A Avenida Paulista, coração pulsante de São Paulo, muitas vezes é retratada como um amontoado de concreto e pressa. Mas, em meio ao ritmo frenético da metrópole, existe uma vibrante cena artística que desafia essa narrativa, especialmente aos domingos.
Os rostos dos artistas, marcados pelas histórias das ruas, transbordam emoção enquanto eles entregam suas almas à performance. Suas vozes e seus movimentos contam histórias de luta, esperança e superação, inspirando quem os observa a seguir seus sonhos e acreditar no poder transformador da arte.
Quando se é uma criança dizem que tudo é possível, uma frase que dita várias vezes para alguém tão novo tornar-se uma verdade mais que absoluta, pequenos seres humanos que fazem tudo sem medo e com grandes expectativas do que vem a seguir. Mas no processo de crescimento o “tudo é possível” se torna “será mesmo que consigo?” e a vontade de saber o que acontece no futuro é transformada no temor de viver o presente.
Nessa sequência de fotos será possível ver como as crianças, os pré-adolescentes e os adultos lidam com os momentos de diversão da sua vida. As fotografias se passam no Museu do Ipiranga, o lugar onde muitas famílias se reúnem para passar o domingo e ensinar seus filhos a andar de bicicleta. Durante a sequência das imagens vai ser observado pessoas, idades e desafios diferentes, e como cada idade consegue se divertir e aprender no mesmo lugar.
Num mundo em que a rapidez é a ordem do dia, a necessidade de ter tudo imediatamente leva a um uso desmedido dos aplicativos para pedir e receber em casa, em poucos minutos, o que se deseja. Certamente conveniente e rápido, mas ao custo caro da quase total perda das interações humanas.
Convido você a passar um dia com os trabalhadores que animam o domingo, aqueles que esperam pacientemente e as pessoas, amigos e encontros casuais do meu bairro.
Muitas vezes, não vemos a pessoa diante de nós e damos por garantido que o serviço oferecido seja devido, perdendo assim de vista a humanidade do trabalhador ou da pessoa em questão. Meu convite é valorizar a pessoa diante de você, vê-la como ser humano, trocar um sorriso, uma gentileza e talvez até uma conversa. Não custa nada!
Você já teve um simples encontro ou um sorriso que mudou o rumo do seu dia?
Em uma metrópole claramente estratificada, como São Paulo, espaços como o Beco do Batman merecem ser celebrados. O lugar celebra o grafite, que comumente foi associado à cultura periférica e decorrente disso aliada a uma visão ignorante e preconceituosa se entendia essa expressão artística como marginal, enfrentando inúmeras lutas para ser reconhecido como arte legítima. Hoje, o Beco do Batman é um dos grandes cartões postais da capital paulista e atrai um diversificado público, destacando a efervescência cultural que o local oferece.
Localizado no coração da Vila Madalena, as vielas e becos grafitados contam histórias, que podem ser tanto questões políticas atuais quanto homenagens a super-heróis, onde o banal e o relevante se encontram e dividem o mesmo muro. Além de ser um ambiente para arte, é onde também você pode encontrar sua "tribo" e aproveitar o espaço para fazer um "happy hour" em um dos bares do beco, ou apoiar o comércio local, que vende desde bijuterias até roupas.
O espaço vai além de ser apenas um ponto turístico; ele é um reflexo da diversidade e da criatividade da cidade, estampadas tanto nas paredes quanto nas pessoas que o frequentam.
O farol Santander, em colaboração com o Ministério da Cultura, apresenta a exposição “Yoshitaka Amano – para além da imaginação”. Nascido no Japão em 1952, Amano é um artista múltiplo, atuando como designer, figurinista, ilustrador, ganhou evidência mundial por suas ilustrações de Vampire Hunter D, além de logos para serie de videogames, principalmente a série de jogos do Final Fantasy, além da inovadora e emblemática capa de revista de moda Vogue.
Seu trabalho é particular, colorido e preciso e tem forte influência dos movimentos art-nouveau, surrealismo e pop art, o que traz ao grande público um particular encantamento visual. Ganhador de inúmeros prêmios internacionais esta é sua primeira exposição na América do Sul.