São Paulo é conhecida por ser uma cidade multicultural, com ampla diversidade gastronômica, graças à sua imensa população de imigrantes, que trazem entre tantos costumes, a culinária de seus países. O Brasil é o segundo maior centro de japoneses do mundo depois do Japão e, a maior parte que aqui vive, está no Estado de São Paulo. Assim, sua gastronomia tem forte presença na capital paulista, tendo seu núcleo localizado na Liberdade, conhecido como o bairro oriental de São Paulo, devido à grande influência não só da cultura japonesa, mas também da chinesa e coreana.
Das prateleiras de seus inúmeros supermercados até as feiras de rua, passando por restaurantes tradicionais e padarias recém inauguradas que transbordam de clientes, a gastronomia do bairro se manifesta de diversas formas. Docinhos de feijão, nikuman (típico bolinho salgado japonês), sushi, sakê (bebida alcóolica tradicional japonesa) e chá verde, são algumas das comidas típicas encontradas na região. Outro elemento importante observado no bairro é a decoração dos restaurantes, supermercados e padarias, alguns mais tradicionais, outros mais modernos, mas todos contendo uma estética própria da cultura oriental: bem organizados, limpos e com objetos bastante simétricos.
Com mais de 12 milhões de habitantes, São Paulo é a cidade mais populosa da América Latina. Conhecida pelos seus arranhas-céus e pela diversidade gastronômica, São Paulo também é um lugar de muita arte, seja em lugares tradicionais, como museus, ou em lugares inusitados, como a rua. E é claro que com tantas pessoas e suas diferenças, a maneira como cada um se relaciona com a cultura é diversa.
Há quem prefira ir sozinho, para conseguir prestar mais atenção; há quem prefira ir acompanhado, para poder compartilhar percepções. Há quem prefira tirar fotos somente da arte e há aqueles que preferem tirar fotos de si com a arte.














No começo de 2023, o rapper Lil Yatchy lançou seu quarto álbum de estúdio, chamado Let’s Start Here, em que o americano se utiliza do rock psicodélico e dramático, visto logo na primeira música

Porém, ele é o primeiro a mudar bruscamente?
Para isso, deve-se conhecer o ritmo musical que mais cresce no mundo. O trap é um subgênero do hip-hop/rap, surgido e criado nos Estados Unidos por DJ’s em baladas. É caracterizado pelo destaque nas batidas e nos samples, utilizando-se de músicas de todos os gêneros e épocas para a batida, além de uma lírica forte e letras não tão significativas, como no caso do rap.
Os pioneiros no gênero são Chief Keef e Waka Flocka Flame, Gucci Mane, Rick Ross, Nicki Minaj, Future e Fetty Wap, além de Diplo, quem popularizou esse gênero na mescla com a música eletrônica. Atualmente, Future, Playboi Carti, Travis Scott, Young Thug ocupam ainda mais o topo dos charts e rankings de ouvintes nas plataformas digitais.

Ao voltar para Lil Yatchy, mais conhecido também como Lil Boat, o americano veio de uma leva de artistas que eram denominados "SoundCloud rappers". Soundcloud é um aplicativo de streaming mais independente, onde qualquer pessoa pode lançar suas obras para nichos específicos poderem ouvir. Yatchy se utilizou do trap padrão por um bom tempo, sendo criticado pela mesmice de suas obras anteriores. Para seu novo álbum, o rapper disse em uma audição coletiva: “Este álbum é tão especial e querido para mim... acho que criei só porque queria muito ser levado a sério como artista, sabe?".
Então, em janeiro deste ano, “Let’s Start Here” foi lançado, com a crítica destacando a reviravolta de um trapper que se prendia a letras sobre o “rockstar lifestyle” com mulheres, drogas e muito dinheiro. A renomada revista Rolling Stone avalia como: “Uma ambiciosa volta do rapper e músico incorporando rock experimental e jazz com execução quase perfeita, chegando a algo que parece genuinamente novo.” Lil Yatchy contou com a participação de gigantes da indústria musical, principalmente das áreas do blues, jazz, psicodélico, rock; como Tame Impala, Daniel Ceasar, MGMT, Teezo Touchdown, Diana Gordon etc.

Outra obra em que é possível observar uma mudança é “Whole Lotta Red”, lançado em dezembro de 2020 pelo rapper Playboi Carti, onde faz o uso da estética punk e do rage, como desabafos de sua vida e pensamentos, perceptível logo em sua capa, onde faz referência à capa da revista punk dos anos 70/80 Slash.

A crítica qualifica “Whole Lotta Red” como diferente de tudo que viu no trap, como diz a Pitchfork, portal especializado em avaliações e textos sobre música: “O terceiro disco do rapper de Atlanta é extremamente inovador e surpreendentemente consistente. É difícil, melódico, experimental e diferente de tudo que acontece no rap mainstream”.
Carti, no entanto, também tinha sua sonoridade voltada ao trap “padrão”, como visto em seus outros trabalhos: "playboicarti" e "Die Lit". Porém, a partir dali, não só musicalmente, mas toda sua estética moldou-se ao redor do rock e punk, como em seus shows e até mesmo na maneira de se vestir.

Para o influenciador “A Clave do Fá”, que traz conteúdos e reviews sobre todos os tipos de música em seu TikTok, o trap vem mudando, pois “há um esgotamento no gênero, que desde os meados da década passada, quando o Future, Migos e Travis Scott definiram a sonoridade trap ao mainstream, com algo que agrada às massas, principalmente à juventude.” O crítico ainda cita que podem ser um sucesso comercial, mas ficam aquém no quesito qualidade e inovação.

E continua: “Mas esses (Let’s Start Here e Whole Lotta Red), em persona e atitude, variam do padrão. O gênero e os artistas no movimento do trap tentam e vão além para inovar, como os lançamentos de artistas mais novos como Denzel Curry e JID, ou até os mais velhos com Black Thought e Danger Mouse, que lançaram os três melhores álbuns de rap/trap do ano passado".
O trap, como foi popularizado, ainda é o produto mais consumido – afinal, os maiores ainda se utilizam da fórmula que os fez crescer. Contudo, novos trabalhos abrem uma margem extremamente interessante para que novos ou velhos artistas possam se reinventar e sair fora da caixa. O gênero permite. É assim que surgiu.
Na quinta-feira, dia 6 de abril, véspera da Sexta-Feira Santa, diversas igrejas em São Paulo realizaram a Missa de Lava-Pés, uma recriação dos últimos momentos de Cristo na Santa Ceia. Na Paróquia Santa Isabel, que tem uma das maiores torres da cidade, não foi diferente: com os santos cobertos e uma atmosfera triste, os fiéis rezaram pelo seu salvador, tomando sua dor para si. A missa foi acompanhada de músicas e rituais que marcaram essa data tão importante para Igreja Católica, na maior cidade de um país majoritariamente católico.








O museu MIS Experience, localizado no bairro Água Branca da cidade de São Paulo, apresenta a maior exposição imersiva já realizada no país sobre a história de Michelangelo e a Capela Sistina. Aberta ao público desde 25 de janeiro e indo até 31 de maio, "Michelangelo: O Mestre da Capela Sistina" conta com alta tecnologia e uma experiência de imersão na reprodução das obras e afrescos do artista, com animações e sonorizações que fazem os visitantes se sentirem na Itália. A exposição é uma forma de apresentar a vida e o trabalho do artista como uma forma de aprendizado e de experiência cultural.




















