Símbolo brasileiro, a Aldeia, hoje, faz parte do roteiro de visitas na cidade de Carapicuíba
por
Maria Clara Magalhães
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02/07/2024 - 12h

Ponto turístico do município de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, a Aldeia foi construída pelo Padre José de Anchieta, ao lado de mais doze aldeias, na intenção de catequizar e proteger os índios da escravidão. Construída em 1580, é a única unidade ainda preservada, já que é de difícil acesso.

Hoje, a Aldeia de Carapicuíba é parte do patrimônio nacional e roteiro de visitas da cidade. Os moradores da região ainda costumam frequentar os comércios, as feiras e o tempo livre que o ambiente oferece. O local é símbolo de uma memória que resgata na história do Brasil a dizimação indígena, marcada pela conquista dos brancos.
 

Fechadura
Fechadura da porta das casas construídas na Aldeia de Carapicuíba. Foto: Maria Clara Magalhães
Homem em frente a placa "nossa história"
Damião de Jesus Machado, morador de Carapicuíba há 38 anos, em frente a uma casa da Aldeia, com uma placa que diz: "nossa história". Foto: Maria Clara Magalhães
casas
Arquitetura das construções na Aldeia de Carapicuíba, vista de um vão dos bancos presentes na praça do local. Foto: Maria Clara Magalhães
homem andando
Morador de Carapicuíba visitando os entornos da Aldeia. Foto: Maria Clara Magalhães
carro
Cadillac enferrujado estacionado na Aldeia de Carapicuíba. Foto: Maria Clara Magalhães

 

Documentário fotográfico reúne imagens do distrito policial que foi centro de tortura e terror durante a Ditadura Militar, hoje, espaço de luta, conhecimento e preservação da memória.
por
Geovana Bosak
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29/06/2024 - 12h

Durante os anos sombrios da Ditadura Militar que ocorreu no Brasil após o Golpe de 1964, funcionou em São Paulo, na Rua Tutóia n° 921, a Operação Bandeirantes (Oban), criada pelo Exército para interrogar e combater os ditos "inimigos internos" que supostamente ameaçavam a segurança nacional. Sob o comando dessa operação, o Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna, o DOI-Codi, foi estabelecido como um dos principais órgãos de repressão política, sendo um espaço de tortura, assassinato e desaparecimento de perseguidos políticos.

O DOI-Codi de São Paulo se destacou como um dos centros mais ativos de tortura e assassinato no Brasil durante os anos de repressão. Comandado pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, passaram pelo local mais de dois mil presos, entre eles o jornalista Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura torturado e assassinado nas dependências do DOI-Codi SP em 1975. 
Após sua desativação no início da década de 1980, o local continua a abrigar uma delegacia. Em 2014, o complexo foi tombado pelo CONDEPHAAT e, em 2017, pelo CONPRESP, para a criação de um centro de memória aberto à visitação pública. Atualmente, são realizadas diversas atividades no local, organizadas pelo Núcleo Memória, como o Ato Unificado Ditadura Nunca Mais e as visitas mediadas para todos os interessados em temas ligados aos direitos humanos. 

Essas atividades são importantes para conhecer o passado, entender o presente e valorizar cada vez mais a democracia e o respeito aos direitos humanos. 

Veja o documentário fotográfico sobre o antigo DOI-Codi SP, realizada durante a visita mediada organizada pelo Núcleo Memória, com a presença e o depoimento de Maurice Puliti e Amelinha Tales, ex-presos políticos torturados no local. 

 

 

 

O mercado de flores da Av. Dr. Arnaldo na região central da cidade de SP.
por
Julia Barbosa
Maria Clara Magalhães
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25/06/2024 - 12h

Ensaio fotográfico na Av. Dr Arnaldo registra “Flores: das bancas ao cemitério”. Flores trazem vida e no cemitério servem de homenagem, como um gesto de quem fica, para quem está ou para quem foi. Confira!

 

Thrash Metal: o estilo rebelde e o desejo de desafiar as normas estabelecidas
por
Beatriz Alencar
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25/06/2024 - 12h

A cultura underground é aquela que se opõe a cultura pop e as demais disseminadas pela grande mídia. Esse estilo influenciou e foi influenciado pelos movimentos góticos, new wave, rap e heavy metal. Incluindo todos esses, temos o Thrash Metal, caracterizado pelas notas brutas e rápidas.

Neste foto documentário, você poderá acompanhar ensaios de bandas de Thrash metal e Metal Punk.

Desde a primeira menção do ato em lei, até os dias atuais, poucas mudanças aconteceram. A luta pela legalização do aborto permeia pelas ruas.
por
Gabriela Jacometto
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25/06/2024 - 12h
Um documentário fotográfico sobre os 56 anos da casa do mais famoso lanche de pernil de São Paulo
por
Natália Perez
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24/06/2024 - 12h

Aberto 24 horas 7 dias por semana há 56 anos, o Bar e Restaurante Estadão no centro de São Paulo é ponto turístico gastronômico obrigatório da cidade. Neste documentário fotográfico, os funcionários há mais de 30 anos Cícero Tiezzi e Antônio Alves (Toninho) juntos ao último dos sócios fundadores ainda vivo, Oswaldo Zonta, contam sobre a clientela, o início do Estadão e o segredo do carro chefe da casa: o lanche de pernil.

 

                                          

 

Estamos em obras, desculpe pelo transtorno! - O bairro registra o maior número de vendas de apartamento no primeiro semestre de 2023
por
Beatriz Barboza
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23/06/2024 - 12h
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As construtoras dos grandes empreendimentos de Perdizes prometem "projetos feitos para durar". Essa frase estampa o tapume de uma obra localizada na esquina da rua Ministro de Godói com a rua Bartira. Foto: Beatriz Barboza 

Em agosto de 2023, a startup imobiliária Loft divulgou o “Ranking da Demanda”, estudo que elenca os bairros com maior crescimento nas vendas de apartamentos, a partir de dados do imposto municipal sobre transmissão de bens imóveis. Perdizes lidera o ranking com 566 vendas, o que representa um aumento de 26% no volume de transações. 

Conforme o censo de 2022, São Paulo apresentou um aumento de quase 27% no número de habitantes em moradias verticais, são cerca de 703 mil pessoas a mais em 12 anos. Perdizes está entre os cinco bairros mais verticalizados da cidade. Em um trecho de um quilômetro da rua João Ramalho, entre as ruas Monte Alegre e Aimberê, por exemplo, há cinco novos empreendimentos anunciados. 

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), classifica a região como zona de valor A”. Segundo a construtora Cyrela, as futuras torres da João Ramalho terão apartamentos de até 36 metros quadrados, de 3 a 4 quartos, com valores acima de 2 milhões de reais. Destinados aos estudantes, estúdios de 65 metros quadrados são vendidos por valores a partir de 430 mil reais.

 

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"É logo cedo quando o medo vem pra me lembrar//Que é dia de trabalho!" Trecho da música O Drama da Humana Manada da banda El Efecto. Foto: Beatriz Barboza 
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Trabalhadores na obra de um empreendimento que garante "lazer no rooftop". Segundo a construtora Mota Machado, "rooftop" é a tendência mais recente da arquitetura, um terraço moderno e sofisticado que proporciona um espaço para os moradores relaxarem, curtirem um ar fresco e admirarem uma excelente vista. Foto: Beatriz Barboza
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"Em alguns momentos, eu me sinto pressionada a sair do bairro justamente pelo barulho", revelou Anna Feldmann, professora de Jornalismo na PUC-SP e moradora de Perdizes. Foto: Beatriz Barboza 
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Perdizes lidera o “Ranking da Demanda”, estudo que elenca os bairros com maior crescimento nas vendas de apartamentos. Foto: Beatriz Barboza
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"Se estão construindo prédios, é porque tem muita gente para comprar. Em meio a tanta crise, eu me pergunto se esses prédios serão aproveitados por quem precisa. Por quem mora muito longe e precisa de uma quitinete para ficar mais próximo da universidade. Até porque esses apartamentos são minúsculos!", Pedro Bairon, estudante da PUC-SP e morador de Perdizes. Foto: Beatriz Barboza
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Um anúncio no site "Negociação Personalizada de Imóveis" indica: "Condomínio Caiubí, 601, Perdizes. Apartamento 212m², 4 quartos, com preço a partir de: R$ 2.600.000,00". Foto: Beatriz Barboza 
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Perdizes está entre os cinco bairros mais verticalizados da cidade. Conforme o censo de 2022, São Paulo apresentou um aumento de quase 27% no número de habitantes em moradias verticais, são cerca de 703 mil pessoas a mais em 12 anos. Foto: Beatriz Barboza 

 

Um lugar que acolhe a diversidade e dá espaço à arte transgressora
por
Maria Luisa Lisboa Alves
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23/06/2024 - 12h

"Aqui a gente pode ser quem a gente realmente é, sem ter medo nenhum", é assim que a Yasmyn, bartender do Cabaret da Cecília, ou como a chamam "transtender", define o local. Um ambiente acolhedor para a população LGBTQIA+ e um lugar de resistência e cultura. 

O Cabaret da Cecília, localizado na Rua Fortunato, no bairro de Santa Cecília, foi criado em fevereiro de 2018, com a ideia de artistas experimentais terem seu próprio palco, uma vez que estes não se encaixavam em um modo tradicional de fazer arte. Para Pariz, cantora, é muito importante a existência desta casa, já que "muitas vezes, por sermos underground, não temos onde ser representados", e ali eles encontram apoio para serem quem são e se expressarem. 

 

 

Da São Paulo Fashion Week aos Jogos Olímpicos de Paris, confira os temas da 46ª Semana do Jornalismo da PUC-SP
por
Beatriz Barboza
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23/06/2024 - 12h
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A mesa "Cobertura das Eleições Municipais" contou com a presença dos jornalistas Caroline Oliveira, Heródoto Barbeiro, Lorena Alves e Marlivan Moraes. Foto: Beatriz Barboza

A Semana do Jornalismo é um evento tradicional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Anualmente, o Centro Acadêmico Benevides Paixão e alunos do curso de jornalismo organizam mesas de conversa para discutir temas relevantes sobre a profissão, na companhia de personalidades que compartilham suas experiências e repertório. Em 2024, a 46ª edição aconteceu em maio, dos dias 13 a 17. 

Com o tema "Multiverso do jornalismo", as mesas e oficinas abordaram diferentes temas, de Jornalismo Investigativo à Gerenciamento de Crise e Cobertura. Nomes como Chris Flores, Guilherme Guedes e Heródoto Barbeiro marcaram presença na Semana do Jornalismo. A atual presidente do centro acadêmico, Melissa Joanini, afirmou que a pluralidade de temas foi o diferencial da edição deste ano. A estudante contou que, durante a organização do evento, os alunos do curso são consultados acerca de suas sugestões e preferências para as temáticas do ano. 

 

 

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Os alunos do curso fizeram a cobertura dos cinco dias de evento para o jornal Contraponto. A matéria foi publicada na edição de junho e já está disponível na versão impressa. Foto: Beatriz Barboza
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Fernando Gavini é fundador do portal de notícias especializado "Olímpiadas Todo Dia". Na mesa "Cobertura dos Jogos Olímpicos", Gavini compartilhou como foi o processo de criação do jornal e suas expectativas para as olímpiadas deste ano, Paris 2024. Foto: Beatriz Barboza 
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A mesa "Brasil pelos Olhos dos Correspondentes" recebeu Jill Langlois, Samantha Pearson e Jan Rocha, jornalistas internacionais que atuam como correspondestes no Brasil. As convidadas contaram como é a organização da redação, como foi enfrentar as divergências culturais e deram dicas para estudantes interessados pelo jornalismo internacional. Foto: Beatriz Barboza 
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Jornalista João Barreto, à esquerda, e o fotógrafo Ricardo Corrêa, à direita. Os convidados relembraram suas experiências na cobertura dos Jogos Olímpicos anteriores. Foto: Beatriz Barboza  
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Anna Cândida, aluna do primeiro semestre de jornalismo, perguntou à convidada Caroline Oliveira como foi administrar dois cursos ao mesmo tempo. Assim como Caroline, Anna é estudante de jornalismo e ciências sociais. Foto: Beatriz Barboza 
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A mesa "Jornalismo e Cultura POP" foi o grande sucesso da Semana de Jornalismo de 2024. Chris Flores, Sofia Duarte, Valentina Pulgarin e Guilherme Guedes estiveram na mesa de maior quórum deste ano. Foto: Beatriz Barboza 
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Lorena Alves é jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. A convidada da mesa "Cobertura das Eleições Municipais" contou como foi trabalhar na comunicação do mandato do deputado federal e ex-ministro do Esporte Orlando Silva. Foto: Beatriz Barboza

 

O maior evento junino vegano do Brasil acontece em todos os domingos de junho na Barra Funda
por
Beatriz Barboza
Giuliana Barrios Zanin
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23/06/2024 - 12h

Promovida pela empresa Vegnice, a Festa Junina Vegana ocorre tradicionalmente há 10 anos na cidade de São Paulo. Com o tema "Comida típica, forró, quadrilha e brincadeiras", a edição de 2024 traz, além da culinária junina, opções de comida japonesa, congolesa, árabe, indiana e mexicana. A feira conta com pequenos produtores que vendem produtos naturais, artesanais e sustentáveis, como roupas, cosméticos, maquiagem e acessórios. O evento acontece na área verde da Faculdade Oswaldo Cruz, na Barra Funda, vai até o segundo domingo do mês de julho (14) e a entrada é gratuita.