Sexta-feira, 7 de outubro de 2022, veja os destaques do resumo AGEMT Especial Eleições:
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Aos gritos, Bolsonaro se exalta, ataca ex-presidente Lula e ministro Alexandre de Moraes;
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Datafolha: 49% diz que vota em Lula e 44% em Bolsonaro
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Lula se encontra com Tebet e FHC;
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INPE: Setembro tem pior mês da série histórica com alertas de desmate na Amazônia;
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Vendas do comércio recuam em agosto, na 3ª queda consecutiva, diz IBGE.

Mas você tá bravo?
Apesar das tentativas de manter um tom moderado, nesta sexta-feira (7) o presidente Jair Bolsonaro (PL) demonstrou descontrole quando aos gritos fez ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), contra quem concorre à reeleição no segundo turno, e ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Em coletiva à imprensa no Palácio da Alvorada, ao lado do jornalista José Luiz Datena, Bolsonaro, chamou o petista de "pinguço" e mostrou irritação por ele ainda não ter anunciado seus possíveis ministros. “Vai ter José Dirceu na Segov, Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Dilma nas Minas e Energia”, ironizou.
O mandatário também criticou Moraes pela decisão de quebrar o sigilo de mensagens de um assessor da Presidência, Mauro Cesar Barbosa Cid, durante investigações do inquérito das milícias digitais.
"O tempo todo usando a caneta para fazer maldade, tentar me tirar de combate, para desgastar. Já desafiei o Alexandre de Moraes, que vazou a quebra de sigilo telemático do meu ajudante de ordens, que é um crime o que esse cara fez", alegou.
No retrovisor
Nesta sexta-feira (7) foi divulgado o resultado da pesquisa eleitoral realizada pelo instituto Datafolha, no qual o ex-presidente Lula (PT) tem 49% das intenções de votos. Já o presidente Jair Bolsonaro (PL) pontuou 44%, o que o deixa com apenas cinco pontos percentuais de diferença entre ele e o petista.
Os indecisos são 2%, e brancos e nulos somam 6%. Quando feita a contagem dos votos válidos, o petista tem 53% e Bolsonaro 47%. Nesta modalidade, são excluídos os nulos e brancos na urna eletrônica, e os indecisos na pesquisa.
O levantamento deu ênfase na margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, em decorrência das muitas críticas feitas pelos eleitores ao método da pesquisa. No primeiro turno, disputado no domingo passado (2), o ex-presidente somou 48,4% dos votos válidos e o atual, 43,2%. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Datafolha nas vésperas da eleição, Lula tinha 50% dos votos e Bolsonaro, 36%. A margem de erro era a mesma, mas os votos do atual mandatário escaparam por 5 pontos. Bolsonaro pontuou 43,23% e o petista, 48,39%
As entrevistas foram feitas nos dias 5 e 7 de outubro e contaram com 2.884 entrevistados. A pesquisa, que foi encomendada pela TV Globo, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-02012/2022.

Encontro com Tebet e FHC
Na tarde desta sexta-feira (7), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com a senadora Simone Tebet (MDB). Durante discurso, a terceira colocada na disputa à presidência afirmou que suas sugestões foram acatadas pela campanha do petista.
"Temos as nossas diferenças políticas e econômicas, mas elas são infinitamente menores do que aquilo que nos une", alegou a senadora. "Este não é um encontro agendado pela história, mas, sem dúvida nenhuma, é exigido por ela”, completou Tebet.
Quando questionado a respeito de um possível papel desempenhado por Tebet, Lula disse que “ela vai fazer o que ela quiser”. A senadora, porém, afirmou que irá "aonde a campanha precisar".
Logo após, o petista se encontrou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que há dois dias oficializou seu apoio a ele no segundo turno.
"Um reencontro democrático com @presidentefhc", escreveu Lula em seu perfil do instagram. O encontro foi fechado.

Desmatamento na Amazônia
Dados divulgados nesta sexta-feira (07) pelo Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que os alertas de desmatamento na Amazônia em setembro de 2022 foram de 1.455 km². Com os dados, esse se tornou o pior mês de setembro da série histórica do Deter iniciada em 2015.
Comparado a setembro de 2021, o número é 47,7% maior. Para se ter uma dimensão do tamanho, quase equivale ao tamanho da cidade de São Paulo, que tem 1.521 km². O segundo pior número de setembro também foi registrado durante o governo Jair Bolsonaro (PL), em 2019, quando ficou em 1.454 km².
Em todo 2022, o acumulado de alertas de desmatamento chega a 8.590 km², um número 4,5% do que todos os alertas do ano passado.

Em queda
O comércio teve queda 0,1% na passagem de julho para agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (07). O recuo acontece pelo 3° mês consecutivo, na média móvel trimestral o setor tem perda de 0,8%.
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) mostrou que o varejo teve queda de 1,4% no acumulado de 12 meses. Porém, em comparação com agosto de 2021, o setor apresentou uma alta de 1,6% e 0,5% no acumulado do ano.
O resultado negativo foi motivado pelo recuo de três das oito atividades pesquisadas. Segundo o IBGE, tiveram queda: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,4%), outros artigos de uso doméstico (-1,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,3%).
No outro lado da balança, cinco atividades apresentam alta, foram elas: tecidos, vestuário e calçados (13%), combustíveis e lubrificantes (3,6%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%), móveis e eletrodomésticos (1%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%).
Se considerado o varejo ampliado, que inclui o comércio de veículos e peças e os materiais de construção, a queda foi de 0,6% de julho para agosto. Também houve queda na média móvel trimestral de -1,1%, na comparação com 2021 o resultado foi -0,7% pior. No acumulado do ano também houve recuo de -0,8% e nos últimos 12 meses de -2%.
Quinta-feira, 6 de outubro de 2022, veja os destaques do resumo AGEMT Especial Eleições:
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Criadores do Plano Real declaram apoio à Lula; Podemos libera filiados
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Urnas não apresentaram divergência entre votos dados e registrados, diz presidente do TSE;
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Em encontro com reeleitos e deputados, Bolsonaro diz que falou "demais muitas vezes"
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MEC bloqueia verbas de universidades federais. Ministério é o mais atingido pelos congelamentos;
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Protestos da população no Irã;

Apoios no segundo turno
Nesta quinta-feira (6) os criadores do Plano Real declararam apoio ao ex-presidente Lula (PT. Além da oficialização de FHC nesta quarta-feira (5), André Lara Resende, que defendeu o voto em Lula no primeiro turno, o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan e o economista Edmar Bacha assinaram uma nota junto com Armínio Fraga e Pérsio Arida declarando voto em Lula no segundo turno das eleições contra Jair Bolsonaro (PL).
“Votaremos em Lula no 2º turno; nossa expectativa é de condução responsável da economia”, afirmam no comunicado.
O apoio reforça a ideia que o petista faça uma administração que respeite a responsabilidade fiscal e seja centrada.
Ainda nesta quinta, o partido Podemos, ao qual pertence o ex-procurador Deltan Dallagnol, liberou seus diretorias e filiados para apoiarem tanto Lula quanto Bolsonaro (PL). No primeiro turno, a legenda lanou apoio à senadora Simone Tebet (MDB).
Integridade
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, disse que o teste de integridade das urnas neste 1° turno não apresentou divergências, a declaração aconteceu durante a sessão desta quinta-feira (06).
Na prática, a declaração significa que os votos dados pelos eleitores foram os mesmos votos registrados nas urnas para os candidatos. O teste de integridade acontece desde 2002, e acontece nos tribunais Regionais Eleitorais no dia da eleição, simulando uma votação normal. A intenção é saber se o voto dado na urna é o mesmo que será registrado.
O presidente do TSE reafirmou a lisura do processo eleitoral e destacou a confiança no sistema eleitoral. "Ou seja, novamente o primeiro turno das eleições 2022 se repetiu o que houve mas eleições 2020, 2018 e 2016 [...] Vinte anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas com comprovação imediata pelo teste de integridade", disse Moraes.

Bolsonaro: "Falei demais muitas vezes"
Depois de quatro anos de declarações fortes e muitos ataques à imprensa e opositores, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em encontro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PL), deputados federais reeleitos e governadores, que falou "demais muitas vezes". O encontro aconteceu nesta quinta-feira (06), no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência.
Bolsonaro pediu desculpas e disse que ofendeu algumas pessoas "de forma não intencional". No encontro, além do presidente da Câmara, estavam os governadores reeleitos Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Gladson Cameli (Progressistas), do Acre; Antônio Denarium (Progressistas), de Roraima. Todos eles já declararam apoio à reeleição de Bolsonaro.
"E trago comigo um ensinamento militar: 'Pior do que uma decisão mal tomada é uma indecisão'. Nós nunca nos omitimos, mesmo com o desgaste. Falei demais muitas vezes, reconheço, ofendi algumas pessoas de forma não intencional, me desculpem, mas é o calor de uma luta da vida contra a morte, no caso da pandemia", disse Bolsonaro.
Quem também discursou, de forma breve, foi a primeira-dama Michelle Bolsonaro. Durante o discurso, Michelle pediu perdão pelos palavrões do marido, e disse não concordar com as falas. "Perdão a todos pelos palavrões do meu marido. Eu não concordo, mas ele é assim. Tem gente que gosta, né ?", falou a primeira-dama.
Mais um
O Governo Federal anunciou um novo bloqueio que eleva os cortes de orçamento das universidades e colégios federais para a casa de R$ 1 bilhão, sendo mais de R$ 700 milhões somente para universidades. A medida foi feita na última sexta-feira (30), dias antes do primeiro turno das eleições gerais.
A União publicou o Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, de 11/02/2022, referente à execução do orçamento deste ano, sacramentando o novo contingenciamento no orçamento do Ministério da Educação - bloqueando R$ 147 milhões para os colégios federais e de R$ 328 milhões para as universidades.
Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) destaca que o contingenciamento resultou em um corte de R$ 328,5 milhões nos valores disponíveis para despesas das universidades.
Os colégios e universidades afirmaram que o corte pode acarretar na paralisação de serviços básicos no funcionamento das instituições, como o fornecimento de água, luz, vigilância e limpeza, além de afetar o desenvolvimento de pesquisas científicas.
“Contingenciamento é uma coisa que sempre acontece na execução orçamentária, mas é muito unusual que ele aconteça no mês de outubro, quebrando qualquer possibilidade de planejamento, na reta final da execução”, ressalta o presidente da Andifes, Ricardo Fonseca.
Além disso, a Assossiação criticou, em reunião com o Secretário da Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, o fato do contingenciamento afetar recursos destinados a despesas de outubro, já comprometidas, podendo levar a "gravíssimas consequências e desdobramentos jurídicos para as universidades federais".

Protestos no Irã
Os protestos no Irã já duram quase duas semanas por conta do autoritarismo e das regras duras de comportamento impostas pelo governo. O estopim foi a morte sob custódia da jovem curda Mahsa Amini, detida pela polícia de moralidade por não usar o hijab de forma correta.
A situação piorou depois de uma segunda morte, a da adolescente Nika Shahkarami, de 17 anos. Ela desapareceu durante uma manifestação em setembro e a família encontrou seu corpo 10 dias depois, no necrotério de um centro de detenção. Seu corpo não foi entregue à família e ela foi enterrada pelas autoridades na ausência deles, um dia depois do que teria sido seu aniversário de 17 anos.
Desde o início da semana, estudantes do ensino médio começaram a fazer parte dos protestos também. Em fotos e vídeos, elas atacam ou removem fotos dos dois líderes supremos que governam o país desde a revolução – o aiatolá Khomeini e agora o aiatolá Ali Khamenei.
Além disso, alunas protestaram em seus colégios tirando a peça que cobre a cabeça e entoando canções contra os líderes religiosos do país. Um outro vídeo mostra alunas gritando “se não nos unirmos, eles vão nos matar uma a uma”.
Na cidade de Shiraz, alunas bloquearam o trânsito, tiraram o véu e gritaram “morte ao ditador”. Na cidade de Karaj, as estudantes conseguiram fazer com que um dirigente de uma escola tivesse que se retirar. Um vídeo publicado em redes sociais na segunda-feira as mostra gritando “tenha vergonha”. Elas também jogam objetos no homem (aparentemente, garrafas de água), até que ele sai por um portão.
Quarta-feira, 5 de outubro de 2022, veja os destaques do resumo AGEMT Especial Eleições:
- FHC e Simone Tebet declaram apoio a Lula. Hélder Barbalho, governador reeleito do Pará, também declarou apoio ao candidato do PT; MDB liberou os filiados
- Ibaneis Rocha, governador reeleito do DF, Ratinho Junior, governador reeleito do Paraná, e Ronaldo Caiado, governador reeleito de Goiás, declaram apoio a Bolsonaro;
- TCU diz que auditoria realizada não encontrou dados incorretos nas urnas;
- Rodrigo Maia e mais três secretários de SP pedem demissão após apoio “incondicional” de Rodrigo Garcia a Bolsonaro e Tarcísio de Freitas;
- Coldplay adia shows no Brasil devido a problema de saúde de Chris Martin;

Pela democracia
Simone Tebet (MDB), senadora e terceira colocada no 1º turno das eleições presidenciais, com 4.915.423 votos (4,16%), declarou na tarde desta quarta-feira (05) o apoio ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O apoio ocorreu em pronunciamento à imprensa por volta das 16h.
“Votarei com minha razão de democrata e com minha consciência de brasileira. E a minha consciência me diz que, neste momento tão grave da nossa história, omitir-me seria trair minha trajetória de vida pública. [...] Não anularei meu voto, não votarei em branco. Não cabe a omissão da neutralidade”
Reafirmando as críticas feitas a Lula pela campanha do voto útil, a senadora declarou o apoio. “Depositarei nele (Lula) o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a Democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, disse. “Meu apoio não é por adesão. Meu apoio é por um Brasil que sonho ser de todos, inclusivo, generoso, sem fome e sem miséria, com educação e saúde de qualidade, com desenvolvimento sustentável”, completou Tebet.
A candidata do MDB colocou no discurso 5 propostas do seu plano de governo que espera ser acolhidas pelo PT. As propostas visam na educação zerar as filas na educação infantil e o ensino médio técnico. Na saúde, solucionar o problema das cirurgias afetadas pela pandemia e aumentar o repasse para o SUS. Tebet também cobrou compromisso para resolver o problema do endividamento crescente entre os brasileiros. As últimas duas sugestões estavam ligadas a igualdade de salário entre homens e mulheres, e um ministério plural.
Apoia quem quiser
Em deliberação assinada pelo presidente da sigla, Baleia Rossi, o MDB decidiu liberar os integrantes a apoiarem quem quiserem. Essa foi a saída encontrada pelo partido para solucionar o dilema entre as alas “Lulistas” e “Bolsonaristas”, sem se comprometer enquanto sigla.
Em São Paulo, o MDB optou por apoiar a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo governo do estado. O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também endossou o apoio, e ainda pode declarar apoio à reeleição de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente Michel Temer, nome importante do partido, tem reunião agendada com Bolsonaro para o final de semana.
Na contramão da ala pró-Bolsonaro do partido, o governador reeleito do Pará, Helder Barbalho, se reuniu com o candidato Lula nesta quarta-feira (05) para declarar o apoio. Barbalho se reelegeu em 1º turno, com 3.117.276 (70,41%) dos votos válidos, sendo o governador mais votado proporcionalmente no país.
Deixando de lado os entretantos...
O ex-presidente e atual candidato à presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recebeu um significativo apoio do ex-presidente e adversário histórico, Fernando Henrique Cardoso nesta quarta-feira (05). O apoio aconteceu um dia depois de o PSDB, partido ao qual FHC é filiado, liberar os integrantes para apoiar Lula ou Jair Bolsonaro (PL).
Em publicação em uma rede social, o ex-presidente Fernando Henrique disse que o voto seria por “uma história de luta pela democracia e inclusão social”. Ainda na publicação, FHC colocou duas fotos dele e de Lula, em décadas diferentes, ilustrando a história da relação dos dois. O candidato do PT repostou a declaração e disse que o Brasil precisa de “diálogo e de paz”.
Ainda na terça-feira (05), parte do diretório do PSDB de São Paulo, incluindo o atual governador Rodrigo Garcia, declararam apoio à reeleição de Bolsonaro. Garcia, que perdeu a disputa para reeleição em São Paulo e não estará no 2º turno, falou em apoio “incondicional” a Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Quadros históricos do PSDB como Aloysio Nunes, ex-senador e ex-ministro da Justiça de FHC, Tasso Jereissati, senador, ex-governador do Ceará e ex-presidente do partido, e José Serra, ex-governador de São Paulo e ex-senador, já declararam o voto em Lula.

Nada novo sob o sol
Em visita ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (05), os governadores reeleitos Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, e Ratinho Junior, do Paraná, anunciaram o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração, realizada em coletiva à imprensa, reafirmou o apoio dos governadores, que já tinham declarado voto no presidente no 1º turno.
“É um apoio que vai de coração, um apoio que nós vamos correr as ruas do Distrito Federal junto com a população, em especial com a população mais carente da nossa cidade, para que a gente consiga os votos para reeleger o presidente Jair Messias Bolsonaro”, disse Ibaneis Rocha.
“Reafirmar o nosso compromisso com o presidente Bolsonaro”, falou o governador paranaense. Segundo Ratinho Júnior, está sendo feito um levantamento dos prefeitos que estão na campanha do presidente para “entrar com mais força”.
Ainda nesta quarta-feira (05), integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária se reuniram com o presidente no Palácio da Alvorada, e declararam apoio à reeleição.
Quem também declarou apoio a Bolsonaro foi o governador reeleito de Goiás, Ronaldo Caiado. A declaração ocorreu em reunião virtual com cerca de 230 prefeitos de Goiás. Segundo a assessoria do governo de Goiás, a previsão é de que Caiado vá a Brasília na quinta-feira (06).

Pode confiar
O ministro presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, disse nesta quarta-feira (05) que a auditoria realizada pelo tribunal em 560 boletins de urna não encontrou nenhum dado incorreto no processo de conferência de votos por candidato para cargos de senador, governador e presidente.
O ministro disse que a auditoria teve início no domingo (02) e se encerrou na segunda-feira (03). “A análise foi encerrada no início do dia 3 de outubro e o processo de conferência de votos por candidato para os cargos de senador, governador e presidente não registrou nenhuma inconsistência de dado incorreto”, afirmou Dantas. Para o ministro, o resultado da checagem comprova “a transparência do sistema brasileiro”.
Com o objetivo de testar a veracidade dos dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o TCU ainda vai analisar 4.161 boletins de urnas impressos, que serão enviados pelos Correios ao tribunal.

Torta de climão "incondicional"
Três secretários do governo de São Paulo deixaram seus cargos um dia após o governador Rodrigo Garcia (PSDB) anunciar apoio “incondicional” aos candidatos Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio Freitas (Republicanos) no 2º turno.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, (secretário de Projetos e Ações Estratégicas), e as economistas Zeina Latif (Desenvolvimento Econômico) e Laura Muller Machado (Desenvolvimento Social) anunciaram sua saída hoje.
Garcia anunciou já nesta quarta-feira (05), os substitutos dos ex-secretários. No lugar de Zeina Latif na secretaria de Desenvolvimento Econômico ficará Bruno Caetano, que já trabalhou em gestões do PSDB na prefeitura e no governo do Estado. Na secretaria de Projetos e Ações Estratégicas, ficará Tarcila Reis Jordão, que era subsecretária da Pasta. Célia Leão será a nova secretária de Desenvolvimento Social, Célia foi vereadora e deputada estadual pelo PSDB.
Em nota, o governador de São Paulo afirmou que o interesse paulista “não pode ser refém de qualquer tipo de proselitismo político”. E que quer “garantir que o interesse público esteja acima de qualquer corrente político/partidária”.

Coldplay
Nesta última terça-feira (4), o Coldplay anunciou o adiamento dos shows no Brasil. Um comunicado foi publicado na página da banda do Instagram. O adiamento é em decorrência de uma infecção pulmonar do vocalista Chris Martin.
O grupo estava com oito apresentações agendadas no Brasil, sendo seis delas para São Paulo (15, 16, 18 e 19, 21 e 22 de outubro) e outras duas para o Rio de Janeiro (11 e 12 de outubro).
"Com profundo pesar, fomos forçados a adiar nossos próximos shows no Rio de Janeiro e em São Paulo até início de 2023. Devido a uma infecção pulmonar séria, Chris recebeu ordens médicas rigorosas para descansar pelas próximas três semanas”, informou a banda.
Quem adquiriu os ingressos para as datas originais, “serão válidos para as novas datas reagendadas. Elas acontecerão no início de 2023 e serão anunciadas muito em breve. No entanto, atenderemos a todas as solicitações de reembolso de ingressos - que estará disponível no ponto de venda”, completaram.
Segunda-feira, 3 de outubro de 2022, veja os destaques do resumo AGEMT Especial Eleições:
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Governadores reeleitos no Rio de Janeiro, Goiás e Minas anunciam apoio ao Bolsonaro no segundo turno; Já PSD, José Serra, Ciro Gomes, PDT e Cidadania declaram apoio ao Lula;
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Análise: O tabuleiro da corrida eleitoral.
Apoio no segundo turno
Nesta terça-feira (4), Cláudio Castro (PL), governador reeleito no Rio de Janeiro, Romeu Zema (Novo), também reeleito em Minas Gerais, declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições presidenciais. Também se declararam favoráveis o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, que conquistou um assento no Senado, Ratinho Jr (PSD), reeleito para o governo no Paraná, Rodrigo Garcia (PSDB), governador de São Paulo, Ronaldo Caiado (União Brasil), governador reeleito em Goiás e Rodrigo Garcia (PSDB), governador de São Paulo.
Em entrevista a jornalistas no Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou ter conversado previamente com alguns deles e já esperar o apoio.
O PSDB liberou os diretórios estaduais para apoiar quem quiserem no segundo turno.
Já o ex-presidente Lula terá o apoio do PSD, do senador José Serra (PSDB), do ex-candidato Ciro Gomes (PDT) e respectiva legenda e do partido Cidadania, da coligação de Simone Tebet (MDB).
"Bolsonaro, na nossa opinião, representa o atraso do atraso do atraso desse país, um aspirante a ditador, malversador do dinheiro público, um homem da falsa fé cristã", afirmou Carlos Lupi, presidente do PDT. "Nosso trabalho para derrotar Bolsonaro tem que ser a prioridade absoluta. Derrotar Bolsonaro é uma causa nacional, uma causa da pátria, uma causa dos democratas", completou.
Xadrez eleitoral
Passadas 48 horas do dia da eleição, partidos e candidatos correm para fortalecer suas bases já pensando na disputa do 2° turno, previsto para o dia 30 de outubro. Inovando no chavão eleitoral: daqui até às eleições tem 100 anos.
Quando observamos as movimentações dos partidos e suas resistências em declarar apoios na corrida presidencial, passamos a entender em que patamar está a política brasileira. PDT condicionou o apoio a Lula à incorporação de três propostas do plano de governo de Ciro. O MDB, partido de Simone Tebet, também estuda que movimento fará para um eventual apoio ou não.
Fato é que os partidos que estão embarcando na campanha de Lula, como o Cidadania, o fazem com ressalvas, críticas e prometendo fiscalizar o governo, como disse Ciro Gomes. O pedestista ensaiou o apoio, e o fez sem fazer. Nas próximas semanas, é preciso um coro mais forte dos ex-candidatos, caso queiram de fato mobilizar suas bases. E Lula precisará fortalecer ainda mais seu trânsito político, resistindo às investidas de Bolsonaro.
Do lado de Jair Bolsonaro, os apoios estão se dando sem ressalvas, todos por conveniência. Romeu Zema (Novo-MG), se manteve neutro no 1° turno e se aproveitou do voto "LuZema" para levar a eleição já no último domingo (2). Já eleito, se aproxima de um movimento com o qual sempre flertou - o Bolsonarismo, pensando em conveniência política. O mesmo se aplica a Cláudio Castro.
Bolsonaro tende a surfar na onda dos governadores eleitos no sudeste e no sul já em 1° turno. Para os eleitos, não há o que perder, afinal, eleição novamente, apenas daqui a quatro anos.
Segunda-feira, 3 de outubro de 2022, veja os destaques do resumo AGEMT Especial Eleições:
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Lula e Bolsonaro avançam para o 2º turno, veja os números da disputa;
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Análise: O que não está dito nos resultados da corrida presidencial no 1º turno;
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Tarcísio surpreende e enfrentará Haddad no 2º turno, PSDB deixará governo de SP depois de 28 anos, veja os resultados;
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Análise: Banho de gelo na campanha faz PT recalcular rota em SP;
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Veja como foi o 1º turno pelo país.

Presidenciáveis
De acordo com a votação deste domingo (2), os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) disputarão o segundo turno das eleições presidenciais no próximo dia 30, daqui a quatro semanas. O petista abarcou 57.257.473 votos, o equivalente a 48,43% dos votos válidos. Para garantir a vitória já no primeiro turno, era necessário pelo menos metade.
O atual presidente Bolsonaro alcançou 51.071.106 votos (43,20%).
Foram registrados 1.964.761 votos em branco (1,59%) e 3.487.835 votos nulos (2,82%). Mais de 120 milhões foram às urnas votar, porém 20,95% dos eleitores se abstiveram.
A propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão recomeçará no dia 7 e seguirá até dia 28.
Em terceiro lugar, esteve Simone Tebet (MDB), que conquistou 4,16% dos votos, seguida por Ciro Gomes (PDT), que obteve 3,04%. Já a candidata Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe d'Ávila (Novo), Padre Kelmon (PTB), Léo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB), Vera Lúcia (PSTU) e Constituinte Eymael (DC) pontuaram menos que 1%.
Lula X Bolsonaro
Na disputa de 1º turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL) mostrou a força do movimento que ficou conhecido em 2018 como “bolsonarismo”. Mas é preciso localizar do que e de quem estamos falando. Desde que venceu as eleições de 2018, quando todos olhavam com espanto as vitórias de governadores e deputados aliados a Bolsonaro, o presidente não desceu do palanque.
Com a máquina do estado, Bolsonaro não apenas fez campanha como utilizou aparatos do estado para ações de governo. A proposta desde que assumiu era simples, tensionar o cenário político e manter o discurso que o elegeu. A aliança com o dito “centrão”, foi a cartada que bastou para Bolsonaro sentir-se livre de amarras para colecionar absurdos durante o primeiro mandato.
Mas isso apenas não justifica o resultado visto nas urnas no último domingo (02). O ex-presidente Lula (PT) mostrou sua força política, mas o partido e o bloco político que integra mostraram dificuldades para compreender a insatisfação do eleitorado e a resistência com o campo progressista. É falso colocar os candidatos como iguais, mas longe dos caracteres do Twitter, o eleitorado tem questões ainda incompreendidas pelo campo político liderado por Lula.
O resultado das urnas mostrou que os brasileiros compareceram e em números expressivos. E o principal, votaram em um dos candidatos, já que o número de brancos e nulos diminuiu em relação a 2018. Apesar de se aproximar dos 51% necessários para a vitória, Lula terá o desafio de dialogar com um país mais à direita, confirmado nos resultados para o legislativo neste ano. Já Bolsonaro, aposta todas as suas fichas na mobilização e potência do movimento que já passa ser um grupo político, o “bolsonarismo”.

Tarcísio e Haddad no segundo turno
No estado de São Paulo, o segundo turno será disputado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT). O candidato carioca obteve 42,59 dos votos válidos, o equivalente a 9.178.828 votos, enquanto o petista recebeu dos 35,46%, ocupando a segunda colocação.
O resultado foi para muitos, inesperado, já que de acordo com as pesquisas do Datafolha e Ipec, realizadas antes da eleição deste domingo (2), o candidato do PT liderava com 39%, seguido pelo republicano, que pontuava 31%.
Nessa unidade da Federação, a abstenção foi de aproximadamente 21,6%. O total de votos em branco foi de 529.977 (2,08%), e os votos nulos totalizaram 897.282 (3,54%).
Equação Paulista
O tom na voz dos candidatos entregou um pouco do estado anímico dos candidatos ao governo de São Paulo que avançaram ao segundo turno. Enquanto Haddad parecia abatido, Tarcísio falou à imprensa com firmeza, e até com um certo ar de surpresa pelo que acabava de presenciar ao término da apuração.
Com o PSDB fora da disputa ao Palácio dos Bandeirantes, algo inédito depois de quase 30 anos, os dois candidatos tentaram acenar rapidamente ao governador, e candidato derrotado, Rodrigo Garcia (PSDB). Isso porque passará pelo apoio ou não de Garcia o resultado do 2º turno no final de outubro.
Apesar de não avançar para a reta final, o atual governador conquistou quase 20% dos votos válidos neste primeiro turno, porcentagem que, se transferida a um dos dois candidatos que avançaram ao 2º turno, garante uma vitória com certa tranquilidade. A questão é que 1 + 1 não é igual a 2 na equação do governo de São Paulo.
A campanha petista se frustrou ao passar em desvantagem no 2º turno, mas precisará correr atrás dos votos de Garcia. A carta na manga é o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin, que já governou São Paulo por 16 anos. No entanto, para atrair e fisgar o eleitorado que optou pelo PSDB no 1º turno, Alckmin precisará se desdobrar em uma região onde o PT não tem a simpatia do eleitorado: o interior do estado.
Para transformar 1 + 1 em 2, a candidatura de Haddad vai precisar manter as gargantas de Geraldo e Lu Alckmin muito bem hidratadas, porque precisarão gastar saliva. No lado de Tarcísio, é momento de trocar as luvas de boxe do confronto travado contra Garcia no 1° turno, pelo apertos de mão cordiais. O problema é que quem bate pode até esquecer, mas dizem que quem apanha… Não esquece.

Confira o resultado do 1º turno pelo país:
Norte
Acre (AC):
Gladson Cameli (PP) foi reeleito para o governo com 56,75% dos votos.
Alan Rick (União Brasil), deputado federal, foi eleito senador com 37,11% dos votos.
Alagoas (AL):
Para o governo do estado, disputarão Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União Brasil) no segundo turno. Tiveram 46,64% e 26,79%, respectivamente.
O ex-governador Renan Filho (MDB) foi eleito senador com 56,92%.
Amapá (AP):
Clécio (Solidariedade) foi reeleito governador com 53,68% dos votos válidos.
Davi Alcolumbre (União Brasil), ex-presidente do Senado, está reeleito com 47,73% dos votos.
Amazonas (AM):
Haverá segundo turno entre Wilson Lima (União Brasil) e Eduardo Braga (MDB) para governador. Lima obteve 42,82% dos votos válidos, enquanto o emedebista conseguiu 20,99%
Omar Aziz (PSD) foi reeleito senador pelo Amazonas com 40,99% dos votos.
Maranhão (MA):
Carlos Brandão (PSB) foi reeleito governador, com 51,19% dos votos válidos.
Para o Senado, o ex-governador Flávio Dino (PSB) foi eleito com 62,22%.
Pará (PA):
Helder Barbalho foi reeleito no 1º turno com 70,41% dos votos válidos.
O deputado federal Beto Faro (PT) conquistou a vaga no Senado com 42,50% dos votos.
Rondônia (RO):
Nesse estado, o segundo turno da eleição para governador será disputado por Marcos Rocha (União Brasil), que pontuou 38,88%, e Marcos Rogério (PL), com 37,05%.
Para o Senado, Jaime Begattoli (PL) foi eleito com 35,81% dos votos.
Roraima (RR):
O candidato Antonio Denarium (PP) foi reeleito para o governo de Roraima com 56,47% dos votos válidos.
Dr Hiran (PP) venceu a disputa para o Senado com 46,43% dos votos.
Tocantins (TO):
Wanderlei Barbosa (Republicanos) venceu a disputa ao governo do Tocantins com 58,14% dos votos válidos.
A vaga no Senado foi conquistada por Professora Dorinha (União), com 50,42% dos votos.
Nordeste
Bahia (BA):
Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União Brasil) disputarão o segundo turno para o cargo de governador. O petista conseguiu 49,33% dos votos válidos, e ACM, 40,88.
O senador Otto Alencar foi reeleito com 58,25% dos votos.
Ceará (CE):
Elmano de Freitas (PT) é o novo governador do Ceará, eleito com 53,69%.
Camilo Santana (PT), foi eleito senador pelo Ceará com 69,73% dos votos.
Paraíba (PB):
O segundo turno será disputado por João Azevêdo (PSB) e pelo deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB). Eles pontuaram 39,65% dos votos válidos e teve 23,9%, respectivamente.
Efraim Filho (União) foi eleito senador com 30,82% dos votos.
Piauí (PI):
Rafael Fonteles (PT) venceu a disputa pelo governo do Piauí com 57,17%.
Para o Senado, foi eleito o ex-governador Wellington Dias (PT) com 51,32% dos votos.
Pernambuco (PE):
O segundo turno do governo do estado será disputado por Marília Arraes (Solidariedade), que recebeu 23,97% dos votos, e Raquel Lyra (PSDB), com 20,58%.
Teresa Leitão (PT) foi eleita como a primeira senadora da história do estado, com 46,12%.
Rio Grande do Norte (RN):
Para governo do estado, foi eleita Fatima Bezerra (PT), com 58,3% dos votos válidos.
O ex-ministro do Desenvolvimento Regional do Brasil Rogério Marinho foi eleito senador com 41,85% dos votos.
Sergipe (SE):
O segundo turno será disputado por Rogério Carvalho (PT) e Fábio (PSD), que conquistaram 44,70% e teve 38,91%, respectivamente.
Laércio Oliveira (PP) foi eleito senador com 28,57% dos votos.
Centro-Oeste
Distrito Federal(DF):
Ibaneis do MDB foi reeleito com 50,3% dos votos para governador
A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves foi eleita senadora com 44,98% dos votos válidos, esse é seu primeiro mandato eletivo.
Goiás (GO):
Ronaldo Caiado do União foi reeleito governador com 51,8% dos votos válidos
Wilder Morais do PL foi eleito senador com 25,37% dos votos válidos, esse é seu segundo mandato eletivo, Morais foi senador entre julho de 2012 e janeiro de 2019.
Mato Grosso do Sul (MT):
Os candidatos Capitão Contar do PRTB e Eduardo Riedel do PSDB vão disputar o segundo turno para governador.
Capitão Contar obteve 26,71% dos votos e Eduardo Riedel 25,16%
A deputada federal e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina do PP foi eleita senadora com 60,99% dos votos válidos.
Mato Grosso (MS):
Mauro Mendes do União conquistou a reeleição para governador com 68,5% dos votos.
Wellington Fagundes do PL foi o escolhido para representar o estado no Senado com 63,53% dos votos válidos.
Sul
Paraná (PR):
Carlos Roberto Massa Júnior, conhecido como Ratinho Júnior do PSD, foi reeleito governador do Paraná com mais de 69% dos votos.
Sergio Moro do União foi eleito senador com 33,5% dos votos válidos.
Rio Grande do Sul (RS):
A disputa pelo governo do estado terá segundo turno com Onyx Lorenzoni do PL e Eduardo Leite do PSDB. Eles registraram 37,5% e 26,81% dos votos, respectivamente.
Hamilton Mourão do Republicanos foi eleito para o Senado com 44,11% dos votos.
Santa Catarina (SC):
O senador Jorginho Mello e o ex-prefeito de Blumenau, Décio Lima disputam o segundo turno para governador do estado. Mello obteve 38,61% dos votos no primeiro turno e Lima, 17,42%.
Jorge Seif Junior do PL foi eleito senador com 39,79% dos votos válidos.
Sudeste
Espírito Santo (ES):
A disputa pelo governo do estado será entre Renato Casagrande do PSB, que recebeu 46,94% dos votos válidos, contra 38,48% de Manato do PL.
Magno Malta do PL foi eleito senador com 41,95% dos votos válidos.
Minas Gerais (MG):
Romeu Zema do Novo foi reeleito para governador com pouco mais de 56% dos votos no primeiro turno.
Cleitinho Azevedo do PSC foi eleito para o Senado com 41,52% dos votos válidos.
Rio de Janeiro (RJ):
Cláudio Castro do PL foi reeleito para governador com 58,6% dos votos.
O ex-jogador Romário do PL foi reeleito para representar o Rio de Janeiro no Senado por mais oito anos com 29,19% dos votos válidos.





