Em uma virada memorável, o Chelsea superou o Real Betis por 4 a 1 e conquistou o título da Conference League na última quarta-feira, em Wrocław, na Polônia.
Com o resultado, os Blues fizeram história ao se tornarem o primeiro clube a vencer as três principais competições continentais da UEFA, adicionando a Conference League aos troféus da Liga dos Campeões (2012 e 2021) e da Liga Europa (2013 e 2019).
O Betis começou dominando, com um gol de Ezzalzouli, mas o Chelsea, com gols de Enzo Fernández, Nicolas Jackson, Jadon Sancho e Moisés Caicedo no segundo tempo, virou o jogo e garantiu a taça.
O jogo começou com o time espanhol, sob o comando de Manuel Pellegrini, adotando uma postura tática mais recuada, priorizando a compactação defensiva e explorando contra-ataques velozes.
Essa estratégia se mostrou eficaz logo aos nove minutos, quando Isco, com visão de jogo apurada, roubou a bola no campo de ataque e encontrou Ezzalzouli com um passe preciso. O atacante marroquino, posicionado na entrada da área, soltou um chute forte e colocado, sem chances para o goleiro Filip Jørgensen, abrindo o placar para o Betis.

A equipe espanhola continuou perigosa, criando várias oportunidades claras. Aos 14 minutos, Batra arriscou um chute de fora da área que buscava o ângulo, mas Jørgensen fez uma defesa espetacular, desviando a bola com a mão trocada.
Aos 20 minutos, outra chance desperdiçada pelo Betis: Ezzalzouli, em jogada pela esquerda, cortou um defensor e rolou para Johnny, que, livre dentro da área, finalizou por cima do gol, frustrando a torcida espanhola.
O Chelsea, embora dominante na posse, teve dificuldades para traduzir o controle em chances reais, finalizando apenas quatro vezes no primeiro tempo, todas sem grande perigo para o goleiro Adrián. O Betis, com sete finalizações, foi mais incisivo e ditou o ritmo, deixando os Blues em alerta para o intervalo.
Na volta do intervalo, o Chelsea, sob a orientação do Enzo Maresca, retornou com uma postura completamente diferente. O treinador italiano promoveu três substituições para reforçar o meio-campo e dar mais agressividade ao ataque, enquanto Pellegrini, do Betis, tentou ajustar a equipe com a entrada de Perraud no lugar de Ricardo Rodriguez e foi forçado a substituir Ezzalzouli, autor do gol, devido a uma lesão.
As mudanças do Chelsea surtiram efeito imediato, com os Blues intensificando a pressão e encurralando o Betis em seu campo defensivo. A posse de bola, que já era alta, tornou-se ainda mais dominante, e o time inglês passou a criar jogadas perigosas com frequência.
Aos 20 minutos do segundo tempo, a reação começou: Cole Palmer, pela direita, recebeu a bola e cruzou com precisão para a área, onde Enzo Fernández subiu mais alto que os zagueiros do Betis e cabeceou no canto, empatando o jogo em 1 a 1.

A torcida londrina mal teve tempo de comemorar, pois, cinco minutos depois, Palmer novamente foi decisivo. O meia driblou seu marcador na direita e fez um cruzamento rasteiro para a pequena área, onde Nicolas Jackson, aproveitando a desatenção da zaga, desviou de primeira para virar o placar para 2 a 1.
O Betis, visivelmente abalado, perdeu a capacidade de reagir e se viu obrigado a recuar ainda mais, enquanto o Chelsea mantinha a pressão. Aos 37 minutos, Jadon Sancho ampliou a vantagem: após receber a bola pela esquerda, ele cortou para o meio, aproveitou uma falha defensiva e chutou cruzado, marcando o terceiro gol.
Nos acréscimos, a goleada foi selada. Enzo Fernández, agora como armador, avançou pela esquerda e encontrou Moisés Caicedo livre na área. O equatoriano dominou com calma e finalizou com precisão, decretando o 4 a 1 e garantindo a conquista do título para o Chelsea em uma segunda etapa avassaladora.
Dentro e fora das pistas, a presença feminina nas pistas vem ganhando cada vez mais espaço no automobilismo, esporte marcado pela presença majoritariamente masculina. Apenas 5 mulheres chegaram à Fórmula 1, principal categoria do esporte e, em compensação, mais de 700 pilotos já chegaram à categoria principal nesses 75 anos.
Um dos nomes que simbolizam essa mudança é o de Antonella Bassani, pilota de 18 anos. Ela se a primeira mulher a vencer a Porsche Cup Brasil. “É essencial ter mulheres em todos os esportes. No automobilismo, somos apenas 4% dos pilotos credenciados na Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), que reúne mais de 8 mil pilotos, e menos de 1% na engenharia”, afirmou Antonella.
O preconceito, no entanto, ainda é frequente, especialmente nos primeiros passos das pilotas, no kart. “Uma vez vi um pai falando para o filho: ‘Se você perder pra uma mulher, você para de correr’. Ele perdeu e nunca mais voltou”, relembra Antonella. Segundo a pilota, muitos dos episódios de machismo vinham dos próprios pais de outros competidores.

Em contrapartida, Lorena Alves, criadora de conteúdo sobre Fórmula 1, compartilha sua experiência enfrentando o machismo no esporte. Segundo ela, mesmo quem produz conteúdo sofre preconceitos. “Se você perguntar para qualquer mulher que fala sobre Fórmula 1, vai ouvir que já recebeu comentários machistas. Não é todo dia, mas acontece com frequência”, conta a influenciadora.
Lorena destaca que, além do machismo, as críticas frequentemente vêm da paixão dos torcedores, que defendem seu time a qualquer custo e não aceitam opiniões divergentes. “Como criadora de conteúdo, eu tento não deixar que isso me afete, mas dói, tento não deixar isso me limitar.”

A luta por mais espaço também é histórica. A italiana Maria Teresa de Filippis foi a primeira mulher a disputar uma corrida de Fórmula 1, em 1958. Desde então, outras poucas conseguiram ultrapassar a barreira da elite do automobilismo mundial. A categoria, apesar de não ser oficialmente exclusiva para homens, segue sem presença feminina há décadas. “Acho que muita gente nem sabe que a Fórmula 1 já teve mulheres. Mas faz tanto tempo que parece que nunca aconteceu”, comenta Antonella. A pilota se referiu as italianas Maria Teresa de Filippis, Lella Lombardi e Giovanna Amati, a britânica Divina Galica e a sul-africana Desiré Wilson.

Além das pistas, o público feminino também cresce nas audiências, mais de 75% desde 2019, mostrando que o interesse das mulheres pelo automobilismo vai muito além da arquibancada.
O VfB Stuttgart conquistou o título da Copa da Alemanha pela quarta vez em sua história, derrotando os campeões da terceira divisão, Arminia Bielefeld, por 4 a 2 em uma final emocionante no Olympiastadion de Berlim.
A vitória marcou o retorno do Stuttgart à glória na competição, sendo seu último triunfo na temporada 1996/97. Apesar do esforço valente do Arminia, que surpreendeu ao eliminar quatro times da primeira divisão rumo à final, a superioridade do Stuttgart prevaleceu.
A partida começou com o Arminia Bielefeld assustando logo no início, aos 11 minutos. O atacante Bazee ficou livre na pequena área, com o goleiro do Stuttgart, Alexander Nübel, fora de posição. No entanto, a hesitação de Bazee permitiu que a defesa do Stuttgart se recuperasse, e desperdiçou a grande chance.
Esse erro foi decisivo, pois motivou o Stuttgart a entrar em ação. Apenas três minutos depois, o Stuttgart abriu o placar. O meio-campista Angelo Stiller fez um passe preciso para Nick Woltemade, que tranquilamente finalizou para o gol.
A defesa do Arminia teve dificuldades para lidar com a velocidade e precisão do Stuttgart, e sua fragilidade ficou evidente aos 22 minutos. Um contra-ataque rápido contou com a combinação entre Enzo Millot e Deniz Undav, com Millot fazendo o segundo gol após troca de passes.

Aos 28 minutos, mais um erro defensivo proporcionou o terceiro gol do Stuttgart. Um passe errado na construção do Arminia foi interceptado por Undav, que finalizou com frieza para fazer 3 a 0. O primeiro tempo terminou com o Stuttgart em total controle sobre o adversário.
No segundo tempo, o treinador do Arminia, Michel Kniat, tentou mudar o rumo da partida com ajustes táticos e substituições, incentivando sua equipe a pressionar mais alto e arriscar no ataque.
Porém, o Stuttgart continuou dominante, e aos 21 minutos do segundo tempo, Enzo Millot marcou o quarto gol. Aproveitando um passe em profundidade, Millot disparou uma finalização que passou pelo goleiro do Arminia, praticamente selando a vitória. Com o placar em 4 a 0, o jogo parecia decidido, e os torcedores do Stuttgart começaram a comemorar o que parecia um triunfo inevitável.
No entanto, o Arminia, impulsionado por sua campanha notável, recusou-se a desistir. Aos 37 minutos, o substituto Julian Kania reacendeu as esperanças. Aproveitando um raro erro defensivo do Stuttgart, Kania driblou dois defensores e cabeceou com precisão para o gol, abrindo o placar do seu time em 4 a 1.
O gol acendeu uma faísca de esperança entre os torcedores do Arminia, que passaram a ganhar ímpeto. Apenas três minutos depois, aos 40 minutos, Josha Vagnoman, do Stuttgart, adicionou drama ao final do jogo. Tentando cabecear a bola de volta para Nübel, ele se equivocou e acabou marcando um gol contra, fazendo o placar ficar em 4 a 2.
Os minutos finais foram tensos, com o Arminia pressionando para uma virada improvável, mas o Stuttgart se manteve firme. Sua defesa, liderada por uma atuação tranquila de Nübel, resiste às investidas finais do Arminia.
Quando o apito final soou, o Stuttgart comemorou seu quarto título da Copa da Alemanha, somando-se às conquistas de 1953/54, 1957/58 e 1996/97.
Para o Arminia, a derrota foi amarga, mas sua campanha histórica, que incluiu eliminações de Union Berlin, Freiburg, Werder Bremen e do atual campeão Bayer Leverkusen.
O Sporting foi campeão da Taça de Portugal ao bater o Benfica por 3 a 1, em um confronto eletrizante no Estádio Nacional do Jamor, em Lisboa, no último domingo (25).
O jogo, uma verdadeira montanha-russa de emoções, teve gols de Kökçü pelo Benfica, e Gyökeres, Harder e Trincão pelo Sporting, que selaram a vitória em um duelo decidido nos momentos finais.
Com o título, o Sporting coroou uma temporada brilhante, somando a Taça de Portugal ao título do Campeonato Português, alcançando a tão sonhada dobradinha.
Como foi o jogo?
Os minutos iniciais foram marcados por poucas chances claras, com Sporting e Benfica, rivais conhecidos, priorizando o controle do jogo ao invés de arriscar.
Conforme a etapa avançava, o Benfica passou a dominar levemente, controlando a posse de bola e avançando com mais frequência. A pressão quase rendeu frutos quando Bruma conquistou um pênalti após ser derrubado na área. No entanto, após revisão do VAR, a marcação foi anulada pois o juiz considerou o contato insuficiente.
Até o apito do intervalo, o placar permaneceu 0 a 0, com ambos os times mostrando lampejos de qualidade, mas sem conseguir abrir o marcador. Um momento de destaque veio aos 43 minutos, quando Viktor Gyökeres, do Sporting, quase marcou, mas chutou para fora após uma jogada promissora.
O segundo tempo começou com uma intensidade completamente diferente. Logo aos dois minutos, o Benfica abriu o placar com um golaço de Kökçü. O meio-campista turco, posicionado na entrada da área, acertou um chute rasteiro e preciso, que pegou o goleiro Rui Silva desprevenido.
O gol incendiou a partida, e o Benfica parecia pronto para ampliar. Três minutos depois, Bruma chegou a balançar as redes novamente, mas o VAR interveio mais uma vez, anulando o gol por uma falta na origem da jogada.
Apesar do revés, o Benfica manteve o ímpeto, enquanto o Sporting encontrava dificuldades para se reorganizar.
O jogo parecia caminhar para o título do Benfica, até que, no nono minuto dos dez minutos de acréscimo, Renato Sanches cometeu um pênalti ao derrubar Gyökeres na área. O árbitro não hesitou, e o sueco Gyökeres, com calma, converteu a cobrança, deslocando o goleiro Samuel Soares, que pulou para o lado errado, empatando o jogo em 1 a 1. O gol dramático levou a decisão para a prorrogação.
Na prorrogação, o Sporting voltou com uma postura mais agressiva, motivado pelo empate nos acréscimos. A intensidade do time superou um Benfica visivelmente abalado, que esteve a poucos minutos de erguer a taça.
A pressão sportinguista deu resultado no nono minuto do primeiro tempo da prorrogação. Após a zaga do Benfica interceptar o escanteio do Sporting, a bola foi cruzada novamente para a área, e Harder subiu mais alto que a defesa, cabeceando com força para fazer 2 a 1.

O gol mudou completamente o panorama do jogo. O Benfica não conseguiu reagir, parecendo esgotado emocionalmente após essa virada surpresa.
No segundo tempo da prorrogação, aos 15 minutos, o Sporting selou a vitória. Harder, agora como garçom, encontrou Trincão na área. O português driblou a marcação e finalizou rasteiro no canto esquerdo, na saída do goleiro, garantindo o 3 a 1 e desatando a festa dos adeptos leoninos.
O Paris Saint-Germain conquistou o título da Copa da França ao derrotar o Reims por 3 a 0, em partida disputada no sábado (24), no Stade de France. Com a vitória, o PSG chegou à sua 16ª taça na competição, consolidando-se como o maior vencedor do torneio.
Os gols, todos anotados no primeiro tempo, foram marcados por Bradley Barcola, que balançou as redes duas vezes, e Achraf Hakimi, garantindo uma atuação dominante da equipe comandada por Luis Enrique.
O triunfo reforça a confiança do PSG para a final da Champions League, marcada para o próximo sábado (31/05), contra a Inter de Milão, em Munique, na Alemanha.
No primeiro tempo, o PSG impôs um ritmo avassalador desde o início, controlando a posse de bola e pressionando o Reims incessantemente.
Nos primeiros cinco minutos, Hakimi tentou um cruzamento pela direita, mas escorregou, e a bola sobrou para Dembélé, que finalizou, mas viu a defesa do Reims fechar com quatro jogadores e o goleiro Diouf para evitar o gol.
A pressão continuou, e, aos 16 minutos, o PSG abriu o placar em um rápido contra-ataque: Désiré Doué lançou Barcola, que finalizou com precisão no canto direito de Diouf.
Três minutos depois, aos 19, o PSG ampliou com um belo lance coletivo. Marquinhos fez um lançamento preciso para Doué, que devolveu com uma assistência para Barcola marcar seu segundo gol.

O Reims, acuado, não conseguia reagir, e o PSG seguiu criando oportunidades. Dembélé quase marcou em uma jogada de roubada de bola, mas Diouf defendeu. Pouco depois, Hakimi cabeceou após sobra na área, mas a bola saiu pela linha de fundo.
O terceiro gol veio com Hakimi, que recebeu cruzamento de Barcola pela esquerda, avançou pela direita e finalizou entre as pernas do goleiro, consolidando a vantagem antes do intervalo.
Na segunda etapa, o PSG adotou uma postura mais cautelosa, administrando o resultado e reduzindo a intensidade ofensiva. Apesar disso, a equipe manteve o controle da posse de bola e neutralizou qualquer tentativa de reação do Reims, que enfrentou dificuldades para criar jogadas de perigo.
O time adversário, focado em se defender, formou uma linha compacta de defensores, mas não conseguiu ameaçar a meta parisiense. O PSG ainda teve chances de ampliar, como em uma finalização de Barcola, que parou em grande defesa de Diouf, e um chute de Dembélé, que acertou o travessão após tentar encobrir o goleiro.
Com o jogo sob controle, o PSG garantiu a vitória sem sustos, celebrando o título e voltando suas atenções para a decisão europeia. Enquanto isso, o Reims, que segue na luta contra o rebaixamento no Campeonato Francês, enfrentará o Metz no jogo de volta do playoff, após empate por 1 a 1 na primeira partida.