Toda cidade passa por inúmeras mudanças ao longo dos anos, onde antes haviam padarias, surgem farmácias, casas e academias abrem espaço para enormes prédios, com mercado dentro de suas estruturas.
Até mesmo as estações de metrô são construídas onde antes havia um banco, academias e lojas de diferentes estilos, a maioria dessas transformações não aparecem com intenções negativas ou prejudiciais para a cidade, mas ainda assim é surreal ver como a cidade se transforma ao longo dos anos, quase como se tivesse vida própria.
Abrigando diversas empresas, bancos e escritórios, a Av. Brigadeiro Faria Lima abriga uma grande quantidade de prédios com arquiteturas extravagantes.
Quem a percorre e se sente oprimido pelas grandes construções de ambos os lados não imagina que esta já foi uma região residencial e de pequenos comércios.
É gente querendo voltar do trabalho, ir para a faculdade, sair com alguém, enfim, querendo usufruir o direito de ir e vir. E com isso, o transporte público, com essa cara caótica, se torna um protagonista na nossa rotina.
De segunda a sexta, São Paulo entra em ritmo frenético, com o horário de pico marcado pontualmente para às 17:00. Nesse momento, parece que todos os paulistanos e agregados sincronizam seus relógios e se deslocam ao mesmo tempo – e com muita pressa, é claro. Nos metrôs e trens, a lógica de Newton é refutada, pois dois corpos podem sim, ocupar o mesmo espaço.
Mas, romantizações à parte, necessitamos de fato do transporte público para ir e vir. No entanto, esse meio de transporte representa também mais uma face do estado agredindo a camada mais carente da população. Seja impedindo os "shoppings do metrô" de realizarem suas transações, ou pela superlotação, em que o indivíduo é tratado quase como um animal selvagem, sem espaço para se locomover ou respirar que além disso, a luta por um assento se torna uma questão de sobrevivência.
A Paróquia Nossa Senhora da Expectação, localizada na Freguesia do Ó, um dos bairros mais antigos de São Paulo, carrega consigo uma história interessante. Surgiu como capela entre 1610 e 1615 a partir da vontade do bandeirante Manuel Preto, que havia fundado o bairro em 1580, de não querer se locomover até a Sé para fazer suas orações. Também é conhecida por Paróquia Nossa Senhora do Ó, em razão dos versículos cantados a santa que o bandeirante português era devoto, Nossa Senhora da Expectação, iniciadas com o vocativo “Ó”.
Em 1796, a capela passou por uma reforma, pois já apresentava deterioração e sua estrutura aumentou, tornando-se Matriz da paróquia criada recentemente. Após um incêndio acidental, em 1896, uma comissão de moradores se juntou para construí-la novamente e em 1901, a igreja que existe atualmente, foi inaugurada.
O templo, que é um símbolo do bairro da zona norte, é muito querido pelos moradores da região e uma das paróquias mais antigas da capital paulista.
As missas acontecem de segunda-feira, às 15h; Terça, quarta e sexta-feira, às 07h e 19h30; Quinta-feira, às 07h; Sábado, às 16h e aos Domingos, às 07h, 09h, 11h e 18h.
Tendo adotado o nome “Cidade Natureza” em 1985 devido sua vasta quantidade de arborização na cidade, Arujá cresceu ao redor da Igreja Senhor Bom Jesus. O nome tem origem Tupi e como todo o Brasil, teve o seu território habitado pelos povos originários. Contudo, por causa da exploração de ouro e madeira, os indígenas foram conduzidos a novas áreas ou usados na formação da energia industrial que servia como fonte para a capital São Paulo.
De acordo com a Prefeitura de Arujá, a atual cidade foi primeiro um distrito de Mogi das Cruzes e em seguida transferida para Santa Isabel. Depois de anos de devastação vegetal decorrente da plantação de café e açúcar, houve o início da construção de algumas moradias, provocando então a urbanização da região. A partir de 1959, Arujá se tornou oficialmente um município e desde então não parou de crescer.
Hoje, Arujá compreende um centro comercial muito valorizado e visitado não apenas por moradores da região. A avenida Amazonas, por exemplo, concentra vários food trucks, quadras de esporte (vôlei, futebol e basquete) e espaços para convivência, sendo uma parte muito apreciada e frequentada.