Na megalópole que conhecemos como São Paulo capital, não temos somente trânsito parado, buzinas a todo momento e ternos desfilando nas calçadas e faixa de pedestres.
Na Avenida Paulista, lugar onde se mais frequentam meios de transporte e abrigam maior parte dos prédios comerciais da cidade que fazem um peso na taxa da economia do país, também podemos ver arte, cor e diversidade. Se a arte é definida como uma maneira de ser ou de agir, aqui encontramos desde adultos voltando à infância, a crianças sem medo e preocupação com a finitude da vida.
A intenção em fotografar a paulista foi registrar, em poucos retratos que, quando ampliados ou ao menos ganhando mais de um minuto de atenção, consegue descrever o que a própria capital é e nos proporciona: uma pluralidade de povo, cultura e dons. E porque não, admirar um lado "romantizado" da vida? Arte é sentimento. Não um só. Mas pode ser resumida em amor. Então, afinal, podemos colocar que "existe amor em SP".

Foto: Beatriz Alencar




Foto: Beatriz Alencar







São Paulo, a cidade conhecida por sua mistura cultural, expõe sua diversidade de maneiras variadas: da arquitetura até pessoas, culinária, vestimenta, música, dança. Na zona sul da cidade, o Centro Cultural da Vergueiro se destaca pelo contraste de danças e dançarinos que dividem harmoniosamente o centro, principalmente durante os finais de semana.
Em um mesmo corredor ensaiam dança de salão, covers de K-pop, hip-hop e outros estilos. Movimentos rítmicos que acompanham as mais variadas batidas, sejam elas nacionais ou internacionais, rápidas ou lentas, delicadas ou agressivas. A música nós move e a dança comove.











A Avenida Paulista, coração pulsante de São Paulo, muitas vezes é retratada como um amontoado de concreto e pressa. Mas, em meio ao ritmo frenético da metrópole, existe uma vibrante cena artística que desafia essa narrativa, especialmente aos domingos.
Os rostos dos artistas, marcados pelas histórias das ruas, transbordam emoção enquanto eles entregam suas almas à performance. Suas vozes e seus movimentos contam histórias de luta, esperança e superação, inspirando quem os observa a seguir seus sonhos e acreditar no poder transformador da arte.





- Foto tirada: João Pedro Stracieri




- Foto: João Pedro Stracieri


Quando se é uma criança dizem que tudo é possível, uma frase que dita várias vezes para alguém tão novo tornar-se uma verdade mais que absoluta, pequenos seres humanos que fazem tudo sem medo e com grandes expectativas do que vem a seguir. Mas no processo de crescimento o “tudo é possível” se torna “será mesmo que consigo?” e a vontade de saber o que acontece no futuro é transformada no temor de viver o presente.
Nessa sequência de fotos será possível ver como as crianças, os pré-adolescentes e os adultos lidam com os momentos de diversão da sua vida. As fotografias se passam no Museu do Ipiranga, o lugar onde muitas famílias se reúnem para passar o domingo e ensinar seus filhos a andar de bicicleta. Durante a sequência das imagens vai ser observado pessoas, idades e desafios diferentes, e como cada idade consegue se divertir e aprender no mesmo lugar.









Num mundo em que a rapidez é a ordem do dia, a necessidade de ter tudo imediatamente leva a um uso desmedido dos aplicativos para pedir e receber em casa, em poucos minutos, o que se deseja. Certamente conveniente e rápido, mas ao custo caro da quase total perda das interações humanas.
Convido você a passar um dia com os trabalhadores que animam o domingo, aqueles que esperam pacientemente e as pessoas, amigos e encontros casuais do meu bairro.
Muitas vezes, não vemos a pessoa diante de nós e damos por garantido que o serviço oferecido seja devido, perdendo assim de vista a humanidade do trabalhador ou da pessoa em questão. Meu convite é valorizar a pessoa diante de você, vê-la como ser humano, trocar um sorriso, uma gentileza e talvez até uma conversa. Não custa nada!
Você já teve um simples encontro ou um sorriso que mudou o rumo do seu dia?

Encontrei-me com ele para pedir uma informação simples, conversamos por cerca de vinte minutos! - Foto: Roberta Rummolo



































































