Banda se apresenta em fevereiro de 2026; taxas extras geram críticas e frustrações entre os fãs
por
Maria Clara Palmeira
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27/06/2025 - 12h

A espera acabou! Na segunda-feira (23), foi anunciado que, após 17 anos, a banda americana My Chemical Romance retornará ao Brasil em 2026 pela segunda vez. O único show da banda em solo brasileiro será no dia 5 de fevereiro, no Allianz Parque, em São Paulo, como parte de sua turnê pela América Latina. 

A apresentação contará com a abertura da banda sueca The Hives e irá reunir brasileiros que acompanham a trajetória do grupo desde os anos 2000.

Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance
Anúncio da turnê na América do Sul. Reprodução: Instragram/@mychemicalromance


Formada em Nova Jersey nos Estados Unidos, em 2001, o My Chemical Romance tornou-se uma das bandas mais representativas do rock alternativo e símbolo do movimento emo. A formação atual é composta por Gerard Way nos vocais, Ray Toro e Frank Iero na guitarra, e Mikey Way no baixo.

O grupo lançou seu álbum de estreia, “I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love”, em 2002, mas o sucesso internacional veio em 2004, com “Three Cheers for Sweet Revenge”. No entanto, foi em 2006 com o disco “The Black Parade” que a banda atingiu o auge. O single “Welcome to the Black Parade” se tornou um hino da geração emo, alcançando o primeiro lugar nas paradas britânicas e consolidando o grupo no cenário global.

Após diversos sucessos, a banda entrou em hiato e anunciou sua separação em março de 2013. O retorno foi anunciado em outubro de 2019, com um show em Los Angeles. Em 2022, após dois anos de adiamentos devido à pandemia, a banda embarcou em uma extensa turnê, passando pelos EUA, Europa, Oceania e Ásia.

Desde a quarta-feira (25), início da pré-venda, fãs relataram insatisfação com o preço dos ingressos, que variam entre R$ 197,50 e R$ 895,00, além das cobranças de taxas adicionais. A revolta se intensificou com a cobrança da taxa de processamento, considerada uma novidade pela bilheteria oficial, a Eventim. A empresa alegou que essa tarifa garante a segurança dos dados dos consumidores, mas a justificativa não convenceu o público. 


Mesmo com a revolta, a expectativa de alta demanda se confirmou: a venda geral, aberta nesta quinta-feira (27) ao meio-dia, resultou em ingressos esgotados em 10 minutos.

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Nova exposição na Pinacoteca Contemporânea revela o papel político da pop arte brasileira no período de ditadura.
por
Maria Luiza Pinheiro Reining
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25/06/2025 - 12h

Por trás da explosão de cores, imagens familiares e estética publicitária da pop art brasileira, havia ruído, ambiguidade e protesto. Essa é a premissa da exposição Pop Brasil: Vanguarda e Nova Figuração, 1960-70, em cartaz na nova sede da Pinacoteca Contemporânea, em São Paulo. Mais do que uma exibição de obras pop, a mostra constrói um retrato crítico de uma década marcada por ditadura, censura e modernização desigual, e de como a arte respondeu a esse cenário.

A exposição celebra os sessenta anos das mostras Opinião 65 e Propostas 65, marcos da virada estética e política na produção brasileira. O percurso curatorial, assinado por Pollyana Quintella e Yuri Quevedo, reúne obras que reagiram diretamente ao avanço da indústria cultural, à opressão do regime militar e à transformação dos modos de vida. Em vez de apenas absorver os códigos da cultura de massa, os artistas incorporaram sua linguagem para tensionar o que ela ocultava: a violência da ditadura, o apagamento de subjetividades e a precarização das relações sociais.

Contra a censura
Tônia Carreiro, Eva Wilma, Odete Lara, Norma Benghel e Cacilda Becker protestam contra censura, em 1968

A ideia de que “a pop arte é o braço avançado do desenvolvimento industrial das grandes economias” é ressignificada no Brasil, onde a modernização industrial coexistia com a informalidade, a desigualdade e a repressão. Em vez do otimismo norte-americano, a arte pop brasileira surge como crítica: reapropria slogans, transforma marginais em heróis, imprime silhuetas de bandeiras como gesto de manifestação coletiva. A visualidade sedutora do consumo encontra a resistência política camuflada nas superfícies gráficas.

A exposição percorre núcleos como Poder e Resistência, Desejo e Trivialidade, Criminosos e Cultura Marginal, entre outros. Em comum, todos os conjuntos partem de imagens produzidas ou apropriadas do cotidiano: televisão, jornal, embalagem; para apontar fissuras entre aparência e estrutura. Hélio Oiticica, Rubens Gerchman, Wanda Pimentel, Antonio Manuel e muitos outros traduzem a tensão entre censura e invenção por meio de performances, happenings e obras gráficas que confundem arte e ação direta.

Helio Oiticica
Hélio Oiticica, 1968

Se nos Estados Unidos a pop art celebrava o consumo, no Brasil ela revelou o que havia por trás dele. A mostra explicita como a arte brasileira dos anos 1960 e 70 operou sob risco, incorporando elementos populares para criticar os próprios instrumentos de controle e espetáculo.

Mais do que rever o passado, Pop Brasil propõe um exercício de leitura do presente. Diante da repetição de discursos autoritários, da estetização da política e da crise na democracia, o gesto pop reaparece como estratégia de sobrevivência, uma forma de dizer muito com imagens que, à primeira vista, parecem dizer pouco.

 

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A incerteza quanto ao fim das salas de cinema e início da diminuição em massa de consumidores
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Chiara Renata Abreu
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18/06/2025 - 12h

A recente chegada dos streamings pode acabar com os cinemas. Internacionalmente, as plataformas têm se mostrado cada vez mais aptas a abalar seus concorrentes. 

Depois da pandemia, os donos dos cinemas sentiram a diminuição de movimento, que preocupa não só a indústria, mas a sociedade em si. Filmes e curtas fazem parte da formação da cultura de civilizações, e a incerteza de sua existência atormenta. Os streamings ganharam força no período de quarentena, ocupando o espaço que as salas obtinham. O conforto de estar em sua própria casa, poder parar o filme a qualquer momento e a variedade no catálogo são alguns dos principais motivos do aumento da modalidade segundo pesquisas da Cinepop, site especializado em cinema. 

De acordo com pesquisas da revista O Globo, a área do cinema conseguiu em 2023 superar as dificuldades e recuperar alguns de seus fregueses, mas os números seguem abaixo do que estavam antes da pandemia. Segundo o analista de mercado Marcelo J. L. Lima em entrevista para a revista, a crise é mundial, com ressalvas em países como França, Índia, Coreia do Sul e China, que tem menor influência de Hollywood. Ainda, a reportagem aponta que parte da fraqueza hoje encontrada na indústria se fez depois de 1980, a partir do início da migração dos cinemas de rua para os de shopping. Em 2008 apenas 27% deles eram fora dos centros de comércio. 

Em entrevista para O Globo, Marcos Barros, presidente da Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex), apontou que os cinemas estão em apenas 8% dos municípios brasileiros, apenas 451 de um total de 5.565 cidades. A volta dos cinemas de rua poderia diminuir o desequilíbrio das salas, gerando uma maior popularização do cinema. Segundo Raíssa Araújo Ferreira, estudante de cinema na Belas Artes, “os cinemas estão se perdendo. Antigamente existiam vários cinemas de rua, de mais fácil acesso. Hoje está acontecendo uma elitização das salas. Elas estão, por exemplo, muito longe das periferias e concentradas nos shoppings, então existe todo o gasto com a locomoção. O cinema se torna um lugar de privilégio”. 

“O cinema é a sétima arte. Ela é um conjunto de todas as outras artes, e o cinema é vivo. Ele é sempre atual. Ele é sempre de todas as épocas. Então nada que é vivo vai desaparecer sem deixar vestígios. O cinema tem muito o que falar. É como se as salas estivessem adormecidas. Elas não estão mortas, mas sim apagadas”, comenta a aluna. 

A jovem complementa com ideias para a volta do triunfo das salas de cinema. “Acho que precisamos reinventar as salas. Apostar em programações mais diversas, ingressos mais acessíveis, novas salas mais perto da periferia e espalhar o cinema pelas cidades do Brasil. Criar o desejo de ir ao cinema, como um acontecimento, e trazer experiências mais imersivas, como convidar atores para, antes da sala de cinema, falarem sobre o filme. Trazer também eventos para apoiar o cinema de rua, investindo nas produções independentes e criando lugares públicos. Assim, as salas vão se reposicionar e oferecer algo que o sofá de casa ou a cama não oferece”. 

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A história do grupo que ultrapassou as barreiras sonoras pode ser vista no centro de SP até o fim de agosto
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Por Guilbert Inácio
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26/06/2025 - 12h

A exposição “O Quinto Elemento”, em homenagem aos 35 anos do notório grupo de rap Racionais MC’s, está em cartaz desde o dia 06 de dezembro de 2024, no Museu das Favelas, no Pátio do Colégio, região central da cidade de São Paulo. A mostra era para ter sido encerrada em 31 de maio de 2025, mas, devido ao sucesso, vai agora até 31 de agosto.

A imagem mostra um painel os quatros membros dos Racionais MC's
Em 2024, o museu ganhou o prêmio de Projeto Especial da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) pela exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Museu das Favelas

O Museu das Favelas está localizado no Centro histórico de São Paulo, mas esse nem sempre foi o seu endereço. Inaugurado no dia 25 de novembro de 2022, no Palácio dos Campos Elíseos, o Museu das Favelas ficou 23 meses no local até trocar de lugar com a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, no dia 26 de agosto de 2024.  

Fechado por três meses, o museu reabriu no dia 06 de dezembro de 2024, já com a nova exposição dos Racionais MC’s. Em entrevista à AGEMT, Eduardo Matos, um dos educadores do museu, explicou que a proposta da exposição chegou neles por meio de Eliane Dias, curadora da exposição, CEO da Boogie Naipe, produtora dos Racionais e esposa do Mano Brown. Eduardo complementou que o museu trocou de lugar para ter mais espaço para a mostra, já que no Campos Elísios não teria espaço suficiente para implantar a ideia. 

Tarso Oliveira, jornalista e historiador com pós-graduação em Africanidades e Cultura Afro-Brasileira, comentou que a gratuidade do museu é um convite para periferia conhecer a sua própria história e que, quando falamos de Racionais MC's, falamos de uma história dentro da história da cultura hip-hop, que salvou várias gerações fadadas a serem esquecidas e massacradas pelo racismo estrutural no Brasil. “Nós temos oportunidades de escrever a nossa narrativa pelas nossas mãos e voltada para o nosso povo. Isso é a quebra fundamental do epistemicídio que a filósofa Sueli Carneiro cita como uma das primeiras violências que a periferia sofre.”, afirma o historiador. 

O Quinto Elemento

Basta subir as escadas para o segundo andar do museu, para iniciar a imersão ao mundo dos Racionais. Na entrada, à sua direita, é possível ouvir áudios do metrô, com o anúncio das estações. Uma delas, a estação São Bento da linha 1-Azul, foi o berço do hip-hop em São Paulo, na década de 1980. À esquerda está um som com músicas dos Racionais, uma trilha que você irá ouvir em todos os espaços da exposição.

A imagem apresenta três placas, em sequência, com os dizeres "X", "Racionais MC's" e "Vida Loka".
Placas semelhantes às placas com nomes de rua trazem as letras do grupo. Foto: Guilbert Inácio.

No primeiro espaço, podemos ver o figurino do Lorde Joker, além de uma breve explicação da presença recorrente na obra do grupo da figura do palhaço em apresentações e músicas como “Jesus Chorou”, em que Mano Brown canta: “Não entende o que eu sou. Não entende o que eu faço. Não entende a dor e as lágrimas do palhaço.”

A imagem mostra uma fantasia laranja de um palhaço. Ao lado, há uma televisão.
O figurino é usado em shows pelo dançarino de break Jorge Paixão. Foto: Guilbert Inácio. 

Ao adentrar o segundo espaço, você mergulha na ancestralidade do grupo. Primeiro vemos imagens e um pouco da história das mães dos quatro membros, Dona Benedita, mãe e avó de Ice Blue; Dona Ana, mãe do Mano Brown; Dona Maria José, mãe de KL Jay e Dona Natalícia, mãe de Edi Rock. Todas elas são muito importantes para o grupo e ganharam, inclusive, referências em músicas como “Negro Drama” em que Brown canta: “Aí Dona Ana, sem palavra. A senhora é uma rainha, rainha”. 

É nessa área que descobrimos o significado do nome da exposição. Há um painel no local com um exame de DNA dos quatro integrantes que revela o ponto de encontro entre eles ou o quinto elemento – a África.

A imagem mostra um painel com o exame de DNA dos quatro membros dos Racionais MC's
Na “Selva de Pedra”, antes de todos se conhecerem, todos já estavam conectados por meio da ancestralidade. Foto: Guilbert Inácio.

O título se torna ainda mais significativo quando lembramos que a cultura hip-hop é composta por quatro elementos: rap, beat, break dance e grafite. O quinto elemento seria o conhecimento e a filosofia transmitida pelos Racionais, grupo já imortalizado na cultura brasileira, sobretudo na cultura periférica. 

Na terceira área, podemos conhecer um pouco de Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown; Paulo Eduardo Salvador, mais conhecido como Ice Blue; Edivaldo Pereira Alves, o Edi Rock e, por fim, Kleber Geraldo Lelis Simões, o KL Jay. Entre os inúmeros objetos, temos o quimono de karatê de Blue e o trombone de seu pai, a CDC do KL Jay, rascunhos de letras de Brown e Edi Rock.

A imagem mostra um bicicleta BMX azul
Primeira BMX de Edi Rock. Foto: Guilbert Inácio. 

O próximo espaço é o “Becos do som e do Tempo”, que está dividido em vários pequenos slots que mostram a trajetória musical do grupo. Podemos ver rascunhos de letras, registros de shows e a história de algumas músicas, além de alguns prêmios conquistados durante a carreira do grupo. 

Algumas produções expostas são “Holocausto Urbano” (1990); “Escolha seu Caminho” (1992); “Raio X do Brasil” (1993); “Sobrevivendo no Inferno” (1997); “Nada Como um Dia Após o outro Dia” (2002).

A imagem mostra um painel com os dizeres "Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição" e uma foto dos quatro membros dos Racionais MC's. Ao lado, há fotos individuais dos membros.
O grupo confirmou um novo álbum para este ano, mas ainda não divulgou o título da obra nem a data de lançamento. Foto: Guilbert Inácio.

Nos próximos espaços, tem uma área sobre o impacto cultural, um cinema que exibe shows e o local “Trutas que se Foram” em homenagem a várias personalidades da cultura hip-hop que já morreram. A exposição se encerra no camarim, onde estão disponíveis alguns papéis e canetas para quem quiser deixar um registro particular na exposição.

A imagem mostra uma pequena placa com a foto da Dina Di e os dizeres: "Dina Di. Cria da área 019, como as quebradas conhecem a região de Campinas, no interior de São Paulo, Viviane Lopes Matias, a Dina Di, foi uma das mulheres mais importantes do rap no Brasil. Dina era a voz do grupo Visão de Rua. Dona de uma voz forte, assim como sua personalidade, a rapper nasceu em 19 de fevereiro de 1976 e morreu em 19 de março de 2010. Foi uma das primeiras mulheres a conquistar espaço no rap nacional. Dina nos deixou por causa de uma infecção hospitalar, que a atingiu 17 dias após o parto de sua segunda filha, Aline."
Nomes como Sabotage, Chorão, WGI, entre outros são homenageados na exposição. Foto: Guilbert Inácio. 

Segundo Eduardo, a exposição está movimentando bastante o museu, com uma média de 500 a 800 pessoas por dia. Ele conta que o ápice da visitação foi um dia em que 1500 pessoas apareceram no local. O educador complementa que, quando a exibição chegou perto da sua primeira data de encerramento, em maio, as filas para visitar o espaço aumentaram consideravelmente. O que ajudou a administração a decidir pela prorrogação.  

Eduardo também destaca que muitas pessoas vão ao museu achando que ele é elitizado, mas a partir do momento em que eles veem que o Museu das Favelas é acolhedor, com funcionários dispostos a tirar suas dúvidas e com temas que narram o cotidiano da população brasileira, tudo muda. 

 “Dá para sentir que o pessoal se sente acolhido, e tendo um movimento desse com um grupo que é das favelas, das quebradas, que o pessoal se identifica, é muito melhor. Chama atenção e o pessoal consegue ver que o museu também é lugar da periferia”, conclui. 

Impacto Cultural

Os Racionais surgiram em 1988 e, durante todo o trajeto da exposição, podemos ver o quão importante eles são até hoje para a cultura brasileira, seja por meio de suas músicas que denunciaram e denunciam o racismo, a violência do Estado e a miséria na periferia – marcada pela pobreza e pela criminalidade –, seja ocupando outros espaços como as provas nacionais e vestibulares.

A imagem mostra duas provas do Exame do Ensino Médio de 2023 com os trechos "Até no lixão nasce Flor" e É só questão de tempo, o fim do sofrimento".".
Trechos de Vida Loka, parte I e II nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio de 2023 (ENEM). Foto: Guilbert Inácio. 

Em 2021, foi ao ar a primeira temporada do podcast Mano a Mano, conduzido por Brown e a jornalista Semayat Oliveira, que chegou a sua terceira temporada em 2025.

Inclusive, o podcast, que já teve inúmeros convidados da cultura e da política vai virar  um livro, homônimo. A publicação sairá pela Companhia das Letras, que já publicou o livro “Sobrevivendo no Inferno”, em 2017. 

Segundo Tarso, o grupo representa a maior bandeira que a cultura negra e periférica já levantou nesse país, visto por muitos como super-heróis do gueto contra um sistema racista e neoliberal; além de produtores de uma música capaz de mudar a atitude e a perspectiva das pessoas, trazendo autoestima, além de muito conhecimento. 

“Um dos principais motivos do grupo se manter presente no cenário cultural é não se acomodar com a "força da camisa", como cita o Blue.  E sempre buscar ir além artisticamente, fazendo com que seus fãs tendam a ir para o mesmo caminho e continuem admirando sua arte e missão.”, finaliza Tarso. 

 

Serviço

O Museu das Favelas é gratuito e está aberto de terça a domingo, das 10h às 17h, com permanência permitida até às 18h. A retirada dos ingressos pode ser online ou na recepção do museu. Além da exposição “O Quinto Elemento”, também é possível visitar as exibições “Sobre Vivências” e “Favela é Giro”, nos mesmos horários.

Temáticas são abordadas desde os anos 60 no Japão e continuam exploradas até hoje
por
LUCCA CANTARIM DOS SANTOS
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16/06/2025 - 12h

“O sonífero”, projeto criado por Lucca Cantarim, estudante de jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP) , tem por objetivo combater a visão reacionária a respeito de temas de gênero no entretenimento.

Trazendo a história da presença de personagens de diversas sexualidades e gêneros nos mangás e animes dentro da mídia japonesa, o autor trás uma reflexão leve, descontraída, porém importante a respeito de uma representatividade tão importante.

Os sete artigos que compõem o projeto estão disponíveis para serem lidos no site “Medium”, no perfil autoral de Lucca. Os textos contém entrevistas com pesquisadores, fãs e até mesmo leitores de dentro da comunidade LGBT que se identificam e se abrem sobre a importância da representatividade para eles.

Disponível em: https://medium.com/@luccacantarim/list/o-sonifero-d19af775653e

 

Relembre a carreira do cantor que integrou a banda One Direction, com milhões de fãs ao redor do mundo
por
Cecília Schwengber Leite
Chloé Dana
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25/10/2024 - 12h

A morte precoce do cantor Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, no dia 16 de outubro, comoveu e chocou fãs ao redor do mundo. Encontrado sem vida no pátio do hotel em que estava hospedado em Buenos Aires, na Argentina, o artista, junto com a boy band, havia conquistado uma geração de adolescentes encantadas pelos garotos e seus diversos sucessos musicais. 

Liam James Payne nasceu no dia 29 de agosto de 1993, em Wolverhampton, na Inglaterra. Filho de Geoff e Karen Payne, Liam era irmão caçula de Ruth e Nicola Payne. O cantor tem um filho, Bear, nascido em 22 de março de 2017, fruto de seu relacionamento com a artista Cheryl Cole.

One Direction

O artista iniciou sua carreira na música em 2010, quando se inscreveu, pela segunda vez, para participar do reality show britânico "The X-Factor" para novos talentos musicais. Liam competiu ao lado de Niall Horan, Louis Tomlinson, Harry Styles e Zayn Malik, também inscritos nesta edição. Ao ouvi-los cantar, o jurado e produtor Simon Cowell sugeriu que os cinco jovens se juntassem em um único grupo. Assim surgiu a banda One Direction.

Sucesso absoluto entre as adolescentes, a 1D, assim chamada pelo fandom, saiu do programa assinando um contrato com a Syco, empresa de entretenimento criada por Simon Cowell. Durante os quase seis anos de existência, o grupo realizou 326 shows, produziu cinco álbuns, vendeu mais de 50 milhões de discos e recebeu 171 indicações a prêmios, consolidando-se como uma das maiores boy bands da história.

Integrantes da banda One Direction: Niall, Zayn, Louis, Liam e Harry.
Integrantes da banda One Direction: Niall, Zayn, Louis, Liam e Harry. Foto: Christopher Polk/Getty Images

Muitos hits da banda ganharam videoclipes divertidos, sendo o de “What Makes You Beautiful" o mais visualizado de seu canal no YouTube, somando mais de 1,1 bilhão de acessos. O sucesso de seu álbum de estreia, “Up All Night” - ao qual pertence a canção citada - lançado em 2011, já lhes possibilitou realizar sua primeira turnê mundial. Depois, vieram os álbuns “Take me Home”, em 2012; “Midnight Memories”, em 2013; “Four”, em 2014; e o último, “Made in the A.M”, lançado em 2015, quando a banda já não contava com Zayn Malik, que a havia deixado naquele ano. 

Além de “Up All Night”, o grupo realizou outras três turnês mundiais: “Take me Home Tour” - transformada no documentário “One Direction: This Is Us” -, “Where We Are Tour” - marcando sua primeira vinda ao Brasil - e  “On The Road Again”. Esta última contou com 80 shows, 2,3 milhões de ingressos vendidos e a saída de Zayn durante o período de apresentações, o que não as impediu de continuar ocorrendo. Apesar de seu enorme sucesso, em 2016 a banda foi descontinuada, alegando que faria uma pausa necessária.

Liam Payne, reconhecido pelo seu talento por seus companheiros de grupo, participou do processo criativo de 34 músicas nos cinco álbuns da banda, sendo um dos mais envolvidos nas composições. Grandes hits como “Last First Kiss”, “Story Of My Life”, “Midnight Memories”, “Steal My Girl”, “Night Changes”, “History”, entre tantos outros, carregam em suas letras grandes contribuições do cantor.

Em seus perfis nas redes sociais, os demais integrantes da banda revelaram-se “de coração partido” com a “perda de um irmão”, dizendo amá-lo e lamentando profundamente sua partida. Em textos publicados por Louis Tomlinson e Zayn Malik, o talento e profissionalismo de Liam é confirmado:

“Liam era um compositor incrível com um grande senso melódico, sempre falávamos em voltar ao estúdio juntos para tentar recriar a química de composição que construímos na banda. E para que conste, Liam foi, na minha opinião, a parte mais vital do One Direction. A sua experiência desde muito jovem, o seu ouvido perfeito, a sua presença de palco, o seu dom para escrever. A lista continua. Obrigado por nos moldar, Liam.” - Louis Tomlinson em post no Instagram (tradução livre).

“No que diz respeito à música, Liam, você era o mais qualificado em todos os sentidos. Em comparação, eu não sabia nada, eu era uma criança novata sem experiência e você já era um profissional. Eu ficava feliz em saber que, não importa o que acontecesse no palco, sempre poderíamos contar com você para saber qual caminho seguir com o navio.” - Zayn Malik em post no Instagram (tradução livre).

Carreira Solo

Após o fim da banda, Liam, assim como os demais integrantes, seguiu carreira solo e lançou seu primeiro trabalho individual em 2017, o single “Strip That Down”, em parceria com o rapper Quavo. A música alcançou mais de 350 mil visualizações no YouTube, sendo o marco inicial de sua carreira independente. Apesar dos outros membros já estarem lançando seus álbuns solos no mesmo período, Payne optou por gravar apenas músicas diversas com participações especiais, como “Bedroom Floor” e “Familiar”, sendo essa última, uma colaboração com o cantor J Balvin. 

Em 2019, Liam gravou seu primeiro álbum solo, intitulado como “LP1”. O trabalho, o qual o cantor esperava pelo sucesso, foi alvo de muitas críticas e comparações desagradáveis em relação aos álbuns dos demais ex One Direction. Isso, porém, não o impediu de continuar fazendo shows pelo mundo, inclusive no Brasil.

Liam Payne em show para iHeartRadio.
Liam Payne em show para iHeartRadio. Foto: Instagram iHeartRadio

Durante sua carreira individual, o cantor falava abertamente sobre sua luta contra o alcoolismo e os problemas procedentes da fama. Em uma entrevista para o canal “The Diary of a CEO” no ano passado, Liam disse que passou um tempo em um centro de reabilitação e revelou seus esforços para deixar de beber.

Em 2023, Payne divulgou em suas redes que estava trabalhando em um segundo álbum. O artista chegou a publicar um dos singles de seu projeto, “Teardrops”, em março deste ano. A música, porém, não atingiu o potencial desejado: segundo a NME (New Musical Express), a canção não entrou no top 30 das mais ouvidas no Reino Unido, ficando na 43ª posição. Tal situação levou Liam a decidir interromper indefinidamente a produção do álbum. No início deste ano, o cantor também encerrou o contrato com seu antigo empresário.

Apesar de não se destacar em sua carreira solo nos últimos anos, Liam Payne certamente será lembrado na história da música pop como integrante do grupo que fez um enorme sucesso mundial, marcando a infância e adolescência de milhões de jovens dos anos 2000.

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Sequências de filmes prometem trazer nostalgia e histórias atualizadas 20 anos após suas estreias
por
Gisele Cardoso
Maria Eduarda Mendonça
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22/10/2024 - 12h

Os anos 2000 estão de volta às telas do cinema com uma série de sequências e reboots de filmes marcantes, trazendo grandes nomes de Hollywood de volta aos holofotes. Anne Hathaway, Lindsay Lohan e Reese Witherspoon são algumas das estrelas que anunciaram, neste ano, a continuação de franquias como “Diário de uma Princesa”, “Sexta-Feira Muito Louca” e “Legalmente Loira”. Os lançamentos já têm data prevista e elenco ainda incertos.

A nostalgia desse período  é um fenômeno e a atualização dessas produções  são a principal fonte para reconectar o público com histórias que marcaram época. Sendo assim, conquistam um público com o desejo de reviver seus clássicos favoritos em novas narrativas adaptadas.

O remake de Meninas Malvadas, lançado no início deste ano, puxou a fila de sequências  anunciadas em 2024. O filme de 2004, estrelado por Lindsay Lohan, ganhou sua versão musical com o enredo original em que uma adolescente recém chegada aos Estados Unidos se adapta a uma nova vida escolar. Os diretores fizeram pequenas atualizações na história, como a inclusão das redes sociais no dia a dia das personagens.

Diário de Uma Princesa 3

Para a alegria dos fãs, no início de outubro, a atriz Anne Hathaway, protagonista da franquia Diário de uma Princesa, confirmou que o aguardado terceiro filme está oficialmente em produção. A atriz fez o anúncio por meio de um vídeo nas redes sociais, revelando que a personagem Mia Thermopolis retornará, desta vez, lidando com suas responsabilidades como rainha de Genóvia. A sequência seguirá ao segundo filme de 2004, onde Mia enfrentou o dilema de precisar se casar para assumir o trono aos 21 anos.

A transformação de Mia Thermopolis em O Diário da Princesa. Foto: Divulgação Disney

A transformação de Mia Thermopolis em O Diário da Princesa. Foto: Divulgação Disney

 

Até o momento, há poucos detalhes sobre o elenco, a única confirmação é de Hathaway revivendo o papel de Mia, já a participação de Julie Andrews, avó paterna de Mia na trama, ainda é um ponto de interrogação para os fãs. Em recente entrevista ao Access Hollywood, ela revelou: “Provavelmente não será possível. Foi falado sobre isso logo depois que os dois filmes foram lançados, mas agora quantos anos se passaram? Eu sou muito mais velha e Anne, a princesa ou rainha, é muito mais velha. E não tenho certeza para onde isso flutuaria ou correria.”

Sexta Feira Muito Louca 2

Outra sequência anunciada foi a de “Sexta-Feira Muito Louca” (2003). O filme, estrelado por Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis, narra a história de Tess, uma mãe que tem dificuldades em se conectar com sua filha adolescente Anna, com quem briga constantemente. Após comerem um biscoito da sorte chinês, elas acidentalmente trocam de corpos. A partir disso, elas precisam lidar com os desafios e as diferenças entre gerações.

A sequência chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de agosto de 2025. Além das protagonistas, os atores Chad Michael Murray, Mark Harmon, Christina Vidal Mitchell, Haley Hudson, Lucille Soong, Stephen Tobolowsky e Rosalind Chao também estão confirmados.

 

Mãe e filha trocam de corpo durante uma sexta-feira. Foto: divulgação Walt Disney Productions

Mãe e filha trocam de corpo durante uma sexta-feira. Foto: divulgação Walt Disney Productions

 

"Nós duas estamos muito animadas, acho que posso falar por Jamie [Lee Curtis]", disse Lindsay Lohan, em entrevista ao podcast de Andy Cohen. Ela e Curtis voltam aos papéis de Anna e Tess Coleman, respectivamente, mãe e filha que protagonizam o longa original.

Legalmente Loira - A série

Relembrando mais uma protagonista inesquecível dos anos 2000, Reese Witherspoon anunciou a produção da série através de um vídeo em suas redes sociais em que aparecia com seu look rosa, marca registrada de Elle Woods, a personagem principal. A série produzida pela Prime Video, contará a história de Elle em sua adolescência antes de se tornar a personalidade que conhecemos nos filmes.

O lançamento está previsto para 2025 e já iniciou as buscas pela atriz que interpretará a fase adolescente da advogada. Reese declarou em post no Instagram que está “empolgada para ver todas as versões da nossa geminiana vegetariana favorita”.

Reese Witherspoon em "Legalmente Loira". Divulgação/MGM Studios.

Reese Witherspoon em "Legalmente Loira". Divulgação/MGM Studios.

 

 

O Diabo Veste Prada 2

Por fim, a sequência de “O Diabo Veste Prada” está oficialmente em andamento, tornando-se  uma oportunidade para os fãs recordarem o glamoroso mundo da moda. A produção, que já entrou na fase de pré-produção, tem o início das filmagens programado para o final de novembro, conforme divulgado pela Film and Television Industry Alliance.

Miranda Priestly, interpretada por Meryl Streep, enfrentará um cenário de mudanças na indústria, com o declínio das revistas impressas e desafios no final de sua carreira. Sua antiga assistente, Emily Charlton, ocupa uma posição de poder e protagonizará uma rivalidade com Priestly. Anne Hathaway, protagonista do original, não foi confirmada no elenco.

Brasil Game Show contou com diversas ativações e muitos cosplayers espalhados pelo espaço
por
Juliana Bertini de Paula
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21/10/2024 - 12h

A Brasil Game Show (BGS), maior evento de games da América Latina, iniciou na quarta-feira (09) sua 15ª edição. O espaço conta com cerca de 400 estandes, mais de 3 mil influenciadores e 300 mil participantes. Muitos fãs de jogos e criadores de conteúdo se reuniram no Expo Center Norte, em São Paulo, para aproveitar o evento.

Os estandes mais movimentados foram da Nintendo e da Hoyoverse. Além das ativações, a BGS contou com campeonato de cosplay e meet and greets (encontros entre fãs e celebridades) com diversas personalidades do entretenimento.

Estande de Genshin Impact, Hoyoverse na BGS 2024. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT
Estande de Genshin Impact, Hoyoverse na BGS 2024. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT

 

Nas ativações, há distribuição de brindes como copos, pôsteres e broches, além de jogos, espalhados por todo espaço do evento para o público. A maioria possui uma fila em torno de 1 hora e meia de duração.

O espaço Expo Center Norte possui acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida e pessoas no espectro autista. Há rampas, elevadores e banheiros adaptados por todo evento, além de funcionários disponíveis para ajudar o público.

O evento, além da enorme quantidade de estandes, é também conhecido pelos inúmeros cosplays (arte em que o cosplayer se fantasia de um personagem específico), feitos à mão pelos participantes. Essas pessoas puderam participar do BGS Cosplay, um concurso de cosplay individual e que foi realizado na modalidade de Desfile Interpretativo, onde foram avaliados o figurino (cosplay), acessórios e a presença de palco do(s) participante(s).

 

Cosplay de SpringTrap, do jogo Five Nights at Freddy’s, feito de materiais recicláveis por Ezpring. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT
Cosplay de SpringTrap, do jogo Five Nights at Freddy’s, feito de materiais recicláveis por Ezpring. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT
Cosplay de Furina, do jogo Genshin Impact, feito por Eclipse_ka.cos. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT
Cosplay de Furina, do jogo Genshin Impact, feito por Eclipse_ka.cos. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT
Cosplay de Junko Enoshima, do jogo e anime Danganronpa, feito por Strawcos. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT
Cosplay de Junko Enoshima, do jogo e anime Danganronpa, feito por Strawcos. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT

Quarta-feira foi o dia mais tranquilo, por ser a abertura do evento e ser no meio da semana, o espaço estava mais vazio, perfeito para aqueles que querem pegar menos filas. Ocorreram diversos meet and greets durante o dia com criadores de conteúdo como Core, Bruno Martins, Érika Caramello e muitos outros. 

 

Na quinta o evento  formou filas longas, mas que ainda permitiam que os corredores ficassem livres para a circulação do evento. Durante a tarde, houveram palestras com convidados internacionais como Neil Newborn, ator em Baldur 's Gate 3, Ned Luke, ator e dublador de GTA V e Roger Clark, ator em Red Dead Redemption 2. 

 

Espalhados pelo evento, outros criadores de conteúdo tiraram fotos com os fãs. Bem no final do evento, houve uma conversa com os YouTubers Felps, Malena e Rato Borrachudo. 

 

BGS no sábado. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT
BGS no sábado. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT

 

No terceiro dia de evento, sexta-feira, também ocorreram encontros com celebridades, porém, a falta de organização resultou em grandes filas, que obstruíram corredores e geraram confusão. Haviam mais pessoas que o esperado para as fotos, o que levou os criadores a  ir embora sem atender a todos. O problema foi resolvido no dia seguinte com a distribuição de senhas.

 

Sábado foi o dia mais agitado, sendo o único dia com ingressos esgotados, com os principais meet and greets, principalmente com streamers que participaram do RPG Ordem Paranormal, criado por Cellbit. Os fãs lotaram o Expo Center Norte vestidos como personagens para encontrar Gabi Cattuzzo, Rakin, Bastet, Beamon e Goularte, YouTubers e streamers do RPG, que passaram boa parte do dia atendendo fãs.

 

As filas estavam mais organizadas, com distribuição de senhas e limite de pessoas por estandes. Além disso, ocorreu o concurso de cosplay, que reuniu grande parte do público para prestigiar os competidores.

 

Domingo, dia do encerramento, também estava bem cheio, mas com filas organizadas e meet and greets realizados com senhas.

 

Concurso de cosplay da BGS 2024. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT
Concurso de cosplay da BGS 2024. Foto: Juliana Bertini de Paula/AGEMT

 

A BGS 2025 já foi confirmada para os dias 11 a 15 de outubro, também no Expo Center Norte, em São Paulo. A venda dos ingressos para a próxima edição começou na saída da edição de 2024. Nenhuma atração foi confirmada. 

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Cantor ficou conhecido por fazer parte da boy band britânica One Direction
por
Maria Eduarda Camargo
Victória da Silva
|
16/10/2024 - 12h

 

Morreu na noite de quarta-feira (16), Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction. O cantor teria caído da varanda de um hotel em Buenos Aires, na Argentina, segundo o La Nación.

A notícia foi confirmada pela polícia e pelo chefe do Sistema de Atenção Médica de Emergência (SAME), Alberto Crescenti, à imprensa local. O britânico teria sido encontrado no pátio interno do hotel Casa Sur, após cair do terceiro andar do edifício, localizado no bairro de Palermo. 

Ainda segundo o veículo, a Polícia Municipal teria sido chamada ao local para a suposta contenção de um homem “agressivo”, que “parecia estar sob a influência de drogas”. Crescenti afirmou que a morte do músico foi “instantânea”, e que ele apresentava ferimentos incompatíveis com a vida, devido à queda.

Alguns minutos antes da divulgação da morte, o cantor fez uma sequência de publicações no seu perfil do aplicativo SnapChat, sendo o último registro uma foto do ano passado (2023) ao lado de sua namorada Kate Cassidy.

 

Foto publicada por Liam Payne minutos antes de sua morte.
Foto publicada por Liam Payne minutos antes de sua morte. Foto:Reprodução/Snapchat

Outro ex-integrante da banda, Niall Horan, realizou um show na capital da Argentina, no dia 4 de outubro e Liam esteve presente. 

Ele é natural de Wolverhampton, no interior da Inglaterra, e começou a carreira aos 14 anos, em uma edição do “The X Factor”, que mais tarde seria ponto de encontro para a formação da One Direction.

Conhecido por ter integrado a boy band britânica, o cantor seguia carreira solo desde a separação do grupo, em 2016. Ele deixa um filho, Bear, de sete anos, fruto de sua relação com a cantora Cheryl Cole, que terminou em 2018.

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Elenco de anti-heróis promete ação e comédia nas telas do cinema
por
Ricardo Dias de Oliveira Filho
|
16/10/2024 - 12h

A Marvel Studios revelou, no dia 23 de setembro, o aguardado trailer de Thunderbolts*, um dos próximos lançamentos do Universo Cinematográfico Marvel (UCM), previsto para chegar aos cinemas em maio de 2025. O filme, que integra a Fase 5 do UCM, traz um time de anti-heróis já conhecidos pelos fãs das produções da Marvel, com ação, humor e uma abordagem ousada.

"Thunderbolts*" é o novo grupo de anti-heróis da Marvel Studios. Divulgação/Marvel
"Thunderbolts*" é o novo grupo de anti-heróis da Marvel Studios. Foto: Divulgação/Marvel

No elenco principal, temos Florence Pugh no papel de Yelena Belova (Viúva Negra), David Harbour como o Guardião Vermelho (Alexei Shostakov), Sebastian Stan como o Soldado Invernal (Bucky Barnes), Wyatt Russell como John Walker (Agente Americano), Hannah John-Kamen como Fantasma, Olga Kurylenko como a Treinadora e Julia Louis-Dreyfus reprisando seu papel como Valentina Allegra de Fontaine, a líder da equipe.

Além desses nomes, o filme também contará com a participação de Harrison Ford, que interpreta Thunderbolt Ross, e novos rostos como Geraldine Viswanathan e Lewis Pullman, este último interpretando um misterioso personagem que os fãs especulam ser Bob, possível identidade de Sentinela, o superpoderoso Robert Reynolds dos quadrinhos.

O filme gira em torno de um grupo de anti-heróis reunido pelo governo dos Estados Unidos para missões clandestinas. Ao contrário de grupos tradicionais de super-heróis, os Thunderbolts* são personagens com passados problemáticos e moralidade duvidosa. No UCM, o recrutamento desse time começou a ser explorado em produções anteriores, como “Viúva Negra” e “Falcão e o Soldado Invernal”, quando Allegra de Fontaine entrou em cena para reunir figuras como Yelena Belova e John Walker.

O trailer destaca a dinâmica entre os membros do time, com cenas de confronto e cooperação entre eles. No entanto, muitos detalhes da trama ainda permanecem em segredo, com o vídeo apresentando cenas desconexas e mantendo o suspense sobre o real objetivo da equipe.

Produção e estreia

Thunderbolts* é dirigido por Jake Schreier, conhecido por “Cidades de Papel” (2015), e conta com um roteiro assinado por Eric Pearson, de “Viúva Negra” (2021), com reescritas de Joanna Calo, showrunner da série “O Urso”. As filmagens ocorreram entre fevereiro e junho de 2024, principalmente em Atlanta, Geórgia.

A estreia do filme está marcada para o dia 1º de maio de 2025 no Brasil, um dia antes de seu lançamento nos Estados Unidos. Um pôster promocional também foi divulgado nas redes sociais, destacando a dinâmica caótica do grupo de anti-heróis:

Pôster reúne os integrantes da equipe. Foto: Divulgação/Marvel
Pôster reúne os integrantes da equipe. Foto: Divulgação/Marvel

Thunderbolts* nas HQs

Nos quadrinhos, os Thunderbolts fizeram sua primeira aparição em The Incredible Hulk #449, em 1997, criados por Kurt Busiek e Mark Bagley. Originalmente, o grupo surgiu como uma fachada dos Mestres do Terror, liderados pelo Barão Zemo, disfarçados como heróis durante a saga Heróis Renascem. Ao longo dos anos, os Thunderbolts passaram por diversas formações, muitas vezes compostas por vilões ou anti-heróis buscando redenção.

Thunderbolts nas HQ’s. Foto: Divulgação/Marvel
Thunderbolts nas HQ’s. Foto: Divulgação/Marvel

Entre as formações mais icônicas estão nomes como Cidadão V (Barão Zemo), Soprano (Melissa Gold), Meteorita (Karla Sofen), MACH-V (Abner Jenkins), Tecno (Norbert Ebersol) e Atlas (Erik Josten). No entanto, com o tempo, a equipe passou a ser liderada pelo Gavião Arqueiro, refletindo uma tentativa de redenção por parte de alguns de seus membros.

Assista ao trailer:

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