O Canadá está situado na América do Norte, fazendo fronteiras ao sul com os Estados Unidos e ao norte também, com o Estado do Alasca. Com 38 milhões de habitantes, sua capital é Otawa, porém as cidades mais populosas são Toronto e Montreal. Seus idiomas oficiais são o francês e o inglês, além de dispor de um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano do planeta: 0,929.
É apelidado por alguns de “Great White North” (Grande Norte Branco). O “Great” refere-se ao tamanho, já que é o segundo maior país em extensão territorial no mundo, atrás somente da Rússia, ocupando aproximadamente 10 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a 42% do continente norte-americano. Seu território vai de mar a mar (cercado pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Ártico) e possui o litoral mais extenso do mundo, mostrando o outro lado do seu gigantismo. Outra curiosidade é que o país concentra boa parte da água doce do mundo (20%), com mais de 30 mil lagos. “White” faz alusão à neve, presente especialmente na porção norte, onde predomina o clima ártico. A região está repleta de tundras congeladas, montanhas nevadas e taigas. Por fim, “North” está ligada ao fato de o Canadá ser o país mais ao norte do continente americano, estando acima dos Estados Unidos.

Calouros
Quando se trata de Copa do Mundo, o Canadá passa longe de ser lembrado, isso porque disputaram apenas uma vez a competição. Na sua primeira participação, em 1986, a equipe amargou a última colocação do grupo C, que tinha Hungria e as classificadas França e União Soviética. Para 2022, os canadenses terão a missão de conseguir a primeira vitória e marcar o primeiro gol da seleção em Copas do Mundo.

Rumo ao Catar
Para carimbar seu passaporte, o Canadá precisou passar pelo desafio das duras eliminatórias da Concacaf (Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe), que é divida em três fases.
Diferentemente de seus rivais EUA e México, o Canadá passou pelas duas etapas iniciais até chegar à parte final das eliminatórias, na qual disputaram ponto a ponto com os mexicanos. Após terminarem empatados, os canadenses ficaram em primeiro pelo critério de saldo de gols (23 gols pró e sete gols contra), com uma campanha de oito vitórias, quatro empates e duas derrotas, tendo o melhor ataque e defesa da competição. Um feito histórico para quem ficou 36 anos segurando o choro e o grito de emoção.
Antes de embarcar para o Oriente Médio, a equipe comanda pelo treinador John Herdman realizou dois amistosos, contra o Catar (vitória por 2 a 0) e contra o Uruguai (derrota por 2 a 0), e fecha este ciclo contra o Bahrein no dia 11 de novembro.

Olho neles!
O atacante de 27 anos, Cyle Larin é uma das esperanças de gols da seleção norte americana. Com 1,88 m de altura, o jogador é o maior goleador da história do seu país, com 24 gols e foi o artilheiro das eliminatórias da Concacaf, anotando 19 gols. Seu clube de maior expressão foi o Besiktas e atualmente defende as cores do Club Brugge, da Bélgica. No clube turco, em sua melhor temporada (2020/2021) foram 38 partidas, 19 gols e nove assistências, jogando tanto como centroavante quanto ponta esquerda.

O meio campista Stephen Eustáquio, de 25 anos é um dos pilares do time canadense. Com 1,77 m de altura, o volante se notabiliza por ser um jogador de bom passe e controle de bola. Se destacou atuando pelo Paços de Ferreira e foi contratado pelo Porto na janela de inverno da temporada 2021/2022. De lá para cá, são 29 jogos pelo clube português e tem sido uma peça importante para o técnico Sérgio Conceição.

O jogador Tajon Buchanan é uma das joias desse time. Com 23 anos e 1,83 m de altura, ele foi eleito a revelação da Copa Ouro da Concacaf em 2021, na qual os canadenses foram eliminados pela seleção do México nas semifinais por 2 a 1. Mesmo jovem, Buchanan mostra-se ser um atleta polivalente, sendo um ponta que pode atuar tanto no corredor esquerdo quanto no corredor oposto, e se necessário, pode ser lateral de ambos os lados. Pelo Canadá, ele atua preferencialmente pelo lado direito do campo. É mais um daqueles pontas velozes, ótimos no mano a mano que com certeza devem dar trabalho aos defensores. Atualmente, é companheiro de Cyle Larin no Club Brugge, somando 26 partidas, dois gols e quatro assistências.

É claro que não poderíamos esquecer do líder e capitão da equipe. Atiba Hutchinson é o símbolo desta seleção. Aos 39 anos, ele é o jogador que mais serviu as cores vermelha e branca, somando 97 jogos e certamente deve chegar à marca de 100 no Catar. No momento, o volante não tem sido titular, porém todos sabem da sua importância, dentro e fora de campo, principalmente quando se trata de experiência.

The Davies
Se o Canadá terá a possibilidade de tentar escrever seu nome na história das Copas, isso se deve ao bom trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos 4 anos e a consequência dele: o surgimento de duas estrelas. É impossível citar a atual geração canadense e não a associá-la aos jogadores Alphonso Davies e Jonathan David. São eles os craques responsáveis por dar esperanças ao torcedor.
Revelado pelo Vancouver Whitecaps, Davies foi o segundo jogador mais novo a estrear pela MLS (Major League Soccer). Por lá atuou como extremo pela esquerda (também jogou pela direita) em 81 partidas nos anos de 2016 a 2018, marcando 12 gols e dando 14 assistências. Após se destacar, chamou a atenção do gigante Bayern de Munique e foi vendido por cerca de 10 milhões de euros (na época, foi considerado a maior venda de um atleta da MLS), com apenas 17 anos.
No time Bárbaro, aos 21 anos, se desenvolveu como lateral esquerdo no comando do ex-treinador Hansi Flick e é peça chave do esquema do atual técnico Julian Nagelsmann. Pelo time alemão são 134 partidas, com seis gols e 21 assistências. Na seleção, o comandante John Herdman o vê como um jogador coringa, visto que já foi utilizado como ala e ponta pela esquerda, além de ter jogado como segundo atacante.

Com 20 gols em 30 jogos pela seleção, Jonathan David é solução para os canadenses conquistarem a tão sonhada vaga para as oitavas de final. Revelado pelo Genk, o jogador se transferiu para o Lille com a marca de 78 gols e 21 assistências em 83 partidas no clube belga. Na França, o faro de artilheiro não é diferente. Ao total são 110 partidas, 41 gols e 8 assistências e na atual temporada, o atacante de 1,77 m de altura tem uma média de 0,6 por partida, tendo em 14 jogos, nove gols marcados e três assistências.
Será o Jonathan que vai inaugurar o primeiro gol do Canadá em Copas?

Herdman’s clipboard
John Herdman, de 47 anos, é o responsável por escalar os onze iniciais do plantel canadense. O inglês tem passagens pelas seleções femininas da Nova Zelândia e do próprio Canadá, e foi na equipe norte-americana que conseguiu seus primeiros feitos como treinador. Nas olimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016, o técnico conquistou 2 medalhas de Bronze para o país. Hoje, à frente do time masculino, ele tem a missão de conduzir o atual elenco a uma inédita classificação para a fase mata-mata da Copa do Mundo e projetar a equipe para a próxima edição, onde o país sediará ao lado dos Estados Unidos e México.

Partindo para o campo, John mostra-se um treinador adepto a mudanças, não se incomodando em fazer alterações de jogadores e sistemas de acordo com cada adversário. Vale dizer que o técnico testou mais de 40 jogadores nos últimos quatro anos nesse período de preparação. Dito isso, existem algumas variações em comum.
Recentemente, quando optou para uma linha com três defensores escolheu o 3-4-1-2, com uma linha de quatro no meio formada por dois volantes e dois alas, e na frente um meio-campista atrás de dois atacantes.
Utilizando uma formação com quatro defensores, ele tem duas opções de esquemas: pode partir para um 4-4-2, com duas linhas de quatro (uma no meio e a outra atrás) e dois atacantes mais soltos, ou escolher o 4-2-3-1, com dois volantes e três jogadores a frente, com a possibilidade de ter dois pontas mais abertos, um meio-campista para criação e um atacante para finalizar as jogadas.
Convocação
Goleiros:
James Pantemis (Montréal), Milan Borjan (Estrela Vermelha) e Dayne St. Clair (Minnesota United).
Defensores:
Samuel Adekugbe (Hatayspor), Joel Waterman (Montréal), Alistair Johnson (Montréal), Richie Laryea (Toronto), Kamal Miller (Montréal), Steven Vitória (Desportivo de Chaves) e Derek Cornelius (Panetolikos).
Meio-Campistas:
Liam Fraser (Toronto), Ismael Koné (Montréal), Mark-Anthony Kaye (Toronto), David Wotherspoon (St Johnstone), Jonathan Osorio (Toronto), Atiba Hutchinson (Beşiktaş), Stephen Eustáquio (Porto) e Samuel Piette (Montréal).
Atacantes:
Tajon Buchanan (Club Brugge), Liam Millar (Basel), Lucas Cavallini (Vancouver Whitecaps), Iké Ugbo (Troyes), Junior Hoilett (Reading), Jonathan David (Lille), Cyle Larin (Club Brugee) e Alphonso Davies (Bayern de Munique).
Coadjuvantes
Mesmo sendo considerada a melhor e a mais promissora geração canadense, o país chega ao Catar com um papel de coadjuvante, num grupo que tem a atual vice-campeã e a terceira colocada da última Copa do Mundo. Apesar do Canadá ser capital dos ursos polares, seria a zebra um símbolo da equipe nesta competição?
A Croácia (República da Croácia) é um país do leste europeu localizado na Península Balcânica que até 1991 fazia parte do extinto país Iugoslávia. Sua capital é Zagreb e o país tem cerca de 4,3 milhões de habitantes. Faz parte de importantes blocos como a União Europeia (entrou em 2013), a Otan e a OSCE.
É uma república parlamentarista, portanto, possui um presidente e um primeiro ministro. A religião no país é predominantemente católica romana. Começarão a usar o Euro como moeda principal a partir de janeiro de 2023, atualmente usam a Kuna Croata.
O país é famoso por suas belezas naturais e suas construções anciãs datadas da idade média, o país serve de cenário para diversas séries e filmes que são ambientados na antiguidade.

Histórico em Copas do Mundo
A seleção disputou no total 5 copas do mundo, tendo sua melhor performance em 2018 quando foram finalistas (França 4 a 2 Croácia), créditos ao jogador Luka Modríc que foi o melhor jogador daquela copa e ainda ganhou o prêmio Balon D’Or daquele ano.
Até a Copa de 1990 fazia parte da Iugoslávia, jogou sua primeira Copa em 1998, quando alcançou o 3° lugar. Em 2002, 2006 e 2014, os croatas foram eliminados ainda na primeira fase. A seleção quadriculada não se classificou para a Copa de 2010.

Vaga na Copa de 2022
A seleção croata conseguiu a sua classificação ficando em primeiro lugar do grupo H na última rodada em um jogo contra a Rússia. Classificou com 10 partidas jogadas, 7 vitórias, 2 empates e uma derrota.

Esquema tático
O técnico Zlatko Dalic gosta de variar a formação entre 4-2-3-1 e 4-3-3, porém, da preferência para a 4-3-3, tendo sua estrela, Luka Modríc, na função de Meia Direita
As estrelas
O capitão, melhor jogador do time e camisa 10 é Luka Modríc, jogador do Real Madrid que atua como meio campista podendo jogar na direita e no centro. A seleção ainda conta com algumas figuras de peso na história do futebol como Ivan Perisic, meio campista do Tottenham e Mateo Kovacic, meio campista do Chelsea.

Convocação
Goleiros:
Livakovic (Dínamo Zagreb), Ivusic (Osijek) e Grbic (Atlético de Madrid).
Defensores:
Vida (AEK-GRE), Lovren (Zenit), Barisic (Rangers), Juranovic (Celtic), Gvardiol (RB Leipzig), Sosa (Stuttgart), Stanisic (Bayern de Munique), Erlic (Sassuolo) e Sutalo (Dínamo Zagreb).
Meio-Campistas:
Modric (Real Madrid), Kovacic (Chelsea), Brozovic (Inter de Milão), Pasalic (Atalanta), Vlasic (Torino), Majer (Rennes), Jakic (Eintracht Frankfurt) e Sucic (RB Salzburg).
Atacantes:
Perisic (Tottenham), Kramaric (Hoffenheim), Bruno Petkovic (Dínamo Zagreb), Orsic (Dínamo Zagreb), Budimir (Osasuna) e Livaja (Hajduk).
Atual 12° do ranking da FIFA, a Croácia chega como uma das favoritas do grupo F, que conta ainda com Bélgica, Canadá e Marrocos.
A Bélgica (Reino da Bélgica) é um país do oeste europeu localizado entre a França e a Alemanha, sua capital é Bruxelas e tem, aproximadamente, 11,5 milhões de habitantes. O país é uma monarquia constitucional federal parlamentarista, é composto por um rei (chefe de estado), um primeiro ministro, um senado e uma câmara de deputados. Lá é falado neerlandês, francês e alemão.

Histórico em Copas
A seleção belga jogou 13 copas na sua história e participou da primeira Copa em 1930 no Uruguai, nessa campanha não passou da primeira fase, assim como em 1934, 1938, 1954, 1970 e 1998.
Em 1982 foi eliminada na 2ª fase. Nas edições de 1990, 1994 e 2002, avançaram até às oitavas de final. Depois de ficar de fora da Copas de 2006 e 2010, os belgas chegaram até às quartas de final em 2014.
Em 2018, última Copa até agora, a história foi diferente, a Bélgica obteve o terceiro lugar, ganhando da Inglaterra na disputa do 3° lugar, coroando sua melhor participação em Copas na história.

Vaga para Copa no Qatar
A Bélgica conseguiu sua vaga na Copa do Mundo com uma rodada de antecedência nas eliminatórias. Ganhou da Estônia e se classificou em 1º lugar no grupo E com 8 partidas, 6 vitórias e 2 empates, nenhuma derrota.

Tática
O técnico Roberto Martínez monta seu time, na grande maioria dos jogos, em 3-4-3 colocando os pontas e o centroavante na mesma linha.
Craques da seleção
A seleção da Bélgica é recheada de craques e de jogadores de peso, entre eles temos Eden Hazard, atual camisa 7 do Real Madrid, Thibaut Courtois, o goleiro conhecido por ser o ‘carrasco’ do Brasil na Copa de 2018, e o atual melhor jogador da seleção, Kevin De Bruyne, meio campista do Manchester City. Além disso, no ataque, conta com a habilidade de Romelu Lukaku, que teve grande partida contra a seleção Brasileira

Convocação
Goleiros:
Koen Casteels (Wolfsburg), Thibaut Courtois (Real Madrid) e Simon Mignolet (Club Brugge).
Defensores:
Toby Alderweireld (Antwerp), Zeno Debast (Anderletch), Wout Faes (Leicester), Arthur Theate (Rennes), Vertonghen (Anderletch), Timothy Castagne (Leicester) e Meunier (Borussia Dortmund).
Meio-Campistas:
Yannick Carrasco (Atlético de Madrid), Thorgan Hazard (Borussia Dortmund), Kevin De Bruyne (Manchester City), Leander Dendoncker (Aston Villa), Amadou Onana (Everton), Youri Tielemans (Leicester), Axel Witsel (Atlético de Madrid), Hans Vanaken (Club Brugge), De Ketelaere (Milan), Jérémy Doku (Rennes) e Eden Hazard (Real Madrid).
Atacantes:
Leandro Trossard (Brighton), Dries Mertens (Galatasaray), Lois Openda (Lens), Michy Batshuayi (Fenerbahçe) e Romelu Lukaku (Inter de Milão).
Na última Copa de sua geração estrelada, os belgas tentam superar o feito de 2018 e quem sabe levantar o troféu mais importante do futebol mundial.
A Espanha, ou Reino da Espanha, é um país localizado na Península Ibérica, no Sudoeste Europeu, a leste de Portugal. Sua capital é Madri, de clima mediterrâneo e é atravessada por uma cordilheira chamada Sistema Central.
Conta com mais de 45 milhões de habitantes e é um grande centro cultural da Europa. Suas atividades econômicas se concentram no setor terciário e na indústria de transformação. O país é membro da União Europeia e faz parte da Zona Euro.
O governo espanhol tem como base uma monarquia parlamentarista, onde seu poder legislativo obtém a maior responsabilidade de governar o país. Pedro Sanchéz é o Presidente do governo da Espanha desde 2018. O Reino da Espanha tem a sexta maior economia de seu continente. Em 1999 a Espanha entrou na Zona Euro, adotando o euro como moeda oficial do país.

Histórico em Copas do Mundo
A seleção espanhola participará da sua 16a edição da Copa do Mundo em 2022. Foi sede na edição de 1982. Chamada de La Furia Roja (a Fúria Vermelha), os espanhóis sempre apresentaram equipes muito fortes e com um estilo de jogo único, porém foram campeões apenas uma vez, em 2010.
Sem contar a vitória de 2010, a seleção espanhola nunca fez grandes aparições em copas, mesmo sempre tendo jogadores de altíssimo nível. Depois de sua conquista, a Furia não passou da fase de grupos de forma vexatória em 2014, e em 2018 perdeu nas oitavas de final para a Rússia, anfitriã daquela copa, nos pênaltis.

Classificação tranquila
O time comandado por Luis Enrique se classificou para a copa de forma tranquila, ficando na primeira colocação do seu grupo nas Eliminatórias Europeias. Em uma chave com Suécia, Grécia, Geórgia e Kosovo, a seleção espanhola garantiu sua vaga com 19 pontos, 4 a mais que a Suécia, segunda colocada. Com uma atuação convincente, a Espanha fez seu dever de casa, mesmo sem grandes atuações na última participação, em 2018.

A base vem forte…
A Espanha mantém seu famoso estilo de jogo em um 4-4-3, sendo a zaga o principal problema. Os meias talentosos sabem defender e construir um ataque rápido que entende o caminho do gol.
O goleiro que Luis Enrique vem utilizando é Unai Símon, jogador do Atlético Bilbao. A parte defensiva vem sendo um grande problema para a Fúria.
O comandante espanhol decidiu deixar Sergio Ramos de fora das convocações, o que abriu espaço para jovens como Eric García, jogador de 21 anos do Barcelona da Espanha, que mesmo sem apresentar grande atuações, tem a confiança do técnico para fazer dupla com outro jovem, Pau Torres, jogador do Villarreal da Espanha.
Nas laterais há jogadores experientes e técnicos, podendo ser, pela direita, Cezar Azpilicueta, jogador do Chelsea da Inglaterra, ou Daniel Carvajal, jogador do Real Madrid da Espanha. Pela esquerda, a principal alternativa de Luis Enrique é Jordi Alba, experiente jogador do Barcelona, que foi o líder de assistências da seleção nas eliminatórias europeias.
No meio de campo está o brilho desta equipe, com 3 jogadores do Barcelona. Sergio Busquets, que chega para disputar sua quarta Copa do Mundo e campeão em 2010, foi o mais utilizado pelo técnico da seleção espanhola como volante do time.
Os últimos ganhadores do prêmio Kopa, concebido ao melhor jogador sub-21 do mundo, completam a lista. Pedri em 2021 e Gavi em 2022, mostram como a reformulação de Luis Enrique foi importante. Com qualidades muito parecidas com as de Xavi e Iniesta, os dois chegam para ser os astros da seleção nesta edição da Copa do Mundo.
No ataque, Ansu Fati é mais um jovem e cria da base do Barcelona. O jogador que herdou a famosa camisa 10 de Lionel Messi no clube catalão chega com apetite para disputar sua primeira copa.Ferran Torres, mais um jogador do Barcelona, foi o artilheiro da Espanha nas eliminatórias com quatro gols, jogando principalmente pelo lado esquerdo.
A seleção espanhola fecha seu ataque com Morata, jogador do Atlético de Madrid, que mesmo com altos e baixo em sua carreira, sempre demonstrou muita capacidade em fazer gols.

Com muitos jogadores jovens, a Espanha vai fazer de tudo para conquistar seu segundo título de Copa do Mundo. E você, acredita na Furia Roja?
A Costa Rica é um país localizado na América Central, entre Nicarágua e Panamá, banhada pelos oceanos Pacífico e Atlântico. A capital é San José e conta com uma população de aproximadamente 5,1 milhões de habitantes.
É famosa por suas grandes florestas nativas e praias paradisíacas. Uma cadeia de vulcões corta o território costarriquenho de norte a sul, com vários deles ativos; o de maior destaque é o Arenal, que tem erupções diárias.
Sua economia gira em torno do turismo, agricultura e produtos eletrônicos, com produção destinada à exportação.
O governo costarriquenho tem estrutura republicana presidencialista unitária. O atual presidente é Ricardo Chaves e encontra-se em uma das maiores crises econômicas de um país democrático na América Central.

Histórico em Copas do Mundo
Esta será a sexta participação da Costa Rica em Copa do Mundo. Esteve presente em 1990, 2002, 2006, 2014 e 2018. Seu melhor desempenho foi em 2014, no Brasil, onde a seleção costarriquenha conseguiu uma campanha histórica: liderou o Grupo D, dito “grupo da morte”, que contava com Uruguai, Itália e Inglaterra, e chegou até as quartas de final. Ficou na sétima colocação geral daquela edição, quando superou a Grécia nas oitavas e caiu para a Holanda nas quartas.
Na Copa de 2018, a Costa Rica não teve boa atuação e foi eliminada na fase de grupos. Com duas derrotas e um empate, os costarriquenhos, naquela época comandados por Óscar Ramírez, foram muito criticados pela falta de organização dentro de campo e um esquema tático muito retrógrado, repetindo o mesmo da Copa do Mundo anterior.

Classificação conturbada
Nas Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2022, a seleção comandada pelo colombiano Luis Fernando Suárez fez uma campanha mediana. Em uma tabela liderada por Canadá, México e Estados Unidos, os costarriquenhos garantiram o quarto lugar após uma vitória contra os Estados Unidos na última rodada da competição, conseguindo uma vaga na repescagem internacional.
Com gol de Joel Campbell, ex-atacante do Arsenal, aos dois minutos de jogo contra a Nova Zelândia, a Costa Rica segurou a vitória por 1 a 0 até o apito final, conquistando, pela terceira vez consecutiva, a vaga para a Copa do Mundo.

Prancheta de Luis Fernando Suárez
Para a Copa deste ano, a seleção costarriquenha terá uma base preservada desde a campanha memorável em 2014. Nas eliminatórias, o técnico Luis Fernando Suárez utilizou diversas formações, porém seus melhores resultados foram com o 4-5-1 e o 4-4-2.
Olho neles!
O principal jogador é Keylor Navas, goleiro do Paris Saint-Germain, que conquistou o mundo com uma atuação impressionante na Copa de 2014. Também foi multicampeão no Real Madrid, conquistando 12 títulos: três UEFA Champions League, quatro mundiais de clubes, três Supertaças da Europa, uma Liga Espanhola e uma Supertaça da Espanha.
Outro jogador importantíssimo é o atacante Joel Campbell, ex-jogador do Arsenal da Inglaterra e hoje no Club León do México. O atacante, mesmo com 30 anos, é muito veloz e sabe como colocar a bola na rede.
É também importante ficar de olho no jovem jogador de 22 anos Anthony Contreras, atualmente no Sport Club Herediano da Costa Rica. Contreras foi a peça que faltava para encaixar no time de Luis Suárez, sendo o artilheiro da seleção costarriquenha nas Eliminatórias Concacaf para a Copa do Mundo de 2022 com dois gols.

Mesmo com muitos jogadores veteranos, a Costa Rica chega como uma seleção que gosta de aprontar em grandes jogos. As expectativas não são muito altas, mas os costarriquenhos têm a capacidade para fazer história de novo, como em 2014. E você, acredita em mais uma campanha surpreendente?