A declaração composta por 21 páginas, contém, em sua introdução, o compromisso social com a população brasileira, prometendo resgatar “as forças, o otimismo, a criatividade e a esperança do povo”.
Em seu plano, o petista afirma que há urgência em restaurar a dignidade das famílias brasileiras, de forma que haja uma melhora nas condições de vida dessas pessoas que mais sofrem com a crise atual, a fome e o aumento do desemprego, reforçando que o governo mantenha o "compromisso com a justiça social, a inclusão com direitos, trabalho, emprego, renda e segurança alimentar”.
O documento ainda aponta um olhar para o desenvolvimento sustentável, o enfrentamento das mudanças climáticas e a preservação ambiental.
“Isso requer cuidar de nossas riquezas naturais, produzir e consumir de forma sustentável e mudar o padrão de produção e consumo de energia no país, participando do esforço mundial para combater a crise climática. Somaremos esforços na construção de sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis e no avanço da transição ecológica e energética para garantir o futuro do planeta, apoiando o surgimento de uma economia verde inclusiva, baseada na conservação, na restauração e no uso sustentável da biodiversidade de todos os biomas brasileiros”.
DESENVOLVIMENTO SOCIAL E GARANTIA DE DIREITOS
De acordo com o candidato, o governo irá propor uma nova legislação trabalhista e a manutenção do salário mínimo, visando a proteção de todas as formas de ocupações de cargos e a recuperação do poder de compra de trabalhadores, tendo um olhar especial aos autônomos e revogando o processo degenerativo dos direitos dessas pessoas. O governo apresentou também, o incentivo às iniciativas de reestruturação sindical, havendo então, a democratização das relações de trabalho, tanto na rede privada quanto na pública.
“Promoveremos a reconstrução da seguridade e da previdência social para ampla inclusão dos trabalhadores e trabalhadoras, por meio da superação das medidas regressivas e do desmonte promovido pelo atual governo. Buscaremos um modelo previdenciário que concilie o aumento da cobertura com o financiamento sustentável. A proteção previdenciária voltará a ser um direito de todos e de todas.” — Afirma o documento.
O plano propõe “a implementação de um amplo conjunto de políticas públicas de promoção da igualdade racial e de combate ao racismo estrutural”, apresenta também propostas em relação ao asseguramento de direitos à população LGBTQIA+, indígenas, quilombolas, mulheres e grupos considerados mais vulneráveis no geral.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL E CLIMÁTICA
Em relação ao desenvolvimento econômico, o plano governamental apresenta propostas de sustentabilidade de forma estratégica para um avanço “justo, solidário e sustentável”. Além disso, há uma preocupação com o aproveitamento dos recursos naturais de forma responsável, evitando um maior impacto ecológico.
“Para isso, será necessário recuperar as capacidades estatais, o planejamento e a participação social fortalecendo o Sistema Nacional de Meio Ambiente e a Funai. Reafirmamos o nosso compromisso com as instituições federais, que foram desrespeitadas e sucateadas por práticas recorrentes de assédio moral e institucional”.
DEFESA DA DEMOCRACIA E RECONSTRUÇÃO DO ESTADO E DA SOBERANIA
O petista afirma que “a nossa democracia vem sendo constantemente atacada pela política irresponsável e criminosa do atual governo” e defende que isso deve ser destituído.
“Defendemos os direitos civis, garantias e liberdades individuais, entre os quais o respeito à liberdade religiosa e de culto e o combate à intolerância religiosa, que se tornaram ainda mais urgentes para a democracia brasileira. Vamos enfrentar e vencer a ameaça totalitária, o ódio, a violência, a discriminação e a exclusão que pesam sobre o nosso país, em um amplo movimento em defesa da nossa democracia”.
Ainda no campo da reconstrução do estado e da democracia, há a proposta de valorização da legislação e da imprensa, o plano afirma que está “comprometido com o respeito e o fortalecimento de um novo federalismo” e acrescenta que “é impossível garantir direitos e políticas públicas desconsiderando Estados e os 5.570 municípios”.
Assim, finaliza reforçando a importância de um estado democrático no ano em que o Brasil comemora o segundo centenário de sua independência.
“Golpes e ditaduras nunca mais, democracia sempre”.
A nova rodada da pesquisa Datafolha, contratada pela Folha e TV Globo, divulgada nesta quinta-feira (28), mostra o ex-presidente Lula (PT) na liderança isolada para a disputa do Palácio do Planalto. O petista aparece com 47% das intenções de voto, ante 32% do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma diferença de 15%.
Em relação a pesquisa feita em julho, houve uma queda na vantagem de Lula em relação Bolsonaro - 47% e 29%, respectivamente. Nesse cenário, ainda há a possibilidade de Lula vencer o pleito no primeiro turno, embora diminuía a cada pesquisa. Segundo o DataFolha, Lula tem 51% dos votos válidos, excluindo brancos e nulos.
Do lado da campanha de Jair Bolsonaro, a nova pesquisa foi uma sobrevida, mas nao tão acentuada. Ainda colhendo os frutos das PECs que beneficiam a parcela menos favorecida da sociedade, a campanha de Bolsonaro esperava um aumento maior do atual presidente. Mas o que se viu foi uma crescente dentro da margem de erro.
Depois dos dois dianteiros aparece Ciro Gomes (PDT) com 7% das intenções de votos. O quadro para o ex-ministro segue difícil. Em comparação ao último Datafolha, Ciro caiu um ponto. A expectativa é de que com o passar do tempo, a candidatura de Gomes se enfraqueça e o cenário de polarização entre Lula e Bolsonaro prevaleça.
O Datafolha ouviu 5.744 eleitores de 281 cidades, de terça-feira (16) a quinta-feira (18). A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-09404/2022.
A margem de erro da pesquisa Datafolha é de 2 pontos para mais ou para menos.
Nesta quinta-feira (18), o candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lançou sua campanha oficialmente ao lado do presidente Jair Bolsonaro(PL), o evento aconteceu na alvorada, em São José dos Campos.
O escolhido por Bolsonaro para disputar o governo paulista tem sido alvo de críticas após tentativas de afastamento da imagem do presidente, chegando a ser chamado de “traidor” por pessoas próximas a Bolsonaro.
Dentro do cenário que vem se desenhando na disputa eleitoral entre os candidatos ao governo de São Paulo, o uso ou distanciamento dos cabos eleitorais tem sido uma das estratégias adotadas para angariar votos na campanha.
O candidato Fernando Haddad (PT), por exemplo, não desperdiça a chance de se associar à figura do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) em seu plano de governo. Diferentemente do petista, Tarcísio não cita Bolsonaro em seu plano, pelo contrário, o republicano chega até a tecer críticas à corrupção nos últimos anos dentro do país.
O fato do ex-ministro da Infraestrutura ter sido indicado por Bolsonaro para servir de palanque eleitoral em São Paulo- estado com maior fatia do eleitorado brasileiro- mudou de tom após a saída do candidato Márcio França (PSB) em julho deste ano, visto que Tarcísio passou a crescer nas pesquisas eleitorais. Segundo a última pesquisa do IPEC, Tarcísio está agora com 12% das intenções de votos, disputando o 2° lugar, atrás de Haddad.
Apesar de Tarcísio iniciar seu discurso no debate entre os governados, ocorrido no domingo passado (7), à moda de seu padrinho político- agradecendo em primeiro lugar a Deus- o candidato vem adotando um posicionamento mais moderado em suas falas, deixando de lado pautas radicais dominadas pela ala bolsonarista, como o aborto e o porte civil de armas.
O republicano nega que esse afastamento esteja ocorrendo. Em um encontro no dia (9), o candidato afirmou que não está escondendo o presidente em sua campanha, que dirá para quem quiser ouvir “sou o candidato de Bolsonaro em São Paulo” e que será “leal a ele até o fim”.
Nesta terça-feira (16), deu-se o início da corrida eleitoral de 2022, intitulada como uma das maiores e mais importantes eleições desde a redemocratização do país.
Neste ano, em meio a uma propaganda extraoficial para que os jovens tirassem o título de eleitor, o Brasil contará com 156.454.011 eleitores que poderão comparecer às urnas. De acordo com o TSE, o Cadastro Nacional dos Eleitores registrou que 52,65% (82.373.164) do colegiado são mulheres, enquanto 47,33% (74.044.065) são homens. Além disso, também foi levantada a localização dos eleitores: 42,64% encontram-se na região sudeste, 27,11% estão no Nordeste, o sul do país soma 14,42%, a região norte 8,03% e fechando, centro-oeste com 7,38%
As candidaturas, encerradas segunda-feira (15) às 8h, contabilizam 12 candidatos à presidência, sendo 3 deles por coligações políticas. No âmbito estadual, 11 disputam o Governo do Estado de São Paulo.
DISPUTA GOVERNO DE SÃO PAULO
Antônio Jorge - Democracia Cristã (DC)
Altino Júnior - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) Carol Vigliar - partido Unidade Popular (UP)
Edson Dorta - (PCO)
Elvis Cezar - Partido Democrático Trabalhista (PDT)
Fernando Haddad – Partido dos Trabalhadores (PT)
Gabriel Colombo - Partido Comunista Brasileiro (PCB)
Rodrigo Garcia – (PSDB)
Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Vinicius Poit (Novo)
DISPUTA PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Ciro Gomes - Partido Democrático Trabalhista (PDT)
Felipe D’Avila – Partido Novo
Jair Bolsonaro - ‘Pelo Bem do Brasil’, formada pelos partidos PP, Republicanos e PL
José Maria Eymael - Democracia Cristã (DC)
Léo Péricles - partido Unidade Popular (UP)
Luiz Inácio Lula da Silva - coligação ‘Brasil da Esperança’, formada pela federação Brasil da Esperança – Fé Brasil (PT/PC do B/PV), Solidariedade, Federação PSOL REDE (PSOL/REDE), PSB, AGIR e AVANTE
Pablo Marçal - Partido Republicano da Ordem Social
Roberto Jefferson - Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)
Simone Tebet - coligação Brasil para Todos, integrada pelo MDB, pela federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA) e PODE
Sofia Manzano - Partido Comunista Brasileiro (PCB)
Soraya Thronicke - partido União Brasil
Vera Lúcia Salgado - Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU)
A partir de agora, os candidatos podem se valer de inúmeras estratégias em suas propagandas eleitorais, como pedir votos, realizar comícios, fazer carreatas, distribuição de bens relacionados à candidatura (panfletos, santinhos) e anúncios na TV e no rádio, diariamente até às 22h. Na internet, as publicações e mensagens em massa só podem ser enviadas para aqueles que realizaram um cadastro voluntário. O uso do telemarketing, outdoors, a realização de ‘showmícios’ e entrega de brindes são proibidos.
São 46 dias, dentro do calendário eleitoral, que os presidenciáveis têm para divulgar suas propostas de governo e ganharem apoio entre a população, no espaço de tempo relativamente curto – o menor desde 1994.
Para o 1º turno, a realização das campanhas está prevista entre os dias 16 de agosto e 1º de outubro, sendo elas gratuitas de 26 de agosto até 29 de setembro nas rádios e na TV e tendo o dia 30 de setembro como o último dia na imprensa escrita. Já no 2º turno, os anúncios políticos ocorrerão entre os dias 3 de outubro e 29 de outubro, gratuitas do dia 07 até o dia 28 de setembro. É proibido divulgar qualquer tipo de propaganda de partidos ou de candidatos no dia da eleição.
Uma pesquisa do IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria, ex-Ibope), financiada pelo Grupo Globo, entrevistou 1.200 pessoas em 59 municípios paulistas entre os dias 12 e 14 de agosto. Os dados publicados no início da semana (15) estão registrados no site do TSE sob o número SP-04035/2022. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos, com 95% de confiança.
PESQUISA ELEITORAL IPEC: CANDIDATOS AO CARGO DE GOVERNADOR DE SÃO PAULO
Fernando Haddad (PT): 29%
Tarcísio de Freitas (Republicanos): 12%
Rodrigo Garcia (PSDB): 9%
Altino Júnior (PSTU): 2%
Carol Vigliar (Unidade Popular): 2%
Elvis Cezar (PDT): 2%
Gabriel Colombo (PCB): 2%
Vinicius Poit (Novo): 2%
Edson Dorta (PCO): 1%
Brancos e nulos: 23%
Não souberam: 16%
PESQUISA ELEITORAL IPEC: CANDIDATOS AO CARGO DE PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Brasil
Lula (PT): 44%
Jair Bolsonaro (PL): 32%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Simone Tebet (MDB): 2%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Outros: 0%
Branco e nulo: 8%
Não sabe: 7%
SP
Lula (PT): 43%
Jair Bolsonaro (PL): 31%
Ciro Gomes (PDT):
Simone Tebet (MDB): 3%
Vera Lúcia (PSTU): 1%
Outros: 3%
Branco/nulo: 9%
Não sabe: 4%
O plano de governo é um artifício do qual o candidato a algum cargo público esquadrinha suas táticas e estratégias de mandato ao qual os eleitores têm acesso. Em todos os anos de eleição, os candidatos publicam seus planos e, neles, os compromissos assumidos com a população que governarão. O de Jair Messias Bolsonaro (Partido Liberal), candidato à reeleição no Planalto, foi lançado nesta semana.
Em seu primeiro capítulo, estão apresentados os valores de mais relevância ao atual presidente em forma de subtítulo. Dentre eles: a Liberdade e a Vida, Dignidade para os menos favorecidos, Solidariedade social e voluntariado e Equilíbrio socioeconômico regional.
A introdução do livro é reservada à discussão de como 2019 (ano no qual Bolsonaro assumiu a presidência) foi um ano no qual um "novo caminho de gestão” foi apresentado e que, na visão da campanha, pavimentou um “caminho para a prosperidade da nação”. Apresenta o governo de Bolsonaro como um “modelo que produz e distribui riqueza” - apelidado de Ciclo da Prosperidade - enquanto classifica o anterior ao dele de “modelo que quase acabou com o Brasil”.
Além disso, o Plano de Governo do atual presidente e candidato à reeleição, defende as privatizações de empresas estatais, tais como a Eletrobrás, pois, assim, o Estado focará nas suas principais prioridades. Também defende a Liberdade de Expressão e de Imprensa - subtítulo no qual é afirmado que “órgãos de imprensa têm liberdade para investigar, divulgar e opinar sobre os fatos de interesse próprio e da sociedade”, e passível de questionamento já que no ano passado Bolsonaro foi responsável por 147 das 430 agressões sofridas por jornalistas no Brasil.
Também são defendidas, em alguns momentos, as narrativas de que um “cidadão pleno não deve ser dependente do Estado”, que 2019 significou um marco na retomada do crescimento econômico do país e que o Auxílio Brasil - R$ 600 a partir de 2023 - (embora a legislação eleitoral proíba a criação de benefícios em ano de eleição) foi realizado mesmo com uma “conjuntura mundial incerta”.
O terceiro capítulo, intitulado “Plano de Governo”, revela a aposta desse na geração de oportunidades de emprego e defende a retirada do peso do Estado dos ombros da população.
Para o governo Bolsonaro, a família é a célula base da sociedade e à qual todos os esforços “econômicos, humanos ou organizacionais” devem ter como foco.
Sobre o setor de educação, que sofreu constantes desmobilização, desestruturações e cortes pelas mãos do governo nos últimos anos, o plano de governo de Bolsonaro também o considera “essencial” e defende que “o país precisa ser um produtor de conhecimento de ponta”.
Em relação ao emprego, o Plano mantém a narrativa eleitoral sobre o drástico cenário econômico gerado pela pandemia da COVID-19. Consequentemente, o aumento do desemprego ultrapassou 15 milhões no começo de 2021. O candidato do Partido Liberal defende a reforma trabalhista aprovada pelo governo do Michel Temer.
Sobre liberdade e armas de fogo, o conceito de igualdade - ideologia da esquerda - fica em segundo plano perante o de livre arbítrio da direita. Economicamente, destaca a não interferência estatal. O Plano prefere seguir as leis do mercado para a sua estabilidade.
A liberdade religiosa consta no documento governamental, entretanto a xenofobia prevalece no discurso eleitoral. A saudação dos valores cristãos reflete na posse das armas, pois a autodefesa e proteção familiar constam na Bíblia. - o registro de armas cresceu 474% - Porém, há limitações no texto sagrado. Logo, existe uma incongruência sobre uma liberdade ilimitada no discurso do Jair Bolsonaro.
Para o setor de segurança pública, o Plano de Governo destaca a mesma proposta de 2018 - combate ao crime organizado e a defesa nacional. Esta estratégia política atinge o eleitorado mais conservador perante o conceito “bandido bom é bandido morto”.
Esse é o tema mais recorrente do seu documento governamental registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - segurança. Sugere investir em mais tecnologias como drones ou até mesmo inteligência artificial a fim do aumento na eficiência das operações policiais.
Em relação ao Meio Ambiente, as questões sobre sustentabilidade e conservação e recursos naturais ganharam destaque no Plano de Governo. Porém, o mandato de Bolsonaro destacou uma flexibilização com garimpo ilegal e o marco temporal nas tribos indígenas.
Sobre Educação e Cultura, o documento prevê uma maior inserção tecnológica nas escolas. Porém, a pandemia refletiu a grande desigualdade digital em relação aos estudantes da educação a distância (EAD). Mesmo o Plano enfatizando um orçamento maior à cultura, o candidato do PL vetou as leis: Paulo Gustavo e Aldir Blanc.
QUAIS AS DIFERENÇAS DOS PLANOS DE GOVERNO DE BOLSONARO EM 2018 E AGORA
Na última eleição, Jair Bolsonaro estava filiado ao Partido Social Liberal (PSL), do qual saiu em novembro do primeiro de seu governo. Posteriormente, a sigla virou União Brasil - uma coligação entre DEM e PSL. Em 2021, o atual presidente utilizou sua influência para migrar para o Partido Liberal (PL) e levar quase toda base aliada ao governo.
Em 2018, o plano de governo de Jair Bolsonaro tinha 81 páginas e foi intitulado de “O caminho da prosperidade”. Neste ano, o documento entregue ao TSE contém 48 páginas e tem como nome “Pelo bem do Brasil”.
O plano de governo apresentado em 2018 tinha pautas conservadoras e foi baseado no enfrentamento das corrupção. Além disso, o documento faz diversas críticas aos governos anteriores, principalmente os chefiados pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
CRÍTICAS AO PT
A introdução do antigo plano dizia: “Antes do governo Bolsonaro, o modelo de gestão implantado no Brasil favoreceu a proliferação da pobreza, ao mesmo tempo que impediu a implementação de um desenvolvimento econômico seguro, próspero e sustentável a longo prazo”.
USO DA LIBERDADE
Outra característica repetida agora é o entrecho da liberdade, com a sugestão de que existe um perigo iminente que supostamente arrisca a liberdade comum e a individual dos brasileiros.
LIBERAÇÃO DE ARMAS
As armas de fogo também ganharam destaque em ambos os planos. No entregue há 4 anos, Bolsonaro defendia que “uma arma de fogo não mata sem uma pessoa”.
REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL E CRIMINALIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO DE TERRAS
O programa trazia a defesa da redução da maioridade penal, da legítima defesa (intensificação do armamento), do excludente de ilicitude e, da tipificação de invasão de terras
Acesse o documento com o plano de governo na intriga:
https://static.poder360.com.br/2022/08/plano-de-governo-bolsonaro-definitivo.pdf