O 52º Festival de Cinema de Gramado aconteceu entre os dias 9 e 17 de agosto. A edição de 2024 da premiação contou com inúmeros momentos marcantes, como a entrega de troféus para produções que encantaram o público e a realização de homenagens a artistas que se destacaram no último ano. O título de grande vencedor da competição ficou com o longa-metragem “Oeste Outra Vez”, do diretor Erico Rassi, que conquistou o Kikito, símbolo e prêmio máximo, de Melhor Filme.
A produção ainda levou para casa os prêmios de Melhor Fotografia e Melhor Ator Coadjuvante, este último concedido a Rodger Rogério por sua atuação como o pistoleiro Jerominho. Outro filme que se destacou foi “Estômago 2: O Poderoso Chef”, de Marcos Jorge. A continuação do filme lançado em 2007 foi vencedora nas categorias de Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Musical e Melhor Ator, conquistado por João Miguel e Nicola Siri. Além disso, recebeu o prêmio Júri Popular.
O título que ganhou o Kikito de Melhor Curta-Metragem foi “Pastrana”, de Melissa Brogni e Gabriel Motta. O curta também saiu como vencedor nas categorias Melhor Fotografia e Melhor Montagem. Outros destaques do festival foram “O Clube das Mulheres de Negócios”, de Anna Muylaert, que ganhou o prêmio especial do júri; e Fernanda Vianna, que conquistou o troféu de Melhor Atriz por “Cidade; Campo”.

Para além dos troféus, o festival ainda reservou um momento para homenagear Silvio Santos. Logo no início do último dia da premiação, foi exibida uma imagem do icônico apresentador no telão. Em uma publicação no perfil oficial, o evento escreveu:
"Homenagem ao inigualável Silvio Santos. Um verdadeiro ícone da televisão, cuja carreira inspirou gerações e transformou a comunicação no Brasil. Seu legado de brilho e alegria permanecerá para sempre nos nossos corações".
Confira a lista completa dos vencedores abaixo:
Longas-metragens Brasileiros
Melhor filme - “Oeste Outra Vez”, de Erico Rassi
Melhor direção - Eliane Caffé, por “Filhos do Mangue”
Melhor ator - João Miguel e Nicola Siri, por “Estômago 2: O Poderoso Chef”
Melhor atriz - Fernanda Vianna, por “Cidade; Campo”
Melhor roteiro - Bernardo Rennó, Lusa Silvestre e Marcos Jorge, por “Estômago 2: O Poderoso Chef”
Melhor fotografia - André Carvalheira, por “Oeste Outra Vez”
Melhor montagem - Karen Akerman, por “Barba Ensopada de Sangue”
Melhor ator coadjuvante - Rodger Rogério, por “Oeste Outra Vez”
Melhor atriz coadjuvante - Genilda Maria, por “Filhos do Mangue”
Melhor direção de arte - Fabíola Bonofiglio e Massimo Santomarco, por “Estômago 2: O Poderoso Chef”
Melhor trilha musical - Giovanni Venosta, por “Estômago 2: O Poderoso Chef”
Melhor desenho de som - Beto Ferraz, por “Pasárgada”
Prêmio especial do júri - “O Clube das Mulheres de Negócios”, de Anna Muylaert
Júri popular - “Estômago 2: O Poderoso Chef”, de Marcos Jorge
Curtas-metragens Brasileiros
Melhor filme - “Pastrana”, de Melissa Brogni e Gabriel Motta
Melhor direção - Lucas Abrahão, por “Maputo”
Melhor roteiro - Adriel Nizer, por “A Casa Amarela”
Melhor ator - Wilson Rabelo, por “Ponto e Vírgula”
Melhor atriz - Edvana Carvalho, por “Fenda”
Melhor trilha musical - Liniker, por “Ponto e Vírgula”
Melhor fotografia - Livia Pasqual, por “Pastrana”
Melhor montagem - Bruno Carboni, por “Pastrana”
Melhor direção de arte - Coh Amaral , por “Maputo”
Melhor desenho de som - Felippe Mussel, por “A Menina e o Pote”
Prêmio especial do júri - “Ponto e Vírgula”, de Thiago Kistenmacher
Júri popular - “Ana Cecília”, de Julia Regis
Prêmio Canal Brasil de Curtas - “Maputo”, de Lucas Abrahão
Menção honrosa - “Ressaca”, de Pedro Estrada; “Via Sacra”, de João Campos; “Navio”, de Alice Carvalho, Larinha R. Dantas e Vitória Real; “Maputo”, de Lucas Abrahão
Júri da crítica
Melhor filme de Curta-Metragem Brasileiro - “Fenda”, de Lis Paim
Melhor filme de Longa-Metragem Brasileiro - “Cidade; Campo”, de Juliana Rojas
Longas-metragens Documentais - Melhor filme - “Clarice Niskier: Teatro dos pés à Cabeça”, de Renata Paschoal

As séries do leste asiático se tornaram um fenômeno global. Ao acessar a página inicial de plataformas de streaming como a Netflix, é fácil notar a presença de diversos títulos sul-coreanos entre os mais assistidos. O termo correto para se referir às séries produzidas na Coreia do Sul é 'k-drama', mas no Brasil, muitas pessoas usam 'doramas', sem saber que essa não é a palavra adequada, já que possui origem japonesa.
Cada país asiático possui sua própria história, cultura e idioma. Usar o mesmo termo para se referir a todas as produções oriundas do continente reforça estereótipos, desconsidera a rica diversidade cultural dessas nações e as trata de maneira homogênea, ignorando suas diversidades. Levando em consideração que a Coreia do Sul foi colônia do Japão entre os anos de 1910 e 1945, tendo sofrido extrema violência e tentativa de apagamento cultural por parte do império, é compreensível que o uso de um termo japonês para se referir a um produto cultural sul-coreano considerado preconceituoso pela comunidade imigrante que reside no Brasil.
Em outubro de 2023, a Associação Brasileira de Letras decidiu incluir em seu vocabulário o termo 'dorama', definido como uma 'obra audiovisual de ficção em formato de série, produzida no leste e sudeste da Ásia, de gêneros e temas diversos, em geral com elenco local e no idioma do país de origem'. Para complementar, a ABL adicionou um breve texto explicando a origem do termo, que vem da palavra japonesa usada para falar 'drama'.
"Os doramas foram criados no Japão na década de 1950 e se expandiram para outros países asiáticos, adquirindo características e marcas culturais próprias de cada território. Para identificar o país de origem, também são usadas denominações específicas, como, por exemplo, os estrangeirismos da língua inglesa J-drama para os doramas japoneses, K-drama para os coreanos, C-drama para os chineses", escreveu.
Ao tomar conhecimento da notícia, a Associação Brasileira de Coreanos emitiu uma nota de repúdio. Segundo informações do jornal Metrópoles, o comunicado dizia:
"A Associação considera preconceituosa a decisão de generalizar as produções do leste-asiático. Não é certo generalizar expressões culturais. Cada produção tem suas características, peculiaridades e um público específico. Generalizar é confundir as peculiaridades. É como falar que toda comida nordestina é comida baiana".

Insung Park, coordenador de cooperação com organizações no Brasil no Centro Cultural Coreano, explicou em entrevista à AGEMT, a problemática por trás do termo ‘dorama’.
"Por a Coreia ter passado historicamente um apagamento muito violento dos imperialistas japoneses sobre a Coreia, isso realmente machuca e aflige a gente. Somos uma colônia de coreanos imigrantes que tenta preservar sua cultura e passou por momentos bastante xenofóbicos por falta de entendimento", disse ele.
O coordenador comenta que já existe uma palavra adequada, que é "k-drama", a qual respeita a singularidade dos produtos culturais sul-coreanos. Por isso, não há razão para seguir utilizando a de origem japonesa e continuar com a má prática de generalizar todas as produções asiáticas, se referindo a elas da mesma forma.
"'Dorama' não faz sentido como definição de séries coreanas, sendo que já temos o termo, que é 'k-drama'. Isso foi modificado pelos japoneses para a definição das séries de origem japonesa. Existe no Brasil um movimento de legitimar a palavra 'dorama' para definir todos os conteúdos asiáticos de uma vez, mas isso, para mim, é um pouco lamentável. Isso apaga as peculiaridades e especificidades da indústria cultural de cada país. Esse movimento está acontecendo no Brasil, mas está errado".
No sábado e domingo (17 e 18), ocorrerá o Festival da Cultura Coreana que inicia sua 17ª edição no bairro do Bom Retiro, em São Paulo. O evento, com entrada gratuita, promete uma rica programação cultural que abrange shows, literatura, esportes, dança, oficinas de arte e culinária. As atividades serão distribuídas entre o Centro Cultural Coreano no Brasil (CCCB), localizado no espaço Oswald de Andrade, e a Praça Cel. Fernando Prestes (Praça Tiradentes).
Realizado pela Associação Brasileira dos Coreanos com o apoio do Centro Cultural Coreano no Brasil, do Comitê de Desenvolvimento do Bom Retiro (Feira do Bom Retiro) e da Prefeitura de São Paulo, o festival reunirá milhares de apreciadores da cultura, arte e gastronomia coreana.
Entre os destaques do festival está a performance da boy band NTX, no sábado, seguida por um Meet & Greet em que os os fãs interagem com os membros do grupo. No mesmo dia, ocorre a final do Concurso K-Pop (gênero musical de pop coreano) Festival, que reunirá os melhores covers brasileiros de K-pop na disputa pelo prêmio principal.
O festival também proporcionará uma variedade de experiências culturais, incluindo literatura coreana e demonstrações de Taekwondo. Para completar, haverá barracas oferecendo comidas típicas, como kimbap e topokki, e produtos de beleza coreanos, permitindo aos visitantes uma imersão ainda mais completa na cultura da Coreia.
O evento tem como propósito celebrar a cultura e a data da primeira imigração coreana registrada no Brasil, que em 2024 completa 61 anos. O primeiro grupo de imigrantes chegou no município de Santos, a princípio, com 109 pioneiros partindo de Busan, em 1963. Ao longo dos anos, os estados que mais receberam a população coreana foram São Paulo e o Paraná, respectivamente.

Cancelamento de atividades no domingo
O evento, inicialmente programado para acontecer durante todo o final de semana, teve as atividades programadas para o segundo dia (domingo) de festival - na Praça Coronel Fernando Prestes - canceladas, devido ao Concurso Público Nacional Unificado. A razão é que nenhum evento público poderá ser realizado no dia do concurso. Em um comunicado oficial, as redes sociais do encontro lamentaram o cancelamento.
“Embora seja uma situação além do nosso controle, lamentamos profundamente os transtornos causados por esta decisão. No Oswald de Andrade, as atividades ficam mantidas no sábado e no domingo. Estamos solidários com todos os participantes, especialmente aqueles que já haviam feito planos de viagem de outras cidades e estados para prestigiar o evento. Entendemos o quanto este festival significa para a comunidade e para todos os fãs da cultura coreana, e estamos comprometidos em fazer o nosso melhor para compensar esta perda com mudanças na programação de sábado na Praça Coronel Fernando Prestes para que seja um dia mais que especial”, informou a organização do festival.
Programação completa
Sábado (17)
14h – Nabilera in Samba (espaço Oswald de Andrade)
15h – Apresentação dos alunos de Taekwondo e K-pop (espaço Oswald de Andrade)
15h30 – K-Debate / Literatura (espaço Oswald de Andrade)
16h – Oficina de arte em carvão (espaço Oswald de Andrade)
17h – Bate-papo HOME DUO
17h – K-pop Festival (palco principal)
17h – K-Debate / K-Drama (espaço Oswald de Andrade)
19h – DJ Sung Ju No (espaço Oswald de Andrade)
19h – Show do NTX (palco principal)
Domingo (18)
13h30 – Meet & Greet NTX (espaço Oswald de Andrade)
14h – Gayageum – Gayagatos (espaço Oswald de Andrade)
15h – EMMSP e Coral Sejong (espaço Oswald de Andrade)
16h – Apresentação HOME DUO (espaço Oswald de Andrade)
16h – Oficina de arte com tinta (espaço Oswald de Andrade)
17h – DJ Sung Ju No (espaço Oswald de Andrade)
- Informações importantes
Datas e horários: 17 de agosto, das 11h às 20h
Custo: Gratuito
Endereço: Praça Tiradentes - Av. Tiradentes, 551 - Luz (Estação Tiradentes - Linha Azul)


Anime Friends, um dos maiores eventos de anime e cultura japonesa do país, marcou seu retorno nos dias 18 a 21 de julho. Sediado no Distrito Anhembi, o encontro reuniu cosplayers, - pessoas que se fantasiam e interpretam um personagem - artistas independentes, fãs, dubladores e muito mais.
Um diferencial importante do encontro há anos é a existência do primeiro dia (quinta-feira, 18) gratuito, mediante ingresso reservado previamente no sistema Ticket 360, permitindo que uma ampla parcela da população possa frequentar e usufruir das diferentes atrações oferecidas pelos organizadores.
Uma oportunidade para os artistas
O evento oferece diversas atividades e atrações como karaokê, shows, palestras, entre outras. Entre elas, destaca-se o Beco dos Artistas (também chamado de “Artists Alley”, em inglês), uma área dedicada para artistas independentes que alugam espaços para a venda de produtos autorais, como broches, cartazes e adesivos.

Sarah Souza, frequentadora assídua do evento, afirma que o Artists Alley é sua atração favorita: “Os artistas são muito receptivos e atenciosos, sempre me sinto abraçada estando ali”. Sendo artista, ela completa que sempre se sente inspirada pela diversidade de produtos e estilos quando visita as mesas.
Outra artista que também foi ao Anime Friends como visitante, Mel Duarte Munhoz, comenta: “Como eu mesma sou artista, adorei ir no Artists Alley. Poder ver diversos artistas maravilhosos vendendo desde adesivos a posters e ainda, broches, que têm vários estilos diferentes e únicos, e ter acesso a tanta arte é simplesmente fenomenal.”
A comitiva do Anime Friends aumentou a quantidade de artistas desde o ano passado, fator importante para que mais artistas possam ter a oportunidade de divulgar seus trabalhos.
Visitas de fora
Além do Beco dos Artistas, frequentadores também tiveram acesso a diversas palestras e shows. Na quinta-feira, por exemplo, a banda cover brasileira Senpai Old School se apresentou no palco principal do Anhembi.

Já na sexta, ocorreu a visita do “Seiyuu” (termo usado para se referir aos dubladores japoneses) Yuki Kaji, responsável pela voz de Eren Yeager, do anime “Attack on Titan”, Ver o dublador foi para Sarah “uma experiência sem tamanho”.

Os organizadores seguem trazendo atrações inéditas e amadas pelo público, como a banda ClariS, que fez a primeira abertura do anime “Madoka Magica” ou o “Bandai Namco Live Music Festival”. Nas palavras de Sarah: “foi uma quantidade bem generosa de atrações e uma experiência incrível poder vê-los aqui, espero que mais oportunidades como essas venham a acontecer no futuro!”.
Acessibilidade e Locomoção
Apesar de ser um lugar muito extenso, se locomover pelo auditório é uma tarefa simples. O lugar não tinha escadas, o que facilitava a acessibilidade de pessoas com deficiência motora, por exemplo.
Além disso, o aumento do espaço desde o ano passado garantiu um ambiente tranquilo e menos lotado, até mesmo com a grande quantidade de visitantes no dia gratuito. Mel disse que não se sentiu sufocada em nenhum momento, e Sarah reforçou: “Senti que o espaço estava muito bem distribuído, permitindo assim um ambiente mais agradável para se locomover entre os estandes e palcos.”

Os organizadores também oferecem um ônibus gratuito da estação Portuguesa-Tietê do metrô até o Anhembi, o que facilita o acesso ao evento.
Uma experiência memorável
O Anime Friends é uma experiência inesquecível para muitos dos fãs de Cultura Pop asiática, seja por encontrar diversas pessoas fantasiadas de personagens amados, ou para elas mesmas apresentarem seus cosplays pelos corredores e no desfile. Para Mel, esse foi o ponto alto do evento: “É incrível ver o trabalho e amor que as pessoas colocam nas fantasias e como elas interpretam os personagens”.
“Em geral, poder ter contato com pessoas que compartilham dos mesmos interesses que você é maravilhoso, principalmente porque muitos desses interesses são mais incomuns”, finalizou ela, reforçando a importância desse encontro para muitas pessoas.
Estamos em contagem regressiva para o início dos jogos Olímpicos 2024, e o AGEMT pelo Mundo vai à França para percorrer as cidades que serão palcos das mais de 40 modalidades e desfrutar o melhor da história e da cultura francesa.
Vamos conhecer mais sobre cidades como Lille, Vaires-sur-Marne, Marselha, Lyon, Bordeaux, Saint-Étienne, Versailles, Nice, Nantes, Nanterre e, claro, Paris.
Conhecida como cidade do amor, a capital francesa será a cidade-sede desta edição dos jogos, recebendo a modalidades como: basquete, ginástica artística e de trampolim, vôlei, tênis de mesa, boxe, entre outros que você pode conferir ao final da matéria.
Uns dos mais impressionantes são a Esgrima e o Taekwondo que serão disputados no monumento histórico: o Grand Palais, considerado um dos principais museus da capital. A Torre Eiffel não fica de fora, e será plano de fundo do vôlei de praia.

Versalhes sediará o hipismo, o palácio é o principal ponto da cidade e foi símbolo de poder e riqueza durante a monarquia absolutista da França, sendo casa da coroa francesa até 1789, início da Revolução Francesa, e que levou o Rei Luís XVI e Maria Antonieta a se mudarem para Paris.
De fato, a França é rica em histórias, curiosidades e, principalmente, castelos. Um deles é o Chenonceau, ao norte do país, a 230km de Versalhes. A cidade não está na lista das olimpíadas, mas vale a pena a curiosidade: Esse palácio carrega sete histórias de mulheres e uma delas é a disputa entre a Rainha Catarina de Médicis e a amante do Rei, Diana de Poitiers.
Na época, o Rei Henrique II construiu o castelo para sua amante, se dedicando até na ponte sobre o rio para facilitar a entrada e saída da caça a cavalo que Diana gostava de realizar, deixando a Rainha furiosa. Quando o rei morreu, Catarina expulsou a amante do castelo e construiu ao lado um jardim mais bonito para ela.

Um século depois, sob cuidados da Rainha Luísa de Lorena, após a morte do marido Henrique III, ordenou que o todo seu aposento fosse pintado de preto como forma de luto e a mulher só caminhava de branco pelo palácio. Quando a Rainha faleceu, a filha do casal, Francisca, recebeu o castelo como herança, tendo apenas 6 anos, e continuou morando mesmo quando casou com o Duque de Vendôme. Já no século XVIII, o palácio foi comprado pela estudiosa Louise Dupin, que acolheu grandes pensadores do Iluminismo, inclusive Rousseau. Depois passou a ter um hospital dentro do castelo, durante a Primeira Guerra Mundial, passando para os cuidados de Simone Menier.
Entre as cidades das olimpíadas está Lyon. Berço do cinema, que se originou pelos irmãos Lumière, Auguste e Louis, crescidos na cidade, também conhecida como capital culinária do mundo. Já o Surfe vai acontecer fora da França, na ilha do Taiti, na Polinésia Francesa, em Teahupo’o, que significa "Crânios Esmagados" e é um dos destinos mais desejados pelos surfistas.
Confira as localidades que sediarão os jogos:
Cidades que acontecerão os jogos Olímpicos 2024
Em Paris, na Arena Bercy, acontecerá o basquete, a ginástica artística e de trampolim, a ginástica rítmica ficará na Arena Porte de la Chapelle, junto com o badminton. Na Arena do Campo de Marte, o judô, ao lado da Torre Eiffel, com o vôlei de praia.
O boxe e o pentatlo moderno acontecerão na Arena Paris Norte, e o handebol, levantamento de peso, tênis de mesa e vôlei na Arena Paris Sul. A natação e o polo aquático ocorrerão na Arena Paris la Défense.
Ainda em Paris, o Parc des Princes será palco do futebol. Na Ponte Alexandre III terá o ciclismo de estrada, maratona aquática e o triatlo, já o boxe e o tênis no Estádio Roland Garros. Na Place de la Concorde, acontecerá o basquete 3x3, o breaking, o ciclismo BMX freestyle e o skate.
O atletismo acontecerá no Hotel de Ville, próximo ao Rio Sena, onde fica a prefeitura, na Esplanada des Invalides, um dos jardins mais bonitos de Paris, junto com o ciclismo de estrada e o tiro com arco, e no Trocadéro, junto com o ciclismo de estrada.
O atletismo vai ter disputas em Saint-Denis, a 10 km da capital francesa, no Estádio de France, com o Rugby Sevens. No Centro Aquático, acontecerá o nado artístico, polo aquático e os saltos ornamentais. O tiro esportivo será em Chateauroux, o ciclismo de mountain bike, na Colina de Elancourt, o ciclismo BMX racing e o ciclismo de pista, em Montigy-le-Bretonneux.
Na Marinha de Marselha, ao sul da França, acontecerá a Vela e no Estádio da cidade, o futebol. O futebol também terá como palco o Estádio de la Beaujoire, em Nantes, no Geoffroy Guichard, em Saint-Etienne, no Estádio de Lyon, no Estádio de Nice, e no Estádio Bordeaux.
Por fim, a escalada acontecerá a 20 km da capital parisiense, em Le Bourget, no Estádio Pierre Mauroy. Na Villeneuve-d’Ascq, acontecerá o basquete e também o Handebol, e no Estádio náutico de Vaires-sur-Marne, a canoagem de velocidade, canoagem slalom e o remo. O Hóquei sobre grama em Colombes e o Golfe de Saint-Quentin-en-Yvelines.