De virada, brasileira e húngara chegam ao terceiro título como dupla
por
Anderson Santos
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15/09/2025 - 12h

No último sábado (13), na Quadra Central Maria Esther Bueno, no Parque Villa-Lobos, Luisa Stefani e Timea Babos consagraram-se campeãs da primeira edição do WTA 250 SP Open. Após saírem atrás no placar, a dupla venceu de virada as brasileiras, Laura Pigossi e Ingrid Martins, por 2 sets a 1 (parciais de 4/6, 6/3 e 10/4).

A partida que durou 1 hora e 29 minutos marcou a terceira conquista de Luisa e Babos neste ano, que estão agora muito próximas da classificação para o WTA Finals.

O jogo

No primeiro set, Luisa e Babos saíram na frente e venceram o primeiro game. Mas Laura e Ingrid assumiram o controle na sequência e viraram para 3 a 1. A dupla brasileira, que contou com o apoio da maioria do público presente na Quadra Central, nos games seguintes, dominou as disputas próximas a rede e venceu o set por 6 a 4.

Já no segundo set, Luisa e Babos tomaram o controle da partida, abriram um placar de 3 a 0 nos primeiros três games. Timea foi o destaque com uma sequência de aces ao sacar, com um deles atingindo a velocidade de 156 km/h. A dupla brasileira tentou uma reação, chegando a diminuir o placar para 5 a 3, com Laura fazendo bons saques e pedindo o apoio da torcida. Mas no game decisivo, Stefani foi muito bem em seus saques, fechando o set em 6 a 3.

A decisão foi para o super tie-break, onde Luisa Stefani e Timea Babos saíram na frente, novamente por 3 a 0. Laura Pigossi e Ingrid Martins tentaram uma reação, diminuindo para 3 a 2. Mas após um erro de devolução da dupla brasileira, Stefani e Babos retomaram o controle com a paulista sacando muito bem e selando a vitória por 10 a 4, conquistando o terceiro título da dupla em 2025.

Luisa Stefani (direita) e Timea Babos (esquerda) agradecendo o público presente no SP Open
Luisa Stefani e Timea Babos, campeãs do SP Open. Foto: FotoJump/Divulgação.

Com a vitória em São Paulo, Luisa Stefani manteve a 23ª posição no ranking da WTA, enquanto Timea Babos subiu quatro posições e agora está na 19ª posição. A dupla também chegou a 3.208 pontos e ocupa a 8ª posição na classificação para o WTA Finals, que será realizado em novembro, em Riade, capital da Arábia Saudita.

Última participação da seleção Albirroja foi no Mundial da África do Sul, em 2010
por
Guilherme Santos D'Aloisio
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11/09/2025 - 12h

 

Na última quinta-feira (04), a seleção Paraguaia enfrentou o Equador pela penúltima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O clima foi da apreensão à festa nacional.

Em um jogo estudado e receoso, as duas seleções terminaram empatadas em 0 a 0, e este placar recolocou o Paraguai na Copa do Mundo. Em um momento de êxtase total, o atual presidente do país, Santiago Peña Palacios, declarou feriado nacional, chamou a participação da seleção nas eliminatórias de "campanha épica" e ordenou que todos os paraguaios pudessem celebrar verdadeiramente essa volta, após tantos anos fora da competição.

Jogadores paraguaios celebrando a vitória
Paraguai teve 7 vitórias nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Foto: Reprodução/Instagram/@albirroja

Mesmo com um empate, a combinação de resultados favoreceu a seleção paraguaia. No jogo entre Argentina e Venezuela, bastava um empate entre as equipes para garantir a classificação da Albirroja. A Argentina passou por cima da Venezuela com um placar de 3 a 0, e decretou a ida da "garra guaraní", como disse o presidente, à disputa do Mundial de 2026.

Após conquistar uma boa sequência de classificações para a Copa e lutar para se afirmar como uma seleção que daria trabalho no futuro, a seleção paraguaia decepcionou ao não fazer uma boa campanha nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2014, repetindo a mesma decepção nas eliminatórias para as copas de 2018 e 2022.

A última participação da seleção do Paraguai em uma edição do Mundial foi em 2010, na África do Sul. No grupo com Itália, Eslováquia e Nova Zelândia, a seleção sul-americana se classificou em primeiro lugar com dois empates e uma vitória. O começo da campanha empolgou a torcida, que viu a Albirroja passar do Japão nas penalidades para ir às quartas de final. Para tentar uma vaga nas semis, o Paraguai enfrentou a campeã daquela edição do Mundial, a Espanha, e o jogo foi decidido nos minutos finais, quando David Villa colocou os europeus nas semifinais e eliminou a seleção paraguaia daquele Mundial.

Os atuais comandados do técnico Gustavo Alfaro, disputaram a última rodada das eliminatórias sul-americanas na terça-feira (09) e, em um jogo animado e com clima de alívio, venceram o Peru que era o penúltimo colocado na classificação. O placar ficou em 1 a 0, levando a seleção paraguaia à sexta colocação, com 28 pontos.

Max Verstappen volta a vencer em Monza, em corrida marcada por polêmica na McLaren
por
Mickey Achoa
Anderson Santos
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10/09/2025 - 12h
Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da Itália.
Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da Itália.
Foto: Sem van der Wal / ANP 

A manhã do último domingo (7) foi agitada e controversa no palco da principal categoria automobilística do planeta. A volta da Fórmula 1 à Monza, uma pista conhecida por alta velocidade e corridas empolgantes, em especial em uma temporada tão equilibrada e disputada quanto a corrente, já dava o que falar antes mesmo de começar.

Classificação

Depois de muitos testes durante as sessões de treinos livres, algumas equipes tentaram acertos diferentes para o carro visando a sessão classificatória. O principal destaque do quali ficou com o holândes voador, Max Verstappen (Red Bull Racing), em uma surpreendente pole position, batendo os tempos de Lando Norris e Oscar Piastri, dupla da McLaren, que fecharam o top 3.

Outra surpresa foi o desempenho muito abaixo do esperado por parte da Racing Bulls. O time teve dificuldades com o acerto do carro para essa etapa e deixou os seus pilotos sem uma boa janela de operação, o que acabou refletido na classificação, com Hadjar e Lawson na 16ª e na 20ª posição, respectivamente.  

Outros pilotos que se sobressaíram na sessão foram Gabriel Bortoleto (Kick Sauber), que finalizou em oitavo, e Fernando Alonso, em nono. 

Corrida

Ainda na volta de apresentação do GP da Itália, Nico Hulkenberg (Kick Sauber) viu seu C45 apresentar problemas mecânicos e foi forçado a se retirar da prova antes mesmo de se alinhar no grid.

Logo no apagar das luzes, Charles Leclerc (Ferrari) com uma boa largada acaba tomando o terceiro lugar de Oscar Piastri (McLaren), no entanto, o australiano, especialista em saídas de curvas, retomou a posição logo na sinuosidade seguinte em uma manobra surpreendente.

Por outro lado, Kimi Antonelli (Mercedes) perdeu o tempo da largada, atrasou a partida e caiu três posições no grid e, antes mesmo da primeira curva e ainda na primeira volta, já se encontrava na décima posição.

Bortoleto e Fernando Alonso (Aston Martin) se beneficiaram com a infelicidade do italiano e travaram uma batalha empolgante, da qual o brasileiro saiu por cima, depois de algumas reviravoltas. Esse cenário se manteve entre os dois e só foi mudar com a primeira parada nos boxes de ambos. Num lance de rara felicidade, Alonso ganhou milésimos em relação a Gabriel Bortoleto na entrada do pitstop, antes do limite da área que limita a velocidade no perímetro.

Assim, com uma excelente troca de pneus por parte da Aston Martin e, por outro lado, a pior da noite realizada pela Stake Kick Sauber, os milésimos ganhos anteriormente somados aos segundos ganhos na manutenção do carro, fizeram diferença e o espanhol passou o brasileiro dentro dos boxes. 
    
Mesmo com a estratégia criativa, a manhã acabou pouco animadora para a Aston Martin que viu Fernando Alonso ter a suspensão traseira quebrada, após passar por uma zebra e ser forçado a abandonar o GP; seu companheiro de equipe, Lance Stroll, por sua vez, finalizou na última colocação.

Fernando Alonso se retira da corrida em Monza.
Fernando Alonso se retira da corrida em Monza. 
Foto: Reprodução/Instagram/@F1LegendsDaily 

 

O decorrer da manhã foi marcado por muita velocidade, especialmente da parte de “super Max”, que colocava volta rápida, atrás de volta rápida. Na volta 37, Verstappen realizou sua parada obrigatória e voltou na terceira posição, atrás de Norris e Piastri, que ainda precisavam fazer suas paradas. A McLaren respondeu oitos voltas depois, primeiro parando Piastri, e na volta seguinte parando Norris.

Porém, durante o pit stop do piloto britânico, a equipe teve dificuldades em realizar a troca do pneu dianteiro esquerdo de seu carro, o que resultou em uma parada lenta de 27 segundos. Norris voltou na terceira posição, atrás de Piastri, situação que o deixa ainda mais distante do australiano no campeonato de pilotos.

Diante dessa situação, a McLaren então assumiu a culpa pelo ocorrido e pediu para que Piastri deixasse Norris passá-lo, lembrando que a situação já havia acontecido no sentido oposto, no Grande Prêmio da Hungria do ano passado. O líder do campeonato respondeu dizendo que não entendia o pedido, mas acatou a decisão da equipe faltando quatro voltas para o fim.

Se aproveitando da confusão na equipe papaya, Verstappen foi o primeiro a ver bandeira quadriculada, tornando-se o vencedor da corrida mais rápida da história da categoria com 1 hora, 13 minutos e 23 segundos. O holandês quebrou o recorde que pertencia a Michael Schumacher desde 2003, também em Monza, após vencer o Grande Prêmio da Itália em 1 hora, 14 minutos e 19 segundos.

Norris terminou na segunda posição com Piastri completando o pódio em terceiro. Gabriel Bortoleto novamente pontuou, terminando a prova na oitava posição.

Assim, com o resultado do GP da Itália, a distância entre Piastri (324) e Norris (293) no campeonato de pilotos diminuiu para 31 pontos. Verstappen se isolou em terceiro com 230 pontos. Bortoleto subiu para a 16ª posição com 18 pontos. Já no campeonato de equipes, a McLaren (617) lidera de maneira isolada com 337 pontos de vantagem para a Ferrari (280). A Fórmula 1 retorna às pistas em duas semanas, com o Grande Prêmio do Azerbaijão, em Baku.
 

Os rivais de divisão se enfrentaram na casa do atual campeão, em partida de estreia da 60ª temporada
por
RODOLFO SOARES DIAS
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05/09/2025 - 12h

 

Na noite desta quinta-feira (4), aconteceu o confronto que deu início à temporada 2025/2026 da National Football League (NFL) entre Philadelphia Eagles e Dallas Cowboys, no Lincoln Financial Field, na Filadélfia, às 21h20 no horário de Brasília. O jogo terminou 24 a 20, com vantagem para o time da casa. A transmissão brasileira marcou a estreia do Grupo Globo de Comunicações na cobertura da liga no país.

Antes do apito inicial, o time da Pensilvânia exibiu o troféu Vince Lombardi, entregue anualmente ao campeão do Super Bowl. Na apresentação, o recém-aposentado e bicampeão dos Eagles, Brandon Graham, levantou seus dois troféus para os torcedores no centro do campo e demonstrou gratidão pelos 15 anos jogados na franquia.

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Bicampeão pelos Eagles, Brandon Graham, discursou antes da partida Reprodução: Instagram/@eaglesautism

Porém, a festa quase foi estragada nos segundos iniciais. Após o kickoff, o defensor dos Eagles, Jalen Carter, foi expulso por conduta antidesportiva ao provocar e cuspir no adversário. Mesmo com a reposição, a defesa perdeu força, mudando o cenário do confronto. O que parecia ser um jogo tranquilo para os Eagles transformou-se em uma disputa frenética, com defesas desestabilizadas e ataques poderosos.

Na primeira campanha ofensiva, o time texano conseguiu penetrar a defesa da Filadélfia, anotou o touchdown com o running back Javonte Williams e acertou o ponto extra, abrindo sete pontos de vantagem. Porém, logo na segunda campanha, o quarterback dos Eagles, Jalen Hurts, liderou o ataque e correu para a endzone, empatando o placar.

Nos ataques seguintes, ambos os times pontuaram, mantendo o jogo em 14 a 14. O empate, porém, durou pouco: sem alcançar a endzone, os Cowboys acertaram um field goal e voltaram à frente por três pontos.

O melhor jogador da temporada regular de 2024/2025, Saquon Barkley, apareceu para o confronto e correu para seu primeiro touchdown no ano, colocando os Eagles na liderança pela primeira vez. Em busca da reação, os Cowboys chutaram outro field goal a dois minutos do fim do quarto, deixando a diferença em apenas um ponto.

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Jalen Hurts e Saquon Barkley após vitória tensa em Filadélfia Reprodução: Instagram/NFL

 

Diferente da primeira metade, os 30 minutos finais foram marcados por defesas sólidas e ataques pouco produtivos. A única pontuação veio logo na primeira posse do terceiro quarto, com um field goal dos Eagles. No ataque seguinte, próximo da endzone, o running back Miles Sanders sofreu um fumble, devolvendo a posse aos Eagles.

Quando parecia ser a chance perfeita para ampliar a vantagem para 11 pontos, o jogo foi interrompido por alerta de tempestade, faltando quatro minutos para o fim do terceiro quarto. A partida foi retomada apenas uma hora depois, com ambas as equipes enfrentando dificuldades ofensivas e trocando posses sem pontuar até o apito final.

Assim, a vitória dos Eagles foi confirmada em uma atuação consistente, sem grandes erros, valorizando o talento individual de suas estrelas. O destaque ficou para o quarterback Jalen Hurts, com 152 jardas aéreas, 62 terrestres e dois touchdowns.

Na 2ª semana, o Cowboys enfrenta o New York Giants, em casa, e o Eagles vai até o Missouri para enfrentar o Kansas City Chiefs. As equipes voltam a se enfrentar no dia 23 de novembro, em duelo válido pela 12ª semana da NFL, desta vez no AT&T Stadium, no Texas, com mando dos Cowboys.

Com abandono de Norris e das duas Ferraris, Max Verstappen e Isack Hadjar completaram o pódio
por
Juliana Bertini de Paula
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04/09/2025 - 12h

 

Após as férias de verão no meio do ano, a Fórmula 1 voltou pela última vez à Zandvoort, para o Grande Prêmio da Holanda, na última sexta-feira (29). O fim de semana foi marcado tanto pelas batidas e deslizadas, quanto pelo final inesperado no domingo (31). Lando Norris (McLaren) liderou os treinos, mas Oscar Piastri (McLaren) fez a pole e conquistou a vitória. Max Verstappen (Red Bull) chegou em seguida e Isack Hadjar (Racing Bulls) pela primeira vez ao pódio, em terceiro. 

Pódio GP da Holanda 2025. Foto: Reprodução/F1
Pódio GP da Holanda 2025. Foto: Reprodução/F1 

 

Sexta-feira

Assim como antes das férias, a McLaren liderou as sessões de treinos livres, Norris ficou em primeiro com uma volta de 1m10s278, Piastri ficou 0.292s atrás e o terceiro lugar foi de Lance Stroll (Aston Martin) com uma volta impressionante, mas ainda assim, meio segundo atrás da equipe inglesa. O brasileiro Gabriel Bortoleto (Kick Sauber) ficou em nono.

Dez minutos após o início do treino, Lewis Hamilton (Ferrari) chegou a destracionar e rodou na curva 3 mas continuou na pista, em seguida aconteceu o mesmo com Yuki Tsunoda (Red Bull) mas na curva 12. Aos 14 minutos, Kimi Antonelli também perdeu o controle e acabou acionando uma bandeira vermelha para poderem remover o carro da brita. Depois da retomada da sessão, Sainz e Verstappen também acabaram na brita.

A segunda sessão teve as mesmas equipes no top 3, mas desta vez Fernando Alonso, da Aston Martin, em segundo e Oscar Piastri apenas 0.02s atrás. O treino foi marcado com várias batidas e interrupções. 

O primeiro foi Lance Stroll que bateu forte na curva 3, dez minutos depois a sessão foi retomada, mas não muito tempo depois a Racing Bull de Isack Hadjar parar na curva 8 e causou um safety car virtual. Após a liberação, Alex Albon (Williams) acertou a barreira da curva 1 causando mais uma bandeira vermelha e, enquanto os carros estavam retornando aos boxes, Piastri acabou errando a garagem e quando foi sair acertou o carro do inglês George Russell (Mercedes). 

George Russell e Oscar Piastri colidindo nos boxes durante bandeira vermelha. Foto: Reprodução/Fórmula 1
George Russell e Oscar Piastri colidindo nos boxes durante bandeira vermelha. Foto: Reprodução/Fórmula 1

 

Sábado

A terceira sessão dos treinos aconteceu sem interrupções. Norris liderou novamente seguido por Piastri e Russell, que ficou mais de meio segundo atrás. Já a classificação foi bem mais movimentada, Piastri liderou a quali de ponta a ponta e quebrou o recorde da pista com uma volta de 1min08s662, se consagrando o pole position depois de 5 etapas fora da posição. Norris veio logo atrás com um diferença de 0.012s. A segunda fileira ficou de Max Verstappen (Red Bull) e Isack Hadjar, sua melhor posição até então.

Bortoleto quase foi eliminado no Q1, mas conseguiu melhorar a volta para avançar, seu companheiro de equipe Nico Hulkenberg acabou ficando em 17°. O brasileiro ficou em 13° na classificação final.

Houveram algumas interrupções, na primeira parte da quali Stroll acabou indo para a brita, o que ocasionou uma bandeira amarela breve. Já no Q2, uma raposa entrou no circuito e o treino foi interrompido até a saída do animal.

Raposa no circuito da Holanda, com Charles Leclerc no fundo. Foto: Divulgação/@F1 no X
Raposa no circuito da Holanda, com Charles Leclerc no fundo. Foto: Divulgação/@F1 no X

 

Domingo

Piastri, assim como na quali, liderou a prova do começo ao fim. Logo na largada Lando perdeu a posição para Max, que derrapou mas manteve o ritmo. O piloto da McLaren não deixou barato e algumas voltas depois já recuperou o segundo lugar. Hadjar conseguiu segurar o 4° lugar de Charles Leclerc (Ferrari), que já havia superado Russell.

Alex Albon teve um desempenho muito impressionante, superou cinco carros logo na primeira volta, e mais de 10 durante a prova, o tailandês largou em 15° e chegou em 5°. Já o brasileiro teve problemas e de 13° caiu para penúltimo e ainda teve contato com Stroll, que danificou sua asa dianteira.

A Ferrari não conseguiu terminar a prova com nenhum dos dois carros, Hamilton estava em 7° quando fez a curva 3 muito fechada e acabou no muro. Já o monegasco acabou atingido por Kimi Antonelli também na curva 3 e precisou abandonar a prova. O italiano da Mercedes recebeu 10 segundos de punição pelo incidente.

Leclerc em uma colina após abandonar a prova. Foto: James Sutton/Getty Images
Leclerc em uma colina após abandonar a prova. Foto: James Sutton/Getty Images

 

Logo nas últimas sete voltas, o carro de Lando Norris começou a soltar fumaça, o piloto então foi obrigado a parar seu carro na pista e abandonar a prova, o que assegurou Verstappen e Hadjar no pódio e uma vantagem de 34 pontos para o companheiro de equipe, Piastri, no Campeonato de Pilotos. 

Lando Norris também em uma colina após abandonar corrida. Foto: Reprodução/Fórmula 1
Lando Norris também em uma colina após abandonar corrida. Foto: Reprodução/Fórmula 1

 

A Fórmula 1 volta no próximo final de semana, dia 5, para o Grande Prêmio de Monza, na Itália.

Novo treinador do Brasil aposta em novidades e antigos nomes para vestir a Amarelinha
por
Cecília Schwengber Leite
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26/05/2025 - 12h

Nesta segunda-feira (26), o novo técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, foi oficialmente apresentado em cerimônia e coletiva de imprensa no Hotel Grand Hyatt, no Rio de Janeiro. Ele também realizou sua primeira convocação dos 25 jogadores que estarão disponíveis para defender o Brasil na próxima fase das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, em jogos contra o Equador, no dia 5 de junho, em Guayaquil, e Paraguai, no dia 10, em São Paulo.

Veja a lista completa dos convocados:

Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr), Hugo Souza (Corinthians);

Defensores: Alex Sandro (Flamengo), Alexsandro (Lille), Beraldo (PSG), Carlos Augusto (Inter de Milão), Danilo (Flamengo), Léo Ortiz (Flamengo), Marquinhos (PSG), Vanderson (Monaco), Wesley (Flamengo);

Meio-campistas: Andreas Pereira (Fulham), Andrey Santos (Strasbourg), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Ederson (Atalanta), Gerson (Flamengo);

Atacantes: Antony (Betis), Estêvão (Palmeiras), Gabriel Martinelli (Arsenal), Matheus Cunha (Wolverhampton), Raphinha (Barcelona), Richarlison (Tottenham), Vini Júnior (Real Madrid).

Alguns nomes foram muito comentados, como o de Hugo Souza, destaque do time do Corinthians, que aguardava a chance de vestir a camisa da Seleção. Jogadores como Antony e Richarlison, que atuaram na Copa do Mundo de 2022, voltam a defender o Brasil depois de um longo período fora. Mais do que as presenças, foram questionadas por torcedores certas ausências, como Neymar e Rodrygo. 

Ancelotti explica que conversou com o camisa 10 do Santos, dizendo que a Seleção contará com o craque, mas não neste primeiro momento, com ele recém voltando de lesão. O atacante do Real Madrid  apresenta motivos semelhantes: com desgaste físico e mental ao final da temporada europeia, Rodrygo pediu um tempo de descanso e recuperação ao italiano. Ancelotti explicou durante a coletiva que, assim como os meninos da Vila, outros jogadores ficaram de fora da sua primeira convocatória devido a lesões.

Junto com o treinador italiano chegam os auxiliares Paul Clement e Francesco Mauri, o auxiliar e preparador físico, Mino Fulco, e o analista de desempenho Simone Montanaro. Cristiano Nunes, preparador físico do Atlético-MG, também fará parte da comissão técnica.

Antes da convocação, Ancelotti disse estar realizando um sonho e destacou a convivência que teve com diversos jogadores brasileiros ao longo das carreiras como técnico e jogador. Ele recebeu ao vivo uma mensagem de Carlos Alberto Parreira e, presencialmente, foi recepcionado por Luiz Felipe Scolari.

Encontro de Ancelotti e Felipão, técnico do penta. Foto: Mauro Pimentel/AFP via Getty Images
Encontro de Ancelotti e Felipão, técnico do penta. Foto: Mauro Pimentel/AFP via Getty Images

A Seleção Brasileira se apresenta na próxima segunda-feira (02) e vai se preparar para os jogos no Centro de Treinamento do Corinthians. Na terça (03), após o treino, a delegação embarca para Guayaquil, no Equador. O jogo de estreia do treinador pelo Brasil vem com a pressão por melhora após a goleada sofrida contra a Argentina, por 4 a 1, que deixou o time na quarta colocação das Eliminatórias, com 21 pontos.

Após 18 anos, as gunners voltam ao topo do futebol europeu
por
Guilbert Inácio
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26/05/2025 - 12h

Com gol de Stina Blackstenius, o Arsenal conquistou o título da UEFA Liga dos Campeões Feminina. O triunfo foi sobre o favorito Barcelona, no último sábado (24), no Estádio José Alvalade, em Lisboa, Portugal.

A imagem mostra a jogadota Chloe Kelly caminhando e sorrindo no campo com a medalha e a taça da Liga dos Campeões Feminina. Ao fundo estão outras jogadoras e menbros da comissão técnica do Arsenal interagindo. Mais ao fundo é possível há parte da arquibancada do estádio.
O Arsenal é o único time inglês vencedor da Champions Feminina. Foto: Reprodução/arsenal.com

O caminho até a final

O Arsenal veio dos playoffs, após eliminar o Rangers, da Escócia, o Rosenborg, da Noruega, e o Hacken, da Suécia. No grupo C, se classificou em primeiro lugar com 15 pontos. Nas quartas de final, perdeu o primeiro jogo por 2 a 0 para o Real Madrid, na Espanha, mas reverteu o placar no jogo de volta, na Inglaterra, por 3 a 0. Nas semis, enfrentou o gigante Olympique Lyonnais, maior campeão da competição com oito títulos e que esteve em sete das últimas dez finais. Em casa, as gunners perderam o jogo por 2 a 1, mas, após ótima partida na França, avançaram à final com um 4 a 1.

Já o Barcelona se classificou em primeiro no grupo D com 15 pontos. Nas quartas, vitória nos dois jogos contra o Wolfsburg: 4 a 1 na Alemanha e 6 a 1 na Espanha. Nas semis, contra o Chelsea da Inglaterra, duas vitórias por 4 a 1.

A última batalha

O time de Londres já entrou em campo com um feito histórico. As gunners foram as primeiras a chegarem à final da competição, neste formato, tendo passado pelos playoffs. Já o time catalão, pela quinta vez consecutiva na final, estava em busca do tricampeonato seguido e o tetra de sua história.

Nos minutos iniciais, o jogo estava equilibrado. Aos dez minutos, Caitlin Foord recebeu cruzamento e cabeceou para fora. Em seguida, Aitana Bonmatí respondeu. A culé, dentro da área, driblou e chutou para o gol, mas a bola desviou na zaga e sobrou para a goleira Domselaar.

A partir daí, pressão inglesa. Aos 21, Frida Maanum cruzou para dentro da área e Irene Paredes, ao tentar cortar, fez gol contra, mas o VAR sinalizou impedimento no lance. Quatro minutos depois, Maanum bateu forte de fora da área, porém, a goleira Catalina Coll mandou para escanteio.

No segundo tempo, o Barcelona foi para cima. Aos três minutos, Clàudia Pina mandou a bola no travessão, Hansen ficou com a sobra e tocou para Bonmatí, que finalizou de letra na mão da goleira. Quatro minutos depois, Ona Batlle bateu forte de fora da área, porém a bola passou ao lado da trave esquerda. 

As culés permaneciam superiores. Aos 14 minutos, Bonmatí parou novamente na goleira e Batlle, aos 17, chutou por cima do gol.

A imagem mostra a jogadora Aitana Bonmatí conduzindo a bola para a direita. Ao fundo, do lado direito, está a jogadora Maanum olhando para a jogadora do Barcelona.
Aitana Bonmatí foi eleita a melhor jogadora da competição. Foto: Eric Alonso/FC Barcelona

No sufoco, a treinadora Renee Slegers fez duas substituições no time do Arsenal: saíram Maanum e Chloe Kelly, entraram Stina Blackstenius e Bethany Mead. 

A tática deu certo. Aos 29 minutos, Mead recebeu a bola na meia-lua e deu bom passe para Blackstenius que chutou para o fundo da rede. O placar de 1 a 0 garantiu a vitória do time londrino.

A imagem mostra à esquerda a jogadora Blackstenius com a perna direita erguida após chutar a bola. No lado direito está a bola indo em direção ao gol e duas defensoras do Barcelona que não alcançaram a bola.
O time inglês impediu que o Barcelona chegasse à dez vitórias seguidas no campeonato. Foto: Reprodução/arsenal.com

Além de terem levado a taça para a Inglaterra, feito que não ocorria desde a temporada 2006-07, as gunners serão as representantes da Europa na Copa das Campeãs da FIFA, que terá sua primeira edição disputada entre os dias 28 de janeiro e 01 de fevereiro de 2026. 

Campeonato entre “Arsenais” de comunidades paulistas tem final histórica na terra da rainha
por
Laila Santos
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26/05/2025 - 12h

O Arsenal Guarulhos, time do Jardim Bela Vista, na Grande São Paulo, conquistou a Copa OMO Varzenal na última segunda-feira (19) ao vencer o Arsenal Raiz, também conhecido como 13 do Arsenal, do Jaçanã, na zona norte da capital paulista, por 3 a 0. A final, disputada no Emirates Stadium, em Londres, foi a primeira partida de futebol da várzea brasileira realizada fora do país.  

Para que os clubes chegassem ao gramado inglês, era requisito indispensável ser um Arsenal – como o time londrino de 138 anos – e, então, superar seis adversários no mata-mata do torneio: Arsenal Aclimação F.C, Arsenal Jardim Senice, Arsenal Cidade Tiradentes, Arsenal Vila Suíça, Arsenal E.G. (Embu-Guaçu) e Arsenal Ipiranga. As equipes, todas de São Paulo, disputaram as fases eliminatórias em março, em um campinho de terra de Santo André. 

O campeonato foi idealizado pela marca de produtos de limpeza OMO, em colaboração com o clube inglês Arsenal e a produtora brasileira Kondzilla. A relação entre eles aconteceu a partir da parceria entre a multinacional britânica Unilever, dona da OMO, e o Arsenal. Já a produtora foi chamada por seu trabalho ligado à cultura das comunidades. Ela foi responsável pela escolha dos elencos participantes e está preparando um documentário sobre a Copa.  

O projeto teve como objetivo mostrar a força, a importância, a essência e a identidade periférica do futebol de várzea. 

Finalistas entrando em campo
Os times finalistas entrando em campo. Reprodução: Instagram/@risingballers 

Do campo de terra em Santo André para a arena no norte de Londres  

Normalmente, times amadores reúnem jogadores que já foram de clubes profissionais e outros que conheceram apenas a várzea. Para alguns integrantes das duas equipes, cruzar o oceano Atlântico foi a primeira viagem internacional de suas vidas. 

Os finalistas visitaram pontos turísticos da cidade antes do jogo, que foi transmitido pelo Youtube, no canal oficial da Kondzilla. Fora os telões disponibilizados nas comunidades dos respectivos clubes, que fizeram festa antes, durante e depois da decisão.  

Os grupos se encontraram em gerações diferentes, o Arsenal Guarulhos está em ação desde 1968 e o adversário de Jaçanã foi fundado em 2020. Isso mostra a diversidade que a várzea proporciona aos seus adeptos.   

As equipes estiveram nos vestiários do Emirates e ganharam, do dono da casa, camisas personalizadas com seus nomes. O Arsenal Raiz entrou em campo com o uniforme principal vermelho e branco, as cores que já utilizam, e o elenco do Jardim Bela Vista, que tem como cores fixas o azul e branco, foi para o jogo com a camisa 2 preta. 

disputa aérea pela bola
Disputa de bola aérea. Reprodução: Instagram/@heptaviews

Além de ter o ponta-esquerda do anfitrião, Gabriel Martinelli, na arquibancada durante o duelo, os atletas conheceram dois ídolos dos Gunners, Ian Wright, segundo maior artilheiro do clube, e o pentacampeão da Seleção Brasileira Gilberto Silva, que emocionou os integrantes dos grupos de São Paulo.  

Os ídolos: Gilberto (de vermelho) e Ian (de azul).
Os ídolos: Gilberto (de vermelho) e Ian (de azul). Reprodução: Instagram/@tonvalentim_

A campanha do campeão foi invicta. No decorrer do torneio, o Arsenal Guarulhos venceu por 10 a 0 o Arsenal Vila Suíça nas quartas de final. Na semifinal e na final, o mesmo placar de 3 a 0 deu a vitória sobre o Arsenal Cidade Tiradentes.

Os três gols em solo britânico foram anotados por Ronaldo Henrique, o ganhador do troféu de melhor jogador da partida, que aos 23 minutos do primeiro tempo, chutou de fora da área depois de um passe errado do rival e falha do goleiro; por Gui Marques, que finalizou sem dar chances para Hungaro defender, aos 29 minutos; e pelo capitão Jeremias que, no primeiro minuto da segunda etapa, aproveitou um cruzamento após cobrança de falta sobre Ronaldo e, de cabeça, fechou o placar, para a celebração dos Arseloucos e para o Glorioso se sagrar o primeiro time de várzea campeão internacional.  

Clube londrino supera rival United e quebra jejum de 17 anos
por
Enrico Peres
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23/05/2025 - 12h

Na última quarta-feira (21), o Tottenham Hotspur derrotou o Manchester United na final da Liga Europa, conquistando a competição pela terceira vez em sua história. A final era tratada, por ambos os lados, como uma forma de salvar a temporada de um dos times. O United teve sua pior campanha na história da Premier League, acabando na 16ª colocação, mesmo com um investimento de mais de 200 milhões de euros em contratações. Além disso, a equipe contou ainda com troca de técnicos, demissões de mais de 200 funcionários do clube e diversos protestos da torcida para com os donos do clube, a família Glazer. 

No lado dos Spurs, a situação era ainda pior. Aparecendo na 17ª colocação da Premier League, apenas uma posição acima das três vagas para o rebaixamento, que já tinham sido definidas antes. O clube também não conquistava um título oficial há 17 anos, sendo a última glória do Tottenham a Carabao Cup da temporada 2007/08.

Para a final, disputada no estádio San Mamés, casa do clube espanhol Athletic Bilbao, os dois clubes foram com grandes desfalques para o jogo. Os titulares do Spurs, James Maddison, meia e líder de assistências do time, e Kulusevski, ponta norueguês, não foram para o jogo. Heung Min-Son, protagonista e capitão da equipe, voltou de lesão para a final, mas começou na reserva.

No lado do Manchester United, os Red Devils não contavam com os zagueiros Matthjis de Ligt e Lisandro Martinez. 

O jogo começou equilibrado, sem grandes chances para nenhum lado. A equipe de Manchester ia mais ao ataque, mas não convertia em gol. Até que, aos 41 minutos de jogo, Pape Sarr cruzou para Brennan Johnson finalizar e abrir o placar para o Tottenham, contando com um desvio de Luke Shaw. Essa foi a única oportunidade certeira da equipe de Londres. Após o gol, o jogo se transformou ainda mais em ataque do United contra a defesa do Tottenham.

Brennan Johnson comemorando o gol que deu o título ao Tottenham. Foto: Divulgação/X/@SpursOfficial
Brennan Johnson comemorando o gol que deu o título ao Tottenham. Foto: Divulgação/X/@SpursOfficial

Aos 22 minutos do segundo tempo, em uma jogada de bola parada, o zagueiro Van den Ven tirou uma bola em cima da linha para evitar o empate do United. O Tottenham se defendia em uma linha de cinco e se portava de forma reativa por todo o segundo tempo, tendo duas chances em contra-ataques mal executados, por atacarem apenas com dois jogadores. O United ainda teve uma pressão nos acréscimos, mas não conseguiu furar a defesa do Tottenham e viu o goleiro italiano Vicário fechar o gol.

Além de quebrar um jejum de 17 anos, os Spurs ganharam uma vaga para a Liga dos Campeões da próxima temporada, garantindo uma receita de pelo menos 50 milhões de libras por disputar a competição.

Na temporada 2024/25, os times se enfrentaram quatro vezes e em todas as partidas o clube londrino saiu vencedor. Os comandados de Ange Postecoglou venceram os Red Devils por 1 a 0 e 3 a 0 na Premier League, 4 a 3 pelas quartas de final da Copa da Liga Inglesa, e 1 a 0 na decisão da Liga Europa.

 

O clube azul e vermelho venceu o torneio de forma invicta
por
Guilherme Carvalho
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21/05/2025 - 12h

 

No último sábado, (17), o Crystal Palace escreveu um capítulo inesquecível em sua história ao conquistar a Copa da Inglaterra pela primeira vez, derrotando o poderoso Manchester City por 1 a 0 em uma final eletrizante disputada no icônico estádio de Wembley. 

Com uma atuação defensiva impecável e um goleiro inspirado, os Eagles, comandados pelo técnico Oliver Glasner, ergueram o troféu mais importante dos 120 anos do clube, que até então tinha como maiores conquistas os títulos da segunda divisão inglesa nas temporadas 1978/79 e 1993/94.

O jogo começou com o Manchester City, favorito absoluto, impondo seu estilo de posse de bola e pressão ofensiva. Nos primeiros minutos, os Citizens criaram chances claras. Erling Haaland, após receber um cruzamento preciso, finalizou no contrapé, mas o goleiro Dean Henderson, ex-Manchester United, fez uma defesa espetacular. 

Logo depois, Josko Gvardiol subiu mais alto em um escanteio e cabeceou com perigo, mas Henderson, novamente, mostrou reflexos impressionantes para evitar o gol. 

Contra o roteiro esperado, o Crystal Palace, que apostava em uma defesa sólida e saídas rápidas, abriu o placar aos 16 minutos. Em um contra-ataque fulminante, Jean-Philippe Mateta encontrou Daniel Muñoz na ponta direita. O colombiano avançou em velocidade e cruzou rasteiro para Eberechi Eze, que, bem posicionado, antecipou o zagueiro Akanji e finalizou no canto direito do goleiro Stefan Ortega, incendiando a torcida dos Eagles.

Comemoração do Eze no gol do título
Comemoração do Eze no gol do título. Foto: Divulgação/Crystal Palace

O gol abalou o Manchester City, mas os Citizens reagiram. Aos 32 minutos, Bernardo Silva sofreu um pênalti após um carrinho de Tyrick Mitchell. O egípcio Marmoush, escalado para a cobrança, bateu com força no canto direito, mas Henderson, em mais um momento de brilho, adivinhou o lado e defendeu a penalidade, mantendo o Palace à frente. 

Ainda no primeiro tempo, o City criou outra grande chance com Jeremy Doku, que driblou pela esquerda, invadiu a área e chutou rasteiro com a perna direita. Henderson, porém, estava intransponível e fez outra defesa crucial..

No segundo tempo, o cenário permaneceu inalterado: o Manchester City dominava a posse e pressionava, enquanto o Crystal Palace se defendia com organização e explorava contra-ataques. 

Aos 12 minutos, os Eagles quase ampliaram. Após uma jogada confusa na área, Muñoz aproveitou uma sobra, finalizou, a bola desviou em Ismaila Sarr e, após Ortega não segurar, o colombiano completou para o gol. A comemoração, porém, foi interrompida pelo VAR, que flagrou um impedimento de Sarr na construção da jogada, anulando o lance. 

O susto acordou o City, que voltou a pressionar. Em uma jogada brilhante, Kevin De Bruyne lançou Claudio Echeverri na área com um passe milimétrico. O jovem argentino chutou a queima-roupa, mas Henderson, mais uma vez, apareceu para salvar o Palace com uma defesa monumental.

Nos minutos finais, o Manchester City tentou de tudo, mas esbarrou na muralha defensiva do Crystal Palace e na noite inspirada de Henderson, que terminou a partida com cinco defesas decisivas. 

O apito final desencadeou uma festa histórica em Wembley, com os torcedores do Palace celebrando o primeiro grande título do clube. A campanha invicta dos Eagles na FA Cup, com apenas um gol sofrido em seis jogos, foi marcada por classificações contra o Stockport County, Doncaster Rovers, Millwall, Fulham e Aston Villa antes da final.