A Alemanha é um país localizado na Europa Ocidental com aproximadamente 83 milhões de habitante. O país é a maior economia da Europa e a 4ª maior economia do mundo, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão. A Alemanha é bastante conhecida, também, por conta de ser a terra natal de muitos pensadores e escritores, como Karl Marx, Friedrich Engels e Nietzsche
A capital alemã é Berlim, na Alemanha também se situam cidades como Munique, que é sempre lembrada pela Oktoberfest, e Frankfurt, que abriga o Banco Central Europeu.
O país funciona em uma democracia parlamentar. Ou seja, o presidente é chefe de estado enquanto o Primeiro-Ministro é escolhido por meio do Parlamento (eleito por votação direta) fica responsável pelas ações de governo. O atual presidente é Frank-Walter Steinmeier e o Primeiro-Ministro é Olaf Scholz.
Histórico em Copas
Depois do Brasil e empatada com a Itália, a seleção germânica é a maior vencedora da história das Copas, tendo conquistado 4 títulos. Se considerarmos que os italianos não conseguiram se classificar para o Catar, apenas a seleção brasileira venceu o torneio mais vezes que os alemães, entre os países classificados nesta edição.

A Alemanha ganhou as Copa do Mundo de 1954, 1974, 1990 e 2014, ano do placar que ninguém gosta de lembrar contra o Brasil, no Mineirão. Ao todo os alemães participaram da competição por 20 vezes, já contabilizando a edição do Catar.
Vale destacar que foi no título mais recente da seleção em 2014 que Miroslav Klose ultrapassou Ronaldo como maior artilheiro da história das Copas, com 16 gols.
Acima da média
Os alemães se classificaram sem grandes sustos para a Copa do Mundo. A equipe comandada por Hans Flick venceu 9 de 10 partidas de seu grupo, que pode ser considerado fácil, mas não diminui o feito da seleção alemã. A seleção foi a primeira nação da UEFA a se classificar para o mundial deste ano.
A equipe marcou 36 gols nos 10 jogos e sofreu apenas 4, o que mostra a superioridade do time em relação aos outros do grupo, com direito até a um 9 a 0 em cima de Liechtenstein, com direito a dois gols de Thomas Müller e dois de Leroy Sané. Muller, inclusive, participou de apenas 4 jogos, porém, isso não o impossibilitou de ser muito participativo nessas partidas, tendo anotado 3 gols e colaborado com 3 assistências.
Além de Müller, outros destaques da seleção alemã Joshua Kimmich e Manuel Neuer, todos, também jogadores do Bayern de Munique.

No papel
Hans Flick foi o escolhido para substituir Joachim Löw, que ocupou o cargo por 15 anos. O comandante dos alemães na Copa deste ano já havia sido auxiliar do próprio Löw quando ele assumiu o time em 2006, saindo em 2014. Flick foi treinador do Bayern de Munique de 2019 até 2021 até voltar a seleção, desta vez como técnico.
Olhando para a tática da Alemanha vemos que o time é escalado na formação 4-2-3-1, sempre com pontas velozes e um centroavante bastante móvel que saiba buscar o jogo fora da área, como Werner ou até mesmo Muller, que já fez essa função muito bem.
No sistema defensivo, o time opta também por laterais rápidos e que apoiem bastante os ataques, como o Hofmann ou Klostermann do lado direito, e Kehrer ou Raum do lado esquerdo. Pelo meio de campo, o técnico tem jogadores de qualidade à sua disposição como Goretzka, Kimmich e também Gundogan, que mesmo sem serem velocistas como grande parte do time, conseguem dominar grande parte do campo, e apoiar muito bem o ataque. Um time para lá de enjoado!

Seleção de craques
Na primeira Copa do Mundo de Thomas Müller, em 2010, o alemão fez 5 gols, e acabou empatado na artilharia com o espanhol David Villa, o holandês Wesley Sneijder e o uruguaio Diego Forlán. Porém, por ter dado mais assistências (3) que os demais, ele recebeu a Chuteira de Ouro, além disso, ele chega para essa Copa no Catar com 10 gols, faltando 6 para se igualar a Klose.
Mais atrás em campo, podendo passar despercebido nos jogos, Joshua Kimmich domina o meio campo nas partidas e ajuda seu time a manter o controle do jogo, apresentando um índice de acerto de passe médio de 90%, e muitas vezes dando mais de 120 passes durante seu tempo em campo.
Símbolo do futebol moderno, com o jogo começando nos pés do goleiro, Manuel Neuer é peça muito importante para o time, além disso, foi eleito o melhor goleiro do torneio em 2014, quando sua nação foi vencedora. Mesmo há quase 10 anos dessa conquista, ele continua jogando em alto nível, e até hoje é considerado um dos melhores goleiros do mundo.
Com uma seleção renovada e confiante, a Alemanha chega ao Catar entre as francas favoritas ao título, não apenas pelo peso da camisa, mas também pelo futebol apresentando em campo. Será que no Catar a Alemanha vai igualar o número de taças do Brasil ?
Situada no norte do continente africano, a Tunísia faz fronteira com a Argélia e a Líbia. Tem uma população de aproximadamente 12 milhões de habitantes, onde cerca de um quarto desses moram na capital, a cidade de Túnis. A Tunísia conquistou sua independência recentemente, em 1956. Até então era uma colônia francesa, por isso, o francês é muito falado no país. Cerca de 40% do seu território é ocupado pelo grande deserto do Saara e é banhado pelo Mar Mediterrâneo.
O país possui uma cultura bem diversificada. Pela Tunísia já passaram os indígenas berberes, os fenícios, os romanos, – que introduziram o cristianismo –, os muçulmanos, – que trouxeram o Islã e a cultura árabe –, além da região ter pertencido ao Império Otomano antes da dominação da França, em 1881. Hoje, é a menor nação do norte da África e é conhecida pelas diversas praias paradisíacas.

Histórico em Copas
Por ter pertencido à França até 1956, a Tunísia debutou em competições internacionais somente em 1962, conquistando o terceiro lugar na Copa das Nações Africanas. A seleção possui apenas dois títulos: A Copa das Nações Árabes de 1963 e a Copa Africana de Nações de 2004. O mais recente com a presença de dois brasileiros naturalizados tunisianos no elenco: Clayton e Francileudo, segundo maior artilheiro da história da Tunísia, com 22 gols.
Possui cinco passagens em Copas do Mundo, sendo eliminada na primeira fase em todas elas. Apesar do terrível retrospecto, foi a primeira seleção africana a vencer um jogo de copa, ganhando do México por 3 a 1, em 1978. Nesse mesmo ano, teve seu melhor desempenho em copas com 1 vitória contra o México, 1 empate em 0 a 0 contra a Alemanha – que na época era Alemanha Ocidental – e 1 derrota por 1 a 0 contra a Polônia.
Na copa de 2018, caiu no grupo da Bélgica, Inglaterra e Panamá. Venceu apenas o Panamá, por 2 a 1, e perdeu da Bélgica por 5 a 2, e da Inglaterra por 2 a 1.
Antes da classificação para o Catar, a Tunísia foi surpreendida pelo Burkina Faso e foi eliminada da Copa Africana de Nações. O jogo terminou com a vitória de 1 a 0 do Burkina Faso.
A Copa de 2022 será a sexta participação da Tunísia, que se classificou após vencer o Mali em um jogo de duas mãos. No jogo de ida, venceu o Mali por 1 a 0, e segurou o empate em 0 a 0 no jogo de volta.
O maior artilheiro da Tunísia é Issam Jemaa, com 37 gols em 84 jogos, e apesar de seu posto, nunca disputou uma Copa do Mundo.

Prancheta do Jalel
Após a eliminação em janeiro na Copa Africana de Nações para o Burkina Faso, a Tunísia disputou 8 jogos, e em sete o técnico Jalel Kadri utilizou a formação 4-3-3. Antes de enfrentar a seleção brasileira no último amistoso pré-copa, único jogo em que fugiu do padrão e utilizou a formação 4-3-1-2, a Tunísia estava invicta e sem tomar gols. Ao enfrentar o Brasil, a marca foi por água abaixo, tomando 4 gols em menos de 40 minutos. O placar final do amistoso foi de 5 a 1. Na campanha de invencibilidade, se destacam as vitórias contra Japão – por 3 a 0 – e contra o Chile – por 2 a 0.

Possuindo apenas duas vitórias em copas na sua história, será que a seleção poderá alcançar a terceira vitória e, na melhor das hipóteses, passar para a segunda fase da competição?
A Dinamarca é um país escandinavo localizado no norte da Europa, fazendo fronteira física apenas com a Alemanha e, por meio de uma ponte, com a Suécia. A capital é Copenhague e o país conta com pouco mais de 5,8 milhões de habitantes.
Seu sistema político é monarquia constitucional, ou seja, há um rei ou rainha que exerce a autoridade, porém de acordo com a Constituição. Já o poder legislativo é exercido por um parlamento, que é eleito através do voto popular. A atual rainha dinamarquesa é Margarida II, filha mais velha do antecessor, Rei Frederico IX.
Além de ser o país com o 7º maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), a Dinamarca conta com terceiro parque de diversões mais antigo do mundo e o quarto maior da Europa, o Tivoli Gardens. Há também o castelo de Kronborg, Patrimônio Mundial da UNESCO, uma importante e histórica fortaleza militar na qual o poeta e dramaturgo inglês, William Shakespeare, se inspirou para escrever uma de suas peças mais famosas, Hamlet.

Histórico em Copas
A melhor campanha da seleção na história das copas do mundo foi em 1998, na copa da França. Protagonizada pelos irmãos Laudrup, a dinamáquina (como foi apelidada) bateu a Arábia Saudita por 1 a 0, empatou com a África do Sul em 1 a 1 e perdeu para os anfitriões por 2 a 1 na fase de grupos. Já no mata-mata, venceu a Nigéria em uma goleada de 4 a 1, chegando às quartas de final para enfrentar o Brasil de Rivaldo e companhia. Na ocasião a seleção canarinha levou a melhor, vencendo os dinamarqueses por 3 a 2, com dois gols de Rivaldo e um de Bebeto.
Passaporte para o Catar
A seleção carimbou sua vaga para a Copa de 2022 em outubro de 2021, após vencer a Áustria por 1 a 0 na fase de grupos. Nas eliminatórias, a seleção teve de enfrentar seleções do segundo, ou até mesmo do terceiro escalão europeu, como Escócia de McTominay e Áustria de Alaba. Os dinamarqueses se classificaram com certa folga, marcando o total de 30 gols na competição e sofrendo apenas 3.

Tática
O esquema tático da dinamáquina não traz muitas novidades. É o bom e velho 3-4-3, com alas rápidos que ajudam tanto no ataque quanto a recompor a defesa. Em alguns momentos pode variar para um esquema mais comum ainda, o 4-3-3, de acordo com seu adversário.
As engrenagens
A seleção do velho continente chega para a Copa do Catar com uma fórmula adotada por diversos clubes ao redor do mundo: unir experiencia com juventude. Ao falar desta seleção é indispensável o destaque para o veterano Kasper Schmeichel, de 35 anos, filho do lendário Peter Schmeichel. O atual goleiro acabou de sair do Leicester, da Inglaterra, e foi transferido para o Nice, da França, em uma transação de 1 milhão de euros.
Outro jogador que comanda a seleção é Christian Eriksen. O camisa 10 é o principal símbolo desta seleção. Após ter protagonizado um episódio terrível na Euro 2020 (adiada por conta da pandemia do coronavírus), quando caiu no meio da partida após sofrer uma parada cardíaca, o meio-campista é o maestro da equipe.
E não podemos nos esquecer do destaque da seleção nas eliminatórias para a copa do mundo, Andreas Skov Olsen, de 22 anos. O ponta direita, que joga atualmente no Club Brugge (Bélgica), foi o artilheiro da seleção na disputa por uma vaga na copa com 5 gols.

Caso Hummel
Faltando alguns meses para o início da maior competição entre seleções do mundo, a patrocinadora oficial da Dinamarca, Hummel, se envolveu em uma polêmica após lançar o uniforme que será usado pela seleção no evento.
Os trajes são monocromáticos, com pouco ou quase nenhum destaque ao escudo da seleção e ao próprio logo da marca esportiva. A decisão é uma forma de protesto por parte da fornecedora à anfitriã do torneio.
Em suas redes sociais, a Hummel Sport disse não querer ser visível em um evento que ultrapassa os direitos humanos. "Preto: A cor do luto. A cor perfeita para a terceira camisa da Dinamarca para a Copa do Mundo deste ano. Apesar de apoiarmos a seleção dinamarquesa o tempo todo, isso não deve ser confundido com o apoio a um torneio que custou a vida de milhares de pessoas. Desejamos fazer uma declaração sobre o histórico de direitos humanos do Catar e seu tratamento aos trabalhadores migrantes que construíram os estádios da Copa do Mundo no país", escreveu a marca.
A manifestação se dá em meio a diversas polemicas envolvendo o país sede. Desde que o país ganhou o direito de sediar o evento, não pararam de surgir denúncias de violação de direitos humanos no país, sobretudo em relação às condições dos trabalhadores imigrantes. As indústrias e construtoras cataris contratam a maior parte de seus funcionários em outros países.
No final do ano ocorre a Copa do Mundo, evento no qual a camisa verde e amarela brilhou muitas vezes. Acontece que, para a deste ano, a camisa da seleção brasileira chega em um contexto diferente: incorporada fortemente no jogo político do Brasil. Porém, não é a primeira vez que isso ocorre.
No período ditatorial, Emílio Médici tentou usar os triunfos da seleção canarinho, para promover seu governo autoritário. Recentemente, a partir das manifestações de junho de 2013 e das manifestações pró-impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, os caminhos da camisa amarela voltaram a se cruzar com a direita nacional. Isso se aprofundou no período pré-eleitoral de 2018, com a ascensão do então candidato Jair Bolsonaro, que adotou a camisa como a representação de uma ideia de nação brasileira, amparada no que é chamado de “bolsonarismo”, identificada com ideias conservadoras.
O professor da faculdade de educação da UFRJ, Antônio Soares, explica: “A novidade desta vez, é que o bolsonarismo capturou esses símbolos da nação. A esquerda possui uma cultura mais internacionalista, do que nacionalista, a direita obteve mais facilidade de ter estes símbolos nacionais [...] como ele [Bolsonaro] não tem partido, se incorporou deste símbolo nacional, que era de todos, mas que hoje representa aqueles que supostamente querem defender toda a retórica do conservadorismo”

No meio dessa disputa de símbolos, muitos brasileiros se afastaram das cores verde e amarelo, e consequentemente da camisa da seleção. A Nike, patrocinadora e fornecedora do material esportivo, como estratégia de venda, tentou afastar a “amarelinha”, do cenário político. Para o lançamento das camisas, a marca buscou esportistas, figuras da internet e músicos. Entre eles estão Djonga e MC Hariel, que já se posicionaram contra o atual presidente. O rapper mineiro, que é patrocinado pela empresa, é visto como “trunfo” para despolitizar a camisa.
Em show no Mineirão, em abril deste ano, Djonga puxou gritos de “Fora Bolsonaro” enquanto vestia a camisa canarinho. Também soltou a seguinte frase: “com essa camisa aqui [da seleção] é mais gostoso de ouvir vocês gritando, porque os “caras” [bolsonaristas] acham que tudo é deles, eles se apropriam do tema família, eles se apropriam do nosso hino, eles se apropriam de tudo. Mas é o seguinte: é tudo nosso e nada deles”.
O professor explica: “Claramente é intencional, eles querem desvincular a imagem, tem uma tentativa de se reapropriar a camisa da seleção, para que o povo não fique dividido, provavelmente as pessoas de marketing estão pensando nisto.”
Trazendo para a perspectiva comercial, a Nike declarou para o jornal Valor Investe que a Copa do Mundo deve trazer um lucro de 250 milhões de reais para a marca. Os dados sobre as vendas da nova camiseta ainda não foram divulgados, mas já é possível notar que o produto é um sucesso. Prova disto é que elas já se esgotaram no site da empresa. As camisas são vendidas por R$350,00.
A professora Maria Golobovante, graduada em publicidade e propaganda pela UFPA, diz que a alta nas vendas era esperada e arrisca um palpite. Entre ideologia e paixão pelo futebol, quem decide é o bolso: "os progressistas - fora os mais radicais, que não comprarão a camiseta de forma alguma - vão adquirir a camiseta se possuírem condições financeiras para isto.”

Apesar do esforço para salvar a canarinho, a marca decidiu garantir os lucros com outra cor. Investiu pesado na divulgação da segunda camisa, a azul. “Além do uso dos artistas [...] eles (Nike), deslocaram a camiseta do amarelo para o azul, e trouxeram á tona a questão das “marcas”, fazendo referência a onça pintada e ao pantanal”, analisa Golobovante.
Austrália é um país do hemisfério sul localizado na Oceania, o menor continente do mundo. A capital, diferente do que muitos pensam, não é Sidney, e sim Camberra. Sendo o sexto maior país em extensão territorial, com 7.713.364 km², a Austrália conta com cerca de 25 milhões de habitantes, que ficam concentrados nas regiões urbanas, já que grande parte de seu interior é desertificado.
O país é famoso por ter diversos animais exóticos; como o continente ficou isolado do resto do mundo, há diversas espécies que existem apenas lá, como o canguru, diabo-da-tasmânia, coala e o casuar, a ave mais perigosa do mundo.
Outra curiosidade sobre a Austrália, é que a grande barreira de corais do país é considerada o maior organismo vivo do mundo. Para quem gosta, a Austrália é famosa pelos mais de 160 mil hectares de áreas reservadas para a produção de vinho, sendo um país famoso pelo turismo gastronômico.
Histórico em Copas
A Copa no Catar será apenas a 6ª participação da seleção australiana, antes já havia disputado as edições de 1974, 2006, 2010, 2014 e 2018. A melhor campanha foi em 2006, na Copa da Alemanha. Na ocasião, a seleção venceu o Japão por 3 a 1, perdeu para o Brasil por 2 a 0 e empatou com a Croácia em 2 a 2, se classificando para o mata-mata.
Já nas fases eliminatórias, os australianos foram eliminados pela campeã da edição, a Itália, perdendo de 1 a 0 com gol de Francesco Totti.
Eliminatórias
Como o continente da Oceania é muito pequeno, as seleções se juntam às equipes asiáticas para disputar uma vaga na Copa do Mundo. Nas eliminatórias desta edição, a seleção australiana ficou em terceiro lugar no seu grupo, atrás do Japão e da Arabia Saudita, assim, indo para a repescagem.
A classificação para o torneio foi dramática. Em um jogo disputado, venceu os Emirados Árabes Unidos por 2 a 1 e avançou para a decisão da vaga, contra o Peru. Em outro jogo apertado, os Socceroos (apelido da equipe australiana) venceram os peruanos apenas nos pênaltis, após um empate sem gols no tempo regulamentar.

Tática australiana
A formação predominante da equipe do técnico Graham Arnold é uma variação entre os esquemas táticos 4-2-3-1, 4-1-4-1 e 4-5-1. Em todos eles, a ideia é sempre muito objetiva, o centroavante isolado na frente e o meio-campo preenchido.
No ataque, as jogadas pelas laterais buscando a bola aérea para o meio da área são bastante utilizadas pelos Socceroos. Apesar de um meio campo sempre bem povoado, a equipe de Arnold sofre para se recompor, não sendo incomum espaços entre os defensores que facilitem os ataques adversários.
Atenção neles
O principal destaque do time, é o centroavante Jamie MacLaren, de 29 anos. Atualmente o camisa 9 é jogador do Melbourne City, principal time do campeonato australiano. Na última temporada, MacLaren marcou 25 gols em 24 jogos pelo clube. O jogador se destacou nas eliminatórias, sendo o artilheiro da equipe com 7 gols.
Outro destaque talvez seja o nome mais conhecido da seleção: Aaron Mooy, do Celtic. O meio-campista de 32 anos tem passagens pelo futebol inglês e é conhecido pelas características defensivas, sabendo ocupar os espaços na faixa central do campo e também tendo alguns momentos de chegadas ao ataque.
O plantel australiano não chegou ao Catar em 2022 pela técnica ou por contar com jogadores habilidosos. A equipe é o que chamamos de "solidária", muito intensa na marcação e sempre disputando todas as bolas. Os Socceroos estão em um grupo complicado, e não são os favoritos para passar, será que teremos surpresas?
