O edifício tem percursos para além do concreto
por
Fernanda Pradella Travaglini
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13/05/2024 - 12h

A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP) tem como edifício o que é considerado uma das obras-primas de João Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Concebido na década de 1960, os caminhos da FAU não são apenas feitos de concreto mas, também, pela exploração da luz (artificial e natural) que integra os percursos de quem caminha pelo espaço. 
 

FAU USP em preto e branco
Desenho de sombras. Imagem: Fernanda Travaglini.
Pavilhão principal - FAU USP.
Delimitando setores. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Imagem do teto da FAU USP, borrada propositalmente.
Abstração – o borrão. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Sala de estudos na FAU USP, com luz artificial e natural
Simetria. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Vão livre na FAU USP
Imensidão, formas e luzes. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Bloco de concreto (teto) e passarelas ao fundo
O percurso e a queda. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Portas.
Cor e(é) luz. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Sala de aula e corredor
Dois ambientes: luz contínua e difusa. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Teto da FAU USP (2)
Linhas. Imagem: Fernanda Travaglini. 
Borrão amarelo (pessoa) na frente do vão da FAU USP
O sentido: o ser humano. Imagem: Fernanda Travaglini.

 

Próximo ao metrô Faria Lima, o mercado municipal é um passeio para além das compras
por
Julia Quartim Barbosa
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13/05/2024 - 12h

Por muitos anos, o espaço cumpriu apenas o papel de atender moradores dos arredores, atuando como um entreposto de produtores e compradores dos produtos de cidades vizinhas, sendo conhecido como "Mercado dos Caipiras". Após reinaugurado e revitalizado, o Mercado Municipal de Pinheiros conta hoje com diversos restaurantes e se tornou parte do roteiro de passeios da cidade.

Mesmo com 37 boxes a menos do que na época de sua inauguração, o espaço conta com floricultura no andar de baixo, uma peixaria e diversos empórios, quitandas, mercearias e açougues. De acordo com a Prefeitura Municipal de São Paulo, passam em média 800 pessoas por dia no Mercado de Pinheiros.
 

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Espelho no teto da peixaria reflete a bancada de trabalho dos funcionários. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Imagem de uma santa, pequenas plantas e um controle remoto entregam vestígios da identidade do funcionário em sua quitanda. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Frutas vistas de cima em uma quitanda do primeiro piso. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Em um dos três açougues do mercado, um dos funcionários, de camisa polo e avental, pesa seu produto. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Logo cedo e antes do início do maior fluxo de pessoas no mercado, trabalhador organiza sua bancada. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Nos bancos em frente a floricultura do mercado, as pessoas se acomodam. O senhor da foto preenche um livro de palavras cruzadas. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Mercado de Pinheiros tem movimento constante. Foto: Julia Quartim Barbosa
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 A peixaria do mercado ocupa o box 69 e, com uma pintura inconfundível nos azulejos, é facilmente identificada. Foto: Julia Quartim Barbosa
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Funcionário organiza e dispõe suas melhores verduras. Foto Julia Quartim Barbosa
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No início do expediente, funcionários organizam as frutas e limpam os letreiros para receberem os clientes em um sábado de manhã. Foto: Julia Quartim Barbosa

 

O parque, localizado na zona oeste, é um dos mais visitados da cidade de São Paulo
por
Gabriel Dalto Borelli
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06/05/2024 - 12h

 

Diante da selva de pedra que vê o número de arranha-céus aumentar ao passar dos anos, as áreas verdes tentam equilibrar essa relação inversamente proporcional de natureza com concreto. No bairro da Barra Funda, não é diferente, e nele está localizado o Parque Doutor Fernando Costa (Parque da Água Branca para os mais íntimos),  que evidencia o fato de que os parques trazem lazer em meio a conturbada vida dos paulistanos que ali frequentam, se abrigam, ou até mesmo o utilizam como forma para “cortar caminho”. 

O Parque da Água Branca é um ponto tradicional de São Paulo, e se consolida como um local de calmaria para os frequentadores com sua diversa flora, ambiente para exercícios físicos, feiras, e outras atrações nos seus mais de 136.000 metros quadrados.

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As árvores são os elementos mais presentes no Parque, com mais de 99 espécies diferentes, que são representadas por 35 famílias diferentes, e 2890 exemplares. Foto: Gabriel Borelli
 
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O ambiente calmo é um dos destaques do parque, que por sua vez atrai diversas famílias e pessoas em busca de lazer. Foto: Gabriel Borelli
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O Parque da água Branca possui uma área destinada a brinquedos de playground, para o divertimento de crianças e públicos mais jovens. Foto: Gabriel Borelli
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Áreas de exercício com aparelhos também são encontradas espalhadas pelo local. Foto: Gabriel Borelli
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Espaços de recreação, e estrutura para eventos se fazem presentes dentro do lugar. Foto: Gabriel Borelli
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A paisagem presente no local é um elemento de destaque. A presença do sol penetra as folhas e galhos das árvores, sendo um espetáculo natural. Foto: Gabriel Borelli
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O Parque Doutor Fernando Costa é um dos parques de São Paulo que mais tem aumentado o número de visitações, junto ao Parque Villa-Lobos e Parque Ecológico do Tietê. Segundo último levantamento de 2022 feito pela SEMIL (Secretaria de Meio Ambiente Logística e Infraestrutura), o Parque da Água Branca teve crescimento de 103,9% de visitas em relação a pesquisa realizada em 2019. Foto: Gabriel Borelli
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Frequentado por muitos moradores dos arredores da região, o parque foi inaugurado há 94 anos. Antes era uma escola dedicada às ações agrícolas, que permaneceu ativa por 7 anos, e teve suas atividades encerradas em 1911. Foto: Gabriel Borelli
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Justamente pelo fato de ter sido aberto há muito tempo, o parque apresenta alguns fatores que evidenciam a velhice do local. Frequentadores também alegam descuido por parte da concessionária responsável pelo patrimônio, que era público até meados de 2022. Foto: Gabriel Borelli

 

O Parque Ibirapuera, um dos mais famosos do país, se mantem sub o avanço imobiliario de São Paulo
por
Pedro Rossetti
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05/05/2024 - 12h

Inaugurado em 1954, o Parque Ibirapuera é tombado e considerado patrimônio histórico da capital. Localizado na zona sul, entre as avenidas Pedro Álvares Cabral, República do Líbano e IV Centenário, tem uma área de 158 hectares e conhecido mundialmente. Em 2017, foi o parque mais visitado da América Latina, com cerca de 14 milhões de visitas e é um dos locais mais fotografados do mundo. Seu desenho foi desenvolvido por Otávio Augusto Teixeira Mendes, juntamente com o renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que planejou as construções dos museus, auditórios e marquises, que recebem eventos diariamente.

Situado em meio ao caos da cidade grande, a tranquilidade e paz do ambiente atrai centenas de pessoas todos os dias, normalmente para atividades físicas e encontros com familiares e amigos. O parque publico conta com quadras poliesportivas, bicicletas para locação, lagos e entre outras atividades que o tornam único. Com mais de quinhentas espécies de arvores, o Parque Ibirapuera tornou-se um verdadeiro jardim botânico, algo cada vez mais raro em meio ao transtorno da cidade grande, principalmente pelo ramo imobiliário, que vem crescendo e construindo prédios muito próximos ao parque, que é cercado por bairros elitizados de São Paulo.

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Grande área verde localizada em meio a dezenas de prédios "floresta de concreto".     Foto: Pedro Rossetti
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Sombra natural das copas das árvores refrescam o ambiente.     Foto: Pedro Rossetti
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No calor da capital, comerciantes vendem bebidas e comidas em seus pequenos carrinhos, dando acesso fácil aos frequentadores do parque.     Foto: Pedro Rossetti
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Os lagos por todo o parque contam com animais como patos e gansos, trazendo uma ambientação maior ao local.     Foto: Pedro Rossetti
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As centenas de espécies de árvores se misturam na paisagem e criam um ambiente natural, mesmo em meio a cidade.     Foto: Pedro Rossetti
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O parque é de livre circulação e conta com vários locais de socialização.     Foto: Pedro Rossetti
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Entre as mais de 500 espécies de arvores, estão as falsas-seringueiras, que preenchem o local.     Foto: Pedro Rossetti
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A densa vegetação se abre para o gramado, que é muito usado para atividades físicas, especialmente em esportes coletivos.     Foto: Pedro Rossetti
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As largas ruas garantem um grande movimento de pessoas e incentivam atividades em família.     Foto: Pedro Rossetti
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As árvores preenchem a paisagem e abafam o caos da metrópole.     Foto: Pedro Rossetti

Esporte serve como uma maneira de relaxar para os paulistanos
por
Gabriel Ferro Agostini
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07/05/2024 - 12h

Na caótica cidade de São Paulo, onde o ritmo frenético da vida urbana parece não dar trégua, o futebol surge como uma forma de entretenimento que une e emociona os habitantes. Em meio ao mar de concreto e arranha-céus que caracteriza a paisagem paulistana, os campos de futebol se destacam como pequenos oásis de lazer e diversão.

É nesse contexto que os encontros entre torcedores do Corinthians e do Palmeiras ganham vida, transformando-se em verdadeiros espetáculos de paixão e rivalidade. Em meio ao caos urbano, os estádios se tornam templos sagrados, onde milhares de vozes se unem em apoio aos seus times do coração.

Para os habitantes de São Paulo, o futebol é mais do que um mero entretenimento; é uma válvula de escape em meio à rotina estressante da cidade grande. É um momento de descontração e camaradagem, onde as diferenças são deixadas de lado em nome da paixão compartilhada pelo esporte. E assim, em meio ao caos e agitação de São Paulo, o futebol emerge como uma fonte de alegria e união, alimentando o espírito vibrante e resiliente dos paulistanos.

Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Uma das maiores torcidas organizadas do mundo, a Gaviões da Fiel, apoia o Corinthians. O Timão conta com mais de 40 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil e, por isso, é uma das torcidas mais influentes dentro e fora de campo.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Os torcedores levam o time como um estilo de vida, parte da cultura deles. Eles tratam seu clube com muito amor, carinho e respeito, moldando memórias e tradições que são passadas através das gerações.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Os estádios são muito frequentados por famílias, que optam pelo esporte como forma de diversão. Normalmente, em jogos que acontecem num domingo, a presença dessas família é mais comum ainda.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Apesar de servir como um lugar para “distrair” a cabeça, o estádio de futebol é o local onde um torcedor pode ver seus ídolos de perto e se conectar com eles.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Além da torcida mandante, os visitantes também marcam presença. Esses torcedores viajam para outra cidade, ou até mesmo para outros países, exclusivamente para apoiar seu time de coração.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
As torcidas organizadas têm um papel crucial além dos gramados, influenciando positivamente comunidades, promovendo causas sociais e cultivando valores de união, solidariedade e cidadania.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
São verdadeiras forças transformadoras na sociedade, engajando-se em projetos de voluntariado, eventos beneficentes e ações que reverberam o amor pelo clube para além das arquibancadas.
Ensaio por: Gabriel Ferro Agostini
Gramado do Allianz Parque, estádio que pertence ao Palmeiras, é sintético. Por isso, a grama é cuidada diariamente, de uma forma específica.
Inaugurado em 1960, o parque habita diversas práticas esportivas
por
Pedro Premero
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07/05/2024 - 12h
Foto - Pedro Premero
Área de patins, skate e bicicleta na entrada do parque  (Foto - Pedro Premero)

O Centro Esportivo, Recreativo e Educativo do Trabalhador, mais conhecido como CERET, é um parque localizado na região do Anália Franco, zona leste de São Paulo. Com uma área total de 286.000 m², o parque possui quadra de vários esportes como vôlei, basquete, futebol, tênis e muito mais. O local recebe pessoas de diversas idades, sejam idosos fazendo suas caminhadas diárias ou adolescentes se reunindo após um dia de escola. 

Foto - Pedro Premero
Grupo de amigos em uma partida de vôlei  (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Jogadores a espera do saque  (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Tentativa de bloqueio  (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Alameda do CERET (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Tenista durante o saque (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Tenista rebatendo o saque (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Dois amigos em uma partida de tênis no parque (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Campo de futebol  e pista de atletismo  (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Dois amigos se confrontando em um X1  (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
Tentativa de toco  (Foto - Pedro Premero)
Foto - Pedro Premero
 Jogadores focados durante o X1 (Foto - Pedro Premero)

 

Valorização de bairros da capital paulista altera a paisagem urbana
por
Vitória Nascimento
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02/05/2024 - 12h

Conhecida como uma cidade de arranha-céus, São Paulo sempre está ganhando novos prédios para fazerem parte de sua vista, mesmo que as vezes isso ocorra a custas das identidades dos bairros. A gentrificação é um clichê das grandes metrópoles, zonas que normalmente passaram por uma revitalização acabam sendo mais valorizadas, fazendo com que novos moradores e comércios busquem o local e acabem mudando o padrão financeiro e social do bairro, os antigos habitantes não conseguem acompanhar as mudanças e acabam se mudando.

Esse processo altera as zonas tanto socialmente quanto estruturalmente. Para conseguir abrigar a demanda de novos moradores, casas são demolidas para darem espaços a apartamentos. Na capital paulista, em bairros como Pinheiros ou Higienópolis ainda é possível encontrar casas resistindo em meio aos prédios e construções em andamento, embora estejam perdendo seus lugares, ainda se fazem presentes.

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Em São Paulo, a gentrificação tem ocorrido principalmente na área do centro expandido. Foto: Vitória Nascimento
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Bairros como Pinheiros, Vila Madalena e Vila Buarque aumentam constantemente suas verticalizações. Foto: Vitória Nascimento
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A especulação imobiliária aumenta o custo de vida na região. Foto: Vitória Nascimento
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Em 2020, o número de pessoas morando em prédios superou o de moradores de casas, segundo o Centro de Estudos da Metrópole da Fapesp. Foto: Vitória Nascimento
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A verticalização transforma a paisagem urbana. Foto: Vitória Nascimento
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Casas se tornam mais raras nos bairros gentrificados. Foto: Vitória Nascimento
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Segundo dados da Urbit, apenas 10% da população pode custear um imóvel acima de R$ 600 mil na capital paulista. Foto: Vitória Nascimento
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Esse processo socioespacial também impacta o meio ambiente com o aumento de áreas impermeabilizadas de solo. Foto: Vitória Nascimento
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As mudanças causadas pela gentrificação intensificam a criação de ilhas de calor e poluição do ar. Foto: Vitoria Nascimento
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A gentrificação agrava a segregação socioespacial de São Paulo. Foto: Vitória Nascimento
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O processo de gentrificação revela a falta de planejamento urbano da cidade. Foto: Vitória Nascimento

 

Alternativas para melhorar a sustentabilidade da segunda indústria mais poluente do mundo podem ser encontradas nos famosos brechós.
por
Livia Machado Vilela
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02/05/2024 - 12h

O conceito de economia circular está na moda. Com o objetivo de combater o desperdício e visando o crescente interesse no desenvolvimento sustentável, a ideia por trás do movimento é manter boas peças circulando no mercado, evitando o esgotamento dos recursos naturais e o acúmulo de resíduos descartados.

Pensando nisso, os brechós desempenham um papel na moda circular: um espaço que oferece peças de segunda mão com um valor mais acessível. A palavra "brechó" é brasileira e foi inventada em homenagem a um comerciante chamado Belchior que, no século XIX, abriu a primeira loja do Rio de Janeiro de produtos usados. Assim, disponibilizando uma mercadoria de boa qualidade por um preço inferior, quando comparado com roupas novas. Além de ressignificar peças que iriam para o lixo.

A moda, em si, sempre foi circular, as tendências morrem e ressurgem após algumas décadas. Valorizando mais peças de qualidade ou garimpado roupas vintage é uma excelente maneira de encontrar o que está na moda hoje, mas também já esteve antes. Tudo isso evitando a produção de mais do mesmo.

O ponto principal é comprar peças de segunda mão afim de ter menos itens no guarda-roupa com baixa vida útil, e mais peças de maior qualidade, valorizando o que já se tem e minimizando o consumo excessivo. A consciência é o elo entre sustentabilidade e o consumo consciente.

Em São Paulo, visitar um brechó ou um antiquário é como percorrer um museu. Observar o passado preservado em um só lugar é ter a experiência de viajar no tempo.

 

 

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Peças para aluguel do brechó Minha Avó Tinha.
Foto: Livia Machado

 

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Relógios programados em diferentes horários e um antigo porta-retrato de um homem desconhecido. Foto: Livia Machado

 

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Peças de porcelana a venda no brechó Minha Avó Tinha. Foto: Livia Machado

 

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Entrada do brechó Minha Avó Tinha, que fica em um casarão clássico no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo. Foto: Livia Machado

 

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Peças de porcelana chinesa dispostas em mesa vintage de madeira. Foto: Livia Machado

 

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Quadros antigos, louças em vidro e uma lamparina de escultura a venda no brechó Minha Avó Tinha. Foto: Livia Machado

 

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Escrivaninha com disposição de objetivos antigos incluindo fotos, canetas tinteiro, e telefone dos anos 1940. Foto: Livia Machado
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É possível experimentar as peças do brechó Minha Avó Tinha, antes da compra.
Foto: Livia Machado

 

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Canto do casarão em que estão dispostos móveis e decorações de época, como um piano ainda operante. 
Foto: Livia Machado

 

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Chapéus dispostos na parede, produzidos nos anos 1920 até os dias de hoje. Foto: Livia Machado

 

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Pratos pintados à mão, dispostos na parede do casarão como decoração. Foto: Livia Machado

 

Conheça o local que guarda uma história mais negra do que japonesa
por
Raissa Santos Cerqueira
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30/04/2024 - 12h

Conhecido pelas luminárias que se divergem de todas as outras na cidade, suas feiras culturais e pelas lojas com enfoque na venda de produtos de origem oriental o bairro da Liberdade se consagrou como o bairro japonês no centro da capital paulistana. Porém a história do bairro começa muito antes da ocupação dos imigrantes quando o local ainda era ocupado por um pelourinho.

Antes da expansão do centro de São Paulo, o bairro era considerado uma região periférica da cidade e era ocupado majoritariamente pela população negra que de lá foi expulsa para abrir espaço para os japoneses.

 

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A igreja Santa Cruz das Almas dos Enforcados recebeu esse nome em homenagem aos negros que foram mortos no pelourinho que havia no lugar onde hoje é a Praça da Liberdade. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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A capela Nossa Senhora dos Aflitos funcionou como cemitério entre os anos de 1775 e 1858 e hoje luta para manter viva a história negra do bairro. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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A capela funciona como centro de adoração ao santo Francisco José das Chagas, Chaguinhas e hoje luta para salvar a história negra do bairro. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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Deolinda Madre conhecida como Madrinha Eunice foi percursora do samba na cidade de São Paulo e em 1937 fundou a escola de samba Lavapés Pirata Negro. A primeira escola de samba da cidade. Foto: Raissa Santos/AGEMT 
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A estátua em homenagem a Madrinha Eunice tem menos de 1,65 de altura e está no meio da praça da liberdade. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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A ocupação japonesa do bairro se iniciou na rua Conde de Sarzedas e se estendeu até a Rua Galvão Bueno onde hoje é o ponto de maior comércio do bairro. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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O bairro da Liberdade hoje é tomado por caracterídstcas da cultura oriental e pouco se falta sobre a origem negra do lugar. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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Existe um grande esforço para preservar as raízes orientais do bairro não somente com o coméricio ali presente, mas com a arquitetura e os nomes dados aos viadutos lá presentes. Foto: Raissa Santos/AGEMT
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O apreço aos imigrantes japoneses se estende por todo o bairro inclusive nos gradites ali presentes. Foto: Raissa Santos/AGEMT
Um mergulho no minimalismo na atmosfera mística da arte sacra paulistana
por
Daniela Martinho
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30/04/2024 - 12h

A metrópole de São Paulo é conhecida por sua força econômica e diversidade cultural, com um rico patrimônio de arte sacra e arquitetura escondida em seu tecido urbano. Desde majestosas catedrais católicas até tranquilos templos budistas e vibrantes mesquitas, estes espaços sagrados transcendem a sua mera função de culto e tornam-se símbolos da fé, da história e da identidade cultural de uma cidade.

Ao longo dos séculos, a cidade paulista passou por sucessivas ondas de imigrantes, cada um trazendo suas próprias crenças e tradições. Esta mistura cultural reflete-se na diversidade de expressões artísticas e arquitetônicas nos locais de culto da cidade. Cada templo traz a marca de sua época e origem e, sob o olhar atento do fotógrafo, revela um mosaico de estilos, técnicas e materiais que contam a história da fé e da história social de São Paulo.

A fotografia tem capacidade de capturar detalhes, nuances e emoções, e com isso trago algumas fotos da influência da arte e arquitetura sacra dessa cidade tão diversificada.

Igreja católica: Paróquia São Paulo da Cruz

Paredes com tons pastéis adornadas com molduras de madeira e detalhes em rosa e amarelo claro , criando uma atmosfera de elegância e serenidade, nos fazendo emergir para a época do neoclassicismo-XVIII. Vitrais coloridos filtram a luz natural, lançando tons vibrantes sobre o interior da igreja, criando um ambiente acolhedor e convidativo

         Foto: Daniela Martinho

Um homem, vestido com roupas simples, sentado em devoção, suas mãos postas em súplica.Seus olhos fechados transmitem serenidade e fé.

Arcos de mármore com detalhes de ouro imponentes sustentam o teto abobadado, adornado com afrescos vibrantes que narram histórias sagradas.

Foto: Daniela Martinho

O teto da igreja se transforma em um céu infinito, pintado em tons de azul celeste e branco, adornado com nuvens brancas e douradas que parecem flutuar ao vento.

Foto: Daniela Martinho

Foco nos arcos de mármore com detalhes de ouro, que era uma característica muito comum na arquitetura neoclássica inspirada nas igrejas da Itália.

Foto: Daniela Martinho

Templo Budista: Zu lai

A imagem mostra o templo de frente, com seu telhado alto e inclinado. O telhado é feito de telhas de cerâmica e tem uma cor avermelhada. O templo é cercado por árvores, o que lhe dá um aspecto tranquilo e sereno.

Foto: Daniela Martinho

Fachada da sala de meditação do templo Zu Lai com detalhes e símbolos esculpidos em pedra sussurrando histórias.

Foto: Daniela Martinho

Sala de meditação do Templo Zulai, o silêncio é quase absoluto, quebrado apenas pelo leve som da respiração dos meditantes. O espaço é amplo e arejado, banhado pela luz suave que entra pelas grandes janelas.

Foto: Daniela Martinho

Uma mulher caminha com passos lentos e graciosos, apreciando a beleza do jardim e a paz do local. Seus olhos observam as estátuas que representam os 18 Arhats com curiosidade e admiração, absorvendo a energia e os ensinamentos que elas transmitem.

Foto: Daniela Martinho

Mesquita: Brasil

O interior de uma mesquita, com um lustre pendurado no teto. Um ambiente amplo e pouco iluminado com a luz natural do dia, com paredes brancas com detalhes de mármore e piso de carpete vermelho . O teto é alto e abobadado, com umas pinturas referentes ao islamismo . Ao fundo da imagem, podemos ver um mihrab, que é um nicho na parede que indica a direção de Meca. O mihrab é decorado com mosaicos e caligrafia árabe.

Foto: Daniela Martinho

Imame, o sacerdote árabe na Mesquita , realizando suas orações muçulmanas. Um jaleco marrom tradicional, chamado de thobe, com mangas compridas e gola redonda. Ele também pode usar um turbante ou um chapéu branco. O Imame está de pé em frente ao mihrab, uma alcova na parede da mesquita que indica a direção de Meca. Seus pés estão descalços e ele está de frente para o mihrab.

Foto: Daniela Martinho

O teto da Mesquita bem detalhado, com uma moldura com caligrafia religiosas árabes e algumas luzes para iluminar. Elas servem como elementos decorativos, mas também transmitem mensagens importantes sobre a fé islâmica.

Foto: Daniela Martinho

Os minaretes são cilíndricos, com varandas em cada andar e terminando em cúpulas cônicas. Eles são pintados de branco e possuem detalhes dourado.

Foto: Daniela Martinho