Temáticas são abordadas desde os anos 60 no Japão e continuam exploradas até hoje
por
LUCCA CANTARIM DOS SANTOS
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16/06/2025 - 12h

“O sonífero”, projeto criado por Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) , tem por objetivo combater a visão reacionária a respeito de temas de gênero no entretenimento.

Trazendo a história da presença de personagens de diversas sexualidades e gêneros nos mangás e animes dentro da mídia japonesa, o autor trás uma reflexão leve, descontraída, porém importante a respeito de uma representatividade tão importante.

Os sete artigos que compõem o projeto estão disponíveis para serem lidos no site “Medium”, no perfil autoral de Lucca. Os textos contém entrevistas com pesquisadores, fãs e até mesmo leitores de dentro da comunidade LGBT que se identificam e se abrem sobre a importância da representatividade para eles.

Disponível em: https://medium.com/@luccacantarim/list/o-sonifero-d19af775653e

 

Ex-vocalista da banda “The Smiths” fará show após dois cancelamentos
por
Lucca Andreoli
Henrique Baptista
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16/06/2025 - 12h
Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths
Morrissey, ex-vocalista da banda The Smiths  
Instagram/@morrisseyofficial

Steven Patrick Morrissey, ex-vocalista do The Smiths, anunciou que virá ao Brasil em novembro deste ano para uma apresentação única no dia 12 no Espaço Unimed, em São Paulo. 

Em 2023 o cantor adiou suas apresentações no Brasil por ter sido infectado pelo vírus da dengue. O adiamento para o início do ano seguinte foi novamente cancelado por exaustão física de Steven.

Após dois cancelamentos, em 2025 o show está novamente previsto para acontecer, mas apenas em São Paulo — em 2023, as apresentações incluíam o Rio de Janeiro, e em 2024, Brasília.

Sua última vinda ao Brasil foi em 2018, quando realizou shows em São Paulo e no Rio de Janeiro. 

Como vocalista dos Smiths, compôs grandes sucessos da banda, como “This charming man”, “Heaven knows I'm miserable now” e “There is a light that never goes out”.
A banda teve apenas quatro álbuns de estúdio e marcou a cena do rock alternativo, vindo a inspirar grandes nomes do rock nacional como Legião Urbana e Capital Inicial. 

Em carreira solo, já foram 13 álbuns lançados por Morrissey, que continua compondo.

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Ícone de transgressão e liberdade, Ney Matogrosso tem sua trajetória exposta em uma mostra que celebra sua luta LGBTQIA+ e o impacto de sua ousadia em gerações.
por
Isadora Cobra
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10/04/2025 - 12h


“Sem discurso nem bandeira, Ney apenas caminhou. E o fato de seguir em pé, atravessando tempos que derrubaram muitos ao redor, tornou-se inspiração e resistência.” A frase de Julio Maria, autor da biografia de Ney, sintetiza a essência de um artista cuja trajetória virou marco da cultura brasileira. No Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, uma exposição homenageia esse ícone, destacando sua importância como um dos maiores artistas do país, com foco em sua luta pela liberdade e a representação LGBTQIA+.

Aos 80 anos, Ney Matogrosso é mais do que cantor. É símbolo de coragem, transformação e luta. Sua ousadia vai além dos palcos, inspirando um Brasil envolto, há décadas, em debates sobre identidade, liberdade e repressão.

Em cartaz até 21 de abril, a mostra no MIS homenageia esse legado, convidando o público a revisitar a trajetória de um dos grandes nomes da música brasileira, cuja presença sempre provocadora atravessou gerações.

Ney não desafiou só os limites da música, mas também rompeu barreiras sociais. Em tempos de forte repressão política e moral no Brasil, sua postura irreverente e escolhas estéticas foram mais que expressão artística: foram atos de resistência e afirmação da liberdade individual.

A exposição traz elementos dessa jornada de quebra de paradigmas. Imagens, vídeos, figurinos e objetos pessoais revelam a força de um artista que, desde os anos 70, desafia não apenas as normas musicais, mas as sociais. Ney é uma força propulsora de mudanças culturais, e a mostra evidencia isso.

De sua estreia com o grupo Secos & Molhados nos anos 1970 à carreira solo marcada por ousadia e inovação, a exposição é um convite a mergulhar em um universo de fantasia, erotismo e liberdade, marcas da identidade artística de Ney. Nela vamos conhecer a fundo essa personalidade marcada por uma história de superação, de quebras de tabus e de uma aura artística indomável, que se firmou como um dos artistas mais emblemáticos e provocadores da música brasileira.

A estudante de artes visuais e pesquisadora da música popular brasileira, Helena Bosco, descreve o impacto do artista: “O mais interessante é entender como Ney não quebrou só os padrões estéticos. Ele desafiou a visão tradicional sobre o corpo e a sexualidade. Sua arte está ligada ao processo de afirmação da identidade LGBTQIA+ no Brasil.”

Essa visão é reforçada por Julio Maria, autor da biografia: “Ney é exemplo de resistência. Ele não se importou em ser visto como transgressor, nem em ser ‘politicamente correto’. Ele foi autêntico, e isso é uma das maiores virtudes que um artista pode ter.”

A mostra também destaca o impacto internacional de Ney. Em um cenário global muitas vezes dominado por figuras convencionais, ele conquistou espaço com autenticidade e provocação. Para o historiador musical Roberto Carvalho, em entrevista exclusiva, “Ney é um artista que foi além do palco. Tornou-se agente de mudança. Sua música ecoa porque fala de liberdade.”

Nos anos 1970, o Brasil vivia sob ditadura militar, censura e moral conservadora. Ney, com sua figura excêntrica e letras provocativas, questionou padrões impostos pela sociedade e pela indústria musical. Foi um dos primeiros artistas a abordar temas como sexualidade e identidade de forma tão audaciosa, abrindo caminhos para novas gerações de artistas e militantes LGBTQIA+.

Sua arte contribuiu e ainda contribui para a construção de um Brasil mais plural, livre e respeitoso com todas as formas de amor e identidade.

Ao visitar a exposição, o público tem a chance de revisitar não só a história de um dos maiores artistas do Brasil, mas também refletir sobre o legado que ele deixa para as gerações atuais. Ney Matogrosso é um ponto de partida para debates sobre diversidade e liberdade.

Para Helena, “É uma síntese da cultura da música brasileira. Se não fosse por eles, não estaríamos onde estamos hoje.” Ney simboliza uma geração que abriu caminho. Gente que enfrentou preconceitos, que ousou se expressar quando tudo empurrava para o contrário. Com sua voz, sua imagem e sua coragem, ele ajudou a mudar o jeito como a música é feita e recebida no Brasil, e mais, ajudou a ampliar o espaço para quem queria ser diferente.

A exposição no MIS é mais do que uma homenagem. É uma celebração de sua contribuição à música brasileira e ao movimento LGBTQIA+. Ney encantou o público com sua arte e também foi uma voz corajosa que desafiou convenções, abrindo espaço para novas gerações de artistas e ativistas.

Sua trajetória continua sendo uma fonte de inspiração e resistência. A mostra oferece uma oportunidade única de entender a profundidade de sua contribuição à cultura brasileira. Visitar o MIS é não apenas revisitar a obra de um artista fundamental, mas refletir sobre o impacto que ele teve e ainda tem na construção de uma sociedade mais livre e plural.

 

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Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Riotur estima um público de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas no evento
por
Renata Bittar
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26/04/2025 - 12h

A menos de 1 semana para o espetáculo, saiba como estão os preparativos para a capital fluminense receber a cantora Lady Gaga em Copacabana. Intitulado como Todo Mundo no Rio: Lady Gaga, o palco para o show gratuito já começa a ser montado e o Rio de Janeiro se prepara para a esperada chegada da Rainha do Pop.  

Gaga, que não vem ao Brasil há mais de 8 anos, irá se apresentar em frente ao Hotel Copacabana Palace e seu palco contará com 10 telões de LED. Em publicação na rede social Instagram, a cantora afirma “É uma grande honra ser convidada para cantar para o Rio — durante toda a minha carreira, os fãs no Brasil têm sido parte da força vital dos pequenos monstros. Eu estava morrendo de vontade de ir me apresentar para vocês há anos e fiquei de coração partido quando tive que cancelar anos atrás porque estava hospitalizada”. O aumento de ofertas aéreas e o reforço da segurança pela prefeitura do Rio de Janeiro podem garantir ao evento mais credibilidade e audiência 

Em entrevista exclusiva cedida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE) o e Riotur (Empresa Municipal de Turismo do Rio), o órgão afirma que o evento deve gerar um impacto econômico de aproximadamente R$ 600 milhões para a cidade. O Secretário da Cultura, Lucas Padilha, ainda afirma que o espetáculo é “uma ação coordenada que reforça não só o papel do Rio como capital cultural, mas também seu protagonismo como motor do turismo e da economia criativa” 

Ainda em contato com a SMDE, a autoridade pública afirma que o setor de turismo também será beneficiado com o evento, já que as companhias aéreas LATAM e Azul aumentarão a quantidade de frotas.  Entre os dias 1º e 4 de maio, o aeroporto RIOgaleão contará com 24 voos extras operados pela LATAM. A companhia aérea Azul prevê 230 operações no RIOgaleão e outras 252 no Santos Dumont. 

Além disso, de acordo com levantamentos da Hotéis Rio, a taxa média de ocupação hoteleira na cidade para o período do evento havia atingido a marca de 71,4%, superando os níveis habituais de maio. 

Em depoimento do Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Osmar Lima destaca que incluir no calendário do Rio um show internacional por ano foi uma ideia super acertada pelo prefeito Eduardo Paes.  “Do ponto de vista econômico, é mais importante ainda, porque movimenta a cidade em um mês antes considerado de baixa temporada: com hotéis cheios e aumento de gastos em bares e restaurantes e no comércio, gerando emprego e renda para a população”, afirma Osmar. 

Em 2024, a cantora Madonna estreou a praia de Copacabana e também se apresentou gratuitamente. Com aproximadamente o mesmo público estimado para o show de Gaga, o evento superou a expectativa inicial de uma audiência de 1 milhão de pessoas e um lucro de R$ 300 milhões e acabou alcançando público de 1,6 milhão de pessoas e movimentação econômica de cerca de R$ 469,4 milhões, segundo dados da SMDE. Por isso, espera-se que essa estimativa para o futuro show esteja equivocada e baixa. 

Com essa alta demanda de turistas e fãs, setores como segurança pública, transportes e estrutura também estão se preparando para sustentar o evento. A SMDE e Riotur ainda declaram que serão instalados 2 contêineres do Corpo de Bombeiros na orla e uma Central de Órgãos Públicos, que abrigará o Centro de Monitoramento e a Secretária da Mulher. 

Stefani Germanotta, mais conhecida como Lady Gaga, é uma cantora norte-americana que iniciou sua carreira musical em 2007. Com hits de sucesso como Bad Romance e Born This Way, a também vencedora do prêmio Grammy irá apresentar seu recém lançado álbum Mayhem. O show, planejado para começar as 21:15 do dia 3 de maio, ocorrerá em frente ao hotel Copacabana Palace, na praia de Copacabana. 

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Os festivais musicais mostram a realidade da arte no Brasil
por
Guilherme Zago
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10/06/2025 - 12h

O término do grande evento de música colocou em destaque o problema da falta de enaltecimento sobre o artista e a cultura brasileira. Em comparação, os músicos estrangeiros possuem mais atenção do público, dos investidores e dos patrocinadores, que por muitas vezes, não são nacionais. Por consequência, o engajamento de festivais depende dos artistas internacionais que são chamados.

 

Imensidão de pessoas acompanham um show no Lollapalooza 2025- Instagram/Lollapalooza

Imensidão de pessoas acompanham um show no Lollapalooza 2025- Instagram/Lollapalooza

Artista headliner é a atração principal de um evento. No Lollapalooza foram protagonizados com o cargo mais importante do festival, os seguintes artistas: Olívia Rodrigo, Shawn Mendes, Rüfüs do Sol, Alanis Morissete, Justin Timberleke e Tool. Segundo a organização do espetáculo, cerca de 240 mil pessoas foram ao evento prestigiar os astros do espetáculo.

Em entrevista ao Jornal AGEMT, Carolina Zaterka, estudante de jornalismo da PUC-SP, afirmou sobre o motivo de se interessar em comprar os ingressos do evento: “O principal motivo foi a Olivia Rodrigo, que eu sou fã a muito tempo, e como foi a primeira vez que ela veio ao Brasil, aproveitei a oportunidade”. A aluna, não foi a única que, como a maioria dos outros jovens, viram no Lollapalooza a chance de ver pela primeira vez seu ídolo internacional. Política adotada pelos investidores desses grandes festivais, os quais visam dar destaques ao “estrangeirismo”.

Além da cultura estrangeira, a música brasileira também apareceu no evento, com intérpretes como: Jão, Marina Lima e Sepultura, os quais apresentaram shows de destaque. Durante os três dias de festival, 33 artistas nacionais se apresentaram nos palcos do Lollapalooza. Mas com tratamentos diferentes em relação aos convidados internacionais. Os músicos brasileiros tocaram em horários em que o público total ainda não chegou, e apresentaram-se em palcos distantes do principal, resultando na falta de espectadores em seus espetáculos.

A estudante também alegou que sentiu a baixa representatividade dos artistas brasileiros no festival. Segundo ela, “Mesmo com mais nomes nacionais na programação, a estrutura do festival continua hierarquizada...Nenhum artista brasileiro ocupou o posto de headliner, e muitos se apresentaram em palcos secundários ou em horários de menor visibilidade. Parece que colocaram artistas brasileiros só para dizer que teve, mas sem dar o destaque que eles realmente merecem.”

A desvalorização da cultura brasileira é um processo recente. No século passado, artistas nacionais eram reverenciados e devidamente respeitados pelos festivais. O Rock in Rio, um dos maiores festivais realizados no Brasil, nos anos de 1980 até 2000, possuiu em seus palcos músicos marcantes da cultura brasileira, como: Ney Matogrosso, Cássia Eller, Barão Vermelho, e muito mais.

Icônico show de Cássia Eller no Rock in Rio em 2001- Créditos Rádio Rock

Icônico show de Cássia Eller no Rock in Rio em 2001- Créditos Rádio Rock 

No entanto, ainda havia artistas estrangeiros apresentando nos palcos do Rio de Janeiro. Com isso, tanto os músicos estrangeiros, como os nacionais possuíam espaço para realizar seus espetáculos. Mas houve uma queda na representatividade. No ano de estreia do Rock in Rio em 1985 entre as 28 atrações, metade eram brasileiras. Já no primeiro ano do Lollapalooza 12 representantes nacionais estavam presentes em meio a 36 artistas.

A queda gera preferência para que o estrangeiro seja chamado e se apresente nos maiores palcos dos festivais. Essa atitude é resultado de um pensamento negativo da própria população brasileira acerca de sua cultura. A tese é sustentada por duras críticas aos atuais músicos nacionais, baseado em uma perspectiva saudosista. Mas será que a culpa dessa baixa representatividade está somente nas mãos dos artistas? Ou será que nós, e principalmente os organizadores, somos responsáveis sobre a desvalorização da cultura brasileira nos grandes festivais de música.

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Discussão vem à tona após estadunidense arrecadar US$10 milhões com bandas fictícias
por
Catharina Morais
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12/11/2024 - 12h
The Weeknd, Billie Eilish, Drake e Taylor Swift, artistas que figuram o top 10 global no Spotify. Foto (da esquerda para a direita): Reprodução/@theweeknd @billieeilish @champagnepapi @taylorswift/ Instagram
The Weeknd, Billie Eilish, Drake e Taylor Swift, artistas que figuram o top 10 global no Spotify. Foto (da esquerda para a direita): Reprodução/@theweeknd @billieeilish @champagnepapi @taylorswift/ Instagram

A Inteligência Artificial (IA) transforma constantemente  inúmeras indústrias, e uma das mais afetadas— talvez a mais vulnerável quando se trata de questões legais e criativas—é a da música. A discussão sobre a importância da regulamentação da IA surgiu quando Michael Smith, um americano de 52 anos, foi acusado de utilizar a IA para criar músicas de bandas fictícias, e publicá-las em plataformas de streaming. 
Damian Williams, procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York, e Christie M. Curtis, diretora assistente interina do escritório de campo do FBI em Nova York, publicaram no site oficial da Justiça do governo dos EUA (United States Attorney’s Office- Southern District of New York) que Smith foi formalmente acusado em três processos criminais relacionados ao esquema. Segundo a diretora, para o site oficial da Justiça do governo dos EUA (United States Attorney’s Office- Southern District of New York),  ele arrecadou cerca de US$10 milhões em royalties através do uso de inteligência artificial e bots automatizados. 
Smith não apenas criou centenas de milhares de faixas com auxílio da IA, mas também usou bots para simular ouvintes, que reproduziam as músicas repetidamente para inflar os números de streaming. O golpe, que durou sete anos, permitiu que ele desviasse milhões de dólares, com suas bandas fictícias — que atendiam com nomes como Callous Post, Calorie Screams e Calvinistic Dust — e figuraram nas paradas das principais plataformas de música. A data ainda não foi divulgada mas seu julgamento será analisado por um magistrado dos EUA na Carolina do Norte. 

Tribunal de Condado de Nova York, onde o caso está sendo julgado. Foto: Reprodução/Viajando Para Nova Iorque
Tribunal de Condado de Nova York, onde o caso está sendo julgado. Foto: Reprodução/Viajando Para Nova Iorque

A escala massiva permitida pela IA foi crucial para que o crime passasse despercebido por tanto tempo, o que serviu como alerta para as plataformas de streaming reforçarem suas medidas de prevenção de fraudes. Embora algumas plataformas já tivessem sinalizado atividades suspeitas relacionadas a Smith em 2018, ele conseguiu operar até 2024.  
Essa combinação resulta na perda de uma fatia maior da receita de streaming, que prejudica aqueles que dependem de uma remuneração justa pelo seu trabalho criativo. A tecnologia de IA, capaz de compor melodias, harmonias e letras, está expandindo os horizontes criativos, mas gera debate entre os artistas. Em entrevista para a AGEMT, o artista e produtor Silvera comenta sobre benefícios, mas alerta: "Eu me divirto usando [IA] para fazer música. Para mim, o fator humano é quem faz e fará sempre a diferença".
No entanto, Pablo Cândido, que também trabalha na área de produção musical, vê a IA uma perda de autenticidade e da alma do trabalho humano. “Atualmente, as músicas feitas por IA são como hambúrgueres de fast food: sem gosto, parecem que estão lá pra preencher um vazio, enquanto a música ‘de verdade’ se tornou como um [hambúrguer] artesanal”, compara ele, também para a AGEMT.

O produtor musical Silvera, que produziu a música “Viver é sentir”. Foto: Reprodução/@silveramusic/Instagram
O produtor musical Silvera, que produziu a música “Viver é sentir”. Foto: Reprodução/@silveramusic/Instagram


A fraude do streaming e o papel da IA 


A música gerada pela IA se tornou um ponto de discórdia na indústria. A fraude do streaming reúne duas grandes preocupações dos artistas: a diluição dos royalties e o uso de bots para manipular os números de reprodução. O guitarrista Ney Silva comentou, em entrevista para a AGEMT sobre o assunto: "Com o uso da IA, perdemos o princípio de que música é a arte de expressar os sentimentos contidos em nossas almas... É sobre tocar vidas". 

Internacionalmente, músicos como Slash, do Guns N' Roses, já expressaram preocupação com a perda da autenticidade na música gerada por IA: "fria, sem alma e confusa". Ed Sheeran também falou sobre o impacto no mercado de trabalho, para a Audacy Live: "Se você está tirando o emprego de um ser humano, provavelmente é algo ruim". Embora a IA possa abrir portas para novas formas de criação, o futuro da música ainda enfrenta o desafio de definir até que ponto a tecnologia pode melhorar a produção musical sem comprometer sua essência.

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Evento é francês, apresenta 20 filmes inéditos e mostra de realidade virtual no Brasil
por
Sophia Razel
Letícia Alcântara
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12/11/2024 - 12h

Entre os dias 7 e 20 de novembro, os amantes de cinema poderão conferir a décima quinta edição do Festival Varilux de Cinema Francês. O evento contará com a exibição de 20 filmes inéditos em 60 cidades do Brasil. 

 Em São Paulo, os filmes serão exibidos nos seguintes espaços: Cine Marquise, Cine LT3, Cinemark Iguatemi, Cinépolis Jardim Pamplona, Espaço de Cinema Augusta, Cinesystem Frei Caneca, Cinesystem Pompeia, Kinoplex Itaim e REAG Belas Artes, sempre das 14h às 21h.

 Além da programação regular, o Varilux tem a segunda edição de uma Mostra de Realidade Virtual, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro – com entrada gratuita. O evento exibirá oito filmes selecionados na competição oficial de conteúdo criativo de realidade virtual da Bienal de Veneza. As sessões contam com cadeiras giratórias e óculos de RV, que proporcionam uma imersão completa ao espectador.  

Na capital paulista, os filmes da mostra serão exibidos no Espaço Augusta de Cinema, de 7 a 13 de novembro, e no Centro Cultural São Paulo, de 21 a 28 de novembro. Já no Rio de Janeiro, as exibições acontecem no Estação Net Rio, entre os dias 7 e 13 de novembro, e no Cinesystem Botafogo, de 14 a 20 de novembro, das 14h às 21h.

O Festival Varilux foi criado em 2008 pela Unifrance – organização que promove o cinema e a televisão franceses – com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Delegação das Alianças Francesas. Fora da França, tornou-se o maior festival de cinema francês do mundo. Este ano, a curadoria dos filmes foi realizada por Michel Reilhac, produtor especializado em narrativas interativas.  

Confira mais informações sobre os curtas da Mostra de Realidade Virtual abaixo:   

All unsaved progress will be lost, de Melanie Courtinat (Venice Immersive 2022) – 10 min
O filme é uma viagem introspectiva a uma cidade abandonada e envolta em névoa, inspirada pela história de uma mulher que se recusou a deixar sua vila natal após um desastre. Uma presença ameaçadora continua a pairar de forma enigmática, criando um espaço onde o espectador pode projetar seus próprios medos e inseguranças.

Campo verde no entardecer, com uma ponte à direita, encoberto por névoa
Pôster do filme “All unsaved progress will be lost”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Astra, de Oriane Hurard (Venice Immersive 2024) – 60 min
Uma imersão no universo da astronomia, em que se exploram diversos planetas, além de suas paisagens e atmosferas. O longa oferece uma abordagem interativa que permite aos espectadores entender o sistema solar de maneira direta.

Planeta, céu estrelado e formações rochosas
Pôster do filme “Astra”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Champ de bataille, de François Vautier (Venice Immersive 2024) – 20 min
No ano de 1916, os campos de Verdun, na França, vivenciaram momentos de extrema violência. Em meio a esse cenário desolador, um soldado, chamado Julien, vivencia o horror da guerra, deixando para trás sua juventude e alegria. A experiência é no formato de um vídeo 360º e oferece uma imersão na vida nas trincheiras durante a Batalha de Verdun.

Homem caminhando num campo de batalha ao entardecer
 Pôster do filme “Champ de bataille”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Empereur, de Marion Burger e Ilan Cohen (Prêmio Melhor Realização Venice Immersive 2023) – 40 min
Uma jornada ao interior da mente de um pai que perdeu a capacidade de se comunicar devido à afasia. Apresentada em uma estética monocromática, a narrativa íntima se desenrola como uma viagem com elementos surrealistas, enquanto explora a transformação emocional e mental do protagonista.

Imagem de uma mão encoberta por névoa
Pôster do filme “Empereur”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Ito Meikyu, de Boris Labbé (Grande Prêmio de Venice Immersive 2024) – 15 min
Interior e exterior, exibição e observação, feminino e masculino; todas essas dualidades se confrontam ou se entrelaçam no interminável ciclo de um labirinto sem fim. A vida, neste contexto, se revela como uma tela viva, onde cada fio e cada caminho ramificado formam uma trama complexa e em constante evolução.

Linhas brancas que compõem uma imagem abstrata
Pôster do filme “Ito Meikyu”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Mamie Lou, de Isabelle Andreani (Venice Immersive 2024) – 25 min
Mergulhado no universo espiritual dos ancestrais, o público acompanha Nana Lou em sua última jornada. Enquanto sua neta, Clémentine, dá à luz em uma maternidade em Tóquio, Nana Lou sofre um derrame em sua casa, na França, e é levada ao hospital, onde se encontra entre a vida e a morte. Como uma presença luminosa ao seu lado, o espectador a guia em uma viagem pelas suas lembranças, ajudando-a a encontrar serenidade e a fazer a passagem em paz. O filme promove uma reflexão sobre a morte e a maneira de enfrentá-la.

Senhora Idosa sentada em uma cadeira posicionada em um jardim, observando um porta retrato
Pôster do filme “Mamie Lou”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Oto’s planet, de Oriane Hurard (Prêmio especial do Juri Venice Immersive 2024) – 28 min
Uma fábula animada que narra a colonização de um astronauta em um microplaneta habitado por uma preguiça gentil. O filme explora as diferentes barreiras que separam as culturas ao invés de promover a convivência harmoniosa entre diferentes modos de vida.

Duas pessoas observando uma árvore em um planeta no espaço
Pôster do filme “Oto’s Planet”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Une eau la nuit, de Chelanie Beaudin-Quintin (Venice Immersive 2024) – 23 min
Filme de cine-dança de realidade virtual subaquática, com coreografia de Caroline Laurin- Beaucage. Com os bailarinos Léonie Bélanger, Luca Lazylegz Patuelli, Rowan Mercille, Jimmy Chung, Rachel Harris e Emmanuel Jouthe.

Mulher nadando
 Pôster do filme “Une eau la nuit”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

A programação completa, dias e horários das exibições do Festival Varilux podem ser conferidas AQUI.  

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Referência no mundo musical e da cultura pop, o produtor faleceu em sua residência na Califórnia
por
João Pedro Lindolfo
Fabricio De Biasi
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11/11/2024 - 12h

 

O compositor, empresário e ativista social Quincy Jones morreu no último domingo, 3 de novembro, em sua residência em Bel Air, Califórnia, aos 91 anos de idade. Sua carreira, que se estendeu por mais de sete décadas, foi marcada por uma série de colaborações históricas com nomes relevantes da música, como Frank Sinatra, Michael Jackson, Ray Charles, Sarah Vaughan, entre outros. Até o momento, a causa da morte ainda não foi divulgada.

A jornada musical de Quincy Jones começou no jazz, gênero em que ele deu seus primeiros passos como trompetista e arranjador para Lionel Hampton. Seu envolvimento com esse tipo musical moldou seu olhar para a música, servindo de base para ele se aventurar e dominar outros estilos ao longo da vida.

Jones também quebrou barreiras na indústria musical ao se tornar um dos primeiros afro-americanos em posição executiva em uma grande gravadora, a Mercury Records. Em uma época com poucas oportunidades para negros no setor, essa conquista marcou um avanço significativo na luta por representatividade. Como pioneiro, ele abriu portas para que outros artistas e produtores afro-americanos também pudessem ocupar espaços importantes na indústria fonográfica.

Quincy Jones e Michael Jackson
Michael Jackson e Quincy Jones(Foto:Getty images)

O arranjador inovou ao reunir talentos diversos para suas produções, incluindo o icônico guitarrista Eddie Van Halen e o ator Vincent Price. Sua capacidade de combinar sons e estilos diferentes criou uma experiência envolvente para os ouvintes, solidificando sua reputação como um mestre na produção musical. Os álbuns “Off the Wall,” “Thriller” e “Bad,” de Michael Jackson e produção de Jones, não apenas moldaram o pop da década de 80, mas também quebraram barreiras culturais, integrando elementos de vários gêneros musicais. Em especial, “Thriller” se destacou ao vender milhões de cópias e estabelecer novos marcos para a indústria musical.

Além de sua carreira musical, Quincy Jones também se aventurou no cinema e no entretenimento, contribuindo com mais de 35 trilhas sonoras ao longo de sua trajetória. Ele produziu filmes como “A Cor Púrpura”, que recebeu várias indicações ao Oscar, e o programa de televisão “Um Maluco no Pedaço”, que revelou o ator Will Smith ao mundo e trouxe uma nova abordagem à representação afro-americana na TV. 

Embora alguns prêmios tenham escapado, seu impacto cultural foi inegável. Jones via a composição de trilhas sonoras como uma fusão de ciência e emoção, oferecendo profundidade e atmosferas aos filmes e programas que produzia. Sua adaptabilidade e colaboração em diferentes projetos cinematográficos demonstraram sua versatilidade e visão inovadora.

Com uma carreira repleta de conquistas, o produtor acumulou 28 prêmios Grammy e mais de 80 indicações, tornando-se um dos artistas mais premiados da história. Além dos Grammys, ele recebeu honrarias como o Kennedy Center Honors e a Legião de Honra da França, consolidando-se como uma figura de enorme impacto cultural e artístico no cenário mundial.

Cena do documentário "Quincy"
Cena do documentário "Quincy"


Na esfera pessoal, Quincy Jones foi um defensor ativo de diversas causas sociais. Ele fundou a “Quincy Jones Listen Up! Foundation”, voltada a conectar jovens com música, cultura e tecnologia. Esse envolvimento filantrópico foi motivado pela convicção de que a fama deve ser utilizada como um meio para ajudar os necessitados.

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Beyoncé se destaca como o grande nome da premiação com 11 indicações
por
Gisele Cardoso
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08/11/2024 - 12h

Nesta sexta-feira (8), o site oficial do Grammy divulgou a lista dos indicados de 2025 que conta com Shakira, Taylor Swift, Sabrina Carpenter,Anitta e muitos outros artistas. A premiação se iniciou em 1959 e se prepara para sua 67ª edição, programada para o dia 2 de fevereiro, em Los Angeles.

 

A cantora Beyoncé alcançou a marca de 99 indicações com as 11 categorias em que foi citada. Além de ser a maior indicada da edição, ela também se torna a maior da história do Grammy, ultrapassando seu marido Jay-z, que liderava com 88. O álbum que lhe rendeu todos esses marcos foi “Cowboy Carter”, sendo “Texas Hold’em” sua principal faixa.

 

Beyoncé e Jay-z no Grammy Awards 2024, empatados com 88 prêmios Grammy.

Foto: Instagram/Recording Academy

 

Outros destaques da lista foram Kendrick Lamar, Billie Eilish, Charli XCX e Post Malone, com oito indicações cada. Além de Sabrina Carpenter, também com oito indicações em sua primeira citação nas categorias da premiação, incluindo a disputa de Álbum do Ano, grande categoria da noite.

 

Sabrina no MTV Music Awards 2024.  Foto: Taylor Hill

 

Representando o Brasil e o funk, Anitta foi indicada como melhor álbum de pop latino por “Funk Generation”, que traz faixas em português, inglês e espanhol e parcerias como Sam Smith, Pedro Sampaio e Brray.

 

Confira as principais categorias:

Álbum do Ano

     “New Blue Sun” — André 3000

     “Cowboy Carter” — Beyoncé

     “Short N’ Sweet” — Sabrina Carpenter

     “Brat” — Charli XCX

     “Djesse Vol. 4” — Jacob Collier

     “Hit Me Hard And Soft” — Billie Eilish

     “The Rise And Fall Of A Midwest Princess” — Chappell Roan

     “The Tortured Poets Department” — Taylor Swift

Canção do Ano

     “A Bar Song” (Tipsy)” — Shaboozey

     “Birds Of A Feather” — Billie Eilish

     “Die With A Smile” — Lady Gaga e Bruno Mars

     “Fortnight” — Taylor Swift e Post Malone

     “Good Luck, Babe!” — Chappell Roan

     “Not Like Us” — Kendrick Lamar

     “Please Please Please” — Sabrina Carpenter

     “Texas Hold’ Em” — Beyoncé

 

Artista Revelação

     Benson Boone

     Sabrina Carpenter

     Doechii

     Khruangbin

     Raye

     Chappell Roan

     Shaboozey

     Teddy Swims

Melhor Performance Solo de Pop

     “Bodyguard” — Beyoncé

     “Espresso” — Sabrina Carpenter

     “Apple” — Charli XCX

     “Birds Of A Feather” — Billie Eilish

     “Good Luck, Babe!” — Chappell Roan

Melhor Álbum Vocal de Pop

     “Short N’ Sweet” – Sabrina Carpenter

     “Hit Me Hard And Soft” – Billie Eilish

     “Eternal Sunshine” – Ariana Grande

     “The Rise And Fall Of A Midwest Princess” — Chappell Roan

     “The Tortured Poets Department” — Taylor Swift

Melhor Álbum de Country

     “Cowboy Carter” — Beyoncé

     “F-1 Trillion” — Post Malone

     “Deeper Well” — Kacey Musgraves

     “Higher” — Chris Stapleton

     “Whirlwind” — Lainey Wilson

Melhor Álbum de Pop Latino

     “Funk Generation” — Anitta

     “El Viaje” — Luis Fonsi

     “García” — Kany Garcia

     “Las Mujeres Ya No Lloran” — Shakira

     “Orquídeas” — Kali Uchis

Melhor Trilha Sonora para Mídia Visual

     “A Cor Púrpura”

     “Deadpool & Wolverine”

     “Maestro”

     “Saltburn”

     “Twisters”

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Mês de estreias muito esperadas no cinema nacional e internacional, além de diversos shows e Dia da Consciência Negra
por
Juliana Bertini de Paula
|
08/11/2024 - 12h

 

A última programação cultural do ano está recheada de eventos na cidade de São Paulo. Esse é o mês de estreias do cinema aguardadas por muito tempo, como o musical “Wicked” e o filme nacional “Ainda estou aqui”. Além do cinema, a cidade estará movimentada com shows e eventos para o dia da Consciência Negra(20).

 

O mês começou agitado logo nos primeiros dias com o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, que contou com shows de José Aragão, Alok e o grupo carioca SIBC (Samba Independente dos Bons Costumes). Confira o que mais a cidade promete para novembro:

 

Peter Pan - musical da Broadway

Espetáculo da Broadway Peter Pan. Foto: Divulgação/Peter Pan
Espetáculo da Broadway Peter Pan. Foto: Divulgação/Peter Pan

Depois de 2 anos, o espetáculo internacional volta a terras paulistas.Na sua última passagem, foram mais de 130 mil ingressos vendidos. Com direção de José Possi Neto e  estrelado por Mateus Ribeiro e Saulo Vasconcelos, a apresentação reconta o clássico infantil em forma de musical. 

 

Quando: A partir de 6 de novembro;

Onde: Teatro Liberdade, Rua São Joaquim 129, Liberdade;

Ingressos: A partir de R$90,00.

 

LEGO Jurassic World

Exposição Jurassic World LEGO no Shopping Eldorado. Foto: Divulgação/Jurassic World LEGO
Exposição Jurassic World LEGO no Shopping Eldorado. Foto: Divulgação/Jurassic World LEGO 

Criado por Ryan McNaught, conhecido como The Brickman, o maior evento de Lego da história do Brasil chegou em São Paulo. A exposição traz dinossauros da franquia Jurassic Park construídos totalmente por peças de lego. 

 

Quando: A partir de 7 de novembro;

Onde: Shopping Eldorado, Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo;

Ingressos: a partir de R$49,00

 

Shows:

 

Show Liniker

Poster da turnê Caju da cantora Liniker. Foto: Divulgação/Liniker
Poster da turnê Caju da cantora Liniker. Foto: Divulgação/Liniker

A artista, que se tornou uma das principais vozes da música contemporânea brasileira traz aos palcos seu segundo álbum “Caju” e no show, os fãs poderão contemplar a vasta gama de estilos que vão do pop ao samba, passando pelo jazz, house, pagode, arrocha, disco e reggae. O disco é uma obra completamente autoral e conta com participação de grandes nomes da música brasileira, como Lulu Santos, BaianaSystem, ANAVITÓRIA, Pabllo Vittar e Priscila Senna.

 

Quando: 8, 13 e 19 de novembro;

Onde: Espaço Unimed, R. Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo;

Ingressos: A partir de R$80,00.

 

Boogie Week 

Poster do evento Boogie Week de 2024. Foto: Divulgação/Boogie Week
Poster do evento Boogie Week de 2024. Foto: Divulgação/Boogie Week

A quarta edição do evento, que traz a valorização da herança afro-brasileira, acontece na semana do dia 20 para celebrar o Dia da Consciência Negra. Além de shows da banda Racionais MC, há o Prêmio Griô que reconhece grandes personalidades negras para o fomento da cultura na sociedade  e ainda, uma feira cultural com muita arte, música, dança, literatura e gastronomia de empreendedores negros. 

 

Quando: 20 a 29 de novembro;

Onde: Centro Cultural Tendal da Lapa,  R. Guaicurus, 1100 - Água Branca, São Paulo; e Espaço Unimed, R. Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo

Ingressos: Gratuitos para o evento e entre R$100 e R$300 para o show. 

 

Show Bring Me The Horizon

Poster da banda Bring Me The Horizon para o show em São Paulo. Foto: Divulgação/30e
Poster da banda Bring Me The Horizon para o show em São Paulo. Foto: Divulgação/30e

A banda britânica se apresenta como headliner pela primeira vez em um estádio no Brasil. A apresentação será  realizada pela 30e e terá três bandas de abertura: Motionless In White, Spiritbox e The Plot In You.

 

Quando: 30 de novembro;

Onde: Allianz Parque, Rua Palestra Itália, 200, São Paulo, SP;

Ingressos: A partir de R$125,00.

 

Cinema: 

 

Ainda estou aqui

Poster do filme nacional "Ainda estou aqui”. Foto: Divulgação/RT Features
Poster do filme nacional "Ainda estou aqui”. Foto: Divulgação/RT Features

O filme nacional dirigido por Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, é a grande aposta do Brasil para o Oscar de 2024. A produção é baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva e conta a história de uma mulher que busca pelo marido sequestrado durante a ditadura militar no Brasil da década de 1970.

 

Quando: A partir de 7 de novembro. 

 

Gladiador 2

Poster do filme “Gladiador 2”. Foto: Divulgação/Scott Free Productions
Poster do filme “Gladiador 2”. Foto: Divulgação/Scott Free Productions

A continuação do clássico dos anos 2000 foi dirigida por Ridley Scott, conhecido por “Alien: o 8° passageiro”, e conta com um elenco de peso com Paul Mescal, Denzel Washington e Pedro Pascal. O longa irá apresentar a história vingativa de Lucius anos depois de testemunhar a morte do venerado heroi Maximus nas mãos de seu tio.

 

Quando: A partir de 14 de novembro. 

 

Wicked 

Poster de “Wicked” que estreia este mês. Foto: Divulgação/Marc Platt Productions
Poster de “Wicked” que estreia este mês. Foto: Divulgação/Marc Platt Productions

O filme, baseado no musical da Broadway, é o prelúdio da história de Dorothy e do Mágico de Oz. Com Cynthia Erivo e Ariana Grande no elenco, o longa é muito esperado pelos fãs de musicais e pelos fãs da cantora pop.

 

Quando: A partir de 21 de novembro.

 

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