolor Carioca tentou sufocar o rival no início da etapa final. Entretanto, aos 3 minutos, Antônio Carlos, que substituiu Felipe Melo no intervalo, entregou um presente para Rayan, do Vasco, que disparou em velocidade e exigiu a primeira defesa do goleiro Fábio na partida.

Clássico disputado entre Vasco e Fluminense Foto:Celso Pupo/DC Press
Jogadores de Vasco e Fluminense disputam espaço, no clássico entre as equipes Foto:Celso Pupo/DC Press


Pouco tempo depois, aos sete, a equipe de Fernando Diniz voltou a ameaçar, só que dessa vez, com sucesso. Em chute cruzado do lateral Samuel Xavier, Martinelli apareceu na segunda trave, empurrou para o fundo da rede adversária e ampliou o placar, 2 a 0.

A comemoração dos tricolores não durou muito. Apenas 2 minutos depois, o Vasco diminuiu. A equipe cruzmaltina, que não havia levado perigo até o momento na partida, descontou com o argentino Vegetti. O camisa 99 aproveitou cruzamento do estreante, Hugo Moura, e de cabeça estufou as redes do Maracanã.

Após o tento vascaíno, a equipe do técnico Ramón Díaz cresceu no duelo e chegou a empatar o clássico aos 29 minutos da segunda etapa, mas o gol, marcado novamente por Vegetti, foi anulado por posição irregular do atacante.


Ambas as equipes ainda tiveram boas oportunidades na partida, mas não conseguiram impactar o marcador no Maracanã. O apito final aos 52 do segundo tempo decretou a vitória do Fluzão por 2 a 1 sobre o Gigante da Colina.

O duelo entre Fluminense e Vasco, no Maracanã, também foi marcado por lances capitais, que tiveram a participação decisiva da arbitragem. A respeito de um possível pênalti não marcado para os cruzmaltinos, após finalização de Vegetti e toque de mão do zagueiro Manoel, o argentino se pronunciou em entrevista no intervalo. "Acredito que foi pênalti. A bola vai na direção do gol e bateu na mão do jogador. A bola não ia para fora, ou para um jogador deles, ia no gol.”

O zagueiro do Tricolor das Laranjeiras, por sua vez, confirmou que a bola bateu em seu braço, mas afirmou que a infração não deveria ter sido marcada, assim como aconteceu. “Foi um lance muito rápido. Ele acabou chutando a bola, eu virei rapidamente. Um lance rápido, a bola bateu no meu braço, mas meu braço estava colado. Não foi pênalti. Ele estava muito perto também. Até falei na hora: 'Olha, bateu no braço, mas meu braço estava muito perto. Não foi pênalti”.

Ainda em relação à arbitragem, após o jogo, em entrevista coletiva, o técnico do Fluminense, Fernando Diniz, elogiou o juiz da partida, Wilton Pereira Sampaio.  O comandante do Tricolor das Laranjeiras afirmou que “ele deixa o jogo correr mais” e ponderou que esse estilo de apito pode aproximar o profissional a cometer erros. “Esse é um dos melhores árbitros que a gente tem no Brasil já a bastante tempo, não por acaso foi à copa do mundo. Se fosse para reclamar, a gente teria mais coisa para reclamar do que o Vasco, mas ele usou esse critério”.

Ambas as equipes voltam a atuar no Brasileirão no próximo fim de semana. Enquanto o Fluminense tenta ampliar sua sequência de resultados positivos frente ao Corinthians, em Itaquera, no dia 28/04 às 16:00 (horário de Brasília). O Vasco da Gama, que busca se recuperar no torneio e pode contar com o retorno de Dimitri Payet, recebe o Criciúma no dia 27/04, também às 16:00 (horário de Brasília).






Com a vitória, o Tricolor subiu na tabela e manteve o Atlético-GO na zona de rebaixamento
por
Daniel Santana Delfino
Nathalia de Moura
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29/04/2024 - 12h

Após duas rodadas, o São Paulo somou seus primeiros pontos no Campeonato Brasileiro no domingo (21), contra o Atlético Goianiense. No estádio Antônio Accioly, em Goiânia, a equipe comandada pelo técnico interino Milton Cruz não enfrentou dificuldades e aplicou um placar de 3 a 0 sobre o Dragão. O time goiano, por sua vez, ficou com dois jogadores a menos durante o jogo, e segue sem vencer no Brasileirão. 

O jogo 

No primeiro tempo, o São Paulo se impôs contra o Atlético-GO no primeiro jogo sem Thiago Carpini no comando. Do lado do time goiano, o ambiente era de otimismo pelo seu torcedor. Apesar de resultados ruins neste início de Brasileirão, a torcida tinha motivos para ter esperança por estar jogando em casa.

Vanderlei Luxemburgo no CT Joaquim Grava/ Foto: Rodrigo Coca/Corinthians
Calleri comemorando o gol que abriu o placar no Estádio Antônio Accioly
Imagem: MARIANA TOLENTINO/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

 

O início do jogo foi lento, ambas as equipes encontraram dificuldades para criar gols. Porém, aos 13 minutos, o Tricolor abriu o placar após cruzamento de André Silva, que havia começado como titular depois de boas atuações saindo do banco, em direção à área. Calleri cabeceou mais alto que Luiz Felipe para abrir o placar para os visitantes. Apesar das tentativas do Dragão de pressionar o clube paulista e aumentar sua linha defensiva, o São Paulo parecia ter um domínio confortável do jogo e conseguiu manter a vantagem. A primeira etapa foi concluída com poucas chances para ambas as equipes. 


 

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São Paulo não encontrou maiores dificuldades para derrotar o Atlético-GO neste domingo (21) – Foto: Ingryd Oliveira / Atlético GO


 

Mesmo com o otimismo, o sonho do torcedor Rubro-Negro de ver uma melhora do time na segunda etapa foi por água abaixo. Em um cruzamento na área, Luiz Felipe, substituto de Adriano Martins, na tentativa de marcar Luciano, cometeu uma falta, atingindo o jogador são-paulino com o cotovelo. O árbitro acessou o VAR, assinalou pênalti a favor do São Paulo e penalizou o zagueiro com o cartão vermelho por considerar o lance como agressão, deixando o Atlético com apenas dez jogadores. Na cobrança, Luciano converteu e aumentou a vantagem do São Paulo para 2 a 0.

A equipe atleticana demonstrou nervosismo e não conseguiu criar chances ofensivas significativas. Jair Ventura fez algumas alterações, mas surtiram pouco efeito. O destaque entre os substitutos foi Gabriel Barros, que foi expulso logo aos 18 minutos do segundo tempo, após receber o segundo cartão amarelo. O São Paulo aproveitou a vantagem numérica e seguiu com o controle do jogo. Aos 30 minutos, Ferreira aproveitou a falta de organização do Atlético, e em uma jogada individual, finalizou com tranquilidade, marcando o terceiro gol do Tricolor, dando números finais a partida. 

As coletivas 

Depois da derrota, o técnico Jair Ventura reconheceu o mau desempenho de sua equipe principalmente no primeiro tempo e minimizou as duas expulsões. “Acho que 11 contra 11 já estava difícil o jogo, pela qualidade do São Paulo. Quando você perde dois jogadores, fica ainda mais difícil. Mas não trabalho com achar vilão. Eu não vou responsabilizar um jogador ou outro. Nem quando perde nem quando ganha. Então, o jogo não foi o que queríamos.”, afirmou. 

O presidente do Atlético Goianiense, Adson Batista, também concedeu entrevista aos repórteres após o jogo. Ele lamentou a atuação do time e não culpou a equipe de arbitragem pelo resultado. “Foi um dia sofrível, péssimo para o Atlético, como há muito tempo não acontecia. A arbitragem atuou normalmente. Eu vi o lance (da expulsão) na televisão. Até o Jair, comandante, se abateu durante o jogo e se entregou, acho que nem ele esperava. Fizemos um primeiro tempo sofrível, ficou barato demais o placar de 1 a 0”, ressaltou. O presidente citou também que o time se perdeu emocionalmente, mas acredita e confia na reviravolta no campeonato.

Pelo lado do São Paulo, o novo comandante da equipe, Luis Zubeldía, esteve presente nos camarotes do estádio Antônio Accioly e assistiu a partida. Porém, quem conversou com os repórteres foi o técnico interino Milton Cruz. O treinador valorizou a importância de somar pontos, inclusive fora de casa, e parabenizou toda a equipe. “Planejamos o jogo e cumprimos à risca tudo o que foi traçado. Os jogadores se empenharam do começo ao fim, fizemos um excelente primeiro tempo. A equipe foi bem coesa, bem firme. Todo mundo estava querendo essa vitória”, destacou. Ele finalizou falando que Zubeldía “vai encontrar um time coeso e firme”. 

O Atlético-GO terá a semana sem jogos. Volta a campo no próximo domingo (28), às 20h, contra o Inter, fora de casa, pelo Brasileiro. O São Paulo joga na segunda-feira (29) contra o Palmeiras no Morumbi às 20:00.
 

O futebol feminino é a resistência de mulheres silenciadas de forma sistemática. Resistiremos!
por
Helena Cardoso
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27/04/2024 - 12h

Revolta. Em qualquer mulher que acompanhou o caso de Kleiton Lima, esse sentimento surgiu. Foram 19 denúncias contra o agora ex-técnico do Santos Feminino. Foram 19 atletas desse mesmo clube, que tiveram a coragem de expor situações de assédio e, ainda assim, não foram ouvidas. 

Durante sua primeira passagem pelas Sereias da Vila, em 2023, foram escritas cartas, de forma anônima, denunciando comportamentos do comandante. Alguns meses depois, ele retorna ao mesmo cargo, e com diversos protestos é ele quem pede para sair, e não o Santos que o demite. Mesmo depois de incentivar as jogadoras a denunciar, o próprio clube as coloca sob uma situação de imenso desconforto. E mesmo assim, não o tira do comando. 

Os protestos foram fundamentais para a saída dele. De times do Brasileirão Feminino à Rayssa Leal na SLS, as mulheres mostraram que não vão se deixar ser silenciadas. Mas, mesmo assim, Marcelo Teixeira, presidente do Santos – time pioneiro no investimento do futebol praticado por mulheres – disse, em coletiva, que “o futebol feminino não precisa de protestos”.

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Jogadoras do time feminino do Corinthians protestaram, no único jogo de Kleiton Lima no comando das Sereias. - Foto: Reprodução/CBF

Para quem acompanha o futebol feminino, sabe que isso passa longe de ser a realidade, e que o cenário é bem diferente da modalidade masculina. Os protestos, a expressão de opiniões e daquilo que incomoda são infinitamente mais presentes, do que com os homens. A luta é diária, por mais investimentos e seriedade na modalidade. Tudo que elas querem são boas condições para praticar o esporte que elas escolheram viver. 

Ainda assim, é inevitável. 

A sensação que fica é de que nunca conseguiremos ser ouvidas. Acredito que seja por isso que é tão difícil para mulheres denunciarem casos de assédio, violência doméstica e estupro. Por que acreditam que não serão ouvidas. “Se dezenove mulheres não foram, por que eu, sozinha, seria?”. É por isso que muitas mulheres no país seguem sem voz. Infelizmente, alguns casos no futebol brasileiro mostram que quem faz tudo o que faz, ainda tem espaço. 

Mas continuaremos a ocupar os lugares que nos foram negados. Na imprensa. Nas arquibancadas. Nos gramados.

 

Com o intuito de aumentar a presença no automobilismo, a categoria é feita exclusivamente por mulheres
por
Juliana Bertini de Paula
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24/04/2024 - 12h

 

Lançada em 2023, a F1 Academy é um projeto da Fórmula 1, que decidiu investir em uma nova categoria, completamente feminina. Apoiada por equipes já existentes, as corridas da “Academia da Fórmula 1” são realizadas por pilotas, mecânicas e engenheiras. Com o intuito de desenvolver e aumentar o número de mulheres no automobilismo, ela serve de base para campeonatos, como a W Series, a Fórmula 3 e a Fórmula 2.

 

Na categoria, são usados carros que são modelos da Fórmula 4, produzidos pela montadora italiana Tatuus, e que podem atingir até 240 km/h. Cinco equipes disputam, com três pilotas em cada uma. Elas são patrocinadas por diferentes marcas e, pela primeira vez, as dez equipes da Fórmula 1 apareceram como patrocinadoras das atletas. 

 

A diretora do projeto é Susie Wolff, ex-pilota e ex-chefe de equipe da Venturi na Fórmula E. “A F1 Academy apresenta uma oportunidade de promover mudanças genuínas em nossa indústria, criando a melhor estrutura possível para encontrar e cultivar talentos femininos em sua jornada para os níveis de elite do automobilismo, dentro e fora das pistas.”, disse ela após seu anúncio. 

 

Para Wolff, ainda é só o começo: “Acho que há muito mais que podemos fazer, mas já consigo perceber o impacto positivo que estamos tendo”, continuou.

A categoria conta com 15 pilotas, de onze diferentes nacionalidades – Foto: Reprodução/F1 Academy
A categoria conta com 15 pilotas, de onze diferentes nacionalidades – Foto: Reprodução/F1 Academy 

 

A CATEGORIA 

 

Os finais de semana tem quatro sessões diferentes, divididas em três dias. Nas sextas-feiras acontecem até dois treinos livres, o que depende do local de disputa. Aos sábados, acontece a classificação, em que a volta mais rápida das pilotas determina o grid de largada da Corrida 1, e a segunda, da Corrida 2. A primeira corrida acontece no próprio sábado, e a outra, aos domingos – cada uma com 30 minutos de duração. 

 

A pontuação é a mesma para as duas provas e as dez primeiras colocadas pontuam. São 25, 18, 15, 12, 10, 8, 6, 4, 2 e 1 pontos, respectivamente. E desde que termine entre as dez primeiras, é dado um ponto adicional para a competidora que cravar a volta mais rápida, em cada corrida. 

 

Neste ano, a F1 Academy iniciou a temporada de 2024, no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em Jeddah, na Arábia Saudita. O campeonato terá 7 rodadas no total, e acompanha o calendário da F1, passando por Estados Unidos, Espanha, Holanda, Singapura, Catar e, por fim, Emirados Árabes. 

 

No grid, temos uma representação brasileira: Aurélia Nobels, da ART Grand Prix e patrocinada pela Puma. Filha de pais belgas e nascida em Boston, nos Estados Unidos, a jovem de 17 anos reside no Brasil desde a infância e iniciou sua trajetória no kart cedo, aos 10. Em 2022, Nobels venceu a competição “FIA Girls on Track - Rising Star” e como prêmio, ingressou na academia da Scuderia Ferrari, a mesma que levou Charles Leclerc até a Fórmula 1. 

 

PRESENÇA DE MULHERES NO AUTOMOBILISMO

Segundo uma pesquisa da iniciativa "More than Equal", criada pelo ex-piloto David Coulthard, o público feminino da Fórmula 1 – atualmente a principal categoria do automobilismo mundial – representa cerca de 40% do total. A instituição também procura entender as principais barreiras para mulheres ingressarem na elite dos esportes de motor, entre elas foram citados o estereótipo negativo em cima das habilidades, os custos, a falta de pesquisa sobre os empecilhos físicos, a falta de modelos e exemplos femininos, entre outros. 

 

Em entrevista à AGEMT, Rafaela Ferreira, pilota da F4 Brasil, contou as dificuldades de ser uma mulher em um meio tão masculino, como o do automobilismo. Há 11 anos no ambiente, a jovem afirmou que já teve a sua competência contestada diversas vezes e que já disseram a ela que, por ser mulher, ela não merecia estar lá. Porém, sua paixão pelo esporte foi mais forte e a fez superar as adversidades: com apenas 18 anos, Rafaela foi a primeira mulher no pódio da Fórmula 4 no Brasil. Ela também comentou sobre a relevância da F1 Academy: “Acho um campeonato importante para nós mulheres, não só que competimos, mas para as torcedoras também. Tem potencial para aumentar ainda mais a presença feminina no esporte”. 

 

Rafaela foi a primeira mulher no pódio da F4 Brasil – Foto: Manu Silva
Rafaela foi a primeira mulher no pódio da F4 Brasil – Foto: Manu Silva

Thayná Weissbach, assistente de mídia da página Girls Like Racing, disse à AGEMT que ser mulher no meio automobilístico é complicado, mas que não deve desmotivar as jovens que querem seguir esse caminho. “Isso não deve te deixar pra baixo, mesmo ainda tendo menos reconhecimento, a gente sente que tem mais mérito, essa realização é mais valiosa”. Ela acredita que essa nova categoria vai ajudar as pessoas envolvidas a lidar melhor com as diferenças e aumentar a presença feminina nas categorias automobilísticas. 

 

RESULTADOS E PRÓXIMOS COMPROMISSOS

Na primeira rodada, no circuito Jeddah-Corniche, a francesa Doriane Pin, da Prema Racing (e apoiada pela Mercedes) dominou a pista. Ela foi a mais rápida no treino livre, conquistou as duas pole positions e venceu a primeira corrida, na sexta-feira (07/03). Na segunda prova, a pilota sofreu uma punição de 20 segundos, por passar duas vezes pela bandeira quadriculada, e perdeu a primeira colocação para a inglesa Abbi Pulling, da Rodin Motorsport (apoiada pela Alpine), a atual líder do campeonato, com 44 pontos. 

Abbi Pulling, Doriane Pin e Maya Weug no pódio da primeira corrida da F1 Academy na temporada, em Jeddah – Foto: Reprodução/Prema Racing
Abbi Pulling, Doriane Pin e Maya Weug no pódio da primeira corrida da F1 Academy na temporada, em Jeddah – Foto: Reprodução/Prema Racing 

 

A F1 Academy retorna às pistas para sua segunda etapa neste final de semana dia 3 de maio, no circuito de Miami, nos Estados Unidos. 

Após duas derrotas nas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, a diretoria do Tricolor opta por seguir sem Carpini
por
Maria Fernanda Müller
Nathalia de Moura
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19/04/2024 - 12h

O São Paulo anunciou na última quinta-feira (18) a demissão de Thiago Carpini através das redes sociais. Após a derrota contra o Flamengo no Maracanã, a diretoria tricolor marcou reunião com o técnico no CT da Barra Funda para dispensá-lo.

 

DA GLÓRIA ÀS VAIAS  

A decisão foi tomada após uma insatisfação com a série de derrotas do time comandado por Carpini. No total foram 18 jogos, sete vitórias, cinco derrotas e seis empates, 50% de aproveitamento. 

Apesar de ter conquistado o título da Supercopa do Brasil, o rendimento dele foi caindo aos poucos e deixando a torcida Tricolor cada vez mais revoltada. Na estreia do Brasileirão, ao perder para o Fortaleza no Morumbis, o técnico e os jogadores saíram vaiados de campo. 

Para a segunda rodada do campeonato, a vitória era decisiva para a permanência de Carpini. Mas o Maracanã foi palco de uma derrota amarga contra o Flamengo. Essa é a primeira vez que o clube chegou a terceira rodada da competição sem obter pontos na tabela desde 1990. 

Com 39 anos, Thiago Carpini entrou para o time como uma promessa, mas ainda carregava o fardo de substituir Dorival Jr, que conquistou o título inédito da Copa do Brasil para o São Paulo. No Instagram, ele se pronunciou: “Tivemos grandes momentos e outros não tão felizes, mas o que fica é o sentimento de que lutamos e deixamos um legado positivo no São Paulo”. Também agradece a diretoria, os atletas e todos os funcionários da equipe 

A trajetória foi curta, com altos e baixos, e Júlio Casares agradece sua passagem em seu Instagram. 

 

A PASSAGEM PELO CLUBE PAULISTA

Thiago Carpini chegou ao Tricolor no início de janeiro. Com a missão de substituir o vitorioso técnico Dorival Jr, que aceitou o convite para treinar a Seleção Brasileira, Carpini tinha o respaldo da diretoria e a confiança de Muricy Ramalho, atual coordenador técnico e nome importante do São Paulo. 

A trajetória pelo clube iniciou no Paulistão, com duas vitórias e um empate. Contra o Corinthians, na Neo Química Arena, o São Paulo quebrou o tabu de nunca ter vencido na casa do adversário. A vitória por 2 a 1 foi marcada pelo bom desempenho da equipe, principalmente dos autores dos gols, Calleri e Luiz Gustavo. O triunfo no Majestoso trouxe alegria no clube e mais confiança no trabalho do técnico. 

Após a vitória, Thiago Carpini teve a chance de marcar seu nome na história do clube, a equipe são-paulina se preparava para jogar a final da Supercopa Rei do Brasil contra o Palmeiras, em Belo Horizonte, e garantir a última taça que faltava na sala de troféus do clube. Em um jogo bem disputado e empate sem gols, o São Paulo garantiu o título em cima do rival nos pênaltis, convertendo suas 5 cobranças e contando com duas defesas do goleiro Rafael. 

Homem com camisa do São Paulo amarelo claro vibra pela conquista
Carpini vibra após conquista da Supercopa Rei do Brasil. - Reprodução: Rubens Chiri/São Paulo FC

Com a conquista do título, as expectativas em cima do time comandado por Carpini para o restante do Campeonato Paulista e nas outras competições que o São Paulo jogaria no ano eram altas. Porém, após desempenhos abaixo do esperado e resultados ruins, a pressão aumentou. Foram somente três vitórias em seis partidas e muito sofrimento na última rodada, contra o Ituano, para garantir a classificação para a fase de mata-mata do campeonato estadual, o que despertou a ira da torcida. Mesmo com dificuldades, a classificação para as quartas de final veio, mas no Morumbis lotado, o São Paulo empatou em 1 a 1 contra o Novorizontino no tempo normal e foi eliminado nos pênaltis pelo time do interior. A pressão seguiu muito grande em cima de Carpini pelas más atuações do time e de algumas decisões do treinador. 

Com a eliminação precoce no Paulistão, os torcedores já pediam a troca no comando técnico, mas a diretoria seguiu bancando o trabalho da comissão, confiando em bons desempenhos na Libertadores e no Brasileirão, que estavam prestes a começar. Mesmo com 18 dias de preparação, o São Paulo jogou mal e estreou com derrota por 2 a 1 contra o Talleres, na Argentina, pela 1ª rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. No segundo jogo, o tricolor ganhou do Cobresal, considerado o adversário mais fraco do grupo, mas não convenceu, a torcida continuava insatisfeita mesmo com a vitória por 2 a 0.

Já no Campeonato Brasileiro, a situação ficou insustentável após derrotas nas duas primeiras rodadas, algo que não acontecia há 34 anos, e Thiago Carpini foi demitido. Junto com ele, sua comissão técnica composta pelo auxiliar técnico Estephano Djian e o preparador físico Caio Gilli, também foram desligados do clube. No comunicado publicado, o São Paulo agradeceu a dedicação e os feitos alcançados por Carpini. Divulgou também que terá na beira do campo, de forma interina, o auxiliar técnico Milton Cruz.

Após derrota na estreia, o tricolor tem a primeira vitória no Brasileirão e volta a animar a torcida.
por
Christian Policeno
Pedro Rosseti
Ana Clara Souza
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19/04/2024 - 12h

Na noite da última quarta-feira (17), o Grêmio recebeu o Athletico Paranaense na Arena e venceu por 2 a 0, com gols de Cristaldo e Soteldo. Em um jogo marcado por uma bela atuação do tricolor, e o baixo público de 13.541 torcedores presentes, o Grêmio conseguiu responder em bom tom, depois de uma derrota amarga para o Vasco na primeira rodada, vencendo o embalado furacão.

Renato Gaúcho optou por estrear em casa no campeonato com 5 mudanças em relação a partida de domingo, sem abrir mão do esquema tático 4-3-3, as novidades foram: Geromel, Gustavo Martins, Fábio, Dodi e JP Galvão.

No primeiro tempo, as equipes tentavam implementar seus estilos, com o Athletico controlando um pouco mais o jogo, porém, logo aos 19 minutos, Cristaldo se adiantou ao zagueiro e guardou o primeiro gol da partida. Após isso, o jogo foi lá e cá, com o time gaúcho tendo as chances mais claras de marcar, o que exigiu boas defesas do goleiro Bento. Os destaques do arqueiro do furacão se iniciaram aos 22 minutos do primeiro tempo, em um bom chute de Pavón. No lance seguinte, o goleiro salvou o clube paranaense mais uma vez, impedindo que o chute rasteiro do argentino entrasse pelo canto.

Ainda na primeira etapa, o Athletico teve chance de se recuperar com Julimar que recebeu de Madson, mas chutou para fora. Cuca tentou ajustar o sistema com a substituição de Cuello por Alex Santana e, com o Canobbio na lateral, optou por centralizar o Mastriani na frente, mas o Furacão foi para o intervalo atrás no placar.

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Comemoração de Franco Cristaldo, no primeiro gol da equipe gaúcha. Reprodução: Instagram Grêmio FBPA.

Logo no início do segundo tempo, aos 51 minutos, Soteldo recebeu boa bola de Villasanti, e com desvio na defesa ampliou o placar para o Grêmio. Mesmo depois do segundo gol da equipe gaúcha, Bento, que já havia brilhado em grandes lances na etapa anterior, trabalhou mais para defender o Furacão dos contra ataques do Tricolor.

O restante do jogo foi muito controlado pelo time gaúcho, que se impôs e dominou os visitantes. Estes não finalizaram nenhuma vez ao gol de Marchesín. Somado á derrota na partida, o Athletico ainda sofreu com três jogadores amarelados, Esquivel, Zé Vitor e Alex Santana. Além disso, cometeu o dobro de faltas (12) de seu adversário.

Com 3 pontos em dois jogos, ambas as equipes buscam subir na tabela no início do campeonato e tem seus compromissos marcados para a terceira rodada. O Grêmio recebe o Cuiabá na Arena no sábado (20) às 18h30. Também em casa, o Athletico Paranaense enfrenta o Internacional no domingo (21) às 16h.

Colorado conquista a segunda vitória e segue invicto no campeonato Brasileiro
por
Isabella Santos
Júlia Polito
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19/04/2024 - 12h

Na última quarta-feira (17), o time do Palmeiras recebeu o Internacional, na Arena Barueri, e foi derrotado pelo placar de 1 a 0. O duelo não ocorreu no Allianz Parque, pela desmontagem do palco de um show, que aconteceu na noite anterior. O único gol da partida foi marcado na etapa inicial e o time do Rio Grande do Sul segurou o resultado até o fim do jogo, garantindo mais três pontos na tabela.

Foto: Reprodução/Instagram @scinternacional
Wesley foi revelado pelo alviverde, mas hoje defende as cores do time gaúcho

PRIMEIRO TEMPO

A etapa inicial começou de forma muito equilibrada, sem grandes oportunidades de gol para ambos os lados. As movimentações começaram a partir de um pênalti marcado a favor da equipe colorada, aos 19 minutos. Wesley, ex-jogador do Palmeiras, balançou para cima do zagueiro Gustavo Gómez e recebeu o tranco. O colombiano Rafael Borré foi para a cobrança aos 22’, mas isolou a bola e desperdiçou a chance. Após esse momento, o time comandado por Abel Ferreira começou a melhorar, sendo mais dominante na partida.

Próximo ao intervalo, quando o Palmeiras parecia controlar as ações do jogo, o Internacional aproveitou uma chance após um erro de saída de bola do lateral Piquerez. Borré achou um ótimo passe para Wesley, e o camisa 21 bateu cruzado no canto do goleiro Weverton, para abrir o placar, aos 45. O jogador não comemorou em respeito ao seu antigo clube, onde foi revelado.

Imagem: Anderson Romao/Agif
Borré lamenta após perder pênalti para o Internacional

SEGUNDO TEMPO

Os dois times entraram em campo para a segunda etapa com a mesma formação do início da partida. A equipe paulista voltou pressionando o Internacional com várias finalizações, porém, sem perigo de gol. Já o Internacional buscou fechar os espaços com marcação pesada, focando nos contra-ataques.

Apesar da posse de bola estar a favor do Palmeiras, a equipe não conseguiu concluir grandes jogadas e desestabilizar a marcação do Colorado. Assim, a equipe gaúcha segurou bem o placar de 1 a 0, concretizado no primeiro tempo, e após 10 anos sem ganhar fora de casa em cima do Palmeiras, o Inter garantiu mais três pontos, e segue invicto no Campeonato Brasileiro. 

PRÓXIMOS CONFRONTOS

No domingo (21), as duas equipes voltam a campo pelo Brasileirão. O Palmeiras enfrentará o Flamengo no Allianz Parque, às 16h (horário de Brasília), e o Internacional encara o Athletico-PR na Ligga Arena, em Curitiba, no mesmo horário.

 

Sem o técnico Antônio Oliveira à beira do gramado, Timão tem erros individuais e perde para equipe gaúcha por 2 a 0
por
Victória Fernanda Neres Miranda
João Bueno
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19/04/2024 - 12h

O Juventude venceu o Corinthians na quarta-feira (17), em confronto válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro de 2024. A partida ocorreu no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, e os dois times buscavam a primeira vitória no Campeonato. Com dois gols no segundo tempo em falhas do goleiro corintiano Cássio, foi o clube da Serra Gaúcha que se deu melhor e levou os três pontos.

 

Durante o início do primeiro tempo, a equipe alvinegra jogou melhor e teve oportunidades de abrir o placar. Uma das mais perigosas foi aos nove minutos, quando Fagner lançou para Yuri Alberto e o atacante finalizou mandando a bola rente à rede, no lado de fora do gol.

 

Na jogada seguinte, o meia-atacante Igor Coronado - estreando como titular - cobrou escanteio e lançou para Romero que desviou de cabeça e quase abriu o placar. A partir da metade do primeiro tempo, o Corinthians perdeu intensidade e o time da casa passou a dominar as ações. 

 

Logo no início da segunda etapa, aos sete minutos, o meia Jean Carlos arriscou um chute de fora da área, o goleiro Cássio aceitou, e o placar foi aberto, 1 a 0 para o Juventude. O primeiro gol abalou o Timão, que não conseguiu completar uma sequência de troca de passes.

 

O abalo foi evidenciado aos 13 minutos, quando o goleiro Cássio tentou sair jogando e errou um passe para o zagueiro Félix Torres. Novamente Jean Carlos apareceu, recuperou a posse e, da linha de fundo, cruzou para Lucas Barbosa apenas empurrar a bola para o gol e marcar o segundo da equipe gaúcha.

 

"Cássio saindo de campo após derrota do Corinthians. Danilo Fernandes / Meu Timão”
"Cássio saindo de campo após derrota do Corinthians. Reprodução: Danilo Fernandes. Meu Timão"

 

 

 

 

Com dois gols sofridos antes dos 15 minutos do segundo tempo, o time dirigido pelo auxiliar Bruno Lazaroni enfrentou dificuldades para reagir apesar de ter tido mais posse de bola durante todo o confronto. De forma inteligente, os comandos de Roger Machado administraram o placar e asseguraram os primeiros três pontos no campeonato na partida em casa.

 

O resultado deixou o Juventude na terceira posição do Brasileirão, com 4 pontos em dois jogos - a equipe havia empatado contra o Criciúma na estreia. O Corinthians ainda não venceu na competição e é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, com apenas 1 ponto, conquistado na primeira rodada diante do Atlético-MG.

 

Próxima rodada

O próximo compromisso da equipe corinthiana é diante do Red Bull Bragantino, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, no próximo sábado (20), às 18h30. Já o Juventude enfrenta o Botafogo no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, às 20h, no domingo(21).

Com um a menos, a equipe mineira conseguiu garantir o empate no final da partida
por
Marcelo Victorio
Mariane Beraldes
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19/04/2024 - 12h

Na noite da última quarta-feira (17), o Fortaleza recebeu o Cruzeiro, na Arena Castelão, em Fortaleza (CE), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O Cruzeiro, sob o comando do novo técnico Fernando Seabra, ganhou do Botafogo no sufoco na primeira rodada e buscava a segunda vitória no campeonato. Assim como o Fortaleza, que vinha de um triunfo fora de casa contra o São Paulo, e estava em busca dos três pontos para as mais de 22 mil pessoas presentes em seu estádio.

PRIMEIRA ETAPA

O primeiro tempo da partida marcou um equilíbrio entre as duas equipes, que conseguiram avançar e criar boas oportunidades de gol. Porém, em momentos, recuaram, abriram espaço para os adversários e erraram muitos passes. Nos primeiros minutos de jogo, o Cruzeiro começou se organizando melhor em campo e o Fortaleza com a equipe menos ofensiva. Aos 19 minutos, após uma cobrança de escanteio feita pelo meia Pochettino, a bola sobrou para Hércules, que aproveitou a falha defensiva da equipe adversária e fez o primeiro gol do Leão do Pici, de fora da área.

Com o gol adversário, a Raposa começou a errar passes em zonas perigosas, facilitando a chegada do Fortaleza. Já a equipe cearense, apareceu mais no jogo, aproveitando os erros da equipe mineira, para evitar o empate. Entretanto, o Leão recuou novamente e abriu brechas para finalização da Raposa. Apesar das grandes oportunidades, as chances de gols foram perdidas ou defendidas pelo goleiro João Ricardo.

SEGUNDO TEMPO

As duas equipes voltaram sem alterações para o restante da partida. Se o primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio técnico entre os dois times, na segunda etapa o Cruzeiro teve um desempenho superior a equipe cearense. Aos 6 minutos, o time comandado por Fernando Seabra sufocou o Fortaleza e, depois de um toque de mão de Tinga, um pênalti quase foi marcado a favor do time mineiro, porém, um jogador da equipe estava impedido no lance.

A Raposa continuou pressionando o time comandado por Vojvoda. Aos 19 minutos, o meia Matheus Pereira deu um passe enfiado para Gabriel Veron que, cara a cara com o goleiro, acabou chutando para fora.

O Fortaleza pareceu ter voltado ao jogo somente aos 26 minutos, quando Pochettino, em uma cobrança de falta, levantou a bola na área e Moisés tentou um chute, interceptado pela defesa cruzeirense. No rebote, Lucero tentou outra finalização, mas a bola acabou nas mãos do goleiro Anderson. Aos 31, o zagueiro Brítez tentou cabecear a bola, mas novamente, sem sucesso.

O volante Lucas Romero, do Cruzeiro, foi expulso aos 42 minutos após levar o segundo cartão amarelo. Quando o jogo parecia estar decidido, o cruzeirense Robert, que saiu do banco de reservas, fez linda jogada pelo lado direito e achou Mateus Vital na área, que chutou para o gol sem dar chances a João Ricardo. O jogo terminou 1 a 1, e cada time somou um ponto na tabela.

Robert está com a posse de bola e Bruno Pacheco o persegue tentando pegar ela
Robert vence o duelo contra Bruno Pacheco. - Foto: Gustavo Aleixo
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MOMENTO INCLUSÃO

A equipe do Fortaleza entrou em campo vestindo a camisa em apoio ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, lançada no começo deste mês pela Volt Sport. Os jogadores estavam acompanhados de crianças autistas das instituições Fortaleza Azul, Pintando o Sete e Casa de Gui.

O modelo da camiseta recebe a cor azul, com detalhes de peças de quebra cabeça – símbolo oficial do Transtorno do Espectro Autista – e na parte de trás, traz a mensagem: “Jogamos pelo autismo. Hoje e sempre”. O valor da camiseta é de R$199,99 e parte do valor arrecadado com as vendas será direcionado para organizações sociais que trabalham com a causa autista.

Lucero, do Fortaleza, acompanhado de duas crianças autistas durante a exibição do hino nacional
Lucero, do Fortaleza, acompanhado de duas crianças autistas durante a exibição do hino nacional. - Foto: Reprodução/Instagram @fortalezaec

 

PRÓXIMOS CONFRONTOS

Neste sábado (20), às 21h, o Cruzeiro joga o clássico do estado, e enfrenta o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro, na Arena MRV, em Minas Gerais. Já o Fortaleza, enfrenta o Altos, pelas quartas de final da Copa Nordeste, no próximo domingo (21), às 19h, na Arena Castelão. Pelo Brasileirão, o próximo jogo do Leão é válido pela 4ª rodada do campeonato, contra o RB Bragantino, em casa, no dia 28 de abril, às 18h30.