Do pastelzinho com caldo de cana à hora da xepa, as feiras livres fazem parte do cotidiano paulista de domingo a domingo.
por
Manuela Dias
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29/11/2025 - 12h

Por décadas, São Paulo acorda cedo ao som de barracas sendo montadas, caminhões descarregando frutas e vendedores afinando o gogó para anunciar promoções. De norte a sul, as feiras livres desenham um dos cenários mais afetivos da vida paulistana. Não é apenas o lugar onde se compra comida fresca: é onde se conversa, se briga pelo preço, se prova um pedacinho de melancia e se encontra o vizinho que você só vê ali, entre uma dúzia de banana e um pé de alface.

Juca Alves, de 40 anos, conta que vende frutas há 28 anos na zona norte de São Paulo e brinca que o relógio dele funciona diferente. “Minha rotina é a mesma todos os dias. Meu dia começa quando a cidade ainda está dormindo. Se eu bobear, o morango acorda antes de mim”.

Nas bancas de comida, o pastel é rei. “Se não tiver barulho de óleo estalando e alguém gritando não tem graça”, afirma dona Sônia, pasteleira há 19 anos junto com o marido e filhos. “Minha família cresceu ao redor de panelas de óleo e montes de pastéis. E eu fico muito realizada com isso.  

Quando o relógio se aproxima do meio dia, começa o momento mais esperado por parte do público: a famosa xepa. É quando o preço cai e a disputa aumenta. Em uma cidade acelerada como São Paulo, a feira livre funciona como uma pausa afetiva, um lembrete de que existe vida fora do concreto. E enquanto houver paulistanos dispostos a acordar cedo por um pastel quentinho e uma conversa boa, as feiras continuarão firmes, coloridas, barulhentas e deliciosamente caóticas.

Os cartazes com preços vão mudando conforme o dia.
Os cartazes com preços vão mudando conforme o dia. Foto: Manuela Dias/AGEMT
Vermelha, doce e gigante: a melancia é o coração das bancas nas feiras paulistanas.
Vermelha, doce e gigante: a melancia é o coração das bancas nas feiras paulistanas. Foto: Manuela Dias/AGEMT
A dupla que move a feira da Zona Norte de São Paulo.
A dupla que move a feira da Zona Norte de São Paulo. Foto: Manuela Dias/AGEMT
Entre frutas e verduras um respiro delicado: o corredor das flores.
Entre frutas e verduras um respiro delicado: o corredor das flores. Foto: Manuela Dias/AGEMT

 

Apresentação exclusiva acontece no dia 7 de setembro, no Palco Mundo
por
Jalile Elias
Lais Romagnoli
Marcela Rocha
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26/11/2025 - 12h

Elton John está de volta ao Brasil em uma única apresentação que promete marcar a edição de 2026 do Rock in Rio. O festival confirmou o britânico como atração principal do dia 7 de setembro, abrindo a divulgação do line-up com um dos nomes mais celebrados da música mundial.

A presença de Elton carrega um peso especial. Em 2023, o artista anunciou que deixaria as grandes turnês para ficar mais perto da família. Por isso, sua performance no Rock in Rio será a única na América Latina, transformando o show em um momento raro para os fãs de todo o continente.

Em um vídeo publicado na terça-feira (25) nas redes sociais, Elton John revelou o motivo para ter aceitado o convite de realizar o show em solo brasileiro. “A razão é que eu não vim ao Rio na turnê ‘Farewell Yellow Brick Road’, e eu senti que decepcionei muitos dos meus fãs brasileiros. Então, eu quero compensar isso”, explicou o britânico.

No mesmo dia de festival, outro grande nome da música sobe ao Palco Mundo: Gilberto Gil. Em clima de despedida com a turnê Tempo-Rei, que termina em março de 2026, o encontro dos dois artistas lendários torna a programação do festival ainda mais especial. 

Gilberto Gil se apresentará no Palco Mundo do Rock in Rio 2026 (Foto: Reprodução / Facebook Gilberto Gil)
Gilberto Gil se apresentará no Palco Mundo do Rock in Rio 2026 (Foto: Divulgação)

Além das atrações, o Rock in Rio prepara mudanças importantes na Cidade do Rock. O Palco Mundo, símbolo do festival, será completamente revestido de painéis de LED, somando 2.400 metros quadrados de tecnologia. A ideia é ampliar a imersão visual e criar novas possibilidades para os artistas.

A próxima edição também terá uma homenagem especial à Bossa Nova e um benefício pensado diretamente para o público, em que cada visitante poderá receber até 100% do valor do ingresso de volta em bônus, podendo ser usado em hotéis, gastronomia e experiências turísticas durante a estadia na cidade.

O Rock in Rio 2026 acontece nos dias 4, 5, 6, 7 e 11, 12 e 13 de setembro, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. A venda geral dos ingressos começa em 9 de dezembro, às 19h, enquanto membros do Rock in Rio Club terão acesso à pré-venda a partir do dia 4, no mesmo horário.

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A socialite continuou tendo sua moral julgada no tribunal, mesmo após ter sido assassinada pelo companheiro
por
Lais Romagnoli
Marcela Rocha
Jalile Elias
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26/11/2025 - 12h
Marjorie Estiano interpreta Ângela Diniz. Foto: Divulgação
Marjorie Estiano interpreta Ângela Diniz em nova série. Foto: Reprodução/Divulgação HBO Max

Figurinha carimbada nas colunas sociais da época, Ângela Diniz virou capa das manchetes policiais após ser morta a tiros pelo então namorado, Doca Street. O feminicídio que marcou o país na década de 1970 ganha agora um novo olhar na série da HBO Ângela Diniz: Assassinada e Condenada.

Na produção, Marjorie Estiano interpreta a protagonista, enquanto Emilio Dantas assume o papel de Doca. O elenco ainda conta com Thelmo Fernandes, Maria Volpe, Renata Gaspar, Yara de Novaes e Tóia Ferraz.

Sob direção de Andrucha Waddington, a série se inspira no podcast A Praia dos Ossos, de Branca Viana. A obra, que leva o nome da praia onde o crime ocorreu, reconstrói não apenas o caso, mas também o apagamento em torno da própria vítima. Depoimentos de amigas de Ângela, silenciadas à época, servem como ponto de partida para revelar quem ela realmente era.

Seja pela beleza ou pela independência, a mineira chamava atenção por onde passava. Já os relatos sobre Doca eram marcados pelo ciúme obsessivo do empresário. O casal passava a véspera da virada de 1977 em Búzios quando, ao tentar pôr fim à relação, Ângela foi assassinada pelo companheiro.

Por dias, o criminoso permaneceu foragido, até que sua primeira aparição foi numa entrevista à televisão; logo depois, ele se entregou à polícia. Foram necessários mais de dois anos desde o assassinato para que Doca se sentasse no banco dos réus, num julgamento que se tornaria símbolo da luta contra a violência de gênero.

Marjorie Estiano interpreta Ângela Diniz, , enquanto Emilio Dantas assume o papel de Doca. Foto: Divulgação
Marjorie Estiano interpreta Ângela Diniz, enquanto Emilio Dantas assume o papel de Doca. Foto: Reprodução/Divulgação HBO Max

As atitudes, roupas e relações de Ângela foram usadas pela defesa como supostas “provocações” que teriam motivado o crime. Foi nesse episódio que Carlos Drummond de Andrade escreveu: “Aquela moça continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras”.

Os advogados do réu recorreram à tese da “legítima defesa da honra” — proibida somente em 2023 pelo STF — numa tentativa de inocentá-lo. O argumento foi aceito pelo júri, e Doca recebeu pena de apenas dois anos de prisão, sentença que gerou revolta e fortaleceu movimentos feministas da época.

Sob forte pressão popular, um segundo julgamento foi realizado. Nele, Doca foi condenado a 15 anos, dos quais cumpriu cerca de três em regime fechado e dois em semiaberto. Em 2020, ele morreu aos 86 anos, em decorrência de um ataque cardíaco.

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Exposição reúne obras que exploram o inconsciente e a natureza como caminhos simbólicos de cura
por
KHADIJAH CALIL
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25/11/2025 - 12h

A Pinacoteca Benedicto Calixto, em Santos, apresenta de 14 de novembro a 14 de dezembro de 2025 a exposição “Bosque Mítico: Katia Canton e a Cura pela Arte”, que reúne um conjunto expressivo de pinturas, desenhos, cerâmicas, tapeçarias e azulejos da artista, sob curadoria de Carlos Zibel e Antonio Carlos Cavalcanti Filho. A Fundação que sedia a mostra está localizada no imóvel conhecido como Casarão Branco do Boqueirão em Santos, um exemplar da época áurea do café no Brasil. 

Ao revisitar o bosque dos contos de fadas como metáfora de transformação interior, Katia Canton revela o processo criativo como gesto de cura, reconstrução e transcendência.
 

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       “Casinha amarela com laranja” de Katia Canton. Foto: Khadijah Calil.

 

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                 “Chapeuzinho triste” de Katia Canton. Foto: Khadijah Calil.
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                 “O estrangeiro” de Katia Canton. Foto: Khadijah Calil.         
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                                                            “Menina e pássaro” de Katia Canton. Foto: Khadijah Calil.
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                                                     “Duas casinhas numa ilha” de Katia Canton. Foto: Khadijah Calil.
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                                                             “Os sete gatinhos” de Katia Canton. Foto: Khadijah Calil.
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                                                                         “Floresta” de Katia Canton. Foto: Khadijah Calil.

 

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Festival celebra os três anos de existência com homenagem ao pensamento de Frantz Fanon e a imaginação radical da cultura periférica
por
Marcela Rocha
Jalile Elias
Isabelle Maieru
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25/11/2025 - 12h

Reconhecido como um dos principais espaços da cultura periférica em São Paulo, o Museu das Favelas completa três anos de atividades no mês de novembro. Para comemorar, a instituição elaborou uma programação especial gratuita que combina memória, arte periférica e reflexão crítica.

Segundo o governo do Estado, o Museu das Favelas já recebeu mais de 100 mil visitantes desde sua fundação em 2022. Localizado no Pátio do Colégio, a abertura da agenda de aniversário ocorre nesta terça-feira (25) com a mostra “ImaginaÇÃO Radical: 100 anos de Frantz Fanon”, dedicada ao médico e filósofo político martinicano.

Fachada do Museu das Favelas. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Fachada do Museu das Favelas. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Autor de “Os condenados da terra” e “Pele negra, máscaras brancas”, Fanon contribuiu para a análise dos efeitos psicológicos do colonialismo, considerando algumas abordagens da psiquiatria e psicologia ineficazes para o tratamento de pessoas racializadas. A exposição em sua homenagem ficará em cartaz até 24 de maio de 2026.

Ainda nos dias 25 e 26 deste mês, o festival oferecerá o ciclo “Papo Reto” com debates entre intelectuais francófonos e brasileiros, em parceria com o Instituto Francês e a Festa Literária das Periferias (Flup). A programação continua no dia 27 com a visita "Abrindo Fluxos da Imaginação Radical”. 

Em 28 de novembro, o projeto “Baile tá On!” promove uma conversa com o artista JXNV$. Já no dia 29, será inaugurada a sala expositiva “Esperançar”, que apresenta arte e tecnologia como forma de mapear territórios periféricos.

O encerramento do festival será no dia 30 de novembro com a programação “Favela é Giro”, que ocupa o Largo Pátio do Colégio com DJs e performances culturais.

 

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Caracterizada como a sociedade da audição ansiosa, veja como a produção musical mudou nos últimos anos
por
Vítor Nhoatto
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03/12/2024 - 12h

Foi-se o tempo em que 3 minutos eram pouco para uma história ser contada em forma de música. Com a chegada das redes sociais e a dinamicidade de hoje o comportamento humano mudou, e a forma como se faz uma canção também. A atenção precisa ser captada rapidamente e quanto maior for o número de plays melhor, afinal, tempo é dinheiro.

Economia da atenção

O psicólogo Herbert Simon criou o termo ‘economia da atenção' na década de 1970 para se referir a essa nova conjuntura social ocasionada pela aceleração da comunicação. Criou-se uma disputa do foco dos usuários devido a abundância de informações e distrações o tempo todo. Cada vez há mais textos, os quais se tornam menores e mais diretos. E os áudios inundam os smartphones, sendo escutados na velocidade 2 para não se perder tempo.

A atenção das pessoas é um recurso limitado como define o autor, e com um bombardeamento de dados e estímulos cada vez maior, mais difícil é fazer com que alguém pare e perceba algo de fato. No caso da música, já nos primeiros segundos o ouvinte deve ser surpreendido para não ‘pular’ a faixa, e nada mais longo que três minutos.

Considera-se com isso a audição das novas gerações como ansiosa e a indústria musical inevitavelmente teve de se adaptar, como alega Luiza Studart, responsável pela área de parcerias com as plataformas de streaming da distribuidora Believe Brasil. “Enquanto antes víamos músicas com 3 versos, ponte e refrão, hoje temos faixas que já começam no refrão buscando chamar a atenção do público”.

Faixas como ‘Bohemian Rhapsody’ do Queen e ‘Mirrors’ de Justin Timberlake, ambas com mais de 5 minutos de duração, provavelmente seriam diminuídas hoje. Além disso, seus formatos seriam diferentes para diminuir o risco de o ouvinte ficar entediado ainda no verso.

Um levantamento da revista norte-americana Billboard de 2022 constata esse movimento nas últimas décadas. O tempo médio das músicas da Hot 100 - uma das mais importantes paradas de sucesso do mundo - diminuiu de 4:10 em 2000 para 3:07 em 2022. Além disso, das dez músicas mais tocadas naquele ano, quase metade tinham menos de 3 minutos.

Para Yngryty Nascimento, estudante, produtora de conteúdo digital e streamer desde 2021, a sua relação com a música é fortemente impactada pela lógica atual. “No meu dia a dia eu não costumo ouvir músicas tão longas, tenho “mania” de pular a música e quase nunca escuto inteira porque eu enjoo facilmente”. 

Era da viralização

pessoa segurando celular com música tocando na tela
Plataformas de streaming e as redes sociais mudaram o formato de consumo musical e diminuíram as músicas - Foto: Splash / fhavlik

Não bastando esses novos padrões comportamentais, os índices de desempenho comercial e popular das músicas também mudaram. Não se contam mais apenas quantos CDs são vendidos  ou quantas reproduções um artista teve nas rádios, mas a quantidade de streams que seus trabalhos possuem nas plataformas e se esses viralizaram.

Definida como a grande repercussão de algo nas mídias digitais, é hoje o principal meio para que uma música faça sucesso. E como o desempenho comercial é uma necessidade econômica, os artistas e gravadoras precisam se adaptar. Já demos algumas sugestões na produção musical pensando em deixar a música mais "comercial", comenta Luiza Studart.

A remuneração nas plataformas se dá pelo número de ‘streams’ que uma música recebe, ou seja, quanto mais ‘plays’ maior será o retorno financeiro. Para se ter uma ideia, a remuneração varia entre U$0,003 e U$0,005 por cada reprodução no Spotify, plataforma de música online com maior número de usuários no Brasil.

Esse parâmetro é inclusive usado como estratégia pelos artistas e gravadoras. Uma música mais direta e com cerca de 2 minutos instiga o ouvinte a escutá-la novamente, desse modo, melhorando a viabilidade do trabalho e diminuindo o risco de dar prejuízo para a empresa distribuidora ou artista independente. 

Existem exceções à regra, mas essas são artistas com uma carreira já consolidada e com uma grande base de fãs como Taylor Swift ou Coldplay, garantindo um número de reproduções alto. Para a grande maioria, no entanto, principalmente para artistas em ascensão e independentes, a atenção tem que ser capturada rapidamente e o volume de produção precisa ser alto para não caírem no esquecimento.

Velocidade digital

Continuando essa aceleração digital e rompimento de barreiras espaciais e temporais, uma espécie de nova onde de redes sociais tomou forma. Nos últimos 5 anos houve um aumento expressivo de plataformas de vídeo curtos como Tik Tok e Kwai. Nelas, o principal diferencial são os chamados ‘challenges’, as famosas dancinhas. 

Diante disso, tornou-se quase indispensável para os artistas um bom desempenho nelas também, por meio de letras sob medida, 30 segundos, e batidas dançáveis. “Existe até o termo agora música para Tik Tok que são justamente músicas com refrões grudentos e menores”, comenta Yngryty Nascimento, que já foi contratada da plataforma Kwai em 2021.

O impulsionamento que uma faixa ganha ao ser usada em memes no Instagram ou Twitter é hoje comparável ao seu uso nas redes de vídeos curtos. Segundo levantamento feito pela Winnin, inteligência artificial que analisa tendências nas redes sociais, em 2020, 7 das 10 músicas mais tocadas no Spotify viralizaram antes no Tik Tok. 

Pensando nisso, plataformas de música e de vídeos inclusive adicionaram funcionalidades específicas para tal portabilidade.  O recurso ‘adicionar a app de música’ no caso do Tik Tok surgiu pela demanda de encontrar aquela faixa viral também nos aplicativos de música. Do outro lado da moeda, o compartilhamento direto do Spotify para a rede de vídeos curtos a partir de novembro deste ano foi criado.

A sociedade segue se transformando, e a música inevitavelmente irá acompanhar os novos caminhos traçados, e estas mudanças não necessariamente impactam na qualidade das músicas. Apesar disso, artistas como Beyoncé e Anitta já criticaram abertamente as limitações criativas dessa briga por atenção. 

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Premiação celebrará os maiores nomes da música em 12 de dezembro
por
Sophia Razel
Letícia Alcântara
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02/12/2024 - 12h
Cantora Sabrina Carpenter apoiada em um carro azul cantando
Sabrina Carpenter, indicada a melhor artista feminina - Foto: Daniel DeSlover/Sipa USA)

Na segunda-feira (25/11), foram divulgados os indicados ao Billboard Music Awards 2024. A cerimônia anual, organizada pela revista americana Billboard, celebra os principais artistas do ano com base em seu desempenho nas paradas musicais. As indicações consideram lançamentos feitos no período de 28 de outubro de 2023 a 19 de outubro de 2024.

Entre os nomes de destaque, estão artistas do pop, como Taylor Swift e Sabrina Carpenter, além dos representantes do country, Morgan Wallen e Zach Bryan, que lideram as nomeações. Bryan é o mais indicado, com 18 categorias, seguido por Taylor Swift, a artista feminina mais premiada da história do evento, com 16 indicações. Morgan Wallen recebeu 13 nomeações, enquanto Sabrina Carpenter aparece com nove.

Outro destaque desta edição é a banda de rock Linkin Park. O grupo, que esse ano retornou as atividades com uma nova formação, tendo Emily Armstrong nos vocais, concorre em cinco categorias: “Duo/Banda (geral)”, “Duo/Banda (rock)”, “Artista de Rock”, “Artista de Hard Rock” e “Canção de Hard Rock”. 

Além das categorias tradicionais, o Billboard Music Awards de 2024 também reconhece a ascensão de novos gêneros. Exemplo disso são as categorias de canção K-pop e Afrobeats, que destacam artistas como JungKook (BTS) e Tyla.  

A cerimônia, apresentada pela atriz e comediante Michelle Buteau, ocorrerá no dia 12 de dezembro, às 22h, no horário de Brasília. A premiação será transmitida no Paramount+. 

Confira abaixo a lista completa dos indicados: 

Melhor artista

Zach Bryan
Sabrina Carpenter
Drake
Taylor Swift
Morgan Wallen

Melhor revelação

Benson Boone
Tommy Richman
Chappell Roan
Shaboozey
Teddy Swims

Melhor artista masculino

Zach Bryan
Luke Combs
Drake
Post Malone
Morgan Wallen

Melhor artista feminina

Sabrina Carpenter
Billie Eilish
Chappell Roan
Taylor Swift
SZA

Melhor duo/grupo

Blink-182
Coldplay
Fuerza Regida
Linkin Park
Stray Kids

Melhor artista Billboard 200

Zach Bryan
Drake
Taylor Swift
SZA
Morgan Wallen

Melhor artista Hot 100

Zach Bryan
Sabrina Carpenter
Billie Eilish
Taylor Swift
Morgan Wallen

Melhor compositor Hot 100

Amy Allen
Jack Antonoff
Zach Bryan
Kendrick Lamar
Taylor Swift

Melhor produtor Hot 100

Jack Antonoff
Zach Bryan
Daniel Nigro
Finneas O’Connell
Taylor Swift

Melhor artista de streaming

Zach Bryan
Sabrina Carpenter
Kendrick Lamar
Taylor Swift
Morgan Wallen

Melhor artista na rádio

Sabrina Carpenter
Doja Cat
Taylor Swift
SZA
Morgan Wallen

Melhor artista em vendas

Jelly Roll
Jung Kook
Shaboozey
Taylor Swift
Teddy Swims

Melhor artista Billboard Global 200

Sabrina Carpenter
Billie Eilish
Ariana Grande
Taylor Swift
The Weeknd

Melhor artista Billboard Global (EUA)

Sabrina Carpenter
Billie Eilish
Ariana Grande
Taylor Swift
The Weeknd

Melhor artista de R&B

Brent Faiyaz
Tommy Richman
SZA
Tyla
The Weeknd

Melhor artista masculino de R&B

Brent Faiyaz
Tommy Richman
The Weeknd

Melhor artista feminino de R&B

Muni Long
SZA
Tyla

Melhor turnê de R&B

Chris Brown
Bruno Mars
Usher

Melhor rapper

Drake
Future
Kendrick Lamar
Metro Boomin
Travis Scott

Melhor rapper masculino

Drake
Kendrick Lamar
Travis Scott

Melhor rapper feminina

Doja Cat
GloRilla
Nicki Minaj

Melhor turnê de rap

Nicki Minaj
Travis Scott
$uicideboy$

Melhor artista de country

Zach Bryan
Luke Combs
Post Malone
Chris Stapleton
Morgan Wallen

Melhor artista masculino de country

Zach Bryan
Luke Combs
Morgan Wallen

Melhor artista feminino de country

Beyoncé
Megan Moroney
Lainey Wilson

Melhor duo/grupo country

Zac Brown Band
The Red Clay Strays
Treaty Oak Revival

Melhor turnê de country

Zach Bryan
Kenny Chesney
Luke Combs

Melhor artista de rock

Zach Bryan
Hozier
Jelly Roll
Noah Kahan
Linkin Park

Melhor duo/grupo de rock

Good Neighbours
Linkin Park
The Red Clay Strays

Melhor artista de hard rock

Bad Omens
HARDY
Linkin Park

Melhor turnê de rock

Coldplay
The Rolling Stones
Bruce Springsteen & The E Street Band

Melhor artista latino

Bad Bunny
Fuerza Regida
Junior H
KAROL G
Peso Pluma

Melhor artista latino masculino

Bad Bunny
Junior H
Peso Pluma

Melhor artista latino feminino

KAROL G
Shakira
Kali Uchis

Melhor duo/grupo latino

Eslabon Armado
Fuerza Regida
Grupo Frontera

Melhor turnê latina

Bad Bunny
KAROL G
Luis Miguel

Melhor artista global de kpop

ENHYPEN
Jimin
Jung Kook
Stray Kids
TOMORROW X TOGETHER

Melhor turnê de kpop

ENHYPEN
SEVENTEEN
TOMORROW X TOGETHER

Melhor afrobeats

Asake
Burna Boy
Rema
Tems
Tyla

Melhor artista de música eletrônica

Beyoncé
The Chainsmokers
Charli XCX
Dua Lipa
Calvin Harris

Melhor artista cristão

Lauren Daigle
Elevation Worship
Forrest Frank
Brandon Lake
Anne Wilson

Melhor artista gospel

Kirk Franklin
Maverick City Music
Chandler Moore
Naomi Raine
CeCe Winans

Melhor álbum Billboard 200

Zach Bryan – “Zach Bryan”
Drake – “For All the Dogs”
Noah Kahan – “Stick Season”
Taylor Swift – “1989 (Taylor’s Version)”
Taylor Swift – “The Tortured Poets Department”

Melhor trilha sonora

“Hazbin Hotel: Season One”
“Trolls: Band Together”
Twisters: The Album”
“Wish”
“Wonka”

Melhor álbum de R&B

Chris Brown – “11:11”
Brent Faiyaz – “Larger Than Life”
PARTYNEXTDOOR – “PARTYNEXTDOOR 4 (P4)”
Bryson Tiller – “Bryson Tiller”
Tyla – “Tyla”

Melhor álbum de rap

21 Savage – “american dream”
Drake – “For All the Dogs”
Future & Metro Boomin – “WE DON’T TRUST YOU”
Nicki Minaj – “Pink Friday 2”
Rod Wave – “Nostalgia”

Melhor álbum country

Beyoncé – “Cowboy Carter”
Zach Bryan – “The Great American Bar Scene”
Zach Bryan – “Zach Bryan”
Chris Stapleton – “Higher”
Bailey Zimmerman – “Religiously. The Album.”

Melhor álbum de rock

Zach Bryan – “The Great American Bar Scene”
Zach Bryan – “Zach Bryan”
Hozier – “Unheard (EP)”
Noah Kahan – “Stick Season”
Dolly Parton– “Rockstar”

Melhor álbum de hard rock

Bring Me The Horizon – “POST HUMAN: NeX GEn”
Falling In Reverse – “Popular Monster”
HARDY – “Quit!!”
Pearl Jam – “Dark Matter”
Sleep Token – “Take Me Back to Eden”

Melhor álbum latino

Bad Bunny – “nadie sabe lo que va a pasar mañana”
Fuerza Regida – “Pa Las Baby’s Y Belikeada”
Grupo Frontera – “El Comienzo”
Junior H – “$AD BOYZ 4 LIFE II”
KAROL G – “MAÑANA SERÁ BONITO (BICHOTA SEASON)”

Melhor álbum de kpop

ATEEZ – “THE WORLD EP.FIN: WILL”
Jung Kook – “GOLDEN”
Stray Kids – “ROCK-STAR
Stray Kids – “Ate: Mini Album”
TOMORROW X TOGETHER – “The Name Chapter: FREEFALL”

Melhor álbum de eletrônica/dance

Charli XCX – “BRAT”
Jungle – “Volcano”
Odetari – “XXIII SORROWS”
Troye Sivan – “Something to Give Each Other”
John Summit – “Comfort in Chaos”

Melhor álbum cristão

Elevation Worship – “CAN YOU IMAGINE?”
Forrest Frank – “CHILD OF GOD”
Brandon Lake – “COAT OF MANY COLORS”
Maverick City Music, Chandler Moore & Naomi Raine – “The Maverick Way Complete: Complete Vol 02”
Katy Nichole – “Jesus Changed My Life”

Melhor álbum gospel

Kirk Franklin – “Father’s Day”
Koryn Hawthorne – “On God”
Maverick City Music, Chandler Moore & Naomi Raine – “The Maverick Way Complete: Complete Vol 02”
CeCe Winans – “More Than This”
Naomi Raine – “Cover The Earth: Live in New York”

Melhor canção Hot 100

Benson Boone – “Beautiful Things”
Jack Harlow – “Lovin on Me”
Post Malone feat. Morgan Wallen – “I Had Some Help”
Shaboozey – “A Bar Song (Tipsy)”
Teddy Swims – “Lose Control”

Melhor canção de streaming

Zach Bryan feat. Kacey Musgraves – “I Remember Everything”
Kendrick Lamar – “Not Like Us”
Post Malone feat. Morgan Wallen – “I Had Some Help”
Shaboozey – “A Bar Song (Tipsy)”
Teddy Swims – “Lose Control”

Melhor canção de rádio

Benson Boone – “Beautiful Things”
Jack Harlow – “Lovin on Me”
Tate McRae – “Greedy”
Taylor Swift – “Cruel Summer”
Teddy Swims – “Lose Control”

Canção mais vendida

Benson Boone – “Beautiful Things”
Jung Kook – “Standing Next to You”
Post Malone feat. Morgan Wallen – “I Had Some Help”
Shaboozey – “A Bar Song (Tipsy)”
Teddy Swims – “Lose Control”

Melhor colaboração

Zach Bryan feat. Kacey Musgraves – “I Remember Everything”
Future, Metro Boomin & Kendrick Lamar – “Like That”
Post Malone feat. Morgan Wallen – “I Had Some Help”
Taylor Swift feat. Post Malone – “Fortnight”
Morgan Wallen feat. ERNEST – “Cowgirls”

Melhor canção Billboard Global

Benson Boone – “Beautiful Things”
Sabrina Carpenter – “Espresso”
Tate McRae – “Greedy”
Taylor Swift – “Cruel Summer”
Teddy Swims – “Lose Control”

Melhor canção Billboard Global (EUA)

Benson Boone – “Beautiful Things”
Sabrina Carpenter – “Espresso”
Tate McRae – “Greedy”
Taylor Swift – “Cruel Summer”
Teddy Swims – “Lose Control”

Melhor canção R&B

4batz feat. Drake – “act ii: date @ 8 (remix)”
Muni Long – “Made for Me”
Tommy Richman – “MILLION DOLLAR BABY”
SZA – “Saturn”
Tyla – “Water”

Melhor canção de rap

Doja Cat – “Agora Hills”
Doja Cat – “Paint the Town Red”
Future, Metro Boomin & Kendrick Lamar – “Like That”
Jack Harlow – “Lovin on Me”
Kendrick Lamar – “Not Like Us”

Melhor canção country

Zach Bryan feat. Kacey Musgraves – “I Remember Everything”
Dasha – “Austin”
Post Malone feat. Morgan Wallen – “I Had Some Help”
Shaboozey – “A Bar Song (Tipsy)”
Morgan Wallen – “Thinkin’ Bout Me”

Melhor canção de rock

Zach Bryan – “Pink Skies”
Zach Bryan feat. Kacey Musgraves – “I Remember Everything”
Djo – “End of Beginning”
Hozier – “Too Sweet”
Noah Kahan – “Stick Season”

Melhor canção de hard rock

Falling In Reverse feat. Jelly Roll – “All My Life”
Falling In Reverse, Tech N9ne & Alex Terrible – “Ronald”
HARDY – “Psycho”
Linkin Park – “The Emptiness Machine”
Superheaven – “Youngest Daughter”

Melhor canção latina

Bad Bunny – “MONACO”
Bad Bunny & Feid – “PERRO NEGRO”
FloyyMenor & Cris MJ – “Gata Only”
KAROL G & Peso Pluma – “QLONA”
Xavi – “La Diabla”

Melhor canção de kpop

ILLIT – “Magnetic”
Jimin – “Who”
Jung Kook – “Standing Next to You”
Jung Kook feat. Jack Harlow – “3D”
LE SSERAFIM – “Perfect Night”

Melhor canção afrobeats

Adam Port & Stryv feat. Malachiii – “Move”
Tems – “Me & U”
Tyla – “Truth or Dare”
Tyla –“Water”
Tyla, Gunna & Skillibeng – “Jump”

Melhor canção dance/eletrônica

Dua Lipa – “Houdini”
Dua Lipa – “Illusion”
Kenya Grace – “Strangers”
Ariana Grande – “yes, and?”
Marshmello & Kane Brown – “Miles on It”

Melhor canção cristã

Elevation Worship feat. Brandon Lake, Chris Brown & Chandler Moore – “Praise”
Forrest Frank – “GOOD DAY”
Josiah Queen – “The Prodigal”
Seph Schlueter – “Counting My Blessings”
Tauren Wells with We The Kingdom & Davies – “Take It All Back”

Melhor canção gospel

Koryn Hawthorne “Look at God”
Maverick City Music, Chandler Moore & Naomi Raine – “God Problems”
Maverick City Music, Chandler Moore & Naomi Raine ft. Tasha Cobbs Leonard – “In the Room”
Victor Thompson X Gunna feat. Ehis ‘D’ Greatest – “THIS YEAR (Blessings)”
CeCe Winans – “That’s My King”

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A nova temporada da série explora o transtorno alimentar, a importância de ajuda médica e de parentes para o tratamento
por
Annanda Deusdará
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29/11/2024 - 12h

“Heartstopper”, série composta por três temporadas e dirigida por Euros Lyn, é uma adaptação do livro homônimo da autora Alice Oseman. A obra retrata a vida dos adolescentes Charlie (Joe Locke) e Nick (Kit Connor), descobrindo que estão apaixonados e lidando com as dificuldades da vida escolar e amorosa, além da homofobia. Outro ponto importante é o valor da amizade, mostrando também a vida de outros personagens que rodeiam o casal.

Durante toda a trama, Charlie apresenta problemas com comida, como na segunda temporada, nos episódios quatro e cinco, em que ele pula refeições e acaba desmaiando pela fraqueza. Apesar disso, o tema só foi aprofundado agora na terceira temporada, pautando a anorexia em todos os episódios. Entre eles, destaca-se o quarto episódio que aborda a internação do personagem, sendo dividido pelo ponto de vista dele e do Nick.

Apesar da busca pelo corpo perfeito ser o principal causador da doença, existem outros fatores como a predisposição genética, depressão e síndrome do pânico. Esse é o caso de Charlie, sua anorexia tem relação com outro transtorno mental, o transtorno obsessivo compulsivo (TOC). No quarto episódio, seu terapeuta declara a seguinte frase: "comer a coisa certa, na hora certa e nas circunstâncias certas". Sua condição também desencadeou automutilação, quando as crises se intensificaram.

No primeiro episódio, a questão é introduzida quando o casal conversa e Nick fala sobre suspeitar que o seu namorado tenha anorexia, já que sua relação com a comida havia piorado, mas Charlie nega. Em seguida Nick conversa com sua tia - que é psiquiatra - sobre o problema e qual a melhor forma de ajudar o parceiro. A profissional reforça que além do apoio, ele precisaria de ajuda médica, dizendo: "Ele precisa de mais do que o namorado de 16 anos”. Enquanto isso, Charlie pesquisa a respeito dos sintomas da doença e decide procurar um médico.

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Momento em que Charlie parte para a Clínica de transtornos mentais
Foto: Reprodução/Netflix

No terceiro episódio, o personagem apresenta muita fraqueza e cansaço pela falta de alimentação. Apesar de ainda ser resistente para falar sobre a anorexia, ele decide pedir ajuda dos pais e começar o tratamento. A trama retrata nesse momento que o problema de Charlie não está ligado à pressão estética. "Ouço uma voz na minha cabeça, que não é minha e ela diz que coisas ruins vão acontecer se eu comer ou fizer algo errado", declara.

Já na metade da série, há um episódio quase que inteiramente dedicado à doença, com narração dividida entre Charlie e Nick, lembrando ao espectador que apesar da nova temporada ter um foco maior em um personagem, ela ainda é sobre o romance e o relacionamento dos dois no meio das adversidades. Em setembro, Charlie vai ao médico e encaminham ele a uma clínica de distúrbios alimentares, mas ele só poderá fazer a consulta em janeiro.

A falta de acompanhamento faz a situação piorar, ele passa a comer menos, ficar mais irritado e faltar às aulas. No mês seguinte, ele decide se internar em uma clínica psiquiátrica para transtornos mentais, onde tem terapia semanalmente e acompanhamento nutricional. A série ressalta que a melhora é gradual e não acontece de repente. “A clínica não curou magicamente meu transtorno, mas me tirou do fundo do poço", afirma Charlie.

Até o momento, apenas sua família e seu namorado sabiam da sua doença, entretanto, ele escolhe contar aos amigos. Eles decidiram fazer uma caixa com vários objetos afetivos e memoráveis sobre o personagem que mostravam o quanto se importavam, como um documentário feito por Tao (William Gao) e uma pintura feita por Elle (Yasmin Finney). A cena reforçou a importância de se ter uma rede de apoio, que auxilia o indivíduo a passar por momentos difíceis.

A mudança no semblante de Charlie conforme o tempo passa é perceptível, ele fica mais leve e mais confiante, isso é perceptível através das suas falas e postura corporal. Em janeiro, o personagem volta para a escola, na qual ele havia saído em outubro após a internação. Seis meses após os acontecimentos, ele conseguiu completar três meses sem recaídas. 

Apesar da questão estética não ser o causador da doença, ela ainda é um problema. Charlie sente vergonha do seu corpo devido às cicatrizes causadas pela automutilação e tem medo de que Nick o ache nojento, abordando também a questão da auto-aceitação.

No final da trama, ele apresenta uma melhora na relação com os pais e um amadurecimento tanto em relação ao seu transtorno, com maior controle dos pensamentos intrusivos e aceitação do seu corpo, como em seu namoro com Nick, entendendo que cultivar as amizades é fundamental para não criar uma dependência emocional. 

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Foto do casal com seus amigos em um zoológico, comemorando os 16 anos de Nick, antes do início do tratamento. Foto: Reprodução/Netflix

​​​​​​O que é anorexia e como tratar?

É um distúrbio alimentar que pode provocar problemas físicos graves, como problemas estomacais, cardíacos e desnutrição. Um dos principais causadores da doença, vêm da pressão estética e do desejo pelo emagrecimento, o que leva a pessoa a fazer exercícios exagerados e pular refeições. A doença provoca uma distorção de imagem, fazendo com que o indivíduo se enxergue com o peso maior que o real.

De acordo com Táki Cordás, coordenador do programa de transtornos alimentares do Hospital da Universidade de São Paulo (USP), atualmente 15 milhões de pessoas sofrem de algum transtorno alimentar, destes 2 milhões têm anorexia. A faixa etária mais afetada são jovens entre 14 e 17 anos, com 95% dos casos entre as mulheres. Entre os homens o espaçamento é um pouco maior, sendo de 12 a 20 anos. Segundo o portal do Dr.Drauzio Varella, em casos de desnutrição extrema o índice de mortalidade varia entre 15% e 20%.

Para o tratamento, é necessário fazer acompanhamento médico com um terapeuta e um nutricionista, para tratar as causas físicas e mentais causadas pela doença. A reintrodução alimentar deve ser feita de forma gradual para evitar complicações. Em alguns casos, é necessário que a internação hospitalar seja realizada. Não existem medicações específicas para a anorexia, entretanto podem ser ofertados remédios que tratam as causas subjacentes, como a ansiedade e a depressão.

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A escritora e cantora Patti Smith retorna ao Brasil para uma série de apresentações, refletindo o impacto da sua obra na literatura contemporânea
por
Nicole Conchon
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29/11/2024 - 12h

 

 

Patti Smith em 2019, no Auditório Simon Bolívar, em São Paulo. Imagem: Liv Brandão/Colaboração para o UOL
Patti Smith em 2019, no Auditório Simon Bolívar, em São Paulo. Imagem: Liv Brandão/Colaboração para o UOL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em janeiro de 2025, a escritora e artista multifacetada Patti Smith volta ao Brasil em uma turnê que promete ser uma celebração da sua trajetória e arte em suas diversas formas. Conhecida por sua fusão entre poesia, rock e ativismo, a autora de “Just Kids” e “M. Train” se apresenta em São Paulo, para temporada de 2025 do Teatro Cultura Artística, junto à banda Soundwalk Collective. Além das performances musicais, a tour inclui palestras e encontros com os fãs, reforçando a profunda conexão de Smith com a literatura, a arte e a cultura alternativa

O Brasil, com sua efervescente cena artística, se prepara para receber uma das maiores ícones da música e da literatura contemporânea, que, ao longo de sua carreira, sempre desafiou as fronteiras e convenções, mantendo sua autenticidade e paixão por transformar a arte em um veículo de reflexão social. 

Inaugurado em 1950, o Teatro Cultura Artística foi devastado por um incêndio em agosto de 2008 e ficou fechado até este ano. Embora o prédio tenha sido destruído, o arquivo histórico e um painel de Di Cavalcanti (1897-1976) foram preservados. A obra de arte continua exposta na entrada do teatro. Nesta nova fase, o espaço, que antes era voltado para a música clássica e o teatro, passará a se concentrar em apresentações de MPB e jazz, deixando de lado as peças teatrais.

 

Fachada do Cultura Artística
Fachada do Cultura Artística com o painel de Di Cavalcanti. Reprodução: IFCH/Unicamp

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Impacto de Patti Smith

Patti Smith é uma figura icônica que teve uma implicação profunda tanto na música quanto na literatura. Na música, ela se destacou como uma das pioneiras do movimento punk nos anos 70, mesclando rock, poesia e performance em seu álbum seminal "Horses" (1975). Sua abordagem artística, que desafiava convenções de gênero e estilo, ajudou a redefinir o papel da mulher no rock, abrindo caminho para outras artistas. Sua voz crua e suas letras poéticas e carregadas de intensidade emocional marcaram uma geração e continuam a influenciar músicos de diversos gêneros.

Na literatura, Patti Smith contribuiu como escritora e poeta, com obras que exploram temas de identidade, perda e a busca por significado. Seu livro mais famoso "Just Kids" (2010), é uma memorável autobiografia sobre sua juventude em Nova York e seu relacionamento com o fotógrafo Robert Mapplethorpe. O livro foi amplamente aclamado pela crítica e ganhou Prêmio Nacional do Livro. 

A escrita de Smith é marcada pela mesma sensibilidade e intensidade que sua música, e sua habilidade de conectar experiências pessoais com questões universais a consolidou como uma figura relevante no mundo literário. Assim, Patti Smith construiu uma carreira única que transcende as fronteiras entre a música e a literatura, influenciando e inspirando gerações de artistas e leitores.

 

 

 

 

 

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Produção que tem lançamento previsto para o próximo ano, deixa os fãs da animação ansiosos
por
Gisele Cardoso
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29/11/2024 - 12h

O live action da animação de 2010, foi gravado na Irlanda do Norte e tem estreia prevista para 13 de julho de 2025. O longa será protagonizado por Mason Thames e o elenco ainda soma com Nico Parker, Nick Frost e Julian Denisson.

O filme conta a história de Soluço, um jovem viking que luta entre as tradições de seu povo e suas próprias convicções. Em determinado momento da trama, o personagem conhece Banguela, um dragão com quem constrói uma amizade que mudará o rumo da história.

A Dream Works já divulgou o primeiro trailer e o pôster oficial do filme. Foto: Reprodução/ Dream Works
A Dream Works já divulgou o primeiro trailer e o pôster oficial do filme. Foto: Reprodução/ Dream Works

 

As novas imagens do filme mostraram que a produção promete ser fiel à animação. Porém, a escolha de Nico Parker como Astrid, gerou um descontentamento em alguns fãs por não se parecer fisicamente com o personagem. O diretor, Dean DeBlois, defendeu a decisão  em suas redes sociais: “Estamos criando uma fantasia, não um fato histórico”.

Segundo DeBlois, o elenco foi definido com os atores que melhor encarnavam as personalidades e não apenas se assemelhavam a eles. Quanto a fidelidade ao original, o diretor ainda completou: "Não estamos fazendo um remake cena a cena. Apenas gravamos os momentos-chave para homenagear o original, do qual continuo muito orgulhoso. O teaser apresenta alguns desses momentos. Em vez de uma história completamente nova, buscamos embelezar e aprofundar, sem abandonar a história que os fãs amam."

Confira o trailer:

https://youtu.be/pPeyZiQIlOg?si=JIqrkrP8iwQKUMl0

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