A metrópole de São Paulo é conhecida por sua força econômica e diversidade cultural, com um rico patrimônio de arte sacra e arquitetura escondida em seu tecido urbano. Desde majestosas catedrais católicas até tranquilos templos budistas e vibrantes mesquitas, estes espaços sagrados transcendem a sua mera função de culto e tornam-se símbolos da fé, da história e da identidade cultural de uma cidade.
Ao longo dos séculos, a cidade paulista passou por sucessivas ondas de imigrantes, cada um trazendo suas próprias crenças e tradições. Esta mistura cultural reflete-se na diversidade de expressões artísticas e arquitetônicas nos locais de culto da cidade. Cada templo traz a marca de sua época e origem e, sob o olhar atento do fotógrafo, revela um mosaico de estilos, técnicas e materiais que contam a história da fé e da história social de São Paulo.
A fotografia tem capacidade de capturar detalhes, nuances e emoções, e com isso trago algumas fotos da influência da arte e arquitetura sacra dessa cidade tão diversificada.
Igreja católica: Paróquia São Paulo da Cruz
Paredes com tons pastéis adornadas com molduras de madeira e detalhes em rosa e amarelo claro , criando uma atmosfera de elegância e serenidade, nos fazendo emergir para a época do neoclassicismo-XVIII. Vitrais coloridos filtram a luz natural, lançando tons vibrantes sobre o interior da igreja, criando um ambiente acolhedor e convidativo
Foto: Daniela Martinho
Um homem, vestido com roupas simples, sentado em devoção, suas mãos postas em súplica.Seus olhos fechados transmitem serenidade e fé.
Arcos de mármore com detalhes de ouro imponentes sustentam o teto abobadado, adornado com afrescos vibrantes que narram histórias sagradas.
Foto: Daniela Martinho
O teto da igreja se transforma em um céu infinito, pintado em tons de azul celeste e branco, adornado com nuvens brancas e douradas que parecem flutuar ao vento.
Foto: Daniela Martinho
Foco nos arcos de mármore com detalhes de ouro, que era uma característica muito comum na arquitetura neoclássica inspirada nas igrejas da Itália.
Foto: Daniela Martinho
Templo Budista: Zu lai
A imagem mostra o templo de frente, com seu telhado alto e inclinado. O telhado é feito de telhas de cerâmica e tem uma cor avermelhada. O templo é cercado por árvores, o que lhe dá um aspecto tranquilo e sereno.
Foto: Daniela Martinho
Fachada da sala de meditação do templo Zu Lai com detalhes e símbolos esculpidos em pedra sussurrando histórias.
Foto: Daniela Martinho
Sala de meditação do Templo Zulai, o silêncio é quase absoluto, quebrado apenas pelo leve som da respiração dos meditantes. O espaço é amplo e arejado, banhado pela luz suave que entra pelas grandes janelas.
Foto: Daniela Martinho
Uma mulher caminha com passos lentos e graciosos, apreciando a beleza do jardim e a paz do local. Seus olhos observam as estátuas que representam os 18 Arhats com curiosidade e admiração, absorvendo a energia e os ensinamentos que elas transmitem.
Foto: Daniela Martinho
Mesquita: Brasil
O interior de uma mesquita, com um lustre pendurado no teto. Um ambiente amplo e pouco iluminado com a luz natural do dia, com paredes brancas com detalhes de mármore e piso de carpete vermelho . O teto é alto e abobadado, com umas pinturas referentes ao islamismo . Ao fundo da imagem, podemos ver um mihrab, que é um nicho na parede que indica a direção de Meca. O mihrab é decorado com mosaicos e caligrafia árabe.
Foto: Daniela Martinho
Imame, o sacerdote árabe na Mesquita , realizando suas orações muçulmanas. Um jaleco marrom tradicional, chamado de thobe, com mangas compridas e gola redonda. Ele também pode usar um turbante ou um chapéu branco. O Imame está de pé em frente ao mihrab, uma alcova na parede da mesquita que indica a direção de Meca. Seus pés estão descalços e ele está de frente para o mihrab.
Foto: Daniela Martinho
O teto da Mesquita bem detalhado, com uma moldura com caligrafia religiosas árabes e algumas luzes para iluminar. Elas servem como elementos decorativos, mas também transmitem mensagens importantes sobre a fé islâmica.
Foto: Daniela Martinho
Os minaretes são cilíndricos, com varandas em cada andar e terminando em cúpulas cônicas. Eles são pintados de branco e possuem detalhes dourado.
Foto: Daniela Martinho
Localizado perto da Avenida Paulista, o Baixo Augusta é uma região super movimentada e que parece ter vida. De dia a rua é de uma forma e de noite outra. Pela manhã e à tarde, padarias, cafés, lojas de discos e brechós estão abertos ao público que enche as calçadas do local, mas a Augusta é mais conhecida pela vida noturna onde as luzes neon iluminam os bares, baladas e casas noturnas, e é quando a rua se torna mais movimentada.
A rua é marcada pela diversidade, onde se encontram várias tribos e muitos se sentem acolhidos pelo local. Ao caminhar pela augusta, nos muros e bares, são encontradas vários tipos de arte como grafites, pixações e lambe-lambe que retratam a pluralidade da região.
Nesta rua o comércio não está apenas presente nos estabelecimentos, mas também nas calçadas, com vendedores ambulantes e vendas de livros.
Com um altar para homenagear os mortos, incluindo o fundador, o Habañero Bar das Américas, vai muito além das comidas e bebidas personalizadas, ao fortalecer uma tradição local muito importante, se propõe a realizar uma viagem cultural ao México.
Através de músicas tradicionais, fugindo das mais populares como "despacito" e "rebeldes", também complementa a decoração com sombreros, caveiras, quadros e camisas da copa mexicana.












Viver em uma metrópole como São Paulo não é nada fácil. Trânsito, stress e caos são componentes diários de uma vida na capital paulista. Prédios, poucas árvores e muito concreto. Mas o que fazer diante disso?
Uma resposta muito comum está na procura pelo Parque do Ibirapuera. Composto por área verde, o Auditório, a Bienal, o Museu Afro-brasileiro, o Pavilhão Japonês, o Planetário e a Oca, está repleto de atividades culturais e artísticas.
Trata-se de um lugar perfeito para descansar, passear e relaxar. Além disso tudo, é possível praticar esportes, como corrida, caminhada, futebol, "beach-tênis" e ciclismo.
Em 2022, segundo o dossiê do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+ no Brasil, o Brasil registrou, em média, duas mortes de pessoas LGBTQIA+ a cada três dias, ou um óbito a cada 32 horas. Mesmo em meio a tanta violência e repressão, a comunidade encontra diferentes formas de acolhimento: sendo em lugares ou pessoas. Esse é o caso do bar Encontro com os Amigos, localizado no coração da República, em São Paulo. Para Cleiton Rocha Oliveira, um dos responsáveis pelo estabelecimento, o local foi criado com a intenção de acolher o público LGBTQIA+. Segundo ele, o bar é um local de "Encontro com Amigos" e uma oportunidade para todas pessoas serem elas mesmas.










































































