Desde 1998, o TSE coleta as ocupações dos candidatos. Esta é a primeira vez que os policiais militares aparecem como a sexta profissão mais presente. Houve um aumento significativo de 27% nas candidaturas de profissionais da segurança pública, em relação a 2018. Totalizaram 1.866, sendo 94,9% em partidos de centro-direita ou direita. Já os jornalistas foram de 345 para 449 nessa última pesquisa. O top 10 ficou com Empresário, Advogado, Vereador, Deputado, Administrador, Policial Militar, Comerciante, Aposentado, Servidor Púbico Estadual e, em décimo lugar, médico.
A categoria empresários em primeiro lugar não é nenhuma novidade, a primeira colocada há 4 eleições. O ranking de 2022, contou com mais de 28 mil candidatos e 3.644 deles são desta profissão. De acordo com o cientista político Victor Peixoto, a mudança na nomenclatura explica parte do crescimento, uma vez que comerciantes hoje são denominados empresários, pela criação do cadastro MEI (microempreendedores individuais).
Segundo o analista político da CNN Brasil, Gustavo Uribe, está no senso comum que um empresário gera empregos e faz a economia avançar. Já no caso dos advogados, em segundo lugar com 2.059 candidaturas, há a percepção de que possuem maior conhecimento sobre o código penal e a constituição federal, estando mais aptos a proposta de novas leis no congresso nacional.
O crescimento dos policiais militarem aconteceu pelo destaque maior que foi dado no governo do atual presidente Jair Bolsonaro. Com um discurso de combate à violência e aumento das penalidades, o PL foi o partido que mais lançou candidatos ao Congresso Nacional. As candidaturas de militares e policiais são maiores na região amazônica (11,3%). ‘’São lugares mais distantes, onde o acesso é menor e os militares têm um poder logístico no transporte, logo, são figuras que acabam tendo maior representação na sociedade e tem maior influência por estarem representando o poder público em um lugar que tem ausência. Consequentemente, ganham popularidade’’ diz o analista político Uribe.
A entrevista com o candidato à reeleição Jair Messias Bolsonaro (PL) realizada no Jornal Nacional trouxe os temas Corrupção, Eleições limpas e seguras, Meio Ambiente e preservação, Economia e Pandemia. Bolsonaro, criticado quanto às condutas de seu governo acerca desses assuntos, durante a conversa interrompeu seus entrevistadores e afirmou, nas considerações finais, que “assumi o Brasil em uma situação crítica e fizemos o possível para que o brasileiro não sofresse”.
Os ataques que o atual presidente constantemente faz ao processo eleitoral brasileiro, às urnas e ao atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Ministro Alexandre de Moraes foram os primeiros assuntos tratados pelos entrevistadores William Bonner e Renata Vasconcellos. Bolsonaro, acusado de xingar o atual presidente do TSE de “Canalha”, a primeiro momento negou o ocorrido e afirmou que “a temperatura subiu”, mas que houve “certo contato amistoso [entre ele e o Ministro] durante a posse”. O candidato do Partido Liberal (PL) afirmou que Moraes o persegue pelo inquérito das fake news e interferência na Polícia Federal - alegação feita pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
Quanto a eleições seguras e transparentes, Bolsonaro afirmou, em rede nacional, que respeitará os resultados, quais forem, das eleições deste ano: “Seja qual for; eleições limpas devem ser respeitadas”. Para o candidato, entretanto, foi necessário “provocar para que chegasse a esse ponto [de transparência eleitoral]”. O atual presidente ainda defendeu as manifestações de seus apoiadores - as quais defendem golpe militar, fechamento do congresso, ataques a oposições políticas e a minorias - como liberdade de expressão.
As condutas de Bolsonaro também foram questionadas quando o assunto da entrevista virou a Pandemia da Covid-19. O atual presidente, que em 2021 gravou lives semanais nas quais imitou a falta de ar de pessoas infectadas pelo vírus, alegou que não havia para onde as pessoas correrem, pois não havia remédios nem vacinas no país. Se vangloriou do fato de que ao início de 2021 pessoas já estavam sendo vacinadas no Brasil - embora a Pfizer tenha esperado 93 dias pela resposta do mandatário na compra das vacinas - e defendeu que a sua frase “virar jacaré” ao tomar vacina foi uma “figura de linguagem”. A polícia Federal criminaliza o ato de Bolsonaro ligar a vacina contra o SARS-Cov-2 em relação à AIDS. Não só o bastante, o candidato do PL retrucou a CPI da Covid como circo; a comissão parlamentar o acusou de 10 crimes durante a pandemia.
Com 682 mil mortes de brasileiros por Covid - reportadas de maneira extraoficial por um consórcio de veículos de imprensa pois houve um abandono dos cálculos por parte do governo - esse não pode deixar de ser criticado principalmente quando, como é o caso, foi defensor de remédios que comprovadamente não curavam pacientes da doença, quando desestimulou a vacinação da população e quando, ainda, demorou dias para atender às necessidades urgentes de abastecimento de Cilindros de Oxigênio a Manaus em 2021. Bolsonaro justificou suas ações: “não adotei o politicamente correto”.
“Eu sei o que o povo precisa: inflação baixa, taxa de juros menor e dólar menor” - fala do Jair Bolsonaro em 2018 durante sua campanha. Entretanto, o cenário econômico é o oposto do que prometeu. O candidato do PL alegou que uma guerra internacional contínua, um cenário pandêmico e uma grande seca frustraram os seus objetivos governamentais, delegando a causa desses resultados negativos da economia no Brasil apenas a esses fatores externos.
Explicou como o Brasil talvez seja o protagonista mundial em relação a deflação, porém os dados o contrariam. De acordo com o Comprovam, os países com inflação negativa em julho foram: Armênia, Espanha, Grécia e Luxemburgo.
O atual presidente alegou que a grande reforma econômica já foi feita em 2019, e parabenizou a equipe dos seus ministros. Enalteceu o como a criação do Auxílio Emergencial, no primeiro momento de R$600, evitou o colapso nos pequenos municípios embora esse “novo” benefício governamental seja o antigo Bolsa Família - desenvolvido pelo ex-presidente Lula (PT).
Jair Bolsonaro glorificou como os fertilizantes negociados com o Vladimir Putin estabilizaram a segurança alimentar. Porém, sob seu governo, o Brasil voltou ao mapa da fome. “Nós somos o sétimo país mais digital do mundo" - disse Bolsonaro ao Bonner. Esse é um fato distorcido, pois o Banco Mundial reconheceu o Brasil como sétimo líder em governo digital pelo site Gov.br. Logo, não se trata sobre o uso, distribuição e acesso à internet.
Renata Vasconcellos relembrou ao atual presidente que seu ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles (PL) quis aproveitar do foco midiático na pandemia a fim de desregulamentar leis ambientalistas e “passar a boiada”. Jair Bolsonaro entrou na defensiva alegando que há queimadas naturais não só no Brasil, mas também na França e em Los Angeles. Entretanto, a entrevistadora abordou a diferença das queimadas naturais e dos incêndios ilegais de garimpeiros - protegidos pelo governo atual. “Acontece” - o candidato do PL explica como é inevitável se lamentar pelo desmatamento na Amazônia.
“É o ribeirinho que toca fogo” - afirmou Bolsonaro, desvirtuando a culpa estatal. Renata relatou que o Brasil é visto como destruidor de florestas, ao contrário do suposto compromisso ambiental expresso em 2018. O presidente contestou a entrevistadora dizendo que a afirmação era mentira e glorificando o fato de países estrangeiros já procurarem o Brasil para saber do Hidrogênio Verde, cujas produções ainda estão em estágio inicial.
O atual presidente enaltece como o Brasil é um exemplo para o mundo. Porém, esqueceu de mencionar não só a morte do Bruno e Dom, mas também o marco temporal nas terras indígenas, assunto também não tratado pelos entrevistadores.
Segundo o fluxo da entrevista, o candidato à reeleição foi questionado quanto a sua recente aproximação ao setor político denominado “Centrão” nos últimos anos. A isso, Bolsonaro respondeu que “você está me estimulando a ser ditador” a William Bonner. Desenvolvendo seu raciocínio, o candidato do Partido Liberal calculou que existem 513 deputados dos quais 300 são do “Centrão” e que, assim, naturalmente haverá uma aproximação dele com esses, já que “não dá pra conversar com os que restam [partidos de oposição]”. Ao final desse setor, Bolsonaro afirmou que “na minha época não existia centrão” e defendeu que, independentemente, “estamos governando o Brasil com competência e sem corrupção”, sendo ambas as afirmações falsas.
Os questionamentos das condutas do governo de Bolsonaro na Educação foram feitos sobre os escândalos até agora presenciados nessa área. Renata Vasconcellos, interrompida durante suas perguntas, ressaltou que foram quatro as trocas de Ministros da Educação - inclusive o caso de Carlos Alberto Decotelli que, em junho de 2020, foi nomeado ao cargo, mas sequer chegou a exercê-lo já que seu currículo era fraudulento - no atual governo. A isso, o candidato respondeu que “as pessoas se revelam quando chegam, acontece!”, delegando a responsabilidade de conduta a cada um desses Ministros da Educação e não a ele mesmo que os recomendou ao cargo.
O escândalo de Milton Ribeiro também foi levantado dentro desse segmento e a sua própria classificação - da participação de pastores sem cargos no governo em um gabinete paralelo que tratava do intermédio de verbas públicas - como escândalo foi questionada por Bolsonaro. Para o atual presidente, esse caso não é classificado dessa maneira; “cadê o duto do dinheiro saindo?” pergunta.
Logo após o quadro de Educação, a temática Corrupção foi introduzida à entrevista. O caso de Ribeiro, de acordo com os entrevistadores, representou uma guinada no comportamento do governo de Bolsonaro em relação a casos de corrupção; após a prisão e o habeas corpus do ex Ministro da Educação, a narrativa de que casos de corrupção “pipocam” no governo passou a ser utilizada.
Entretanto, a narrativa de que o Brasil sob Bolsonaro não tem corrupção é falsa. Nomes como Ciro Nogueira (Ministro da Casa Civil - PP), Ricardo Salles (Ex-titular do Ministério do Meio Ambiente - PL) e Fábio Wajngarten (Ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal do Brasil), todos envolvidos com o atual governo, estão no radar de investigações por corrupção.
Segundo levantamento do G1, dados do TSE apontam que o patrimônio declarado das mulheres candidatas para as eleições é, em média, metade do que foi declarado pelos candidatos homens. Pessoas pretas e pardas também apresentaram declaração patrimonial menor em relação aos brancos. As informações referentes ao patrimônio foram declaradas pelos próprios candidatos.
Com base no que foi registrado preliminarmente pelo TSE, a diferença média está em torno de 50% em candidaturas estaduais e 49% em candidaturas federais. Para a realização do cálculo, o G1 retirou os 405 candidatos que declararam patrimônio maior de R$5 milhões de reais.
Em um país onde o sistema político privilegia os mais ricos, um patrimônio menor pode interferir negativamente no desempenho daquele que se lança na corrida eleitoral para um cargo público, de acordo com especialistas. Vale ressaltar que, ao todo, são mais de 26 mil candidatos.
MÉDIA PATRIMONIAL POR GÊNERO E CARGO PÚBLICO DISPUTADO
Na esfera estadual, a média é de R$356.862 para homens e de R$177.923 para as mulheres. Neste âmbito, 48% das candidatas possuem o patrimônio acima de 1 milhão de reais, já o percentual de homens está em 64% dos candidatos. Nesse recorte, 15% das mulheres têm mais de R$500 mil, enquanto para homens, essa porcentagem sobe para 24%.
No âmbito federal, a média é de R$474.752 para os homens e de R$231.051 para as mulheres. Nesta esfera, 52% das candidatas declararam patrimônio superior a 1 milhão de reais, já o percentual masculino atingiu 67% dos candidatos. Com o patrimônio maior de R$500 mil, 17% são mulheres e 25% são homens.
PRETOS TÊM PATRIMÔNIO MÉDIO INFERIOR AOS BRANCOS
Os dados divulgados pelo TSE também mostram que candidatos pretos e pardos possuem menor patrimônio do que brancos competindo pelos mesmos cargos. Para se ter uma noção, a média patrimonial declarada por pessoas pretas equivale a um terço da média dos brancos, enquanto a dos pardos equivale a 59%.
Arthur Fisch, pesquisador do Centro de Estudos em Política e Economia do Setor Público (Cepesp) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) diz que não é uma surpresa o que os dados mostram, uma vez que a estrutura social brasileira privilegia os brancos. É válido lembrar que, após a libertação dos escravizados, o Brasil não adotou nenhuma medida social para a introdução dessas pessoas na sociedade enquanto cidadãos, colocadas à margem da sociedade e, por consequência, os seus descendentes também. São a herança de um Brasil Colônia que se estende pelo Brasil República.
Fisch acredita que essa desigualdade torna as candidaturas de minorias menos competitivas porque um candidato com poder econômico pode se autofinanciar, sem depender da verba partidária ou de financiamento externo e, o candidato que possui a sua própria verba não se preocupa tanto com gastos externos à eleição, como moradia, por exemplo. Outro fator contribuinte para essa diferença é a distribuição do tempo, já que uma campanha eleitoral exige tempo e nem todos que estão concorrendo podem se ausentar, mesmo que temporariamente, de seus empregos para realizarem suas campanhas eleitorais.
Segundo o professor Emerson Cervi, que leciona na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o atual sistema de financiamento não permite arrecadação de verbas de empresas, tornando o autofinanciamento importantíssimo, pois a verba, pode sim, interferir no seu desempenho eleitoral.
Seguindo o mesmo raciocínio, Helcimara Telles, professora da Universidade Federal de Minas (UFMG), diz que candidatos com menos recursos têm mais dificuldades para serem eleitos e acredita que a proibição do financiamento de candidaturas por empresas diminui ainda mais as possibilidades de uma pessoa mais pobre ser eleita, pois "embora as pessoas imaginassem que o financiamento público pudesse reduzir a diferença entre os candidatos, só fez aumentar", disse em entrevista ao G1.
Com isso, entra a defesa pelas cotas eleitorais. "Acredito que a gente deveria ter uma reserva para essas minorias, não retirando as 513 vagas [atuais que existem na Câmara], mas aumentando as cadeiras para compartilhar somente com as minorias", completou a professora, também ao G1.
Com mais de 28 mil candidatos, a eleição de 2022 surpreende o eleitorado e contradiz uma tendência histórica de baixa participação de candidatos negros e pardos, neste pleito 49,49% dos pré-candidatos são negros. Autodeclarados, eles agora são maioria nas atuais eleições. A porcentagem supera os 48,86% de brancos também candidatos. Fato, até então, atípico no sistema eleitoral brasileiro, estabelece o ano de 2022 como a primeira eleição do país com números expressivos.
De acordo com os dados divulgados pelo Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), registraram-se nas eleições deste ano ,14.015 negros e 13.814 brancos. O levantamento se diferencia de eleições passadas como a de 2018, em que negros somavam 46% dos candidatos e apenas três deles concorriam à presidência, Marina Silva (Rede), Cabo Daciolo (Patriota) e a candidata Vera Lúcia (PSTU). Somente três autodeclarados negros de um total de 13 políticos competiam pelo cargo.
Em comparação a 2014, a participação de pessoas negras foi ainda menor no quesito percentual. De cada quatro eleitos, três eram brancos. Apenas 3% dos eleitos se autodeclararam negros no ano do pleito de 2014 Dados como estes comprovam a baixa diversidade social nas eleições do país.
Além da questão racial, que avança lentamente, também houve uma melhora na quota de participação de mulheres concorrendo a cargos de poder. Juntas, elas representam um terço do total das candidaturas, sendo mais de 9 mil concorrentes às eleições de outubro. Dentre elas, 175 são candidatas indígenas. Nas últimas eleições, foram apenas 134. Já as mulheres negras somam um total de 4.890.
Em termos de visibilidade negra, atualmente disputam ao cargo dois candidatos pretos, Leonardo Péricles, pré-candidato a presidência pelo partido Unidade Popular (UP) e Vera Lúcia pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). Esta será a primeira vez que Péricles concorre ao cargo, já Vera Lúcia é veterana, a pernambucana concorreu ao cargo também em 2018.
Contudo, mesmo que atualmente candidatos negros sejam a maioria, eles estão longe de estarem livres da discriminação que candidatos brancos estão imunes. Recentemente, o pré-candidato a presidência pelo partido Unidade Popular, Leonardo Péricles, vem sofrendo ataques racistas por parte do eleitorado branco. O mineiro que iniciou sua trajetória política no movimento estudantil, tem sido alvo de mensagens com teor racista nas redes sociais direcionadas a sua pessoa e a sua campanha. O candidato, autodeclarado preto, recebeu sérias ofensas que também insultam a comunidade negra como um todo.
“(...) tua raça tem em média 55-80 de QI e também possui uma altíssima propensão para a violência. A raça preta deveria ser expulsa das cidades e empurrada de volta para a selva, um lugar de onde nunca deveriam ter saído”, escreveu um dos internautas. Outros perfis também cometeram injúrias parecidas.
Os ataques sofridos por Leonardo Péricles reafirmam como a sociedade brasileira não está familiarizada a cenários em que pessoas negras ocupem cargos de poder. Apesar das dificuldades que também enfrentam no meio político, a conquista histórica de 2022 não deixa de ser uma vitória para futuros candidatos negros. Embora o manto da “democracia racial” ainda não tenha sido destruído, 49,49% pode se ser considerado um feito e tanto.
Com o início do período de campanhas eleitorais, o candidato a governador do estado de São Paulo, Fernando Haddad (PT) enviou seu plano de governo para o TSE, o documento é focado na geração de empregos, educação e garantia de direitos para a população e no enfrentamento da crise resultado da pandemia do covid e má administração de governos anteriores. Segue abaixo as principais propostas do candidato.
Economia
O governo Haddad vai priorizar o combate à fome, que atualmente atinge 2,5 milhões de cidadãos do estado de São Paulo, com incentivo à agricultura familiar, que é responsável pela maior parte dos produtos alimentícios consumidos no país, criação do programa São Paulo sem fome, que distribui cestas de alimentos para as populações mais vulneráveis, principalmente pessoas em situação de rua, idosos e crianças, e foca na geração de empregos, de maneira emergencial o governo estadual precisa criar empregos para os mais de 3 milhões de desempregados do estado, Haddad pretende resolver isso por meio de investimentos públicos e parcerias com empresas privadas. Programas de auxílio estaduais serão renovados e outros serão criados, como o Oportunidade já cujo objetivo é de Retomar obras paralisadas em todo o estado para gerar empregos de forma emergencial e ativar a economia paulista, o programa salário mínimo paulista, que pretende elevar o salário mínimo paulista para R$ 1.580, aumentando o poder de compra do trabalhador, em um dos estados com o maior custo de vida.
Saúde
A saúde da população paulista sofre com sequelas do covid, a fome e a superlotação de postos de saúde, o governo pretende recuperar os investimentos em saúde no estado para fortalecer e reorganizar o SUS, e a coordenação estadual do sistema de saúde, a universalização do SAMU-192 e das unidades de pronto atendimento (UPA) em todas as regiões do estado. A área da saúde deve estar a todo o tempo preparada para o risco cada vez mais frequente de novas epidemias através de investimentos em tecnologias e pesquisas da área, para que não ocorra os mesmos erros do enfrentamento da COVID 19. O acesso a saúde deve ser democratizado e universal, por isso, em seu governo o candidato irá promover políticas de atenção integral à saúde das mulheres, em todas as fases do seu ciclo vital, focar no combate às desigualdades de raça, e fortalecer estratégias ligadas à saúde integral da população LGBTQIA+, principalmente transexuais e travestis que sofrem com o acesso a esse direito, e também reforçar, junto com as prefeituras, a Atenção Integral à Saúde do Idoso.
Educação
O candidato Fernando Haddad é acadêmico, professor universitário e ex ministro da educação, com um histórico de investimentos na democratização da educação, com isso, é de se esperar em seu governo um foco nessa pauta, uma prioridade do governo Haddad será a alfabetização na idade certa, buscar implementar as metas do Plano Estadual de Educação (PEE), garantindo integração e apoio entre todas as escolas do estado. Maior investimentos nas redes de educação, principalmente FATECS e ETECS, a permanência dos estudantes nas universidades também será uma prioridade, com programas como o bom prato estudantil que garantem a alimentação dos estudantes de baixa renda.
Moradia
O partido dos trabalhadores tem um histórico de lutas por moradia digna, as propostas do candidato Fernando Haddad vão de acordo com esses pensamentos, no plano de governo é citado a garantia ao direito à moradia digna e de qualidade, o investimento público do Estado em habitação vai ser ampliado e as parcerias com o governo federal fortalecidas.