Temáticas são abordadas desde os anos 60 no Japão e continuam exploradas até hoje
por
LUCCA CANTARIM DOS SANTOS
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16/06/2025 - 12h

“O sonífero”, projeto criado por Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) , tem por objetivo combater a visão reacionária a respeito de temas de gênero no entretenimento.

Trazendo a história da presença de personagens de diversas sexualidades e gêneros nos mangás e animes dentro da mídia japonesa, o autor trás uma reflexão leve, descontraída, porém importante a respeito de uma representatividade tão importante.

Os sete artigos que compõem o projeto estão disponíveis para serem lidos no site “Medium”, no perfil autoral de Lucca. Os textos contém entrevistas com pesquisadores, fãs e até mesmo leitores de dentro da comunidade LGBT que se identificam e se abrem sobre a importância da representatividade para eles.

Disponível em: https://medium.com/@luccacantarim/list/o-sonifero-d19af775653e

 

Ex-vocalista da banda “The Smiths” fará show após dois cancelamentos
por
Lucca Andreoli
Henrique Baptista
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16/06/2025 - 12h
Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths
Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths  
Instagram/@morrisseyofficial

Steven Patrick Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, anunciou que virá ao Brasil em novembro deste ano para uma apresentação única no dia 12 no Espaço Unimed, em São Paulo. 

Em 2023 o cantor adiou suas apresentações no Brasil por ter sido infectado pelo vírus da dengue. O adiamento para o início do ano seguinte foi novamente cancelado por exaustão física de Steven.

Após dois cancelamentos, em 2025 o show está novamente previsto para acontecer, mas apenas em São Paulo — em 2023, as apresentações incluíam o Rio de Janeiro, e em 2024, Brasília.

Sua última vinda ao Brasil foi em 2018, quando realizou shows em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

Como vocalista dos Smiths, compôs grandes sucessos da banda, como “This charming man”, “Heaven knows I'm miserable now” e “There is a light that never goes out”.
A banda teve apenas quatro álbuns de estúdio e marcou a cena do rock alternativo, vindo a inspirar grandes nomes do rock nacional como Legião Urbana e Capital Inicial. 

Em carreira solo, já foram 13 álbuns lançados por Morrissey, que continua compondo.

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Como a exposição de Andy Warhol fortalece o cenário artístico brasileiro
por
Laura Petroucic
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11/06/2025 - 12h

Confira neste vídeo um panorama sobre a exposição Andy Warhol: Pop Art! em cartaz no Museu de Arte Brasileira da FAAP, em São Paulo. A professora de artes Luciana Helena dos Reis, em entrevista à AGEMT, fala da importância de Warhol como ícone do movimento pop art, além do porquê a vinda de amostras internacionais como esta são essenciais para fortalecer o papel do Brasil no circuito global das artes. Assista aqui 

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Ícone de transgressão e liberdade, Ney Matogrosso tem sua trajetória exposta em uma mostra que celebra sua luta LGBTQIA+ e o impacto de sua ousadia em gerações.
por
Isadora Cobra
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10/04/2025 - 12h


“Sem discurso nem bandeira, Ney apenas caminhou. E o fato de seguir em pé, atravessando tempos que derrubaram muitos ao redor, tornou-se inspiração e resistência.” A frase de Julio Maria, autor da biografia de Ney, sintetiza a essência de um artista cuja trajetória virou marco da cultura brasileira. No Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, uma exposição homenageia esse ícone, destacando sua importância como um dos maiores artistas do país, com foco em sua luta pela liberdade e a representação LGBTQIA+.

Aos 80 anos, Ney Matogrosso é mais do que cantor. É símbolo de coragem, transformação e luta. Sua ousadia vai além dos palcos, inspirando um Brasil envolto, há décadas, em debates sobre identidade, liberdade e repressão.

Em cartaz até 21 de abril, a mostra no MIS homenageia esse legado, convidando o público a revisitar a trajetória de um dos grandes nomes da música brasileira, cuja presença sempre provocadora atravessou gerações.

Ney não desafiou só os limites da música, mas também rompeu barreiras sociais. Em tempos de forte repressão política e moral no Brasil, sua postura irreverente e escolhas estéticas foram mais que expressão artística: foram atos de resistência e afirmação da liberdade individual.

A exposição traz elementos dessa jornada de quebra de paradigmas. Imagens, vídeos, figurinos e objetos pessoais revelam a força de um artista que, desde os anos 70, desafia não apenas as normas musicais, mas as sociais. Ney é uma força propulsora de mudanças culturais, e a mostra evidencia isso.

De sua estreia com o grupo Secos & Molhados nos anos 1970 à carreira solo marcada por ousadia e inovação, a exposição é um convite a mergulhar em um universo de fantasia, erotismo e liberdade, marcas da identidade artística de Ney. Nela vamos conhecer a fundo essa personalidade marcada por uma história de superação, de quebras de tabus e de uma aura artística indomável, que se firmou como um dos artistas mais emblemáticos e provocadores da música brasileira.

A estudante de artes visuais e pesquisadora da música popular brasileira, Helena Bosco, descreve o impacto do artista: “O mais interessante é entender como Ney não quebrou só os padrões estéticos. Ele desafiou a visão tradicional sobre o corpo e a sexualidade. Sua arte está ligada ao processo de afirmação da identidade LGBTQIA+ no Brasil.”

Essa visão é reforçada por Julio Maria, autor da biografia: “Ney é exemplo de resistência. Ele não se importou em ser visto como transgressor, nem em ser ‘politicamente correto’. Ele foi autêntico, e isso é uma das maiores virtudes que um artista pode ter.”

A mostra também destaca o impacto internacional de Ney. Em um cenário global muitas vezes dominado por figuras convencionais, ele conquistou espaço com autenticidade e provocação. Para o historiador musical Roberto Carvalho, em entrevista exclusiva, “Ney é um artista que foi além do palco. Tornou-se agente de mudança. Sua música ecoa porque fala de liberdade.”

Nos anos 1970, o Brasil vivia sob ditadura militar, censura e moral conservadora. Ney, com sua figura excêntrica e letras provocativas, questionou padrões impostos pela sociedade e pela indústria musical. Foi um dos primeiros artistas a abordar temas como sexualidade e identidade de forma tão audaciosa, abrindo caminhos para novas gerações de artistas e militantes LGBTQIA+.

Sua arte contribuiu e ainda contribui para a construção de um Brasil mais plural, livre e respeitoso com todas as formas de amor e identidade.

Ao visitar a exposição, o público tem a chance de revisitar não só a história de um dos maiores artistas do Brasil, mas também refletir sobre o legado que ele deixa para as gerações atuais. Ney Matogrosso é um ponto de partida para debates sobre diversidade e liberdade.

Para Helena, “É uma síntese da cultura da música brasileira. Se não fosse por eles, não estaríamos onde estamos hoje.” Ney simboliza uma geração que abriu caminho. Gente que enfrentou preconceitos, que ousou se expressar quando tudo empurrava para o contrário. Com sua voz, sua imagem e sua coragem, ele ajudou a mudar o jeito como a música é feita e recebida no Brasil, e mais, ajudou a ampliar o espaço para quem queria ser diferente.

A exposição no MIS é mais do que uma homenagem. É uma celebração de sua contribuição à música brasileira e ao movimento LGBTQIA+. Ney encantou o público com sua arte e também foi uma voz corajosa que desafiou convenções, abrindo espaço para novas gerações de artistas e ativistas.

Sua trajetória continua sendo uma fonte de inspiração e resistência. A mostra oferece uma oportunidade única de entender a profundidade de sua contribuição à cultura brasileira. Visitar o MIS é não apenas revisitar a obra de um artista fundamental, mas refletir sobre o impacto que ele teve e ainda tem na construção de uma sociedade mais livre e plural.

 

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Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Riotur estima um público de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas no evento
por
Renata Bittar
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26/04/2025 - 12h

A menos de 1 semana para o espetáculo, saiba como estão os preparativos para a capital fluminense receber a cantora Lady Gaga em Copacabana. Intitulado como Todo Mundo no Rio: Lady Gaga, o palco para o show gratuito já começa a ser montado e o Rio de Janeiro se prepara para a esperada chegada da Rainha do Pop.  

Gaga, que não vem ao Brasil há mais de 8 anos, irá se apresentar em frente ao Hotel Copacabana Palace e seu palco contará com 10 telões de LED. Em publicação na rede social Instagram, a cantora afirma “É uma grande honra ser convidada para cantar para o Rio — durante toda a minha carreira, os fãs no Brasil têm sido parte da força vital dos pequenos monstros. Eu estava morrendo de vontade de ir me apresentar para vocês há anos e fiquei de coração partido quando tive que cancelar anos atrás porque estava hospitalizada”. O aumento de ofertas aéreas e o reforço da segurança pela prefeitura do Rio de Janeiro podem garantir ao evento mais credibilidade e audiência 

Em entrevista exclusiva cedida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) o e Riotur (Empresa Municipal de Turismo do Rio), o órgão afirma que o evento deve gerar um impacto econômico de aproximadamente R$ 600 milhões para a cidade. O Secretário da Cultura, Lucas Padilha, ainda afirma que o espetáculo é “uma ação coordenada que reforça não só o papel do Rio como capital cultural, mas também seu protagonismo como motor do turismo e da economia criativa” 

Ainda em contato com a SMDE, a autoridade pública afirma que o setor de turismo também será beneficiado com o evento, já que as companhias aéreas LATAM e Azul aumentarão a quantidade de frotas.  Entre os dias 1º e 4 de maio, o aeroporto RIOgaleão contará com 24 voos extras operados pela LATAM. A companhia aérea Azul prevê 230 operações no RIOgaleão e outras 252 no Santos Dumont. 

Além disso, de acordo com levantamentos da Hotéis Rio, a taxa média de ocupação hoteleira na cidade para o período do evento havia atingido a marca de 71,4%, superando os níveis habituais de maio. 

Em depoimento do Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima destaca que incluir no calendário do Rio um show internacional por ano foi uma ideia super acertada pelo prefeito Eduardo Paes.  “Do ponto de vista econômico, é mais importante ainda, porque movimenta a cidade em um mês antes considerado de baixa temporada: com hotéis cheios e aumento de gastos em bares e restaurantes e no comércio, gerando emprego e renda para a população”, afirma Osmar. 

Em 2024, a cantora Madonna estreou a praia de Copacabana e também se apresentou gratuitamente. Com aproximadamente o mesmo público estimado para o show de Gaga, o evento superou a expectativa inicial de uma audiência de 1 milhão de pessoas e um lucro de R$ 300 milhões e acabou alcançando público de 1,6 milhão de pessoas e movimentação econômica de cerca de R$ 469,4 milhões, segundo dados da SMDE. Por isso, espera-se que essa estimativa para o futuro show esteja equivocada e baixa. 

Com essa alta demanda de turistas e fãs, setores como segurança pública, transportes e estrutura também estão se preparando para sustentar o evento. A SMDE e Riotur ainda declaram que serão instalados 2 contêineres do Corpo de Bombeiros na orla e uma Central de Órgãos Públicos, que abrigará o Centro de Monitoramento e a Secretária da Mulher. 

Stefani Germanotta, mais conhecida como Lady Gaga, é uma cantora norte-americana que iniciou sua carreira musical em 2007. Com hits de sucesso como Bad Romance e Born This Way, a também vencedora do prêmio Grammy irá apresentar seu recém lançado álbum Mayhem. O show, planejado para começar as 21:15 do dia 3 de maio, ocorrerá em frente ao hotel Copacabana Palace, na praia de Copacabana. 

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Evento marca importância para os escritores brasileiros autônomos na divulgação das obras e fidelização do público
por
Victória da Silva
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01/10/2024 - 12h

 

A 27° edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo proporcionou um ambiente acolhedor para aqueles que lançam ou desejam lançar livros de forma independente. Diversos artistas tiveram a oportunidade de publicizar as suas obras e editoras como a Autora Mila Cassins, All Print Editora, Conejo, Proverbo e UICLAP contaram com estandes no evento.

Como exemplo, no dia 13 (sexta-feira) a Amazon fez um encontro de autores independentes que publicam suas obras no Kindle. Em seu estande, a palestrante fazia perguntas sobre o Kindle e presenteava com brindes aqueles que acertavam as respostas. A arena estava repleta de escritores e foi um momento de compartilhamento de experiências, networking e debates sobre os gêneros que escrevem. 

Segundo o professor de jornalismo da PUC-SP, Fábio Fernandes, o evento teve um recorde de escritores independentes que tiveram seus livros publicados por algumas editoras também independentes que estavam na Bienal.

 

Pessoas andando pelos corredores da Bienal
Corredores da 27° Bienal de São Paulo estavam repletos de visitantes. Foto: Victória da Silva / Arquivo pessoal

Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foi um dos visitantes do evento. Cantarim conversou com a escritora Kai Sodré e comprou seu livro “Sonata de Pólvora”, que foi lançado no último dia de Bienal (15) pela editora Lura, uma empresa de autopublicação de livros. 

O estudante conta: “Uma assistente dela abordou a gente, uma das funcionárias da editora, falou conosco e depois apresentou para a autora, que nos explicou melhor sobre o livro. Falamos, compramos e ela até autografou pra gente. Então foi super legal essa experiência, de conversar realmente com a autora, pegar o autógrafo dela logo de cara assim.”

Mikaela Serur também foi uma das autoras que estiveram na Bienal na sexta-feira (13). A ilustradora, que também é youtuber e está escrevendo seu primeiro livro, participou de uma mesa da Arena Podcast Skeelo junto de Pedro Rhuas, autor de “O Mar me levou a Você” e Natalia Avila, escritora de “Não Direi que é Amor”. 

Assim como muitas outras pessoas que aspiram publicar seus livros, Mika (como é chamada nas redes sociais) tem o desejo de publicar sua obra sobre Luca e Julian, dois meninos que se conhecem em Roma e vivem um romance italiano. Seu livro está somente no Wattpad - plataforma digital de leitura que permite a interação através de comentários - intitulado como “Livro da Mika”, mas a influenciadora já pronunciou seu interesse em lançar o livro físico.

Essa vontade foi realizada por Bruno Rodrigues, autor da série de livros “Essência e Cosmos”, e sua ilustradora Vitória. Sendo a primeira vez com um estande na Bienal, Bruno promoveu seu primeiro lançamento como escritor independente, o livro “Desejo Petrificado”, obra de romance e fantasia que narra a história de Lisa, protagonista que sofre de transtorno dissociativo de identidade e busca um amor verdadeiro.

Segundo Rodrigues, “a personalidade dominante dela é de uma moça gentil, recatada e calma, mas em outra ela é uma mulher forte, cruel e exasperada que intimida os pretendentes que ela pode ter”.

No decorrer da história, Lisa participa de um exame proposto pelo rei para fazê-lo realizar seu desejo mais profundo: o de viver uma verdadeira paixão. Assim, ela se apaixona pelo vilão da trama e entra em uma jornada de auto-aceitação, enquanto aprende a se relacionar com outras pessoas.

 

Lugar para tirar fotos na Bienal
Além dos estandes, vários locais ‘instagramáveis’ chamaram atenção do público. Foto: Victória da Silva / Arquivo pessoal

Ainda para Lucca, esse acesso que autores brasileiros independentes possuem é fundamental para que as pessoas passem a consumir mais livros nacionais e não permaneçam somente no monopólio norte-americano. “É muito difícil bater de frente com autores que já dominam a mídia, sabe? Como o Rick Riordan de ‘Percy Jackson’, o George Martin de ‘Game of Thrones’, e até os que já faleceram, mas ainda mantém um legado como Tolkien de ‘O Senhor dos Anéis’.”, afirma ele.

Demonstrando seu interesse em criar outros universos, já que além das matérias jornalísticas Lucca também escreve outros gêneros de texto, ele finaliza: “É muito importante que a Bienal realmente dê espaço para autores independentes brasileiros crescerem. Eu acredito que fazer isso é uma forma de dar um empurrão neles”.

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Com duas indicações, o cantor pop alcança novo marco em sua carreira
por
Ricardo Dias de Oliveira Filho
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01/10/2024 - 12h

2024 tem sido um ano especial para o cantor Jão, que celebra mais duas indicações ao Grammy Latino. Depois de conquistar o público com seu álbum “SUPER”, o artista concorre em duas categorias: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, com “SUPER”, e Melhor Canção em Língua Portuguesa, com o hit Alinhamento Milenar, em parceria com Pedro Tófani e Zebu. O anúncio foi feito na terça-feira (17), consolidando mais uma fase de sucesso em sua trajetória.

Capa do álbum 'Super', de Jão — Foto: Gabriel Vorbon / Divulgação
Capa do álbum 'Super', de Jão — Foto: Gabriel Vorbon / Divulgação

“SUPER”, lançado no final de 2023, combina pop, ballad, e quebrou recordes no Spotify Brasil. O álbum alcançou 8,5 milhões de streams nas primeiras 24 horas, e se tornou a estreia mais ouvida do país. A faixa Me Lambe, um dos destaques do disco, já ultrapassou 26 milhões de reproduções. A turnê do álbum, intitulada de “SUPERTURNÊ”, também fez história, com Jão se tornando o primeiro artista a esgotar dois dias de show seguidos no Allianz Parque, e uma arrecadação de mais de R$49 milhões. O cantor também esteve presente no Rock In Rio, tanto em Lisboa quanto no Brasil, no Palco Mundo, considerado o mais importante do festival.

Além do álbum, a canção Alinhamento Milenar se destaca pelo lirismo. No refrão, a música explora a ideia de uma relação única entre dois amantes, como se suas almas estivessem predestinadas a se encontrar. O conceito de "alinhamento milenar" sugere uma conexão profunda e rara, marcada pelo destino: "Tão estranho, nós estamos vivos / Nesses mesmos dias, nesses mesmos anos / Mesmo plano, hora exata / Você me ama e eu te amo, alinhamento milenar / Você não acha? Você não acha?", canta o refrão.

Nas redes sociais, Jão compartilhou sua empolgação: “Mais duas indicações ao Grammy latino! Alinhamento milenar e Super! Muito obrigado! Foi um ano muito especial. Nos vemos em Miami!”.

A cerimônia do Grammy Latino acontecerá no dia 14 de novembro de 2024, no Kaseya Center, em colaboração com o Condado de Miami-Dade e o Greater Miami Convention & Visitors Bureau. O evento celebrará as gravações lançadas entre 1º de junho de 2023 e 31 de maio de 2024, e o cantor Jão estará mais uma vez entre os grandes nomes da música latina.

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Uma análise profunda do caso Eliza Samudio, revelando novas vozes e perspectivas sobre um crime que chocou o Brasil
por
Pietra Nelli Nóbrega Monteagudo Laravia
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01/10/2024 - 12h

A obra “A Vítima Invisível: O Caso Eliza Samudio” estreou na quinta-feira (26) na Netflix, trazendo à tona um dos crimes mais impactantes do Brasil. O documentário revisita o assassinato da jovem modelo Eliza Samudio de 25 anos, ocorrido em 2010, e o envolvimento do ex-goleiro Bruno, que foi condenado há 11 anos atrás.

Reprodução Netflix

Reprodução/Netflix

Dirigido por Juliana Antunes, a produção se destaca por revelar dados inéditos que foram deixados de lado na cobertura midiática do caso. Com acesso a mensagens e conversas pessoais de Eliza, o documentário apresenta sua perspectiva, mostrando suas angústias e temores durante o relacionamento conturbado com Bruno. 

Em uma das gravações, Eliza, que estava grávida, expressa seu desejo de voltar a estudar, ao mesmo tempo em que relata o medo das ameaças que recebia do ex-atleta.

A narrativa também traça os eventos que levaram ao desaparecimento de Eliza, retratando a investigação que resultou na condenação de Bruno e de mais sete pessoas por sequestro e assassinato. Embora a sentença tenha ocorrido, o corpo de Eliza nunca foi encontrado, perpetuando o mistério e a dor da família.

Além de revisar os detalhes do crime, o longa busca ampliar a discussão sobre a violência de gênero e as dificuldades enfrentadas pelas mulheres na sociedade brasileira, ressaltando a importância de dar voz às vítimas em casos de abusos e crimes violentos, assim gerando uma reflexão sobre os direitos das mulheres e a urgência de combater a impunidade dos agressores.

Assista o trailer: 

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Festival divulga a programação diária para a edição do ano que vem
por
Gabriel Lourenço Schiavoni
Lucas Rossi
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26/09/2024 - 12h

Marcado para os dias 28, 29 e 30 de março, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, a 12ª edição do Lollapalooza já anunciou sua programação e abriu vendas de ingressos para os três dias de festival.  Os valores variam de R$ 500,00 no primeiro lote meia-entrada pista do Lolla Day, até R$ 4.850,00 no Lolla Lounge Pass, ingresso VIP para os três dias. Nesta edição do festival, os organizadores apostam em trazer artistas de diversos estilos musicais diferentes, alguns que fazem sucesso com o público mais jovem e outros que fizeram parte de uma geração anterior.

Um line-up bastante focado no pop inclui nomes populares no gênero como Olivia Rodrigo, Shawn Mendes, Alanis Morissette, Justin Timberlake, Tate McRae, Jão. O indie/alternativo também está bem representado no festival, com apresentações de Foster the People, Wave to Earth, Jovem Dionisio, The Marías e Artemas. Para fãs de música eletrônica, nomes como San Holo, Rüfüs du Sol, Zeed e Charlotte de Witte. Entretanto, gêneros como o rap acabaram sendo pouco representados na programação como destaque para o americano JPEGMafia.

Banda americana Blink-182 na ultima edição do Lollaloza Brasil Foto: Adriano Vizoni/Reprodução/Folhapress
Banda americana Blink-182 na ultima edição do Lollaloza Brasil Foto: Adriano Vizoni/Reprodução/Folhapress

Na sexta-feira (28) ocorrerão os shows da americana Olivia Rodrigo, cantora de sucessos como “vampire" e "drivers licence", e do trio de música eletrônica australiano Rüfüs du Sol que já se apresentou no festival na edição de 2019. Também se apresentaram no dia Jão, Girl in Red, JPEGMafia e Jovem Dionísio e outros mais.

Já no sábado (29), estão marcados os shows dos headliners canadenses Shawn Mendes, que esteve recentemente no Brasil para o Rock in Rio, e Alanis Morissete conhecida por músicas como "Ironic", “You Ougtha Know” e “Hand in my Pocket". The Marias, Tate McRae, Wave to Earth e Benson Boone complementam o dia.

No domingo (30), último dia de festival, irão se apresentar o cantor americano Justin Timberlake, dono de hits como “Can’t Stop the Feeking”, “Rock Your Body”, “Mirror” e outros mais, além da banda de metal progressivo Tool que se apresentará no país pela primeira vez no festival. Bandas como Foster the People, Sepultura, Parcels também farão seus shows neste dia.

A venda do pacote Lolla Pass, que dá direito a presença nos três dias de festival, está aberta desde o dia 20 de agosto. Já as modalidades Lolla Day, que dá acesso a um dia de festival, e o Lolla Double, que permite a presença em dois dias, também já estão à venda. Os ingressos podem ser comprados tanto online pelo site Ticketmaster, quanto presencialmente pela bilheteria do Shopping Ibirapuera. Os ingressos comprados online têm um acréscimo de 20%, sendo a taxa de serviço do site.




 

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Com 18 prêmios, incluindo Melhor Série Dramática e vitórias históricas para Hiroyuki Sanada e Anna Sawai, Shōgun simboliza a ascensão das produções asiáticas no cenário global.
por
João Pedro Lindolfo
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24/09/2024 - 12h

 

Sucesso desde o dia de sua estreia, a série Shōgun, produzida pela FX, bateu recorde de premiações na noite do domingo (15), na 76ª edição do Primetime Emmy Awards. Foram 18 prêmios no total, mas o destaque fica com a vitória na categoria mais importante do evento: o prêmio de melhor série dramática. Além disso, o ator principal Hiroyuki Sanada e a atriz Anna Sawai levaram para casa os prêmios de melhor ator e melhor atriz, respectivamente, marcando também a primeira vez que um ator e uma atriz japoneses ganharam na categoria de atuação.

       Em seu discurso de vitória, Anna Sawai agradece a sua família e a equipe com quem trabalhou na série: "Eu estava chorando antes mesmo de anunciarem meu nome. Estou um desastre hoje. Obrigada à Academia por me nomear ao lado de meus colegas indicados, cujo trabalho eu cresci assistindo e amando. Obrigada a John Landgraf e a toda a equipe da FX por acreditarem na nossa história. Obrigada, Justin [Marks] e Rachel [Kondo], por acreditarem em mim e me darem esse papel de uma vida.”

Anna Sawai segura seu prêmio de melhor atriz
 Christopher Polk
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A atriz ainda completou com uma mensagem de apoio às mulheres: “Isto é para todas as mulheres que não esperam nada e continuam sendo um exemplo para todos. Muito obrigada." disse a atriz Anna Sawai em seu discurso de premiação.”

            A série é uma adaptação do romance de James Clavell, inspirado na vida do navegador inglês, William Adams, que serviu como conselheiro para o shogun Tokugawa Ieyasu no Japão feudal do século XVII. A trama acompanha John Blackthorne, um piloto europeu que naufraga no Japão e precisa se adaptar às complexas intrigas políticas e culturais locais, enquanto o país transita entre suas tradições e influências estrangeiras. 

A obra explora o choque de civilizações, as lutas entre os senhores feudais pelo poder e os conflitos religiosos entre o cristianismo e as crenças japonesas, oferecendo um retrato dramático e épico desse período histórico.

            Essa grande mistura do Ocidente com o Oriente é um dos motivos  do sucesso da série, pois, para o espectador que não fala japonês e não conhece a cultura japonesa, é difícil criar um senso de identificação enquanto assiste. Os recordes ganham maior atenção, porém um fator importante é como as premiações e o público estão mais abertos a produções vindas de fora dos Estados Unidos. 

Neste caso, Shōgun se torna a primeira série oriental  a ganhar na categoria de “melhor drama”, evidenciando a recente tendência de crescimento do mercado audiovisual asiático. Um exemplo claro dessa mudança foi a conquista de Parasita no Oscar de 2020.

            A vitória de Shogun e os recordes batidos são mais que apenas troféus, são um marco para todas as obras internacionais que um dia sonharam em representar sua arte no palco do mundo. A tendência é que cada vez mais obras de países diferentes recebam atenção no palco de grandes premiações.

 

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