A Marvel, após enfrentar recepções mornas em longas como Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania (2023) e As Marvels (2023), e experimentar séries igualmente rejeitadas pelo público e crítica, como Invasão Secreta (2023) e She-Hulk (2022) conseguiu oferecer em X-Men '97 uma visão madura e consciente da sociedade, redimindo-se de suas últimas produções frequentemente criticadas pelo tom infantil e despolitizado.
A história se inicia um ano após o fim da quinta temporada da série clássica dos anos 90, na qual Charles Xavier supostamente morreu devido a um atentado de Henry Peter Gyrich, um dos vilões clássicos da série. Simultaneamente, o grupo ainda lida com extremistas que visam o extermínio da raça mutante. O ódio anti-mutante adquire aqui um pano de fundo político, simbolizando a aversão a qualquer minoria. Com a quase morte de Xavier, Scott Summers, o Ciclope, assume a liderança da equipe, que posteriormente é transferida para Erik Magnus Lehnsherr, o Magneto.
A repulsa, que também é o principal fio condutor da série, se demonstra nessa sociedade fictícia como algo brutal, em que visões de mundo, mesmo desejando o melhor para sua espécie, se chocam, convidando o público a tomar um lado. Em um polo, temos a ideologia de Magneto, que aposta na segregação de sua espécie mutante para cessar o ódio contra eles, enquanto Xavier, pacifista, idealizava a coexistência da raça evoluída com os seres humanos. Magneto, ao ser posto como líder do grupo, tenta assumir uma postura próxima à de Xavier, mesmo sendo recebido com desconfiança por líderes mundiais e pelos próprios X-Men.
No quinto episódio da temporada, intitulado "Lembre-se Disso", ocorre o genocídio mutante em Genosha, um evento devastador que resultou na morte de Gambit, um dos X-Men, e de milhares de outras vítimas. Genosha, originalmente apresentada na série clássica dos anos 90 como uma base para trabalho escravo, foi reinterpretada em X-Men '97 como uma criação de Magneto, destinada a ser um lar acolhedor para milhares de mutantes de diversas origens e habilidades.

Além disso, os vilões da série também contribuem para a alegoria explorada. Bastion é retratado como o responsável pelo massacre de mutantes, incluindo crianças, que ocorreu com o aval da ONU. Paralelamente, há a presença de um lunático eugenista, cujo discurso se assemelha ao do nazismo, personificado na figura do Dr. Sinistro. Esses elementos reforçam a temática complexa da série e instiga os espectadores a refletirem sobre questões étnicas.
A animação faz questão de apresentar os problemas que essa sociedade enfrenta, desde um médico que se recusa a realizar um parto mutante por aversão a raça, até uma comunidade conservadora que rejeita a inclusão dos mutantes na sociedade, com medo de perder seus empregos, já que eles são vistos como superiores devido aos seus poderes, e representam uma ameaça ao estado de bem-estar dessa população, numa clara metáfora à xenofobia estadunidense. Este é um dos maiores acertos da Marvel, que nesta produção não teme criticar temas como conservadorismo e reacionarismo.
Personagens como Tempestade, que perde seus poderes no início da temporada e parte em uma jornada de autodescoberta, ou Madelyne Pryor, que reflete preocupações com o preconceito que sua prole mutante enfrentaria, simbolizam, respectivamente, questões ligadas à negritude, ao feminismo e à maternidade. Aqui, os X-Men são pensados não apenas como um coletivo, mas também através de histórias individuais, com suas nuances.
A primeira temporada da saga está completa no Disney+, e é criada e roteirizada por Beau DeMayo (The Witcher: A Lenda do Lobo). Nessa primeira leva de episódios, se mostra melhor amarrada em comparação à série original, em que o estilo de aventura procedural, com conflitos resolvidos em cada episódio, é deixado de lado para entregar uma narrativa coesa e muito bem construída, desenvolvida ao longo de toda a temporada.
A animação em si é um dos pontos altos da série, extremamente colorida, enérgica e com uma excelente trilha sonora inspirada em Michael Jackson e na banda Radiohead, com presença marcante de sintetizadores, que demarca bem a trilha de cada um dos personagens. As referências de época são outro ponto de destaque, como no quarto episódio, em que a série brinca com a estética noventista, referenciando jogos de 8 e 16 bits, populares na época, oferecendo uma experiência agradável e nostálgica de assistir.
Comparada a outras séries, X-Men '97 se destaca por seu enfoque crítico e principalmente político, no qual se alegoriza aos mutantes questões minoritárias integrado de forma coesa à narrativa, sem parecer forçado. É fácil perceber que a série dialoga com o que ocorre na realidade, como o próprio criador e roteirista da série fez questão de mencionar. DeMayo escreveu em uma postagem no X, antigo Twitter, que se inspirou em eventos reais, como os ataques em Tulsa, na boate Pulse e às Torres Gêmeas, para criação do quinto episódio.
#XMen97 Spoilers ahead: pic.twitter.com/9mZ4uPTfpk
— Beau DeMayo (@BeauDemayo) April 10, 2024
A série, através de personagens complexos e temas relevantes, estabelece um novo padrão para animações de super-heróis. Ao utilizar os personagens como metáfora para temas como autoaceitação e preconceito, demonstra não temer uma experiência provocativa e que leve seu público à reflexão. A segunda temporada do seriado está em estágio de produção, com uma terceira confirmada pela Marvel Studios.
Neste sábado (25) e domingo (26), aconteceu na cidade de São Paulo o Nômade Festival, evento de música brasileira que chega em sua 5° edição, realizada no Parque Villa Lobos. Este ano, a line-up do festival trouxe nomes, como: Alceu Valença, Maria Rita, Pabllo Vittar, Nando Reis, Maria Gadú, Baco Exu do Blues, Marina Sena e muito mais.

O evento trouxe para o público, além das apresentações que aconteciam no palco central, diversas ativações e estandes de marcas patrocinadoras. Neles, quem frequentou o evento teve a oportunidade de participar de atividades valendo brindes e acessórios. A edição deste ano também contou com uma praça de alimentação, um palco menor onde aconteciam shows durante a pausa na programação principal e também o intitulado “bosque”, local com mesas e cadeiras para que o público pudesse descansar.

O Festival Nômade aconteceu pela primeira vez na cidade em 2018 e desde então trouxe nomes reconhecidos, como Lulu Santos e 5 a seco. Depois de 6 anos foram realizadas 4 edições, com pausas durante a pandemia, e o Nômade consolidou sua importância para a cena dos festivais focados em música brasileira.De acordo com os espectadores presentes na edição deste ano, ele se destaca pela tranquilidade.
“Quando venho ao Nômade tenho a certeza de que vou encontrar um ambiente bem mais tranquilo do que festivais com nomes internacionais e line-ups mais extensos. É a oportunidade de assistir a vários shows sem precisar lidar com uma grande multidão.” Afirmou a estudante Isabela Bogajo, que frequenta o festival desde sua segunda edição.

Apesar da tranquilidade relatada pelos espectadores, o Nômade cresceu notoriamente nos últimos anos. No início, o evento levava uma média de 5 mil pessoas para a sua antiga casa, o Memorial da América Latina, e acontecia em uma única data de apresentação. Atualmente, a 5ª edição contou com mais de 10 mil espectadores nos dois dias de festival. Consequentemente, houve a troca de local do Memorial pelo Parque Villa Lobos, que já aconteceu na edição de 2023.
Para sua quinta edição o festival coleciona mais uma exibição bem-sucedida, sem problemas na execução e com uma organização e line-up diferenciadas. Para os fãs fica o desejo de que siga assim em 2025.
A cidade de São Paulo teve grande influência da cafeicultura. Em 1850 o país dependia diretamente da produção de café que era exportado e muito bem pago. O estado de SP era considerado rural, porém, no fim do século XIX, sua população aumentou significativamente com a chegada dos imigrantes que buscavam trabalho nos centros urbanos.
A capital paulista passou a receber indústrias e, por volta de 1920, ficou conhecida como o centro industrial mais importante do país. Em 2005 foi instituído o dia Nacional do café, 24 de maio, no calendário de eventos brasileiro. Em comemoração a data, o Instituto Biológico realiza o evento "sabor da colheita", com muita história, shows e degustação. A entrada é gratuita.
Para os interessados em participar da colheita, é necessário se inscrever antecipadamente pelo link oficial
http://www.biologico.sp.gov.br/page/cafezal-do-instituto-biologico.
A 19ª edição da Virada Cultural aconteceu neste final de semana, este ano, a Prefeitura continuou com o formato da edição anterior e o evento foi descentralizado. Foram 12 arenas espalhadas pelas zonas norte, sul, centro, leste e oeste. A programação contou com shows, filmes, apresentações teatrais e ocupou não apenas as ruas da capital paulista, como também os museus, Casas de Cultura e Sesc.














O Festival de Cinema de Cannes acontece anualmente, na cidade que dá nome ao evento, no sul da França. Durante os 12 dias do evento, de 14 a 25 de maio, ele reúne produtores, compradores, distribuidores, atores e diretores, como um encontro de negócios da indústria cinematográfica.
O evento conta com mostras, homenagens e exposições, sendo a Seleção Oficial de filmes a principal. Dos mais de 50 títulos exibidos no festival, 22 concorrem à Palma de Ouro, premiação de grande notoriedade do próprio festival. Como é o caso do cineasta cearense, Karim Aïnouz, que representa o Brasil com “Motel Destino”, que tem estreia marcada para terça-feira (22/05).
Na 77ª edição, o júri é composto pela Greta Gerwig, diretora de Barbie, como presidente e outros oito nomes de peso do cinema mundial, incluindo: Ebru Ceylan (Sono de Inverno), roteirista e fotógrafa turca; Lily Gladstone (Assassinos da Lua das Flores), atriz norte-americana; Eva Green (Os Luminares), atriz francesa; Nadine Labaki(Perfeitos Desconhecidos), atriz libanesa; Juan Antonio Bayona (Sociedade da Neve), diretor, produtor e roteirista espanhol; Pierfrancesco Favino (Comandante), ator italiano; Kore-Eda Hirokazu (Kaibutsu), diretor japonês; e Omar Sy (Lupin), ator e produtor francês.

Os membros terão a tarefa de escolher entre os 22 filmes em competição para atribuir a Palma de Ouro, bem como outros prémios de prestígio - o Grande Prémio, o Prémio do Júri, o Prémio do Realizador, o Prémio do Argumento e os Prémios de Melhor Ator e Melhor Atriz.
Brasil se faz presente
Nesta edição, sete produções nacionais foram selecionadas para exibição: os longas Motel Destino, A Queda do Céu e Baby. Como curtas: Amarela e A Menina e o Pote. Já como documentário A Casa da Árvore e o clássico restaurado Bye, Bye, Brasil.
O cineasta brasileiro Flávio Ermírio chega ao Festival de Cannes apresentando A Casa da Árvore, que foi exibido neste domingo (19/5) na oficial Blood Window, plataforma que apresenta filmes latinos de terror, suspense e fantasia. O filme acompanha a história de uma bióloga, que conduz uma pesquisa eticamente questionável. Ela contrata um caseiro para ajudá-la, mas descobre que o homem também esconde alguns segredos. Na trama, a bióloga, então, é levada ao limite para revelar tudo que esconde.
Na Quinzena dos Cineastas, os brasileiros Eryk Rocha e Gabriela Carneiro apresentam o documentário “A queda do céu”, que acompanha a vida de uma aldeia dos yanomami no coração da floresta, onde uma etnia de cerca de 30 mil indígenas vive em seu território, mas regularmente sofre com as invasões de garimpeiros e madeireiros.

Apesar de ser feito por um americano, Oliver Stone (Nuclear Now), o documentário “Lula”, exibido no domingo (19) na mostra de Sessões Especiais, ainda é relevante para o público brasileiro. A trama traz um retrato íntimo e político do atual presidente Luiz Inácio da Silva, que tem como eixo central a sua prisão, no âmbito da Operação Lava Jato, em 2018, até seu retorno ao poder, em 2022, após 580 dias na cadeia. O filme está concorrendo ao Olho de Ouro, prêmio para filmes do gênero.
Homenagens
A escolha dos homenageados é feita a partir da relevância que estes tiveram no meio cinematográfico, como a inovação nos roteiros e cenários (George Lucas), nas animações (A Viagem de Chihiro) ou pautas levantadas e espaços conquistados (Meryl Streep), durante sua carreira.Esse ano, os três escolhidos pelo evento foram, a atriz Meryl Streep, o diretot George Lucas e o Studio Ghibli, sendo a primeira vez que Cannes faz uma homenagem coletiva.
Meryl Streep (Dama de Ferro), já recebeu 21 indicações ao Oscar e levou três estatuetas para casa. A homenagem ocorre 35 anos depois de seu prêmio como Melhor Atriz por “Um Grito no Escuro”, em 1989, na sua única aparição em Cannes antes dessa edição.

Foto: Stephane Cardinale - Corbis/Corbis via Getty Images
George Lucas (Star Wars) é diretor, roteirista e produtor, foi um dos pioneiros da indústria de efeitos visuais. Com a saga “Star Wars”, imaginou um universo inteiro, e se tornou um marco cultural no mundo todo, também foi um dos criadores de "Indiana Jones”.
O Studio Ghibli (O menino e a Garça), é um estúdio de animações japonesas, fundado há 40 anos por Hayao Miyazaki, Isao Takahata, Toshio Suzuki e Yasuyoshi Tokuma, e se tornou um dos ícones mundiais do cinema de animação.
1° dia (14/05)
O Festival começou com a apresentação dos jurados e uma homenagem à presidente do júri, Greta, com exibição de um clipe com os seus trabalhos na atuação (Frances Há e Mistress America) e direção (Lady Bird, Adoráveis Mulheres e Barbie). Em seguida, Juliette Binoche (O Sabor da Vida), entregou a Palma de Ouro honorária à Meryl Streep e a agradeceu pela visibilidade dada às mulheres durante o meio século de carreira no teatro e na televisão.
Ao final da cerimônia, foi feita a apresentação do filme de abertura do Festival, uma comédia que discute o processo criativo e os bastidores do cinema, “O Segundo Ato”, de Quentin Dupieux. O filme conta a história de uma filha que quer apresentar ao seu pai, o homem por quem está apaixonada, ele por sua vez quer empurrá-la para um amigo. Segundo os personagens que também são atores, o filme que estão interpretando é dirigido e escrito por inteligência artificial, sendo essa uma das várias críticas de Dupieux ao longo da trama.

2° dia (15/05)
Dando início às mostras que estão competindo pela Palma de Ouro, “Diamante Bruto”, é a estreia da francesa Agathe Riedinger, no qual ela reflete e critica os conceitos de feminilidade na contemporaneidade. O longa fala sobre Liane, jovem que mora com a mãe e a irmã em Fréjus, no sul da França, que é consumida por aspirações de beleza e estrelato.

Foto: Daniele Venturelli / Getty Imagens
O sueco Magnus von Horn(Suor), exibe "A Garota com a Agulha”, o filme se passa em 1919, onde uma jovem trabalhadora fica desempregada e grávida. Até que ela conhece Dagmar, que dirige uma agência clandestina de adoção.
3° dia (16/05)
A inglesa Andrea Arnold (Wasp), chega a Cannes com um filme cheio de alegorias animais. “Pássaro” conta sobre Bailey, que vive com seu irmão e seu pai, que os cria sozinho em um alojamento no norte de Kent. Por se revoltar contra a nova união do pai Bailey procura atenção e aventura em outros lugares se aproximando de um estranho que acaba de chegar ao bairro (Bird).

Francis Ford Coppola (Virgínia), o americano traz “Megalopolis”, um filme se passa em Nova York, onde uma mulher está dividida entre a lealdade ao pai, que tem uma visão clássica da sociedade, e ao amante, que é mais progressista e pronto para o futuro.
4° dia (17/05)
O Americano Paul Schrader (Fé Corrompida), exibe "Oh, Canada", que fala sobre Leonard Fife, um dos sessenta mil jovens que fugiram para o Canadá para não servirem ao exército na guerra do Vietnã. A história começa anos depois, Leonard é um documentarista que conta a sua história diante das câmeras, refletindo sobre sua vida e a morte.

O grego Yorgos Lanthimos (Pobres Criaturas), exibe "Tipos de Gentileza", que é a junção de três histórias curtas: Um homem procura libertar-se do seu caminho predeterminado, um policial questiona o comportamento da sua esposa após um suposto afogamento e a busca de uma mulher para localizar um indivíduo profetizado para se tornar um guia espiritual.
O romeno Emanuel Parvu (Consequências Irreversíveis), estreia em Cannes com “Três quilómetros até o fim do mundo”. O filme fala sobre um homem endividado, que vive em uma vila remota, e acaba de perder o emprego, mas conservador e mantendo o que chama de valores tradicionais, ele fica desesperado quando seu filho é espancado na rua e muda de perspectiva quando descobre que o menino é gay.
5° dia (18/05)
O diretor chinês, Jia Zhangke (Amor até as cinzas) está em sua sétima passagem pelo festival, neste ano ele traz “Apanhados pela maré”, que conta uma história de amor ao longo de anos, que se mistura com a história da China, começando no ano 2001, até o começo do Covid, onde o filme estabelece o seu fim. A produção também resgata passagens e personagens de outras obras do autor.

Assim como Jia, o diretor francês Jacques Audiard (Paris, 13° Distrito) faz sua sétima estreia em Cannes com “Emilia Perez”, um musical que conta a história de uma advogada que recebe uma oferta inesperada: ajudar um chefe de cartel a se aposentar e realizar o seu maior sonho, que é se tornar uma mulher.
6° dia (19/05)
Fora da competição, Kevin Costner (Pacto de Justiça), estreou seu filme “Horizon: Uma Saga Americana Capítulo Um”. O projeto é dividido em quatros filmes, formando uma saga, que serão lançados de forma consecutiva. Contando parte da história dos Estados Unidos, a trama se passa depois da Guerra Civil e foca na colonização do oeste americano. Os dois primeiros sairão esse ano, enquanto ele busca recursos financeiros para gravar os dois próximos.
O russo Kirill Serebrennikov (A Esposa de Tchaikovsky), que está pela quinta vez em Cannes, traz o filme “Limonov - A balada”. A obra conta a história de Eduard Limonov, poeta soviético radical que se tornou um vagabundo em Nova York, uma sensação na França e um anti-herói político na Rússia.

Coralie Fargeat (Vingança), chega na competição com o primeiro terror do ano. “A Substância”, conta a história de uma atriz de Hollywood que virou apresentadora de exercícios aeróbicos, mas é demitida de uma rede de TV porque agora é considerada velha demais. Em desespero, ela liga para um número que lhe foi entregue anonimamente e se envolve com um sinistro programa de ficção científica de aprimoramento corporal.
O que esperar da segunda semana do festival?
Durante o decorrer do evento, teremos as exibições dos nove filmes restantes que concorrem à Palma de Ouro, entre eles o brasileiro “Motel Destino” e a muito aguardada cerimônia de premiação, que vai ocorrer no sábado. As obras exibidas na quinta e sexta feira ainda não foram liberadas, e a programação fica assim:
Segunda-feira (20/05) - As Mortalhas (David Cronenberg) e o Aprendiz (Ali Abbasi).
Terça-feira (21/05) - O Partenope (Paolo Sorrentino), Meu Marcelo (Christophe Honoré) e Anora (Sean Baker).
Quarta-feira (22/05) - Grande Passeio (Miguel Gomes) e Motel Destino (Karim Aïnouz)
Quinta e sexta (23 e 24/05) - Ufa, amor (Gilles Lellouche), O Mais Precioso dos Bens (Michel Hazanavicius) e A Semente do Figo Sagrado (Mohammad Rasoulof).
Sábado (25/05) - Anúncio dos filmes vencedores e homenagens ao George Lucas e Studio Ghibli.