No dia 1° de agosto, o Expresso Aeroporto-Guarulhos, que conecta o município à capital paulista, passou a operar também na estação Palmeiras-Barra Funda. Anteriormente, o serviço expresso da CPTM contemplava somente as estações Aeroporto, Cecap, Brás e Luz, em viagens de 30 minutos de duração. Com a extensão da linha, o trajeto total dura, aproximadamente, 35 minutos. O primeiro trem deixa a plataforma às 5h e mantém o intervalo de hora em hora, com mesmo itinerário aos finais de semana e feriados. O preço atual da tarifa é R$4,40.
Em entrevista para o G1, Pedro Moro, presidente da CPTM, declarou que a ideia era ampliar o número de pessoas atendidas pelo serviço, visto que a estação Palmeiras-Barra Funda reúne linhas de metrô e trem, além de terminais rodoviários intermunicipal e interestadual. Moro destacou que a extensão da linha Jade permite o acesso rápido e barato ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do país.


Gustavo Sastre (18), estudante de Economia em São Paulo e morador de Guarulhos, criticou o novo trajeto: “sem sentido e mal planejado”. O estudante questiona a extensão e explica que os passageiros que costumavam embarcar no Expresso na Luz foram prejudicados pela nova lotação do trem. “Uma vez na Barra Funda, é possível chegar na linha Jade pelas estações Brás e Tatuapé. Não havia necessidade.”
Nesta sexta-feira (15), alunos do curso de Ciências Socioambientais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), se reuniram para colar cartazes em forma de manifestação a respeito de temas diversos que envolve o ambientalismo. Os ativistas fazem parte do coletivo 'Eco Luta', que em 2023 celebra a '3ª semana do curso de Ciências Socioambientais'. "O evento tem por objetivo promover o debate acadêmico a respeito dos temas atuais do curso de Ciências Socioambientais, com destaque para as questões climáticas, movimentos sociais, povos indígenas e Amazônia.", explica o site do evento.







Formado por um palacete rodeado de 37 casas, o edifício localizado no bairro da Bela Vista, na cidade de São Paulo, chama atenção pelas diversas atividades culturais realizadas no espaço. O lugar é repleto de elementos históricos em sua arquitetura, o que o torna ainda mais atrativo, único e acolhedor para quem o visita.
Idealizado pelo empreiteiro e comerciante Francisco de Castro, no século XX, o conjunto arquitetônico surgiu como uma proposta revolucionária: construir algo que promovesse a ocupação do espaço público pela comunidade. A vila conta, inclusive, com a primeira piscina particular para uso público da cidade de São Paulo, na época, abastecida com as águas do riacho Itororó, que passava pela região, levando o nome da vila. Durante sua inauguração, eram promovidas aulas de esgrima e eventos artísticos.
A construção foi realizada entre 1911 e 1929 e, de maneira inusitada e criativa, Francisco de Castro decidiu utilizar na obra materiais reciclados de outras edificações, como o Teatro São José (local onde atualmente fica o Shopping Light, no centro da capital) e outras construções. Esse fator ajudou a resultar em uma arquitetura diferente e única. Atualmente, tal configuração apresenta uma sensação de mescla diferentes elementos que dão a ideia de estruturas aparentemente abandonadas.

Após a morte de Castro, em 1932, a vila teve uma histórica marcada por desafios e transformações. Inicialmente, foi posta a leilão, posteriormente invadida e, aos poucos, passou a se transformar em um cortiço, causando certa degradação do espaço. Por volta de 1970, a prefeitura deu início a um projeto de preservação do local, com a ideia de transformá-lo em um centro cultural. No entanto, o processo de tombamento completo da Vila só foi concluído em 2005. Foi apenas em 2011 que teve início um longo processo de desapropriação do local, com o propósito de o destinar a fins culturais e de restauração, finalizado em 2013.
Recentemente, em setembro de 2021, finalmente ocorreu a inauguração do Centro Cultural Vila Itororó ao público, com eventos e atividades culturais diversas abertas e gratuitas para toda a população. Por outro lado, vale ressaltar que a restauração ainda não foi totalmente concluída, o que resulta em restrições de acesso a alguns espaços. A transformação da vila representa a preservação de sua história, conectando a memória da urbanização do bairro e da cidade com a nova “vida” do local, permitindo fazer uma viagem no tempo a partir da cultura.

Atualmente vem crescendo o número de construções de prédios residenciais de médio e alto padrão em regiões que contam com grande infraestrutura, como transporte público, áreas de lazer, escolas, entre outros. É possível observar esse fenômeno nas redondezas da construção do metrô da linha 6 laranja, na estação PUC - Cardoso de Almeida e na Zona Norte ao redor da estação Jardim São Paulo. Alguns especialistas na área de urbanismo veem a verticalização da cidade de São Paulo como um modo do governo não investir em novas infraestruturas em áreas mais afastadas do centro, que já sofrem com a falta de serviços públicos, o que aumenta ainda mais a desigualdade entre as regiões.
Nos dias 30/06 a 07/09, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), realizou a segunda de duas exposições dedicadas ao Comodato MASP Landmann, com 906 peças que chegaram em 2016, onde permanecerá até 2026.

A exposição de 721 artefatos de cerâmicas e metais pré-colombianos, produzidos por povos ameríndios entre os séculos 2 a.C. e 16 c.C., localizado no 2º subsolo do museu conta com a curadoria de Marcia Arcuri, curadora-adjunta de arte pré-colombiana do MASP e Leandro Muniz, como assistente curatorial da mesma instituição.
Cobrindo 35 culturas arqueológicas do continente americano, com peças Chavín, Paracas, Nasca, Moche, Huari, Lambayeque, Chimú, Chancay, Inca, Calima, Tolima, Zenú e Muísca, assim como as Marajoara, da Amazônia brasileira, que hoje correspondem aos territórios do Equador, Peru, Colômbia, Venezuela, Panamá, México, Brasil e dos países caribenhos.
As peças seguem a catalogação científica utilizada pela coleção original, mas sua exposição se deu pelo critério artístico, colocando lado a lado peças de diferentes povos em diferentes momentos, mas que continham elementos estéticos parecidos, uma forma diferente de se apresentar a arqueologia, no mínimo.
Apresentadas por seus números da coleção, com uma seleção que priorizou a exposição estética dos artefatos, colocados dentro de prateleiras de vidros, num salão branco e aberto, me deixou com uma sensação extremamente impessoal, o que se confirmou na seleção das fotos, como se os artefatos estivessem ‘aprisionados’ na coleção avaliada em US$ 6 milhões, que de alguma forma acabaram nas mãos de Landmann.
Ao questionar os seguranças que rondavam a exposição sobre a presença de um arqueólogo ou educador no local, fui surpreendido com a resposta, o MASP não trabalha com setor educativo nas exposições, apenas com orientadores de público.


































































