A ansiedade está no ar à medida que a contagem regressiva começa para o tão aguardado evento TUDUM 2023 da Netflix, que será realizado pela segunda vez em formato presencial no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Com uma programação repleta de surpresas e anúncios exclusivos, os fãs da plataforma de streaming estão entusiasmados com o que está por vir. A cerimônia contará com experiências imersivas das principais produções recentes da Netflix como Bridgerton, One Piece, The Witcher e muito mais.
O evento está agendado para os dias 16,17 e 18 de Junho. O TUDUM contará com exposições de produções da plataforma e no dia 17 a cerimônia sob comando de Maisa Silva (De Volta aos 15) Chase Stokes (Outer Banks) e Maitreyi Ramakrishnan (Eu Nunca…). Como convidados, confirmaram presença, atores consagrados como Arnold Schwarzenegger (de FUBAR), Henry Cavill (de The Witcher), Chris Hemsworth (de Resgate 2) e Gal Gadot (de Agente Stone).
A primeira edição do evento aconteceu em 2020, no mesmo local e contou com a presença de atores como Noah Centineo e Lana Condor, para divulgação da sequência de sucesso “Para todos os garotos que já amei: P.S: Ainda amo você”. Em 2021 e 2022 o encontro aconteceu em formato online por conta da pandemia e este ano volta a ser presencial.

O TUDUM 2023 promete ser um diferencial na história da Netflix Brasil, pois além da presença de artistas renomados, o público promete comparecer em peso, os ingressos disponibilizados de forma gratuita pela plataforma, esgotaram no tempo recorde de 1 hora e 30 minutos. O Parque Ibirapuera, conhecido por ser um dos principais pontos turísticos da cidade, será o cenário perfeito para receber os entusiastas de filmes e séries que estão ansiosos para mergulhar no universo da plataforma.
Os rumores sobre as revelações no TUDUM têm deixado os fãs ansiosos, pois espera-se que a Netflix aproveite a cerimônia para apresentar trailers e prévias de novas temporadas e trabalhos inéditos do streaming. Além disso, a oportunidade de ver de perto celebridades convidadas e estrelas do universo Netflix é um dos principais motivos pelos quais os ingressos esgotaram rapidamente.
A seguir uma lista de atrações presentes no dia 17/06:
- Arnold Schwarzenegger - FUBAR
- Chase Stokes - Outer Banks
- Jess Hong, Benedict Wong, Jovan Adepo, Alex Sharp e John Bradley - 3 Body Problem
- Henry Cavill, Anya Chalotra, Freya Allan e Joey Batey - The Witcher
- Zack Snyder, Deborah Snyder e Sofia Boutella - Rebel Moon
- Gal Gadot, Jamie Dornan e Alia Bhatt - Agente Stone
- Gordon Cormier, Kiawentiio, Ian Ousley e Dallas Liu - Avatar: The Last Airbender
- Christian Malheiros, Jottapê e Bruna Mascarenhas - Sintonia
- Chris Hemsworth e Sam Hargrave - Resgate 2
- Iñaki Godoy, Mackenyu, Emily Rudd, Jacob Romero Gibson e Taz Skylar - One Piece
- André Lamoglia e Valentina Zenere - Elite
- Nicola Coughlan - Bridgerton
- India Amarteifio e Corey Mylchreest - Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton
- Maitreyi Ramakrishnan, Jaren Lewison e Darren Barnet - Eu Nunca…
- Mihir Ahuja, Dot, Khushi Kapoor, Suhana Khan, Yuvraj Menda, Agastya Nanda e Vedang Raina - The Archies
- Aria Mia Loberti e Louis Hofmann- Toda Luz Que Não Podemos Ver
O evento no dia 17/06 será transmitido ao vivo pelo Youtube da Netflix Brasil a partir das 17h30.
O balé clássico surgiu no século 16, nas cortes italianas, como uma manifestação rítmica e natural, servindo também para a comunicação. Era o período renascentista e a dança nascia com a finalidade de entreter a nobreza, tornando-se um símbolo de classe, status e influência que permanece até os dias atuais.
Por se tratar de uma dança criada para agradar quem possuía dinheiro, os padrões estéticos dominantes ditavam quem poderia se tornar um bailarino profissional. Ser branco, alto e extremamente magro era indispensável para se juntar ao elenco do balé, e quanto mais os dançarinos se encaixavam nos padrões, mais relevantes eram seus papéis em uma apresentação.
Essas cobranças, no entanto, não se limitaram ao século 16. Ainda hoje, o mundo da dança continua marcado pelo desgaste dos bailarinos que buscam se encaixar nesses padrões. A bailarina da companhia “Ballet Paula Gasparini”, Giovanna Moraes, 19 anos, relembra as dificuldades e preconceitos sofridos durante as audições. "Quando comecei a dançar em escolas grandes e competir em nível internacional, passei por situações em que ouvi que seria perfeita para certos papéis se eu não fosse tão ‘latina’. No início não entendia direito, até perceber que grandes papéis não eram selecionados pela técnica ou pelo talento, mas muitas vezes pela sua aparência. Quanto mais magra, branca e alta, maiores as chances e os privilégios.”
Transtornos como bulimia, ansiedade e depressão são comuns no mundo do balé, devido à cobrança enfrentada desde muito cedo. Alguns professores incentivam os alunos a perder peso, em busca de alcançar um padrão “ideal”, e a competitividade também é um elemento desestabilizador. Diante disso, o clima em sala de aula, que deveria ser leve, acaba se tornando o primeiro passo para um transtorno se desenvolver.
A psicóloga Maria Cristina Lopes, autora do livro “Psicologia da Dança” (cite a editora) destaca o impacto causado por professores em sala de aula. “A maneira como o professor age e fala sobre o corpo na dança é fundamental para que o aluno se sinta pertencente a esse mundo. Eles precisam estar satisfeitos com o seu corpo e aprender a cuidá-lo e preservá-lo. No entanto, quando há uma distorção de imagem, muito presente nos bailarinos, isso o afeta em vários sentidos. É possível que ele desista dos seus sonhos ou da própria dança por se tornar insuportável conviver com esta pressão”, diz.
A saúde mental dos dançarinos é pouco discutida, e devido a isso muitos não imaginam o quão obscuro ele pode ser. “De mastigar gelo e tomar remédios tarja preta até usar bandagens para remodelar o corpo, já presenciei o desespero de inúmeras amigas para que pudessem chegar o mais perto possível de um padrão inalcançável”, relata Giovanna.
Quem escolhe seguir carreira com a dança já está sujeito a enfrentar um caminho difícil, com a precariedade e instabilidade financeira, as possíveis lesões devido à carga horária de ensaios e uma vida quase nômade, exigindo do bailarino diversas mudanças de cidade, estado ou até mesmo país. Dessa forma, a companhia em que ele trabalha acaba se tornando sua única casa e seus colegas, coreógrafos e professores se tornam família. Maria Cristina exalta a importância de uma instituição apoiadora para a formação de um bailarino saudável. “Os ambientes que favorecem os benefícios da dança são relacionados a um contexto social saudável, um professor apoiador, uma instituição inclusiva e incentivo ao apoio entre colegas. Faz total diferença no futuro desse indivíduo.", diz a psicóloga.
Um estudo conduzido pela Universidade de Pittsburg concluiu que, 6,9% das bailarinas profissionais entrevistadas tinham anorexia nervosa, 10,3% tinham bulimia e 10,3% apresentavam uma combinação dos dois transtornos.
Visando um futuro psicologicamente saudável a esses profissionais, grandes companhias de dança do país deveriam oferecer assistência psicológica para seus profissionais. “Acho extremamente necessário que companhias e festivais criem uma rede de apoio para os bailarinos, e é algo que sentimos falta nesse meio. Um dos maiores problemas no mundo da dança definitivamente é a saúde mental dos bailarinos. Conviver em um ambiente extremamente competitivo em busca de padrões irreais e inalcançáveis afeta muito o psicológico”, diz Giovanna.
Nos últimos anos, o número de leitores no país tem aumentado. Segundo uma pesquisa, feita pelo 13° Painel de Varejo de livros no Brasil, houve em 2021 um aumento de 29,3% no volume de obras vendidas em comparação com o ano de 2020, e em 2022 o cenário seguiu positivo, registrando 19,56% em relação ao período anterior.
Um dos motivos que levaram a isso foi a inserção do mundo literário nas redes sociais. As interações online trouxeram maior aproximação para aqueles que não conheciam o universo literário ou já tinham contato com a literatura, porém de forma pontual, a estudante de Jornalismo da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Raissa Santos, relata que lia apenas os livros que ganhava e não tinha interesse de comprá-los por si mesma.
Segundo ela, as redes à ajudaram a colocar a leitura como hábito “Eu leio bem mais e com maior frequência, gosto de ler sempre que posso e o meu acervo pessoal se tornou consideravelmente maior”. Afirma a estudante.
Na última bienal do livro ocorrida na cidade de São Paulo, cerca de 28% dos entrevistados alegaram terem sofrido influência de aplicativos como Instagram, e Tik Tok para lerem mais. É o caso da estudante Raissa, “Os criadores de conteúdo do BookTok (nicho do Tik Tok voltado para literatura) faziam muita propaganda dos livros, falando o que eles achavam interessante, o que me instigava a ir atrás e ler mais”.

A Maria Clara Reis, autora de Encontrei Lar em você, também confessou em entrevista que foi influenciada pelas redes, “Os 7 maridos de Evelyn Hugo, eu só li porque vi no Instagram e no Tik Tok.”. Ela também acrescenta que as mídias são muito influenciadoras e as “trends” são algo positivo, porque aumentam a possibilidade de as obras serem lidas. Afirma ainda que esse movimento beneficia escritores independentes como ela e que esse espaço para escrita nacional tende a crescer.
Os escritores nacionais encontram dificuldades para publicar seus livros, mesmo que já tenham experiência na área. Isso se deve ao fato de eles precisarem exercer várias funções além da sua, como a de editor e publicitário, o que acaba atrapalhando a realização da publicação.
A autora abordou sua dificuldade em enxergar a escrita como algo profissional, ela atribui a isso sua afetividade ao ato de escrever, mas também com a inviabilidade de viver disso, “Eu tenho meus leitores, mas estou longe de ser famosa, realmente a escrita enquanto trabalho é algo inviável ainda, infelizmente”, relata a autora com tristeza e comenta que isso também é comum para os seus colegas.
A escritora contou que a realização de seu sonho de transformar seu livro em físico veio através de um conjunto de fatores: a grande demanda dos seus leitores e o fato de conhecer pessoas de seu meio que já tinham trilhado o caminho e mostrado que é possível. Além disso, comentou que a relação com a leitura a ajudou na faculdade com as obras e também com a escrita científica e teórica exigida pelo curso de Letras.
A década de 60 foi, certamente, o período em que o tropicalismo esteve mais em alta. O movimento buscava, entre outras coisas, redescobrir e valorizar a cultura nacional. Mesmo depois de tanto tempo, a valorização da cultura brasileira permanece sendo tema recorrente na indústria cultural.
Não à toa, um levantamento feito pelo Flow Creative Core sobre o consumo de música entre os jovens brasileiros de 11 estados mostrou que a MPB foi o gênero mais escutado durante a pandemia, em especial álbuns e artistas já consolidados no mercado.
Entretanto, o motivo dessa preferência vai muito além de um sentimento patriota. É, na verdade, uma busca por conforto. A pesquisa explica que essa escolha se deu pela busca de “memórias positivas para enfrentar um momento difícil e incerto”. O aumento de streamings da MPB se reflete também no crescimento de festivais voltados para esse gênero.

O estudante de administração Enzo Nascimento, 21, frequenta festivais com a presença só de brasileiros e também aqueles com brasileiros e gringos. Ele afirma ter uma preferência por aqueles com a primeira categoria. “Gosto como me sinto em casa nesses festivais[...] Acho que antes da pandemia não tínhamos essa diversidade de festivais nacionais, não só de MPB, como de funk, trap e outras vertentes”, diz Nascimento.
Sobre a ascensão de festivais que priorizam artistas brasileiros, Sofia Barbará, coordenadora de festivais da Time For Fun, companhia responsável pela gestão de marca e de projeto, acredita que “o público tenha o mesmo desejo em ver seus artistas favoritos, tanto nacionais quanto internacionais. Acho que a diferença é o número de oportunidades que um fã tem de poder ver o artista, que acaba sendo maior quando eles são nacionais por tocarem em mais eventos”, declara.
Essa menor chance de assistir a um artista internacional, repercute na forma como o público se comporta na hora dos shows. Nascimento afirma que, em casos de apresentações de cantores internacionais, “o pessoal fica muito louco”, provocando uma confusão, que, segundo ele, contrasta com performances nacionais. “Nos [shows] nacionais, acho mais tranquilo, consigo curtir o show melhor”, diz o estudante.

O crescimento de festivais e públicos é resultado também de uma nova forma de os gêneros e artistas se relacionarem. Barbará comenta que “nos últimos anos muitas parcerias misturando diferentes gerações de artistas da música brasileira, aproximou a geração Z [nascidos entre 1990 e 2010] e millennial [nascidos entre 1981 e 1996] da produção nacional. Esses fatores fazem com que existam tantos festivais focados na cultura brasileira hoje”, afirma.
Apesar desses eventos se proporem a enaltecer a música brasileira, eles não alcançam todo o Brasil, por dois motivos principais: localidade e preço. A maioria dos festivais se concentra no eixo São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, cidades da região Sudeste, a mais rica do país.
Os valores variam muito porque dependem da quantidade de dias e da modalidade de ingresso. Mesmo assim, os ingressos dos festivais com line up só de artistas brasileiros são mais baratos do que aqueles com atrações estrangeiras. Barbará explica que a discrepância se deve aos cachês mais altos dos artistas internacionais. “Até por ser em outra moeda, influencia nos valores dos ingressos, algo necessário para que seja possível fazer o evento acontecer”.
Apesar disso, a profissional avalia que, embora seja um fator importante na tomada de decisão do cliente, “a principal motivação sempre vai ser o interesse pela música, artista ou banda que estará presente”.
No início do mês passado, foi ao ar um capítulo da novela global “Vai na Fé”, em que deveria acontecer o tão esperado beijo entre Clara e Helena. Para a surpresa e decepção do público, a emissora cortou a cena e foi muito criticada por fãs da atual novela das sete. A Rede Globo ficou nos assuntos mais comentados do Twitter com a hashtag #GloboApoiaSensura e se pronunciou no mesmo dia através de nota. "Toda novela está sujeita a edição. Uma rotina que atende às estratégias de programação ou artísticas. Isso, inclusive, é sinalizado nos resumos de capítulos divulgados pela Globo", afirmou a emissora.
A situação chocou os telespectadores, principalmente porque o beijo estava descrito no resumo diário da novela e de alguma forma isso comprometeu o envolvimento do público. A nota emitida pela Rede Globo estimula um questionamento sobre o que pode ou não ser transmitido no “horário nobre” da televisão brasileira. As estratégias de programação, termo usado pela emissora, também estão associadas à classificação indicativa da novela, uma possível justificativa para o corte.
A classificação indicativa é uma sugestão etária destinada ao público e depende de quais conteúdos determinados programa apresenta, dentre eles, violência, conteúdo sexual e drogas. Como um aviso sugestivo, a classificação não tem o direito de limitar nem censurar a programação, seja da televisão aberta, dos canais fechados ou de streaming.
A professora e pesquisadora de linguagens, tecnologia e educação associada da PUC-Rio, Rosália Maria Duarte acredita que a classificação indicativa não tem o objetivo de restringir o público, mas, literalmente, indicar os conteúdos do programa. “Ela é um guia interessante, inclusive para adultos, pois há conteúdos sensíveis aos quais o espectador pode não querer ter acesso e ser avisado previamente disso é sempre muito bom. Toda boa escolha implica informação e a classificação indicativa é uma informação importante”, diz a professora.
Por mais que seja só um aviso sugestivo, muito ainda é discutido sobre esse mecanismo de recomendação, principalmente, sobre seu contato com crianças. As novelas brasileiras, por exemplo, sempre tiveram um perfil realista, especialmente ao mostrar cenas de sexo, drogas e violência, e mesmo que pretendam representar o mundo real, para os pais, isso poderia se transformar em grandes preocupações com a educação.
De acordo com uma pesquisa realizada pela unidade infantil da Globo, em parceria com os Coletivo Tsuru e Quantas, 84% dos pais entrevistados se dizem atentos ao que seus filhos estão assistindo na televisão. Por mais que não sejam uma totalidade de pais preocupados com o conteúdo que as crianças consomem, um número significativo limita seus filhos a programas recomendados para suas idades. Na televisão aberta, essa preocupação é maior ainda, já que nada além da sugestão de idade, pode controlar a exposição de crianças ao programa.
Para Beth Carmona, consultora, produtora e gestora de projetos especializados na área infanto-juvenil, as produções não podem ser limitadas só porque as crianças podem ser parte de seu público. “Porque você não pode, no meu entender, mostrar em uma história para crianças e jovens um mundo que não é real, às vezes você pode pintar um mundo mais lindo do que ele é e não ser uma representação do real. Se você, só porque são crianças, são pequenas, faz uma obra totalmente desprovida de cenas de briga ou violência, é complicado, porque no contexto da obra pode fazer falta e pode demonstrar o contrário do que o autor imaginava. Não vai ter a moral da história, o certo e o errado”, diz Beth.
Ao tratar desse assunto, valores éticos, morais e filosóficos entram em ação. É a liberdade de expressão do autor que está em perigo quando se pretende cortar uma novela ou programa exibido na televisão aberta. Por isso, a classificação indicativa não é uma imposição, e, como uma sugestão, não deveria ser utilizada como justificativa de cortes em cenas comuns à realidade.
Ao mesmo tempo, cada pai tem um entendimento do nível educacional de seu filho e cabe a ele dizer o que pode ou não ser consumido pela criança. Rosália diz que acredita que a responsabilidade sobre programas de televisão e crianças é tanto dos pais quanto da própria emissora. “Acho que a responsabilidade é de ambos. Quem produz deve ter tanto compromisso com o bem-estar das crianças e adolescentes quanto as famílias delas. A responsabilidade pela educação dos mais jovens é da sociedade como um todo, não apenas de quem as concebe e cria. Os pais têm responsabilidade direta, claro, pois são eles que autorizam o acesso da criança às produções, mas quem produz precisa estar atento ao que pode prejudicar o desenvolvimento emocional daqueles a quem ele dirige o produto”, afirma.
Uma das maiores críticas ao corte em “Vai na Fé” foi a de ter limitado um beijo entre duas mulheres, o que raramente aconteceria com um casal hétero. As novelas têm acompanhado o tempo, sendo geralmente abertas e liberais, discutindo questões de raça, gênero e sexualidade. Se a emissão e as produtoras não acompanharem, ficarão deslocadas no tempo. Assim, esse tipo de decisão não deve ser pautado em qual público vai alcançar ou sua faixa de idade, mas simplesmente alertar o conteúdo através da classificação indicativa.