Em comício no Grajaú ocorrido no sábado (24), o candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez apelo pela não abstenção nas urnas e alertou eleitores sobre a intensificação da campanha de seu maior oponente na corrida eleitoral, Jair Bolsonaro (PL), na próxima semana. O petista citou ainda a possibilidade de maior propagação de fake news durante o período.
“Eu soube pelas pesquisas que houve um tempo em que o povo de Grajaú esteve um pouco chateado com o PT. E que muita gente, na última eleição, não foi votar, que houve uma ausência muito grande. Deixa eu fazer um apelo pra vocês. Tudo que o nosso principal adversário quer é que o povo não compareça para votar", disse Lula sobre o alto índice de abstenção de votos nas eleições de 2018.
"Qual é o problema da gente não votar? Se a gente não votar, a gente perde a autoridade moral de cobrar. A gente não pode ter 20% de abstenção, 10% de votos nulos. É importante a gente convencer nesses próximos 9 dias cada pessoa a ir votar. Compareça e vote […] para depois você ter o direito de cobrar”, pediu o ex-presidente.
Em tom bem-humorado, Lula brincou sobre seu crescimento nas pesquisas eleitorais dizendo que seu nome provocava enxaquecas em Bolsonaro: “Ele hoje acordou muito nervoso. Cada dia que sai uma pesquisa, que eu cresço um ponto e ele cai um ponto, ele fica doido. Ele tem crise de enxaqueca todo dia. Ele tem uma dor que parece se chamar Lula”.
Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, Lula ampliou sua vantagem na disputa eleitoral ao subir 2 pontos, alcançando 47%, enquanto o atual presidente permaneceu com 33%.
O petista ainda alertou eleitores sobre a possível intensificação de fake news na próxima semana. “Se preparem porque o nível da campanha [de Bolsonaro] vai abaixar, então vocês precisam começar a ficar espertos. Primeiro no Zap. Não acreditem nas mentiras que vocês vão receber”, pediu.
Lula mencionou ainda a volta do programa Minha Casa, Minha Vida, uma das marcas de seu governo, além de defender a geração de emprego, o salário mínimo e o combate à evasão escolar.
O ex-presidente também afirmou que, caso eleito, não facilitará a compra de armas. Segundo ele, "a compra de arma como o Bolsonaro está fazendo é pra quem sabe dar facilidade ao narcotráfico. Uma família séria não precisa de arma dentro de casa".
Antes de Lula, outras lideranças discursaram no palanque: seu candidato à vice, Geraldo Alckmin (PSB), o candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad, os candidatos à Câmara dos Deputados Guilherme Boulos (PSOL) e Marina Silva (Rede) e o candidato ao Senado Márcio França (PSB).
Haddad convocou eleitores a aderirem ao movimento de vira-voto. “Nós temos toda condição de ir pro segundo turno e toda condição de eleger o Lula no primeiro turno. É só fazer um esforcinho. Ligar pra parente, falar com colega de trabalho, falar com o vizinho, falar na igreja, falar na padaria. É assim que a gente vai restaurar essa democracia e colocar o Brasil no rumo certo", disse o ex-ministro da educação. Em seguida, ele relembrou feitos das 3 gestões que já passaram pela Prefeitura de São Paulo, como os hospitais dia.
Em fala antes de Lula, Boulos levantou o caso dos R$51 milhões em imóveis comprados em dinheiro vivo pelo clã Bolsonaro. Marina Silva também dirigiu críticas ao atual Presidente da República. "O Brasil não suporta mais ver 33 milhões de brasileiros e brasileiras vivendo com R$1,30. O que se faz com R$1,30? [...]. O Bolsonaro só se incomoda com a família dele. Mas nós estamos aqui para dizer que nos importamos com todas as famílias do Brasil", disse a candidata à deputada federal.
Pela tarde, Lula seguiu para comício em Itaquera, zona leste de São Paulo. O petista não compareceu ao debate presidencial promovido pelo SBT no mesmo dia. Segundo ele, houveram incompatibilidades na agenda que o impossibilitaram de comparecer. Além disso, Lula citou o também candidato à presidência Padre Kelmon para justificar sua ausência: "Tem gente nova que eu não conheço. Faz uma semana que entrou um candidato que eu não sei nem quem é. Então, eu precisava estudar essa biografia desse cidadão, o histórico político dele, o que ele já fez".
Pesquisador do Datafolha foi agredido na última terça-feira (20), em Ariranha, interior de São Paulo, quando terminava sua última entrevista do dia. Dois homens o abordaram de forma truculenta querendo dar entrevistas, após ter se recusado foi alvo de chutes e socos, sendo levado ao hospital por um dos moradores do bairro onde estava.
Em relato o pesquisador contou ao Portal de Notícias G1 que os dois homens eram pai e filho. “Um senhor se aproximou e começou a me hostilizar, dizendo que queria responder a qualquer custo, dizendo que o pessoal estava pegando de um candidato específico, no caso citou o Lula”, conta o entrevistador.
O pesquisador ainda tentou explicar que as abordagens são feitas de forma aleatórias, uma vez que há um “método para fazer a pesquisa, que quem se oferece não pode”, explica. Antes de partir para a violência física, o senhor o xingou de vagabundo e insinuou que o instituto “só pega [eleitores] do Lula” para a pesquisa de opinião.
Ao se virar para ir embora, o senhor começou a desferir chutes e socos e ao tentar revidar, o filho do senhor também foi para cima do pesquisador. Os vizinhos pararam a briga. Após isso, o senhor voltou em casa e pegou uma peixeira, ao sair foi impedido por seu filho. Um dos vizinhos levou o entrevistador de carro para o pronto-socorro e a delegacia da região.
De acordo com o G1, o caso foi registrado como lesão corporal e será investigado pela Polícia Civil, ainda sim, ninguém foi preso.
Em matéria sobre o ocorrido, o Jornal “Folha de S.Paulo" afirma que esse é mais um dos casos na escalada de hostilidade contra profissionais do instituto de pesquisas em período eleitoral.
Existe uma metodologia por trás das pesquisas
O profissional não aceitou a entrevista pois segundo a Folha “os pesquisadores do instituto recebem um treinamento padronizado, que determina que pessoas que se oferecem para serem entrevistadas devem ser obrigatoriamente evitadas, para que a amostra seja aleatória".
De acordo com o instituto, nos levantamentos nacionais ou estaduais, eles sorteiam primeiro os municípios onde irão fazer parte do levantamento e depois, os bairros e pontos onde serão aplicadas as entrevistas. Dentro da metodologia também são usadas cotas porporcionais de idade e sexo de acordo com dados obtidos junto ao IBGE e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O Datafolha é um instituto independente de opinião, que pertence ao Grupo Folha e trabalha com pesquisas eleitorais e levantamento estatístico para o mercado. O instituto não atua para políticos ou governos.
Ariranha não é o primeiro caso
Entre os casos recentes que vêm sendo registrados pelo o instituto, a maioria deles parte de eleitores bolsonaristas. Em Belo Horizonte, houve a perseguição de uma entrevistadora por quatro homens, que a chamavam de comunista e esquerdista. Após sair correndo, ela caiu no chão e machucou seu joelho. Os homens tentavam pegar à força o tablet que registrava as respostas.
Um outro profissional foi empurrado em Goiânia, por um homem que se identificou bolsonarista e afirmava não querer o pesquisador do Datafolha na região.
Outro caso ocorreu no Rio Grande do Sul, um entrevistador foi levado à delegacia por um policial que se identificou como eleitor de Bolsonaro. Antes que chegassem a delegacia, o policial teria parado o carro e feito perguntas ao pesquisador, que foi solto em sequência e voltou a trabalhar, em outra região.
A nova rodada da pesquisa Datafolha, contratada pela TV Globo, divulgada nesta quinta-feira (22), mostra que o ex-presidente Lula (PT) se mantém na liderança isolada na disputa do Palácio do Planalto. O petista aparece com 47% das intenções de voto, ante 33% do atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma diferença de 14%.
O candidato do PT subiu dois pontos em comparação à pesquisa de 15 de setembro. Lula vem lutando para conquistar o chamado voto útil de eleitores de Simone Tebet e Ciro Gomes. Há 10 dias das eleições, o cenário para Lula é extremamente favorável, pois o petista pode vencer o pleito já no primeiro turno, já que tem 50% dos votos úteis - aqueles que excluem votos brancos e nulos.
Se por um lado, a pesquisa foi boa para Lula, para Bolsonaro foi péssima. O candidato do PL se manteve com 33% das intenções de votos e viu sua distancia para Lula aumentar para 14%, faltando um pouco mais de uma semana para o pleito. Bolsonaro usou sua visita ao velório da Rainha Elizabeth e seu discurso na ONU para tentar atrair mais votos, entretanto, segundo o que aponta o Datafolha, o atual presidente não conseguiu aumentar sua porcentagem. Ao que tudo indica, a margem de crescimento de Bolsonaro acabou.
• Lula (PT): 47% (45% na pesquisa anterior, em 15 de setembro)
• Jair Bolsonaro (PL): 33% (33% na pesquisa anterior)
• Ciro Gomes (PDT): 7% (8% na pesquisa anterior)
• Simone Tebet (MDB): 5% (5% na pesquisa anterior)
TERCEIRA VIA
Os candidatos Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) mantiveram seus dados eleitorais estáveis. Sem nenhum crescimento relevante, a candidatura dos dois candidatos pode ser presa fácil para Lula atrair o voto útil para vencer no primeiro.
Ciro Gomes vem sendo extremamente criticado nas últimas semana pelos posicionamentos mais à direita. Críticas fortes ao PT e a participação no programa do Youtuber Monark foram duas das reclamações que o eleitorado fizeram ao ex-ministro.
Simone Tebet, ao que tudo indica, bateu o seu teto de intenções de votos. A expectativa é de que a candidata do MDB consiga passar Ciro Gomes, o que seria um fato histórico para o partido da Senadora, que nunca esteve em 3° lugar em uma disputa para presidente.
2º TURNO
Em um cenário de 2° turno, Luiz Inácio Lula da Silva segue na dianteira com 54% das intenções de votos contra 35% de Jair Bolsonaro. Em relação à pesquisa anterior, Lula oscilou um ponto para cima, enquanto Jair Bolsonaro diminuiu um ponto.
• Lula (PT): 54% (54% na pesquisa anterior, de 15 de setembro)
• Bolsonaro (PL): 38% (38% na pesquisa anterior)
A pesquisa ouviu 6.754 pessoas em 343 municípios entre os dias 20 e 22 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob o número BR-04180/2022.
Foi divulgada nesta quinta feira (22) mais uma pesquisa Datafolha para o governo de São Paulo. Fernando Haddad (PT) segue na liderança das intenções de votos com 34%, uma descida de 2% em relação a pesquisa de 15 de setembro. Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB) vêm seus percentuais de votos se manterem estáveis. O candidato do Republicanos tem 23%, um aumento de 1 ponto percentual em relação a semana passada, e Rodrigo Garcia (PSDB), continuou com 19%. O quadro de quem vai para o segundo turno ainda é incerto
- Fernando Haddad (PT): 34% (na pesquisa anterior, de 15/9, estava com 34%)
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 23% (22% na pesquisa anterior)
- Rodrigo Garcia(PSDB): 19% (19% na pesquisa anterior)
TARCÍSIO DE FREITAS: RESPIRO ALIVIADO, MAS NÃO MUITO
O candidato de Bolsonaro mantêm a segunda colocação, segundo o Datafolha. A oscilação de um ponto para cima pode ser vista para Tarcísio como um alívio, pois Rodrigo Garcia não teve acréscimo e a distância se manteve dentro da margem de erro.
Porém, em entrevista à TV Vanguarda, ao ser perguntado sobre onde será o seu local de votação em São Paulo, o candidato do Republicanos não soube responder, em uma clara demonstração de desconhecimento sobre o território paulista. Essa escorregada de Tarcísio reforça a tática usada por seus oponentes ao dizerem que ele não é paulista e que não conhece o estado de São Paulo.
RODRIGO GARCIA: ESTABILIDADE PARA A CORRIDA FINAL
Se para Tarcísio, a nova pesquisa deve ser comemorada com cautela, para Rodrigo Garcia, é mais uma sobrevida. O candidato do PSDB viu sua porcentagem continuar no mesmo patamar e de ser adversário não crescer além da margem de erro. Portanto, Garcia tem a oportunidade de aperta o passo na semana que antecede as eleições e conquistar a sua vaga no segundo turno contra Fernando Haddad.
SEGUNDO TURNO
A pesquisa Datafolha também mostrou cenários de 2° turno para o governo de São Paulo. Em uma eventual disputa entre Fernando Haddad e Tarcísio de Freitas, o petista aparece com 53% das intenções de votos, contra 38% do candidato de Republicanos. A diferença entre os candidatos agora está em 11% - na pesquisa de 15 de setembro era de 18%.
- Fernando Haddad (PT): 49% (na pesquisa anterior, de 15/9, estava com 54%)
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 38% (36% na pesquisa anterior)
- Brancos e nulos: 9% (8% na pesquisa anterior)
- Não sabe: 3% (2% na pesquisa anterior)
Já em um cenário de 2° turno entre Fernando Haddad e Rodrigo Garcia, o candidato do PT segue na dianteira com 47% das intenções de votos, mas vê sua vantagem diminuir. O atual governador agora tem 41%, uma diferença de 6 pontos percentuais.
- Fernando Haddad (PT): 46% (na pesquisa anterior de 01/9, estava com 47%)
- Rodrigo Garcia(PSDB): 41% (41% na pesquisa anterior)
- Brancos e nulos: 11% (11% na pesquisa anterior)
- Não sabe: 3% (3% na pesquisa anterior)
O Datafolha 2.000 pessoas entre os dias 20 e 22 de setembro em 86 municípios paulistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-07041/2022
Grupos Bolsonaristas do Telegram são focos de desinformação e de formação de eleitores de Jair Bolsonaro. O app, ao início deste ano, tinha 42 milhões de usuários ativos no Brasil e, desde o início da corrida eleitoral, se tornou central na formação de parte do eleitorado brasileiro.
Os grupos variam desde canais oficiais de informação de deputados, senadores e mesmo do atual presidente, a grupos específicos para tratar da eleição e de ameaças esquerdistas no país.
Constantemente são enviadas listas com nomes de canais e de influencers bolsonaristas (as mesmas correntes foram observadas em grupos distintos apurados pela AGEMT), além dos grupos serem permeados por um fator que muitas vezes não é considerado na análise das eleições: a linguagem.
De simples trocadilhos pejorativos a menções de personagens de livros de fantasia, os grupos bolsonaristas no telegram constroem uma imagem com um “imaginário bolsonarista” popular entre pessoas neles presentes. O constante uso de termos como “presidente”, “Brasil”, “ascendendo”, “reeleição” e a ausência de menções a “economia” e “gestão”, por exemplo, ajudam a compor um imaginário compartilhado por essas pessoas.
Os principais sites bolsonaristas enviados em correntes dos grupos somam um alcance superior a 10 milhões de inscritos e 1 bilhão de visualizações no Youtube e a 6,8 milhões de seguidores no instagram - alguns dos quais seguidos pelo perfil oficial de Jair Bolsonaro.
Além de influenciadores, existem diversos portais de comunicação (como Revista Oeste, Brasil Paralelo e Foco do Brasil) que têm grande alcance, além de históricos de disseminação de fake news em anos recentes. A AGEMT fez o levantamento de alguns destes veículos.
Foco do Brasil - as notícias sobre o presidente da República, e o seu governo, e o nosso Brasil.
Plataforma bolsonarista da qual o publicitário, Beto Viana, alega ter recebido R$1.100, não só para fingir apoio ao Jair Bolsonaro, mas também para perguntar sobre a entrevista do Henrique Mandetta - ex-ministro da Saúde - veiculada no Fantástico. Em 13 de abril de 2020, a resposta presidencial já programada menosprezava a mídia arqui-inimiga: “Eu não assisto à Globo” - afirmou o candidato do Partido Liberal (PL).
Segundo Viana, “Anderson do Foco do Brasil” o contratou para questionar o líder do Executivo no cercadinho do Palácio da Alvorada. Nas mensagens de WhatsApp, expostas pelo publicitário na Folha de S. Paulo, o participante do site bolsonarista clamou por cautela e atos discretos para que Beto não fosse descoberto pelos jornalistas no Palácio. Até pediu para evitar a entrada da imprensa e só usar a de visitantes .
De acordo com dados enviados do Ministério da Saúde à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o governo Bolsonaro desviou verba pública - no mínimo R$ 44,2 mil - para sites bolsonaristas disseminarem fake news, como a cloroquina ser eficaz para o tratamento de COVID-19 entre 2020 e 2021. Logo, exposto pelo The Intercept Brasil, o governo Bolsonaro beneficiou o Foco do Brasil com R$9,3 mil. O alcance do site no Youtube é de 2,91 milhões de inscritos com mais de mil vídeos. O final da sua descrição na plataforma é : “O Foco do Brasil cresceu naturalmente e não recebe e nunca recebeu nenhum recurso financeiro de políticos, empresários ou quem quer que seja”.
Revista OESTE:
Site jornalístico de “pensamento liberal-conservador” interligado à extrema-direita brasileira. Propaga a ideia de como as “hierarquias estabelecidas” - desigualdade entre as classes - fizeram prosperar a liberdade individual do empreendedor. A revista alega que os valores judaico-cristãos a representam, garantindo uma liberdade religiosa e de discurso, abrindo espaço à frase: “É só a minha opinião, cadê o meu direito de me expressar?”.
As edições criticam como o Supremo Tribunal Federal (STF) age como uma ditadura para salvar a democracia, atacam ações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , enaltecem o ministro da economia (Paulo Guedes), apoiam o armamento populacional e disseminam fake news como uma mentira rodeada por negacionismo que mencionava uma suposta ligação entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) - facção criminosa brasileira. O TSE mandou excluir essa matéria quando Bolsonaro a repostou nas redes sociais.
Com 13.108 inscritos no grupo no Telegram, 222 mil seguidores no Instagram, 62 mil no Facebook, 75,1 mil no Youtube e 494,5 mil no Twitter. A OESTE possui um podcast - OESTECAST -, enfatizando os pensamentos das mulheres com o programa “AS LIBERAIS”.
Jornal da Cidade Online:
Jornal se diz consciente com a verdade, “doa a quem doer”. Na edição de setembro, a revista enalteceu o como uma onda verde e amarela perpetuou no dia da independência do Brasil. Entretanto, o DataFolha e a Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (IPEC), averiguaram a rejeição do candidato do atual presidente como, no mínimo, de cinquenta por cento.
Seu vocabulário é marcado pelo uso do superlativo enaltecendo o conceito de hipérbole nas ações dos candidatos bolsonaristas. Em relação a Jair Bolsonaro, o site informativo escreve o como ele tem um “coração de Deus”, discursa brilhantemente e de forma impactante, além de ser um destaque midiático.
O jornal enaltece a “elegância da primeira-dama” e exalta o papel dela na campanha eleitoral do atual presidente - mirando os votos das mulheres. Em contraponto, distorcem a imagem da Janja - socióloga brasileira e esposa do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - e tentam criar uma rivalidade feminina entre as companheiras dos candidatos. Portanto, não é surpreendente mencionar o como atacam o ex-presidente petista. As plataformas da Cidade Online o xingam e menosprezam, alimentando a polarização. Reanimam o pavor de um Brasil comunista com uma imprensa medíocre encabeçada pela “Globo Lixo”.
O jornal tem 1.626.469 seguidores do Facebook, 406 mil no Twitter, 268 mil no Instagram e 728 mil inscritos no Youtube.
Brasil Paralelo:
Canal de extrema direita neoliberal criado em 2016 que, atualmente, tem 3 milhões de inscritos e 292 milhões de visualizações no Youtube. Conta com séries que misturam entretenimento e política como o “Investigação Paralela”.
Uma das suas séries chegou a ser veiculada no canal de televisão estatal TV Escola - vinculada ao Ministério da Educação - e foi repudiada por telespectadores por conter “versões mentirosas e negacionistas da história”, segundo a regional São Paulo da Associação Nacional de História.
Entre abril e maio deste ano, gastou cerca de R$1,3 milhão em anúncios ganhando espaço dentro da lista dos 10 maiores anunciantes no Facebook e Instagram.