Influenciadora é chamada de "homem" por espectadora; confusão gerou vaias, atraso no espetáculo e intervenção policial
por
Carolina Zaterka
Manoella Marinho
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15/04/2025 - 12h

 

Malévola Alves, influenciadora digital e mulher trans, denunciou ter sido vítima de transfobia no Teatro Renault, em São Paulo, no dia 26 de março de 2025, ao ser tratada pelo pronome masculino e chamada de “homem” por uma espectadora. O incidente ocorreu antes do início do musical “Wicked”. Malévola, com mais de 840 mil seguidores, publicou trechos do episódio em suas redes, que rapidamente viralizaram.

Segundo relatos de testemunhas e da própria vítima, a confusão começou quando Malévola esperava uma nota fiscal e a mulher atrás dela mostrou impaciência. As duas trocaram palavras e, ao se afastar, a mulher teria gritado "isso é homem ou mulher?" em sua direção. A vítima então se sentiu ofendida e levou a denúncia à plateia, apontando a espectadora como autora do ataque transfóbico, causando um tumulto que paralisou a plateia.

A reação do público foi de imediato apoio a Malévola, com vaias à agressora e pedidos para que ela fosse retirada do teatro. “A gente não vai começar a assistir a um espetáculo que é extremamente representativo para a diversidade com uma mulher dessa aqui. Não faz o menor sentido”, afirmou um dos espectadores durante o protesto.

Diante da pressão da plateia, a apresentação atrasou cerca de 30 minutos. A mulher acusada acabou saindo do teatro sob escolta policial, levada à  delegacia para realizar um boletim de ocorrência, recebendo aplausos e vaias dos demais presentes. Miguel Filpi, presente no evento, celebrou nas redes sociais: “Justiça foi feita!! Obrigado a todo mundo nessa plateia que fez a união para que isso acontecesse.”

Carlos Cavalcanti, presidente do Instituto Artium (Produtor do musical), pediu desculpas pelo ocorrido antes de dar início ao espetáculo: “Peço desculpas por esse acontecimento e por esse atraso. Tudo o que a gente pode admitir, é bom que a gente admita na vida, mas transfobia em Wicked, não dá”. A atriz Fabi Bang, também se manifestou durante e após o espetáculo: “Transfobia jamais” - uma improvisação durante a música “Popular”.

 

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Fabi Bang, atriz que interpreta Glinda, em apresentação do musical. Foto: Blog Arcanjo/Reprodução

Viviane Milano, identificada como a espectadora acusada, negou as acusações em um pronunciamento, alegando que a confusão na fila da bombonière não foi sobre identidade de gênero, mas sobre uma tentativa de furar fila. Ela afirmou: “Perguntei em voz alta: ‘Era o homem ou a mulher que estava na fila?’”, dizendo que sua pergunta foi mal interpretada.

A produção de Wicked e membros do elenco reiteraram seu compromisso com a diversidade e repudiaram o incidente. A nota oficial da produção destacou: “Nosso espetáculo é e continuará sendo um espaço seguro para todas as pessoas, independentemente de identidade de gênero ou orientação sexual.”

As últimas apresentações do cantor baiano reunem seus maiores sucessos e participações de grandes artistas brasileiros
por
Davi Rezende
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14/04/2025 - 12h

Tiveram início na última sexta-feira (11) os shows em São Paulo da turnê “Tempo Rei”, de Gilberto Gil, a última da carreira do lendário artista. O evento, que teve início em março, na cidade de Salvador (BA), chegou neste mês à capital paulista com quatro datas, duas neste final de semana e mais duas ao fim do mês.

Gilberto Gil em show no Allianz Parque cantando Aquele Abraço
Gilberto Gil em show da turnê "Tempo Rei" no Allianz Parque, em São Paulo/ Foto: Davi Rezende
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Reunindo participações especiais, cenários característicos e grandes sucessos da carreira do cantor, a turnê é uma grande celebração da história de Gil, enquanto seus últimos shows ao vivo. Desde os visuais até a performance do artista, tudo é composto de forma detalhada para transmitir a energia da obra de Gilberto, que se renova em apresentações vívidas e convidados de diversos gêneros musicais brasileiros.

Ao longo de mais de 60 anos de carreira, Gil conquistou uma das trajetórias mais consolidadas e respeitadas da música brasileira. Com mais de 50 álbuns gravados, sendo 30 de estúdio, ele se tornou uma lenda da bossa nova e do samba, com produções que se provam atemporais, além de participações em movimentos políticos e artísticos que marcaram o Brasil.

Gilberto Gil agasalhado em exílio nas ruas de Londres
Gilberto Gil no exílio em Londres/ Foto: Reprodução/FFLCH - USP

 

Na década de 60, após se popularizar em meio a festivais, Gil fez grande parte da luta contra as opressões da Ditadura Militar no Brasil, tornando-se peça importante no movimento da Tropicália. Ao lado de artistas como Caetano Veloso e Gal Costa, Gilberto foi protagonista na revolução da arte brasileira, além de compor grandes canções de resistência.

Em 1969, após o lançamento de um de seus maiores clássicos, “Aquele Abraço”, Gil se exilou fora do Brasil para fugir da Ditadura, em Londres. Na Inglaterra, ele seguiu produzindo e performando, ao lado de outros grandes gênios tropicalistas, até retornar em 1971, lançando no ano seguinte o álbum “Expresso 2222” (1972). Três anos após o grande sucesso, Gil lança o álbum “Refazenda” (1975), primeiro disco de uma trilogia composta por “Refavela” (1977) e “Realce” (1979).

Todos os grandes momentos da vida do cantor são representados na turnê, tanto com sua performance, dirigida por Rafael Dragaud, quanto na cenografia, montada pela cineasta Daniela Thomas. Na setlist, Gil ainda presta homenagens a grandes figuras da música, como Chico Buarque (que faz participação em vídeo tocado ao fundo de Gilberto, durante a apresentação) quando interpreta “Cálice”, canção de sua autoria ao lado do compositor carioca, e até Bob Marley, no momento que toca “Não Chore Mais” (versão da música “No Woman, No Cry” do cantor jamaicano) com imagens da bandeira da Jamaica ao fundo.

Gilberto Gil em show no Allianz Parque cantando Não Chore Mais
Gilberto Gil em show da turnê "Tempo Rei" no Allianz Parque, em São Paulo/ Foto: Davi Rezende

 

Nas apresentações no Rio de Janeiro, o artista convidou Caetano e Anitta para comporem a performance, enquanto em São Paulo, na sexta-feira (11) MC Hariel e Flor Gil, a neta do cantor, deram as caras, além de Arnaldo Antunes e Sandy terem participado do show de sábado (12).

A turnê “Tempo Rei” aproxima Gilberto Gil do fim de sua carreira, celebrando sua história nos shows que rodam o Brasil inteiro. A reunião de artistas já consolidados na indústria para condecorar o cantor em suas apresentações prova a grandeza de Gil e como sua obra é imortal, movimentando a música de todo o país ao seu redor. Sua performance é energética e vívida, como toda a carreira do compositor, fazendo dos brasileiros os súditos do Tempo Rei.

Gilberto Gil em show no Allianz Parque cantando Expresso 2222
Gilberto Gil em show da turnê "Tempo Rei" no Allianz Parque, em São Paulo/ Foto: Davi Rezende

As apresentações de Gil seguem ao longo do ano, encerrando em novembro, na cidade de Recife (PE). Em São Paulo, o cantor ainda se apresenta em mais duas datas, nos dias 25 e 26 de abril, no Allianz Parque.

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Filme brasileiro conta a história de uma senhora que através de uma câmera expôs uma rede de tráfico no Rio de Janeiro
por
Kaleo Ferreira
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14/04/2025 - 12h

O filme “Vitória” lançado no dia 13 de março de 2025, dirigido por Andrucha Waddington e roteirizado por Paula Fiuza, tem como tema a história de Dona Nina (Fernanda Montenegro), uma senhora de 80 anos que sozinha, desmantelou um esquema de tráfico de drogas em Copacabana, filmando com uma câmera a rotina do mercado criminoso da janela de seu apartamento.

 

Cena do filme ”Vitória” (Foto: CNN Brasil)
Cena do filme ”Vitória”. Foto: CNN Brasil

 

O longa é inspirado no livro “Dona Vitória Joana da Paz”, escrito pelo jornalista Fábio Gusmão e baseado na história verídica de Joana Zeferino da Paz. Grande força do filme vem da atuação de Fernanda, que consegue transmitir a solidão, indignação, determinação e a garra que a personagem teve para confrontar o crime na Ladeira dos Tabajaras.

O filme começa construindo uma atmosfera de grande tensão, claustrofobia e solidão dentro do pequeno apartamento com o reflexo da violência diante dos olhos, assim mergulhando na realidade crua do cotidiano carioca, expondo a fragilidade da segurança pública e o poder que o crime organizado possui. 

Em certos momentos, o ritmo da narrativa se torna um pouco lento e cansativo e a ação do longa começa com a introdução do jornalista Fábio, interpretado por Alan Rocha, que desenvolve uma relação de parceria com Dona Nina. Ele assiste às fitas gravadas por ela, provas de criminosos desfilando com armas à luz do dia, vendendo e utilizando drogas entre crianças e adolescentes, além de ter ajuda dos policiais para o tráfico. E diante de tudo, decide ajudar a senhora, assim escrevendo uma grande reportagem que colocaria os holofotes sobre todo o esquema de tráfico. 

 

Cartaz do filme (Foto: IMDb)
Cartaz do filme. Foto: IMDb

 

O filme tem a participação de outras atrizes, como Linn da Quebrada e Laila Garin, que mesmo em papeis secundários, também merecem destaque por agregar camadas à narrativa e mostrar diferentes facetas de como a comunidade é afetada pela violência.

Em resumo, “Vitória” é um filme emocionante e que faz refletir. Apesar dos problemas no ritmo do filme, a força de uma história real e a grande atuação de Fernanda Montenegro, com seus 95 anos, o consolidam como um filme digno de ser assistido e relevante para o cinema brasileiro. 

É um retrato da realidade brasileira que ao dar voz a uma história de resistência contra o crime, levanta questões importantes sobre segurança, justiça e o papel dos cidadãos contra a violência, dando esperança em resistir a toda criminalidade que a sociedade enfrenta com tanta frequência, além de dar voz a uma mulher que decide não se calar.

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O grupo sul-coreano encerra sua passagem pelo Brasil com o título de maior show de K-pop no país
por
Beatriz Lima
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09/04/2025 - 12h

 

Na primeira semana de abril, São Paulo e Rio de Janeiro foram palco dos shows da DominATE Tour, do grupo de K-pop Stray Kids. Em novembro de 2024, o grupo anunciou sua primeira passagem pela América Latina após sete anos de carreira, com shows no Chile, Brasil, Peru e México, causando êxtase aos fãs do continente.

Stray Kids é um grupo de K-pop composto por oito integrantes, Bang Chan, Lee Know, Changbin, Hyunjin, Han, Felix, Seungmin e I.N. O grupo estreou em 2018, após um programa eliminatório com diversos trainees da JYP Entertainment - empresa que gere o grupo. No dia 8 de julho de 2024, o grupo anunciou sua terceira turnê mundial chamada ‘DominATE Tour’, com shows iniciais pelo Leste e Sudeste Asiático e Austrália. 

A DominATE Tour foi anunciada para a divulgação de seu mais recente álbum, ATE, lançado dia 19 de julho de 2024. Com o sucesso mundial do grupo e da música “Chk chk boom”, com a participação dos atores Ryan Reynolds e Hugh Jackman no clipe, o grupo divulgou datas para a turnê na América Latina, América do Norte e Europa no início de 2025.

Foto de divulgação da turnê DominATE
Imagem de divulgação da turnê DominATE. Foto: Divulgação/JYP Entertainment

No Brasil, o octeto iniciou sua passagem pela cidade do Rio de Janeiro com seu show de estreia dia 1 de abril no Estádio Nilton Santos, com mais de 55 mil pessoas presentes no local. Em sua primeira data na cidade de São Paulo, sábado (5), o grupo sul-coreano teve os ingressos esgotados e, mesmo com chuva e baixas temperaturas, bateu o recorde de maior show de K-pop no Brasil, com um total de 65 mil pessoas no Estádio MorumBIS. No dia seguinte, o grupo teve seu último dia de passagem pelo país e somou no total - nos dois dias de show na capital paulista - 120 mil pessoas.

Show do Stray Kids no Estádio MorumBIS
Primeiro dia de show do Stray Kids em São Paulo. Foto: JYP Entertainment / Iris Alves

 

Os shows contaram com estruturas complexas e atraentes - com direito a fogos de artifícios e explosões de luz a cada performance -, tradução simultânea nos momentos de interação com o público, banda e equipe de dança do próprio grupo, além de estações de água e paramédicos à disposição do evento. Foram três noites marcantes tanto para os fãs brasileiros quanto para os próprios membros do grupo. “Eu sinto que tudo que nós passamos durante esses sete anos foi para encontrar vocês.” diz Hyunjin em seu primeiro dia de show no Brasil. 

Com o recorde de público nos shows e reações positivas na mídia e público brasileiro, o grupo promete voltar ao país em uma nova oportunidade, deixando claro seu amor pelo país e pelos fãs brasileiros. “Bom, é a sensação de que ganhamos uma segunda casa… todos nós [os oito membros]” declara o líder Bang Chan no primeiro show de São Paulo.

Membros do grupo após o show do Rio de Janeiro.
Foto divulgada após o show do Stray Kids no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/JYP Entertainment

 

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Último dia do festival em São Paulo também reuniu shows de Justin Timberlake, Foster The People e bandas nacionais
por
Maria Eduarda Cepeda
Jessica Castro
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09/04/2025 - 12h

 

Neste domingo (30), o Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, recebeu o último dia da edição 2025 do Lollapalooza Brasil. O festival, que reuniu uma diversidade de estilos, contou com apresentações de bandas indies nacionais, como Terno Rei, e gigantes do pop, como Justin Timberlake. Como destaque, tivemos a histórica estreia da banda Tool em solo brasileiro, a volta de Foster The People ao festival e o show emocionante de encerramento do Sepultura, que consagrou sua importância como uma das maiores referências do metal, tanto no Brasil quanto no mundo.

Diferente do primeiro dia, o domingo foi marcado por tempo firme e céu aberto, sem a interferência da chuva. Com condições climáticas favoráveis, o público pôde aproveitar muito seus artistas favoritos ao longo do dia.

As primeiras atrações do dia já davam o tom da despedida do festival: uma mistura de muito indie, rock n’ roll e nostalgia no ar. No palco Budweiser, a cantora pernambucana Sofia Freire abriu os trabalhos com uma estreia marcante, conquistando o público com talento e carisma. E no palco Mike´s Ice, a banda "Charlotte Matou um Cara" chamou atenção por ter a vocalista, Andrea Dip, vestida em uma camisa de força. 

Além de cantora, Andrea é jornalista e faz parte da Agência Pública de Jornalismo Investigativo. Em 2013, recebeu o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo pelo seu trabalho na história em quadrinhos “Meninas em Jogo” e foi premiada pelo Troféu Mulher Imprensa na categoria site de notícias em 2016.

Vocalista da banda "Charlotte Matou um Cara", Andrea Dip, usando uma camisa de força rosa
A banda já dividiu palco com a cantora e atriz Linn da Quebrada. Foto: Adriana Vieira / Rock On Board

Com músicas que tratam temas como machismo, ditadura militar e a luta contra a violação do corpo feminino, o grupo trouxe para o festival a agressividade e a energia para o "dia do rock". 

Na sequência, o grupo Terno Rei assumiu o palco e transformou a plateia ainda tímida em um coro envolvido por seu setlist, que mesclou sucessos da carreira e novas apostas sonoras. A banda ainda aproveitou o momento para anunciar seu próximo álbum, “Nenhuma Estrela”, com lançamento marcado para 15 de abril.

Depois de 8 anos longe do Brasil, Mark Foster e Isom Innis voltaram pela terceira vez ao Lollapalooza Brasil. As músicas foram de seus sucessos mais recentes às músicas mais queridas pelos fãs, como "Houdini" e "Call It What You Want". Com um público morno, mesmo com a presença dos fãs fiéis, eles não desanimaram e se mostraram contentes por estarem de volta. A música mais famosa, "Pumped Up Kicks", finalizou a apresentação do grupo.

A banda Tool se apresentou pela primeira vez no Brasil após 35 anos de carreira, mas quem compareceu esperando ver o grupo e uma apresentação tradicional teve uma surpresa. Tool fez um show cru, sem pausas e sem momentos emocionados. O visual sombrio e imersão feita pelos visuais espirituais do telão comandaram os espectadores a uma experiência única no festival, sendo o show mais enigmático da noite. A setlist foi variada, com alguns de seus sucessos e músicas de seu álbum mais recente "Fear Inoculum". Apesar da proposta diferenciada, o público pareceu embarcar na viagem sensorial proposta pelo grupo. 

Vocalisa da banda Tool na frente do telão, mas não somos capazes de ver seu rosto, apenas sua silhueta
A presença enigmática do vocalista causou muita curiosidade entre os espectadores. Foto: Sidnei Lopes/ @observadordaimagem

Sepultura está dando adeus aos palcos ao mesmo tempo que celebra seus 40 anos de carreira, assim como o nome de sua turnê, "Celebrating Life Through Death". Fechando a edição de 2025 do festival, a banda teve convidados curiosos para a setlist. Para acompanhar a música "Kaiowas", o cantor Júnior e o criador do Lollapalooza, Perry Farrell, subiram no palco para integrar o ritmo agressivo dessa despedida. Com uma setlist semelhante a do show feito em setembro do ano passado, também dessa turnê de adeus, o grupo não deixou o clima cair mesmo com os problemas técnicos que enfrentaram. O som estava abafado e baixo comparado ao de outros palcos, a banda Bush enfrentou o mesmo problema em sua apresentação. 

A banda encerrou seu legado no festival com um de seus maiores sucessos internacionais, "Roots Bloody Roots", eternizando seu legado e deixando saudades em seus fãs que se mantiveram devotos até o fim.

No palco ao lado, o grande headliner da noite, Justin Timberlake, mostrou que seu status de popstar segue intacto. A apresentação, que não foi transmitida ao vivo pelos canais oficiais do evento, teve performances energéticas, muita dança e vocais entregues sem base pré-gravada.

Justin Timberlake se apresentando no palco principal do festival
Justin Timberlake encerra a terceira noite do festival Lollapalooza 2025. — Foto: Divulgação/Lollapalooza

Com um show marcado por coros emocionados em “Mirrors” e uma enxurrada de hits como, “Cry Me a River”, “SexyBack” e “What Goes Around... Comes Around”, ele reforçou sua presença como um dos grandes nomes da música pop.

Apesar de definitivamente não estar em sua melhor fase — após polêmicas envolvendo sua ex-namorada Britney Spears, que o acusou de um relacionamento abusivo, e uma prisão em 2024 por dirigir embriagado — Timberlake demonstrou um forte engajamento com o público, que saiu eletrizado do show. 

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Evento é francês, apresenta 20 filmes inéditos e mostra de realidade virtual no Brasil
por
Sophia Razel
Letícia Alcântara
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12/11/2024 - 12h

Entre os dias 7 e 20 de novembro, os amantes de cinema poderão conferir a décima quinta edição do Festival Varilux de Cinema Francês. O evento contará com a exibição de 20 filmes inéditos em 60 cidades do Brasil. 

 Em São Paulo, os filmes serão exibidos nos seguintes espaços: Cine Marquise, Cine LT3, Cinemark Iguatemi, Cinépolis Jardim Pamplona, Espaço de Cinema Augusta, Cinesystem Frei Caneca, Cinesystem Pompeia, Kinoplex Itaim e REAG Belas Artes, sempre das 14h às 21h.

 Além da programação regular, o Varilux tem a segunda edição de uma Mostra de Realidade Virtual, tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro – com entrada gratuita. O evento exibirá oito filmes selecionados na competição oficial de conteúdo criativo de realidade virtual da Bienal de Veneza. As sessões contam com cadeiras giratórias e óculos de RV, que proporcionam uma imersão completa ao espectador.  

Na capital paulista, os filmes da mostra serão exibidos no Espaço Augusta de Cinema, de 7 a 13 de novembro, e no Centro Cultural São Paulo, de 21 a 28 de novembro. Já no Rio de Janeiro, as exibições acontecem no Estação Net Rio, entre os dias 7 e 13 de novembro, e no Cinesystem Botafogo, de 14 a 20 de novembro, das 14h às 21h.

O Festival Varilux foi criado em 2008 pela Unifrance – organização que promove o cinema e a televisão franceses – com apoio da Embaixada da França no Brasil e da Delegação das Alianças Francesas. Fora da França, tornou-se o maior festival de cinema francês do mundo. Este ano, a curadoria dos filmes foi realizada por Michel Reilhac, produtor especializado em narrativas interativas.  

Confira mais informações sobre os curtas da Mostra de Realidade Virtual abaixo:   

All unsaved progress will be lost, de Melanie Courtinat (Venice Immersive 2022) – 10 min
O filme é uma viagem introspectiva a uma cidade abandonada e envolta em névoa, inspirada pela história de uma mulher que se recusou a deixar sua vila natal após um desastre. Uma presença ameaçadora continua a pairar de forma enigmática, criando um espaço onde o espectador pode projetar seus próprios medos e inseguranças.

Campo verde no entardecer, com uma ponte à direita, encoberto por névoa
Pôster do filme “All unsaved progress will be lost”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Astra, de Oriane Hurard (Venice Immersive 2024) – 60 min
Uma imersão no universo da astronomia, em que se exploram diversos planetas, além de suas paisagens e atmosferas. O longa oferece uma abordagem interativa que permite aos espectadores entender o sistema solar de maneira direta.

Planeta, céu estrelado e formações rochosas
Pôster do filme “Astra”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Champ de bataille, de François Vautier (Venice Immersive 2024) – 20 min
No ano de 1916, os campos de Verdun, na França, vivenciaram momentos de extrema violência. Em meio a esse cenário desolador, um soldado, chamado Julien, vivencia o horror da guerra, deixando para trás sua juventude e alegria. A experiência é no formato de um vídeo 360º e oferece uma imersão na vida nas trincheiras durante a Batalha de Verdun.

Homem caminhando num campo de batalha ao entardecer
 Pôster do filme “Champ de bataille”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Empereur, de Marion Burger e Ilan Cohen (Prêmio Melhor Realização Venice Immersive 2023) – 40 min
Uma jornada ao interior da mente de um pai que perdeu a capacidade de se comunicar devido à afasia. Apresentada em uma estética monocromática, a narrativa íntima se desenrola como uma viagem com elementos surrealistas, enquanto explora a transformação emocional e mental do protagonista.

Imagem de uma mão encoberta por névoa
Pôster do filme “Empereur”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Ito Meikyu, de Boris Labbé (Grande Prêmio de Venice Immersive 2024) – 15 min
Interior e exterior, exibição e observação, feminino e masculino; todas essas dualidades se confrontam ou se entrelaçam no interminável ciclo de um labirinto sem fim. A vida, neste contexto, se revela como uma tela viva, onde cada fio e cada caminho ramificado formam uma trama complexa e em constante evolução.

Linhas brancas que compõem uma imagem abstrata
Pôster do filme “Ito Meikyu”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Mamie Lou, de Isabelle Andreani (Venice Immersive 2024) – 25 min
Mergulhado no universo espiritual dos ancestrais, o público acompanha Nana Lou em sua última jornada. Enquanto sua neta, Clémentine, dá à luz em uma maternidade em Tóquio, Nana Lou sofre um derrame em sua casa, na França, e é levada ao hospital, onde se encontra entre a vida e a morte. Como uma presença luminosa ao seu lado, o espectador a guia em uma viagem pelas suas lembranças, ajudando-a a encontrar serenidade e a fazer a passagem em paz. O filme promove uma reflexão sobre a morte e a maneira de enfrentá-la.

Senhora Idosa sentada em uma cadeira posicionada em um jardim, observando um porta retrato
Pôster do filme “Mamie Lou”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Oto’s planet, de Oriane Hurard (Prêmio especial do Juri Venice Immersive 2024) – 28 min
Uma fábula animada que narra a colonização de um astronauta em um microplaneta habitado por uma preguiça gentil. O filme explora as diferentes barreiras que separam as culturas ao invés de promover a convivência harmoniosa entre diferentes modos de vida.

Duas pessoas observando uma árvore em um planeta no espaço
Pôster do filme “Oto’s Planet”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

Une eau la nuit, de Chelanie Beaudin-Quintin (Venice Immersive 2024) – 23 min
Filme de cine-dança de realidade virtual subaquática, com coreografia de Caroline Laurin- Beaucage. Com os bailarinos Léonie Bélanger, Luca Lazylegz Patuelli, Rowan Mercille, Jimmy Chung, Rachel Harris e Emmanuel Jouthe.

Mulher nadando
 Pôster do filme “Une eau la nuit”. Foto: Bonfilm/Divulgação

 

A programação completa, dias e horários das exibições do Festival Varilux podem ser conferidas AQUI.  

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Referência no mundo musical e da cultura pop, o produtor faleceu em sua residência na Califórnia
por
João Pedro Lindolfo
Fabricio De Biasi
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11/11/2024 - 12h

 

O compositor, empresário e ativista social Quincy Jones morreu no último domingo, 3 de novembro, em sua residência em Bel Air, Califórnia, aos 91 anos de idade. Sua carreira, que se estendeu por mais de sete décadas, foi marcada por uma série de colaborações históricas com nomes relevantes da música, como Frank Sinatra, Michael Jackson, Ray Charles, Sarah Vaughan, entre outros. Até o momento, a causa da morte ainda não foi divulgada.

A jornada musical de Quincy Jones começou no jazz, gênero em que ele deu seus primeiros passos como trompetista e arranjador para Lionel Hampton. Seu envolvimento com esse tipo musical moldou seu olhar para a música, servindo de base para ele se aventurar e dominar outros estilos ao longo da vida.

Jones também quebrou barreiras na indústria musical ao se tornar um dos primeiros afro-americanos em posição executiva em uma grande gravadora, a Mercury Records. Em uma época com poucas oportunidades para negros no setor, essa conquista marcou um avanço significativo na luta por representatividade. Como pioneiro, ele abriu portas para que outros artistas e produtores afro-americanos também pudessem ocupar espaços importantes na indústria fonográfica.

Quincy Jones e Michael Jackson
Michael Jackson e Quincy Jones(Foto:Getty images)

O arranjador inovou ao reunir talentos diversos para suas produções, incluindo o icônico guitarrista Eddie Van Halen e o ator Vincent Price. Sua capacidade de combinar sons e estilos diferentes criou uma experiência envolvente para os ouvintes, solidificando sua reputação como um mestre na produção musical. Os álbuns “Off the Wall,” “Thriller” e “Bad,” de Michael Jackson e produção de Jones, não apenas moldaram o pop da década de 80, mas também quebraram barreiras culturais, integrando elementos de vários gêneros musicais. Em especial, “Thriller” se destacou ao vender milhões de cópias e estabelecer novos marcos para a indústria musical.

Além de sua carreira musical, Quincy Jones também se aventurou no cinema e no entretenimento, contribuindo com mais de 35 trilhas sonoras ao longo de sua trajetória. Ele produziu filmes como “A Cor Púrpura”, que recebeu várias indicações ao Oscar, e o programa de televisão “Um Maluco no Pedaço”, que revelou o ator Will Smith ao mundo e trouxe uma nova abordagem à representação afro-americana na TV. 

Embora alguns prêmios tenham escapado, seu impacto cultural foi inegável. Jones via a composição de trilhas sonoras como uma fusão de ciência e emoção, oferecendo profundidade e atmosferas aos filmes e programas que produzia. Sua adaptabilidade e colaboração em diferentes projetos cinematográficos demonstraram sua versatilidade e visão inovadora.

Com uma carreira repleta de conquistas, o produtor acumulou 28 prêmios Grammy e mais de 80 indicações, tornando-se um dos artistas mais premiados da história. Além dos Grammys, ele recebeu honrarias como o Kennedy Center Honors e a Legião de Honra da França, consolidando-se como uma figura de enorme impacto cultural e artístico no cenário mundial.

Cena do documentário "Quincy"
Cena do documentário "Quincy"


Na esfera pessoal, Quincy Jones foi um defensor ativo de diversas causas sociais. Ele fundou a “Quincy Jones Listen Up! Foundation”, voltada a conectar jovens com música, cultura e tecnologia. Esse envolvimento filantrópico foi motivado pela convicção de que a fama deve ser utilizada como um meio para ajudar os necessitados.

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Beyoncé se destaca como o grande nome da premiação com 11 indicações
por
Gisele Cardoso
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08/11/2024 - 12h

Nesta sexta-feira (8), o site oficial do Grammy divulgou a lista dos indicados de 2025 que conta com Shakira, Taylor Swift, Sabrina Carpenter,Anitta e muitos outros artistas. A premiação se iniciou em 1959 e se prepara para sua 67ª edição, programada para o dia 2 de fevereiro, em Los Angeles.

 

A cantora Beyoncé alcançou a marca de 99 indicações com as 11 categorias em que foi citada. Além de ser a maior indicada da edição, ela também se torna a maior da história do Grammy, ultrapassando seu marido Jay-z, que liderava com 88. O álbum que lhe rendeu todos esses marcos foi “Cowboy Carter”, sendo “Texas Hold’em” sua principal faixa.

 

Beyoncé e Jay-z no Grammy Awards 2024, empatados com 88 prêmios Grammy.

Foto: Instagram/Recording Academy

 

Outros destaques da lista foram Kendrick Lamar, Billie Eilish, Charli XCX e Post Malone, com oito indicações cada. Além de Sabrina Carpenter, também com oito indicações em sua primeira citação nas categorias da premiação, incluindo a disputa de Álbum do Ano, grande categoria da noite.

 

Sabrina no MTV Music Awards 2024.  Foto: Taylor Hill

 

Representando o Brasil e o funk, Anitta foi indicada como melhor álbum de pop latino por “Funk Generation”, que traz faixas em português, inglês e espanhol e parcerias como Sam Smith, Pedro Sampaio e Brray.

 

Confira as principais categorias:

Álbum do Ano

     “New Blue Sun” — André 3000

     “Cowboy Carter” — Beyoncé

     “Short N’ Sweet” — Sabrina Carpenter

     “Brat” — Charli XCX

     “Djesse Vol. 4” — Jacob Collier

     “Hit Me Hard And Soft” — Billie Eilish

     “The Rise And Fall Of A Midwest Princess” — Chappell Roan

     “The Tortured Poets Department” — Taylor Swift

Canção do Ano

     “A Bar Song” (Tipsy)” — Shaboozey

     “Birds Of A Feather” — Billie Eilish

     “Die With A Smile” — Lady Gaga e Bruno Mars

     “Fortnight” — Taylor Swift e Post Malone

     “Good Luck, Babe!” — Chappell Roan

     “Not Like Us” — Kendrick Lamar

     “Please Please Please” — Sabrina Carpenter

     “Texas Hold’ Em” — Beyoncé

 

Artista Revelação

     Benson Boone

     Sabrina Carpenter

     Doechii

     Khruangbin

     Raye

     Chappell Roan

     Shaboozey

     Teddy Swims

Melhor Performance Solo de Pop

     “Bodyguard” — Beyoncé

     “Espresso” — Sabrina Carpenter

     “Apple” — Charli XCX

     “Birds Of A Feather” — Billie Eilish

     “Good Luck, Babe!” — Chappell Roan

Melhor Álbum Vocal de Pop

     “Short N’ Sweet” – Sabrina Carpenter

     “Hit Me Hard And Soft” – Billie Eilish

     “Eternal Sunshine” – Ariana Grande

     “The Rise And Fall Of A Midwest Princess” — Chappell Roan

     “The Tortured Poets Department” — Taylor Swift

Melhor Álbum de Country

     “Cowboy Carter” — Beyoncé

     “F-1 Trillion” — Post Malone

     “Deeper Well” — Kacey Musgraves

     “Higher” — Chris Stapleton

     “Whirlwind” — Lainey Wilson

Melhor Álbum de Pop Latino

     “Funk Generation” — Anitta

     “El Viaje” — Luis Fonsi

     “García” — Kany Garcia

     “Las Mujeres Ya No Lloran” — Shakira

     “Orquídeas” — Kali Uchis

Melhor Trilha Sonora para Mídia Visual

     “A Cor Púrpura”

     “Deadpool & Wolverine”

     “Maestro”

     “Saltburn”

     “Twisters”

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Mês de estreias muito esperadas no cinema nacional e internacional, além de diversos shows e Dia da Consciência Negra
por
Juliana Bertini de Paula
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08/11/2024 - 12h

 

A última programação cultural do ano está recheada de eventos na cidade de São Paulo. Esse é o mês de estreias do cinema aguardadas por muito tempo, como o musical “Wicked” e o filme nacional “Ainda estou aqui”. Além do cinema, a cidade estará movimentada com shows e eventos para o dia da Consciência Negra(20).

 

O mês começou agitado logo nos primeiros dias com o Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, que contou com shows de José Aragão, Alok e o grupo carioca SIBC (Samba Independente dos Bons Costumes). Confira o que mais a cidade promete para novembro:

 

Peter Pan - musical da Broadway

Espetáculo da Broadway Peter Pan. Foto: Divulgação/Peter Pan
Espetáculo da Broadway Peter Pan. Foto: Divulgação/Peter Pan

Depois de 2 anos, o espetáculo internacional volta a terras paulistas.Na sua última passagem, foram mais de 130 mil ingressos vendidos. Com direção de José Possi Neto e  estrelado por Mateus Ribeiro e Saulo Vasconcelos, a apresentação reconta o clássico infantil em forma de musical. 

 

Quando: A partir de 6 de novembro;

Onde: Teatro Liberdade, Rua São Joaquim 129, Liberdade;

Ingressos: A partir de R$90,00.

 

LEGO Jurassic World

Exposição Jurassic World LEGO no Shopping Eldorado. Foto: Divulgação/Jurassic World LEGO
Exposição Jurassic World LEGO no Shopping Eldorado. Foto: Divulgação/Jurassic World LEGO 

Criado por Ryan McNaught, conhecido como The Brickman, o maior evento de Lego da história do Brasil chegou em São Paulo. A exposição traz dinossauros da franquia Jurassic Park construídos totalmente por peças de lego. 

 

Quando: A partir de 7 de novembro;

Onde: Shopping Eldorado, Av. Rebouças, 3970 - Pinheiros, São Paulo;

Ingressos: a partir de R$49,00

 

Shows:

 

Show Liniker

Poster da turnê Caju da cantora Liniker. Foto: Divulgação/Liniker
Poster da turnê Caju da cantora Liniker. Foto: Divulgação/Liniker

A artista, que se tornou uma das principais vozes da música contemporânea brasileira traz aos palcos seu segundo álbum “Caju” e no show, os fãs poderão contemplar a vasta gama de estilos que vão do pop ao samba, passando pelo jazz, house, pagode, arrocha, disco e reggae. O disco é uma obra completamente autoral e conta com participação de grandes nomes da música brasileira, como Lulu Santos, BaianaSystem, ANAVITÓRIA, Pabllo Vittar e Priscila Senna.

 

Quando: 8, 13 e 19 de novembro;

Onde: Espaço Unimed, R. Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo;

Ingressos: A partir de R$80,00.

 

Boogie Week 

Poster do evento Boogie Week de 2024. Foto: Divulgação/Boogie Week
Poster do evento Boogie Week de 2024. Foto: Divulgação/Boogie Week

A quarta edição do evento, que traz a valorização da herança afro-brasileira, acontece na semana do dia 20 para celebrar o Dia da Consciência Negra. Além de shows da banda Racionais MC, há o Prêmio Griô que reconhece grandes personalidades negras para o fomento da cultura na sociedade  e ainda, uma feira cultural com muita arte, música, dança, literatura e gastronomia de empreendedores negros. 

 

Quando: 20 a 29 de novembro;

Onde: Centro Cultural Tendal da Lapa,  R. Guaicurus, 1100 - Água Branca, São Paulo; e Espaço Unimed, R. Tagipuru, 795 - Barra Funda, São Paulo

Ingressos: Gratuitos para o evento e entre R$100 e R$300 para o show. 

 

Show Bring Me The Horizon

Poster da banda Bring Me The Horizon para o show em São Paulo. Foto: Divulgação/30e
Poster da banda Bring Me The Horizon para o show em São Paulo. Foto: Divulgação/30e

A banda britânica se apresenta como headliner pela primeira vez em um estádio no Brasil. A apresentação será  realizada pela 30e e terá três bandas de abertura: Motionless In White, Spiritbox e The Plot In You.

 

Quando: 30 de novembro;

Onde: Allianz Parque, Rua Palestra Itália, 200, São Paulo, SP;

Ingressos: A partir de R$125,00.

 

Cinema: 

 

Ainda estou aqui

Poster do filme nacional "Ainda estou aqui”. Foto: Divulgação/RT Features
Poster do filme nacional "Ainda estou aqui”. Foto: Divulgação/RT Features

O filme nacional dirigido por Walter Salles, estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello, é a grande aposta do Brasil para o Oscar de 2024. A produção é baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva e conta a história de uma mulher que busca pelo marido sequestrado durante a ditadura militar no Brasil da década de 1970.

 

Quando: A partir de 7 de novembro. 

 

Gladiador 2

Poster do filme “Gladiador 2”. Foto: Divulgação/Scott Free Productions
Poster do filme “Gladiador 2”. Foto: Divulgação/Scott Free Productions

A continuação do clássico dos anos 2000 foi dirigida por Ridley Scott, conhecido por “Alien: o 8° passageiro”, e conta com um elenco de peso com Paul Mescal, Denzel Washington e Pedro Pascal. O longa irá apresentar a história vingativa de Lucius anos depois de testemunhar a morte do venerado heroi Maximus nas mãos de seu tio.

 

Quando: A partir de 14 de novembro. 

 

Wicked 

Poster de “Wicked” que estreia este mês. Foto: Divulgação/Marc Platt Productions
Poster de “Wicked” que estreia este mês. Foto: Divulgação/Marc Platt Productions

O filme, baseado no musical da Broadway, é o prelúdio da história de Dorothy e do Mágico de Oz. Com Cynthia Erivo e Ariana Grande no elenco, o longa é muito esperado pelos fãs de musicais e pelos fãs da cantora pop.

 

Quando: A partir de 21 de novembro.

 

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O festival aconteceu no Allianz Parque, nos dias 19 e 20 de outubro
por
Juliana Mello
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06/11/2024 - 12h

 

Após dois anos de preparação e um adiamento, a segunda edição do Knotfest Brasil abriu suas portas para dois dias de shows. O festival é idealizado pelo Slipknot e reuniu, nos dias 19 e 20 de outubro, uma multidão de mais de 60 mil pessoas no Allianz Parque, em São Paulo.
 
Bandas como Ratos de Porão, Black Pantera, BabyMetal, P.O.D e Bad Omens também tocaram no evento. O festival teve dois palcos: o KnotStage, maior e dedicado às atrações principais, e o Maggot Stage, voltado para as bandas nacionais. As apresentações começaram com pontualidade.
 
No primeiro dia, algumas bandas brasileiras tiveram problemas técnicos, como falta de som e de luz no palco. João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, reclamou no microfone para a produção sobre a situação, mas tocaram normalmente em seguida.
 
O Slipknot tocou nos dois dias do festival com setlists diferentes. No sábado (19), fizeram um repertório só de hits de sua carreira. Entre as músicas escolhidas, estavam “Wait and Bleed”, “Eyeless”, “Duality”, “Psychosocial”, e “Before I Forget”.

Foi a primeira vez que Eloy Casagrande, novo baterista do grupo, tocou com em solo brasileiro: aclamado do início ao fim por um coro de um estádio enlouquecido. O musicista é conhecido por seu trabalho no Sepultura, e completa a equipe do Slipknot desde abril de 2024.

Eloy Casagrande durante apresentação com o Slipknot. Foto: Reprodução/Anderson Carvalho/89FM

Já no domingo (20), os integrantes transportaram o Allianz diretamente para 1999. Em comemoração aos 25 anos de seu álbum de estreia, “Slipknot”, a banda tocou apenas as músicas do álbum. Corey Taylor, vocalista, disse, durante o show: “Quero que vocês se sintam em 1999”. Músicas como “Spit it Out”, “Liberate” e “(sic)” tiveram sua versão em solo brasileiro.


 Corey Taylor - foto: Anderson Carvalho - 89FM


No fechamento da última noite, Corey demonstrou carinho aos fãs brasileiros quando beijou a bandeira do país com o símbolo do Slipknot. Ele declarou que o Brasil é um presente para a banda.

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