Liberdade, igualdade, fraternidade. Esse foi o lema da revolução francesa e a herança do país para o mundo. Localizado na Europa Ocidental, tem uma população de cerca de 65 milhões de habitantes e é o maior país da União Europeia, com um território de 675.417 km². A capital Paris é uma das rotas turísticas mais procuradas do mundo, tendo como atrativo o Museu do Louvre, maior museu de arte do mundo, o Arco do Triunfo, e a tão conhecida Torre Eiffel.
Um fato curioso sobre o país é que os franceses são os criadores da rotatória, aquelas mesmo de trânsito. Mas não param por aqui, além de serem os criadores, a França é o país com mais rotatórias no mundo, chegando a cerca de 30 mil rotatórias.
O país é uma república democrática semipresidencialista. Nesse sistema, o presidente é eleito por voto popular e é ele quem indica o primeiro-ministro, que o ajuda a governar. Atualmente, Emmanuel Macron é o presidente e Élisabeth Borne a primeira-ministra.

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Anota aí
Os franceses têm o segundo elenco mais valioso da Copa do Mundo de 2022, avaliado em 970,5 milhões de euros, ficando somente atrás da Inglaterra que ultrapassa 1 bilhão. A seleção da França é mais antiga que a seleção brasileira. Os Bleus nasceram em 1904, enquanto a seleção brasileira nasceu em 1914.
O atacante Thierry Henry é o maior artilheiro da história da seleção francesa, com 51 gols em 123 jogos. Do atual elenco, os jogadores que se aproximam desse número são Olivier Giroud com 46 gols, e Antoine Griezmann com 38 gols. O jogador que mais vestiu a camisa francesa foi Lilian Thuram, com 142 jogos.
Histórico francês
A seleção francesa se tornou uma potência no futebol somente na década de 80, sob a liderança de Michel Platini. Foi nessa década que a seleção conquistou seu primeiro grande título: a Eurocopa de 1984, quando foi anfitriã; e terminou em terceiro lugar na Copa do Mundo de 1986.
Na década de 90, com a grande geração de Zinedine Zidane e Thierry Henry, foram semifinalistas da Eurocopa de 1996 e Campeões da Copa do Mundo de 1998, em seu próprio território, vencendo justamente a seleção brasileira na final. No jogo da decisão, os franceses venceram por 3 a 0, com direito a dois gols de Zidane.
Depois da virada do século, a França teve uma considerável queda. Na copa de 2002 a seleção foi para a casa ainda na fase de grupos, não ganhando nenhum jogo e sem marcar gol. Em 2006, perdeu a final da Copa do Mundo nos pênaltis para a Itália, em jogo marcado pela histórica expulsão de Zinedine Zidane após cabeçada no jogador italiano Marco Materazzi.
O bicampeonato em 2018

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No ano em que completava 20 anos do primeiro título mundial, a França foi campeã do mundo pela segunda vez, no mundial de 2018 na Rússia. O time era recheado de craques, como o atacante Antoine Griezmann, o meio-campo Paul Pogba, e contou com o debute da jovem estrela Kylian Mbappé, destaque da geração de ouro francesa.
A final foi contra a seleção da Croácia, no Estádio Lujniki, em Moscou. O jogo teve placar elástico: 4 a 2. Os gols foram marcados por Pogba, Mbappé, Griezmann e contra do croata Mário Mandzukic. Quem faz lá, faz cá, e Mandzukic também marcou para a Croácia junto com Ivan Perisic.
O título fez o técnico Didier Deschamps, capitão em 1998, entrar em um hall seleto de treinadores campeões em campo e na área técnica, se juntando a ninguém mais, ninguém menos que Mário Jorge Lobo Zagallo (campeão como jogador em 1958 e 1962 e como treinador em 1970) e o alemão Franz Beckenbauer (campeão como jogador em 1974 e como técnico em 1990).
Pré-copa 2022
Os Franceses se classificaram para a Copa do Mundo de 2022 após vencer o Cazaquistão por 8 a 0 no Parque dos Príncipes, em Paris. Essa será a 16ª participação da França em Copas do Mundo.
Após o término das Eliminatórias Europeias da UEFA a França teve 6 jogos pela UEFA Liga das Nações, com um desempenho irregular, somando 1 vitória, 2 empates e 3 derrotas.
Nas últimas rodadas do campeonato, os Bleus enfrentaram a Áustria – vitória de 2 a 0 com gols de Mbappé e de Giroud –, e a Dinamarca – derrota de 2 a 0 com gols de Dolberg e Olsen. Em ambos os jogos a França estava desfalcada devido as lesões.
A bruxa está a solta
Faltando menos de dois meses para a Copa do Mundo, a França sofre com uma onda de lesões com cerca de 13 jogadores machucados e 8 já recuperados. O técnico Didier Deschamps justifica o alto número pela sequência de jogos e o curto tempo de recuperação para os jogadores.
Entre os lesionados, dois são dúvidas para a Copa. O meio-campista Kanté, que já estava afastado dos campos desde agosto, sofreu outra lesão na coxa e provavelmente não jogará a Copa do Mundo, segundo o jornal francês "L'Équipe”. Mas o volante não é a única preocupação. Pogba se lesionou no mês de setembro e já foi operado, porém segue como dúvida para a copa. Ambos os jogadores foram campeões e titulares na campanha do título mundial francês em 2018.
A lista de jogadores lesionados conta com:
- Mike Maignan (Goleiro): lesão na panturrilha;
- Kimpembe (Zagueiro): lesão no tendão;
- Lucas Hernandez (lateral): lesão muscular;
- Paul Pogba (Meio-Campo): cirurgia no menisco;
- Kanté (Meio-Campo): lesão muscular;
Seleção de craques

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Apesar das recentes polêmicas na seleção e no Paris Saint-Germain, o atacante é tratado como o mais promissor da geração francesa. Durante a Copa de 2018, com 19 anos, se tornou o mais jovem jogador a fazer gol em uma final de Copa do Mundo depois de Pelé, que marcou com 17. Além disso, Mbappé foi eleito o jogador revelação do mundial de 2018. Recentemente, o atacante ficou em 6º colocado no ranking de melhores jogadores do mundo, da revista France Football.

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O atacante Karim Benzema, estrela do Real Madrid, vencedor do prêmio Bola de Ouro 2022, da revista France Football, e eleito Jogador do Ano da UEFA 2022, voltou a ser convocado após 6 anos fora da seleção. O atacante havia se envolvido em uma polêmica de chantagem e extorsão com o Mathieu Valbuena, que na época era seu companheiro de seleção. Por opção do treinador e ordem do presidente da Federação Francesa de Futebol, Noel Le Graët, Benzema foi afastado.
Camisa 9 e artilheiro, foi campeão da UEFA Champions League pelo Real Madrid em 2022 sendo artilheiro da competição, com 15 gols.
Além dessas estrelas, a seleção conta com dois jovens meio campistas muito promissores, Aurélien Tchouaméni e Eduardo Camavinga. Os dois jogadores atuam no Real Madrid, e são considerados o futuro do time.
Prancheta do Deschamps
A França tem mostrado uma enorme variedade tática. Nos últimos 6 jogos pela UEFA Nations League, foram utilizadas três formações diferentes. Nos jogos contra a Dinamarca e a Áustria, a formação escolhida foi a 3-4-1-2. Já no primeiro jogo contra a Croácia, os franceses foram no 4-3-3. No segundo jogo contra a Áustria e a Croácia, o modelo tático escolhido foi o 4-2-3-1.
Ao que tudo indica, a preferência do técnico deverá ser a 3-4-1-2, porém, com a volta dos jogadores lesionados fica a incógnita da escolha de Didier Deschamps.

A seleção francesa chega ao Catar como uma das favoritas. Conta ainda com um time recheado de craques, que podem desequilibrar um jogo em um lance. Porém, terá que superar a maldição das campeãs, iniciada pela própria França em 2002. Desde 2002, a seleção campeã da copa anterior não tem nem avançado da fase de grupos. Foi assim com a França em 2002, a Itália em 2010, a Espanha em 2014 e a Alemanha em 2018.
A exceção foi o Brasil em 2006, que conseguiu passar da fase de grupos, mas foi eliminado justamente contra a França. Será que a maldição das campeãs fará mais uma vítima?
Polônia é a única seleção europeia do grupo C, localizado na Europa central, o país conta com aproximadamente 37 milhões de habitantes e sua extensão territorial é de cerca de 312.685 km².
Dividido administrativamente em 16 províncias, tem como capital a cidade de Varsóvia. O país é uma república parlamentar, ou seja, possui um Primeiro-Ministro, que é o chefe de governo, e um presidente, que é o chefe de estado.
A Polônia tem um passado histórico relevante, a capital foi palco da assinatura de um importante tratado pós-Segunda Guerra Mundial, o Pacto de Varsóvia. Ainda na Segunda Guerra, o país teve um dos principais campos de concentração da Europa, o de Auschwitz, que atualmente é um museu e pode ser visitado por turistas do mundo todo.
Mais de 86% da população são cristãos praticantes da igreja católica apostólica romana, e a religião é extramemente significativa para o país. Por exemplo, desde 2020 existe uma lei, com o apoio da igreja, que proíbe o trabalho aos domingos.
Uma curiosidade é que a principal sopa consumida no país é a de beterraba, conhecido como "barszcz" ou "borscht", que pode ser comprada em máquinas, como se fossem máquinas de café.
E em Copas ?
Os poloneses farão sua nona participação em Copas do Mundo. As melhores campanhas foram nas edições de 1974, quando o país derrotou o Brasil por 1 a 0 na disputa de terceiro lugar, e 1982, quando também ficou em terceiro.
Carimbo no passaporte
A seleção polonesa ficou em segundo lugar no grupo I das Eliminatórias Europeias, somando seis vitórias, dois empates e duas derrotas. O desempenho fez com que a equipe tivesse que disputar a repescagem das Eliminatórias.
Na fase anterior ao jogo de decisão da vaga para a Copa, a Polônia enfrentaria a Rússia, porém, devido a punições da FIFA aos russos, os poloneses se classificaram para a decisão da repescagem por W.O.

No jogo da decisão na repescagem, contra a Suécia, no dia 29 de março deste ano, a tão desejada vaga para o mundial de 2022 veio, com uma vitória por 2 a 0.
Os gols da partida foram marcados por Robert Lewandowski e Piotr Zielinski. A vitória marcou a classificação para a segunda Copa do Mundo seguida dos poloneses, depois de ficarem de fora das edições de 2010, na África do Sul, e 2014, no Brasil.
Na prancheta
A seleção é comandada por Czeslaw Michniewicz, e tão complexo quanto a pronúncia do nome é entender como Michniewicz arma o time para enfrentar os adversários.

O técnico costuma variar as escalações, mas tende a escolher formações com três zagueiros, já tendo utilizado os esquemas 5-3-2; 3-5-2 e 3-4-2-1. Em outros jogos, o treinador também é mais conservador e utiliza a formação 4-2-3-1.
Em comum, em todas essas variações de esquema, está a presença de um meio campo firme e uma preocupação defensiva. Porém, sofre na criação de jogadas ofensivas. Na frente, a proposta é clara: deixar Robert Lewandowski em boas condições para definir.
Os passos do "The Best"
O principal destaque da seleção polonesa é Robert Lewandowski, eleito melhor do mundo em 2021 pela FIFA. Também é do camisa 9 polonês a braçadeira de capitão e a função de decidir para o time.

É do atacante do Barcelona os recordes da seleção polonesa, sendo o jogador com mais jogos na história, com 132 partidas, e também com mais gols, com 74 gols.
Além de Lewa, os poloneses contam com jogadores conhecidos como o goleiro Wojciech Szczesny, da Juventus, e o atacante Arkadiusz Milik, do Olympique de Marseille.
Os poloneses chegam em um grupo complicado e terão de brigar com Argentina e México pela classificação. Tendo Lewa como arma, a Polônia precisará de dias inspirados do camisa 9 para classificar. E aí, o melhor do mundo vai fazer a diferença ?
A Arábia Saudita é o segundo maior país árabe do mundo e conhecido como berço do islamismo. Está localizada na Península Arábica, no Oriente Médio. É uma monarquia absoluta teocrática, com capital na cidade de Riad e população total de aproximadamente trinte e seis milhões de habitantes.
A bandeira do país expressa a forte religiosidade dos sauditas. Nela está escrito “Não há outra divindade além de Alá, e Maomé é o seu profeta”. Como não há Constituição no país, a lei é fundamentada na Sharia, a lei islâmica, e por isso os sauditas não consomem porco e não bebem álcool, por exemplo, pois são produtos proibidos pela religião. Em 2015, foi sancionado o direito ao voto feminino, e, em 2018, o direito de dirigir para mulheres.

Próxima parada: Catar
Os sauditas terão sua sexta participação em copas do mundo na Copa do Catar, sendo a melhor campanha na edição de 1994, quando foram eliminados nas oitavas de final ao perder de 3 a 1 para a Suécia.
A campanha nas eliminatórias asiáticas foi de tirar o chapéu: 18 jogos no total, com 13 vitórias, 4 empates e somente uma derrota. Nas duas fases que disputou, terminou em primeiro lugar, garantindo assim a vaga para o Mundial.
Na última data FIFA, a Arábia Saudita enfrentou Equador e Estados Unidos, respectivamente, e ambas as partidas terminaram em 0 a 0.

Prancheta do Renard
O técnico francês Hervé Renard costuma utilizar 4-2-3-1 na maioria de seus jogos. Os sauditas têm um estilo de jogo marcado na posse de bola e com poucas faltas, além de muitas ações ofensivas ao longo das partidas.
Renard já foi campeão continental em duas oportunidades, quando comandou Zâmbia e Costa do Marfim. Além disso, o francês foi o técnico da seleção marroquina na última Copa do Mundo, realizada na Rússia, porém Marrocos caiu na fase de grupos.

Olho neles!
O destaque da seleção é Yasser Al-Shahrani, que atualmente defende o Al-Hilal, time de seu país natal. Outro importante jogador da seleção que também atua pela mesma equipe é o ponta esquerda Salem Al-Dawsari, sendo sua principal característica a rapidez, além de ser o batedor de pênaltis oficial do time.

Localizada na América do Sul, nossa vizinha Argentina estreia as seleções do grupo C da Copa do Mundo. Sua capital é Buenos Aires e a população total do país é de aproximadamente quarenta e seis milhões de habitantes.
A Argentina não é somente futebol. Assim como o Brasil, também é rica de cultura e curiosidades. O país já lançou para o mundo cinco vencedores do prêmio Nobel, sendo dois de Medicina, dois da Paz e um de Química. São atualmente o único país latino a receber o prêmio Oscars de Melhor Filme Estrangeiro duas vezes, pelos filmes A História Oficial (1985) e O Segredo dos Seus Olhos (2009). São mundialmente conhecidos pela famosa dança caliente, o tango.

Veterana
A seleção chega em sua décima oitava Copa do Mundo, sendo campeã em casa em 1978 e no México em 1986, a última ao comando do inesquecível Diego Armando Maradona. Além disso, acumulam três vices campeonatos: 1930, 1990 e 2014.
La Albiceleste foi a décima terceira seleção a se classificar para a Copa do Mundo, após empatar com a seleção brasileira em 0X0, em novembro de 2021.
Portapapeles de Scaloni
Os hermanos são comandados por Lionel Scaloni, que escala o time em 4-4-2, porém não se priva de utilizar outras táticas. O estilo de jogo da Argentina é feito para o Messi armar o time e criar praticamente todas as jogadas, a bola sempre irá passar pelos pés do craque e camisa 10.

Olho neles!
Vários jogadores de qualidade vestem a camisa celeste, com destaque para Lautaro Martínez (Internazionale), Paulo Dybala (AS Roma), Ángel Di María (Juventus) e o craque da seleção, um dos maiores jogadores da história do futebol: Lionel Messi (PSG), disputando sua quinta Copa do Mundo.

Com sua maior área territorial localizada na América Central e parte na América do Norte, o México tem uma população aproximada de 128 milhões de pessoas. A capital é a Ciudad de México (ou Cidade do México), popular pelas heranças históricas dos templos astecas e as igrejas barrocas.
Vamos ao México ?!
O México tem a maior renda de turismo da América Latina e a 23ª do mundo, além das ruínas históricas famosas, o país conta com belas praias como as de Cancún e Acapulco. Cerca de 80% desses turistas são dos Estados Unido e Canadá, seguido da Europa e da Ásia. Antes da Pandemia, o país lucrava cerca de 4 bilhões de dólares ao ano com a visita dos mais de 4 milhões de visitantes.
Herdada dos espanhóis, a tourada é popular no país. A maior praça de touros do mundo é a Plaza México, localizada na Cidade do México, com capacidade para 55 mil pessoas. Outra curiosidade é que os 4.000 anos de história chocolate começaram no México, que na época era conhecido como Mesoamérica.

Foi nessa região que foram encontradas as primeiras plantas de cacau, e foram os Olmecas, uma das primeiras civilizações da América Latina, a transformar o cacau em chocolate.
A bandeira mexicana foi oficializada em 16 de setembro de 1968, e remete ao processo de independência em relação à Espanha. As cores verde, branco e vermelho, representam a luta, a esperança e a unidade do povo mexicano. O escudo com uma águia e uma serpente, no centro da bandeira, reforça a luta do povo pela posse do seu território.
Histórico em Copas
Os mexicanos chegam ao Catar para sua 17ª participação em Copas do Mundo. E como gostam de comemorar, já podem tomar muita tequila, porque a seleção já está classificada pra próxima edição do torneio em 2026, já que será um dos países sede, juntamente com Estados Unidos e Canadá.
As melhores campanhas foram em 1970 e 1986, quando a seleção alcançou as quartas de final. Em comum nas duas edições que foram mais longe, está o fato de que o país era a sede da competição.
Desde 1994 a seleção mexicana é eliminada nas oitavas de final. Em 2018, na Rússia, o México foi eliminado nas oitavas pela 7ª vez seguida.
Partiu, Catar!
Seleção do top 15 da FIFA, o México teve o carimbo no passaporte para o Catar veio no dia 30 de março desse ano, após a vitória por 2 a 0 sobre a seleção de El Salvador. O jogo foi válido pela última rodada do octogonal da Concacaf e aconteceu no estádio Azteca, na Cidade do México, e os gols mexicanos foram anotados por Uriel Antuna, aos 17 minutos, e Raul Jiménez, ao 43 minutos, tudo no primeiro tempo.

O resultado fez o “El Tri”, como são conhecidos os mexicanos em referência as três cores da bandeira, se classificarem em segundo no octogonal, empatando em número de pontos com o Canadá (28), mas perdendo na diferença do saldo de gols, 16 a 9.
Dono da batuta
A seleção do México é comandada por ninguém mais, ninguém menos que Gerado Martino, ou Tata Martino, treinador do Barcelona em 2014, e o primeiro técnico de Neymar no clube catalão. Tata Martino também acumula passagem pela seleção da Argentina, depois do vice-campeonato de 2014.

Pela seleção mexicana, Martino faz uso predominante do estilo de jogo marcado no 4-3-3. A equipe jogou quase todas as partidas das eliminatórias com esse sistema. Na Copa Ouro de 2021, competição em que ficou com o vice-campeonato, o esquema utilizado foi esse. Portanto, é bem possível que vejamos o México nessa formação.
Por falar em Copa Ouro...
A seleção mexicana é a maior campeã da Copa Ouro, torneio da Concacaf que reúne seleções das Américas Central e do Norte. Ao todo, são 11 títulos da competição que acontece a cada 2 anos e inicialmente se chamava Campeonato da Concacaf e passou a ser Copa Ouro em 1991, após remodelação.

O México levantou a taça nos anos 1965, 1971, 1977, 1993,1996,1998, 2003, 2009, 2011, 2015, 2019. Na última edição, em 2021, perdeu na final para os Estados Unidos por 1 a 0.
Nomes conhecidos
A seleção mexicana conta com alguns nomes conhecidos do futebol mundial, o principal deles é, sem sombra de dúvidas, o goleiro Guillermo Ochoa, que no auge dos seus 37 anos vai para a 5ª Copa do Mundo, tendo maior destaque pela sua atuação defendendo o México a partir da Copa de 2014, no Brasil.

Na linha de defesa, o experiente zagueiro Cesar Montes, é um dos pilares do time e nome quase certo. Na lateral, os jovens Jorge Sanchez, de 24 anos, e Julian Araujo, de 21 anos, devem disputar pela titularidade. O meio-campo conta com o jovem Edson Alvarez, jogador do Ajax, e o veterano Hector Herrera, que na última temporada defendeu o Atlético de Madrid. O capital da equipe é o experiente Andrés Guardado, jogador que mais vezes vestiu a camisa da seleção, com 117 partidas.
O comando de ataque mexicano tem dois nomes de peso. Na ponta-esquerda Hirving Lozano é um jogador talentoso e definidor, além de ser versátil, podendo jogar pela direita. No centro do ataque, o matador é Raul Jiménez, jogador do Wolves, e com um bom aproveitamento com a camisa da seleção.
O sorteio colocou o México em um grupo complicado, a disputa desse ano servirá como termômetro para o torneio de 2026, quando terão a responsabilidade de ser os donos da casa. Será que a seleção do México vence o fantasma de eliminações nas oitavas de final ?