Temáticas são abordadas desde os anos 60 no Japão e continuam exploradas até hoje
por
LUCCA CANTARIM DOS SANTOS
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16/06/2025 - 12h

“O sonífero”, projeto criado por Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) , tem por objetivo combater a visão reacionária a respeito de temas de gênero no entretenimento.

Trazendo a história da presença de personagens de diversas sexualidades e gêneros nos mangás e animes dentro da mídia japonesa, o autor trás uma reflexão leve, descontraída, porém importante a respeito de uma representatividade tão importante.

Os sete artigos que compõem o projeto estão disponíveis para serem lidos no site “Medium”, no perfil autoral de Lucca. Os textos contém entrevistas com pesquisadores, fãs e até mesmo leitores de dentro da comunidade LGBT que se identificam e se abrem sobre a importância da representatividade para eles.

Disponível em: https://medium.com/@luccacantarim/list/o-sonifero-d19af775653e

 

Ex-vocalista da banda “The Smiths” fará show após dois cancelamentos
por
Lucca Andreoli
Henrique Baptista
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16/06/2025 - 12h
Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths
Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths  
Instagram/@morrisseyofficial

Steven Patrick Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, anunciou que virá ao Brasil em novembro deste ano para uma apresentação única no dia 12 no Espaço Unimed, em São Paulo. 

Em 2023 o cantor adiou suas apresentações no Brasil por ter sido infectado pelo vírus da dengue. O adiamento para o início do ano seguinte foi novamente cancelado por exaustão física de Steven.

Após dois cancelamentos, em 2025 o show está novamente previsto para acontecer, mas apenas em São Paulo — em 2023, as apresentações incluíam o Rio de Janeiro, e em 2024, Brasília.

Sua última vinda ao Brasil foi em 2018, quando realizou shows em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

Como vocalista dos Smiths, compôs grandes sucessos da banda, como “This charming man”, “Heaven knows I'm miserable now” e “There is a light that never goes out”.
A banda teve apenas quatro álbuns de estúdio e marcou a cena do rock alternativo, vindo a inspirar grandes nomes do rock nacional como Legião Urbana e Capital Inicial. 

Em carreira solo, já foram 13 álbuns lançados por Morrissey, que continua compondo.

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Ícone de transgressão e liberdade, Ney Matogrosso tem sua trajetória exposta em uma mostra que celebra sua luta LGBTQIA+ e o impacto de sua ousadia em gerações.
por
Isadora Cobra
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10/04/2025 - 12h


“Sem discurso nem bandeira, Ney apenas caminhou. E o fato de seguir em pé, atravessando tempos que derrubaram muitos ao redor, tornou-se inspiração e resistência.” A frase de Julio Maria, autor da biografia de Ney, sintetiza a essência de um artista cuja trajetória virou marco da cultura brasileira. No Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, uma exposição homenageia esse ícone, destacando sua importância como um dos maiores artistas do país, com foco em sua luta pela liberdade e a representação LGBTQIA+.

Aos 80 anos, Ney Matogrosso é mais do que cantor. É símbolo de coragem, transformação e luta. Sua ousadia vai além dos palcos, inspirando um Brasil envolto, há décadas, em debates sobre identidade, liberdade e repressão.

Em cartaz até 21 de abril, a mostra no MIS homenageia esse legado, convidando o público a revisitar a trajetória de um dos grandes nomes da música brasileira, cuja presença sempre provocadora atravessou gerações.

Ney não desafiou só os limites da música, mas também rompeu barreiras sociais. Em tempos de forte repressão política e moral no Brasil, sua postura irreverente e escolhas estéticas foram mais que expressão artística: foram atos de resistência e afirmação da liberdade individual.

A exposição traz elementos dessa jornada de quebra de paradigmas. Imagens, vídeos, figurinos e objetos pessoais revelam a força de um artista que, desde os anos 70, desafia não apenas as normas musicais, mas as sociais. Ney é uma força propulsora de mudanças culturais, e a mostra evidencia isso.

De sua estreia com o grupo Secos & Molhados nos anos 1970 à carreira solo marcada por ousadia e inovação, a exposição é um convite a mergulhar em um universo de fantasia, erotismo e liberdade, marcas da identidade artística de Ney. Nela vamos conhecer a fundo essa personalidade marcada por uma história de superação, de quebras de tabus e de uma aura artística indomável, que se firmou como um dos artistas mais emblemáticos e provocadores da música brasileira.

A estudante de artes visuais e pesquisadora da música popular brasileira, Helena Bosco, descreve o impacto do artista: “O mais interessante é entender como Ney não quebrou só os padrões estéticos. Ele desafiou a visão tradicional sobre o corpo e a sexualidade. Sua arte está ligada ao processo de afirmação da identidade LGBTQIA+ no Brasil.”

Essa visão é reforçada por Julio Maria, autor da biografia: “Ney é exemplo de resistência. Ele não se importou em ser visto como transgressor, nem em ser ‘politicamente correto’. Ele foi autêntico, e isso é uma das maiores virtudes que um artista pode ter.”

A mostra também destaca o impacto internacional de Ney. Em um cenário global muitas vezes dominado por figuras convencionais, ele conquistou espaço com autenticidade e provocação. Para o historiador musical Roberto Carvalho, em entrevista exclusiva, “Ney é um artista que foi além do palco. Tornou-se agente de mudança. Sua música ecoa porque fala de liberdade.”

Nos anos 1970, o Brasil vivia sob ditadura militar, censura e moral conservadora. Ney, com sua figura excêntrica e letras provocativas, questionou padrões impostos pela sociedade e pela indústria musical. Foi um dos primeiros artistas a abordar temas como sexualidade e identidade de forma tão audaciosa, abrindo caminhos para novas gerações de artistas e militantes LGBTQIA+.

Sua arte contribuiu e ainda contribui para a construção de um Brasil mais plural, livre e respeitoso com todas as formas de amor e identidade.

Ao visitar a exposição, o público tem a chance de revisitar não só a história de um dos maiores artistas do Brasil, mas também refletir sobre o legado que ele deixa para as gerações atuais. Ney Matogrosso é um ponto de partida para debates sobre diversidade e liberdade.

Para Helena, “É uma síntese da cultura da música brasileira. Se não fosse por eles, não estaríamos onde estamos hoje.” Ney simboliza uma geração que abriu caminho. Gente que enfrentou preconceitos, que ousou se expressar quando tudo empurrava para o contrário. Com sua voz, sua imagem e sua coragem, ele ajudou a mudar o jeito como a música é feita e recebida no Brasil, e mais, ajudou a ampliar o espaço para quem queria ser diferente.

A exposição no MIS é mais do que uma homenagem. É uma celebração de sua contribuição à música brasileira e ao movimento LGBTQIA+. Ney encantou o público com sua arte e também foi uma voz corajosa que desafiou convenções, abrindo espaço para novas gerações de artistas e ativistas.

Sua trajetória continua sendo uma fonte de inspiração e resistência. A mostra oferece uma oportunidade única de entender a profundidade de sua contribuição à cultura brasileira. Visitar o MIS é não apenas revisitar a obra de um artista fundamental, mas refletir sobre o impacto que ele teve e ainda tem na construção de uma sociedade mais livre e plural.

 

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Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Riotur estima um público de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas no evento
por
Renata Bittar
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26/04/2025 - 12h

A menos de 1 semana para o espetáculo, saiba como estão os preparativos para a capital fluminense receber a cantora Lady Gaga em Copacabana. Intitulado como Todo Mundo no Rio: Lady Gaga, o palco para o show gratuito já começa a ser montado e o Rio de Janeiro se prepara para a esperada chegada da Rainha do Pop.  

Gaga, que não vem ao Brasil há mais de 8 anos, irá se apresentar em frente ao Hotel Copacabana Palace e seu palco contará com 10 telões de LED. Em publicação na rede social Instagram, a cantora afirma “É uma grande honra ser convidada para cantar para o Rio — durante toda a minha carreira, os fãs no Brasil têm sido parte da força vital dos pequenos monstros. Eu estava morrendo de vontade de ir me apresentar para vocês há anos e fiquei de coração partido quando tive que cancelar anos atrás porque estava hospitalizada”. O aumento de ofertas aéreas e o reforço da segurança pela prefeitura do Rio de Janeiro podem garantir ao evento mais credibilidade e audiência 

Em entrevista exclusiva cedida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) o e Riotur (Empresa Municipal de Turismo do Rio), o órgão afirma que o evento deve gerar um impacto econômico de aproximadamente R$ 600 milhões para a cidade. O Secretário da Cultura, Lucas Padilha, ainda afirma que o espetáculo é “uma ação coordenada que reforça não só o papel do Rio como capital cultural, mas também seu protagonismo como motor do turismo e da economia criativa” 

Ainda em contato com a SMDE, a autoridade pública afirma que o setor de turismo também será beneficiado com o evento, já que as companhias aéreas LATAM e Azul aumentarão a quantidade de frotas.  Entre os dias 1º e 4 de maio, o aeroporto RIOgaleão contará com 24 voos extras operados pela LATAM. A companhia aérea Azul prevê 230 operações no RIOgaleão e outras 252 no Santos Dumont. 

Além disso, de acordo com levantamentos da Hotéis Rio, a taxa média de ocupação hoteleira na cidade para o período do evento havia atingido a marca de 71,4%, superando os níveis habituais de maio. 

Em depoimento do Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima destaca que incluir no calendário do Rio um show internacional por ano foi uma ideia super acertada pelo prefeito Eduardo Paes.  “Do ponto de vista econômico, é mais importante ainda, porque movimenta a cidade em um mês antes considerado de baixa temporada: com hotéis cheios e aumento de gastos em bares e restaurantes e no comércio, gerando emprego e renda para a população”, afirma Osmar. 

Em 2024, a cantora Madonna estreou a praia de Copacabana e também se apresentou gratuitamente. Com aproximadamente o mesmo público estimado para o show de Gaga, o evento superou a expectativa inicial de uma audiência de 1 milhão de pessoas e um lucro de R$ 300 milhões e acabou alcançando público de 1,6 milhão de pessoas e movimentação econômica de cerca de R$ 469,4 milhões, segundo dados da SMDE. Por isso, espera-se que essa estimativa para o futuro show esteja equivocada e baixa. 

Com essa alta demanda de turistas e fãs, setores como segurança pública, transportes e estrutura também estão se preparando para sustentar o evento. A SMDE e Riotur ainda declaram que serão instalados 2 contêineres do Corpo de Bombeiros na orla e uma Central de Órgãos Públicos, que abrigará o Centro de Monitoramento e a Secretária da Mulher. 

Stefani Germanotta, mais conhecida como Lady Gaga, é uma cantora norte-americana que iniciou sua carreira musical em 2007. Com hits de sucesso como Bad Romance e Born This Way, a também vencedora do prêmio Grammy irá apresentar seu recém lançado álbum Mayhem. O show, planejado para começar as 21:15 do dia 3 de maio, ocorrerá em frente ao hotel Copacabana Palace, na praia de Copacabana. 

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Os festivais musicais mostram a realidade da arte no Brasil
por
Guilherme Zago
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10/06/2025 - 12h

O término do grande evento de música colocou em destaque o problema da falta de enaltecimento sobre o artista e a cultura brasileira. Em comparação, os músicos estrangeiros possuem mais atenção do público, dos investidores e dos patrocinadores, que por muitas vezes, não são nacionais. Por consequência, o engajamento de festivais depende dos artistas internacionais que são chamados.

 

Imensidão de pessoas acompanham um show no Lollapalooza 2025- Instagram/Lollapalooza

Imensidão de pessoas acompanham um show no Lollapalooza 2025- Instagram/Lollapalooza

Artista headliner é a atração principal de um evento. No Lollapalooza foram protagonizados com o cargo mais importante do festival, os seguintes artistas: Olívia Rodrigo, Shawn Mendes, Rüfüs do Sol, Alanis Morissete, Justin Timberleke e Tool. Segundo a organização do espetáculo, cerca de 240 mil pessoas foram ao evento prestigiar os astros do espetáculo.

Em entrevista ao Jornal AGEMT, Carolina Zaterka, estudante de jornalismo da PUC-SP, afirmou sobre o motivo de se interessar em comprar os ingressos do evento: “O principal motivo foi a Olivia Rodrigo, que eu sou fã a muito tempo, e como foi a primeira vez que ela veio ao Brasil, aproveitei a oportunidade”. A aluna, não foi a única que, como a maioria dos outros jovens, viram no Lollapalooza a chance de ver pela primeira vez seu ídolo internacional. Política adotada pelos investidores desses grandes festivais, os quais visam dar destaques ao “estrangeirismo”.

Além da cultura estrangeira, a música brasileira também apareceu no evento, com intérpretes como: Jão, Marina Lima e Sepultura, os quais apresentaram shows de destaque. Durante os três dias de festival, 33 artistas nacionais se apresentaram nos palcos do Lollapalooza. Mas com tratamentos diferentes em relação aos convidados internacionais. Os músicos brasileiros tocaram em horários em que o público total ainda não chegou, e apresentaram-se em palcos distantes do principal, resultando na falta de espectadores em seus espetáculos.

A estudante também alegou que sentiu a baixa representatividade dos artistas brasileiros no festival. Segundo ela, “Mesmo com mais nomes nacionais na programação, a estrutura do festival continua hierarquizada...Nenhum artista brasileiro ocupou o posto de headliner, e muitos se apresentaram em palcos secundários ou em horários de menor visibilidade. Parece que colocaram artistas brasileiros só para dizer que teve, mas sem dar o destaque que eles realmente merecem.”

A desvalorização da cultura brasileira é um processo recente. No século passado, artistas nacionais eram reverenciados e devidamente respeitados pelos festivais. O Rock in Rio, um dos maiores festivais realizados no Brasil, nos anos de 1980 até 2000, possuiu em seus palcos músicos marcantes da cultura brasileira, como: Ney Matogrosso, Cássia Eller, Barão Vermelho, e muito mais.

Icônico show de Cássia Eller no Rock in Rio em 2001- Créditos Rádio Rock

Icônico show de Cássia Eller no Rock in Rio em 2001- Créditos Rádio Rock 

No entanto, ainda havia artistas estrangeiros apresentando nos palcos do Rio de Janeiro. Com isso, tanto os músicos estrangeiros, como os nacionais possuíam espaço para realizar seus espetáculos. Mas houve uma queda na representatividade. No ano de estreia do Rock in Rio em 1985 entre as 28 atrações, metade eram brasileiras. Já no primeiro ano do Lollapalooza 12 representantes nacionais estavam presentes em meio a 36 artistas.

A queda gera preferência para que o estrangeiro seja chamado e se apresente nos maiores palcos dos festivais. Essa atitude é resultado de um pensamento negativo da própria população brasileira acerca de sua cultura. A tese é sustentada por duras críticas aos atuais músicos nacionais, baseado em uma perspectiva saudosista. Mas será que a culpa dessa baixa representatividade está somente nas mãos dos artistas? Ou será que nós, e principalmente os organizadores, somos responsáveis sobre a desvalorização da cultura brasileira nos grandes festivais de música.

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Tradicional festival de música retorna para a capital paulistana depois de 3 anos de ausência.
por
Fabrício Gracioso De Biasi
Marcelo Victorio
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21/11/2024 - 12h

Os organizadores confirmaram a nona edição do festival para 2025, marcada para o dia 31 de maio no Parque Ibirapuera. Reformulado, o evento promete trazer um line-up ainda misterioso. A festa, que costumava acontecer em 15 de novembro, teve sua última edição em 2022.

Popload Festival: evento de música retorna após quase três anos em novo local (Bruno Soares / Popload/Reprodução)
Popload Festival: evento de música retorna após quase três anos em novo local.
Foto: Bruno Soares / Popload / Reprodução

Em comunicado, os organizadores expressaram: “Nossa história é também a sua, e é por isso que estamos voltando. Festivais de música são marcos geracionais, revelam e celebram artistas, criando memórias que perduram. Temos orgulho de fazer isso há mais de 10 anos”. E completaram: “Para quem já nos acompanha, o reencontro será inesquecível. E para aqueles que irão vivenciar o Popload Festival pela primeira vez, sejam muito bem-vindos”. Famoso por trazer grandes nomes da música nacional e internacional para seu line-up, o festival já contou com apresentações de artistas como Lorde, Patti Smith, The XX, Tame Impala, Iggy Pop, Metronomy, Blondie, além dos brasileiros Luedji Luna, Emicida, Tim Bernardes, Silva, entre outros. 

O festival foi criado pelo músico e jornalista Lúcio Ribeiro em 2013, e é reconhecido por trazer ao Brasil artistas internacionais renomados, assim como promover bandas nacionais emergentes. Além dos shows, o festival se destaca pela estrutura e experiências oferecidas, como áreas de convivência, gastronomia diversificada e atividades culturais. Ele também reflete um compromisso com questões socioambientais, frequentemente incluindo iniciativas de sustentabilidade.

O Popload Festival não é apenas um evento de música, mas um ponto de encontro para fãs de culturas alternativas e inovadoras, ajudando a transformar o cenário musical brasileiro ao longo dos anos. Vale dizer que ainda não foi informado valores e data de abertura de vendas para o festival.

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Vencedores serão comunicados ao público na terça-feira, 19 de novembro
por
Sophia Razel
Letícia Alcântara
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18/11/2024 - 12h
Da esquerda para a direita: Edgard Telles, Luciany Aparecida, João Silvério, Jacques Fux e Itamar Vieira Junior.
Edgard Telles, Luciany Aparecida, João Silvério Trevisan, Jacques Fux e Itamar Vieira Junior, finalistas da categoria "Romance Literário". Foto: Reprodução/Bel Pedrosa/Bellevue Literary Press; Reprodução/Larissa Queiroz/ Acervo Pernambuco; Reprodução/ Renato Parada/Revista Continente; Reprodução/Patrick Ackley/Estado de Minas; Reprodução/Portal Vozes/Adenor Gondim

 

Na última terça-feira (05), foram revelados os semifinalistas do 66º Prêmio Jabuti, um dos mais importantes reconhecimentos literários do Brasil. 

 

Criado em 1958 e promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o prêmio celebra a riqueza da produção editorial nacional em 22 categorias, que incluem os eixos de Literatura, Não Ficção e Produção Editorial e Inovação.

 

Com mais de 4 mil obras inscritas na edição, uma das novidades foi a introdução da categoria Escritor Estreante — Poesia, no Eixo Inovação.  A categoria é destinada a autores que lançaram seu primeiro livro de poesia em língua portuguesa no Brasil entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2023. Além disso, no Eixo Não Ficção, foram acrescentadas três novas divisões: Saúde e Bem-Estar, Educação e Negócios.

 

Os vencedores de cada grupo receberão uma estatueta e um prêmio de R$ 5 mil, exceto na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior. O prêmio máximo da edição, o de “Livro do Ano” – concedido à obra com a melhor classificação entre as categorias de Literatura e Não Ficção – será premiado com R$ 70 mil, além de passagens e hospedagem para a Feira do Livro de Frankfurt de 2025, evento literário conhecido mundialmente e que ocorre sempre em outubro.

 

Os vencedores serão anunciados na cerimônia de premiação, marcada para o dia 19 de novembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. 

 

Também é possível acompanhar o evento ao vivo através da transmissão feita pelo canal da CBL no YouTube. A lista completa dos semifinalistas pode ser conferida aqui.

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Onze artistas brasileiros levaram troféus para casa entre as categorias secundárias
por
Gisele Cardoso
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18/11/2024 - 12h

Na última quinta (14), aconteceu a premiação do Grammy Latino 2025, em Miami. Contamos com grandes nomes indicados, em destaque, Anitta com “Mil Veces” e Xande dos Pilares com “Xande canta Caetano”, os únicos a representar o Brasil nas categorias gerais, mas que não levaram os prêmios.

Os maiores indicados da noite foram Edgar Barrera com nove indicações, seguido por Bad Bunny e Karol G (em sua primeira indicação à premiação) com 8 cada. O trio confirmou o favoritismo e levou quatro categorias principais: Compositor do ano, Produtor do ano, Melhor performance de reggaeton e Melhor Álbum de música urbana.

Edgar Barrera, o maior vencedor da noite, com seus três gramofones. Foto: Reprodução/Instagram Edgar Barrera
Edgar Barrera, o maior vencedor da noite, com seus três gramofones. Foto: Reprodução/Instagram Edgar Barrera

Xamã, Lulu Santos, Gabriel O Pensador, Xande dos Pilares, Ana Castela, Jota.Pê, Thales Roberto, Os Garotin, Erarmos Carlos, Mariana Aydar e Mestrinho, foram os artistas que trouxerem os gramofones de ouro para o Brasil nesta edição.

Um dos momentos mais marcantes da premiação foi a apresentação de Anitta e Tiago Iorc interpretando “Mas que nada” de Sergio Mendes. Simone Mendes e Alok, completaram os shows de brasileiros da noite.

Tiago Iorc e Anitta em sua apresentação no Grammy Latino 2025. Foto: Kevin Winter
Tiago Iorc e Anitta em sua apresentação no Grammy Latino 2025. Foto: Kevin Winter

 

Confira os vencedores das principais categorias:

  • Gravação do ano

“Mambo 23″ – Juan Luis Guerra y 4.40

  • Álbum do Ano

“Radio Güira” – Juan Luis Guerra 4.40

  • Música do Ano

“Derrumbe” – Jorge Drexler

  • Artista Revelação

Ela Taubert

  • Melhor Álbum Vocal de Pop

“El Viaje” – Luis Fonsi

  • Melhor Álbum Vocal de Pop Tradicional

“García” – Kany García

  • Melhor Canção de Pop

“Feriado” – Rawayana

  • Melhor Performance de Música Eletrônica Latina

“Tranky Funky” – Trueno

  • Melhor Performance de Reggaeton

“Perro Negro” – Bad Bunny e Feid

  • Melhor Álbum de Música Urbana

“Mañana Será Bonito (Bichota Season)” – Karol G

  • Melhor Canção de Rap/Hip Hop

“Aprender A Amar” – Nathy Peluso

  • Melhor Canção Urbana

“Bonita” – Daddy Yankee

  • Compositor do Ano

Edgar Barrera

  • Produtor do Ano

Edgar Barrera

  • Melhor Vídeo Musical – Versão Curta

“313″ Residente, Penélope Cruz & Silvia Pérez Cruz

  • Melhor Video Musical – Versão Longa

“Grasa (Album Long Form)” – Nathy Peluso

  • Melhor Álbum de Pop/Rock

“Reflejos de Lo Eterno” – Draco Rosa

  • Melhor Álbum de Música Mexicana Contemporânea

“Boca Chueca, Vol 1′” – Carin León

 

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A animação inspirada no jogo League of Legends será lançada em 3 partes, com uma delas já disponível
por
João Pedro Lindolfo
Fabricio De Biasi
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18/11/2024 - 12h

Os fãs de Arcane finalmente puderam voltar para Piltover e Zaun! A segunda e última temporada da série animada de League of Legends chegou à Netflix no dia 9 de novembro, trazendo de volta as irmãs Vi e Jinx em uma jornada repleta de ação e drama. As produtoras, Riot Games e  Netflix, decidiram dividir a temporada em três atos, com três episódios em cada um. Essa estratégia, além de aumentar a expectativa, permite que a história seja explorada com mais profundidade em cada lançamento.

Calendário de lançamento:

  • Ato I: Já disponível
  • Ato II: 16 de novembro
  • Ato III: 23 de novembro

Apesar da Netflix não ter se pronunciado oficialmente sobre a decisão de dividir a segunda temporada de “Arcane”, algumas hipóteses podem explicar essa escolha. Uma das principais razões é o controle sobre spoilers. Ao lançar os episódios em blocos, a plataforma pode evitar que a trama seja revelada rapidamente por maratonas, preservando a experiência dos demais espectadores. 

Além disso, ao dividir a temporada em três partes, a Netflix e a Riot Games prolongam o sucesso de “Arcane”, garantindo que a série seja um dos assuntos mais comentados durante três finais de semana consecutivos e aumentando o engajamento do público.

Além da estratégia de lançamento, a série traz algumas novidades em sua segunda temporada. O relacionamento complexo entre Vi e Jinx é explorado com mais profundidade, mostrando como o ambiente difícil de Piltover e Zaun moldou suas personalidades. Essa temporada promete mergulhar ainda mais no dilema de Vi entre manter seus laços familiares com Jinx e as responsabilidades que assume no cenário instável de Zaun.

Cena da última temporada de “Arcane”
Cena da última temporada de “Arcane”. Foto: Reprodução/Netflix


A recepção da crítica ao lançamento tem sido amplamente positiva. Os fãs elogiam a narrativa envolvente e o desenvolvimento profundo dos personagens. A série também continua abordando temas sociais relevantes, como desigualdade, opressão e abuso de poder, através da divisão social entre as sociedades simbióticas do universo da série. Esses temas adicionam uma camada a mais de reflexão que ressoa com os telespectadores e cria uma forte conexão emocional.


A produção também traz uma nova visão para o universo de League of Legends, dando aos jogadores uma compreensão mais detalhada dos personagens e de suas motivações, que antes eram descritas no jogo de forma superficial. A Riot Games tem aproveitado a popularidade de “Arcane” com eventos e skins temáticas dentro do jogo, promovendo uma experiência  mais envolvente, unindo jogadores e espectadores.

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Com Ariana Grande e Cynthia Erivo, musical da Broadway retorna como longa-metragem
por
Gisele Cardoso dos Santos
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18/11/2024 - 12h

Na quinta-feira (21), o filme “Wicked” estreia exclusivamente nos cinemas. Estrelado por Ariana Grande e Cynthia Erivo, ele é baseado no musical da Broadway de nome homônimo e conta a história de duas bruxas, Glinda e Elphaba, que se aproximam na universidade e enfrentam os conflitos que suas personalidades e vivências opostas causam.

Cynthia e Ariana para as personagens Elphaba e Glinda
Cynthia e Ariana para as personagens de Elphaba e Glinda, respectivamente. Foto: Divulgação/Universal Pictures

Wicked antecede a história contada em Mágico de Oz, em que retrata o passado da “Bruxa Boa” e da “Bruxa Má do Oeste”. O enredo inicial foi pensado para um único volume, mas foi dividido em duas obras ao longo da produção. A segunda parte de “Wicked” será lançada em novembro de 2025.

No Brasil, o longa será dublado por Myra Ruiz e Fabi Bang, que interpretam as personagens na versão brasileira do musical “Wicked”. Além de retornarem para seus personagens através do filme, ambas participarão do retorno da peça para uma nova temporada em 2025 no Teatro Renault, local onde a última apresentação ocorreu, em 2016.

Myra e Fabi caracterizadas como Elphaba e Glinda, na versão brasileira do musical “Wicked”. Foto: Divulgação/João Caldas
Myra e Fabi caracterizadas como Elphaba e Glinda, na versão brasileira do musical “Wicked”. Foto: Divulgação/João Caldas

 

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