Concedido à iniciativa privada em 2021 pela gestão do prefeito Ricardo Nunes, o projeto do Novo Anhangabaú dividia a câmara de vereadores entre os que achavam que era importante uma modernização para atender melhor a cidade e aqueles contrários pois mudança ocasionar a perda de uns dos cartões postais verdes mais populares do município.
A proposta anterior projetada por Jorge Wilheim e Rosa Grena Kliass anos 2000, contava com muito mais arvores e parecia representar melhor uma cidade que quer ser ecológica. No plano atual o espaço para shows foi privilegiado, e o piso de concreto é destaque.








Toda cidade passa por inúmeras mudanças ao longo dos anos, onde antes haviam padarias, surgem farmácias, casas e academias abrem espaço para enormes prédios, com mercado dentro de suas estruturas.
Até mesmo as estações de metrô são construídas onde antes havia um banco, academias e lojas de diferentes estilos, a maioria dessas transformações não aparecem com intenções negativas ou prejudiciais para a cidade, mas ainda assim é surreal ver como a cidade se transforma ao longo dos anos, quase como se tivesse vida própria.




Abrigando diversas empresas, bancos e escritórios, a Av. Brigadeiro Faria Lima abriga uma grande quantidade de prédios com arquiteturas extravagantes.
Quem a percorre e se sente oprimido pelas grandes construções de ambos os lados não imagina que esta já foi uma região residencial e de pequenos comércios.

Autor: Max Rosenfeld / AHMWL
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues
Autor: Henrique Silva Rodrigues

São pessoas que voltam do trabalho, vão para a faculdade ou simplesmente procuram diversão. Enfim, todos buscam usufruir do direito de ir. Com isso, o transporte público, com sua face caótica, assume o protagonismo na rotina de milhões de usuários na cidade mais conturbada do país.
De segunda a sexta, São Paulo entra em ritmo frenético, com o horário de pico marcado pontualmente para às 17:00. Nesse momento, parece que todos os paulistanos e agregados sincronizam seus relógios e se deslocam ao mesmo tempo – e com muita pressa, é claro. Nos metrôs e trens, a lógica de Newton é refutada, pois dois corpos podem sim, ocupar o mesmo espaço.
Mas, brincadeiras à parte, esse meio de transporte representa também mais uma face do estado agredindo a camada mais carente da população. Seja impedindo os 'shoppings do metrô' de realizarem suas transações, ou pela superlotação, onde o indivíduo é tratado quase como um animal selvagem, sem espaço para se locomover ou respirar. Além disso, a luta por um assento se torna uma questão de sobrevivência.


