Entre os dias 7 e 20 de novembro, os amantes de cinema poderão conferir a décima quinta edição do Festival Varilux de Cinema Francês. O evento contará com a exibição de 20 filmes inéditos em 60 cidades do Brasil.
Em São Paulo, os filmes serão exibidos nos seguintes espaços: Cine Marquise, Cine LT3, Cinemark Iguatemi, Cinépolis Jardim Pamplona, Espaço de Cinema Augusta, Cinesystem Frei Caneca, Cinesystem Pompeia, Kinoplex Itaim e REAG Belas Artes, sempre das 14h às 21h.
Além da programação regular, o Varilux tem a segunda edição de uma Mostra de Realidade Virtual, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro – com entrada gratuita. O evento exibirá oito filmes selecionados na competição oficial de conteúdo criativo de realidade virtual da Bienal de Veneza. As sessões contam com cadeiras giratórias e óculos de RV, que proporcionam uma imersão completa ao espectador.
Na capital paulista, os filmes da mostra serão exibidos no Espaço Augusta de Cinema, de 7 a 13 de novembro, e no Centro Cultural São Paulo, de 21 a 28 de novembro. Já no Rio de Janeiro, as exibições acontecem no Estação Net Rio, entre os dias 7 e 13 de novembro, e no Cinesystem Botafogo, de 14 a 20 de novembro, das 14h às 21h.
O Festival Varilux foi criado em 2008 pela Unifrance – organização que promove o cinema e a televisão franceses – com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Delegação das Alianças Francesas. Fora da França, tornou-se o maior festival de cinema francês do mundo. Este ano, a curadoria dos filmes foi realizada por Michel Reilhac, produtor especializado em narrativas interativas.
Confira mais informações sobre os curtas da Mostra de Realidade Virtual abaixo:
All unsaved progress will be lost, de Melanie Courtinat (Venice Immersive 2022) – 10 min
O filme é uma viagem introspectiva a uma cidade abandonada e envolta em névoa, inspirada pela história de uma mulher que se recusou a deixar sua vila natal após um desastre. Uma presença ameaçadora continua a pairar de forma enigmática, criando um espaço onde o espectador pode projetar seus próprios medos e inseguranças.

Astra, de Oriane Hurard (Venice Immersive 2024) – 60 min
Uma imersão no universo da astronomia, em que se exploram diversos planetas, além de suas paisagens e atmosferas. O longa oferece uma abordagem interativa que permite aos espectadores entender o sistema solar de maneira direta.

Champ de bataille, de François Vautier (Venice Immersive 2024) – 20 min
No ano de 1916, os campos de Verdun, na França, vivenciaram momentos de extrema violência. Em meio a esse cenário desolador, um soldado, chamado Julien, vivencia o horror da guerra, deixando para trás sua juventude e alegria. A experiência é no formato de um vídeo 360º e oferece uma imersão na vida nas trincheiras durante a Batalha de Verdun.

Empereur, de Marion Burger e Ilan Cohen (Prêmio Melhor Realização Venice Immersive 2023) – 40 min
Uma jornada ao interior da mente de um pai que perdeu a capacidade de se comunicar devido à afasia. Apresentada em uma estética monocromática, a narrativa íntima se desenrola como uma viagem com elementos surrealistas, enquanto explora a transformação emocional e mental do protagonista.

Ito Meikyu, de Boris Labbé (Grande Prêmio de Venice Immersive 2024) – 15 min
Interior e exterior, exibição e observação, feminino e masculino; todas essas dualidades se confrontam ou se entrelaçam no interminável ciclo de um labirinto sem fim. A vida, neste contexto, se revela como uma tela viva, onde cada fio e cada caminho ramificado formam uma trama complexa e em constante evolução.

Mamie Lou, de Isabelle Andreani (Venice Immersive 2024) – 25 min
Mergulhado no universo espiritual dos ancestrais, o público acompanha Nana Lou em sua última jornada. Enquanto sua neta, Clémentine, dá à luz em uma maternidade em Tóquio, Nana Lou sofre um derrame em sua casa, na França, e é levada ao hospital, onde se encontra entre a vida e a morte. Como uma presença luminosa ao seu lado, o espectador a guia em uma viagem pelas suas lembranças, ajudando-a a encontrar serenidade e a fazer a passagem em paz. O filme promove uma reflexão sobre a morte e a maneira de enfrentá-la.

Oto’s planet, de Oriane Hurard (Prêmio especial do Juri Venice Immersive 2024) – 28 min
Uma fábula animada que narra a colonização de um astronauta em um microplaneta habitado por uma preguiça gentil. O filme explora as diferentes barreiras que separam as culturas ao invés de promover a convivência harmoniosa entre diferentes modos de vida.

Une eau la nuit, de Chelanie Beaudin-Quintin (Venice Immersive 2024) – 23 min
Filme de cine-dança de realidade virtual subaquática, com coreografia de Caroline Laurin- Beaucage. Com os bailarinos Léonie Bélanger, Luca Lazylegz Patuelli, Rowan Mercille, Jimmy Chung, Rachel Harris e Emmanuel Jouthe.

A programação completa, dias e horários das exibições do Festival Varilux podem ser conferidas AQUI.
O compositor, empresário e ativista social Quincy Jones morreu no último domingo, 3 de novembro, em sua residência em Bel Air, Califórnia, aos 91 anos de idade. Sua carreira, que se estendeu por mais de sete décadas, foi marcada por uma série de colaborações históricas com nomes relevantes da música, como Frank Sinatra, Michael Jackson, Ray Charles, Sarah Vaughan, entre outros. Até o momento, a causa da morte ainda não foi divulgada.
A jornada musical de Quincy Jones começou no jazz, gênero em que ele deu seus primeiros passos como trompetista e arranjador para Lionel Hampton. Seu envolvimento com esse tipo musical moldou seu olhar para a música, servindo de base para ele se aventurar e dominar outros estilos ao longo da vida.
Jones também quebrou barreiras na indústria musical ao se tornar um dos primeiros afro-americanos em posição executiva em uma grande gravadora, a Mercury Records. Em uma época com poucas oportunidades para negros no setor, essa conquista marcou um avanço significativo na luta por representatividade. Como pioneiro, ele abriu portas para que outros artistas e produtores afro-americanos também pudessem ocupar espaços importantes na indústria fonográfica.

O arranjador inovou ao reunir talentos diversos para suas produções, incluindo o icônico guitarrista Eddie Van Halen e o ator Vincent Price. Sua capacidade de combinar sons e estilos diferentes criou uma experiência envolvente para os ouvintes, solidificando sua reputação como um mestre na produção musical. Os álbuns “Off the Wall,” “Thriller” e “Bad,” de Michael Jackson e produção de Jones, não apenas moldaram o pop da década de 80, mas também quebraram barreiras culturais, integrando elementos de vários gêneros musicais. Em especial, “Thriller” se destacou ao vender milhões de cópias e estabelecer novos marcos para a indústria musical.
Além de sua carreira musical, Quincy Jones também se aventurou no cinema e no entretenimento, contribuindo com mais de 35 trilhas sonoras ao longo de sua trajetória. Ele produziu filmes como “A Cor Púrpura”, que recebeu várias indicações ao Oscar, e o programa de televisão “Um Maluco no Pedaço”, que revelou o ator Will Smith ao mundo e trouxe uma nova abordagem à representação afro-americana na TV.
Embora alguns prêmios tenham escapado, seu impacto cultural foi inegável. Jones via a composição de trilhas sonoras como uma fusão de ciência e emoção, oferecendo profundidade e atmosferas aos filmes e programas que produzia. Sua adaptabilidade e colaboração em diferentes projetos cinematográficos demonstraram sua versatilidade e visão inovadora.
Com uma carreira repleta de conquistas, o produtor acumulou 28 prêmios Grammy e mais de 80 indicações, tornando-se um dos artistas mais premiados da história. Além dos Grammys, ele recebeu honrarias como o Kennedy Center Honors e a Legião de Honra da França, consolidando-se como uma figura de enorme impacto cultural e artístico no cenário mundial.

Na esfera pessoal, Quincy Jones foi um defensor ativo de diversas causas sociais. Ele fundou a “Quincy Jones Listen Up! Foundation”, voltada a conectar jovens com música, cultura e tecnologia. Esse envolvimento filantrópico foi motivado pela convicção de que a fama deve ser utilizada como um meio para ajudar os necessitados.
Nesta sexta-feira (8), o site oficial do Grammy divulgou a lista dos indicados de 2025 que conta com Shakira, Taylor Swift, Sabrina Carpenter,Anitta e muitos outros artistas. A premiação se iniciou em 1959 e se prepara para sua 67ª edição, programada para o dia 2 de fevereiro, em Los Angeles.
A cantora Beyoncé alcançou a marca de 99 indicações com as 11 categorias em que foi citada. Além de ser a maior indicada da edição, ela também se torna a maior da história do Grammy, ultrapassando seu marido Jay-z, que liderava com 88. O álbum que lhe rendeu todos esses marcos foi “Cowboy Carter”, sendo “Texas Hold’em” sua principal faixa.
Beyoncé e Jay-z no Grammy Awards 2024, empatados com 88 prêmios Grammy.
Foto: Instagram/Recording Academy
Outros destaques da lista foram Kendrick Lamar, Billie Eilish, Charli XCX e Post Malone, com oito indicações cada. Além de Sabrina Carpenter, também com oito indicações em sua primeira citação nas categorias da premiação, incluindo a disputa de Álbum do Ano, grande categoria da noite.
Sabrina no MTV Music Awards 2024. Foto: Taylor Hill
Representando o Brasil e o funk, Anitta foi indicada como melhor álbum de pop latino por “Funk Generation”, que traz faixas em português, inglês e espanhol e parcerias como Sam Smith, Pedro Sampaio e Brray.
Confira as principais categorias:
Álbum do Ano
● “New Blue Sun” — André 3000
● “Cowboy Carter” — Beyoncé
● “Short N’ Sweet” — Sabrina Carpenter
● “Brat” — Charli XCX
● “Djesse Vol. 4” — Jacob Collier
● “Hit Me Hard And Soft” — Billie Eilish
● “The Rise And Fall Of A Midwest Princess” — Chappell Roan
● “The Tortured Poets Department” — Taylor Swift
Canção do Ano
● “A Bar Song” (Tipsy)” — Shaboozey
● “Birds Of A Feather” — Billie Eilish
● “Die With A Smile” — Lady Gaga e Bruno Mars
● “Fortnight” — Taylor Swift e Post Malone
● “Good Luck, Babe!” — Chappell Roan
● “Not Like Us” — Kendrick Lamar
● “Please Please Please” — Sabrina Carpenter
● “Texas Hold’ Em” — Beyoncé
Artista Revelação
● Benson Boone
● Sabrina Carpenter
● Doechii
● Khruangbin
● Raye
● Chappell Roan
● Shaboozey
● Teddy Swims
Melhor Performance Solo de Pop
● “Bodyguard” — Beyoncé
● “Espresso” — Sabrina Carpenter
● “Apple” — Charli XCX
● “Birds Of A Feather” — Billie Eilish
● “Good Luck, Babe!” — Chappell Roan
Melhor Álbum Vocal de Pop
● “Short N’ Sweet” – Sabrina Carpenter
● “Hit Me Hard And Soft” – Billie Eilish
● “Eternal Sunshine” – Ariana Grande
● “The Rise And Fall Of A Midwest Princess” — Chappell Roan
● “The Tortured Poets Department” — Taylor Swift
Melhor Álbum de Country
● “Cowboy Carter” — Beyoncé
● “F-1 Trillion” — Post Malone
● “Deeper Well” — Kacey Musgraves
● “Higher” — Chris Stapleton
● “Whirlwind” — Lainey Wilson
Melhor Álbum de Pop Latino
● “Funk Generation” — Anitta
● “El Viaje” — Luis Fonsi
● “García” — Kany Garcia
● “Las Mujeres Ya No Lloran” — Shakira
● “Orquídeas” — Kali Uchis
Melhor Trilha Sonora para Mídia Visual
● “A Cor Púrpura”
● “Deadpool & Wolverine”
● “Maestro”
● “Saltburn”
● “Twisters”
A última programação cultural do ano está recheada de eventos na cidade de São Paulo. Esse é o mês de estreias do cinema aguardadas por muito tempo, como o musical “Wicked” e o filme nacional “Ainda estou aqui”. Além do cinema, a cidade estará movimentada com shows e eventos para o dia da Consciência Negra(20).
O mês começou agitado logo nos primeiros dias com o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, que contou com shows de José Aragão, Alok e o grupo carioca SIBC (Samba Independente dos Bons Costumes). Confira o que mais a cidade promete para novembro:
Peter Pan - musical da Broadway

Depois de 2 anos, o espetáculo internacional volta a terras paulistas.Na sua última passagem, foram mais de 130 mil ingressos vendidos. Com direção de José Possi Neto e estrelado por Mateus Ribeiro e Saulo Vasconcelos, a apresentação reconta o clássico infantil em forma de musical.
Quando: A partir de 6 de novembro;
Onde: Teatro Liberdade, Rua São Joaquim 129, Liberdade;
Ingressos: A partir de R$90,00.
LEGO Jurassic World

Criado por Ryan McNaught, conhecido como The Brickman, o maior evento de Lego da história do Brasil chegou em São Paulo. A exposição traz dinossauros da franquia Jurassic Park construídos totalmente por peças de lego.
Quando: A partir de 7 de novembro;
Onde: Shopping Eldorado, Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo;
Ingressos: a partir de R$49,00
Shows:
Show Liniker

A artista, que se tornou uma das principais vozes da música contemporânea brasileira traz aos palcos seu segundo álbum “Caju” e no show, os fãs poderão contemplar a vasta gama de estilos que vão do pop ao samba, passando pelo jazz, house, pagode, arrocha, disco e reggae. O disco é uma obra completamente autoral e conta com participação de grandes nomes da música brasileira, como Lulu Santos, BaianaSystem, ANAVITÓRIA, Pabllo Vittar e Priscila Senna.
Quando: 8, 13 e 19 de novembro;
Onde: Espaço Unimed, R. Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo;
Ingressos: A partir de R$80,00.
Boogie Week

A quarta edição do evento, que traz a valorização da herança afro-brasileira, acontece na semana do dia 20 para celebrar o Dia da Consciência Negra. Além de shows da banda Racionais MC, há o Prêmio Griô que reconhece grandes personalidades negras para o fomento da cultura na sociedade e ainda, uma feira cultural com muita arte, música, dança, literatura e gastronomia de empreendedores negros.
Quando: 20 a 29 de novembro;
Onde: Centro Cultural Tendal da Lapa, R. Guaicurus, 1100 - Água Branca, São Paulo; e Espaço Unimed, R. Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo
Ingressos: Gratuitos para o evento e entre R$100 e R$300 para o show.
Show Bring Me The Horizon

A banda britânica se apresenta como headliner pela primeira vez em um estádio no Brasil. A apresentação será realizada pela 30e e terá três bandas de abertura: Motionless In White, Spiritbox e The Plot In You.
Quando: 30 de novembro;
Onde: Allianz Parque, Rua Palestra Itália, 200, São Paulo, SP;
Ingressos: A partir de R$125,00.
Cinema:
Ainda estou aqui

O filme nacional dirigido por Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, é a grande aposta do Brasil para o Oscar de 2024. A produção é baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva e conta a história de uma mulher que busca pelo marido sequestrado durante a ditadura militar no Brasil da década de 1970.
Quando: A partir de 7 de novembro.
Gladiador 2

A continuação do clássico dos anos 2000 foi dirigida por Ridley Scott, conhecido por “Alien: o 8° passageiro”, e conta com um elenco de peso com Paul Mescal, Denzel Washington e Pedro Pascal. O longa irá apresentar a história vingativa de Lucius anos depois de testemunhar a morte do venerado heroi Maximus nas mãos de seu tio.
Quando: A partir de 14 de novembro.
Wicked

O filme, baseado no musical da Broadway, é o prelúdio da história de Dorothy e do Mágico de Oz. Com Cynthia Erivo e Ariana Grande no elenco, o longa é muito esperado pelos fãs de musicais e pelos fãs da cantora pop.
Quando: A partir de 21 de novembro.
Após dois anos de preparação e um adiamento, a segunda edição do Knotfest Brasil abriu suas portas para dois dias de shows. O festival é idealizado pelo Slipknot e reuniu, nos dias 19 e 20 de outubro, uma multidão de mais de 60 mil pessoas no Allianz Parque, em São Paulo.
Bandas como Ratos de Porão, Black Pantera, BabyMetal, P.O.D e Bad Omens também tocaram no evento. O festival teve dois palcos: o KnotStage, maior e dedicado às atrações principais, e o Maggot Stage, voltado para as bandas nacionais. As apresentações começaram com pontualidade.
No primeiro dia, algumas bandas brasileiras tiveram problemas técnicos, como falta de som e de luz no palco. João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, reclamou no microfone para a produção sobre a situação, mas tocaram normalmente em seguida.
O Slipknot tocou nos dois dias do festival com setlists diferentes. No sábado (19), fizeram um repertório só de hits de sua carreira. Entre as músicas escolhidas, estavam “Wait and Bleed”, “Eyeless”, “Duality”, “Psychosocial”, e “Before I Forget”.
Foi a primeira vez que Eloy Casagrande, novo baterista do grupo, tocou com em solo brasileiro: aclamado do início ao fim por um coro de um estádio enlouquecido. O musicista é conhecido por seu trabalho no Sepultura, e completa a equipe do Slipknot desde abril de 2024.
Eloy Casagrande durante apresentação com o Slipknot. Foto: Reprodução/Anderson Carvalho/89FM
Já no domingo (20), os integrantes transportaram o Allianz diretamente para 1999. Em comemoração aos 25 anos de seu álbum de estreia, “Slipknot”, a banda tocou apenas as músicas do álbum. Corey Taylor, vocalista, disse, durante o show: “Quero que vocês se sintam em 1999”. Músicas como “Spit it Out”, “Liberate” e “(sic)” tiveram sua versão em solo brasileiro.
Corey Taylor - foto: Anderson Carvalho - 89FM
No fechamento da última noite, Corey demonstrou carinho aos fãs brasileiros quando beijou a bandeira do país com o símbolo do Slipknot. Ele declarou que o Brasil é um presente para a banda.