O Reino Unido tem um novo representante além da tradicional Inglaterra na Copa do Mundo de 2022. O país está localizado a sudestes da Grã-Bretanha, e tem cerca de 3 milhões de habitantes. Gales é relativamente pequeno, com extensão de 20 mil km², e a capital Cardiff é considerada a cidade mais verde da Europa, ao todo são mais de 300 parques e jardins espalhados pela cidade.
Outra curiosidade, é que Cardiff se tornou a capital em 1955 e, por isso, é a capital mais nova da Europa. Os galeses possuem dois idiomas oficiais, a língua inglesa, herdada dos colonizadores ingleses e a língua galesa – ou língua dos celtas, no entanto, o idioma pré-anglo-saxão, cheio de consoantes, é falado por apenas cerca de 18% dos galeses.
A seleção é conhecida como “Dragão Vermelho”, em referência ao símbolo que aparece na bandeira do país, que como vocês podem imaginar, pasmem, é um dragão vermelho. A bandeira como se conhece hoje (cores e formatos) foi reconhecida e oficializada apenas em 1959, e o animal no centro dela significa proteção para o país.
Novato em Copas
A seleção de Gales fará apenas sua segunda participação em Copa do Mundo, a última foi há 64 anos, em 1958, na Copa do Mundo da Suécia, quando alcançou as quartas de final. O ano foi emblemático, também, para os brasileiros por representar a primeira conquista de seleção canarinho.
Desde então, os galeses não venceram e nem convenceram em campo, colecionando campanhas abaixo da média e derrotas que viraram rotina na terra dos dragões.

Passagem para o Catar
Desde a última participação em Copa do Mundo, os galeses não convenceram em campo, colecionando campanhas abaixo da média e derrotas que viraram rotina na terra dos dragões. Porém, esse ano todos foram surpreendidos com a inesperada classificação para o Catar.
O resultado veio no dia 5 de junho, após vencer a seleção da Ucrânia por 1 a 0, com gol contra do ucraniano Andriy Yarmolenko, na final da Repescagem Europeia. O jogo foi conturbado, marcado por questões geopolíticas envolvendo a seleção ucraniana e a invasão russa ao país no leste europeu.
O craque
Em campo, Gales tem uma esperança e essa chama-se: Gareth Bale. Conhecido como “O golfista”, o atacante de 33 anos é dono de uma carreira vitoriosa no futebol europeu, com passagens por Tottenham e Real Madrid, tendo jogado ao lado de Cristiano Ronaldo e Karim Benzema, formando o trio “BBC” campeão de títulos como a UEFA Champions League, La Liga (campeonato espanhol) e o Mundial de Clubes da FIFA.
Atualmente, o jogador atua em uma liga menos competitiva, a MLS, onde defende o Los Angeles FC. Ainda sim, é o craque dos Dragões.

Tática Galesa
O treinador Rob Page foi efetivado no comando da seleção em setembro de 2022, depois de 2 anos como interino. O técnico costuma escalar seu esquadrão no 3-4-3, criando um jogo que tende a deixar Bale como o homem da finalização. Podemos dizer que o time joga em função de um homem só.
Muitos questionam a efetividade do sistema adotado pelo comandante Gales, mas se depender de superstições e muita fé, os galeses já se consideram campeões.

Se eles dizem...
Ao longo da competição vamos nos deparar com mídias um tanto quanto exóticas desse time. Nós explicamos, a seleção sempre aparece tortos nas fotos, geralmente com 5 jogadores em pé e quatro sem combinar com a direção da fileira de atletas agachados, como é comum no futebol mundial
Esse esquema tático para as fotografias é usado em decorrência de uma superstição dos galeses que acreditam que tal desorganização traz “boa sorte” aos jogadores.
Jogando apenas o segundo mundial de sua história, o País de Gales já reúne elementos para ganhar a torcida dos supersticiosos. Será que a superstição vai funcionar em novembro, no Catar ?
Protagonizando a sua décima participação em Copas do Mundo, a seleção dos Estados Unidos da América vem com as armas apontadas para a Ásia, o tio Sam diz: “I want you!” para a taça mais desejada do momento. Seria essa a grande zebra da edição?
Localizado na América do Norte, sendo considerado uma das grandes potências econômicas mundiais, o país tem cerca de 329,5 milhões de habitantes, e volta a dar as caras após oito anos longe de uma Copa do Mundo da FIFA.
Até o Catar
A seleção dos yankees garantiu a vaga na competição no dia 30 de março de 2022, mesmo com uma derrota por 2 a 0 para a Costa Rica na última rodada das eliminatórias da Concacaf. Os EUA se classificaram em 3º lugar, com os mesmos 25 pontos da Costa Rica, mas com um saldo de gols maior (11 a 5), ficando atrás apenas de Canadá (1°) e México (2°).
Em 2021, os EUA foram campeões da Copa Ouro Concacaf, principal torneio de seleções da américa central e do norte. O título veio em um jogo suado contra o México, com vitória por 1 a 0 na prorrogação, gol de Milles Robinson aos 118 minutos. Esse foi o 7º título norte-americano da competição.

Pouca tradição
O melhor desempenho dessa seleção em uma Copa do Mundo foi na edição de 1930, ano em que conquistou o 3º lugar geral. O baixo desempenho dos Estados Unidos em Copas se dá, principalmente, pela existência do seu modelo esportivo escolar; os atletas crescem em um meio onde o nível futebolístico está abaixo das categorias de base de muitos clubes brasileiros, por exemplo.
Em 2020, em entrevista ao CBS Sports, o técnico Gregg Berhalter, no comando da seleção dos Estados Unidos desde dezembro de 2018, se mostrou otimista para o crescimento da qualidade do futebol norte-americano. Mesmo com a Copa de 2022 a disputar, o técnico já planeja a edição de 2026, onde os Estados Unidos serão o país sede junto a Canadá e México.
“É muito bom o fato de sermos anfitriões em 2026...Acreditamos que podemos montar uma equipe que pode ter um ótimo desempenho e potencialmente surpreender o mundo em 2026", disse Berhalter na ocasião.

Na tática
O técnico Greg Berhalter costuma armar o time na tradicional formação 4-3-3, conseguindo obter uma defesa muito interessante e um contra-ataque poderoso.
Os meninos dos EUA
A seleção americana costuma não incomodar muito seus adversários. No entanto, esse ano, as jovens promessas do futebol estado-unidense Weston Mckennie e Yunus Musah, meio-campistas, que atuam respectivamente pela Juventus e pelo Valencia, vêm para tentar mudar a postura do grupo em campo.
Ainda no meio-campo, podemos citar o volante Tyler Adams, do Leeds United, e o meia Giovanni Reyna, do Borussia Dortmund.
O time também conta com jogadores mais experientes e que atuam em grandes ligas, como os goleiros Matt Turner, do Arsenal, e Zack Steffen, que pertence ao Manchester City, mas está emprestado ao Middlesbrough. Ainda na defesa, o time conta com o lateral-direito Sergiño Dest, que hoje atua pelo Milan.

No comando de ataque a grande estrela é Christian Pulisic, atualmente no Chelsea. A estrela tem 68 partidas disputadas com a camisa da seleção, 32 gols marcados e 11 assistências, se somadas as participações nas seleções de base. Considerando apenas as atuações na seleção principal, são 52 jogos, 21 gols e 9 assistências.
Com um projeto a longo prazo, mirando a próxima edição de Copa que será em casa, os norte-americanos vêm mais fortes e preparados do que nunca em 2022, vamos ver os yankees de fato surpreendendo no Catar ?
Localizado no Sudoeste Asiático, no Oriente Médio, o Irã possui aproximadamente 84 milhões de habitantes, o país é o antigo local do Império Persa, e sua capital é Teerã. A população é majoritariamente islâmica, e tem como idioma mais falado o persa e um fato tanto quanto curioso: o consumo de bebidas alcoólicas é proibido no país.
O país asiático vive em uma teocracia, um sistema político um tanto complexo, que mistura elementos democráticos com elementos de caráter teocrático. Apesar de confuso, a maior parte do poder político recai sob a figura do líder supremo, que atualmente é o aiatolá Ali Khamenei. O cargo de líder supremo é vitalício, e ele é a maior autoridade tanto política quanto religiosa, ainda existe a função do presidente, mas ele é reduzido a segunda maior autoridade.
Foto de Teerã, capital do Irã (Foto: iStock)
No futebol, a seleção iraniana é muito querida para a população, com muitos torcedores apaixonados pelo time, que se dispõe a viajar o mundo para acompanhá-lo. A seleção tem alguns apelidos como Team Melli (Time do Povo), Princes of Persia, Lions of Persia e alguns outros, com o primeiro sendo o mais popular.
O maior artilheiro da seleção iraniana não detém só o recorde de gols pelo Irã, Ali Daei é o 2° maior artilheiro da história do futebol por seleções, tendo sido ultrapassado recentemente por Cristiano Ronaldo. O jogador marcou 109 gols em 149 jogos com a camisa do Team Melli
Ali Daei em campo pela seleção iraniana (Foto: Getty Images)
Em termos de títulos, a seleção persa já foi tricampeã de forma consecutiva da Copa da Ásia, em 1968, 1972 e 1976. Na história recente, os Leões Persas chegaram até a semifinal da Copa da Ásia de 2020.
Histórico em Copas
O Irã teve sua primeira participação em Copa do Mundo foi em 1978 na Argentina, e a seleção perdeu dois dos três jogos, sendo eliminada ainda na fase de grupos. Depois dessa participação, os iranianos ficaram 20 anos longe dos mundiais, grande parte devido à guerra com o Iraque de Saddam Hussein, a revolução interna de 1979 e alguns outros fatores deixaram o futebol escanteado.
A segunda participação foi somente em 1998, na França, edição em que conquistou sua primeira vitória em Copas, um histórico 1 a 0 contra os Estados Unidos (confronto que curiosamente se repete na edição deste ano), em jogo marcado por ações repudiando o ódio e tensão entre os dois países, com presentes sendo trocados entre os times. Mesmo com a vitória, os asiáticos não passaram da fase de grupos, já que perderam os outros dois jogos.
Jogadores americanos e iranianos posando para o “Jogo da Paz” de 1998 (Foto: Folha Imagem)
A seleção iraniana também esteve na Copa de 2006 e junto ao Japão foram os primeiros países a se classificarem para o torneio, causando histeria nacional. O Irã novamente foi desclassificado na fase de grupos, perdendo duas partidas e empatando a outra.
Atualmente, a seleção iraniana vem de 2 Copas consecutivas, sendo a edição de 2022, no Catar, a terceira. Em 2018 conseguiu sua segunda vitória em Copas do Mundo, com um 1 a 0 contra a seleção de Marrocos. Para o mundial deste ano, os persas se classificaram após uma vitória por 1 a 0 contra a seleção do Iraque, se tornando a primeira seleção asiática a se classificar para o mundial no Catar.
Jogadores comemorando a classificação para o mundial de 2022 (Foto: Getty Images/One Football)
Prancheta do Skocic
O Team Melli vem mais amadurecido em relação a 2018. Desde 2020 está sendo comandados pelo técnico croata Dragan Skocic, que assumiu pós a saída de Marc Wilmots, que vinha tendo resultados ruins.
No lado tático, o time costuma jogar de maneira a priorizar a defesa, se destacando por levar poucos gols e costuma utilizar os esquemas 4-2-3-1,4-1-4-1 e o 4-3-3.
Olho neles..
Um dos destaques do país Sardar Azmoun, de 27 anos, é atacante do Bayer Leverkusen da Alemanha, se transferiu recentemente ao clube alemão, antes disso era jogador importante do Zenit, da Rússia, onde foi destaque nas conquistas do campeonato nacional por quatro vezes.
Sardar Azmoun jogando pela seleção iraniana (Foto: Getty Images)
Outro destaque que merece a atenção na seleção persa é Mehdi Taremi, de 30 anos, atacante do Porto. Taremi foi o autor do gol que classificou o Irã para o Catar e vem sendo titular e importante para o clube português.
Taremi em partida pela seleção iraniana para as eliminatórias da Copa do Mundo (Foto: Getty Images)
Para a Copa de 2022 a expectativa é tentar surpreender e passar da fase de grupos. O Irã está no grupo B e enfrentará a Inglaterra, País de Gales e os Estados Unidos. Será possível para o Team Melli se superar e fazer no Catar a melhor campanha de sua história?
O lateral-direito Byron Castillo, jogador do León, do México, e da seleção do Equador, está passando por um momento conturbado em sua carreira devido a uma denúncia da seleção do Chile. Em maio deste ano, os chilenos acusaram o jogador de não ter nacionalidade equatoriana e mesmo assim ter sido escalado em oito jogos das eliminatórias da Copa do Mundo 2022, sendo dois deles contra a equipe chilena, infringindo assim as normas da FIFA.
Não é de hoje que essa polêmica repercute no Equador, no início de sua carreira o jogador já tinha tido problemas em relação a documentação. Byron chegou a ser dispensado da seleção sub-17 e sub-20 do Equador, justamente pelas suspeitas de ser colombiano. Fora um estranho caso em 2015, quando o atleta foi contratado pelo clube equatoriano Emelec, mas logo foi devolvido para o seu clube de origem, o Norte América, porque não havia sido aprovado nos exames legais. Em agosto de 2021, sua naturalidade equatoriana foi confirmada pela federação.
Byron Castillo, lateral-direito da seleção do Equador - Fonte: @LaTri/Twitter
No dia 11 de maio de 2022, a FIFA decidiu abrir a investigação para apurar a denúncia feita pelo Chile. Depois de quase um mês, o Comitê Disciplinar da FIFA decidiu encerrar o caso após verificar as alegações feitas por parte da federação chilena, mas a situação mudou recentemente.
Em 12 de setembro, o jornal inglês Daily Mail divulgou um suposto áudio que revela a confissão do jogador em relação a sua nacionalidade e data de nascimento. No áudio, Castillo revela que nasceu em Temuco, na Colômbia, em 1995, e não em 1998, em General Villamil, no Equador, como consta em seus documentos. Depois do vazamento do áudio, Pablo Milad, Presidente da Federação Chilena, disse que a declaração comprova a irregularidade do jogador.
"Isso nos ajuda a ter esperança. Fundamenta mais e dá mais força à nossa posição. É uma evidência externa, que não está dentro das provas que apresentamos, mas consolida mais nossa denúncia. Agora é esperar o que o Comitê de Apelações vai decidir. Agora estamos sujeitos à determinação. Tomara que a decisão seja justa. Nós vamos seguir até as últimas consequências", declarou Milad.
Diante dos fatos, Bryon Castillo foi convocado no dia 15 de setembro para uma audiência, porém, o jogador não compareceu, obedecendo a estratégia de defesa, conduzida pelo advogado Andrés Holguin, de permanecer em silêncio e não dar declarações ao Comitê de Apelações. Além disso, o advogado também ressaltou que o áudio em questão não pode ser usado como prova já que ele não foi apresentado em primeira instância.
Eduardo Carlezzo é o advogado responsável por representar a Federação chilena. Carlezzo mostrou a certidão de nascimento de Bryon Castillo na entrevista coletiva em Santiago, no Chile. O documento evidencia que o jogador nasceu na Colômbia no dia 25 de novembro de 1996 e este mesmo documento teria sido validado em 1º de junho deste ano.
"Seria escandaloso se a Fifa desconhecesse essas informações. Há muitas coisas", disse Carlezzo que em seguida reforçou que faria de tudo para incluir Chile na Copa do Qatar. "Estamos buscando os pontos para ir à Copa do Mundo".
Mas nenhuma das declarações do advogado fizeram efeito já que no dia seguinte da denúncia, a FIFA recusou novamente mais uma tentativa do Chile de tirar o Equador da Copa do Mundo 2022. A federação explicou que ainda cabe recurso no Tribunal Arbitral do Esporte. Porém, é improvável que haja um novo julgamento até o início da Copa, em 20 de novembro, quando o Catar enfrenta justamente o Equador.
Se as alegações fossem confirmadas, a seleção equatoriana perderia os pontos conquistados nos 8 jogos que Byron Castillo entrou em campo, levando assim a seleção Chilena a se classificar diretamente para a Copa do Qatar, já que essa perda de pontos traria o Chile para a quarta colocação na tabela das eliminatórias sul-americana.
Nota da FIFA
O Comitê de Apelação da FIFA se pronunciou sobre os recursos interpostos pela Associação Chilena de Futebol (FFCH) e pela Associação Peruana de Futebol (FPF) contra a decisão do Comitê Disciplinar da FIFA sobre a potencial inelegibilidade do jogador Byron David Castillo Segura em relação à sua participação em oito partidas de qualificação da seleção nacional da Federação Equatoriana de Futebol (FEF) na competição preliminar da Copa do Mundo da FIFA Qatar 2022™.
Analisadas as alegações de todas as partes e realizada audiência, a Comissão de Recurso confirmou a decisão da Comissão Disciplinar de arquivar o processo instaurado contra a FEF. Entre outras considerações, considerou que, com base nos documentos apresentados, o jogador deveria ser considerado como titular de nacionalidade equatoriana permanente, de acordo com o art. 5 par. 1 do Regulamento da FIFA para a Aplicação dos Estatutos.
As conclusões da decisão aprovada pelo Comitê de Apelação foram notificadas às partes interessadas hoje. A presente decisão continua sujeita a recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto.
Um dos países mais influentes do mundo, com uma população de aproximadamente 55 milhões de habitantes, a Inglaterra faz parte do Reino Unido e tem sua capital em Londres. Geograficamente está na Europa Ocidental, na Ilha da Grã-Bretanha, fazendo fronteira com a Escócia e o rival do mesmo grupo, o País de Gales.
O sistema político vigente é o de uma monarquia parlamentarista, ou seja, o monarca exerce a função de líder de estado e tem um Primeiro-Ministro responsável por governar. Com a recente morte da Rainha Elizabeth II, monarca mais longeva da história do Reino Unido, quem assumiu o trono foi o filho mais velho, Rei Charles III. A Primeira-Ministra atual é Liz Truss, eleita este ano após sequência de escândalos no governo de Boris Johnson, o que o levou a renunciar do cargo.
Foto de Londres, capital da Inglaterra
A terra da rainha, agora do Rei, tem muita história no futebol, foi lá onde o esporte como conhecemos hoje foi criado. Este fato inclusive levou a criação da famosa frase dita pelos torcedores da seleção inglesa: “Its coming home”, traduzindo é algo como está voltando para casa, em referência a trazer de volta as glórias esportivas ao seu local de criação.
A seleção inglesa é tradicional, e foi um dos times a disputar a primeira partida entre seleções nacionais na história, em jogo contra a Escócia, em 1872. Os ingleses são carinhosamente chamados de os “Três Leões”, em inglês The Three Lions.
O maior artilheiro da história da seleção inglesa é Wayne Rooney, histórico jogador do Manchester United, autor de 53 gols com a camisa dos Três Leões. O ex-goleiro Peter Shilton, é o jogador com mais partidas tendo 125 jogos entre 1970 e 1990. Muitos jogadores históricos para o futebol mundial já representaram a Inglaterra, é o caso de Frank Lampard, Steven Gerrard, George Best, David Beckham, Alan Shearer e outros craques.
Seleção inglesa em 2006. Em pé esquerda para direita: Paul Robinson, John Terry, Rio Ferdinand, Steven Gerrard, Owen Hargreaves e Frank Lampard. Agachados: Wayne Rooney, David Beckham, Gary Neville, Joe Cole e Ashley Cole (Foto: ADRIAN DENNIS / AFP)
Tem tradição
O país bretão esteve presente em 16 edições de Copa do Mundo, tendo ficado de fora em apenas 6 ocasiões nos anos de 1930,1934,1938,1974, 1978 e 1994. Seu maior artilheiro em Copas é Gary Lineker, com 8 gols. A melhor participação inglesa em mundial foi na campanha de 1966, com destaque para o histórico Sir Bobby Charlton e Geoff Hurst, este último marcou 3 gols na final contra a Alemanha de Franz Beckenbauer.
Elenco campeão de 1966 segurando a taça de campeões mundiais. (Foto: Getty Images)
Passaporte carimbado
Esta geração de jogadores da Inglaterra é um dos times mais fortes da edição de 2022. Sob o comando de Gareth Southgate desde 2016, teve sua presença confirmada no Catar em novembro de 2021 após um sonoro 10 a 0 sobre a seleção de San Marino. A seleção ficou em primeiro no Grupo I das Eliminatórias Europeias.
A equipe de Southgate vem tendo bons resultados recentes, com o vice-campeonato da Eurocopa 2020 - sendo derrotada nos pênaltis pela Itália - e também a quarta colocação da Copa do Mundo de 2018, sendo eliminada pela vice-campeã Croácia na semifinal, em um jogo de fortes emoções para os amantes de futebol.
Olho neles…
Harry Kane, de 29 anos, é considerado um dos melhores atacantes do mundo. Jogador do Tottenham, foi chuteira de ouro de 2017, artilheiro da Copa de 2018, 3° maior artilheiro da seleção inglesa e é o atual capitão.
Harry Kane comemorando pela seleção inglesa Foto: Reuters/Carlos Barria
Outro destaque é Phil Foden, de 22 anos, meia-atacante do Manchester City, e fundamental nas conquistas recentes do Campeonato Inglês pelo time de Manchester, tendo sido eleito o melhor jogador jovem do campeonato por dois anos seguidos.
Phil Foden jogando pela seleção inglesa (Foto: Getty Images
Ainda falando das jóias, Jude Bellingham, de 19 anos, meia do Borussia Dortmund, é considerado uma das maiores promessas do futebol mundial atualmente. Aliás, a camisa 22, número que costumava usar, foi aposentado por seu ex-clube, o Birmingham City para dar valor ao que Bellingham alcançou em tão pouco tempo.
Jude Bellingham jogando pela seleção inglesa (Foto: Getty Images)
Cara de menino e futebol de gente grande: Trent Alexander-Arnold. O lateral-direito do Liverpool, tem apenas 23 anos e está sendo considerado um dos melhores laterais do mundo. Alexander-Arnold foi peça fundamental na equipe de Jürgen Klopp que conquistou a Champions League e a Premier League.
Embora seja um destaque mundial, o lateral vive uma situação peculiar na seleção. Alexander-Arnold é preterido em muitos momentos por Kyle Walker, jogador do Manchester City, então, não estranhem se parar para assistir a Inglaterra jogar e encontrar o jovem do Liverpool no banco nesta Copa.
Trent Alexander-Arnold em partida pela seleção inglesa (Foto: Getty Images)
Completando a lista de (alguns) destaques está Bukayo Saka, de 21 anos. O ponta-direita do Arsenal, marcado por ter sido um dos jogadores que perdeu pênalti na final da Euro, resultando no vice-campeonato, deu a volta por cima mesmo sofrendo com críticas e ofensas por parte dos torcedores. Saka é um dos destaques do Arsenal na atual temporada, depois de uma boa temporada no último campeonato.
Bukayo Saka comemorando gol pela seleção (Foto:Getty Images)
Speak, teacher!
O técnico Gareth Southgate alterna os esquemas de jogo entre um 3-4-3 - neste esquema, durante a fase defensiva a última linha pode virar uma linha de 5 jogadores, um 4-3-3 ou o tradicional 4-2-3-1. O time titular ainda varia bastante, com vários testes sendo feitos na Liga das Nações, e durante os amistosos internacionais.
Foto da seleção inglesa na Euro 2020. Em pé esquerda para direita: Kyle Walker; Kalvin Phillips; Harry Maguire; John Stones; Declan Rice; Jordan Pickford. Agachados: Mason Mount; Bukayo Saka; Raheem Sterling; Harry Kane e Luke Shaw. (Foto: Sky Sports )
Na Copa de 2022 a Inglaterra é a cabeça de chave do grupo B, que conta com País de Gales, Irã e Estados Unidos. A expectativa para uma boa campanha dos Three Lions é grande, será que realmente o futebol voltará para casa?